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Dicas de Atendimento a Pessoas com Restrição de Mobilidade SEST – Serviço Social do Transporte SENAT – Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte ead.sestsenat.org.br CDU 364-056.26 27 p. :il. – (EaD) Curso on-line – Dicas de Atendimento a Pessoas com Restrição de Mobilidade – Brasília: SEST/SENAT, 2016. 1. Acessibilidade. 2. Restrição de mobilidade . I. Serviço Social do Transporte. II. Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte. III. Título. 3 Sumário Apresentação 4 Unidade 1 | Convivendo com as Deficiências 5 1 Convivendo com as Deficiências 6 2 Pessoas com Deficiência Visual 7 2.1 No Ônibus 8 2.2 Aos Condutores e Cobradores 9 3 Usuário de Cadeira de Rodas ou Outras Deficiências Físicas 9 3.1 Atendimento ao Usuário 10 3.2 No Ônibus 13 3.3 Aos Condutores e Cobradores 13 4 Pessoas com Deficiência Auditiva 14 4.1 Aos Condutores e Cobradores 15 5 Pessoas com Paralisia Cerebral 15 5.1 Aos Condutores e Cobradores 16 6 Pessoas com Deficiência Mental 17 6.1 No Ônibus 17 Atividades 18 Referências 19 Unidade 2 | Outros Públicos com Restrição de Mobilidade 20 1 Pessoas com Restrição de Mobilidade 21 1.1 Idosos 21 1.1.1 Aos Condutores e Cobradores 21 1.2 Gestantes 22 2 Recomendações Gerais aos Condutores e Cobradores 22 Atividades 24 Referências 25 Gabarito 26 4 Apresentação Prezado(a) aluno(a), Seja bem-vindo(a) ao curso Dicas de Atendimento a Pessoas com Restrição de Mobilidade! Neste curso, você encontrará conceitos, situações extraídas do cotidiano e, ao final de cada unidade, atividades para a fixação do conteúdo. No decorrer dos seus estudos, você verá ícones que têm a finalidade de orientar seus estudos, estruturar o texto e ajudar na compreensão do conteúdo. Este curso possui carga horária total de 10 horas, conforme a tabela a seguir. Fique atento! Para concluir o curso, você precisa: a) navegar por todos os conteúdos e realizar todas as atividades previstas nas “Aulas Interativas”; b) responder à “Avaliação final” e obter nota mínima igual ou superior a 60; c) responder à “Avaliação de Reação”; e d) acessar o “Ambiente do Aluno” e emitir o seu certificado. Este curso é autoinstrucional, ou seja, sem acompanhamento de tutor. Em caso de dúvidas, entre em contato através do e-mail suporteead@sestsenat.org.br. Bons estudos! Curso Carga Horária Unidade1 | Dicas de Atendimento a Pessoas com Restrição de Mobilidade 8h Unidade 2 | Outros Públicos com Restrição de Mobilidade 2h 5 UNIDADE 1 | CONVIVENDO COM AS DEFICIÊNCIAS 6 1 Convivendo com as Deficiências Muitas pessoas que possuem alguma deficiência conservaram ou adotaram uma grande autossuficiência e disso se orgulham. Quando auxiliados, sem que antes sejam consultados, sentem-se inferiorizados, subestimados e controlados. Por isso, preste atenção a estas dicas! h • Antes de ajudar, pergunte de tal maneira que a pessoa também possa recusar a ajuda, caso não a considere necessária. • Procure ser discreto na ajuda. • A aproximação deve ser feita com naturalidade. 7 2 Pessoas com Deficiência Visual A deficiência visual é dividida em duas categorias: baixa visão ou visão subnormal, que é quando a pessoa tem acesso à leitura somente por meio de letras ou símbolos ampliados; ou cego, que é quando o acesso à leitura se faz pelo sistema braile. Ao auxiliar uma pessoa com esta deficiência, lembre-se destas dicas! h • Procure dar alguma pista sonora sobre sua aproximação. Por educação, apresente-se. • Utilize o tom normal de voz, pois ele não tem deficiência auditiva. • Não a submeta a adivinhações de quem é você, isto só traz constrangimentos desnecessários para os dois. • Use senhor/senhora para dar informações solicitadas. • Sempre que for sair de perto de uma pessoa cega, avise-a para que ela não converse sozinha. • Quando for auxiliar a sua locomoção, primeiro pergunte para onde ela quer ir, pois você pode mudar sua referência sem querer. • Para guiá-la, deixe que ela segure em seu braço, facilitando sua locomoção e acompanhando os movimentos do seu corpo. 8 • Se estiver caminhando com uma pessoa cega, vá dizendo os obstáculos que for encontrando pelo caminho. Não se esqueça também do que estiver em cima e que possa machucá-la. • Em lugares muito estreitos para duas pessoas passarem, lado a lado, ponha seu braço para trás de modo que ela possa lhe seguir. 2.1 No Ônibus • Para subir os degraus, a pessoa com deficiência visual deve sempre estar um degrau atrás de seu guia. • Oriente-a onde segurar (balaústre ou corrimão superior) e providencie a sua acomodação em local adequado. • Quando ela for se sentar, somente a guie até a cadeira e coloque a mão dela no braço ou encosto da cadeira, pois ela se sentará sozinha. • Não se sinta constrangido em usar palavras como “veja” e “olhe” pois é difícil evitá-las, já que não existem outras palavras para substituí-las. • No momento de se levantar, o guia estabelece o contato ou a pessoa solicita uma pista verbal. • Ao descer, verifique e informe os obstáculos: poças, bueiros abertos, buracos, meio-fio alto, etc. 9 2.2 Aos Condutores e Cobradores e • Avise se precisar parar fora do ponto ou mudar de itinerário. • Nunca pare em frente a postes, árvores, banca de jornais ou camelôs. • A entrada e permanência de cães-guia nos transportes é garantida por Lei. 3 Usuário de Cadeira de Rodas ou Outras Deficiências Físicas A pessoa com deficiência física necessita de um tempo maior para se locomover e realizar suas atividades. Utiliza- se de material de apoio (bengala, muleta, cadeira de rodas, andador) e este passa a constituir parte do seu corpo. É importante ressaltar que o respeito ao ritmo de cada pessoa deve ser considerado em virtude das suas diferenças individuais. 10 Siga estas dicas ao auxiliar uma pessoa com esta deficiência! h • Utilize sem constrangimento palavras como “andar” e “correr”, pois ela as utiliza normalmente. • Não se deve agarrar ou segurar a cadeira de rodas (ou outros materiais de apoio), porque eles fazem parte do espaço corporal da pessoa com deficiência, e pode provocar o desequilíbrio da mesma. • Esteja atento às barreiras arquitetônicas. A pessoa poderá precisar de sua ajuda para transpô-las. • Ofereça ajuda sempre que necessário, mas não force. • Em diálogos prolongados, procure se sentar para ficar na altura da pessoa. Para uma pessoa sentada, é incômodo ficar olhando para cima. • Respeite as vagas de estacionamento reservadas para veículos que conduzem pessoas com deficiência física. 3.1 Atendimento ao Usuário • Em áreas planas, os deficientes devem ser conduzidos de maneira cuidadosa no mesmo sentido do fluxo dos transeuntes e a uma distância de um metro da parede, a fim de evitar não colidir com objetos como lixeiras, painéis e aparadores, evitando manobras bruscas de desvio que geram insegurança e medo. • Cadeirantes devem ser avisados dos obstáculos durante o percurso. Ao movimentar uma cadeira de rodas, fique atento às outras pessoas e aos objetos que elas portam (bengalas, sacolas, etc.), de maneira a evitar esbarrões e até atropelamentos. 11 • Usuários de andadores devem ser acompanhados por uma pessoa que esteja a um passo atrás dele, a fim de evitar uma queda eventual, pois essas pessoas têm tendência a cair para trás. Esses princípios valem também para usuários de muletas nos dois braços. • Usuários que utilizam bengala ou muleta somente em um braço, devem ser conduzidos pelo lado oposto ao da utilização do objeto, meio passo à frente do acompanhante e, preferencialmente, do lado de menor movimento da via. • Em rampas, as cadeiras de rodas devem vencer as subidas de frente e, algumas vezes, será necessário impulsionar a cadeira apenas sobre suas rodas traseiras (as maiores), diminuindo o esforço a ser feito. Já as descidasdevem ser vencidas com a cadeira de costas, sobre as quatro rodas. e Jamais toque o ombro, empurre ou puxe pela mão um usuário de andador, muletas ou bengalas enquanto ele estiver andando, pois ele poderá perder o equilíbrio e cair. • Já os usuários de andadores e de muletas em ambos os braços devem ser conduzidos nas subidas assistidos por uma pessoa que deve se colocar ao lado, mas um pouco atrás do mesmo. Nas descidas, o usuário deve ser amparado pela pessoa, que deve se colocar ao lado, mas um pouco atrás. • Para os usuários de bengalas ou muletas em um dos braços utilizamos os mesmos procedimentos, lembrando que a pessoa que está auxiliando deve se posicionar do lado oposto ao da bengala ou muleta. • Para subir escadas fixas com um usuário em cadeira de rodas, deve haver sempre duas pessoas, posicionando a cadeira no sentido oposto ao do deslocamento. e Segure sempre na estrutura da cadeira, pois acessórios como apoio de braços e de pernas podem se soltar, promovendo acidentes ou a danificação do equipamento! 12 • Para descer, devemos fazê-lo posicionando a cadeira de costas para a descida, inclinando-a um pouco. • Usuários de andadores devem ser conduzidos escada acima e abaixo preferencialmente em cadeiras de rodas, seguindo as mesmas orientações dos cadeirantes, pois é mais seguro. • Usuários de muletas em ambos os braços podem ou não utilizar a cadeira de rodas. Em caso da não utilização, devem ser assistidos por alguém que se posicionará atrás dele. Para descer as escadas, invertem-se as posições. • Usuários de bengala ou muleta em um dos braços devem alcançar apoios e/ou corrimãos e ser conduzidos escada acima com a ajuda de uma pessoa, que deve se posicionar um pouco atrás do indivíduo. • Para subir escadas rolantes com um cadeirante, devemos posicionar a cadeira no sentido do deslocamento da escada, apoiados nas rodas traseiras, com a cadeira ligeiramente inclinada para trás, de maneira que uma pessoa apoie a cadeira para que ela não tombe. Para descer, inverte-se a posição da cadeira, colocando-a no sentido contrário ao do deslocamento da escada. • Para subir ou descer de escadas rolantes com usuários de andador, recomenda- se que a operação seja realizada em uma cadeira de rodas. • Usuários de muletas em ambos os braços podem se deslocar em escadas rolantes desde que haja uma pessoa atrás dele na subida, dando segurança na entrada e saída da escada. Na descida, inverte-se a posição da pessoa que está auxiliando. Dessa vez, o auxiliar deve se posicionar na frente do deficiente. • Usuários de bengala ou muleta em um braço se locomovem tranquilamente fazendo uso de escadas rolantes. O lado sem equipamentos deve estar próximo ao corrimão, para que o usuário possa se apoiar. 13 3.2 No Ônibus • Não insista quando a pessoa se sentir apta para subir ou descer sem ajuda. • Coloque a cadeira de rodas paralela ao ônibus, freando a mesma. Pergunte como levantar e transportar a pessoa, pois cada uma tem suas diferenças e maneiras. • É necessário a ajuda de duas pessoas para retirar a pessoa da cadeira de rodas, uma segurando no tronco (axilas), de costas para o degrau e a outra nas pernas (por baixo dos joelhos). Para descer, utilize o mesmo posicionamento, sendo que quem segura nas pernas, desce primeiro. • Para auxiliar os usuários de muletas, posicione-se atrás da pessoa para subir e à frente, para descer. Deixe as muletas sempre ao alcance das mãos do deficiente. 3.3 Aos Condutores e Cobradores e • Condutor, antes de colocar o ônibus em movimento, certifique- se de que a pessoa com deficiência esteja sentada. • Cobrador, tenha paciência ao fazer a cobrança da passagem ou na utilização do cartão magnético, pois a pessoa que se utiliza de algum equipamento pode leva mais tempo para realizar esta etapa. 14 4 Pessoas com Deficiência Auditiva As pessoas com deficiência auditiva apresentam dificuldade de comunicação porque não conseguem compreender os sons. Para se comunicar, dependem de gestos, movimentos corporais, expressões faciais e muita tranquilidade. Siga estas dicas ao auxiliar uma pessoa com esta deficiência! h • Toque no seu braço ou ombro. Fale de maneira clara e distinta, na velocidade normal, mantendo o seu tom de voz. • Ao falar posicione-se de frente da pessoa surda. Permita que sua boca fique bem visível, pois muitos fazem a leitura labial do que você está falando. • Não grite, pois ela não o ouvirá e sua expressão parecerá agressiva. • Fale normalmente, a não ser que ela peça para você falar mais devagar. • A pessoa surda não reconhece as mudanças de tom da sua voz, indicando sátira ou seriedade, por exemplo. É preciso que você mostre isso para ela por meio de sua expressão facial ou gestos. • Se ela estiver acompanhada de um intérprete, fale olhando para ela e não para o intérprete. • Se souber a linguagem dos sinais (Libras) e a linguagem dos gestos, utilize-as. 15 • Se não entender o que ela fala, não faça de conta que entendeu, peça que repita. • Se ainda assim não entender, use bilhetes (somente em último caso). • Se você ver duas pessoas surdas conversando por sinais, não passe no meio delas. 4.1 Aos Condutores e Cobradores e • Não se surpreenda se uma pessoa surda o cumprimentar ou agradecer. Algumas pessoas surdas aprendem a falar. 5 Pessoas com Paralisia Cerebral A pessoa com paralisia cerebral pode apresentar várias limitações, pois pode ter comprometimento da motricidade, da fala e do equilíbrio. Ela também pode ter grande dificuldade de locomoção e comunicação, e necessita de mais tempo para desenvolver suas ações, porque seu ritmo é muito lento. Siga estas dicas ao auxiliar uma pessoa com esta deficiência! 16 h • Respeite o seu ritmo, porque ela é mais vagarosa para andar, falar e pegar as coisas. • Ouça-a com atenção pois ela pode apresentar dificuldade na fala. • Lembre-se que, na maioria das vezes, ela não possui deficiência mental. • Não a trate como criança se ela fosse adolescente ou adulto. • Ela não é um doente. • A desordem muscular pode ser muito grande, com movimentos repetidos e rápidos. 5.1 Aos Condutores e Cobradores e • Espere a pessoa se sentar antes de dar partida. As pessoas com paralisia cerebral têm dificuldades de manter o equilíbrio. • Não confunda pessoas com paralisia cerebral com um bêbado! Entenda as diferenças e não tire conclusões precipitadas. 17 6 Pessoas com Deficiência Mental A pessoa com deficiência mental nem sempre apresenta limitações físicas, o que pode facilitar a sua locomoção. Quando estimulados e treinados, podem realizar suas atividades cotidianas normalmente. Seu raciocínio é um pouco mais lento e possui limitações cognitivas, o que pode dificultar a leitura e a assimilação dos símbolos, mas não a exclui do convívio social. Lembre-se destas dicas ao auxiliar uma pessoa com esta deficiência! h • Seja natural. Quando for criança, trate-o como criança. Quando for adolescente ou adulto, trate-o como tal. • Evite a superproteção. A pessoa com deficiência mental deve fazer sozinha tudo o que souber. • Utilize linguagem objetiva para facilitar a compreensão. • Respeite o ritmo da pessoa, para que ela possa se sentir apta a se locomover e não se sentir pressionada. • Caso ela demonstre ansiedade e perda do controle sobre suas emoções por não estar conseguindo realizar alguma tarefa, procure tranquilizá-la. 6.1 No Ônibus • Pergunte à pessoa com deficiência mental onde ela quer descer, caso esteja desacompanhada. 18 a 1) Julgue verdadeiro ou falso. A maioria das pessoas que possuem alguma deficiência necessitam de auxílio constante para todas as atividades. É importante auxiliá-los sempre, mesmo sem consulta prévia. Verdadeiro ( ) Falso ( ) 2) Julgue verdadeiro ou falso.Ao lidar com pessoas com alguma deficiência, condutores e cobradores tem, além das dicas gerais, outros procedimentos importantes que devem ser incorporados à sua rotina como: sempre avisar sobre mudanças de itinerários, facilitar a entrada e permanência de cães-guias, certificar-se que a pessoa com deficiência está sentada antes de colocar o ônibus em movimento, ter maior paciência ao fazer a cobrança da passagem, perguntar à pessoa com deficiência mental onde quer descer caso esteja desacompanhada, entre outros. Verdadeiro ( ) Falso ( ) Atividades 19 Referências BRASIL. Lei nº 12.587, de 3 de janeiro de 2012. Institui as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana [...]. Brasília, 2012. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12587.htm>. Acesso em: 29 set. 2016. CHIAVENATO, I. Recursos humanos: o capital humano das organizações. São Paulo: Atlas, 2008. DENATRAN – Departamento Nacional de Trânsito. Código Brasileiro de Trânsito. DENATRAN, 2008. Disponível em: <www.denatran.gov.br/download/Resolucoes/ RESOLUCAO_CONTRAN_160.pdf>. Acesso em: 20 mar. 2017. DUARTE, F.; LIBARDE, R. Introdução à mobilidade urbana. Curitiba: Juruá, 2007. SEMOB – Secretaria Nacional do Transporte e da Mobilidade Urbana, Programa Brasileiro de Acessibilidade Urbana – Brasil Acessível. Atendimento adequado às pessoas com deficiência e restrição de mobilidade. Brasília, 2005. SMTTAJU – Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito. Portal SMTTAJU, 2017. Disponível em: <http://www.smttaju.com.br/mobilidade-reduzida>. Acesso em: 18 maio 2017. 20 UNIDADE 2 | OUTROS PÚBLICOS COM RESTRIÇÃO DE MOBILIDADE 21 Unidade 2 | Outros Públicos com Restrição de Mobilidade 1 Pessoas com Restrição de Mobilidade 1.1 Idosos A pessoa idosa necessita de atenção redobrada, visto que seus movimentos são lentos, sendo indispensável que o seu ritmo seja respeitado. Se perceber que está existindo dificuldade na leitura do nome do ônibus, tenha o cuidado de lhe informar. 1.1.1 Aos Condutores e Cobradores e • Oriente os passageiros quanto à necessidade de respeito aos assentos preferenciais dos idosos. 22 1.2 Gestantes As gestantes também necessitam de atenção redobrada, visto que seus movimentos são lentos, sendo indispensável o respeito ao seu ritmo. Se perceber que a gestante está com dificuldades para subir a escada do ônibus, pergunte-a se necessita de ajuda. 2 Recomendações Gerais aos Condutores e Cobradores Siga estas recomendações quando encontrar pessoas com deficiência e restrições de mobilidade! e • Sempre pare o veículo junto à calçada para embarcar ou desembarcar passageiros. Dessa forma, você estará facilitando o acesso de todos os usuários, diminuindo o tempo de parada. • Dirija-se aos usuários de maneira respeitosa. • Reinicie o movimento do veículo com cuidado, para que os usuários se acomodem em seu interior. • Sempre forneça informações quando solicitado. • Nos ônibus, auxilie os usuários na utilização do cartão magnético. • Avise sobre os assentos preferenciais. 23 Concluindo A maneira equivocada com a qual nos referimos às pessoas com deficiência podem expor a falta de conhecimento ou preconceito que temos em relação a elas. Por isso, devem ser evitados todos os termos que causam constrangimentos ou que dificultem um relacionamento baseado no respeito mútuo entre as pessoas. 24 a 1) Julgue verdadeiro ou falso. Orientar os passageiros quanto à necessidade de respeito aos assentos preferenciais de idosos e gestantes também é uma das responsabilidades de condutores e cobradores. Verdadeiro ( ) Falso ( ) 2) Julgue verdadeiro ou falso. É indispensável que o ritmo mais lento dos idosos seja respeitado com paciência e atenção. Inclusive, existindo dificuldade na leitura do nome do ônibus, é importante que haja o cuidado de lhes informar. Verdadeiro ( ) Falso ( ) Atividades 25 Referências BRASIL. Lei nº 12.587, de 3 de janeiro de 2012. Institui as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana [...]. Brasília, 2012. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12587.htm>. Acesso em: 29 set. 2016. CHIAVENATO, I. Recursos humanos: o capital humano das organizações. São Paulo: Atlas, 2008. DENATRAN – Departamento Nacional de Trânsito. Código Brasileiro de Trânsito. DENATRAN, 2008. Disponível em: <www.denatran.gov.br/download/Resolucoes/ RESOLUCAO_CONTRAN_160.pdf>. Acesso em: 20 mar. 2017. DUARTE, F.; LIBARDE, R. Introdução à mobilidade urbana. Curitiba: Juruá, 2007. SEMOB – Secretaria Nacional do Transporte e da Mobilidade Urbana, Programa Brasileiro de Acessibilidade Urbana – Brasil Acessível. Atendimento adequado às pessoas com deficiência e restrição de mobilidade. Brasília, 2005. SMTTAJU – Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito. Portal SMTTAJU, 2017. Disponível em: <http://www.smttaju.com.br/mobilidade-reduzida>. Acesso em: 18 maio 2017. 26 Gabarito Questao 1 Questão 2 Unidade 1 V V Unidade 2 V V
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