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Histologia do periodonto

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HISTOLOGIA DO PERIODONTO 1
📍
HISTOLOGIA DO PERIODONTO
Divide-se clinicamente em 3 porções:
Gengiva marginal ou livre
Gengiva inserida
Gengiva papilar ou interdentária 
HISTOLOGIA DO PERIODONTO 2
Condição saudável
Gengiva marginal ou livre
Constitui uma espécie de banda ou colar que rodeia o colo do dente no nível do limite amelocementário
Nas superfícies vestibular e lingual, ela possui forma piramidal
Vertente externa: Voltada para a cavidade oral, compreendida entre o vértice da margem gengival e o 
sulco gengival livre. Seu epitélio é estratificado pavimentoso queratinizado
Lado voltado para o dente: sulco gengival + epitélio juncional
HISTOLOGIA DO PERIODONTO 3
Desenvolvimento: o epitélio juncional é formado pela fusão do epitélio reduzido do órgao do esmalte + o 
epitélio da mucosa oral
Quando há a formação da raiz, o epitélio vai rompendo e podemos ver a formação dessas estruturas
Estrutura: epitélio juncional forma um colar ao redor do dente erupcionado, estabelecendo um 
mecanismo de adesão entre suas células e a superfície dentária, denominada aderência epitelial
Essa aderência pode também pode ser formada com o cemento, dentina radicular ou até mesmo 
com materiais restauradores
As fibras principais inseridas no cemento parecem ser a barreira que limita o aprofundamento do 
epitélio juncional no sentido apical
HISTOLOGIA DO PERIODONTO 4
A aderência epitelial possui capacidade de ser reconstituir → indicado que o final dental adentre na 
gengiva livre fazendo com que a aderência seja interrompida, mas rapidamente será reconstituida
A espessura do epitélio juncional varia
Apical: região roxa inferior da imagem
Coronalmente: região roxa superior da imagem
Em dentes humanos a distância entre a parte mais profunda (apical) e a continuidade com o epitélio do 
sulco é de aproximadamente 1,5 mm → em caso saudável
No caso de gengivite ou periodontite, esse espaço irá se alterar
HISTOLOGIA DO PERIODONTO 5
Sondagem periodontal
Utilizada por exemplo em casos de gengivoplastia para medir quanto será tirado de cada dente
Caso inflamatório
Sangramento a sondagem → utilizado para medir o grau de inflamação do dente
HISTOLOGIA DO PERIODONTO 6
O epitélio juncional possui uma lâmina basal que é contínua desde a região da lâmina própria até a 
superfície do dente
Formação do fluido gengival/crevicular 
Os espaços intercelulares deo epitélio juncional resultam em grande permeabilidade do mesmo, o 
que permite a passagem de líquido tissular e de células inflamatórias (principalmente neutrófilos e 
linfócitos da lâmina própria para o sulco gengival)
Alguns estudos que estudam gengivite, ou periodontite utilizam o fluido como um meio biológico, 
relacionando-os para marcadores inflamatórios
Ocorre também a passagem de bactérias e/ou toxinas bacterianas no sentido inverso
HISTOLOGIA DO PERIODONTO 7
Sulco gengival e epitélio do sulco
Sulco gengival: estreita fenda entre a gengiva livre e o dente
Preenchido pelo líquido crevicular
Revestido por epitélio estratificado pavimentoso (próximo à borda livre da gengiva, torna-se levemente 
paraquetinizado)
Epitélio com poucos espaços intercelulares (menor permeabilidade)
Entre dois dentes adjacentes, a gengiva livre forma a papila interdentária
Nos dentes posteriores, a papila é mais achatada no sentido vestibulo-lingual
Nos dentes anteriores, as papilas tem forma piramidal
COL
Entre as papilas vestibular e lingual, abaixo do ponto (ou área) de contato entre dois dentes vizinhos, 
tem-se o COL
A área de col geralmente possui sinais de inflamação porque é difícil manter a área interproximal livre 
da formação de placa e cálculo
O epitélio gengival nessa região é delgado e não é queratinizado
HISTOLOGIA DO PERIODONTO 8
Principais fibras da gengiva
A lâmina própria é muito inervada e vascularizada!
Apresenta uma extensa rede de capilares, vênulas e vasos linfáticos
Inervação é dada por fibras mielínicas, as quais seguem o trajeto dos vasos sanguíneos
Neurônios sensoriais estão localizados na região papilar da lâmina própria
Ligamento periodontal
Funções
Suportar o dente em seu próprio alvéolo-coxim suspensório;
Permitir ao dente suportar as forças da mastigação, amortecendo-as e distribuindo-as; 
HISTOLOGIA DO PERIODONTO 9
Protege o dente contra tramas mastigatórios intensos (reflexo de proteção do periodonto);
Por meio de determinadas células (células ectomesenquimais indiferenciadas), forma, mantém e 
repara o cemento e osso alveolar;
Controle neural da mastigação e de outras funções orais (receptor sensorial): mediante a presença 
de mecanorreceptores periodontais, permite o posicionamento dos arcos dentários durante os 
movimentos funcionais (mastigação e fonação);
Permite ao indivíduo, durante a mastigação, discernir entre, um grão de areia e uma matéria 
volumosa e macia.
Desenvolvimento
Os fibroblastos do ligamento periodontal (FLP) se diferenciam de células estomesenquimais do 
folículo dentário. 
Seu desenvolvimento começa imediatamente após o início da formação da raiz; 
O fibroblastos recém-diferenciados formam a matriz extracelular do LP; 
No lado do cemento, os FLP também formam a matriz do cemento acelular (de fibras extrínsecas - 
região cervical);
Do outro lado, os FLP formam as fibras que ficarão inseridas ao osso; 
Ocorre durante a rizogênese e, portanto, durante a erupção dentária; 
Sua estrutura final somente é alcançada após o término da erupção, quando o dente entra me 
contato com seu dente antagonista.
Estrutura
É um tecido conjuntivo vascularizado que possui células e um compartimento extracelular (matriz 
extracelular);
Matriz: fibras colágenas (compartimento fibroso) e por uma mistura de moléculas orgânicas de base 
não colágena (substância amorfa);
Células: fibroblastos, células ectomesenquimais indiferenciadas, macrófagos, mastócitos, célilas do 
resto epitelial de Malassez, osteoblastos, osteoclastos e cementoblastos;
Fibroblastos
Forma alongada, fusiforme, com núcleo ovoide e vários processos citoplasmáticos de tamanhos 
variados; 
Formadores de matriz: retículo endoplasmático rugoso e complexo de Golgi desenvolvidos, 
mitocôndrias e numerosas vesículas de secreção; 
A presença de lisossomos com proteinases indica atividade proteolítica: "turnover" do colágeno; 
Apresentam fosfatase alcalina?
Células indiferenciadas
São células remanescentes do folículo dentário
HISTOLOGIA DO PERIODONTO 10
Capazes de se diferenciarem em novas células de natureza conjuntiva (FLP, cementoblastos e 
osteoblastos no dente formado)
Restos epiteliais de malassez
Resultado da fragmentação da bainha epitelial de Hertwig
Encontradas dentro do LP próximas ao cemento
Função desconhecida
Em processo inflamatório, podem proliferar e desenvolver periodontais e periapicais
Matriz extracelular - parte colágena
É um tecido conjuntivo semelhante aqueles do tipo frouxo, com a diferença de que existem feixes 
espessos de fibras colágenas, as quais constituem as fibras principais do LP
Componente principal: colágeno 1
Fibrilas colágenas isoladas (50-70 nm de diâmetro) ou agrupadas constituindo fibras de 0,2-0,3 um 
de diâmetro (visíveis ao MO)
Organizam-se em feixes características formando as fibras principais
O feixe é formado por fibras e fibrilas que se entrelaçam lado a lado e umas à continuação das oturas
Matriz extracelular - parte não colágena
Substância fundamental (gel da matriz)
Constitui a parte não fibrilarda matriz extracelular do LP, com características comuns a outros tecidos 
conjuntivos
Constituida principalmente por proteoglicanas e glicosaminoglicas, glicoproteínas e alguns lipídos, 
outras macromoléculas e água.
Função: estrutural e de amortecimento das forças aplicadas sobre o complexo dente-periodonto
Distribuição dos grupos de fibras periodontais principais do LP
HISTOLOGIA DO PERIODONTO 11
Fibras secundárias do LP
Encontradas no tecido conjuntivo frouxo entre os feixes de fibras principais do LP
Não se entrelaçam, não são regulares,encontradas associadas a vasos sanguineos e nervos do LP
Possuem colágenos I, III, V, VI e XII
Vasos sanguíneos do LP
Tecido conjuntivo muito vascularizado
São vasos que penetram pela região apical, no fundo do alvéolo, e originam de ramos laterais da 
artéria dentária, antes que a mesma entre no dente via forame apical
Outros vasos originam-se de artérias que nutrem o osso alveolar e atingem o LP através de 
perfurações da parede do alvéolo
Outros vasos surgem das artérias do periósteo da tábua externa cortical que, após irrrigarem a 
gengival, penetram na porção cervical do ligamento periodontal
Fibras oxitalânicas
Semelhante às fibras elásticas em desenvolvimento
Formadas por fibrilas de 15 nm de espessura
Distribuem-se entre as fibras colágenas e associadas intimamente com vasos sanguíneos
Função: ancoragem dos vasos sanguíneos e regulação do fluxo sanguíneo
Cemento
Generalidades
É o local onde o ligamento periodontal se conecta ao dente
Possui células nos terços médio e apical, os cementócitos
Matriz orgânica formada por colágeno e substância fundamental amorfa
Matriz com conteúdo mineral (hidroxiapatita) de 50% (volume)
Distribuição do cemento ao longo da raiz
HISTOLOGIA DO PERIODONTO 12
Funções
Ancoragem do dente no osso alveolar por meio do ligamento periodontal
Por ser mais resistente do que a dentina, protege-a da reabsorção dentária frente a estímulos 
patológicos
A contínua deposição de cemento apical compensa o desgaste oclusal dos dentes
Desenvolvimento
As células ectomesenquimais do folículo se diferenciam em cementoblastos
Bainha epitelial de Hertwig
Se origina a partir da camada interna do folículo dentário
Fibras de Sharpey (algumas divergências)
Constituem a maior parte das fibras colágenas do cemento acelular
São produzidas por fibras do ligamento periodontal
Cemento mais próximo do colo dentário
Durante a formação da raiz, fibroblastos recém-diferenciados (a partir de células ectomesenquimais) 
depositam fibrilas, que se arranjam de forma oblíqua à superfície da dentina radicular
Essas fibrilas formam a maior parte do cemento das regiões da raiz mais próximas ao colo dentário 
(então não são originadas dos cementoblastos e são consideradas extrínsecas ao cemento)
Cementoblastos depositma escassa camada de matriz orgâica (substância fundamental) entre essas 
fibrilas
Formação de cemento por aposição (linhas incrementais) sem aprisionamento de fibroblastos e de 
cementoblastos (cemento acelular)
Cemento nos terços médio e apical
Quando a formação da dentina radicular atinge o terço médio da raiz, os cementoblastos aumentam 
a secreção de matriz orgânica (a secreção da região do colo é mínima)
Aprisionamento de cementoblastos na própria matriz orgânica → cementócitos
Terço médio e apical: formação de um cemento celular contendo fibras mistas (extrínsecas 
originadas dos fibroblastos e intrínsecas formadas pelo cementoblastos)
HISTOLOGIA DO PERIODONTO 13
Tipos de cemento
Intermediário: natureza transitória, também chamado de camada hialina de hopewell-smith → 
envolvido na adesão do cemento à dentina
Cemento celular
Cemento acelular (de fibras extrínsecas)
Aplicação clínica
A exposição da posição cervical da raiz (quando ocorre a retração gengival) resulta na perda da fina 
camada de cemento acelular, ocasionando a exposição da dentina com consequente hipersensibilidade 
dentinária

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