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UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA KAMILA GONÇALVES GOMES DA ROCHA PCC: Pedagogia nas Instituições Não Escolares Belo Horizonte 2021 INTRUDUÇÃO Este relatório abordará a importância do conhecimento prévio do aluno para o processo de ensino e aprendizagem. O conhecimento prévio popularmente conhecido como “senso comum” são adquiridos das relações as quais a o aluno estabeleceu ao longo da vida. Seja ela por influência familiar, religiosa, política, econômica, intelectual e cultural. Assim o meio em que a aluno vive exerce influência em seus conhecimentos. Paulo Freire (1987), argumenta que a identidade cultural do aluno é constituía pelas vivencias cotidianas. OS CAMINHOS PARA O DESENVOLVIMENTO PRÉVIO NO APRENDIZADO Muitos são os estudos desenvolvidos para se compreender melhor os conhecimentos prévios e suas aplicações na área do conhecimento. Um de seus pesquisadores, Pozo (1998), apresenta que o conhecimento prévio detém três origens, Sensorial (concepções espontâneas), informações contidas a partir do mundo natural; Cultural (concepções induzidas) crenças partilhadas pelo grupo social qual o aluno participa e o Escolar (concepções analógicas) relacionado como os saberes. Tendo em mente essa diretriz a aprendizagem será influenciada pelo aquilo que o aluno conhece, e descobrindo isso será possível ensinar transformando o as ações em expressões sejam elas escrita, linguagem falada ou mesmo por meio de símbolos (Moreira, 2011, Pivatto, 2014). Outra forma de se desenvolver o aprendizado com os conhecimentos já adquiridos do aluno seria por meio de projetos. Trabalhar com os projetos gera ambientes mais favoráveis aos valores e atitudes com capacidade de planejar e trabalhar a colaboração. Os alunos são motivados a adquirir mais conhecimentos além dos que já os detém. Assim, os alunos sentiram a necessidade de buscar mais sobre o assunto. Buscar estratégicas para estimular este aprendizado é uma ferramenta importante a ser usada no dia a dia. A forma a qual direcionará a aula ou o assunto a ser trabalhado estenderá para fora do ambiente escolar otimizando o aprendizado. Na charge (questão 26 da prova do Curso de Letras do ENADE 2017), proposta para análise neste trabalho, nota-se que a professora perdeu a oportunidade de trabalhar com seus alunos a diferenciação cultural das regiões, e até mesmo de realizar um projeto em que fosse demonstrado essas diferenças. Para dar continuidade ao assunto separaria a turma em 2 grupos, os quais com ajuda dos seus colegas que já se demonstraram interessados no assunto descrevessem o que já sabiam das regiões, se conheciam alguém das partes citadas e que falassem um pouco mais da linguagem regional para refletirmos esta diferença e fizéssemos cartazes que ilustrassem a região. Dependendo do grau da informação coletadas continuaria o assunto na próxima aula, já que pedia que pesquisassem em casa, e em outros materiais (livros, internet, etc) e que trouxessem mais informações para demonstrar como nosso país é rico cada qual com sua região. A avaliação do conhecimento seria um debate a qual levaria os alunos a reflexão das diferenças que os levassem a demonstra-lo que a forma a qual cada região fala ou tem seu costume, e que não quer dizer que está errado, e sim, demonstrariam a questão coloquial e formal e a forma e os momentos as quais são usadas. CONCLUSÃO Os conhecimentos prévios dos alunos devem ser levados em consideração sempre, e para nós professores devemos enxergá-los como um desenvolvedor no processo de mudança que os levem ao objetivo de contribuir para as questões cotidianas, sociais e culturais. Cabe a nós professores estar em busca de pesquisas, práticas ou estratégias que colaborem para este aprendizado. . REFERÊNCIAS https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/20/39/conhecimentos-previos-dos- discentes-contribuicoes-para-o-processo-de-ensino-aprendizagem-baseado-em- projetos EDUCAÇÃO PÚBLICA; PIMENTA, SELMA GARRIDO et al. A construção o da didática no GT Didática – análise de seus referenciais. Revista Brasileira de Educação, v. 18, n. 52, p. 143 - 162, 2013. POZO, J.I. Teorias cognitivas da aprendizagem. 3ª ed. São Paulo: Artes Médicas, 1998.
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