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AD1 – Instrumentação em Biologia Aquática Aluna: Drielle Rocha Leite Matrícula: 17212020026 Polo: Nova Friburgo Atividade 1 – Aula 3 Salgando a água INTRODUÇÃO Nas regiões mais frias do mundo, o sal é utilizado para derreter o gelo e tirá-lo das ruas e calçadas. Isso ocorre porque a temperatura de fusão diminui, essa temperatura da água é de 0°C, mas, quando se joga sal no gelo, a fusão ocorre a uma temperatura inferior a essa. O Departamento de Bioquímica da UFRJ diz que “a temperatura necessária para congelar uma mistura de água, gelo e sal, é de -32°C”. Por isso, o gelo derrete mais rapidamente quando em contato com o cloreto de sódio. MATERIAIS UTILIZADOS 1. Dois pedaços de papel toalha 2. Duas pedras de gelo 3. Sal de cozinha RESULTADOS E DISCUSSÃO Primeiramente, cortei o papel toalha em duas partes iguais para melhor comparação, identifiquei cada guardanapo com dois papéis “sem sal” e “com sal”, coloquei um cubo de gelo em cada papel toalha, registrei, coloquei um pouco de sal por cima do segundo cubo de gelo (o identificado pelo “com sal”) e registrei novamente. No primeiro minuto já pode ser observado que o primeiro papel toalha estava um pouco molhado nas laterais do gelo, já o segundo papel toalha se encontrava bem mais molhado em relação ao segundo. No segundo minuto o primeiro papel toalha estava molhado somente em volta do gelo. No segundo papel toalha o gelo estava bastante derretido, deixando-o mais da metade molhado. Já no terceiro e último minuto percebemos que o gelo sem sal se encontrava um pouco mais derretido, molhando uma boa parte do papel toalha, já o papel toalha que continha o gelo com sal estava praticamente todo molhado, evidenciando um maior derretimento do gelo. CONCLUSÃO As moléculas de água na superfície do gelo deixam constantemente a estrutura cristalina de gelo e se tornam líquidas (derretem) ou evaporam (sublimação). Ao mesmo tempo, as moléculas de água na fase líquida próximas do gelo são "capturadas" e integradas à estrutura cristalina. A 0˚ Celsius esses dois processos geralmente estão em equilíbrio, enquanto em temperaturas mais altas, a fusão e a evaporação predominam; e em temperaturas mais baixas, o congelamento captura mais moléculas na superfície de gelo do que perde. A adição de sal de cozinha (NaCl) dilui a água com íons que são muito mais difíceis de integrar à estrutura cristalina, dificultando o congelamento, mas sem afetar o processo de fusão. Isso desloca o equilíbrio a favor do processo de fusão. O novo ponto de equilíbrio ou ponto de congelamento encontra-se, portanto, a uma temperatura mais baixa (no caso de NaCl a cerca de -9˚ Celsius). Outras substâncias que são dissolvidas em água, como o açúcar (dissolve mais lentamente do que o sal, à baixa temperatura) ou o álcool, mostram o mesmo efeito. BIBLIOGRAFIA VIANNA, Marcelo. Instrumentação em biologia aquática. v. único. / Marcelo Vianna - Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2010. Atividade 2 - Aula 3 Temperatura X densidade INTRODUÇÃO A densidade é uma grandeza intensiva, isto é, não depende da quantidade de matéria. Assim, a densidade da água pura contida em um litro ou numa colher de 5ml é a mesma. De forma geral, se a substância é homogênea, então a sua densidade é a mesma em todos os pontos do volume que ocupa. A densidade depende do tipo de substância, mas é em geral influenciada pela temperatura e pela pressão. Para medirmos a densidade de um objeto qualquer, precisamos conhecer a sua massa e volume, pois a densidade é a massa dividida pelo volume. MATERIAIS UTILIZADOS 1. Vasilha transparente; 2. Água fria; 3. Água quente; 4. Pote pequeno de vidro com tampa; 5. Suco em pó RESULTADOS E DISCUSSÃO: Primeiramente, enchi a vasilha transparente quase até a boca, coloquei a água quente no pote pequeno e dilui um pouco do suco em pó dentro dele, misturei e fechei a tampa. Em seguida, coloquei o potinho no fundo da vasilha e abri a tampa do potinho bem devagar para que o líquido pudesse se misturar com o da vasilha. Marquei o tempo de início de abertura do pote (T1). T1: Marquei o tempo a cada minuto passava e registrei cada um desses momentos, T2 no primeiro minuto, T3 no segundo minuto e T4 no terceiro minuto. T2: T3: T4: Tempo Observações T1 Assim que o pote foi aberto, parecia que todo o líquido ia escapar para a vasilha e se misturar com a água fria. T2 No primeiro minuto a água estava um pouco dispersa pela vasilha, aparentando pouca variação de cor. T3 No segundo minuto não houve alteração. T4 No terceiro minuto a água do potinho ficou menos densa, aparentando ter se dispersado um pouco no pote maior. CONCLUSÃO Trata-se de uma experiência de fácil e rápida execução que permite demonstrar a influência da temperatura na alteração da densidade das substâncias e observar em laboratório um fenômeno que ocorre frequentemente na Natureza e no dia a dia. A água quente é menos densa do que a água fria e, por isso, sobe e flutua na água fria. Enquanto sobe, vai arrefecendo acabando por se misturar com a água da taça. Toda a água fica avermelhada. A experiência consiste em observar a criação de correntes de convecção em camadas de água a diferentes temperaturas devido às diferenças de densidade. Porém isso não pode ser observado na experiência realizada, visto que a água quente não se deslocou para cima da água fria. BIBLIOGRAFIA VIANNA, Marcelo. Instrumentação em biologia aquática. v. único. / Marcelo Vianna - Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2010.
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