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1 
 
Disciplina: Avaliação da Aprendizagem: critérios, instrumentos e procedimentos 
Autores: D.ra Elys Regina Andretta 
Revisão de Conteúdos: Esp. Larissa Carla Costa 
Revisão Ortográfica: Jacqueline Morissugui Cardoso 
Ano: 2017 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Copyright © - É expressamente proibida a reprodução do conteúdo deste material integral ou de suas 
páginas em qualquer meio de comunicação sem autorização escrita da equipe da Assessoria de 
Marketing da Faculdade São Braz (FSB). O não cumprimento destas solicitações poderá acarretar em 
cobrança de direitos autorais. 
 
2 
 
 
Elys Regina Andretta 
 
 
 
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: 
CRITÉRIOS, INSTRUMENTOS E 
PROCEDIMENTOS 
1ª Edição 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2017 
Curitiba, PR 
Editora São Braz 
 
 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FICHA CATALOGRÁFICA 
 
 
 
ANDRETTA, Elys Regina. 
Avaliação da Aprendizagem: critérios, instrumentos e procedimentos / 
Elys Regina Andretta – Curitiba, 2017. 
38 p. 
Revisão de Conteúdos: Larissa Carla Costa. 
Revisão Ortográfica: Jacqueline Morissugui Cardoso. 
Material didático da disciplina de Avaliação da Aprendizagem: critérios, 
instrumentos e procedimentos – Faculdade São Braz (FSB), 2017. 
ISBN: 978-85-94439-35-2 
 
 
 
4 
 
PALAVRA DA INSTITUIÇÃO 
 
Caro(a) aluno(a), 
Seja bem-vindo(a) à Faculdade São Braz! 
 
 Nossa faculdade está localizada em Curitiba, na Rua Cláudio Chatagnier, 
nº 112, no Bairro Bacacheri, criada e credenciada pela Portaria nº 299 de 27 de 
dezembro 2012, oferece cursos de Graduação, Pós-Graduação e Extensão 
Universitária. 
 A Faculdade assume o compromisso com seus alunos, professores e 
comunidade de estar sempre sintonizada no objetivo de participar do 
desenvolvimento do País e de formar não somente bons profissionais, mas 
também brasileiros conscientes de sua cidadania. 
 Nossos cursos são desenvolvidos por uma equipe multidisciplinar 
comprometida com a qualidade do conteúdo oferecido, assim como com as 
ferramentas de aprendizagem: interatividades pedagógicas, avaliações, plantão 
de dúvidas via telefone, atendimento via internet, emprego de redes sociais e 
grupos de estudos o que proporciona excelente integração entre professores e 
estudantes. 
 
 
 Bons estudos e conte sempre conosco! 
 Faculdade São Braz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
Apresentação da Disciplina 
 
No decorrer da disciplina de Avaliação da Aprendizagem, se fará, na 
primeira aula, uma abordagem geral sobre o que é a avaliação e quais são os 
aspectos mais importantes que devem ser considerados pela escola e pelo 
professor. Na aula dois, se conhecerão os recursos, estratégias, instrumentos e 
a legislação da avaliação da aprendizagem no contexto escolar. Ademais, se 
discutirá sobre o planejamento da avaliação e sua função no processo de 
aprendizagem. Na aula três e quatro, será estudado sobre o estudante com TEA 
– Transtorno do Espectro Autista e suas necessidades educativas e qual o papel 
da escola, do professor e da família durante o processo de aprendizagem deste 
aluno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Copyright © - É expressamente proibida a reprodução do conteúdo deste material integral ou de suas 
páginas em qualquer meio de comunicação sem autorização escrita da equipe da Assessoria de 
Marketing da Faculdade São Braz (FSB). O não cumprimento destas solicitações poderá acarretar em 
cobrança de direitos autorais. 
 
6 
 
AULA 1 - Avaliação da aprendizagem – concepções, objetivos, tipos e 
funções 
 
Apresentação da aula 
 
Esta aula apresentará as concepções, objetivos, tipos e funções da 
Avaliação da Aprendizagem, além de um breve panorama histórico sobre a 
trajetória da avaliação no contexto escolar. Além disso, se discutirá sobre a 
avaliação mediadora e sua aplicação no cotidiano de sala de aula. 
 
1.1 Avaliação da aprendizagem 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte:http://br.freepik.com/fotos-gratis/estudante-concentrada-na-
classe_857148.htm#term=aula&page=6&position=27 
 
Atualmente, a avaliação é um dos temas mais discutidos no âmbito 
educacional, não por ser um tema novo, mas porque administradores, pais, 
educadores e alunos, e toda a sociedade estão mais conscientes da importância 
e das repercussões do ato de avaliar e de ser avaliado. Talvez exista uma maior 
conscientização sobre a necessidade de alcançar determinados patamares da 
qualidade educacional, de aproveitar adequadamente os recursos, o tempo e os 
esforços. 
Talvez, um dos fatores mais importantes que explicam que a avaliação 
ocupa atualmente um lugar de destaque no meio educacional, é a compreensão 
por parte dos profissionais da educação que, na realidade, o que prescreve e 
decide, de fato, o “que, como, porque e quando ensinar” é avaliação. 
http://br.freepik.com/index.php?goto=74&idfoto=857148
 
7 
 
Geralmente, um dos objetivos prioritários dos alunos é satisfazer as exigências 
dos “exames”. 
Segundo Luckesi (1996), há um equívoco entre o ato de avaliar e o ato de 
examinar, pois os professores chamam de avaliação, mas praticam exames. Os 
exames são classificatórios, estão graduados de 0 a 10, esse é um modelo do 
século XVI, pois segue o modelo sistemático da pedagogia católica e da 
pedagogia protestante. Em qualquer segmento educativo, a avaliação da 
aprendizagem sempre teve profundos efeitos sobre o ensino e sobre a formação 
discente. A concepção dos professores sobre avaliação, os propósitos que a 
orientam e suas práticas têm serias repercussões sobre o processo de 
aprendizagem de cada estudante e sobre o processo educativo em geral. 
Importante 
EXAMINAR x AVALIAR 
Examinar= pontual, classificatório e excludente 
Avaliar = não pontual, dinâmico e inclusivo 
 
 
1.2 Um pouco de história da avaliação da aprendizagem 
 
De acordo com Luckesi (1995), nos últimos 500 anos da educação 
ocidental, foram praticados exames escolares, foram trazidos para dentro da 
escola os modos de agir e de ser que ocorriam na sociedade anterior ao século 
XVI, que era e continua sendo a seletividade. Então a grande questão era: 
“Como saber se os alunos aprenderam?” Para tanto, importou-se da sociedade 
os exames que eram utilizados para a seleção de profissionais, de soldados para 
o exército, etc. ou seja, dos diversos âmbitos da atividade social. A partir desse 
momento, a escola adotou o modelo do processo seletivo, ou seja, “quem 
aprende prossegue, quem não aprende é retido”. Esse modelo seletivo perdurou 
do século XVI ao século XX na educação ocidental. 
 
 
 
8 
 
Importante 
 
 
1.3 O que é avaliação da aprendizagem 
 
 A aprendizagem é a troca de conhecimentos, habilidades e atitudes. Para 
Luckesi (2005), avaliar é diagnosticar a situação da aprendizagem e tem como 
objetivo tomar as decisões mais adequadas para a qualidade do 
desenvolvimento do educando. Para Hoffmann (2009), na sala de aula, o objetivo 
da avaliação é acompanhar o processo da construção da aprendizagem do 
aluno, pois sem esse foco na construção do conhecimento ela perde o 
significado essencial. 
 
1.4 A função da avaliação 
 
Segundo Luckesi (1995), a função da avaliação é garantir o sucesso em 
qualquer lugar: na empresa, na política, no cotidiano, etc., com a função de 
encontrar um melhor resultado de um determinado curso de ação, pois ela 
sinaliza os resultados positivos ou negativos. A avaliação é um processo que 
busca informação para a valorização e tomada de decisões imediata e, não se 
limita somente à escola, mas também se estende ao resto das atividades sociais. 
 
1.5 O estudante não apresentou o rendimento adequado 
 
Nesse caso é importante que haja uma intervenção e retomada por parte 
do professor. “Quais fatores impediram o aluno de ter o rendimento adequado?” 
Na intervenção, o aluno deve ser o foco do processo, deve-se conversar com o 
aprendiz para saberquais são seus conhecimentos, suas facilidades e suas 
dificuldades e, descobrir quais elementos impediram seu êxito. Considerando 
 
9 
 
esse contexto, será apresentado, resumidamente, sem que haja um 
aprofundamento filosófico acerca das avaliações, os dois caminhos a serem 
percorridos. São eles: a avaliação dialética e a avaliação dialógica. 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO DIALÓGICA 
Tem como principal objetivo dialogar com o aluno e torná-lo um sujeito 
ativo no processo de avaliação. 
 
A avaliação permite a tomada de decisão. O principal objetivo da 
avaliação não é diagnosticar o fracasso e associá-lo a uma situação 
classificatória, mas sim diagnosticar a situação do aluno e tentar outras técnicas 
de ensino para transformar a realidade do aluno e, desta maneira promover a 
inclusão desse indivíduo. 
 
1.6 Avaliação mediadora 
 
Segundo Hoffmann (1996), a avaliação mediadora busca a aprendizagem 
do aluno. Tem como objetivo observar, acompanhar e promover melhoras na 
aprendizagem. Possui caráter individual (não comparativa) e se baseia em 
princípios éticos de respeito à diversidade. Desta maneira, pretende ser uma 
educação inclusiva, de acesso para todos e para toda a vida. Faz-se necessário, 
considerar, em primeiro lugar, como os educadores concebem a avaliação antes 
de debater sobre as metodologias, instrumentos de testes e formas de registro. 
Para reconstruir as práticas de avaliação é muito importante discutir os princípios 
essenciais desse processo. 
 
 
 
10 
 
 
 
1.6.1 Princípios da avaliação mediadora 
 
➢ Investigação precoce: o professor faz provocações intelectuais 
significativas. 
➢ Provisoriedade: sem fazer juízos do aluno. 
➢ Complementaridade: complementa respostas velhas a um novo 
entendimento. 
 Para Hoffmann (1996), o processo avaliativo mediador se destina a 
acompanhar, entender e favorecer a contínua progressão do aluno em todas as 
etapas da aprendizagem. Não é possível afirmar que o aluno foi avaliado 
somente porque foi observado ou se conhece o aprendiz. Tampouco se pode 
denominar avaliação a correção das provas, testes ou exames e o registro de 
notas, porque sendo assim, a avaliação se reduzirá apenas a classificação por 
valores. 
 
1.7 Tipos de avaliação 
 
 A avaliação diagnóstica é a que se aplica antes de começar um 
processo avaliativo: um curso, uma sequência didática, um tema, etc. Seu 
principal objetivo é identificar a existência ou ausência de atitudes, habilidades e 
conhecimentos prévios. Feito o diagnóstico, é importante que o professor 
repense seu planejamento de aulas, adequando suas estratégias de ensino às 
necessidades do aluno. 
A avaliação formativa é um processo no qual professores e alunos 
compartilham da aprendizagem e avaliam constantemente seus avanços em 
relação aos objetivos propostos. Tem como principal objetivo determinar a 
melhor maneira de continuar o processo de ensino e aprendizagem segundo as 
necessidades de cada indivíduo. O enfoque da avaliação formativa considera a 
avaliação como parte das atividades do cotidiano da sala de aula e, a utiliza para 
orientar esse processo e para a tomada de decisões que promovam resultados 
positivos para os estudantes. 
 
11 
 
A avaliação somativa mede resultados, entendendo por resultado aquilo 
que produz uma diferença suscetível de observação. As provas somativas são 
usadas para promover o aluno e classificar os resultados da aprendizagem, 
alcançados ao final do processo. O principal objetivo desse tipo de avaliação é 
averiguar se os objetivos finais foram atingidos, planejados antecipadamente, e 
saber se a metodologia e conteúdos foram satisfatórios para as necessidades 
do grupo. 
1.8 Avaliação: processo sitemático de análise 
 
Podemos concluir que a avaliação é o processo sistemático de coleta e 
análise de informações, destinado a descrever a realidade e emitir opiniões 
sobre sua adequação a um padrão ou critério de referência estabelecido como 
base para a tomada de decisões. A avaliação permite que o aluno reflita sobre 
sua própria aprendizagem, ou seja, de que maneira utiliza suas estratégias de 
aprendizagem para aprender melhor. 
Converse Com Seus Colegas 
Sabe-se que a avaliação é um tema bastante complexo e 
discutido entre os estudiosos da área. Após a leitura deste 
capítulo, certamente você estará apto a discutir com seus 
colegas sobre o ato de avaliar. Então aproveite o momento 
e compartilhe seus conhecimentos! 
 
Segundo Luckesi (2011), a avaliação ainda está sendo aplicada nos 
moldes tradicionais, ou seja, com ênfase nos aspectos quantitativos, ato que o 
autor chama de pedagogia do exame. Analise as alternativas e assinale aquela 
que apresenta a prática avaliativa com foco no ensino/aprendizagem, para o 
teórico a avaliação deve enfatizar a qualidade dos resultados e não a quantidade. 
Ao fazer uma reflexão sobre a avaliação da aprendizagem, é possivel 
perceber que a avaliação é um ponto-chave no desenvolvimento de qualquer 
projeto. A avaliação está intrinsicamente ligada ao cotidiano escolar e adquire 
significado especial quando, por meio dela, chega-se a qualidade da educação 
que está sendo praticada. 
 
 
12 
 
Resumo da Aula 
 
Nesta aula discutiu-se acerca de como a avaliação da aprendizagem é 
importante para o futuro do aluno e para sua formação. Estudou-se os diferentes 
tipos de avaliação, suas funções e concepções com o intuito de discutir e refletir 
sobre um tema tão amplo e tão importante para a escola, a família e 
principalmente para os educandos. 
 
Atividade de Aprendizagem 
Leia atentamente as palavras de Luckesi e discorra sobre 
qual o seu entendimento acerca da citação. 
“A avaliação educacional, em geral, e a avaliação de 
aprendizagem escolar, em particular, são meios e não fins, 
em si mesmas, estando assim delimitadas pela teoria e pela 
prática que as circunstancializam. Desse modo, entendemos 
que a avaliação não se dá nem se dará num vazio conceitual, 
mas sim, dimensionada por um modelo teórico de mundo e 
de educação, traduzido em prática pedagógica. ” (LUCKESI, 
1995, p. 28). 
 
 
Aula 2 – Avaliação da aprendizagem - recursos, estratégias, instrumentos 
e legislação 
 
Apresentação da aula 
 
Esta aula apresentará os recursos, estratégias, instrumentos e a 
legislação da avaliação da aprendizagem no contexto escolar. Além disso, será 
discutido sobre o planejamento da avaliação e sua função no processo de 
aprendizagem. 
 
 
 
 
 
13 
 
2.1 Legislação 
 
 
 
 
 
 
Fonte: http://br.freepik.com/fotos-gratis/julg-o-gavel-com-os-livros_991477.htm 
Segundo publicação do Senado (2005), sobre a LDB 9394/96, o principal 
objetivo da lei é organizar e estruturar os princípios enunciados no texto 
constitucional para a sua aplicação a situações reais que envolvem várias 
questões, entre elas: 
➢ Funcionamento das redes escolares; 
➢ Formação de especialistas e docentes; 
➢ Condições de matrícula; 
➢ Aproveitamento da aprendizagem; 
➢ Promoção de alunos; 
➢ Recursos financeiros; 
➢ Materiais, técnicos e humanos para o desenvolvimento do ensino; 
➢ Participação do poder público e da iniciativa particular no esforço 
educacional; 
➢ Superior administração dos sistemas de ensino; 
➢ Peculiaridades que caracterizam a ação didática nas diversas regiões do 
país. 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: http://br.freepik.com/fotos-gratis/pilha-de-livros-com-vidros-na-mesa-de-
madeira_902421.htm#term=escola&page=1&position=14 
 
http://br.freepik.com/index.php?goto=74&idfoto=902421
http://br.freepik.com/index.php?goto=74&idfoto=902421
http://br.freepik.com/index.php?goto=74&idfoto=902421
http://br.freepik.com/index.php?goto=74&idfoto=902421
http://br.freepik.com/index.php?goto=74&idfoto=991477
http://br.freepik.com/index.php?goto=74&idfoto=902421
http://br.freepik.com/index.php?goto=74&idfoto=902421
 
14 
 
Com relação à avaliação da aprendizagem, a lei em seuArt. 24, preconiza 
sobre os princípios de avaliar como parte do processo de ensino-aprendizagem. 
 
 
 
LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996 
 
Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. 
 
Artigo 1º - A avaliação do aproveitamento e apuração da assiduidade. 
 
Artigo 24 
 
V – A verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios: 
 
a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos 
aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período 
sobre os de eventuais provas finais; 
 
b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar; 
 
c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do 
aprendizado; 
 
d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito; 
 
e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período 
letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas 
instituições de ensino em seus regimentos; 
 
[...] 
 
 
PCN: avaliação diagnóstica, processual e formativa 
 
Para continuar a leitura da Lei 9.394 de 20 de dezembro de 1996, acesse o link 
indicado. 
 
Disponível em: 
 
https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/70320/65.pdf 
 
 
 
https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/70320/65.pdf
 
15 
 
2.2 Instrumentos e técnicas avaliativas 
 
A perspectiva formativa de avaliação, evidencia os diversos momentos 
que o aluno vivencia durante o processo de desenvolvimento da aprendizagem. 
A aprendizagem é concebida como algo integral na qual se estimulam saberes 
nos diversos contextos da vida cotidiana dos alunos, favorecendo que o 
estudante apresente não somente o resultado da sua aprendizagem, mas 
também o processo das etapas nas quais vai construindo seus saberes. 
A avaliação formativa implica um processo permanente e contínuo de 
observação das etapas do trabalho escolar, ou seja, ela se encontra vinculada 
às ações de aprendizagem. Sendo assim, cabe ao professor desenvolver e 
aplicar instrumentos que lhe permitam registrar sistematicamente o 
desenvolvimento que o aluno apresenta durante o seu processo de 
aprendizagem e, só fará sentido se essas ações estiverem vinculadas com 
situações do contexto no qual o aluno se desenvolve. 
Dessa maneira, as estratégias de avaliação utilizadas pelo professor para 
verificar o resultado da aprendizagem, fornecerão informações para uma tomada 
de decisões. 
Atualmente, a avaliação de aprendizagem é realizada por meio de 
exames que são classificatórios e seletivos. Segundo Luckesi (1998), a maioria 
das escolas utilizam a avaliação como instrumento de classificação, ou seja, 
como um produto final e não como um processo de aprendizagem, desse modo 
o aluno está sendo medido por sua capacidade e isso será demonstrado por 
meio de uma nota, o que muitas vezes impede o aluno de progredir ou 
desenvolver-se. 
 
2.3 Instrumentos de avaliação 
 
As técnicas e instrumentos de avaliação são procedimentos utilizados 
pelo professor para obter informações sobre a aprendizagem dos alunos. Cada 
técnica de avaliação sempre vem acompanhada dos instrumentos de avaliação, 
definidos como recursos estruturados desenvolvidos para fins específicos. Tanto 
as técnicas quanto os instrumentos de avaliação devem adaptar-se às 
 
16 
 
características do aluno para que, desta maneira, possam fornecer informações 
sobre o seu processo de aprendizagem. 
Existe uma diversidade de instrumentos que são utilizados para obter 
informações sobre a aprendizagem, por isso é necessário selecionar 
cuidadosamente os que permitem obter a informação desejada. É importante 
destacar que não existe um instrumento melhor que outro, pois a escolha do 
instrumento deve considerar a finalidade a ser alcançada. 
São instrumentos de avaliação: 
 
 
 
 
 
Fonte: Elaborado pelo autor, adaptado pelo DI 
 
2.3.1 Instrumentos de avaliação em uma perspectiva libertadora 
 
 
Segundo Hoffmann (1991), a avaliação mediadora ocorre no cotidiano 
pedagógico. É a observação-reflexão-ação, energia constante que impulsa o 
planejamento, a proposta pedagógica e a relação entre todos os elementos da 
ação educativa. Fundada em princípios éticos, nutre de forma vigorosa o trabalho 
educativo. Sem uma reflexão séria sobre os princípios nos quais está baseada, 
se perdem os rumos, a emoção e o vigor dos passos que permitem melhorar o 
processo. 
Instrumentos de avaliação em uma perspectiva libertadora são: 
• Essenciais: enfatizar o que é fundamental; 
• Reflexivos: estimular o raciocínio e estabelecer relações; 
• Contextualizados: permite a construção de sentido; 
• Claro: conciso e objetivo; 
• Compatível: de acordo com o nível de complexidade do dia a dia. 
 
17 
 
Amplie Seus Estudos 
SUGESTÃO DE LEITURA 
Leia o livro Avaliação Mito & Desafio de 
Jussara Hoffmann. Nesta obra a autora 
discute sobre o sentido da avaliação na 
escola e sobre a ação mediadora como 
uma postura construtivista em educação. 
A leitura dessa obra servirá de apoio para 
a sua formação e sua aprendizagem. 
 
2.4 Avaliação e planejamento da avaliação 
 
O planejamento é uma importante ferramenta técnica que auxilia o 
professor no momento da tomada de decisões, tem como principal objetivo 
facilitar a organização de elementos que orientem o processo educativo. O 
planejamento deve ser elaborado visando alcançar uma relação coerente entre 
os resultados da avaliação, ou seja, o que consta no plano e como se desenvolve 
o plano. 
Para Refletir 
O planejamento garante decisões eficazes para a melhora 
da aprendizagem. 
➢ Garante decisões eficazes: desenvolvimento de 
estratégias 
➢ Melhora da aprendizagem: qualidade do ensino. 
 
2.5 Os elementos da avaliação 
 
A avaliação com enfoque formativo, considera uma série de elementos 
para o planejamento, desenvolvimento e reflexão do processo de avaliação, que 
se referem aos seguintes questionamentos: “O que avaliar? Para que avaliar? 
Quando avaliar? Como avaliar? O que fazer com os resultados da avaliação?” 
 
 
18 
 
2.6 Erro x avaliação da aprendizagem 
 
O erro deve ser definido e desenvolvido como um novo tipo de atitude que 
tem a intenção de dar a avaliação um aspecto mais positivo e que sirva para 
aprender. 
Segundo Vázquez (1998), os erros podem ser um sinal positivo dentro do 
processo de aprendizagem. O aluno também deve ser orientado a reagir de 
maneira positiva diante do erro, despertando no estudante o sentimento de que 
cometer erros pode ser também uma realidade criativa e um passo a mais para 
sua aprendizagem. Para o professor, o erro permite a intervenção e a 
possibilidade de diagnosticar uma determinada situação e, a partir desse 
momento, rever seu planejamento e estratégias de aplicação. 
A avaliação deveria ser tratada de forma qualitativa e quantitativa, sempre 
e quando as circunstâncias permitissem. Atualmente a avaliação praticada é 
quantitativa e é medida por exames, revisões escritas, provas, entre outras. É 
possível incluir o tratamento do erro e a avaliação qualitativa, paralelamente, por 
meio de diários de classe, entrevistando os colegas sobre os tipos de erros que 
cometem, intercambiando estratégias e com a retroalimentação entre professor 
e aluno. Os professores poderiam desenvolver a avaliação qualitativa nas aulas 
por meio da observação de alunos, comentar estratégias de reflexão e atuação, 
diários, incluindo um portfólio de erros. 
Ví deo 
Assista ao filme O substituto. Trata-se de uma 
linda história de um professor que resolve fazer 
diferença na vida de algumas pessoas. Mostra 
o cotidiano escolar e as dificuldades que o 
professor enfrenta. 
Disponível no link: 
 https://www.youtube.com/watch?v=Q56IneXPCVk 
 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=Q56IneXPCVk
 
19 
 
Resumo da Aula 
 
Ao longo desta aula, estudou-se sobre a avaliação da aprendizagem e 
sobre o usode recursos e estratégias que são importantes ferramentas para 
esse processo, além de discutir sobre os instrumentos de avaliação em uma 
perspectiva libertadora. Abordou-se também, sobre a legislação que orienta a 
avaliação da aprendizagem, que tem como principal objetivo, organizar e 
estruturar os princípios enunciados no texto constitucional para a sua aplicação 
em situações reais. 
 
Atividade de Aprendizagem 
Quando o assunto é avaliação da aprendizagem, o tema 
gera muitas discussões. De acordo com os estudos dessa 
unidade, elabore um texto sobre o papel da avaliação na 
aprendizagem dos alunos. 
 
 
Aula 3 - O Transtorno do Espectro Autista e a Escola 
 
Apresentação da aula 
 
Nesta aula, será estudado sobre a inclusão escolar do indivíduo com TEA 
– Transtorno do Espectro Autista – no sentido de promover uma atenção 
adequada a esses alunos dentro do ambiente escolar e, também, promover a 
aprendizagem. Nesse contexto, será discutido sobre a legislação, a intervenção 
e as ações necessárias para o desenvolvimento desses estudantes. 
 
3.1 Transtorno do Espectro Autista – definição 
 
Segundo o Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados 
Unidos (CDC, 2014), uma em cada 68 crianças americanas apresenta o 
Transtorno do Espectro Autista. Os processos de inclusão de indivíduos autistas 
 
20 
 
são limitados, pois ainda existem mitos e tabus que são barreiras quase 
intransponíveis dentro da sociedade atual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: https://www.opas.org.br/sintomas-de-autismo/ 
 
Os Transtornos de Espectro Autista (TEA) compreendem uma série de 
alterações graves que afetam várias áreas do desenvolvimento, tais como: a 
interação social, linguagem, comunicação e o pensamento. Seus sintomas se 
manifestam de diversas formas e em diferentes idades, e acompanha o indivíduo 
durante toda sua vida (Cunha, 2009). Atualmente, o autismo é considerado, nos 
principais manuais de diagnóstico, como um Transtorno Global de 
Desenvolvimento (TGD). 
O autismo não é uma doença, é uma síndrome, um conjunto de sintomas 
que caracterizam um transtorno degenerativo do desenvolvimento “bio-psico-
social”. Aparece durante os três primeiros anos de vida e é mais comum em 
meninos do que em meninas de todo tipo de raça, etnia e classe social, em todo 
o mundo. As pessoas com autismo têm uma média de vida igual a dos demais 
indivíduos da população em geral. 
O indivíduo autista possui um transtorno geral de desenvolvimento 
cerebral, que produz um comportamento cujas principais características são: se 
mostram indiferentes, ausentes e com dificuldade para formar laços emocionais 
com outras pessoas. Segundo Wing (1979), as crianças com autismo 
apresentam três características comuns que são chamadas de: a Tríade de 
Lorna Wing ou a Tríade das Incapacidades: 
 
 
21 
 
 
➢ Dificuldades na comunicação verbal e não verbal; 
➢ Dificuldades na interação social; 
➢ Dificuldade no uso da imaginação e da linguagem interna, que 
resultam em interesses e comportamentos repetitivos e restritos. 
 
3.2 Transtorno do Espectro Autista (TEA) - Legislação 
 
Em 27 de dezembro de 2012, a presidente Dilma Rousseff sancionou a 
Lei nº 12.764, que criou a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa 
com Transtorno de Espectro Autista. Essa lei denomina-se “Lei Berenice Piana”, 
em menção a uma mãe que lutou pela criação de tal legislação. Essa lei surgiu 
a partir de uma proposta feita à Comissão de Direitos Humanos do Senado 
Federal. 
Segundo Paiva Junior (2012), editor chefe da Revista Autismo, a lei 
federal do autismo antes era chamada de Projeto de Lei do Senado (PLS) 168 
de 2011, quando ainda estava no Senado, e de projeto 1631 quando estava na 
Câmara. Entrou em vigor no dia 28 de dezembro de 2012. A aprovação da Lei 
foi resultada de uma grande batalha de 2 milhões de famílias afetadas e dos que 
apoiam a causa e, segundo o autor, a grande batalha agora está em tirar a lei do 
papel e colocá-la em prática. 
É direito da criança autista frequentar regularmente a escola, é um direito 
garantido por lei. A lei visa a efetiva integração/inclusão do estudante na vida 
escolar e social. 
 
 
LEI Nº 12.764, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2012 
 
 
Institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno 
do Espectro Autista; e altera o § 3o do art. 98 da Lei no 8.112, de 11 de dezembro 
de 1990. 
 
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta 
e eu sanciono a seguinte Lei: 
 
Art. 1o Esta Lei institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa 
com Transtorno do Espectro Autista e estabelece diretrizes para sua consecução. 
 
22 
 
 
§ 1o Para os efeitos desta Lei, é considerada pessoa com transtorno do espectro 
autista aquela portadora de síndrome clínica caracterizada na forma dos 
seguintes incisos I ou II: 
 
I - Deficiência persistente e clinicamente significativa da comunicação e da 
interação sociais, manifestada por deficiência marcada de comunicação verbal e 
não verbal usada para interação social; ausência de reciprocidade social; falência 
em desenvolver e manter relações apropriadas ao seu nível de desenvolvimento; 
 
II - Padrões restritivos e repetitivos de comportamentos, interesses e atividades, 
manifestados por comportamentos motores ou verbais estereotipados ou por 
comportamentos sensoriais incomuns; excessiva aderência a rotinas e padrões 
de comportamento ritualizados; interesses restritos e fixos. 
 
[...] 
 
Para continuar a leitura da Lei 12.764 de 27 de dezembro de 2012, acesse o link 
indicado: 
Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12764.htm 
 
 
 
3.3 Transtorno do Espectro Autista (TEA) - Escola, intervenção e 
inclusão 
 
Num primeiro momento, deve-se considerar o comportamento do 
estudante com autismo, verificar quais são suas características positivas e/ou 
negativas que requerem uma maior atenção de parte do professor e da escola. 
É importante que a escola mantenha uma equipe multiprofissional capacitada 
para atender esse aluno. A qualidade e a quantidade dos recursos sociais, 
curriculares e institucionais da escola, são fatores muito importantes para o 
desenvolvimento adequado desse aluno no contexto escolar. 
 
3.4 Características do estudante autista que a escola deve considerar 
 
Deve-se considerar que o autismo possui uma alta variabilidade 
comportamental, de desenvolvimento, acadêmica e intelectual. Cada criança 
deve ser vista de forma diferente, pois cada uma apresenta características 
individuais do autismo. A identificação do tipo de comportamento e das 
dificuldades apresentadas pelo autista, servirão para a tomada de decisões na 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12764.htm
 
23 
 
escola. A decisão sobre a escolarização mais adequada para cada aluno com 
transtorno do espectro autista depende, principalmente, dos recursos que a 
escola possui para garantir uma resposta adequada às suas necessidades 
educacionais. 
 
3.5 Elaboração de adaptações curriculares 
 
A observação do desenvolvimento é fundamental no momento de realizar as 
adaptações curriculares. A avaliação deve considerar as competências 
funcionais do indivíduo e o contexto, e não somente sua conduta. Algumas 
dificuldades podem prejudicar o processo de observação, são elas: 
➢ Falta de colaboração da criança (desatenção, oposição, hiperatividade, 
etc.); 
➢ Dificuldade para entender as atividades propostas nas provas; 
➢ Padrão de desenvolvimento pouco uniforme, ou seja, algumas áreas são 
muito desenvolvidas e outras escassamente desenvolvidas. 
Para Elena Martín (1997), a adaptação curricular consiste na acomodação 
ou ajuste da oferta educacional comum às necessidades, ao contexto e às 
possibilidades dos estudantes. É o conjunto de ações que devem ser 
consideradas. Essas ações podem variar de muitogerais ou comuns a muito 
específicas ou especializadas e, de transitórias a permanentes. Seu caráter é 
dinâmico e estão determinadas pela interação do estudante com seu ambiente 
escolar. 
As adaptações curriculares desenvolvidas pela instituição, devem 
oferecer uma resposta à diversidade que inclua um cenário educativo único e 
para todos, que responda às múltiplas características dos estudantes e com 
ênfase na identificação das suas áreas potenciais de desenvolvimento, 
necessidades, capacidades e talentos. 
 
3.6 Inclusão escolar de alunos com autismo 
 
Segundo Chaves (2011), as características do aluno com TEA podem ser 
fonte de conflito no contexto escolar. Isso acontece porque a escola se baseia 
fundamentalmente na relação entre os membros do grupo e, especialmente na 
 
24 
 
comunicação verbal, que são as principais dificuldades para uma pessoa do 
espectro autista. 
É importante ressaltar que, muitas vezes, as atividades aplicadas em sala 
de aula podem passar desapercebidas ou são desinteressantes para o aluno 
com TEA. Por isso a inclusão em ambientes apropriados, necessária para a 
socialização do aluno com TEA, deve ser perfeitamente medida e adequada as 
suas possibilidades e à capacidade de acolhimento da escola. As decisões sobre 
a escolarização de crianças com TEA, nas quais o professor e a equipe 
multidisciplinar estão envolvidos, não serão fáceis de tomar. Por um lado, deve 
ser considerada uma intervenção específica, pois, esses alunos necessitam de 
recursos individualizados para a obtenção de uma resposta educativa positiva; 
mas também deve-se considerar, ao mesmo tempo, a importância que a 
integração tem para o crescimento pessoal do TEA ao permitir compartilhar suas 
aprendizagens, jogos e atividades com crianças da sua idade. A eficácia da 
intervenção escolar com esses alunos vai depender fundamentalmente da 
formação, da experiência e da motivação do professor. 
Importante 
“ O professor é quem começa a abrir a porta do mundo do 
autista, através de uma relação intersubjetiva, da qual 
derivam intuições educativas de grande valor para o 
desenvolvimento da criança” 
Rivière (1999) 
Ví deo 
O filme Uma Viagem inesperada, conta a 
história de Corine, mãe de gêmeos, que 
luta para garantir a inclusão social de seus 
filhos autistas. Neste filme é possível 
perceber as dificuldades que essa mãe 
enfrenta ao descobrir o transtorno de seus 
filhos. Vale a pena assistir! 
Disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?v=Xv6sIfaG6nk 
https://www.youtube.com/watch?v=Xv6sIfaG6nk
 
25 
 
3.7 Síndrome de Asperger e Autismo – diferenças 
 
Segundo Williams & Barry (2008), a síndrome de Asperger é um dos 
Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD) e faz parte dos transtornos 
vinculados ao autismo. O termo síndrome de Asperger foi proposto por Lorna 
Wing em 1981, em homenagem ao pediatra e psiquiatra Hans Asperger. 
Embora as semelhanças entre o Autismo e Asperger sejam evidentes, 
também é possível destacar algumas diferenças. No autismo, todas as 
alterações são muito evidentes nos três primeiros anos de vida, enquanto que 
nas crianças com Asperger (ainda que esse transtorno se encontre dentro do 
espectro autista) não existe evidencia de atraso cognitivo e, na grande maioria, 
essas crianças possuem uma capacidade intelectual acima do normal. 
ASPERGER AUTISMO 
1. Coeficiente intelectual geralmente 
acima do normal 
1. Coeficiente intelectual geralmente 
abaixo do normal 
2. O diagnóstico se realiza normalmente 
após os 3 anos de idade 
2. O diagnóstico se realiza 
normalmente antes dos 3 anos de 
idade 
3. Aparecimento da linguagem em tempo 
normal 
3. Atraso na aparição da linguagem 
4. Todos são verbais 
4. Aproximadamente 25% são não 
verbais 
5. Possuem Gramática e vocabulário 
acima da média 
5. Possuem gramática e vocabulário 
limitados 
6. Possuem interesse geral nas relações 
sociais 
Desejam ter amigos, mas se sentem 
frustrados por suas dificuldades sociais. 
6. Possuem desinteresse geral nas 
relações sociais. 
Não querem ter amigos 
7. Incidência de convulsões 7. Um terço apresenta convulsões 
8. Lentidão geral 8. Desenvolvimento físico normal 
9. As queixas dos pais são: problemas de 
linguagem, socialização e conduta 
9. As queixas dos pais são os atrasos 
na linguagem 
10. Interesses obsessivos de 'alto nível' 10. Nenhum interesse obsessivo de 
'alto nível' 
 
Fonte:https://br.guiainfantil.com/autismo/153-diferencas-entre-asperger-e-autismo.html 
 
26 
 
Amplie Seus Estudos 
Leia o artigo Autismo e síndrome de Asperger: uma visão 
geral e saiba um pouco mais sobre esses dois transtornos. 
Disponível em: 
http://www.scielo.br/pdf/rbp/v28s1/a02v28s1.pdf 
 
Resumo da Aula 
 
 No decorrer desta aula, estudou-se sobre o conceito do TEA (Transtorno 
do Espectro Autista) e sobre a legislação que busca garantir o direito da criança 
autista frequentar regularmente a escola. Refletiu-se sobre as ações que a 
escola deve realizar e, também, sobre as mudanças que devem ser feitas para 
garantir ao aluno autista um ambiente adequado de aprendizagem. 
 
Atividade de Aprendizagem 
Discorra sobre o indivíduo com Transtorno do Espectro 
Autista (TEA) e sua inclusão escolar, de acordo com os 
assuntos tratados nesta aula. 
 
 
 
 
Aula 4 - Desempenho acadêmico e social do estudante com TEA - 
Prognóstico e ações pedagógicas a partir da avaliação da aprendizagem 
 
Apresentação da aula 
 
 Esta aula apresentará as principais características de uma escola 
inclusiva e as estratégicas metodológicas que devem ser utilizadas para a 
inclusão do aluno com TEA. Serão feitas algumas considerações sobre as 
principais ações que devem ser realizadas para acolher o aluno autista na 
escola. 
 
27 
 
 
4.1 A escola e o estudante com TEA – Transtorno do Espectro Autista – 
Adaptações necessárias 
 
Os primeiros anos do aluno autista na escola são muito complexos, pois 
a escola deve dar atenção especial às adaptações que devem ser feitas para o 
acolhimento e desenvolvimento desse aluno. As melhores experiências são 
oriundas do conhecimento do aluno, das suas necessidades e de um 
planejamento baseado em seus interesses, mediante a realização de atividades 
com estrutura e tarefas de passo a passo, que proporcionem um reforço contínuo 
à aprendizagem. 
O objetivo principal desta nova etapa deve ser a inclusão, a adaptação 
positiva do aluno à escola, à sala de aula e às atividades propostas. Manter uma 
sala de aula estruturada, que proporcione informações antecipadas sobre a 
jornada escolar, com materiais adaptados e com estratégias específicas. Todos 
esses fatores facilitam a inclusão. 
 
Fonte: http://maplebearnatal.com.br/estrutura.php 
 
No âmbito escolar, a equipe multiprofissional tem um papel determinante 
na identificação das necessidades dos alunos e, também, no acompanhamento 
do processo junto com os professores e com a família da criança autista. O 
trabalho desses profissionais é imprescindível para a elaboração de programas 
 
28 
 
de intervenção e para garantir que o trabalho em equipe atue de acordo com as 
necessidades do aluno autista. 
Segundo Menezes (2012), em geral a intervenção educacional pode 
ocorrer considerando dois enfoques: o evolutivo e o sistêmico. O primeiro propõe 
sequenciar os objetivos, competências e conteúdos e tem como referência o 
desenvolvimento da criança autista. O sistêmico tem como referência a análise 
dos ambientes nos quais a criança está inserida e se desenvolve. 
Saiba Mais 
Leia o artigo A inclusão de alunos com autismo em escolas 
Públicas de Angra Dos Reis e saiba mais sobre a inclusão 
do aluno autista. 
Disponível em: 
http://eduinclusivapesq-
uerj.pro.br/images/pdf/A_INCLUSAO_DE_ALUNOS_COM_
AUTISMO_EM_ESCOLAS_PUBLICAS_DE_ANGRA_DOS
_REIS.pdf 
 
4.2 Adaptações curriculares 
 
De acordo com Hernández (1996), com relação ao currículo, são 
adaptaçõesnecessárias: 
 
 Instruções e materiais de apoio 
➢ Utilização de materiais como: lâminas, vídeos, modelos de trabalhos já 
terminados, desenhos, entre outros. Esses materiais ajudarão o aluno 
autista a compreender a temporalidade dos eventos, organizar suas 
ações em sequências lógicas e identificar a emoção que as situações 
produzem; 
➢ Anotar na agenda escolar as atividades que o aluno tem que realizar; 
➢ Mostrar em forma de desenhos (imagens) as regras de sala de aula e da 
escola; 
➢ Descrever graficamente (com imagens), as sequências didáticas de uma 
atividade determinada; 
 
29 
 
➢ Selecionar livros com ilustrações e com linguagem simples; 
➢ Realizar modificações diretamente sobre o livro de trabalho, sobrepondo 
instruções, textos mais simples ou desenhos; 
➢ Fornecer ilustrações, conceitos ou mapas conceituais, nos quais o aluno 
possa revisar ou reforçar os conhecimentos que está adquirindo. 
 
 Adaptações de objetivos e conteúdos do currículo 
 
➢ Escolher os temas que sirvam para o momento presente do aluno; 
➢ Temas de maior aplicação prática na vida social e que possam ser 
aplicados a um maior número de situações; 
➢ Que sirvam de base para aprendizagens futuras; 
➢ Que favoreçam o desenvolvimento de suas funções cognitivas, tais como: 
atenção, percepção, memoria, compreensão, expressão, flexibilidade e 
simbologia. Todos esses fatores contribuem para favorecer a autonomia 
e a socialização. 
 
4.2.1 Estratégias de avaliação 
 
A avaliação psicopedagógica dos alunos com TEA, deve garantir um 
conhecimento preciso e profundo relativo ao próprio indivíduo, à sua participação 
nos diferentes ambientes e ao modo no qual a família e os profissionais atendem 
suas necessidades particulares. Dessa forma, é muito importante garantir um 
enfoque multimodal, ou seja, os procedimentos e técnicas de avaliação que 
serão utilizados devem ser diversificados (entrevistas, provas, observação, etc.) 
e com a possibilidade de consulta a diferentes fontes para a obtenção da 
informação, tais como: família, professores, companheiros e profissionais 
externos. 
São algumas estratégias de avaliação do aluno autista: 
➢ Realizar uma avaliação flexível e criativa. Preferivelmente, tátil do que 
auditiva; oral e prática do que teórica, diária no lugar de bimestral e 
baseada na observação do que em provas escritas. 
 
30 
 
➢ Solicitar respostas verbais como: assinalar, desenhar, construir, entre 
outros. Usar respostas objetivas e evitar respostas teóricas, pois para o 
estudante esse tipo de questão é muito complexa. 
➢ Preparar antecipadamente o tipo de formato de avaliação que será 
utilizado para avaliar o aluno. Cada tarefa, atividade ou exame, deve ter 
somente um objetivo, poucos estímulos e muitas instruções, pois o aluno 
autista tem muita dificuldade para interpretar vários conteúdos propostos. 
➢ Importante que o professor leia a prova e exemplifique questões quando 
for necessário. 
 
A maioria das pessoas percebe e compreende perfeitamente o ambiente 
no qual está inserida, graças a uma série de sinais que ajudam o indivíduo a 
adaptar-se em diferentes contextos e, desta maneira, é possível perceber e 
prever as atividades que serão realizadas. Para o indivíduo autista, o ambiente 
se apresenta caótico e impossível de ser decifrado sem ajuda. Sendo assim, 
cabe ao professor mostrar e tornar compreensível esse ambiente. 
O principal objetivo da estruturação física, é fazer com que o indivíduo 
autista compreenda o ambiente e se desenvolva nele com autonomia, não 
somente no espaço escolar, mas também nos demais ambientes nos quais ele 
passa a maior parte do seu tempo. É necessário facilitar à criança a 
compreensão de diferentes espaços, não somente a sala de aula, mas também 
todo o espaço escolar, para isso é importante que lhe seja mostrado por meio de 
desenhos, símbolos ou qualquer outro tipo de sinalização que favoreça a 
orientação em diferentes espaços na escola. 
 
4.3 Necessidades educativas especiais 
 
Alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA), apresentam 
necessidades educativas especiais relacionadas principalmente com a 
comunicação e linguagem. Cada aluno possui necessidades individuais que 
dependem de uma série de aspectos, tais como: idade, nível intelectual, 
gravidade e outras variáveis. Portanto, conclui-se que as necessidades não são 
iguais para todos ou podem apresentar apenas algumas características comuns, 
centradas em habilidades comunicativas, sociais e de autonomia. Por isso é 
 
31 
 
necessária uma minuciosa avaliação psicopedagógica que identifique essas 
necessidades especiais. 
Curiosidade 
40 Curiosidades sobre o Autismo 
Acesse para conhecer melhor o 
autismo. 
 
Disponível em: 
http://patosdeminas.apaebrasil.org.br/noticia.phtml/62723 
 
4.4 Áreas de Intervenção 
 
Segundo Fontes (2009), o planejamento educativo para os alunos com 
TEA, deve centrar-se prioritariamente nas áreas mais alteradas associadas ao 
transtorno, são elas: relação social, comunicação e linguagem, desenvolvimento 
cognitivo e autonomia. 
 
4.4.1 Área de interação social 
 
Área de interesse social é uma das que merecem mais atenção, pois é o 
aspecto no qual os autistas apresentam maiores dificuldades. Algumas ações, 
tais como; relacionamento com as demais pessoas, atitudes de colaboração, 
interesse e uso social dos objetos, são ações muito importantes para o 
desenvolvimento do indivíduo com autismo. 
 
4.4.2 Área de comunicação e linguagem 
 
Nesta área os objetivos a serem alcançados são: desenvolvimento de 
estratégias de comunicação verbal e não verbal, desenvolvimento de estratégias 
de comunicação expressiva, funcional e geral e, também, entender as demandas 
do ambiente. 
 
 
32 
 
4.4.3 Área cognitiva 
 
 Essa é uma das áreas que os alunos autistas apresentam maiores 
dificuldades, por isso é muito importante um planejamento de intervenção 
adequado. Algumas ações devem ser desenvolvidas, dentre elas temos: 
desenvolvimento da memória semântica, desenvolvimento de habilidades de 
compreensão, percepção e resolução de problemas. 
 
4.4.4 Área de autonomia pessoal e social 
 
O aluno deve desenvolver-se de maneira que consiga alcançar, de forma 
gradual, maiores níveis de autonomia em todas as áreas do desenvolvimento, 
tais como: alimentação, higiene, vestimentas, atividades realizadas em família e 
na escola, além de aprender habilidades e destrezas para controlar o ambiente 
e sua conduta. 
Para Refletir 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: 
http://www.imgrum.org/user/espacoarima/1699681932/1263764156
534633983_1699681932 
 
33 
 
Ví deo 
O documentário O nome dela é Sabine, é um relato da atriz 
Sandrini Bonnaire que narra a vida e a história de sua irmã 
Sabine que foi diagnosticada com autismo. O filme discute a 
falta de preparo de algumas instituições, da sociedade e das 
famílias para lidar com o autismo. 
 
Disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?v=Ig38tU_Wab8&t=522s 
 
Resumo da aula 
 
Nesta aula estudou-se sobre as características de uma escola inclusiva e 
as ações necessárias que devem ser praticadas para alcançar o 
desenvolvimento integral dos alunos com necessidades educativas especiais. 
Foi visto que os alunos com TEA necessitam de recursos materiais, espaciais e 
pessoais específicos para que possam atingir bons resultados na aprendizagem. 
E para finalizar, discutiu-se sobre a importância da colaboração e da participação 
contínua da equipe multiprofissional no cotidiano escolar do aluno autista. 
 
Atividade de Aprendizagem 
Discorra sobre o Transtorno do Espectro Autista e sobre as 
principais características dos déficits nos seguintes 
domínios: interação, comunicação e linguagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
 
Resumo da disciplina 
 
Este material apresentou as concepções sobre a avaliação da 
aprendizagem, o conceito de TEA (Transtornodo Espectro Autista) e a inclusão 
do aluno autista. Viu-se quais são as principais caraterísticas desse estudante, 
quais são as suas principais necessidades escolares e quais são as ações que 
devem ser realizadas pela escola, professor e família para promover a 
aprendizagem adequada a esse estudante. 
A escola inclusiva é o espaço no qual o aluno autista terá a oportunidade 
de desenvolver-se de acordo com suas necessidades ajustadas à sua realidade. 
Entretanto, é importante ressaltar que a colaboração e participação da família 
são imprescindíveis para que haja a obtenção de resultados positivos no 
processo educativo. 
Por outro lado, verificamos que há necessidade de mais ações por parte 
da escola e das entidades responsáveis pela educação inclusiva, no sentido de 
favorecer o processo de aprendizagem do estudante autista e sua inclusão 
escolar e social, para que esse estudante possa ter uma educação de qualidade 
e que seja acompanhada por profissionais preparados para esse fim. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
35 
 
REFERÊNCIAS 
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dezembro de 1996. 
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dezembro de 1996. 
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dezembro de 1996. 
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dezembro de 1996. 
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Atendimento Educacional Especializado para obtenção do título de especialista 
em atendimento educacional especializado. Faculdade de Educação da 
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ESTEBAN, Maria Teresa. Uma avaliação de outra qualidade. Presença 
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