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Na indução poder ser utilizados, e também para contenções químicas Aplicação --> circulação --> distribuição rápida --> início rápido Tempo de ação rápido e volta rápida Não tem efeitos acumulativos Facilidade na metabolização e excreção Não promovem analgesia e relaxamento muscular Usado para manutenção - podem causar flebite e tromboflebite introdução Anestesia intravenosa e dissociativos Barbitúricos Oxibarbitúricos - pentobarbital, fenobarbital e metoexital: Classificação: tiobarbitúricos - tiopental e tiamilal: - ação ultracurta para indução anestésica Ação ultracurta, duas vezes mais potentes do que o tiopental, + efeitos colaterais excitatórios Metabolismo hepático -> biotransformação -> eliminação Barbitúricos - tiopental Cruzam a barreira hematoencefálica e placentária - Conjugam-se a albumina plasmática ° lipossolúvel (não usar em animais caquéticos e obesos) Maior distribuição por tecidos vascularizados - efeito cumulativo = efeito rápido e metabolização lenta Se utilizado sem associativos, recuperação ruim Causa: hipotermia, pedalar, excitação e ganidos ° associado com benzodiazepínicos e fenotiazínicos = potencialização dos efeitos tiopental - farmacocinética Sangue -> tecidos -> cérebro -> equilíbrio das concentrações = anestesia O equilíbrio de concentrações do sangue e músculos são próximas = recuperação prolongada Distribuição - tempo, ligação ás proteínas, grau de ionização e lipossolubilidade ° maior lipossolubilidade = aumenta a potência e reduz o período de latência - os barbitúricos são mais lipofílicos, tem mais ligação as proteínas = hipoproteinemia (baixa de proteínas no plasma) pKa e o pH do meio é mais ácido, na forma não ionizada = maior penetração no SNC Pacientes inflamados são mais ácidos = sepse (?) tiopental - farmacodinâmica Sistema nervoso central - depressão do SNC ° sedação e anestesia - excitação e confusão mental ° tem propriedades protetoras cerebrais - menor fluxo sanguíneo cerebral e PIC ° podem ser usados em animais com trauma crânio ou convulsivos - diminui a pressão intraocular ° não promove analgesia Sistema cardiovascular ° diminui o volume sistólico e da contratilidade - menor PA e maior FC ° vaso dilatação - sequestro esplênico ° causa hipotermia = vasodilatação cutânea e esquelética - arritmias ventriculares em associação com lidocaína IV Se administrado fora da veia causa necrose contra indicações - tiopental cardiopatas nefropatas hepatopatas fêmeas gestantes: rápido equilíbrio materno fetal - pentobarbital = 100% de óbito fetal distensão abdominal: galgos - deficiência na metabolização corpos magros tem baixa reserva de gordura e aumenta a potencialização do fármaco sem MPA com agonistas a2-adrenérgicos = excitação e incoordenação acesso venoso difícil ausência de hipertermia maligna em suínos ° acidose metabólica e respiratória = não ionização do tiopental Espécies Cães: Equinos: Suínos: uso clínico - tiopental metade da dose rápida e depois gradativamente metabolismo hepático excreção renal Efeito cumulativo IV = 12,5mg/kg - 15 a 30 minutos alfaxolona e alfadolona Fora do mercado - são associações de dois esteroides óleo de rícino polioxietilado e tem efeitos histamínicos Distribuição vascular = concentrado em tecido cerebral ou conjugado no fígado - diminui a temperatura e aumenta a FR - após 60 min da aplicação - taquicardia (no início), pulso filiforme (fraco) e hipotensão Pode causar: cianose de mucosa, pele avermelhada e evacuação Latência: imediata Tempo hábil: 20-30 minutos propofol não promove analgesia não indicado para cardiopatas semelhante aos barbitúricos - interação com os receptores GABA inibição do receptor NMDA Alquifenol = propofol - sedativo e hipnótico Recuperação da consciência rápida ° efeitos residuais mínimos Usado para manutenção e indução - ''estável'' em temperatura ambiente e não é sensível a luz ° metabolização hepática e pós hepática Dor durante a aplicação ° não pode ser aplicado rapidamente na veia, pois o cão ou gato podem entrar em apneia, hipotensão e bradicardia, mas em suínos não acontece apneia mesmo se aplicado rápido - o animal pode ficar sem o suporte de ventilação e fazer uma pré-oxigenação antes de administrar o medicamento - atravessa a placenta Mecanismo de ação farmacocinética - propofol metabolização hepática por conjugação hepática e extra-hepática Rápida distribuição e depuração mais lenta Sangue -> SNC -> indução -> redistribuição -> vai para outros tecidos = término Excreção renal e bile - Gatos na redistribuição vão mais para o tecido pulmonar - Galgos = retorno ligeiramente mais lento Jovens e idosos utilizar doses mais baixas - utilizado para indução e manutenção anestésica ° fazer a administração lenta para minimizar os efeitos colaterais - é um fármaco não acumulativo após doses repetidas e/ou infusão prolongada Farmacodinâmica - propofol não tem efeitos analgésicos Sistema nervoso central Depressão rápida do SNC - perda dos reflexos protetores Promove relaxamento muscular, facilitando a intubação - reduz a PIC e o consumo de O2 cerebral Bom para tratamento de crises convulsivas refratárias = anticonvulsivante Excitatório: mioclonias, pedalagem e opistótono Sistema cardiovascular Hipotensão e bradicardia - menor resistência vascular sistêmica e DC Não sensibiliza o miocárdio a arritmias Sistema respiratório Depressão respiratória- dose dependente = apneia Diminui a FR, aumenta os níveis de CO2 expirado e da pressão parcial de CO2 arterial (PaCO2) e diminui a pressão parcial de O2 arterial (PaO2) ° após a indução = apneia, hipercapnia e cianose transitória IVC - diminuição do volume corrente e FR - caso isso acontece precisa de suporte respiratório Sistema hepático, renal e TGI Fígado - sem alterações Rins - TFG (taxa de filtração glorumeração) normal Muscular Relaxamento muscular - mioclônias - resolução espontânea Efeitos fetais/neonatais É um medicamento que atravessa a placenta - rápida depuração da circulação neonatal Cães Gatos Equinos Ruminantes Suínos IV= sedação, indução anestésica e manutenção (IVC) lesões oxidativas nas hemácias (em caso de uso prolongado) - formação de corpúsculos de Heinz, edema facial, mal-estar generalizado, anorexia e diarreia IV = rápida indução, curta duração e recuperação rápida e suave - pode ter respostas comportamentais imprevisíveis e excitação IVC - manutenção - pouca analgesia e atividade mioclônica Indução - ovinos, caprinos, vacas e camelídeos Rápida e suave Curta duração Boa recuperação Não induz hipertermia maligna causa depressão respiratória e apneia Etomidato agonistas do receptor de GABA depressão do SNC e hipnose - Indução e manutenção Efeitos cardiovasculares mínimos e protetores cerebrais - dois isômeros - um produz hipnose Associação = benzodiazepínicos Bom para cardiopatas Cuidado com os caquéticos - não recomendado para pacientes endócrinos Mecanismo de ação farmacocinética - Etomidato Liga-se a proteínas plasmáticas Distribuído para o SNC, pulmão, fígado, intestino e baço - indução rápida Metabolização por enzimas hepáticas e esterases plasmática Recuperação rápida se feita uma única injeção IV - alta ligação com albumina 3% excretado de modo inalterado na urina Sistema nervoso central Vaso constrição cerebral, diminui o fluxo sanguíneo, a taxa metabólica cerebral de O2 - pressão de perfusão cerebral é mantida Pode produzir excitação Discreto aumento de PIC e mioclonias Farmacodinâmica - etomidato não é arritmogênico e nem sensibiliza o miocárdio e as catecolaminas (dopamina, epinefrina, noropinefria) não produz efeitos analgésicos Cães: pacientes cardiopatas = aumento da PIC e/ou cirrose Gatos: Sistema cardiovascular Estabilidade cardiovascular e em hemogasometria Estabilizando: FC, VS, PAM (pressão arterial média), PVC (pressão venosa central) Efeitos cardiovasculares - associados com fenotiazínicos e BZD Etomidado potencializa fenotiazínicos e benzodiazepínicosCausa dor na aplicação e pode ter uma flebite - transporte: propilenoglicou ou hiperosmolaridade - sempre usar uma veia de grosso calibre para a aplicação ou um Opióides previamente Diferença de osmolaridade com o plasma podendo causar hemólise intravascular Sistema endócrino Não indicado para pacientes endócrinos IVC - supressão adrenocortical - 0,02 a 0,3mg/kg/min de 5-6h Muscular Mioclonia, distonia (contração involuntária dos músculos) e tremor Para não causar mioclonias fazer uma MPA ou BDZ antes Sadios = efeitos cardiopulmonares mínimos Salivação excessiva Eritrócitos mais frágeis = tendência a hemólise intravascular Ruminantes: suínos Sem depressão cardiovascular IVC 1h = aumento da FC e PA Atravessa rapidamente a placenta e alcança o feto - poucos efeitos cumulativos no feto bloqueia o débito de cortisol IV- indução: -> estabilidade cardiovascular e diminui o fluxo sanguíneo cerebral -> não desencadeia hipertermia maligna Anestésicos dissociativos cloridato de cetamina cloridato de tiletamina Derivados da fenciclidina Alteração no estado de consciência Dissociação (alteração da consciência) dos sistemas talamocortical e límbico Imobilização química rápida e segura até na anestesia geral Cetamina Racêmico = mistura dos dois isômeros Isômero (R) = Isômero (S) = maior analgesia e metabolização, menos alucinações, não promove tanta sedação, tranquilização, hipnoses (são menores) Maior afinidade por NMDA (N-metil-D-aspartato) - S tem maior afinidade Potência analgésica-anestésica e hipnótica S é melhor do que a racêmica - curto período de duração o animal recupera mais rápido tiletamina Associado ao benzodiazepínico zolazepam Maior potência e duração Duração longa = sedação e ataxia proporcional a dose mecanismo de ação antagonismo não competitivo dos receptores NMDA do SNC antagonismo dos receptores muscarínicos do SNC impede a ligação do glutamato (é uma substância que promove dor) - neurotransmissor excitatório ° subdoses (1 a 2 mg/kg) = ação analgésicas ° 5 a 10mg/kg = ação tranquilizante/sedativa Antagonismo de receptores Opióides sigma na medula espinhal (peridural) - absorvível: IV, IM, VO, peridural, intraocular Bloqueia a recaptação catecolaminas: serotonina, dopamina e noradrenalina Associações para tentar diminuir os efeitos excitatórios Farmacocinética não recomendado em altas doses em pacientes com trauma crânio e convulsivos (doses baixas não tem problema) Início de ação = imediata IV é maior que IM Latência = 10 min IM Curta duração (depende da dose) e altamente lipossolúvel, consegue passar a barreira hematoencefálica Metabolização: hepática Excreção: renal - Gatos: demoram para eliminar a norcetamina Cautela: hepatopatas e nefropatas Gatos = duração do zolazepam é maior que a tiletamina Cães = o inverso dos gatos Suínos = recuperação lenta e calma Equinos = recuperação agitada (fazer uma recedação antes de acordar totalmente) Keta - pode ser feita em IVC Em aplicação IM, pode ter dor local Farmacodinâmica antagonismo do receptor NMDA: excitação Sistema nervoso central Catalepsia (principalmente em gatos) ° dissociação dos sistemas límbico e talamocortical Vasodilatação cerebral, mais pressão do líquido cefalorraquidiano, PIC (por isso não é recomendado para pacientes com trauma crânio e convulsivos) maior analgesia somática que a visceral Tiletamina: reflexos protetores normais (maior dificuldade para intubar por causa dos reflexos faríngeo e laríngeo) - por isso usar associada (propofol ,BZD ,Opióides) fazer a intubação para prevenir a aspiração de secreções = é broncodilatador Aumento de C02 arterial Contra-indicado doses altas em trauma, lesões, convulsivos e epiléticos Efeitos colaterais: ataxia, hiper-reflexia, sensibilidade ao toque, aumento da atividade motora e recuperação violenta dependendo do animal Sistema cardiovascular FC, PA sistêmica e pulmonar, DC e PVC = aumento - aumento do consumo de 02 e esforço cardíaco - aumento da força do coração = inotrópico positivo Maior potência e duração ° em gatos diminui a FC e PA por mais ou menos 30 minutos - maiores doses IV = aumento da FC e PA Cautela com cardiopatas Sistema respiratório Padrão = ''apnêustico'' = pausas prolongadas na inspiração Doses altas = respiração irregular e superficial - depressor respiratório moderado ° Em alguns casos pode causar: hipóxias e hipercapnia (aumento de CO2 sanguíneo) Aumento da salivação e secreções traqueobrônquicas Tiletamina: - ritmo respiratório irregular com pausas breves no inspiratório - hipercapnia e acidose no paciente (diminui o pH sanguíneo) Não recomendado para cirurgia oculares, pois tem o aumento da PIO Cães: Gatos: Pode causar uma hipotermia profunda Equinos: Ruminantes: Suínos Efeitos analgésicos - bloqueio NMDA associados com Opióides = boa analgesia tanto nas subdoses quanto em doses alta Preemptiva - atenuação da sensibilização central Muscular Hipertonicidade da musculatura esquelética = animal mais rígido (pouco relaxamento muscular) - Doses altas ° movimentos involuntários não relacionados a dor Efeitos fetais/neonatais - Maior depressão dos reflexos neurológicos - atravessa a placenta e entra na circulação fetal Espécies IV, IM, e mucosas ° sedação, co-indução, manutenção, analgesia e anestesia Na indução com doses altas = rigidez muscular, movimentos espontâneos e recuperação indesejável IV, IM e mucosas ° sedação, co-indução, manutenção, analgesia e anestesia Recuperação prolongada por causa que a metabolização dos gatos é mais lenta IV - anestesia em equinos Indução rápida e suave ° rigidez muscular e movimento involuntário - IVC ou bolus intermitentes Tiletamina/zolazepam - IV = excitação e incoordenação Indução e manutenção Indução e manutenção ° não induz hipertermia maligna
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