Economia Empresarial - Atividade individual FGV

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Atividade individual
	
	Matriz Análise de oferta e demanda e o seu impacto nos negócios
	Aluno/a: Juliana Rozendo Vaz
	Disciplina: Economia Empresarial 
	Turma: 1121-1_14 – Gestão com Enfase em Liderança e Inovação
	INTRODUÇÃO
Apresente o setor econômico escolhido e fala sobre o seu trabalho em linhas gerais.
	
O setor logístico possuia representatividade de 12,3% do PIB no ano de 2017 de acordo com relatórios publicados em revistas do setor possuindo seus custos diluídos entre: 60% de transporte; 31% de estoque; 5% de armazenagem e 4% de administrativo.
No âmbito das empresas, os custos com logística representam em média 7,6% da receita liquida, e há espaço para essa atividade em quase todos os segmentos.
Num país de dimensões continentais como o nosso, a logística praticada de forma eficiente e eficaz, é considerada como estratégica, por tratar-se de um dos caminhos para se combater custos desnecessários e integrar todas as regiões e habitantes aos sistemas de produção e consumo estabelecidos, fazendo dessa forma a economia girar.
Durante a pandemia, o setor logístico acabou sendo aquecido com o aumento das compras online, porém, com custo elevado devido a inflação e aumentos no setor.
	CONTEXTO DO SETOR
Apresente número e índices relacionados à oferta, à demanda, à produção e aos demais indicadores necessários à contextualização.
	
A Logística no Brasil vem constituindo-se em um negócio de grandes proporções que evoluiu muito rapidamente nos últimos anos. O setor não para de crescer e mesmo em tempo de pandemia, a exigência do mercado em relação ao segmento só aumenta.
Ainda é um desafio melhorar os gastos, pois atualmente os custos giram em cerca de 811 bilhoes por ano.
O mundo inteiro foi afetado pelos desdobramentos da pandemia. De acordo com estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI), em 2020 a economia mundial deve enfrentar retração de 3%. Para o Brasil, a entidade prevê uma queda de 5,3%. Os impactos desse cenário para a indústria e para o comércio de bens e de serviços são avassaladores.
Para o setor de logística de transportes, no entanto, os reflexos da redução da atividade econômica tendem a ser mais brandos, uma vez que insumos básicos precisam ser entregues. 
Apesar da queda das atividades comerciais, em função das medidas sanitárias adotadas pelas autoridades, o transporte de mercadorias não foi tão afetado. Afinal, insumos básicos, como alimentos, medicamentos e itens de higiene e limpeza precisam ser entregues. Além disso, durante a pandemia, as operações de e-commerce cresceram de modo significativo.
De acordo com estudo da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), no período entre 10 e 23 de maio de 2020, as vendas em e-commerces haviam crescido 56% em relação aos números de dois meses antes. A entidade destaca, no entanto, que esse salto foi em quantidade de operações, não no ticket médio.
	ANÁLISE MACROECONÔMICA
Detalhe todos os indicadores macroeconômicos que possam auxiliar a sua análise.
	
Do cenário macroeconômico, podemos entender que a economia começa a se entrelaçar com a logística com as seguintes perguntas: Quanto produzir? Como produzir? Para quem produzir?
É necessário levar-se em consideração e entender a importância de fluxo e estoque, determinação de preços e variações, moeda (no caso do comércio exterior), política de comércio exterior, desenvolvimento tecnólogico e sustentável e globalização. 
Com a chegada da pandemia, 100% das compras tornaram-se online, o que resultou no aquecimento do setor, porém, mesmo com essa alta, não foi possível redução dos custos (internos e ao consumidor) por conta do aumento de preços em outros setores, como o petrolífero, por exemplo.
Por outro lado, ainda no que diz respeito a macroeconomia, tivemos alguns impactos altamente relevantes como:
· fechamento de fronteiras;
· falta de serviços de apoio aos motoristas nas estradas, (como restaurantes);
· redução de mão de obra, em função de afastamentos de colaboradores que integram os grupos de risco ou de acordos (como antecipação de férias ou redução de jornada) decorrentes da baixa atividade econômica;
· dificuldades em áreas portuárias, causadas pelo fato de algumas embarcações terem ficado retidas nos portos. 
· Preocupação com contêineres, que estavam em países que adotaram o lockdown, como Índia e Vietnã.
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	ANÁLISE MICROECONÔMICA
Apresente como o impacto direto na oferta e demanda do setor e a estrutura de mercado a qual pertence são influenciadas pelos mercados interno e internacional.
	
Na abordagem microeconômica, começamos a saltar para a organização industrial, com método de análise, teoria do consumidor e da demanda e teoria da produção. 
Quanto mais ágil a tomada de decisões, menores serão os impactos operacionais e financeiros das operações envolvidas.
Com o aumento das vendas online, algumas preocupações são: giro e tempo de reposição do estoque, disponibilidade de produto para venda e tempo de entrega, amarrado a novas rotas, tendo em vista que houve fechamento de vias, aumento de preços de combustível e redução de voos. 
Observe: se o estoque de uma empresa estiver muito abastecido, ela precisará de maior capital de giro para custear seus estoques; e se tiver com o estoque muito baixo, não conseguirá atender aos pedidos dos clientes, correndo risco de desperdiçar todo seu esforço comercial e seu investimento nos mais diversos canais de venda B2B, B2C, Telemarketing, Força de vendas diretas dentre outros.
	CONCLUSÃO
Apresente uma conclusão justificando a sua análise.
	
Entendemos que a economia permeia todos os segmentos e devemos estar atentos a tudo que nos rodeia, pois pode impactar diretamente nosso setor. Pudemos confirmar que uma crise sanitária iniciada na China e sem grandes preocupações na America do Sul mudou completamente a economia (e a vida) de todo o mundo.
Toda crise possibilita duas opções: Deixar-se esmorecer ou se reinventar. Na logística a segunda opção foi a pioneira.
As empresas começaram a usar Inteligencia Artificial, traçaram novos roteiros, e por ser o único meio disponível entre a indústria e o consumidor teve um crescimento durante a crise.
É natural que durante esse período, o cliente mude o perfil de consumo de acordo com o segmento que ele faz parte: alguns deles podem elevar o volume de compras com pedidos maiores, alguns poderão ter maior frequência de compra. Essa simples mudança irá refletir no comportamento do consumidor final, impactado com a restrição de ir e vir em prol de um bem maior e coletivo. Isso vai exigir um nível muito maior e melhor dos serviços operados pela logística.
De acordo com análise da empresa Bain & Company, em tempos de crise existem alguns cenários semelhantes. Em um primeiro momento, chamado de período de choque, os impactos econômicos são mais fortes, embora produtos de alimentação e higiene passem a ter uma demanda maior. Isso ocorre pelo pânico e incerteza, condições que levam as pessoas a quererem estocar produtos.
O segundo momento, conforme a análise, é de recuperação. Ele acontece, normalmente, após uma queda maior nas atividades, uma vez que os produtos estocados foram consumidos e as pessoas passam a fazer novas compras. Por fim, vem a estabilização, quando os consumidores voltam a comprar os itens que ficaram de lado durante a crise. É o efeito da demanda reprimida.
Para o futuro, com toda certeza teremos um consumidor cada vez mais exigente. Um grande exemplo é que o diferencial atual de grandes players já é o same day delivery ou next day. O consumidor quer unir a comodidade do e-commerce com a agilidade de retirar na loja, isso a um preço baixo.
As empresas que souberem aproveitar esse momento para reverem suas estratégias, adotando ações para reestruturarem os negócios e garantirem a segurança, com certeza estarão à frente das demais quando chegar o cenário de estabilização pós-coronavírus. O uso de tecnologia fará toda a diferença para a gestão eficiente dos negócios logísticos e de transporte.
Desta forma concluo que mesmo sendo positiva em faturamentoe crescimento, as empresas terão um grande desafio na retomada, seja na logística dos grandes eventos que retornarão maiores e com mais frequencia, até as entregas no segmento B2C, onde terão que se adaptar sem deixar de ser disruptivos e pioneiros em novas tecnologias.
 
	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Cite as fontes de consulta utilizadas de acordo com a ABNT.
	
FRETECLICK. Representação da Logistica na Economia Brasileira - Disponível em https://www.freteclick.com.br/artigos/logistica/8299-representacao-da-logistica-na-economia-brasileira.html - Acesso em 02/01/2022
CHOICE LOGISTICS – O Custo da Logistica Brasileira – Disponível em https://choicelogistics.com.br/o-custo-da-logistica-brasileira-e-de-r-851-bilhoes/ - Acesso em 02/02/2022
TRUCK PAD – Conheça os indicadores econômicos na logística de uma empresa – Disponivel em https://www.truckpad.com.br/blog/indicadores-economicos-na-logistica/ - Acesso em 02/01/2022
ILOS – Custos logísticos no Brasil – Disponivel em https://www.ilos.com.br/web/ - Acesso em 01/01/2022
STOCKER, Fabricio. Economia Empresarial. Fundaçao Getulio Vargas, Rio de Janeiro, 2020
SENIOR BLOG – Logistica: Os impactos do COVID19 para o segmento logístico – Disponível em https://www.senior.com.br/blog/logistica-os-impactos-da-covid-19-para-o-segmento-logistico - Acesso em 02/01/2022
BSOFT – Coronavirus: quais os impactos da Logística de transporte – Disponível em https://bsoft.com.br/blog/coronavirus - Acesso em 02/01/2022
	
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