Prévia do material em texto
Profº Sergio Garrido Capitalismo Capitalismo é um Sistema Econômico baseado na Propriedade Privada dos Meios de Produção e sua operação com Fins Lucrativos. As características centrais deste sistema incluem, além da Propriedade Privada, a Acumulação de Capital, o Trabalho Assalariado, a Troca Voluntária, um Sistema de Preços e Mercados Competitivos. Doutrinas Econômicas Projeto de organização econômica de uma sociedade e uma interpretação da atividade econômica de uma época. Mercantilismo Mercantilismo é conhecido como um conjunto de ideias e práticas econômicas executadas pelos Estados absolutistas europeus durante a Idade Moderna, posterior ao período do Feudalismo. Características do Mercantilismo Vigente durante o Absolutismo Monárquico, sistema de governo centrado exclusivamente na figura do rei / rainha. Assim, o Estado controlava totalmente a economia; Acúmulo máximo de metais preciosos, prática que ficou conhecida como Metalismo ou Bulionismo; Estado exporta mais do que importa, tática aplicada para fortalecer a indústria nacional. Esta prática ficou conhecida como Colbertismo (em referência ao ministro das finanças francês Jean-Baptiste Colbert, que impulsionou a ideia) ou Balança Comercial Favorável; Acúmulo de capitais oriundos do comércio marítimo pelos países europeus, graças as grandes navegações. Graças a este sistema, os países podiam comprar barato e vender caro, através dos Pactos Coloniais; Incentivo e desenvolvimento de indústrias locais, principalmente nos países mais ricos, dificultando a necessidade de importar produtos de outros Estados e evitando a saída de moedas; O Colbertismo foi criado nos Séculos XVI e XVII e é o Mercantilismo característico da política econômica Francesa. Teorizado e promovido por Jean-Baptiste Colbert, controlador geral das finanças do rei Luís XIV. Uma vez que a maior parte do comércio internacional se fazia por meio de metais, como o ouro e a prata, o colbertismo propunha que o volume de exportações fosse maior que o de importações para que se obtivesse uma balança comercial favorável. O Pacto Colonial, ou Exclusivo Comercial Metropolitano, era um sistema de leis e normas que as metrópoles impunham às suas colônias durante o período colonial, ou seja: as metrópoles eram os países que se beneficiavam dos produtos e da atividade econômica de seus territórios coloniais. Mão-de-Obra Compulsória: A Intenção de Maximizar os Lucros e Limitar o Número de Proprietários foram as razões para a utilização da Mão-de-Obra Escrava. liberalismo Liberalismo foi uma doutrina de pensamento econômico, político e social, que surgiu na Europa, no século XVIII, contra o mercantilismo e a intervenção do Estado na economia. O Liberalismo surgiu na época do iluminismo, no Século XVIII, contra a predominância, até então, da Monarquia Absolutista Dinástica. Os princípios básicos do liberalismo versam sobre a defesa do Livre Mercado, do direito de propriedade privada, da liberdade da ação individual de reunião, religião, imprensa etc; Pressupõe a garantia das Liberdades Individuais pelo Estado; Estado Mínimo: a garantia de que o Estado intervenha o mínimo possível no âmbito econômico; Não intervenção demasiada do Estado sobre o mercado, a competitividade econômica e a geração de riqueza; Ideologia Liberal um dos pilares das manifestações políticas contrárias às formas de escravidão que ainda vigoravam naquele período; A defesa da liberdade individual e da possibilidade de empreender e desenvolver um negócio que seja competitivo dentro das leis do mercado são umas das premissas mais caras ao liberalismo; Os principais autores do liberalismo clássico, isto é, aquele que se desenvolveu nos séculos XVIII e XIX, são: David Hume, Adam Smith, David Ricardo, Jeremy Bentham e Wilhelm Humbolt. Características do Liberalismo Adam Smith (1723-1790) foi um economista e filósofo social do iluminismo escocês, abordou questões como o crescimento econômico, ética, educação, divisão do trabalho, livre concorrência, evolução social, etc. É considerado o Pai da Economia Moderna, e considerado o mais importante teórico do liberalismo econômico. Autor de Uma investigação sobre a natureza e a causa da riqueza das nações, a sua obra mais conhecida, e que continua sendo usada como referência para gerações de economistas.; Jean Jacques Rousseau (1712-1778) foi um destacado filósofo social e escritor suíço. O mais radical e popular dos filósofos que participaram do movimento intelectual do século XVIII – o Iluminismo, sua obra principal, "O Contrato Social", serviu de verdadeiro catecismo para a Revolução Francesa e exerceu grande influência no chamado liberalismo político. Defensor ardoroso dos princípios de “liberdade, igualdade e fraternidade”, o lema da revolução, é visto como o “profeta” do movimento; Montesquieu (1689-1755) foi um filósofo social e escritor francês. Foi o autor de "Espírito das Leis". Foi o grande teórico da doutrina que veio a ser mais tarde a separação dos três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário. É considerado o autêntico precursor da Sociologia Francesa. Foi um dos grandes nomes do pensamento iluminista, junto com Voltaire, Locke e Rousseau. https://pt.wikipedia.org/wiki/Liberalismo_econ%C3%B4mico https://pt.wikipedia.org/wiki/Liberalismo_econ%C3%B4mico https://pt.wikipedia.org/wiki/Riqueza_das_Na%C3%A7%C3%B5es https://pt.wikipedia.org/wiki/Riqueza_das_Na%C3%A7%C3%B5es “O liberalismo é o conceito mais abrangente. Comporta uma ideologia que abarca toda a vida social. A ideologia da democracia compreende apenas o domínio das relações sociais que se referem à constituição do estado. A razão pela qual o liberalismo, necessariamente, exige a democracia como corolário político. Mostrar por que todos os movimentos antiliberais, inclusive o socialismo, são também, necessariamente, antidemocráticos é tarefa para investigações que procurem empreender uma análise exaustiva do caráter de tais ideologias.” (Von Mises, Ludwig. O liberalismo segundo a tradição clássica. São Paulo: Instituto Ludwig Von Mises Brasil, 2010. p 35) Um dos simpatizantes ao liberalismo é o principal representante da Escola Austríaca de Economia, Ludwig Von Mises. Mises possui uma obra central para a compreensão da economia liberal e da tradição que se seguiu a ela. Intitula-se “O liberalismo segundo a tradição clássica”. Nessa obra, Mises assim define o liberalismo (atacando as ideologias que tentam reduzi-lo ao esquema da “exploração capitalista”): keynesianismo No século XIX, o cenário econômico estava divido em duas teorias econômicas: Teoria Liberal e Teoria Marxista. A última, tendo como maestro o ideólogo Karl Marx, defendia a ideia de que o Estado deveria ser forte e predominante, ou seja, controlando os meios de produções e toda a economia de um país. Contrapondo essas ideias, a teoria liberal, tendo como fundador o economista e filósofo Adam Smith, defendia o funcionamento do livre mercado. Nessa teoria, o estado deverá garantir apenas direito à propriedade privada. O Keynesianismo (ou Teoria Keynesiana) é uma teoria político-econômica contrária ao liberalismo. Muito conhecida também como o Estado do Bem-Estar Social ou o Estado Escandinavo; Criado pelo economista inglês John Maynard Keynes, ela prega que o Estado é indispensável no controle da economia; Segundo ainda o Keynesianismo, o Estado precisa criar benefícios sociais para melhorar a vida de seus cidadãos. Entre essas benesses estatais estão o salário-mínimo digno, o seguro-desemprego e a jornada de trabalho reduzida; A Teoria Keynesiana, entre outras características, é ser contra o idealismo e a favor do protecionismo. Visa também o investimentoestatal, a fim de alcançar o equilíbrio econômico e a redução de juros; O Estado deve intervir na economia, mas sem que isso represente estatização desenfreada. Também deve haver manutenção do emprego e dos benefícios sociais dos trabalhadores. Características do Keynesianismo neoliberalismo Os neoliberais, de uma forma geral, pregam que para uma sociedade ter progresso econômico, é preciso que o Estado não interfira na economia, o chamado “Estado Mínimo”. Eles defendem a Privatização das Empresas Estatais, o Fim das Políticas Sociais, o incentivo à Competitividade internacional. Diminuição da Cobrança de Impostos das Grandes Empresas, de modo que aumentem seus lucros (reforma fiscal); Abertura Comercial para Aumentar as Importações e Exportações, a partir da diminuição das tarifas alfandegárias; Privatização das Empresas Estatais, com o objetivo de diminuir a presença do Estado no mercado; Redução dos Gastos do Estado, com corte de funcionários, terceirização de serviços; Diminuição de leis trabalhistas para diminuir custos dos empresários; Oposição à Doutrina Marxista; Crítica ao Keynesianismo; Incentivo à Competitividade de Mercado; Repressão às Organizações Sindicais e Movimentos Populares; Controle dos Ideais Neoliberais por meio de instituições como o Fundo Monetário Internacional (FMI), a Organização Mundial do Comércio (OMC) e o Banco Mundial (BM). Características do Neoliberalismo