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BACHARELADO EM BIBLIOTECONOMIA Estágio Supervisionado em Org. Gov., ONGS, Centros Cult. e Pop. Bibl. Especial Nome: Mariza de Carvalho RA: 208206 ESTUDO DE CASO Nesta sociedade globalizada e tecnológica, um dos principais desafios enfrentados é articular os entes federados para implementar políticas de distribuição, reconhecimento e participação da juventude. Para que isso aconteça é fundamental a presença da ONG (Organização Não Governamental) uma instituição privada sem fins lucrativos que tem como objetivo atuar em áreas onde não chega o poder público. Geralmente reforçam serviços prestados de maneira ineficiente pela prefeitura local, ou atuam juntamente com ela para ampliação dos serviços. Para tanto, eu como gestor da ONG Cidade de Deus e responsável por dar subsídio às comunidades carentes da cidade, possuindo a informação que o local é difícil e que estão tendo baixa adesão da comunidade em geral nas assembleias propostas pela Câmara de Vereadores para decidir melhorias e ações de desenvolvimento social no local, tenho como missão aproximar a população das decisões tomadas no local, visto que essas decisões afetam diretamente a vida desses cidadãos. Diante da situação apresentada, o objetivo desta reflexão e apresentar de maneira clara e objetiva quais ações uma ONG pode gerir para conscientizar a população, principalmente jovem, a participar ativamente da política e cidadania da cidade. Nesse sentido é importante saber que as ONGs trabalham para aumentar a eficiência das políticas públicas e inovar nas soluções, otimizando seus resultados. Elas ajudam a criar e desenvolver redes de conhecimento e de ação. Com flexibilidade e dinamismo, é mais fácil trocar informações e buscar parceiras entre aqueles que buscam o mesmo propósito. Acredito que o primeiro passo é criar mecanismo para efetivar uma relação positiva com os jovens da comunidade, bem como estabelecer mecanismos que assegurem sua implementação, para isso algumas atitudes são necessárias, tais como: · Ampliar o diálogo com a juventude local; · Articular uma rede de mobilização local; · Favorecer debates e mobilizações; · Adaptar ferramentas digitais já existentes (com licenças livres e códigos abertos disponíveis) para que passem a conter informações específicas sobre as políticas públicas; · Divulgar conteúdos relacionados às políticas juvenis; · Propiciar aos jovens da comunidade local, as políticas públicas, por meio da instalação de equipamento público que disponibilize informações, orientações e atividade; · Criar espaços que se propõem a oferecer informações sobre programas e ações para os jovens, além de orientação, encaminhamento e apoio para que eles próprios tenham condição de construir as suas trajetórias e buscar as melhores ferramentas para a sua formação; · Somar as políticas públicas globais com a realidade e as particularidades local, incluindo iniciativas estaduais e municipais voltadas para os jovens; · Elaborar estratégias que visa garantir, na prática, a autonomia e emancipação dos jovens; Como todos sabemos hoje em dia, a participação da juventude é considerada um eixo estruturante no desenho das políticas sociais, devido à difusão do paradigma do jovem como sujeito de direito. Não mais objeto de tutela ou apenas beneficiário das ações do Estado, mas sim parceiro na formulação e implementação das políticas que lhe diz e lhe deve respeito. Com isso, avançar através da afirmação deste princípio democrático ao ato efetivo de participação da juventude, em todas as etapas das políticas em curso, constitui, ainda, um desafio. Diante deste cenário, eu como gestor da ONG Cidade de Deus, acredito que tudo isso torna a participação uma peça-chave para as juventudes na proposição, consecução e consolidação de uma arquitetura social mais includente e justa, na qual, para muito além da condição de meros espectadores, tais sujeitos possam assumir, de fato, sua participação ativa na política em prol da cidadania. . . REFERÊNCIA BRASIL. Secretaria Nacional de Juventude Estação juventude: conceitos fundamentais – ponto de partida para uma reflexão sobre políticas públicas de juventude / organizado por Helena Abramo. – Brasília: SNJ, 2014. Disponível em: https://www.ipea.gov.br . Acesso em 02abr.2022.
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