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-Geografia-Projeto Interdisciplinar-Geo+Port-

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ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA LUIZ CARLOS LUIZ 
 
 
 
 
JULIANA DE SOUZA MORAES 
 
 
 
 
 
 
 
Como Promover o engajamento da juventude garopabense e promover maior 
participação dos jovens para que sejam mais ativos e conscientes? 
 
 
 
 
 
Trabalho interdisciplinar, Geografia e Língua Portuguesa. 
Orientadoras: Débora Porto dos Santos Luiz e 
Vanessa Elias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GAROPABA - 2020 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1.INTRODUÇÃO…………………………………………………………………………………………………...…….3 
2 Problema de Pesquisa……………………………………………………………..……………………………………....4 
2.1 Motivos que causam desinteresse dos jovens na política e                   
sociedade…………………………………………………………………………………………………………………….…….…..4  
3 Imagens relacionadas a estes problemas………………………………………………………………….....5  
4 A importância da participação ativa e consciente do jovem com as questões                         
públicas, urbanas e sociais………………………………………………………………………………...…………......6  
5 Consequências se ficarmos sem a participação ativa e consciente do jovem com                         
as questões públicas, urbanas e sociais………………………………….…………………….……….………..7  
6 Existem projetos e/ou ações que auxiliem na inserção do jovem na política e                           
sociedade?..........................................................................................................................8 
6.1 Ações Escolares……………………………………………………..………………………………….……...8 
6.2 Ações da Prefeitura…………………………………………………………………….…………………...…9  
7 Propostas de soluções, projetos e ideias……………………………………………………………………..10  
8 Exemplos de cidades ou países que promovem a participação do jovem na política 
e sociedade………………………………………………………………………………………………………………………....11 
9. CONCLUSÃO…………………………………………………………………………………...…………………..12 
REFERÊNCIAS……………………………………..………………………………………………………...………..13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
A presente pesquisa visa analisar questões que influenciam os jovens a se afastar de 
questões de importância municipal, como a participação dinâmica e cautelosa na política e 
sociedade como um todo para que esta se desenvolva democraticamente. Com foco na cidade 
litorânea e turística de Garopaba que se localiza no Sul do Estado de Santa Catarina, Brazil, 
com área de 115 Km² (IBGE, 2007) ,com grande parte de sua superfície montanhosa que 
preserva a Mata Atlântica e com cerca de 18 mil habitantes que preserva a cultura açoriana 
principalmente da pesca artesanal desde 1666 e que atualmente atrai visitantes de todo país 
por conta de suas praias belíssimas e ser acolhedora. 
A problemática está envolta pela necessidade de mudança no panorama de inclusão e 
participação da juventude garopabense no quesito social, político e urbano, que atualmente 
ainda se encontra muito superficial, com mais ações privadas de institutos escolares que 
mesmo diante a diversidades financeiras, estruturais e até mesmo materiais dão o seu melhor 
para que não se perca a aproximação jovem-sociedade, ainda mais com a inserção massiva de 
tecnologias que pode ser vista nas mãos dos jovens e que por vezes deixa de ser aproveitada 
na construção dessa proximidade com a realidade municipal que precisa de pessoas que 
queiram avançar coletivamente. Cotidianamente o jovem utiliza de redes sociais e plataformas 
digitais para se expressar, por que não utilizar mais ainda para melhorar o local que você 
vive?. Esta é uma das questões que me fez escolher este tema para dar inicio a pesquisa, tendo 
em mente duas frases “O​s jovens são o futuro da humanidade e a esperança das nações” e “A 
tarefa é árdua, mas não impossível”, do Papa Bento XVI, que mesmo partilhando suas 
esperanças e preocupações na questão do terrorismo entre irmãos, pude utilizar dessa 
fundamentação para embasar a ideia que a alienação política e social dos jovens pode levar a 
uma era de “escuridão” segunto o mito da caverna de Platão. A escuridão dá sinais 
diariamente, pois a atual situação do Brasil está entrelaçada a exemplares políticos ruins, 
pessoas que de má fé buscam subir cargos políticos para se corromper a lavagens de dinheiro 
público, indivíduos que deixam de lado a moral e ética- tal qual já é relacionada como 
condutora de uma sociedade, e que para o filósofo Aristóteles somos “animais políticos” que 
necessitam fazer e viver a política para sermos considerados em uma cidade e assim tendo 
uma organização social. 
Portanto, o objetivo deste trabalho interdisciplinar seria de permear conceitos e visões 
de estudiosos sobre o referido tema, a fim de elucidar a necessidade de envolvimento entre 
 
4 
todos os membros de uma comunidade para a ampliação da perspectiva do futuro que nos 
aguarda e que tem que ser feito a partir de acontecimentos no passado que acarretaram 
problemas no presente, mas que com a cooperação de todos, principalmente dos jovens, 
poderemos evoluir como cidadãos conscientes e comprometidos. 
Estando assim mostrando a relevância do estudo levantado para a sociedade, e que os 
resultados esperados é que possamos melhorar no âmbito social e evoluirmos para uma 
sociedade mais inclusiva, protagonista das mudanças políticas de nosso município. 
 
2 PROBLEMA DE PESQUISA 
 
2.1 Motivos que causam desinteresse dos jovens na política e sociedade 
 
- Sistema arcaico afasta jovens da política: ​Preconceito, tradicionalismo a falta de 
heranças exemplares de administrações governamentais e políticas faz com que os 
jovens foquem em outras prioridades que os aceitem e estejam dispostos a trabalhar 
em conjunto. 
 
De acordo com Natanael Oliveira, 
- ”Vivemos numa contemporaneidade em que a política está muito desacreditada para 
uma parcela grandiosa da população e as razões são plausíveis. Escândalos, 
descalabros administrativos, máquinas burocráticas emperradas, partidos sem 
identificação popular constituem, entre outros, fatores que afastam os jovens do 
processo político.” (OLIVEIRA, 2020) 
 
Segundo Bruno Blume, 
- “​Sentimento de impotência/descrença​: as pessoas não acham que existem meios 
de agir na política e promover mudanças. Além disso, muitos não enxergam o 
potencial de transformação social que a política possui. 
- Desinteresse: ​há um desinteresse em se aprofundar em política, que se altera apenas 
em eventos de grande relevância nacional (vide impeachment). De fato, informar-se 
constantemente, ler artigos, teses e livros sobre política dá muito trabalho. Muitas 
vezes é difícil encontrar dados confiáveis sobre um assunto e as fontes encontradas 
simplesmente não se esforçam em transmitir as informações de forma inteligível ou 
minimamente imparcial. 
- Inação: ​o desinteresse de uns leva à inatividade de outros, que mesmo interessados 
em política, se veem perdidos e não sabem por onde começar. O que é preciso 
saber? Quanto preciso estudar? Que grupos/organizações/partidos devo frequentar? 
Faltam exemplos concretos de ação política na vida da maioria das 
pessoas.”(BLUME, 2016) 
 
 
 
 
5 
 
Outro ponto a se ressaltar, 
- “Um dos grandes motivos do desinteresse dos jovens na área é que a política 
institucional não faz parte dos interesses imediatos dos jovens brasileiros e em 
outros lugares do mundo, inclusive onde o voto não é obrigatório. Ela defende que o 
desinteressedo jovem não está ligado ao nível de educação formal e sim a descrença 
na política.”.(REDAÇÃO, 2014). 
 
3 IMAGENS RELACIONADAS A ESTES PROBLEMAS 
Ilustração 1- Formatação automática nas normas da ABNT 
 
Fonte: Nunes (2015) 
Ilustração 2- Formatação automática nas normas da ABNT 
 
Fonte: Sesary (2018) 
Ilustração 3- Formatação automática nas normas da ABNT 
Fonte: Blog do Ozaí (2007) 
 
6 
4 A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO ATIVA E CONSCIENTE DO JOVEM 
COM AS QUESTÕES PÚBLICAS, URBANAS E SOCIAIS 
 
Aumentar a confiança do jovem na hora de votar é fundamental para dar a partida na 
participação política, mas claro não se restringe a isso. 
É lhes proporcionar ter uma visão mais ampla por meio da educação que é outro ponto 
importante, de acordo com a frase de Albert Einstein “Quando jovens aprendemos. Quando 
velhos entendemos.”, portanto compreende-se que a juventude é a fase de aprendizados e que 
só lhes ensinando, além da troca de saberes, poderemos auxiliar na jornada que é exercer sua 
cidadania, voz e inserção em diversas áreas da sociedade. Geridos por pessoas de bem que 
façam que os jovens cultivem suas ideias e força em conjunto com os mais experientes, pois 
só assim darão o “gás” que a política municipal, estadual e principalmente nacional 
necessitam. 
A versatilidade, criatividade, rápido aprendizado é algo que os jovens trazem consigo, 
por isso é necessário incluir-los e apoiá-los, pois a política é a mesa central para a construção 
e desenvolvimento de um futuro coletivo, sustentável, igualitário, etc. Apto para que as novas 
gerações tenham a representatividade juvenil em todos lugares que percorra. 
 
*Capacidade de engajamento político 
“Embora pareça que não, uma parcela considerável da juventude busca se engajar 
politicamente, mesmo que não seja de uma maneira “institucionalizada”, sob a forma de 
filiação a alguma entidade. Com a facilidade de acesso à informação pela internet hoje em dia, 
não existente nas gerações anteriores, os jovens têm procurado conhecer o contexto político e 
se posicionar diante do cenário vigente, mesmo que nem sempre de forma pública”(UNIBH, 
2020). 
“Nas ​manifestações populares que ocorreram no Brasil nos últimos anos, uma 
grande quantidade de participantes era de jovens. É bem verdade que muitos de 
deles defendiam interesses distintos, que envolvem desde questões comportamentais 
a legais. Os protestos serviram para mostrar a capacidade de organização dos jovens 
pela internet, por exemplo, por meio das redes sociais. Além disso, nós utilizaram as 
ferramentas da web para transmitir em tempo real as manifestações e para emitirem 
os próprios juízos de valor. Mesmo que essa não tenha sido uma atitude universal 
dos jovens, ela mostrou que o potencial de atuação dessa classe etária é muito 
forte.”. (UNIBH, 2020). 
O poder de inovação, a vontade de mudança já existe no dia-a-dia de muitos jovens, o 
que nós necessitamos é nos apoderar cada vez mais de conhecimentos advindos da educação 
 
http://blog.unibh.br/entenda-como-funciona-um-processo-de-impeachment/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost
7 
escolar, familiar e social para que possamos cada vez mais sermos inseridos em/dos 
mecanismos políticos e institucionais do país. 
Assim, sendo protagonistas em relação aos nossos direitos, de nossa comunidade, 
significa fazer política compreendendo problemas que nos afetam direta ou indiretamente seja 
em âmbito pessoal, coletivo ou institucional. Somos seres políticos. 
 Cada vez que um direito individual ou de(o) grupo é violado e/ou não garantido temos 
de a obrigação de atuar para o cumprimento deste, para que a justiça em um mundo que é 
comum a todos, caso contrário a injustiça sempre prevalecerá. 
Portanto a inserção do jovem na política, questões públicas, urbanas e sociais é tão 
importante. A visão ampla de todo os componentes de uma comunidade é essencial, assim 
como a participação de todos, mesmo que heranças de maus exemplos, e a “bucha” de 
problemas e desafios vigorem em nosso governo, estado, cidade, nós podemos e devemos ser 
ativos, conscientes, apoiados para a mudança e a renovação, com o objetivo de um país com 
pessoas mais honestas, éticas. “[...] o jovem é a força motriz da transformação política e 
social.”.(GUARESI, 2018). 
 
5 CONSEQUÊNCIAS SE FICARMOS SEM A PARTICIPAÇÃO ATIVA E 
CONSCIENTE DO JOVEM COM AS QUESTÕES PÚBLICAS, URBANAS E 
SOCIAIS 
“O maior castigo para aqueles que não se interessam por política 
é que serão governados pelos que se interessam.” 
 
Arnold Toynbee 
 
Não se interessar por política significa deixar que outras pessoas, muitas vezes mal 
intencionadas, tomem decisões por você. 
“​[…] que continuemos a nos omitir da política. É tudo o que os 
malfeitores da vida pública mais querem”. 
Berltod Brecht 
Essas 2 frases acima são exemplos mais breves e verdadeiros sobre as consequências 
da não participação pública, política, etc. Para mudar isso, é preciso não descrer da 
 
8 
possibilidade do jovem em conjunto com outras pessoas de caráter consigam mudar as 
pequenas e grandes situações recorrentes de uma política suja e sem ética na qual o Brasil, 
infelizmente, se encontra. 
“Tudo precisa começar de algum lugar. Pode ser que a ideia de engajamento 
político remeta a coisas como se filiar a um partido ou associação, frequentar 
assembleias e reuniões, fazer protestos, discursar, bater boca, entre outras 
atividades pouco confortáveis.”​(BLUME, 
2016).​...Complementando...“[...]entre otras atividades pouco confortáveis”, 
mas necessárias para o envolvimento e inserção juvenil na política. 
 
O exemplo das consequências está nos dados que analisaram a participação dos 
adolescentes desde 2002 até 2018 no Brasil. 
 ​Figura 1: Fonte: TSE, Site G1 (2018) 
 
6 EXISTEM PROJETOS E/OU AÇÕES QUE AUXILIEM NA INSERÇÃO DO 
JOVEM NA POLÍTICA E SOCIEDADE? 
 
Grande parte do engajamento político do jovem garopabense se encontra nas redes 
sociais, assim como na maioria do país, com posicionamentos sobre algo que lhes afeta direta 
ou indiretamente, ou que é uma realidade que quer expor para melhorar a visibilidade de 
quem vem e quem já reside em Garopaba. 
 
9 
6.1 AÇÕES ESCOLARES: Geralmente são ações advindas da necessidade de trazer o 
jovem mais para próximo da cultura e da participação com a comunidade. 
Tudo designa dos primeiros movimentos estudantis do Brasil (Caras Pintadas-1992) 
que exigiam que houvesse impeachment de Fernando Collor que estava envolvido em 
esquemas de corrupção,etc. Algo que respulsou toda a comunidade e tiveram de lutar pelos 
seus direitos políticos, sociais, etc. 
*IFSC: Protagonismo Juvenil, representatividade de estudantes como líder de classe de 
discentes, envolvido ativamente com os professores e gestores do Campus para propor 
melhorias, expor ideias de projetos a longo prazo, etc. O jovem no Campus IFSC Garopaba 
exerce sua voz em palestras, encontros/projeto culturais abertos e/ou fechados para a 
comunidade, mostra de trabalhos com temas fantásticos e de extrema relevância para a 
construção de igualdade e respeito fora e dentro do Instituto (ex.: Movimentos com aparticipação da mulheres), movimentos anti-reformas estudantis que não sejam boas (ex.: 
#TIRAÁMÃODOMEUIF). 
*EEBP. José Rodrigues Lopes: Há 2 anos tive o prazer de estudar nesta escola e perceber que 
mesmo sendo uma escola de ensino "Básico" há mostras culturais com a presença de jovens 
onde ressaltam projetos e temas para auxiliar no crescimento e amadurecimento das 
crianças/adolescentes da escola. 
Atitudes de professores (a) para desenvolver o pensamento crítico sobre a sociedade atual, a 
diversidade, o respeito e inclusão. São algumas ações que encantam e fazem os jovens se 
aproximar tanto do estudo quanto da comunidade escolar e local. 
*EEP Luiz Carlos Luiz: Escola nova mais que já fez e está fazendo muito pelos jovens, 
segundo meu ponto de vista, desde que vim de Pelotas-RS a quatro anos, pude perceber o 
quão valorizado são os estudos, projetos aos jovens interessados na participação mais ativa no 
ambiente escolar. O impulso que os professores dão para que o protagonismo dos jovens 
aconteça e presente, mostra de talentos, trabalhos desenvolvidos com a mediação dos profs. 
para temas relevantes tanto para a vida pessoal quanto estudantil. 
 
6.2 AÇÕES DA PREFEITURA: ​Da prefeitura não vejo grandes ações que apoiem o jovem 
a participar da política, mas da sociedade e eventos culturais sim, principalmente em 
apresentações artísticas financiadas pela prefeitura. Acho que ainda é pouco a se fazer. Mas 
também reconheço e pude ler matérias e sites que dizem que "a mudança política demanda 
tempo", porém creio que mais do que nunca precisamos de uma representatividade jovem 
consciente e presente visto que somos uma grande parcela da sociedade atual, muitos adultos 
 
10 
ainda crêem no poder dos jovens, então acho que se nesta eleição de prefeitos e vereadores, 
algum partido/grupo social apresentar propostas de inserção do jovem, mulheres e homens 
entre 15 a 29 anos, já estarão no caminho de promover a mudança em nossa Garopaba. 
 
É preciso apoiar o jovem e sua participação na sociedade. É necessário desvincular a 
ideia de imaturidade vinda da gente, e que nós não possuímos “capacidade” de ajudar uma 
sociedade se desenvolver vertiginosamente. 
 
7 PROPOSTAS DE SOLUÇÕES, PROJETOS E IDEIAS 
 
Segundo o material publicado por Luis Fernando Iozzi sobre as 23 formas de exercer a 
cidadania, sabe-se que o voto é só o primeiro passo para ser um cidadão engajado 
politicamente é o voto. Mas há algumas outras formas de participar ativamente da política 
municipal. “​Além das formas tradicionais de participação na política partidária (como 
candidatar-se a um cargo eletivo, filiar-se ou apoiar um partido político), é possível participar 
de um conjunto de espaços de participação social garantidos por lei, ou até mesmo criar novas 
formas e estratégias para influenciar as políticas e decisões públicas.”. (IOZZI, 2016). 
 
Citarei algumas das formas de inspirar o exercício de cidadania em nível municipal, 
que tal qual é necessária para fazer parte da democracia participativa ​“[...] é o modelo de 
organização política na qual o povo além de ser o titular legítimo do poder supremo, pode e deve 
exercê-lo diretamente.” ​(PIRAGINO, 2013). 
 
➢ Estas são algumas maneiras de se dedicar como um cidadão protagonista e ativo no 
controle social e na participação nas decisões públicas municipais: 
 
1. Conhecer mais sobre os ​Conselhos temáticos ​da cidade e participar de algum deles, 
como o Conselho da Saúde, da Educação, do Meio Ambiente, entre outros. 
2. Ficar de olho nos ​Portais da Transparência ​(da Prefeitura, da Câmara de Vereadores 
e de Autarquias municipais), tanto para acompanhar as licitações, os gastos e as 
receitas, quanto para ver se as informações contidas estão de acordo com a ​Lei de 
Acesso a Informação​ (para municípios com até 10 mil habitantes). 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527.htm
11 
3. Fomentar a organização de um grupo específico do ​Observatório Social do Brasil em 
minha cidade, cujo foco é o acompanhamento das compras e licitações públicas – a 
exemplo do que fazem várias cidades no país organizadas nesta rede. 
4. Solicitar o compromisso do ​Prefeito e dos ​Vereadores com o ​Programa Cidades 
Sustentáveis​, para que realizem a elaboração de metas municipais associadas a um 
conjunto de indicadores que, juntos, contribuem para uma gestão pública municipal 
mais sistêmica e efetiva. 
5. Participar das ​Conferências temáticas que ocorrerão na cidade. Estas possuem o 
objetivo de debater e elaborar propostas de políticas públicas, em áreas como: direitos 
humanos, ​educação​, idosos, ​saúde​, mulheres, ​segurança​, ​meio ambiente​, assistência 
social etc. É preciso estar atento ao calendário, pois costumam ocorrer a cada dois 
anos.Provocar ​ações ativistas​, vinculadas ou não a ​movimentos sociais​, também são 
maneiras de buscar uma maior participação nas decisões públicas e na construção 
daquilo que é coletivo. A ​Escola de Ativismo e o ​Imagina.vc_napolítica por exemplo, 
podem ajudar nessa inspiração. 
As formas e estratégias de participação e controle social são infinitas​. E é 
importante que estejam sempre conectadas àquilo que é coletivo. Isto é, a participação social, 
no campo democrático, precisa estar associada à ampliação de direitos, ao acesso à cidade e à 
inclusão social. 
Então, essa é a hora de abrir a caixa da criatividade política e arregaçar as mangas para 
uma aproximação cada vez maior entre a sociedade civil e a gestão pública. 
FONTE: ​https://www.politize.com.br/cidadania-23-formas-de-exercer/ 
 
8 EXEMPLOS DE CIDADES OU PAÍSES QUE PROMOVEM A PARTICIPAÇÃO 
DO JOVEM NA POLÍTICA E SOCIEDADE 
 
A política está presente todos os dias na vida da população mundial, de fato. A maior 
parte da participação do jovem é por meio de sua exposição de ideias, críticas, ações por meio 
dos TICs (​Novas tecnologias de informação e comunicação), principalmente nas redes sociais. 
Não se reduz só nesse tipo de “participação”, mas em movimentos sociais em prol de temas 
que os afetem ou afetem desde sua comunidade até país. Portanto, mesmo com a internet 
sendo um dos fatores que possibilite a comunicação dos jovens com outras faixas etárias 
 
http://www.osbrasil.org.br/
http://www.politize.com.br/o-que-faz-um-prefeito/
http://www.politize.com.br/papel-do-vereador/
http://www.cidadessustentaveis.org.br/
http://www.cidadessustentaveis.org.br/
http://www.politize.com.br/educacao-o-que-e-responsabilidade-do-municipio/
http://www.politize.com.br/saude-municipio-qual-a-responsabilidade/
http://www.politize.com.br/seguranca-publica-o-que-e-responsabilidade-do-municipio/
http://www.politize.com.br/meio-ambiente-e-os-municipios-os-principais-desafios/
http://www.politize.com.br/trilhas/movimentos-sociais/
https://ativismo.org.br/
http://www.imagina.vc/_napolitica/
https://www.politize.com.br/cidadania-23-formas-de-exercer/
12 
sobre as políticas públicas pelo mundo, ainda se percebe que a maior parte de cargos públicos 
e envolvimento político, principalmente formal é de pessoas mais velhas, “que já possuemmais conhecimentos administrativos, mais experiência de vida, profissionalização, trajetórias, 
etc”. 
 
9. CONCLUSÃO 
 
Neste trabalho de pesquisa abordou-se o tema “​Como Promover o engajamento da 
juventude garopabense e promover maior participação dos jovens para que sejam mais ativos 
e conscientes?”, seguidamente aprofundou-se os motivos pelo qual os jovens de hoje em dia 
se afastam cada vez mais da política e sociedade, as consequências dessa falta de engajamento 
e distanciamento, a importância de apoiarmos esta participação mais ativa para as sociedades 
presentes e futuras mesmo não tendo grandes exemplares políticos, buscou-se além disto 
averiguar se há ações públicas e/ou privadas que busquem promover a inserção e engajamento 
dos jovens garopabenses, também propondo maneiras de solucionar esta problemática com 
projetos e ideias para se tornar um cidadão protagonista, ativo e envolvido no controle social e 
participação nas decisões públicas municipais, e por fim investigou-se se existem outra 
cidades ou países que estejam promovendo este protagonismo dos jovens. 
Sendo assim notória a relevância de tal estudo para o aprofundamento da sapiência 
destas indagações feitas e que possuem caráter muito importante e fundamental para a 
construção de uma consciência política e social a partir do engajamento dos jovens com estes 
meios. Portanto trazendo benefícios para as comunidades do hoje e do amanhã, que precisam 
de representatividade, inclusão, respeito, direito a voz a liberdade em todas as suas vertentes, 
este aprofundamento tem estes conceitos como base por possuirmos uma sociedade diversa e 
que só tem a evoluir se desfrutar e utilizar os recursos que temos, seja tecnológico, financeiro 
ou qualquer outro que venha a auxiliar em nosso progresso como cidade. 
Pude perceber que todo o caminho que percorri nesta pesquisa me fortaleceu e 
iluminou o pensamento, porque como jovem devemos estar envolvidos e atualizados sobre 
nossa sociedade, para que não nos rotulem mais como “imaturos”, “desinteressados” ou até 
mesmo “alienados” de consciência. Espero que mesmo com um limite de tempo para a 
produção deste material, possa continuar compartilhando esses conhecimentos agrupados 
neste, a ponto de que outras pessoas, sobretudo os jovens, que busquem refletir sobre a sua 
participação como indivíduo que tem a força motriz para mudar o mundo e que com 
ferramentas digitais podemos além de produzir mais conteúdos sobre estes temas, possamos 
 
13 
praticá-los no dia a dia protagonizando o nosso futuro e consecutivamente o de nossa 
comunidade. 
REFERÊNCIAS 
 
COSTA, Fabiano. ​“Nº de eleitores jovens cai por desilusão com política e falta de 
identificação com os partidos, avaliam especialistas.” ​g1.globo​, 16 Setembro 2018. 
Disponível em: 
<https://g1.globo.com/politica/eleicoes/2018/noticia/2018/08/16/no-de-eleitores-jovens-cai-po
r-desilusao-com-politica-e-falta-de-identificacao-com-os-partidos-avaliam-especialistas.ghtml
>. Acesso em: 4 Novembro 2020. 
 
GOHN, Maria da Glória. ​“JOVENS NA POLÍTICA NA ATUALIDADE – uma nova 
cultura de participação.” ​Caderno CRH​, vol. 31, no. 82, 2018, pp. 117-133. ​scielo​. 
Disponível em: 
<https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-49792018000100117>. 
Acesso em: 4 Novembro 2020. 
 
GUARESI, Angelo. “O desinteresse dos jovens pela política é assustador e preocupante.” 
gauchazh​, 3 Agosto 2013. Disponível em: 
<https://gauchazh.clicrbs.com.br/opiniao/noticia/2018/07/o-desinteresse-dos-jovens-pela-polit
ica-e-assustador-e-preocupante-cjj60ub6a0ikg01paoszaa7rh.html>. Acesso em: 1 Novembro 
2020. 
 
IOZZI, Luis Fernando. “23 formas de exercer a cidadania além do voto.” ​Politize!​, 1 
Novembro 2016. Diponível em: 
<https://www.politize.com.br/cidadania-23-formas-de-exercer/>. Acesso em: 19 Outubro 
2020. 
 
MEDEIROS, Alexsandro M. “Políticas Públicas de Juventude.” ​Sabedoria Política​, 2014. 
Disponível em: <sabedoriapolitica.com.br/ciência-politica/politicas-publicas/juventude/>. 
Acesso em: 25 Novembro 2020. 
 
“O engajamento politico do jovem pode mudar o Brasil realmente.” ​UNIBH​, 29 Outubro 
2020. Disponível em 
<https://www.unibh.br/blog/o-engajamento-politico-do-jovem-pode-mudar-o-brasil-realmente
/>. Acesso em: 18 Outubro 2020. 
 
OJI. ​“Juventude e participação na era digital.” ​Observatória da Juventude na 
Ibero-América​, 4 Maio 2018. Disponível em: 
<https://www.observatoriodajuventude.org/juventude-e-participacao-na-era-digital/>. Acesso 
em: 4 Novembro 2020. 
 
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