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AÇÃO DE ALIMENTOS
Laura, 18 anos lhe procura, alegando que Otávio, seu pai, separado de judicialmente de sua genitora, NUNCA PAGOU PENSÃO ALIMENTÍCIA.
A requerida não tem condições mínimas de arcar com as despesas escolares e pessoais, morando de favor na casa de sua tia, contando com o apoio único e exclusivo de sua genitora que mora no interior do Estado, a qual já não tem mais condições de arcar com os gastos sozinha. 
Em virtude disso é de EXTREMA URGÊNCIA o drama pelo qual passa a Requerente, uma vez que encontra-se sem condições mínimas de arcar com sua mantença e de seus estudos, com atrasos nas mensalidades do seu curso, já possuindo avisos de corte de sua Bolsa Universitária, vendo-se assim perder um sonho que é poder cursar a Faculdade de Enfermagem. 
Por sua vez, o Requerido é privilegiado por ter uma vida muito estável e confortável. É funcionário Público do Estado do Tocantins.
No plantão de hoje, você na condição de advogado(a) faça a peça processual cabível ao caso concreto, utilizando a lei, jurisprudência e doutrinas, fundamente sua peça processual.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA DE FAMÍLIA, ORFÃOS E SUCESSÕES DA COMARCA DE MACAPÁ – AP
Laura, estado civil, estudante universitária, brasileira, residente... e domiciliada... vem, através de seu procurador infra-assinado com escritório profissional no endereço abaixo mencionado, onde recebe notificações, citações e intimações, com as honras de estilo reservadas à V.Exª, interpor a presente: 
AÇÃO DE ALIMENTOS PARA MAIOR DE 18 ANOS C/C PEDIDO DE LIMINAR 
Em desfavor:
 NOME, estado civil...,funcionário Público, brasileiro, residente e domiciliado em Tocantins pelos fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor:
2 – DO CONTEXTO FÁTICO
Laura, hoje com 18 anos, fruto de um breve relacionamento entre o pai... e sua mãe..., enquanto ainda eram muito jovens. Por este motivo, foi morar na casa de sua tia materna. E contando com o apoio único e exclusivo de sua genitora que mora no interior do Estado, a qual já não tem mais condições de arcar com os gastos sozinha. 
O Pai, por sua vez, é privilegiado por ter uma vida muito estável e confortável. É funcionário Público do Estado do Tocantins.
Em virtude disso é de EXTREMA URGÊNCIA o drama pelo qual passa a Requerente, uma vez que encontra-se sem condições mínimas de arcar com sua mantença e de seus estudos, com atrasos nas mensalidades do seu curso, já possuindo avisos de corte de sua Bolsa Universitária, vendo-se assim perder um sonho que é poder cursar a Faculdade de Enfermagem.
3 – DOS ALIMENTOS PROVISÓRIOS
Assim, a fixação judicial dos alimentos, atenderá as necessidades básicas da Requerente, porquanto, cabe ao Requerido, esta obrigação que decorre da Lei e da moral, nos termos do Artigo 1.695 do Código Civil.
O art. 1.694 do Código Civil reconhece ser dever dos parentes prestar alimentos, de modo a arcar com as necessidades dos demais. Outrossim, o § 1º do mesmo artigo é claro ao afirmar que os alimentos devem ser fixados em face do binômio necessidade/possibilidade, sendo este verificado à luz da proporcionalidade. Segundo o art. 2º da Lei 5.478/68, o credor exporá suas necessidades provando apenas o parentesco/a obrigação alimentar do devedor e indicando, além dos dados, quanto o devedor ganha aproximadamente ou os recursos de que dispõe.
Sobre o tema preleciona Sílvio de Salvo Venosa:
(...) com relação ao direito de os filhos maiores pedirem alimentos aos pais, não é o pátrio poder que o determina, mas a relação de parentesco, que predomina e acarreta a responsabilidade alimentícia. Com relação aos filhos que atingem a maioridade, a ideia que deve preponderar é que os alimentos cessam com ela. Entende-se, porém, que a pensão poderá distender-se por mais algum tempo, até que o filho complete os estudos superiores ou profissionalizantes, com idade razoável, e possa prover a própria subsistência. (Direito Civil - Ed. Atlas: 2006 - p. 390).
No caso em tela, a Requerente está cursando o 4° SEMESTRE do curso, não tem mais o amparo financeiro e psicológico do pai, conta com ajuda exclusiva de sua genitora. 
Em virtude disso, estando a autora cursando faculdade e sendo esta atividade contínua e onerosa, torna-se necessário o cumprimento do disposto na Lei 5.478/68 em seu artigo 13, § 1º e § 3º, que versa sobre os alimentos provisórios, tendo em vista a impossibilidade da filha aguardar para receber os alimentos definitivos no trânsito final do processo.
4 – DA TUTELA DE URGÊNCIA ANTECIPATÓRIA
Sabe-se que a concessão de tutela provisória de urgência está condicionada, conforme disposto do caput do art.300 do Código de Processo Civil, à demonstração da existência de elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo,
Julgados do TJDFT
“1. A concessão de tutela provisória de urgência está condicionada, conforme disposto no art. 300 do Código de Processo Civil, à demonstração da existência de elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo.”
Acórdão 1271652, 07072187120208070000, Relator: ANA CANTARINO, QuintaTurma Cível, data de julgamento: 5/8/2020, publicado no PJe: 14/8/2020.
“2. A tutela provisória de urgência é instituto que permite ao Poder Judiciário efetivar, de modo célere e eficaz, a proteção dos direitos pleiteados na inicial, estando sua concessão condicionada à demonstração de elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo, bem como à reversibilidade dos efeitos da decisão.”
Acórdão 1270582, 07026995320208070000, Relator: SANDOVAL OLIVEIRA, Segunda Turma Cível, data de julgamento: 5/8/2020, publicado no DJE: 13/8/2020.
5 – DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO
A parte autora não tem interesse de participar da audiência de conciliação.
6 – DOS PEDIDOS
Ante o exposto, requer a Requerente à Vossa Excelência:
1 - Seja deferida a Requerente da presente demanda assistência judiciária gratuita, com fulcro no art. 5º, LXXIV da Constituição da República e na Lei nº 1.060/50, por se tratar de pessoa pobre na acepção da lei, de forma que o valor das custas irão onerar em muito seu orçamento mensal, uma vez comprovada a insuficiência de recursos;
2 – Concessão da tutela de urgência antecipatória, para fixação de alimentos provisórios no valor equivalente de 
3 - A citação do requerido, inicialmente pelo correio e, sendo esta infrutífera, por oficial de justiça, ou, ainda, por meio eletrônico, tudo nos termos do art. 246, incs. I, II e V, do CPC/2015. Caso não seja encontrado o Requerido, seja feita sua citação no local de trabalho: Secretaria de Educação, Juventude e Esportes do Estado de Tocantins, Localizada na Esplanada das Secretarias, Praça dos Girassóis, Centro, CEP N° 77001-910; Estado de Tocantins; 
4 - No mérito, requer a conversão dos alimentos provisórios em definitivos, por ser questão da mais pura e lídima Justiça;
5 - Seja, ainda, condenado o requerido ao pagamento das despesas processuais, custas e os honorários advocatícios no percentual de 20% do valor da causa.
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos, em especial, prova documental anexo, sem prejuízo de outras provas eventualmente cabíveis para o perfeito deslinde do feito;
Dá a causa o valor de R$ 28.764,00 (Vinte e Oito Mil, Setecentos e Sessenta e Quatro reais) para fins ficais.
Termos em que,
Pede e espera deferimento.
Macapá-Ap, 28 de Setembro de 2022

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