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CONJUNÇÕES: CONCEITO, TIPOS (CLASSIFICAÇÃO)
INTRODUÇÃO
	Vivemos, hoje, em um mundo em que a tecnologia é imperativa! As pessoas, as cidades, os estados, os países estão conectados devido a ela; a sociedade mundial tornou-se globalizada graças à tecnologia. Imaginem uma pessoa que não acessa a internet, uma pessoa que não trabalha com a rede, uma empresa sem site, elas “morrem”, porque são esquecidas, deixadas de lado, ficam sem reconhecimento. Mas não adianta fazer uma conexão qualquer ou de qualquer jeito! É preciso que essa ligação seja interessante, verdadeira, faça sentido, senão é tempo perdido, pois tais partes mal associadas também “morrerão”.
	Na produção textual, o raciocínio é o mesmo. Para que o texto seja o mais claro possível, a linguagem fornece subsídios de coesão (conexão entre as partes do texto) que, se forem mal-empregados, farão com que o texto fique confuso, incoerente ou até sem sentido. Dessa forma, vê-se que é necessário fazer conexões e bem-feitas, mas, para isso, é preciso saber fazê-las.
	Como dentro do grupo desses subsídios de coesão estão as conjunções, elas são muito cobradas em prova. Portanto, não é possível que se participe de um concurso público, Enem, Vestibulares e/ou quaisquer outros exames, sem que se conheça conjunção. Sobre esse assunto, todo concurseiro, vestibulando e os usuários da Língua, em primeiro lugar, têm de saber de cor a tabela das conjunções coordenativas bem como a das subordinativas; em segundo lugar, todos têm de saber como empregá-las corretamente; e, por fim, reconhecer a polissemia (vários sentidos) de algumas delas, por exemplo, a conjunção como, palavrinha é muito eclética, pois dependendo do contexto pode assumir o papel de outras classes gramaticais.
	As conjunções possuem função estritamente gramatical: são empregadas para o estabelecimento da relação entre duas orações, ou ainda para estabelecer a relação dos termos que se assemelham gramaticalmente dentro da mesma oração. As conjunções podem ser de dois tipos principais: conjunções coordenativas ou conjunções subordinativas.
	Segundo um estudo morfológico da Língua Portuguesa, as palavras de nosso idioma foram agrupadas e classificadas em dez diferentes classes de palavras ou classes gramaticais. São elas: substantivo, artigo, adjetivo, pronome, numeral, verbo, advérbio, preposição, conjunção e interjeição.
	As conjunções são responsáveis pelo estabelecimento das relações de coordenação ou de subordinação, atuando também para a construção da coesão textual, fator indispensável nos textos escritos.
	As conjunções são palavras invariáveis, isto é, não sofrem flexão quanto ao gênero (masculino e feminino), número (singular e plural) e grau (aumentativo e diminutivo). Para entender melhor essa classe de palavras, bem como a função que ela exerce dentro de uma oração, ofereço uma explicação detalhada sobre o assunto. 
Classificação das Conjunções
· Conjunções Coordenativas
Na charge acima, o "nem" é uma conjunção coordenativa aditiva.
	As conjunções coordenativas são aquelas que ligam duas orações independentes. São divididas em cinco tipos:
1. Conjunções Aditivas
Essas conjunções exprimem soma, adição de pensamentos: e, nem, não só..., mas também, não só...como também.
Exemplo: Ana não fala nem ouve.
2. Conjunções Adversativas
Exprimem oposição, contraste, compensação de pensamentos: mas, porém, contudo, entretanto, no entanto, todavia.
Exemplo: Não fomos campeões, todavia exibimos o melhor futebol.
 
3. Conjunções Alternativas
Exprimem escolha de pensamentos: ou...ou, já...já, ora...ora, quer...quer, seja...seja
Exemplo: Ou você vem conosco ou você não vai.
4. Conjunções Conclusivas
Exprimem conclusão de pensamento: logo, por isso, pois (quando vem depois do verbo), portanto, por conseguinte, assim.
Exemplo: Chove bastante, portanto a colheita está garantida.
5. Conjunções Explicativas
Exprimem razão, motivo: que, porque, assim, pois (quando vem antes do verbo), porquanto, por conseguinte.
Exemplo: Não choveu, porque nada está molhado.
· Conjunções Subordinativas
Na tirinha, o "já que" é uma conjunção subordinativa causal.
As conjunções subordinativas servem para ligar orações dependentes uma da outra e são divididas em dez tipos:
1. Conjunções Integrantes
Introduzem orações subordinadas com função substantiva: que, se.
Exemplo: Quero que você volte já. Não sei se devo voltar lá.
2. Conjunções Causais
Introduzem orações subordinadas que dão ideia de causa: que, porque, como, pois, visto que, já que, uma vez que.
Exemplo: Não fui à aula porque choveu. Como fiquei doente não pude ir à aula.
3. Conjunções Comparativas
Introduzem orações subordinadas que dão ideia de comparação: que, do que, como.
Exemplo: Meu professor é mais inteligente do que o seu.
4. Conjunções Concessivas
Iniciam orações subordinadas que exprimem um fato contrário ao da oração principal: embora, ainda que, mesmo que, se bem que, posto que, apesar de que, por mais que, por melhor que.
Exemplo: Vou à praia, embora esteja chovendo.
5. Conjunções Condicionais
Iniciam orações subordinadas que exprimem hipótese ou condição para que o fato da oração principal se realize ou não: caso, contanto que, salvo se, desde que, a não ser que.
Exemplo: Se não chover, irei à praia.
6. Conjunções Conformativas
Iniciam orações subordinadas que exprimem acordo, concordância de um fato com outro: segundo, como, conforme.
Exemplo: Cada um colhe conforme semeia.
7. Conjunções Consecutivas
Iniciam orações subordinadas que exprimem a consequência ou o efeito do que se declara na oração principal: que, de forma que, de modo que, de maneira que.
Exemplo: Foi tamanho o susto que ela desmaiou.
8. Conjunções Temporais
Iniciam orações subordinadas que dão ideia de tempo: logo que, antes que, quando, assim que, sempre que.
Exemplo: Quando as férias chegarem, viajaremos.
9. Conjunções Finais
Iniciam orações subordinadas que exprimem uma finalidade: a fim de que, para que.
Exemplo: Estamos aqui para que ele fique tranquilo.
10. Conjunções Proporcionais
Iniciam orações subordinadas que exprimem concomitância, simultaneidade: à medida que, à proporção que, ao passo que, quanto mais, quanto menos, quanto menor, quanto melhor.
Exemplo: Quanto mais trabalho, menos recebo.
OBSERVAÇÃO: As conjunções integrantes introduzem as orações subordinadas substantivas, enquanto as demais iniciam orações subordinadas adverbiais. Muitas vezes, a função de interligar orações é desempenhada por locuções conjuntivas, advérbios ou pronome.
PRATICANDO A TEORIA
Questão 1
(PUC-SP) Assinale a alternativa que possa substituir, pela ordem, as partículas de transição dos períodos abaixo, sem alterar o significado delas.
"Em (primeiro lugar), observemos o avô. (Igualmente), lancemos um olhar para a avó. (Também) o pai deve ser observado. Todos são altos e morenos. (Consequentemente), a filha também será morena e alta."
a) primeiramente, ademais, além disso, em suma
b) acima de tudo, também, analogamente, finalmente
c) primordialmente, similarmente, segundo, portanto
d) antes de mais nada, da mesma forma, por outro lado, por conseguinte
e) sem dúvida, intencionalmente, pelo contrário, com efeito.
Questão 2 (Enem-2014)
Miss Universo: "As pessoas racistas devem procurar ajuda"
SÃO PAULO - Leila Lopes, de 25 anos, não é a primeira negra a receber a faixa de Miss Universo. A primazia coube a Janelle "Penny" Commissiong, de Trinidad e Tobago, vencedora do concurso em 1977. Depois dela vieram Chelsi Smith, dos Estados Unidos, em 1995; Wendy Fitzwilliam, também de Trindad e Tobago, em 1998, e Mpule Kwelagobe, de Botswana, em 1999. Em 1986, a gaúcha Deise Nunes, que foi a primeira negra a se eleger Miss Brasil, ficou em sexto lugar na classificação geral. Ainda assim a estupidez humana faz com que, vez ou outra, surjam manifestações preconceituosas como a de um site brasileiro que, às vésperas da competição, e se valendo do anonimato de quem o criou, emitiu opiniões do tipo "Como alguém consegue achar uma preta bonita?" Após receber o título, a mulhermais linda do mundo - que tem o português como língua materna e também fala fluentemente o inglês - disse o que pensa de atitudes como essa e também sobre como sua conquista pode ajudar os necessitados de Angola e de outros países. COSTA, D. Disponível em: http://oglobo.globo.com. Acesso em: 10 set 2011 (adaptado)
O uso da expressão “ainda assim” presente nesse texto tem como finalidade
a) criticar o teor das informações fatuais até ali veiculadas.
b) questionar a validade das ideias apresentadas anteriormente.
c) comprovar a veracidade das informações expressas anteriormente.
d) introduzir argumentos que reforçam o que foi dito anteriormente.
e) enfatizar o contrassenso entre o que é dito antes e o que vem em seguida.
Questão 3 (PUC-SP) 
No período: "Da própria garganta saiu um grito de admiração, que Cirino acompanhou, embora com menos entusiasmo", a palavra destacada expressa uma ideia de:
a) explicação b) concessão
c) comparação d) modo
e) consequência
Questão 4 (Enem-2010)
Os filhos de Anna eram bons, uma coisa verdadeira e sumarenta. Cresciam, tomavam banho, exigiam para si, malcriados, instantes cada vez mais completos. A estouros. O calor era forte no apartamento que estavam aos poucos pagando. Mas o vento batendo nas cortinas que ela mesma cortara lembrava-lhe que se quisesse podia parar e enxugar a testa, olhando o calmo horizonte. Como um lavrador. Ela plantara as sementes que tinha na mão, não outras, mas essas apenas. LISPECTOR, C. Laços de família. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
A autora emprega por duas vezes o conectivo mas no fragmento apresentado. 
Observando aspectos da organização, estruturação e funcionalidade dos elementos que articulam o texto, o conectivo mas
a) expressa o mesmo conteúdo nas duas situações em que aparece no texto.
b) quebra a fluidez do texto e prejudica a compreensão, se usado no início da frase.
c) ocupa posição fixa, sendo inadequado seu uso na abertura da frase.
d) contém uma ideia de sequência temporal que direciona a conclusão do leitor.
e) assume funções discursivas distintas nos dois contextos de uso.
Questão 5 (UFPB-2010) 
No fragmento “A vida ganhou em qualidade, prorrogando a juventude, sem com isso perder os benefícios da longevidade bem-vinda [...]", a oração destacada expressa ideia de:
a) Condição
b) Consequência
c) Concessão
d) Comparação
e) Causa
Questão 6 (PUC-SP)
 Em: “… ouviam-se amplos bocejos, fortes como o marulhar das ondas…” a partícula como expressa uma ideia de:
a) comparação
b) causa
c) explicação
d) conclusão
e) proporção
Questão 7 (UEL-PR) Não gostava muito de novelas policiais; admirava, porém, a técnica de seus autores. Comece com: Admirava a técnica...
a) visto como
b) enquanto
c) conquanto
d) porquanto
e) à medida que
Questão 8 (Fuvest-SP)
 "Podem acusar-me: estou com a consciência tranquila." 
Os dois pontos (:) do período acima poderiam ser substituídos por vírgula, explicitando-se o nexo entre as duas orações pela conjunção:
a) portanto
b) e
c) como
d) pois
e) embora
Questão 9 (Mackenzie-SP) 
Assinale “como” assume a mesma função que exerce em "como fosse trazido à sua presença um pirata".
a) Como você conseguiu chegar até aqui?
b) Como todos podem ver, a situação não é das melhores.
c) Não só leu os livros indicados, como também outros de interesse pessoal.
d) Como não telefonou, resolvi procurá-lo pessoalmente.
e) O arquiteto projetou o jardim exatamente como lhe pediram.
Questão 10 (Fuvest-SP)
 "Que não pedes um diálogo de amor, é claro, desde que impões a cláusula da meia-idade."
O segmento destacado poderia ser substituído, sem alteração do sentido da frase, por:
a) desde que imponhas. b) se bem que impões.
c) contanto que imponhas. d) conquanto imponhas.
e) porquanto impões.
Questão 11 (Enem-2016)
O senso comum é que só os seres humanos são capazes de rir. Isso não é verdade?
Não. O riso básico — o da brincadeira, da diversão, da expressão física do riso, do movimento da face e da vocalização — nós compartilhamos com diversos animais. Em ratos, já foram observadas vocalizações ultrassônicas — que nós não somos capazes de perceber — e que eles emitem quando estão brincando de “rolar no chão”. Acontecendo de o cientista provocar um dano em um local específico no cérebro, o rato deixa de fazer essa vocalização e a brincadeira vira briga séria. Sem o riso, o outro pensa que está sendo atacado. O que nos diferencia dos animais é que não temos apenas esse mecanismo básico. Temos um outro mais evoluído. Os animais têm o senso de brincadeira, como nós, mas não têm senso de humor. O córtex, a parte superficial do cérebro deles, não é tão evoluído como o nosso. Temos mecanismos corticais que nos permitem, por exemplo, interpretar uma piada. Disponível em: http://globonews.globo.com. Acesso em: 31 maio 2012 (adaptado).
A coesão textual é responsável por estabelecer relações entre as partes do texto. Analisando o trecho “Acontecendo de o cientista provocar um dano em um local específico no cérebro”, verifica-se que ele estabelece com a oração seguinte uma relação de
a) finalidade, porque os danos causados ao cérebro têm por finalidade provocar a falta de vocalização dos ratos.
b) oposição, visto que o dano causado em um local específico no cérebro é contrário à vocalização dos ratos.
c) condição, pois é preciso que se tenha lesão específica no cérebro para que não haja vocalização dos ratos.
d) consequência, uma vez que o motivo de não haver mais vocalização dos ratos é o dano causado no cérebro.
e) proporção, já que à medida que se lesiona o cérebro não é mais possível que haja vocalização dos ratos.
Questão 12 (UFMS-2010) 
Observe o emprego das conjunções nos períodos abaixo.
I. Ora Maria estuda História, ora ela ouve música.
II. Ou você estuda História, ou você ouve música.
III. Se você for estudar História, não ouvirá música.
IV. Se você for ouvir música, não estudará História.
Levando em consideração que a conjunção é um dos elementos linguísticos responsáveis pela orientação argumentativa do discurso, é correto afirmar:
1) O sentido de alternância só ocorre no caso de I, pois é possível que a pessoa, no caso Maria, faça as duas coisas: estudar e ouvir música.
2) Em II, III e IV não existe a possibilidade de as duas coisas se realizarem, porque há a ideia de uma exclusão explícita, marcada tanto pela conjunção “ou” como pela conjunção “se”.
4) A ideia de alternância está presente em todos os períodos, uma vez que se trata de períodos compostos por orações subordinadas alternativas.
5) A alternância é nítida em II, III e IV, que são períodos cujas orações classificam-se como “condicionais”.
6) A conjunção “ou” nem sempre expressa exclusão.
Questão 13 (Enem-2014) Tarefa
Morder o fruto amargo e não cuspir
Mas avisar aos outros quanto é amargo
Cumprir o trato injusto e não falhar
Mas avisar aos outros quanto é injusto
Sofrer o esquema falso e não ceder
Mas avisar aos outros quanto é falso
Dizer também que são coisas mutáveis...
E quando em muitos a não pulsar
— do amargo e injusto e falso por mudar —
então confiar à gente exausta o plano
de um mundo novo e muito mais humano. CAMPOS, G. Tarefa. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1981.
Na organização do poema, os empregos da conjunção “mas” articulam, para além de sua função sintática,
a) a ligação entre verbos semanticamente semelhantes.
b) a oposição entre ações aparentemente inconciliáveis.
c) a introdução do argumento mais forte de uma sequência.
d) o reforço da causa apresentada no enunciado introdutório.
e) a intensidade dos problemas sociais presentes no mundo.
Questão 14 (Fuvest-SP)
 Nas frases abaixo, cada espaço pontilhado corresponde a uma conjunção retirada.
· "Porém já cinco sóis eram passados (....) dali nos partíramos."
· (....) estivesse doente faltei à escola.
· (...) haja maus nem por isso devemos descrer dos bons.
· Pedroserá aprovado (...) estude.
· (...) chova sairei de casa.
As conjunções retiradas são, respectivamente:
a) quando, embora, mesmo que, desde que, ainda que.
b) que, como, embora, desde que, ainda que.
c) como, que, porque, ainda que, desde que.
d) que, ainda que, embora, como, logo que.
e) que, quando, embora, desde que, já que
Questão 15 (Enem-2015) 
Da timidez
Ser um tímido notório é uma contradição. O tímido tem horror a ser notado, quanto mais a ser notório. Se ficou notório por ser tímido, então tem que se explicar. Afinal, que retumbante timidez é essa, que atrai tanta atenção? Se ficou notório apesar de ser tímido, talvez estivesse se enganando junto com os outros e sua timidez seja apenas um estratagema para ser notado. Tão secreto que nem ele sabe. É como no paradoxo psicanalítico, só alguém que se acha muito superior procura o analista para tratar um complexo de inferioridade, porque só ele acha que se sentir inferior é doença.
[...]
O tímido tenta se convencer de que só tem problemas com multidões, mas isto não é vantagem. Para o tímido, duas pessoas são uma multidão. Quando não consegue escapar e se vê diante de uma plateia, o tímido não pensa nos membros da plateia como indivíduos. Multiplica-os por quatro, pois cada indivíduo tem dois olhos e dois ouvidos. Quatro vias, portanto, para receber suas gafes. Não adianta pedir para a plateia fechar os olhos, ou tapar um olho e um ouvido para cortar o desconforto do tímido pela metade. Nada adianta. O tímido, em suma, é uma pessoa convencida de que é o centro do Universo, e que seu vexame ainda será lembrado quando as estrelas virarem pó. VERISSIMO, L. F. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
Entre as estratégias de progressão textual presentes nesse trecho, identifica-se o emprego de elementos conectores. Os elementos que evidenciam noções semelhantes estão destacados em:
a) “Se ficou notório por ser tímido "e "[...] então tem que se explicar".
b) “[...] então tem que se explicar" e "[...] quando as estrelas virarem pó".
c) "[...] ficou notório apesar de ser tímido[...]" e "[...], mas isto não é vantagem [...]".
d) “[...] um estratagema para ser notado [...]" e "Tão secreto que nem ele sabe".
e) “[...] como no paradoxo psicanalítico [...]" e "[...] porque só ele acha [...]".
Questão 16 
As conjunções coordenativas são aquelas que conectam duas orações independentes. A alternativa abaixo que não contém esse tipo de conjunção é
a) Minha amiga é mais esperta do que eu.
b) Chegou atrasado, porém conseguiu assistir a aula.
c) Sônia não gosta de macarrão nem de nhoque.
d) Chove muito, portanto não iremos à praia hoje.
e) Não foi à escola, porque estava doente.
Questão 17 
“Se não chover, irei à igreja”. O termo destacado é uma conjunção
a) coordenativa conclusiva b) coordenativa explicativa
c) coordenativa adversativa d) subordinativa temporal
e) subordinativa condicional
Questão 18 
A classificação das conjunções destacadas abaixo está correta, exceto:
a) Não irei trabalhar hoje porque estou com dor de estômago. (conjunção subordinativa causal)
b) Embora não admita, está com dores de cabeça. (conjunção subordinativa concessiva)
c) Farei todos os doces da festa segundo os ensinamentos da minha vó. (conjunção subordinativa condicional)
d) Nos matriculamos no curso de verão da faculdade para que possamos aprender mais sobre o tema. (conjunção subordinativa final)
e) Ficarão muito orgulhosos assim que ele se formar. (conjunção subordinativa temporal)
Questão 19
I. Não ganhamos o campeonato, mas estamos felizes com o esforço da equipe.
II. Estudou a semana toda, portanto está preparado para fazer a prova.
III. Concluirei o trabalho amanhã porque estou cansado.
As conjunções utilizadas nas orações acima são respectivamente
a) aditiva, adversativa, explicativa
b) explicativa, alternativa, conclusiva
c) conclusiva, explicativa, adversativa
d) adversativa, conclusiva, explicativa
e) alternativa, conclusiva, aditiva
Questão 20 
As conjunções subordinativas são termos que ligam duas orações sintaticamente dependentes. 
A alternativa abaixo que apresenta uma conjunção subordinativa consecutiva é
a) Assim que eu terminar o curso, irei fazer um intercâmbio na Austrália.
b) A explicação do professor foi excelente, de forma que entendemos melhor sobre o tema.
c) A fim de que melhore seu desempenho na escola, vamos ajudá-lo a estudar.
d) Quanto mais estudo essa matéria, mais preocupado fico.
e) Já que não temos dinheiro para as férias, ficaremos em casa.
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