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Revisão para prova de sociedades empresáriais

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Revisão para prova: Sociedades empresariais: 
 
 
1. Introdução: 
Teoria para a Natureza jurídica das sociedades. 
· Teorias para a natureza jurídica: 
1. Anticontratualista – não é um contrato, mas um ato coletivo ou complexo – Alemanha.
2. Instituição – obra realizada no grupo social – entes públicos.
3. Ato corporativo, ato de função ou ato de união – as diferentes declarações dos sócios não têm existência nem valor jurídico autônomos, são antecipações da vontade da sociedade.
4. Contratualista – contratos ( contrato social) formados pelos diversos sócios com interesses em comum.
OBS: 1. As teorias anticontratualista e instituição servem para fundamentar uma sociedade de direito público. O Ato corporativo relembra o período das navegações. Um sócio aportava o dinheiro e o outro cuidava do navio e seu caminho. (Eles não tinham noção de que isso era uma sociedade). Na teoria contratualista os sócios concordam com aquilo que está sendo feito. É onde surge a sociedade limitada e a de pessoas de forma geral. Sociedade de fundação e igual à sociedade estatutária. A exceção à regra é a sociedade limitada unipessoal que surgiu com o estatuto da liberdade econômica e ganhou força. Portanto, a regra é a pluralidade e a exceção é a sociedade unipessoal.
 As sociedades
 
· O que é sociedade Empresária? 
1. Sociedades – Noções gerais: 
# Art.981, CC/2002 Celebram contrato de sociedade as pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir, com bens ou serviços, para o exercício de atividade econômica e a partilha, entre si, dos resultados. 
OBS: Contribuir, quer dizer, que os sócios vão retirar parte do seu patrimônio pessoal para forma à sociedade, esse ato chama-se de integralização. 
Integralização: É o ato de retirar parte de patrimônio particular de cada sócio e transferir para a sociedade formando então o capital social. A contribuição pode ser em espécie, bens ou serviços, quem vai determinar é a própria sociedade.
A sociedade é o empresário, sócio não é empresário. 
Partilha dos resultados: se foi positivo compartilha os lucros, e se for negativo divide os prejuízos. Deve acompanhar a participação dos sócios. 
Código CNAE: CNAE é a sigla para Classificação Nacional de Atividades Econômicas. Consiste em um código composto por 7 dígitos que vai identificar qual a atividade econômica exercida por um negócio.
Parágrafo único. A atividade pode restringir-se à realização de um ou mais negócios determinado. Ex: Loja com variedades de produtos ou serviços como as lojas americanas.
 Introdução ao direito societário: 
Requisitos: 
1. Negócio jurídico.
2. Pluralidade de pessoas- Sociedade unipessoal (não mais). 
3. Animo	s – afection societatis. (Vontade de estar na sociedade)
4. Costituição da sociedade. 
5. Preenchimentos dos requisitos. 
6. Ato constitutivo – Contrato/ estatuto.
7. Registro no cartório competente.
8. Art. 985, CC/2002. A sociedade adquire personalidade jurídica com a inscrição, no registro próprio e na forma da lei, dos seus atos constitutivos (arts. 45 e 1.150). 
OBS: Assim como o empresário sem registro é irregular a sociedade sem registro também é irregular. 
 
· Classificação das sociedades: 
Quanto à pessoa – Público e Privado. 
Quanto à natureza – Empresária art.982, CC 2002. 
 Civil ou simples.
 Exceção – Sociedade rural/ art.984, CC 2002. Não é empresária. 
 OBS: Se for feito o registro é transformada em empresária.
 Sociedade anônima e cooperativas / art.982 Parágrafo único
Quanto à personalidade – Personificada ( é pessoa, tem registro) ou não personificada. ( não é pessoa, não tem registro) São sociedades irregulares.
Quanto à responsabilidade dos sócios – Limitada ( tem limite), ilimitada (os sócios não tem limite) e mista. 
Quanto à forma do capital – Fixo ou variável. 
Quanto à estrutura econômica – De pessoa ou De capital. 
 
· Tipos de sociedades despersonificadas: 
 # Sociedade em comum ( sociedade de fato ou sociedade irregular): 
 art.986 e o art.990, CC de 2002. 
· As sociedades em comum se caracterizam por não possuírem ato constitutivo ou, quando o têm, tal ato não foi levado a registro no órgão oficial competente. 
· Art. 986. Enquanto não inscritos os atos constitutivos, reger-se-á a sociedade, exceto por ações em organização, pelo disposto neste Capítulo, observadas, subsidiariamente e no que com ele forem compatíveis, as normas da sociedade simples.
· É uma sociedade despersonificada. (não tem registro). 
· Logo, não é Pessoa jurídica ou foram e perderam a personalidade.
· A sociedade em comum é o nome dado à sociedade que está em organização ou irregular.
· Art. 987. Os sócios, nas relações entre si ou com terceiros, somente por escrito podem provar a existência da sociedade, mas os terceiros podem prová-la de qualquer modo. 
· Art. 990. Todos os sócios respondem solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais, excluído do benefício de ordem, previsto no art. 1.024, aquele que contratou pela sociedade. 
· Patrimônio dos sócios: Alcançados primeiro - Patrimônio de Afetação que são bens relacionados com a atividade. Alcançados após o fim do patrimônio de afetação: Patrimônio pessoal – Bens sem relação com a atividade. 
· Art. 988. Os bens e dívidas sociais constituem patrimônio especial, do qual os sócios são titulares em comum. 
· Art. 989. Os bens sociais respondem pelos atos de gestão praticados por qualquer dos sócios, salvo pacto expresso limitativo de poderes, que somente terá eficácia contra o terceiro que o conheça ou deva conhecer.
· Teoria da Aparência:
· Teorias: 1 corrente – distingue a sociedade de fato da sociedade irregular, não aplicando a teoria da aparência na segunda. 2 corrente- não faz qualquer distinção. 
· Falência: Pode falir e não pode pedir autofalência e nem falência alheia.
· Para sanar a responsabilidade é necessário providenciar o registro 
 ( art. 1.151, parágrafo. 2, CC). Terá efeito, EX NUNC, somente no futuro não retroage para atinge atos anterior. 
· EX: vídeo youtube, sociedades em comum, curso Priscilla Menezes. 
# Sociedade em conta participação: 
 
· Disposições legais: art. 991 a 996, CC/ 2002. 
· Não tem personalidade jurídica. 
· Aplicam-se subsidiariamente as regras da sociedade simples. 
· Art. 992. A constituição da sociedade em conta de participação independe de qualquer formalidade e pode provar-se por todos os meios de direito. 
· Art. 993. O contrato social produz efeito somente entre os sócios, e a eventual inscrição de seu instrumento em qualquer registro não confere personalidade jurídica à sociedade.
· Estrutura da sociedade: Duas classes societárias – Sócio oculto e sócio ostensivo – características de temporárias – Finalidade investimento. 
· Conceito: Aquela formada por duas ou mais pessoas, com identidade de propósito, e qualidade comum, sendo um deles empresária, desenvolve uma ou mais atividades, cujo responsabilidade cabe ao sócio ostensivo. 
· Art. 991. Na sociedade em conta de participação, a atividade constitutiva do objeto social é exercida unicamente pelo sócio ostensivo, em seu nome individual e sob sua própria e exclusiva responsabilidade, participando os demais dos resultados correspondentes. 
· Parágrafo único. Obriga-se perante terceiro tão-somente o sócio ostensivo; e, exclusivamente perante este, o sócio participante, nos termos do contrato social. 
· Sócios – Ostensivo: pessoa física, capacidade empresarial – Tem participação ativa e responsabilidade ilimitada - art.972, CC 2002. 
· Art. 972. Podem exercer a atividade de empresário os que estiverem em pleno gozo da capacidade civil e não forem legalmente impedidos. 
· Sócios – Oculto ou em participação – pessoa física ou jurídico, sem capacidade empresarial e caráter de investimento. Tem participação passiva e responsabilidade limitada. 
· Art. 993, Parágrafo único. Sem prejuízo do direito de fiscalizar a gestãodos negócios sociais, o sócio participante não pode tomar parte nas relações do sócio ostensivo com terceiros, sob pena de responder solidariamente com este pelas obrigações em que intervier. 
· Registro: cartório de títulos e documentos para maior segurança jurídica.
· Responsabilidade: Mista 
· Denominação – firma do sócio ostensivo 
· Prova e validade da sociedade: Art.992. A constituição da sociedade em conta de participação independe de qualquer formalidade e pode provar-se por todos os meios de direito. 
· Art. 994. A contribuição do sócio participante constitui, com a do sócio ostensivo, patrimônio especial, objeto da conta de participação relativa aos negócios sociais.
· § 1º A especialização patrimonial somente produz efeitos em relação aos sócio.
· Retirada ou falecimento de um dos sócios com esvaziamento da classe 
· Ostensivo – Sociedade é dissolvida, conta é liquidada e Saldo vira crédito quirografário.
· Oculto – Aplicam-se as regras da falência dos contratos bilaterais do falido.
· Falência: Somente do sócio ostensivo a sociedade não entra em falência. 
· Novos sócios: Art. 995. Salvo estipulação em contrário, o sócio ostensivo não pode admitir novo sócio sem o consentimento expresso dos demais. 
· No caso de dívidas: Alcançados primeiro - Patrimônio de Afetação que são bens relacionados com a atividade. Alcançados após o fim do patrimônio de afetação: Patrimônio pessoal – Bens sem relação com a atividade.
 
· Sociedades personificadas 
# Sociedade em nome Coletivo: 
· Trata-se de um tipo societário proveniente da Idade Média, quando pessoas da mesma família se ajudavam na realização das atividades econômicas. Todas, portanto, tinham responsabilidade sobre as dívidas oriundas do trabalho, fazendo com que elas se misturassem ao patrimônio familiar. 
· . A sua principal característica é: o forte vínculo de confiança e colaboração existente entre os seus membros. É por este motivo que a sociedade em nome coletivo é uma sociedade de pessoas e só admite pessoas físicas para integrar seus quadros. 
· A administração da empresa também não pode ser delegada a terceiros - os próprios sócios precisam exercer esse papel. 
·  Ela é regida pelos art. 1.039 a 1.044 do Código Civil e, de forma subsidiária, pelas regras da sociedade simples. O seu ato constitutivo é um contrato social e o seu objeto de atuação pode ser ou não empresarial. Se for uma sociedade empresária, o registro do contrato deve ser feito na Junta Comercial e, se for uma sociedade simples (não empresária), então a inscrição é no Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas. 
· A responsabilidade dos sócios permanece a mesma até hoje: eles respondem de forma ilimitada e solidária pelas obrigações sociais. Isso acontece mesmo com o surgimento da personalidade jurídica adquirida a partir do registro, fazendo com que os sócios possam vir a ter seus bens pessoais atingidos pelo pagamento das dívidas da sociedade. Por este motivo, trata-se uma sociedade pouco utilizada atualmente. 
· Art. 1.039. Somente pessoas físicas podem tomar parte na sociedade em nome coletivo, respondendo todos os sócios, solidária e ilimitadamente, pelas obrigações sociais. 
· Parágrafo único. Sem prejuízo da responsabilidade perante terceiros, podem os sócios, no ato constitutivo, ou por unânime convenção posterior, limitar entre si a responsabilidade de cada um. 
· Não permite a participação de incapaz: 
· Art. 1.042. A administração da sociedade compete exclusivamente a sócios, sendo o uso da firma, nos limites do contrato, privativo dos que tenham os necessários poderes. 
· Art. 1.044. A sociedade se dissolve de pleno direito por qualquer das causas enumeradas no art. 1.033 e, se empresária, também pela declaração da falência. 
# Sociedade em comandita Simples: 
Sociedade em comandita simples: É pouco utilizada no Brasil. Ela só existe ainda porque, juridicamente, está prevista no Código Civil. A formação da sociedade em comandita simples é inusitada em relação aos demais tipos societários, pois se trata de um tipo misto: parte dos sócios tem responsabilidade limitada e outra responde de maneira integral pelas obrigações sociais. Além disso, nem todos podem administrar o negócio.
 
Nesse sentido, os sócios estão divididos em duas espécies: 
 
 Comanditado
São aqueles que assumem os riscos da atividade e que possuem a função de administrar e contratar em nome da sociedade. Por isso, sempre serão pessoas físicas, uma vez que respondem ilimitada e solidariamente com o negócio. Também são eles que emprestam o nome para a razão social da empresa (art. 1.047).
 
1. Só pessoa física pode se tornar sócio comanditado; 
2. Só o comanditado pode administrar a sociedade: 
3. Apenas o seu nome pode ser utilizado no nome empresarial, que será sempre composto por firma.
Comanditário
São meros investidores de capital (pessoas físicas ou jurídicas) que não participam da administração do negócio. A sua responsabilidade, portanto, está limitada ao valor total que corresponde às suas quotas. A eles também cabe fiscalizar os atos de gestão. 
 
 Parágrafo único. Pode o comanditário ser constituído procurador da sociedade, para negócio determinado e com poderes especiais.
 
A sociedade em comandita simples depende dessa formação. A ausência de qualquer uma das categorias de sócio por mais de 180 dias gera a dissolução automática da sociedade (art. 1.051).
É regida pelos arts. 1.045 a 1.051 do Código Civil e, subsidiariamente, pelas regras da sociedade em nome coletivo e, posteriormente, pela sociedade simples no que for compatível. 
 
# Sociedade em comandita por ações: 
 
· Tipo societário: híbridos. Ela tem características tanto da sociedade anônima que é a divisão de capital em ações como a de comandita simples: sócios em categorias distintas. 
· Tem dois tipos de sócios: Acionista Diretor – Função de administração e responsabilidade ilimitada. Acionista Comum – Não pode administrar e responsabilidade limitada. 
· Art. 1.090. A sociedade em comandita por ações tem o capital dividido em ações, regendo-se pelas normas relativas à sociedade anônima, sem prejuízo das modificações constantes deste Capítulo, e opera sob firma ou denominação.
· Art. 1.091. Somente o acionista tem qualidade para administrar a sociedade e, como diretor, responde subsidiária e ilimitadamente pelas obrigações da sociedade. 
· § 2 o Os diretores serão nomeados no ato constitutivo da sociedade, sem limitação de tempo, e somente poderão ser destituídos por deliberação de acionistas que representem no mínimo dois terços do capital social. 
· § 3 o O diretor destituído ou exonerado continua, durante dois anos, responsável pelas obrigações sociais contraídas sob sua administração. 
· Art. 1.092. A assembléia geral não pode, sem o consentimento dos diretores, mudar o objeto essencial da sociedade, prorrogar-lhe o prazo de duração, aumentar ou diminuir o capital social, criar debêntures, ou partes beneficiárias.
· Assim como na S/A, a sociedade em comandita por ações também terá seu capital dividido em ações. O sistema das duas, aliás, é bem parecido.
· A diferença é que, neste caso, a responsabilidade só é ilimitada (e solidária) para os diretores, ainda que as ações deles tenham o mesmo valor que as dos demais sócios. 
# Sociedade limitada: 
 
 
· Criada no final do século XIX – Surge de uma construção legislativa 
· Impropriedade do nome 
Regulamentação; 
· Antes: decreto lei n.3.7081919 
· Agora: Art. 1.052 a 1.087, CC 
Regulamentação Supletiva: 
 
· Supletivo – normas da sociedade simples: 
· Art. 1.053, CC. A sociedade limitada rege-se, nas omissões deste capítulo, pelas normas da sociedade simples. 
· CONTRATO pode estabelecer normas da sociedade anônima. 
· Art. 1.053, CC. Parágrafo único. O contrato social poderá prever a regência supletiva da sociedade limitada pelas normas da sociedade anônima. 
· Sociedade de pessoa – corrente hibrida 
· Profissionalização das sociedades limitadas 
· Característica de sociedade de capital 
Conceito: > São aquelas formadas por duasou mais pessoas, cuja responsabilidade é identificada pelo valor de suas quotas, porém todos se obrigam em razão da integralização do capital social.
 
 OBS: Esse é um conceito impreciso porque depois do estatuto da liberdade econômica, já pode ter sociedade de uma só pessoa no caso a limitada. Desde julho de 2019. 
 
Denominação: Razão social acrescida das expressão “ limitada” ou abreviatura “LTDA”. 
 
Quem pode ser sócio: 
· Pessoas casadas entre si, não podem ser sócia na mesma sociedade: 
· Não pode no regime de comunhão parcial de bens (bens individuais), separação facultativa de bens e comunhão final dos aquesto. 
· Menor- Lei n. 4.726/65 e Instrução Normativa n.12/86 determinam que o capital tenha que estar totalmente integralizado e este não pode assumir cargo de gerência ou administração – disposição revogada, mas o entendimento permanece. 
 O capital social: 
 
· Moeda corrente nacional 
· Dividido em quotas/ cota – Pode ter valor igual ou desigual 
· Art. 1.056. O capital social divide-se em quotas, iguais ou desiguais, cabendo uma ou diversas a cada sócio. 
· Pode ser adquirida em condomínio 
· § 1º No caso de condomínio de quota, os direitos a ela inerentes somente podem ser exercidos pelo condômino representante, ou pelo inventariante do espólio de sócio falecido.
· § 2º Sem prejuízo do disposto no art. 1.052, os condôminos de quota indivisa respondem solidariamente pelas prestações necessárias à sua integralização. 
· Integralizado em capital ou bem – proibido a integralização em serviço: 
· Art. 1.055, § 2º, CC. É vedada contribuição que consiste em prestação de serviços. 
Sócio Remisso: 
· Aquele que não integralizou o capital social 
· Art. 1.058, CC.  Não integralizada a quota de sócio remisso, os outros sócios podem, sem prejuízo do disposto no art. 1.004 e seu parágrafo único, tomá-la para si ou transferi-la a terceiros, excluindo o primitivo titular e devolvendo-lhe o que houver pagado, deduzidos os juros da mora, as prestações estabelecidas no contrato mais as despesas. 
Procedimento: Art. 1.004. Os sócios são obrigados, na forma e prazo previstos, às contribuições estabelecidas no contrato social, e aquele que deixar de fazê-lo, nos trinta dias seguintes ao da notificação pela sociedade, responderá perante esta pelo dano emergente da mora. 
Parágrafo único. Verificada a mora, poderá a maioria dos demais sócios preferir, à indenização, a exclusão do sócio remisso, ou reduzir-lhe a quota ao montante já realizado, aplicando-se, em ambos os casos, o disposto no § 1º do art. 1.031. 
Aumento e Diminuição do capital social: 
· Aumento do Capital – Só após a integralização de todo capital – art. 1.081, CC. 
· Diminuição do Capital – Só depois de integralizado o capital ou se houver necessidade em virtude do objeto – art. 1.082, CC. 
Cessão de quotas: 
· Deve verificar as disposições contratuais 
· Omissão 
· Art. 1.057. Na omissão do contrato, o sócio pode ceder sua quota, total ou parcialmente, a quem seja sócio, independentemente de audiência dos outros, ou a estranho, se não houver oposição de titulares de mais de um quarto do capital social. 
· Parágrafo único. A cessão terá eficácia quanto à sociedade e terceiros, inclusive para os fins do parágrafo único do art. 1.003, a partir da averbação do respectivo instrumento, subscrito pelos sócios anuentes. 
Resolução em Relação ao sócio: Na morte do sócio ou quando há empecilho para que os sócio saia da sociedade.
· Art. 1.028. No caso de morte de sócio, liquidar-se-á sua quota, salvo:
· I - se o contrato dispuser diferentemente;
· II - se os sócios remanescentes optarem pela dissolução da sociedade;
· III - se, por acordo com os herdeiros, regular-se a substituição do sócio falecido.
· Art. 1.029. Além dos casos previstos na lei ou no contrato, qualquer sócio pode retirar-se da sociedade; se de prazo indeterminado, mediante notificação aos demais sócios, com antecedência mínima de sessenta dias; se de prazo determinado, provando judicialmente justa causa.
· Parágrafo único. Nos trinta dias subsequentes à notificação, podem os demais sócios optar pela dissolução da sociedade. 
Responsabilidade dos sócios: 
· Art. 1.052, CC. Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social. 
· Subsidiária – deve buscar o patrimônio da pessoa jurídica 
· Limitada – ao valor das suas quotas 
· Solidária – pelo total do capital até a integralização. 
· Integralização em bens: todos os sócios respondem pelo prazo de cinco anos pela existência dos bens – S 1, art. 1.055, CC. 
· Condomínio de quotas – todos responde solidariamente pela integralização destas – s 2, art., 1.056, CC. 
· Administração da sociedade, Obrigações de administrador, Conselho fiscal e Audiência.

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