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Penal I - anotações das aulas - teoria do crime - 2GQ

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Teoria do Crime – Penal 2º GQ 
 
 
Conceito: Formal: toda conduta que viola a lei ou uma conduta ilícita definida no CP 
 Material: lesão, violência ou dano a um bem jurídico 
Analítico: Pega o conceito formal de crime e fragmenta – Não é possível punir 
uma pessoa apenas levando em consideração o aspecto formal (ex: nem 
sempre homicídio é crime); define o crime, mas abre exceções 
 
Teoria analítica (Mirabeth): teoria bipartida – o crime é um fato antijurídico, logo, o crime é 
um injusto penal e a culpabilidade é um pressuposto da pena. 
 
Sistemas: Tripartido – crime, delito e contravenção 
 Bipartido – crime ou delito e contravenção 
 
Contravenção: um crime considerado anão; baixíssimo potencial ofensivo (decreto 3914∕91) 
 
Diferença entre reclusão e detenção: Art. 33 
Reclusão: pode ser em regime fechado (pena maior ou igual a 8 anos), semiaberto (pena 
maior ou igual a 4 e menor que 8) e aberto (pena menor que 4 anos) 
Detenção: pode ser em regime semiaberto ou aberto 
 
Teoria do Crime: - fato típico (*) 
 - antijurídico/ilícito 
 - culpável 
 (*) Conduta = ação ou omissão, dolo ou culpa, finalidade 
 
OBS: Para que exista crime MATERIAL é necessário que exista conduta, resultado, nexo 
causal e tipicidade), os crimes FORMAIS possuem apenas conduta e tipicidade (pois tem 
consumação e tem necessariamente resultado) 
 
Fato típico: (é necessário que o crime tenha tipicidade, licitude e culpabilidade/toda conduta 
que se adequa e teve resultado ou não, tem que se adequar ao tipo pena) 
 - Conduta 
 - Resultado 
 - Nexo causal 
 - Tipicidade 
 
Conduta: (teorias causalista e finalista) 
 - Ação ou omissão 
 - Dolo ou culpa 
 - Finalidade 
 
Teoria causal – naturalista: movimento corpóreo causador de modificações no mundo 
exterior. 
(dolo e culpa → culpabilidade) 
 Teoria Finalista: a conduta é uma atividade humana dirigida para uma finalidade. 
 (dolo e culpa → cunduta) 
OBS: Na teoria finalista toda conduta tem uma finalidade. Na teoria causalista toda conduta 
tem um resultado. 
A conduta precisa de vontade! Não existe conduta sem vontade. 
 
Ausência de conduta: EXCLUDENTE 
 ↘ força irresistível (questões da natureza ou de terceiro, exemplo: pessoa estava viajando 
e por causa de um vendaval o carro é arrastado e mata 3 pessoas) 
 ↘ movimentos reflexos (absolutamente imprevisíveis, exemplo: médico opera um paciente 
em coma e por causa de um reflexo, ele lesa o médico) 
OBS: previsível – eletricista conserta o chuveiro e por causa de falta de cuidado, não desliga 
a chave e provoca uma descarga de corrente elétrica que atinge uma pessoa e ela morre 
 ↘ estados de inconsciência (exemplo: sonâmbulo) 
 
Se não existe vontade e consciência, não existe conduta. Para ter conduta precisa que a 
ação seja dolosa ou culposa. 
 
Dolo: (art. 18, I CP) 
 ↘Dolo direto: 
 1º grau – A pessoa quis o resultado ou assume o risco de produzir/vontade e ação 
 2º grau – quando se quer um resultado e viola outros bens jurídicos de terceiros. 
 Exemplo: tem como objetivo matar uma pessoa, solta uma bomba e mata outras. 
 ↘Dolo indireto (dolo eventual): não quis o resultado, mas se assume o risco de produzir 
 
Culpa: (art. 18, II CP) quando você realiza uma ação ou omissão com negligência, 
imprudência e imperícia. Só pode ser culposo quando é um crime material. 
Na culpa, não existe tentativa! A tentativa é quando se quer um resultado, mas não 
consegue, e na culpa não se quer o resultado. 
 
↘Elementos para que seja considerado culposo: 
 1) conduta - sempre voluntária 
 2) resultado involuntário (se fosse voluntário seria dolo) 
 3) nexo causal 
 4) tipicidade 
 5) previsibilidade (possibilidade de prever que pode acontecer algo) 
 6) ausência de previsão 
 7) quebra do dever objetivo de cuidado (cometeu o crime porque houve a imprudência, 
negligência e imperícia) 
 
↘Modalidades de culpa: 
 Imprudência - ação (positivo) - fez o que não deveria fazer 
 Negligência - omissão (negativo) - não fez o que deveria fazer 
 Imperícia - falta de capacidade técnica para o trabalho ofício 
 
↘Espécies de culpa: 
 Culpa inconsciente 
Ex: dolo eventual 
 Culpa consciente (prevê o resultado, mas acha que não acontecerá com você) 
 Ex: “homem alvo”, atira faca e dardo. Ele acha que por ser bom, nunca vai o atingir 
 Culpa própria 
 Culpa imprópria (culpa por erro; qualquer pessoa nessa situação faria o mesmo) 
 Ex: Falta de percepção da realidade 
 
Todos os crimes têm resultado jurídico, mas só os crimes materiais têm resultado 
naturalístico 
Recepção (art. 180) 
Receptação culposa (parágrafo 3º) 
Pena: detenção de 1 mês a 1 ano ou multa, ou ambas as penas 
 
Não se admite, no direito penal, a compensação de culpas 
 
Resultado 
Naturalístico (modificação do mundo externo causado pelo ser humano) 
 Jurídico ou normativo (o resultado é a lesão ou ameaça a um bem jurídico) 
 Relação de Causalidade: conduta – elo – resultado 
 
Teoria da equivalência dos antecedentes causais (tudo que acontece anteriormente é causa 
para o resultado): 
 Conditio sine qua non – condição necessária 
 Toda conduta que tiver contribuído para o resultado é considerada sua causa 
 Art. 13 CP 
 
Fato típico 
1) conduta 
 ação ou omissão 
 dolo ou culpa 
 finalidade 
2) resultado naturalístico 
3) nexo causal: 
 - elo entre conduta e resultado 
 - teoria das equivalências 
 - teoria adequada 
4) tipicidade 
 
Tipos: uma norma ou conduta (em abstrato) ilícita definida no código penal. As normas 
incriminadoras são consideradas tipos penais. Todo tipo penal 
 
↘Elementos 
1) Objetivo: 
➡Descritivo: todo tipo penal descreve na ação ou omissão. Toda ação tem um núcleo, 
esse é o verbo no infinitivo (onde se é expressado a ação ou omissão do tipo penal) 
➡Normativo: nem todo tipo penal é normativo. Quando o tipo penal necessita de uma 
interpretação do juiz sobre aquele tipo penal. 
 Exemplo: 
Art. 140 injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro (Uninuclear) 
Art. 153 Divulgar alguém, sem justa causa, conteúdo de documento particular ou de 
correspondência confidencia 
 
2) Subjetivo: quando o tipo penal expressa "especial fim de agir" 
Art.159 sequestrar pessoa com o filme de obter, para si ou para outrem qualquer vantagem, 
como condição ou preço do resgate (objetivo e formal) 
 
Tipo: ➡ Uninuclear - um único núcleo 
 ➡ Plurinuclear - vários núcleos 
Exemplo de plurinuclear: Art. 33 importar, exportar, remeter, preparar, [...] fornecer 
drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização [...] 
 
Tipo: ➡Básico: prescreve uma ação 
➡Derivado: em virtude de determinadas substâncias podem deminuir ou aumenta a 
pena a reprimenda 
 
Tipicidade 
Formal: quando a conduta se enquadra no tipo penal (só pode existir conduta se os bens 
estiverem protegidos) 
 
Material: há uma lesão ao bem jurídico 
OBS: Caso haja mínima lesividade/reduzido grau de reprovabilidade do 
comportamento/inexpressividade da lesão jurídica, não é material (não tem tipicidade) 
 
↘Subordinação imediata ou direta: tem tipicidade formal e material. 
 
↘Subordinação mediata ou indireta: quando não se consegue o resultado. Também 
chamado de TIPICIDADE POR EXTENSÃO. 
 Art. 121 CP + Art. 14 CP: combinação dos 2 artigos para poder punir. 
 
Crimes: 
↘ Omissivo próprio - formal 
↘ Omissivo impróprio - material 
 Art. 13 parágrafo 2º CP 
 
1- Deve ter obrigação legal de cuidado, proteção ou vigilância 
2- Assumiu a responsabilidade de impedir o resultado 
3- Com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado 
 
Ilicitude/antijuridicidade 
 ➡Formal: antagonismo que existe entre o fato típico (ou tipicidade) e o ordenamento 
jurídico 
 ➡Material: a conduta de alguém lesiona ou ameaça de lesão a bens jurídicos 
 
Art. 23 Excludentes (o fato tem que estar acontecendo ou estar prestes a acontecer) 
I. Estado de Necessidade: quandoalguém está diante de um perigo atual 
II. Legítima defesa 
III. Estrito Cumprimento do Dever Legal 
IV. Exercício Regular do Direito 
 
OBS: 
- Todos os excludentes necessitam de proporcionalidade 
- Todas as excludentes fazem coisa julgada no âmbito civil. 
- Apenas 2 não fazem coisa julgada: Estado de Necessidade e Aberatio Criminis 
 
Estado de necessidade: 
Causas supralegais: 
Art. 24 Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo 
atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito ou alheio, 
cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se. 
 Parágrafo 1º: não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar 
o perigo. 
 ➡Requisitos do estado de necessidade: 
Perigo atual 
 ↘Próprio ou alheio 
 ↘Não ter o agente provocado dolosamente 
 ↘Precisa de inevitabilidade do momento 
 ↘Proporcionalidade/razoabilidade do bem que está em perigo e o bem protegido 
 
➡O estado de necessidade pode ser real ou putativo (imaginário) 
 
Código Penal adotou a Teoria Unitária (tem que haver ponderação). 
Haverá proporcionalidade quando o bem protegido valer igual ou mais que o bem sacrificado 
Estado de Necessidade e Aberratio Criminis (erro diverso do pretendido - coisa/pessoa) 
 
Legítima defesa 
Art. 25 Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios 
necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem. 
➡ Legítima defesa e erro de execução (aberratio ictus) 
 
Excludentes de Ilicitude: 
 - Estado de necessidade 
 - Legítima defesa 
 - Estrito cumprimento do dever legal 
 - Exercício regular do direito 
 
➡Legítima defesa, não cabimento: 
Legítima defesa real contra um direito real 
Legítima defesa real contra estado de necessidade 
Legítima defesa real contra ERD 
Legítima defesa real contra cumprimento do dever legal 
Legítima defesa real seguida de putativa 
Legítima defesa putativa seguida de direito real 
Legítima defesa sucessiva (ocorre quando se repele o excesso na legítima defesa) 
 ↘Legítima defesa x aberratio ictus (erro de execução) 
 
➡Estrito cumprimento do dever legal: 
 - não possui definição expressa 
 - dever legal previsto na forma jurídica 
 
OBS: dever legal previsto em lei/em uma norma objetiva (naquela situação, a pessoa tem 
obrigação por lei de cumprir) 
 
➡Exercício regular do direito: 
 Qualquer pessoa por exercitar um direito e uma faculdade imposta pela lei penal 
 Ofendículas: obstáculos utilizados para a proteção (segurança da casa, por exemplo) 
 Intervenções médicas 
 Violência nos esportes 
 
 
 
 
➡Causas supralegais (é um excludente de ilicitude): o consentimento do ideal sido pode 
excluir a tipicidade do delito 
 
 ↘Requisitos: 
 1) a concordância deve ter sido manifestada de forma livre, sem coação 
 2) o ofendido deve ser capaz, ou seja, estar em condições 
 3) o bem jurídico lesado deve ser disponível 
 4) o consentimento deve ser dado antes da prática do ato atípico (ex: lesão corporal por 
 uma tatuagem) 
 
Crime: 
 - Fato típico (excludentes) 
 - Antijurídico/ilícito (excludentes: caminho do crime/tentativa/erro) 
 - Culpável 
 
Iter Criminis (caminho do crime) 
Cognição: vontade de cometer o crime; pensar o crime; não se pode ser punido por 
isso (ato interno) 
Preparação: não é crime, a não ser que o próprio ato de preparação seja crime, como 
por exemplo, a organização criminosa 
Execução: início da ação 
 - Tentativa (deu início, mas não se consumou) 
 - Consumação 
 
Tentativa: conactus Art. 14, II CP 
➡Natureza jurídica: um crime que não se completou por circunstâncias alheias a vontade 
do agente 
 
➡Elementos da tentativa: 
 a) início da execução (ação ou omissão) 
 b) não consumação por circunstâncias alheias à vontade do agente (quer mais não 
consegue) 
 c) Dolo em relação ao crime total 
 
➡Espécies de tentativa: 
1. Perfeita (crime falho): realizo todos os atos necessários para a consumação, mas não 
consigo por circunstâncias alheias à vontade 
2. Imperfeita (propriamente dita): aquela que não consigo realizar todos os atos por 
circunstâncias alheias 
 ↘As 2 espécies podem ser: 
Tentativa Cruenta (vermelha): quando fere 
Tentativa Incruenta (branca): quando não fere 
 
➡Punibilidade 
 ↘Teoria subjetiva: em um crime de tentativa a pena deve ser igual a da consumação, pois 
leva em consideração a vontade/desejo. 
 ↘Teoria objetiva ou realista (adotada): fica sujeita à pena do crime consumado reduzida 
de 1/3 a 2/3 
 
 
 
➡Crimes que não admitem tentativa: 
 - Crime culposo 
 - Crime omissivo próprio: o que não se faz o que a lei diz que tem que fazer. 
 - Crime preterdoloso: tem dolo no antecedente e culpa no consequente. 
 - Crime unissubsistente: crime de 1 ato (aquele ato que não pode ser fragmentado) 
 - Crime habitual: precisa de atos reiterados para que se possa caracterizar o crime 
(exemplo: exercício ilegal da medicina) 
 - Contravenção: quando tem prisão simples 
 
OBS: o crime omissivo impróprio tem tentativa. Art. 13 
 
Tentativa abandonadas Art. 5 CP: 
- Desistência voluntária 
- Arrependimento eficaz 
 
➡"Agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o 
resultado se produza, só responde pelos atos praticados" 
 
➡Natureza jurídica: exclusão de adequação típica ampliada. A conduta do agente é atípica 
em ração ao delito que pretendia aplicar 
 
Arrependimento posterior Art. 16 CP 
 a) crime cometido sem violência oh grave ameaça a pessoa (pode furto, mas não pode 
roubo) 
 b) reparação do dano ou restrição da coisa (não pode ser qualquer crime, tem que ter um 
valor financeiro/patrimonial) 
 c) voluntariedade do agente 
 d) antes do recebimento da denúncia ou queixa 
OBS: não faz parte da tentativa 
 
➡Natureza jurídica: causa especial de diminuição de pena 
 
Tentativas inidônea 
Crime impossível – Art. 17 Não se pune a tentativa quando por ineficácia ABSOLUTA do 
meio ou por ABSOLUTA impropriedade do objeto é impossível consumar-se o crime. 
 
Súmula 145/STF "não há crime quando a preparação do flagrante pela polícia torna 
impossível a consumação" 
 Crime forjado (considerado um crime impossível) 
 Crime preparado (induz a pessoa a cometer o crime) 
 
Erro de tipo 
Art 20 CP – O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas 
permite a punição por crime culposo, se previsto em lei. 
 
Culpa por erro: culpa imprópria (susgeneres) 
 
Erro de Tipo Essencial: você não sabe que está cometendo o crime 
 - invencível/escusável: exclui dolo e culpa 
 - vencível/inescusavél: não existe uma desculpa, pode ser evitado 
 
Erro permissivo: descriminantes putativas (com base no art. 20) 
 
OBS: Putativas (ou imaginário) 
 Descriminantes (ou aquilo que não é considerado ilícito) 
 
Art. 20, parágrafo 1º, CP: É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas 
circunstâncias, supõe situação de fato, se existisse, tornaria a ação legítima. Não há isenção 
de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo 
 
Erro de tipo acidental: (responde por dolo ou culpa) 
 - erro sobre o objeto (ou coisa) 
 - erro sobre a pessoa (confusão mental) 
 - erro de execução (erro do alvo) 
 - erro diverso do pretendido (tem que ter coisa-pessoa ou pessoa-coisa) 
 
Erro de proibição: recai sobre a ilicitude da conduta, ou seja, você acredita que é lícito, 
quando na verdade é ilícito. 
 
O erro de tipo está para a tipicidade assim como o erro de proibição está para a culpabilidade 
 
Culpabilidade (juízo de reprovação feito ao autor do crime, pois ele poderia fazer diferente 
e não fez) 
 
OBS: Culpa (elemento da conduta - teoria finalista): não se tem a vontade de cometer o 
delito. Comete por negligência, imprudência e imperícia. A finalidade da culpa é a melhor 
 
➡ Elementos: 
↘Imputabilidade(condições mentais) - ter capacidade de entender o ilícito 
↘Potencial de consciência da ilicitude (condições culturais) - se tem conhecimento da 
ilicitude (achava que era lícito) 
(Excludente: erro de proibição) 
↘exigibilidade de conduta diversa (conduta adequada aos comandos jurídicos): a 
sociedade exige que a pessoa se adeque a norma 
(Excludentes: coação moral, obediência hierárquica) 
 
✴Teoria da Culpabilidade (causalismo) 
 
✴Teoria Psicológica (Von Liszt) 
 Dolo o culpa se encontram na Culpabilidade 
 
✴Teoria Normativa Pura (Finalismo, Hans Welzel) 
 Dolo e culpa se encontram na Conduta 
 Culpabilidade, mantidos os elementos normativos 
 
➡Excludentes: 
Inimputabilidade 
a) doença: perturbação mental que faça com que você não tenha clareza do ilícito 
b) desenvolvimento incompleto: indígenas que não estão em contanto com a 
civilização 
c) desenvolvimento retardado: pessoas que tem um QI baixo 
d) embriaguez caso fortuito ou força maior (completo) 
➡Critérios: 
 Biopsicológico (adotado CP) 
 Biológico (adotado ECA) 
 
➡Consequências: 
1. Medida de segurança (é punição, mas não é pena) baseada na periculosidade do 
agente. 
 2. Período indeterminado (respeitando os 30 anos de internação) 
 3. Prazo mínimo de 1 a 3 anos para reavaliação 
 4. Tratamento ambulatorial (se o agente for imputável) 
Art. 26 CP (semi imputável) 
 
Embriaguez: teoria livre na causa 
 Fortuita/acidental (exclue quando é completa ou responde quando incompleta) 
 Força maior/não controláveis pelo agente (mesma coisa da anterior) 
 Voluntária/dolosa (responde) 
 Culposa (responde) 
 Preordenada (responde) 
 Incompleta (responde por diminuição de pena) 
 Patologia (não responde quando completa) 
 
OBS: lei de drogas nº11343/2006 - Art. 45 - Embriaguez por doença mental. 
 
Erro de proibição 
 1. Invencível (pode ser desculpado) 
 2. Vencível (exclui ou reduz a pena 1/6 a 1/3) 
 
Coação moral: grave ameaça contra a qual o homem médio não consegue resistir/ele é 
levado a fazer tal delito 
 ↘Exclui ou atenuantes genérica (Art. 65, III CP) 
 
Coação física (tipicidade) ≠ coação moral (culpabilidade) 
 
Obediência hierárquica 
Ordem não manifestante ilegal de superior hierárquico ao subordinado 
(aparentemente legal) 
Vínculo (direito público) - funcionário público 
 
Emoção: sentimento abrupto e repentino / ira momentânea 
 - causa de diminuição de pena 
 - causa que atenua 
 
Paixão: sentimento mais duradouro e profundo 
 - causa de diminuição de pena

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