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Fundamentos das Politicas Social e Politicas Sociais

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Fundamentos das Politicas Social e Politicas Sociais
As pressões para uma reconfiguração do papel do Estado capitalista nos anos 80 e 90 e seus impactos para a politica social, estão articuladas a uma reação burguesa á crise do capital que se inicia nos anos 70, a ideia de maduro remete ao aprofundamento e a visibilidade de suas contradições fundamentais, e ás decorrentes tendências de barbarizarão da vida social.
Mandel tem como centro de sua pesquisa a expansão dos anos de ouro pós 1945 e os sinais de seu esgotamento em fins dos anos 60, anunciando um logo período de estagnação é inerente ao capital, seu desenvolvimento desigual e combinado, ou seja, um vínculo estrutural entre desenvolvimento e subdesenvolvimento. Nessas condições residem os limites históricos para um período de longa expansão e a entrada em um período de estagnação, a partir do início dos anos 70, e que colocam uma nova condição para implementação de políticas sociais, em 1974-75 jogou por terra as crenças de que as crises do capital estariam sempre sob controle por meio do intervencionismo Keynesiano. Houve uma resposta contundente do capital a queda das taxas de lucro da década de 70, já os anos 80 foram marcados por uma revolução tecnológica e organizacional, a retomada das taxas de lucros desvincula-se do crescimento e do pleno emprego que o pacto dos anos anteriores, inaugurando um período regressivo para os trabalhadores, com uma correlação de forças desfavorável, do ponto de vista politico e das lutas de classes. Se os <<anos de ouro>> comportavam algumas reformas democráticos, o que inclui diretos sociais, viabilizados por politicas sociais, o período anterior, em especial os direitos sociais. A mundialização do capital não é um resultado inevitável de fatores econômicos refratáveis à ação política. Como componente intrínseco do processo de produção e reprodução capitalista,  marca um período de esgotamento da perspectiva keynesiana das relações econômicas,  políticas e sociais e do compromisso firmado entre grupos e classes sociais para gerar crescimento econômico, com impacto na estrutura das desigualdades sociais, o que só foi possível pelo estabelecimento de políticas sociais amplas e universais.
Se o Estado social foi um mediador ativo na regulação das relações capitalistas em sua fase monopolista, o período pós-70 marca o avanço de ideais neoliberais que começam a ganhar terreno a partir da crise capitalista 1969-73. Os reduzidos índices de crescimento com altas taxas de inflação foram um fermento para os argumentos neoliberais criticarem o Estado social e o «consenso» do pós-guerra que permitirem a instituição do Welfare State. Para os neoliberais, a proteção social garantido pelo Estado social, por meio de políticos retributivas é perniciosa para o desenvolvimento econômico pois aumenta o consumo e diminui a poupança da população. As pressões para uma reconfiguração do papel do Estado capitalista nos anos 80 e 90, e seus impactos para a política social, estão articuladas a uma reação burguesa à crise do capital que se inicia nos anos 70. A ideia de maduro remete ao aprofundamento e a visibilidade de suas contradições fundamentais, e às decorrentes tendências de barbarizarão da vida social . Mandel tem como centro de sua pesquisa a expansão dos anos de ouro pós 1945 e os sinais de seu esgotamento em fins dos anos 60, anunciando um longo período de estagnação. É inerente ao capital seu desenvolvimento desigual e combinado, ou seja, um vínculo estrutural entre desenvolvimento e subdesenvolvimento.

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