adotadas as seguintes medidas de controle coletiva sugeridas no capítulo 5. As medidas coletivas devem ser projetadas e implantadas por pessoal qualificado e responsável com comprovado conhecimento técnico no assunto. Após a implantação de qualquer dispositivo de proteção, o responsável deve emitir uma Anotação de Responsabilidade Técnica. 6.2 - Medidas Administrativas ou de Organização do Trabalho As medidas administrativas ou de organização do trabalho sugeridas são as seguintes: a) Manter o ambiente de trabalho sempre limpo, organizado e sinalizado; b) Renovar a sinalização de segurança, conforme detalhado no capítulo 5 e no cronograma; c) Treinar os trabalhadores sobre as normas e procedimentos seguros de trabalho, informando os riscos existentes nos ambientes de trabalho, de acordo com o cronograma de metas e prioridades. 6.3 - Programa de Desenvolvimento e Treinamento Todos os trabalhadores deverão ser treinados sobre os riscos ambientais que estão expostos e a importância de sua prevenção. O programa será desenvolvido durante todo o ano, dando ênfase aos seguintes temas: a) Noções Básicas de Segurança e Higiene no Trabalho; b) Equipamentos de Proteção Individual; c) Riscos Ambientais. 6.4 - Equipamentos de Proteção Individual De acordo com o item 6.2 da NR-06, a empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias: 20 a) Sempre que as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou não oferecerem completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou doenças profissionais e do trabalho; b) Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; c) Para atender as situações de emergência. A aquisição, distribuição e controle dos EPI’s utilizados na empresa compreendem as seguintes etapas: a) Seleção dos EPI’s tecnicamente adequado ao risco e atividade do trabalhador; b) Treinamento do trabalhador sobre a maneira correta de utilização, conservação e higienização dos EPI’s; c) Procedimento para distribuição, controle e fiscalização do uso. Os equipamentos de proteção individual devem obrigatoriamente possuir Certificado de Aprovação no Ministério do Trabalho. Os EPI’s recomendados para minimizar a exposição aos riscos presentes no ambiente de trabalho estão descritos nas tabelas de Reconhecimento de Riscos do Capítulo 5. 7. Disposições finais • Os trabalhadores interessados terão o direito de apresentar propostas e receber informações e orientações a fim de assegurar a proteção aos riscos ambientais identificados na execução do PPRA. • O empregador deve informar os trabalhadores de maneira apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos locais de trabalho e sobre os meios disponíveis para prevenir ou limitar tais riscos e para proteger-se dos mesmos. • Sempre que vários empregadores realizarem simultaneamente atividades no mesmo local de trabalho, terão o dever de executar ações integradas para aplicar as medidas previstas no PPRA visando à proteção de todos os trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados. • O empregador deverá garantir que, na ocorrência de riscos ambientais nos locais de trabalho que coloquem em situação de grave e iminente risco um ou mais trabalhadores, os mesmos possam interromper de imediato as suas atividades, comunicando o fato ao superior hierárquico direto para as devidas providências. Santa Maria/RS, 05 de janeiro de 2008. Fulano da Silva Cicrano de Souza Técnico de Segurança do Trabalho Diretor da Empresa (Responsável) MTE 032.0236-556 [u24] Comentário: Perceber que as informações desse capítulo e de todo o PPRA não são vagas ou genéricas. Todas são detalhadas e específicas para essa empresa. [u25] Comentário: Além das assinaturas de quem elaborou O PPRA e do responsável pela empresa nessa parte, em cada página deve haver a rubrica do empregador ou responsável, e uma cópia do Doc. Base fica na empresa e outra com quem o elaborou. 21 ANEXOS [u26] Comentário: Como anexo, inserir todas as informações consideradas importantes e que não apareceram no decorrer do PPRA (tabelas e relatórios de avaliações quantitativas, critérios adotados nas avaliações qualitativas, fichas e documentos de interesse da empresa, fotos, figuras, etc.) 22 EMPRESA: NOME DA EMPRESA AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE PRESSÃO SONORA (dB) - (AVALIAÇÃO AMBIENTAL) DATA DA AVALIAÇÃO: 14/12/2007 a 22/12/2007 APARELHO UTILIZADO DOSIMETRO QUEST Q 300 Amostragens Tempo de Exposição FUNÇÃO / SETOR / EQUIPAMENTO TIPO DE RUÍDO 1 2 3 4 TWA (8h) Diário (min.) Máximo permitido Dose de Ruído (8h) LT dB(A) Operador de empilhadeira 1 Trabalho contínuo na empilhadeira elétrica C 83 83 - - 83 dB 480 480 0,86 TWA (8h) 83 dB 85 Operador de Produção II 1 Setor de Mistura / Máquinas de Mistura e Flotagem C 88 86 85,5 87 87 dB 480 360 1,5 TWA (8h) 87 dB 85 Operador de Empilhadeira 1 Casa da Caldeira C 91 87 92 88,5 89 dB 480 4,5 h 1,9 TWA (8h) 89 dB 85 [u27] Comentário: Esse é um exemplo simples de relatório de avaliações. Notar que alguns dados (tempo de cada amostragem e equações) foram omitidos. 23 EMPRESA: NOME DA EMPRESA AVALIAÇÃO DA SOBRECARGA TÉRMICA DATA DA AVALIAÇÃO: 21/12/2007 APARELHO UTILIZADO INDÍCE DE BULBO ÚMIDO TERMÔMETRO DE GLOBO ATIVIDADE ATIVIDADE PONDERADA FUNÇÂO / SETOR / EQUIPAMENTO / ATIVIDADE TBS (ºC) TG (ºC) TBN (ºC) IBUTG (ºC) TIPO M(Kca/hl) TEMPO (min/h) IBUTG Máx. (ºC) M(Kcal) IBUTG (ºC) IBUTG Máx. (ºC) OBS. CONCLUSÃO Casa de Caldeiras 1 Trabalho intermitente de operação, alimentação e manutenção de caldeira e equipamentos (30min/h) Descanso de 30 min/h no próprio local de trabalho. - 34,5 24,0 31,35 Moderada 225 60 min 29,4 - - 29,4 - Acima do LT TBS: Termômetro de Bulbo Seco TG: Termômetro de Globo TBN: Termômetro de Bulbo Úmido Natural IBUTG: Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo (ºC) M: Taxa de Metabolismo (Kcal/h) Cálculo do IBUTG Ambientes internos ou externos sem carga solar: Ambientes externos com carga solar: [u28] Comentário: Se necessário, incluir a definição ou significado de alguns termos ou siglas, bem como as equações e cálculos utilizados nas avaliações quantitativas. 24 EMPRESA: NOME DA EMPRESA AVALIAÇÃO DE ILUMINÂNCIA MÉDIA - LM(LUX) DATA DA AVALIAÇÃO: 14/12/2007 16/12/2007 APARELHO UTILIZADO LUXÍMETRO KYORITSU MODELO 01-10090 MEDIÇÕES (lux) 1 2 FUNÇÃO / SETOR / EQUIPAMENTO / ATIVIDADE N+A A N+A A Lavg (lux) Exigido NBR 5413 (lux) OBSERVAÇÕES CONCLUSÕES Secretária 1 Medição no posto de trabalho: Mesa e computador 350 300 - - 325 500 - Corrigir iluminamento Operador de Produção II 1 Medição no posto de trabalho: Máquinas misturadoras 350 300 355 305 327,5 300 - Manter a situação atual 2 Medição nos outros locais de trabalho do setor: 0,75 m de altura em relação ao piso 370 320 365 315 342,5 300 - Manter a situação atual Operador de Caldeira 1 Área da caldeira: medição a