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Microbiologia Médica

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Microbiologia Médica- Bacteriologia 
• Latim Bacteria 
• Organismos unicelulares 
• Simples 
• Muito pequenos 
• PROCARIOTOS 
• Grego = pré-núcleo 
• Eubactérias e Arquibactérias 
 
Nomenclatura: 
• Sistema binomial: 
o Listeria monocytogenes 
o Escherichia coli 
o Staphylococcus aureus 
• Abreviações: 
o Staphy aureus X 
o Staphylococcus a. X 
o S. aureus (sim) 
• Quando não se sabe ou se quer espeficificar a 
espécie: 
o Escherichia ssp. (todas as espécies) 
o Escherichia sp. (uma espécie) 
Exceção: 
Salmonella → gênero 
Enteritidis → Sorovar 
Salmonela entérica subs. Entérica sorovar enteritidis. 
• Material genético (DNA) NÃO está envolto por 
carioteca; 
o Nucleóide: 
▪ DNA é um cromossomo 
circular; 
▪ DNA não é associado a 
Histonas; 
o Plasmídio: 
▪ DNA extracromossômico 
• Não possuem organelas revestidas por membrana; 
o Somente Ribossomos 
• Parede celular rígida composta de Peptideoglicanos; 
• Multiplicação Assexuada - por fissão binária. 
 
• Forma bacteriana é determinada por hereditariedade 
•Geneticamente são MONOMÓRFICAS 
• Condições ambientais podem causar modificações 
• PLEOMÓRFICAS 
o Podem adquirir várias formas 
o Rhizobium e Corynebacterium 
• Tamanho 
• Diâmetro: 0,2 a 2,0 µm/ Comprimento: 2,0 a 
8,0 µm 
• Formas Básicas 
 
Arranjos: 
 
 
 
 
Parede celular: 
• Estrutura complexa semirígida 
o Forma celular 
▪ Circunda a MP 
• Proteção 
o Prevenir a ruptura celular 
• Ponto de ancoragem de Flagelos 
• Local de ação de antibióticos/quimioterápicos 
• Diferenciar tipos bacterianos 
 
• Composição 
o Peptideoglicana (mureína) 
▪ Rede de macromoléculas 
▪ Dissacarídeo repetitivo unido 
por polipeptideos 
▪ NAG = N-acetilglicosamina / 
NAM = ácido N-
acetilmurâmico 
 
 
• TIPOS DE ÁCIDO TEITÓICO 
• Lipoteitóico 
o Atravessa a camada peptideoglicana e 
ancora na MP 
• De Parede 
o Ligado a parede de peptideoglicana 
• FUNÇÕES DO ÁCIDO TEITÓICO 
• Regula o movimento de cátions para dentro da célula 
• Resistência à parede celular 
• Tem marcadores antigênicos 
o Antígenos O 
 
 
 
 
- Fosfolipídios 
- Proteínas 
- Lipídios 
- Polissacarídeos 
- Lipoproteínas 
* Maior rigidez a parede celular 
* Participa do processo de nutrição: canais de 
passagem 
 
 
 
Glicocálice 
• “Substâncias que circundam a célula” 
• Polímero viscoso externo a parede celular 
o Polissacarídeos e/ou Polipeptídios 
• Produzido dentro da célula e excretado à 
superficie 
• Funções: 
o Ligação com células do Hospedeiro 
o Fator de virulência – dificulta 
fagocitose 
o Proteção/ resistência 
(desidratação/movimento de 
nutrientes) 
• Cápsula 
• Organizada e firmemente aderida 
• Virulência bacteriana → proteção contra 
fagocitose 
• Camada viscosa 
• Não organizada e fracamente aderida 
• Polissacarídeo Extracelular (PSE) 
• Composto de açúcares 
• • Fixação a superfícies 
 
 
 
Flagelos 
• Longos apêndices filamentosos que propelem 
as bactérias 
• Rotor Helicoidal semi-rígido 
o Rotação sentido horário ou anti-
horário 
• Motilidade 
o Corrida / Nado – propulsão em linha 
reta 
o Desvios – alteração da direção 
• Taxia 
o Estímulos: Químicos, Luminosos 
o Atraentes ou Repelentes 
Composição: 
• FILAMENTO 
o Flagelina 
o Antígeno H 
▪ Identificação de bactérias 
patogênicas 
• ALÇA 
o Região proximal mais larga 
• CORPO BASAL 
o Haste central inserida em anéis 
o GRAM – ≠ GRAM 
 
• Arranjos: 
 
Função dos flagelos: 
• Movimento 
o Motilidade (taxia) 
o Quimiotaxia (galactose, ribose, 
oxigênio) 
o Fototaxia (luz) 
 
 
Filamentos axiais: 
• Endoflagelos 
o Feixes de fibrilas que fazem espiral em 
torno da célula entre a parede celular 
e a bainha externa 
• Espiroquetas 
o Treponema pallidum (Sífilis) 
o Borrelia burgdorferi (doença de Lyme) 
 
 
Fimbrias: 
• Gram – 
• Apêndices semelhantes a pelos 
• Mais retos, curtos e finos do que os flagelos 
• Muitos na superficie celular 
• Função de fixação 
• Proteína Pilina 
• PILI 
o Mais longos que as fimbrias 
o Poucos por célula 
o Pili sexual 
▪ Auxílio na transferência de 
DNA entre bactérias 
 
Membrana plasmática 
• Membrana citoplasmática /interna 
• Fina estrutura que reveste o citoplasma 
• Fosfolipídios e Proteínas 
• Não contém esteróis 
o Exceção: Mycoplasma 
 
• Mosaico fluido 
 
Funções: 
• Permeabilidade seletiva 
o Barreira 
o Transporte de substâncias 
• Digestão de nutrientes e Produção de energia 
o Enzimas que catalisam as reações 
químicas que degradam os nutrientes 
e produzem ATP 
• Fotossíntese 
o Cromatóforos ou tilacoides - 
Pigmentos 
• Mesossomos 
o Invaginações grandes e irregulares 
• Destruição: 
o Muitos agentes antimicrobianos 
exercem efeitos 
o Certos alcoóis 
o Compostos de amônio quaternário, 
usados como desinfetantes 
o Polimixinas 
▪ rompe os fosfolipídeos de 
membrana, produzindo o 
vazamento do conteúdo 
intracelular e a subsequente 
morte celular 
• Movimento de materiais através da MP: 
1. Diferencie transporte ativo de passivo: 
2. Diferencie difusão simples de difusão facilitada 
e de osmose: 
o Translocação de Grupo 
▪ Ocorre só em procariotos 
▪ Substância é alterada durante 
o transporte 
▪ Permite à célula acumular 
substâncias impermeáveis à 
MP 
• Glicose – fosforilada 
após entrar na célula 
 
 
Osmose: 
 
Citoplasma: 
• Liquido espesso, aquoso, semitransparente e 
elástico 
• ÁGUA = 80% 
• Proteínas – Enzimas 
• Carboidratos 
• Lipídeos 
• Íons inorgânicos > LEC 
• Ribossomos e Inclusões 
Ribossomos: 
• Síntese proteica 
• Aspecto granular ao citoplasma 
• Proteína + RNA ribossômico (rRNA) 
• 2 subunidades 
o 30S – pequena com 1 molécula de 
rRNA 
o 50S – maior com 2 moléculas de rRNA. 
 
• Antibióticos inibem a síntese proteica nos 
ribossomos procarióticos 
o Estreptomicina e Gentamicina 
▪ Fixam-se à subunidade 30S 
• Eritromicina e Cloranfenicol, 
o Fixam-se à subunidade 50S. 
 
Devido às diferenças nos ribossomos procarióticos e 
eucarióticos, a Bactéria pode ser morta pelo 
antibiótico enquanto a célula do hospedeiro 
eucariótico permanece intacta 
• Inclusões: 
o Depósitos de reserva 
 
Endosporo: 
• São células desidratadas 
o Muito duráveis 
o Paredes espessas e camadas adicionais 
• Formados dentro da membrana celular de 
bactérias GRAM + 
Quando liberados no ambiente, podem sobreviver 
por milhares de anos a temperaturas extremas, falta 
de água e exposição a muitas substâncias químicas 
tóxicas e radiação 
 
Metabolismo bacteriano 
 
Crescimento bacteriano 
• O crescimento microbiano é definido não em termos 
de tamanho celular, mas como o aumento do número 
de células 
•Divisão Binária 
 
• Temperatura 
 
• Temperatura ótima de crescimento 
o Microrganismo cresce mais 
rapidamente 
 
• PH 
 
• Pressão Osmótica 
o As concentrações de soluto exercem 
pressão osmó2ca suficiente para 
matar ou inibir o crescimento 
bacteriano 
• Halófilo: 
o grego halo - sal 
o filo – amigo 
 
• Formas tóxicas do Oxigênio (O2) 
 
Aeróbio Obrigatório 
• Só crescem na presença de oxigênio por u2lizarem 
este composto como receptor final de elétrons. 
• Esses microrganismos são capazes de crescerem 
numa atmosfera padrão de 21% de oxigênio. 
Anaeróbio Obrigatório 
• Podem ser mortos pelo oxigênio 
• Não utilizam oxigênio para suas reações de produção 
de energia. 
Microaerófilo 
• Só crescem em atmosfera contendo concentração de 
oxigênio menor que a encontrada no ar atmosférico. 
Anaeróbio Facultativo 
• Microrganismos crescem na presença do ar 
atmosférico, mas podem também crescer na sua 
ausência. 
• Eles não requerem o oxigênio para o crescimento, 
embora possam utilizá-lo para a produçãode energia. 
Mecanismos de Patogenicidade 
Bacteriana 
• Infectado = Colonizado 
• Existência Pacífica, benéfica ou necessária 
• Tecidos possuem mecanismos naturais de 
defesa an2microbiana 
• Corpo Humano: 
o ≈ 10 trilhões de células 
o ≈ 100 trilhões de bactérias
• Microbiota Normal / Flora Normal 
o Bactérias que estabelecem residência 
permanente (colonizam), mas não 
geram doença 
• Microbiota Transiente 
o Bactérias podem estar presentes por 
vários dias, semanas
 
 
 
Relações com o Hospedeiro 
• Antagonismo microbiano / exclusão 
competitiva: 
o Microbiota normal protege o 
hospedeiro contra a colonização por 
micróbios potencialmente 
patogênicos ao competir com eles por 
nutrientes, produzir substâncias 
prejudiciais aos micróbios invasores e 
afetar condições como o pH e a 
disponibilidade de oxigênio. 
o Quando o equilíbrio entre a microbiota 
normal e os micróbios patogênicos é 
alterado, o resultado pode ser o 
surgimento de doenças. 
o Ex: 
▪ Candida albicans, Escherichia 
coli, Clostridium difficile 
• Simbiose: 
o Dois organismos na qual pelo menos 
um é dependente do outro 
 
• Probióticos 
o pro = para, bios = vida 
o culturas de micróbios vivos que devem 
ser aplicadas ou ingeridas para que 
exerçam um efeito benéfico. 
• Prebióticos 
o Substâncias químicas capazes de 
promover seletivamente o 
crescimento de bactérias benéficas. 
 
• Patogenicidade 
o Variável 
o Mediada por vários fatores 
(colonização e lesão) 
• Virulência 
o “Mede” intensidade (ou grau) da 
patogenicidade 
o Expressa como DI 50 (Dose Infecciosa 
para 50% dos animais de um grupo 
teste) 
o Depende da: 
▪ Linhagem do hospedeiro-
Linhagem do microrganismo; 
▪ Condição em que patógeno e 
hospedeiro foram colocados 
em contato; 
• Virulência 
o Bacillus anthracis 
▪ DI 50 pele 
• 10 a 50 esporos • 
▪ DI 50 inalado 
• 10 a 20 mil esporos 
▪ DI 50 ingerido 
• 250 mil a 1 milhão de 
esporos 
 
• Componentes da Parede Celular 
• Cápsulas → Glicocálice 
• Aumenta a virulência da espécie 
• Resistente às defesas do hospedeiro por 
impedir a fagocitose 
o Corpo humano pode produzir 
anticorpos contra a cápsula e, quando 
estes anticorpos estão presentes na 
superficie da cápsula, as bactérias 
encapsuladas são facilmente 
destruídas por fagocitose. 
• substâncias químicas que contribuem para a 
virulência. 
• Proteína M 
o Resistente ao calor e à acidez, 
encontrada tanto na supermcie celular 
quanto nas mmbrias 
o medeia a aderência da bactéria às 
células epiteliais do hospedeiro e 
auxilia na resistência bacteriana à 
fagocitose 
▪ Streptococcus pyogenes = A 
imunidade ao S. pyogenes 
depende da produção, pelo 
organismo, de an2corpos 
específicos contra a proteína 
M. 
• Proteínas Opa 
o Adesão às células do Hospedeiro que 
absorve a bactéria 
▪ Neisseria gonorrhoeae cresce 
dentro das células epiteliais e 
dos leucócitos humanos 
Enzimas (exoenzimas) 
• Coagulases 
o Coagulam o fibrinogênio no sangue. 
o Coágulos protegem a bactéria da 
fagocitose e a isola de outras defesas 
do hospedeiro. 
▪ Staphylococcus - formação de 
abscessos 
• Cinases (ou quinases) 
o Degradam a fibrina e digerem coágulos 
formados pelo organismo para isolar a 
infecção 
▪ Streptococcus pyogenes - 
fibrinolisina(estreptocinase) 
▪ Staphylococcus aureus - 
estafilocinase 
o Remover coágulos sanguíneos em 
casos de infartos causados pela 
obstrução das artérias coronárias. 
• Hialuronidase 
o hidrolisa o ácido hialurônico 
(polissacarídeo que une células do 
tecido conectivo) 
o necrose de ferimentos infectados - 
auxilia na dispersão da bactéria 
▪ Estreptococos e Clostridium 
• Colagenase 
o facilita a disseminação da gangrena 
gasosa. 
o quebra o colágeno, que forma os 
tecidos conectivos de músculos e de 
outros órgãos e tecidos 
▪ Clostridium 
• Variação antigênica 
o Alteração de antígenos de supermcie 
o Quando o hospedeiro monta uma 
resposta imune contra o patógeno, ele 
já alterou seus antígenos de forma a 
não ser mais reconhecido e afetado 
pelos an2corpos. 
▪ Neisseria gonorrhoeae 
• genoma com diversas 
cópias do gene 
codificador da 
proteína Opa, 
resultando em células 
que apresentam 
diferentes antígenos 
que são expressos 
com o tempo 
 
• Toxinas: 
o A potência de uma toxina é expressa 
como DL50 
▪ dose letal para 50% de uma 
amostra da população 
o Toxina Botolínica em camundongos: 
▪ DL50 = 0,03 ng/kg 
o Toxina Shiga 
▪ DL50 = 250 ng/kg 
o Enterotoxina estafilocócica 
▪ DL50 = 1.350 ng/kg 
 
Quando defesas são ultrapassadas ou bactérias 
atingem tecidos normalmente não infectados 
 
 
• Portas de entrada para infecções: 
o Mucosas 
▪ revestem os tratos 
respiratório, gastrintestinal, 
geniturinário (DST) e 
conjuntiva 
• Pele 
o pele íntegra é impenetrável 
o acesso ao corpo através de aberturas 
na pele, como folículos pilosos e 
ductos sudoríparos 
• Parenteral 
o Perfurações, injeções, mordidas, 
cortes, ferimentos, cirurgias e 
rompimento da pele ou das 
membranas mucosas por inchaços. 
• Barreiras: 
o Secreções, Muco, Enzimas Hidrolí2cas, 
Acidez no Estômago, pH Ácido de 
Vagina, Lisozima, Microbiota 
• Adesão 
o Mecanismo para se aderir aos tecidos 
do hospedeiro em sua porta de 
entrada 
- Adesinas ou ligantes 
• Moléculas na supermcie do patógeno 
• Ligam-se especificamente a receptores de 
supermcie nas células do hospedeiro 
• Localizadas no glicocálice, como pili, fimbrias e 
flagelos. 
• Constituída por glicoproteínas ou 
lipoproteínas. 
• Receptores do hospedeiro são açúcares 
(manose) 
• Podem variar em sua estrutura 
 
Biofilmes 
• Comunidades de micróbios e seus produtos 
extracelulares que se aderem a superfícies 
vivas ou inanimadas 
• Agrupamento em grandes quantidades 
• Compartilhamento dos nutrientes disponíveis 
• Resistentes a desinfetantes e antibióticos 
• Colonizam estruturas como dentes, cateteres 
médicos, endopróteses expansíveis, válvulas 
cardíacas, próteses e lentes de contato. 
• 65% de todas as infecções bacterianas em 
seres humanos. 
• Exemplo: 
o Placa dentária = biofilme que 
mineraliza com o tempo. 
 
Fímbrias 
• Aderem-se apenas a tipos específicos de 
células 
• Podem estar associadas a Adesinas 
o Escherichia coli e Shigella – após 
aderencia por mmbrias, induzem a 
endocitose como um veículo para 
penetrarem as células do hospedeiro e 
então se multiplicam em seu interior 
Alteração morfológica 
• Treponema pallidum (sífilis) - extremidade 
afilada como um gancho para se fixar às células 
do hospedeiro 
 
• Invasão 
o A adesão desencadeia cascatas de 
sinalização no hospedeiro que a2vam 
fatores que resultam na entrada de 
algumas bactérias na célula. 
o O mecanismo é fornecido pelo 
citoesqueleto da célula hospedeira. 
o A actina do citoesqueleto é utilizada 
por alguns micróbios para entrar na 
célula hospedeira e por outros para se 
mover entre diferentes células do 
hospedeiro. 
o Contato da bactéria com a MP da 
célula do hospedeiro causa uma 
alteração no ponto de contato 
• Invasivas 
o Causam o rearranjo dos filamentos de 
actina do citoesqueleto celular 
próximos ao ponto de contato 
bacteriano 
o Causam enrugamento da membrana 
o MP se assemelhe a uma gota que se 
espalha ao atingir uma supermcie 
sólida, como resultado da 
desorganização do citoesqueleto da 
célula hospedeira 
o Bactéria mergulha em uma das dobras 
da membrana e é engolfado pela 
célula hospedeira. 
 
• Dano Tecidual 
o Adesão – Invasão – Células de defesa 
o Se os fagócitos obtêm sucesso em 
destruir o invasor, nenhum outro dano 
é causado ao hospedeiro. 
o Bactéria supera as defesas do 
hospedeiro = Dano Tecidual 
1. utilizando os nutrientes do hospedeiro; 
2. causando danos direto à região da 
invasão;3. produzindo toxinas; 
4. induzindo reações de hipersensibilidade 
Utilizando os nutrientes do hospedeiro: 
• Sideróforos 
o Proteínas sintetizadas para remover 
ferro das proteínas transportadoras 
(lactoferrina, transferrina, ferritina, 
hemoglobina) 
o Ligam-se de forma ainda mais intensa 
aos átomos de ferro 
o Complexo Sideróforos-ferro liga-se a 
receptores de Sideróforos na 
supermcie da bactéria, sendo 
absorvido por ela 
o O ferro é necessário para o 
crescimento da maioria das bactérias. 
o Algumas bactérias produzam toxinas 
que matam as células do hospedeiro, 
liberando ferro e tornando-o 
disponível para a bactéria. 
• Dano direto à região de Invasão 
o Bactérias aderidas às células do 
hospedeiro causam danos diretos por 
usa-las para a obtenção de nutrientes 
e geração de dejetos 
o Bactérias que se desenvolvem dentro 
das células do hospedeiro são 
liberados quando as células se 
rompem. 
o Podem romper as células hospedeiras 
à medida que passam através delas 
o Bactérias também podem entrar na 
célula hospedeira pela excreção de 
enzimas e também por sua própria 
mobilidade. 
o A maioria dos danos causados pelas 
bactérias ocorre pela ação das toxinas. 
• Produção de Toxinas 
o A capacidade de produzir toxinas é 
chamada de toxigenicidade. 
o Toxinas transportadas pelo sangue ou 
pela linfa podem causar efeitos graves 
e muitas vezes fatais. 
▪ Febre, distúrbios 
cardiovasculares, diarreia e 
choque. 
o Podem inibir a síntese proteica, 
destruir células e vasos sanguíneos e 
danificar o sistema nervoso central, 
causando espasmos. 
o Aprox. 40% causam doenças através 
do dano às membranas das células 
eucarióticas. 
 
Endotoxina 
 
 
Exotoxinas 
• Toxinas A-B. 
▪ consistem de duas partes (A e 
B) de polipeptídios. 
▪ A = componente ativo 
(enzima) 
▪ B = componente de ligação 
• Toxinas danificadoras de membrana 
▪ causam a lise da célula 
hospedeira pela degradação 
da MP 
▪ Leucocidinas – Matam 
leucócitos fagocitários 
▪ Hemolisinas – Matam 
eritrócitos 
▪ Estreptolisinas (SLO e SLS) 
• Superantígenos 
o antígenos que provocam resposta 
imunológica muito intensa. 
o São proteínas bacterianas. 
o Estimulam a proliferação de células T - 
estimuladas a liberar citocinas. 
▪ Níveis excessivamente altos 
de citocinas liberadas pelas 
células T circulam pela 
corrente sanguínea e acabam 
por originar vários sintomas 
como febre, náusea, vômito, 
diarreia, às vezes choque e até 
mesmo a morte. 
o Os superantígenos bacterianos 
incluem as toxinas estafilocócicas que 
causam a intoxicação alimentar e a 
síndrome do choque tóxico. 
 
• Indução de Hipersensibilidade 
o hipersensibilidade = resposta 
antigênica maior do que aquela 
considerada normal 
 
• Sucesso do processo infeccioso: 
o Adquirir genes de virulência; 
o Sentir o ambiente 
o Ligar e desligar (on/off) genes de 
virulência 
o Deslocar-se para o local da infecção 
o Fixar-se no local da infecção 
o Conseguir nutrientes (especialmente o 
Ferro) 
o Sobreviver ao stressno local da 
infecção 
o Evitar sistema imune (fugir deste) 
o Suportar as defesas dos organismos e 
revidar a isto 
o Provocar lesões no tecido hospedeiro 
o Interferir com sistema de sinalização e 
citoesqueleto das células do 
hospedeiro 
o Dispersão para células e órgãos 
Postulados de Koch 
• Determinação da etiologia de uma doença, o 
que marca o início do tratamento e da 
prevenção. 
• Identificação da causa de doenças emergentes. 
, 
1. O organismo patogênico suspeito deve 
estar presente em todos os casos da 
doença e ausente em animais sadios 
2. O organismo suspeito deve ser cul2vado 
em cultura pura 
3. Células de uma cultura pura do organismo 
suspeito devem provocar a doença em um 
animal sadio 
4. O organismo deve ser isolado e 
caracterizado como o mesmo encontrado 
originalmente 
 
• Alguns micróbios apresentam requerimentos 
nutricionais únicos para seu cultivo e não 
podem ser cultivados em meios artificiais 
o Treponema pallidum (sífilis) – cepas 
virulentas nunca foram cultivadas em 
meios artificiais 
o Mycobacterium leprae (lepra) - nunca 
foi cultivado em meio artificial 
• Métodos alternativos de cultivo e detecção de 
certos micróbios 
o Inoculação direta de amostra 
infectada em cobaias 
o Cultivo em gemas de ovos e posterior 
análise de embriões 
o Técnicas imunológicas 
• Hospedeiro humano pode exibir sinais e 
sintomas não reproduzidos por outros animais 
o Difteria e Tétano 
• Algumas doenças podem ser causadas por 
diferentes patógenos 
o Nefrite, pneumonias, as meningites e 
as peritonites 
• Alguns patógenos podem causar várias 
condições diferentes de doença. Sinais e 
sintomas clínicos + métodos laboratoriais = 
identificação 
o Mycobacterium tuberculosis - 
pulmões, da pele, dos ossos e dos 
órgãos internos. 
o Streptococcus pyogenes - dores de 
garganta, febre escarlatina, infecções 
de pele (erisipelas) e osteomielite 
(inflamação nos ossos). 
Antibacterianos e mecanismos de resistência 
• Histórico: 
o Paul Ehrlich (in. séc XX) 
▪ QUIMIOTERAPIA 
• “bala mágica” - 
destruir patógenos de 
forma seletiva, sem 
afetar o hospedeiro 
• Cientistas industriais 
Alemãs 
• Vermelho de Prontosil 
(1932) = sulfanilamida
• Alexander Fleming (1928) 
o ANTIBIOSE 
▪ Crescimento de 
Staphylococcus aureus inibido 
em uma área que circundava a 
colônia de Penicillium 
notatum (penicilina) 
▪ antibiótico, uma substância 
produzida por um 
microrganismo que, em 
pequenas quantidades, pode 
inibir outros micro-
organismos
Espectro de atividade 
• Capacidade da droga atingir tipos microbianos 
diferentes 
• Restrito ou Amplo 
• Amplo: 
o Vantagens: 
▪ Identidade do patógeno não 
conhecida 
▪ Poupa tempo 
o Desvantagem: 
▪ Destruição da microbiota 
normal do hospedeiro.
Bactericida 
• Matam diretamente as bactérias 
Bacteriostático 
• Impedem o crescimento (divisão binária) das 
bactérias 
• as próprias defesas do hospedeiro, como a 
fagocitose e a produção de anticorpos, 
destroem a bactéria 
Toxicidade seletiva 
• Drogas efetivas contra células procarió2cas e 
que não afetam as células eucarióticas dos 
seres humanos., 
• ALVOS: 
o Parede celular (+) / Camada externa e 
Porinas (-) 
o Ribossomos 
o Metabolismo (pontos específicos) 
As drogas antimicrobianas podem funcionar de cinco 
modos: inibição da síntese de parede celular, inibição 
da síntese de proteínas, inibição da síntese de ácidos 
nucleicos, dano à membrana plasmática ou inibição 
da síntese de metabólitos essenciais. 
 
• Inibição da síntese de parede celular 
o Previnem a síntese de 
pep2deoglicanos intactos 
o Parede celular fica enfraquecida e a 
célula sofre lise 
o Somente células que estejam 
crescendo ativamente são afetadas 
o Pouca toxicidade para as células do 
hospedeiro 
o Ex: 
▪ Penicilina 
 
 
• Inibição da síntese proteica 
o A diferença na estrutura ribossômica é 
a razão da toxicidade seletiva 
▪ Eucariotos = ribossomos 80S 
▪ Procariotos = ribossomos 70S 
▪ Mitocôndrias = ribossomos 
70S 
• Antibióticos que 
afetam os ribossomos 
70S podem causar 
efeitos adversos nas 
células do hospedeiro. 
o Ex: Cloranfenicol, Eritromicina, 
Estreptomicina e Tetraciclinas 
 
 
• Dano à membrana plasmática 
o Antibióticos compostos por 
polipeptídios 
o Induzem mudanças na permeabilidade 
da membrana plasmática; 
o Perda de metabólitos importantes 
pela célula microbiana. 
o MP bacterianas geralmente não 
possuem esteróis, esses antibióticos 
apresentam pouca ação contra 
bactérias. 
o Ex: 
▪ Polimixina B de uso tópico 
contra bactérias gram-
negativas, incluindo 
Pseudomonas spp. 
• Inibição da síntese de ácidos nucleicos 
o Vários antibióticos interferem nos 
processos de replicação de DNA e 
transcrição 
o Apresentam utilidadelimitada 
o Interferem no metabolismo de DNA e 
RNA Do hospedeiro. 
o Ex: 
▪ Rifampina (ou rifampicina) 
Inibe a síntese de mRNA; 
tratamento 
 
• Inibição da síntese de metabólitos essenciais 
o Atividade enzimática é inibida 
competitivamente por uma substância 
(antimetabólito) que se assemelha 
muito ao substrato normal da enzima 
o Ex: 
▪ sulfanilamida (sulfa) X ácido 
paraminobenzoico (PABA). 
• PABA (substrato para 
a produção de ác 
fólico, essencial para a 
produção de ácidos 
nucleicos) 
▪ Trimetoprim-sulfametoxazol = 
Amplo espectro de ação; a 
combinação é muito utilizada 
• Orientação para o uso de antibacterianos: 
o Diferentes bactérias apresentam 
variados graus de suscetibilidade a 
diferentes agentes quimioterápicos 
o Mesma bactéria → diferente 
comportamento 
o Testes indicam qual é o melhor 
an2bacteriano para combater um 
patógeno específico. 
o Necessários quando: 
▪ a suscetibilidade não pode ser 
prevista 
▪ problemas de resistência 
an2microbiana se 
desenvolvem. 
Antibiogramas 
• Técnicas destinadas à determinação da 
sensibilidade bacteriana in vitro frente a 
antimicrobianos 
o evita o uso excessivo ou incorreto de 
um antibiótico caro 
o minimiza a chance da ocorrência de 
efeitos tóxicos causados por doses em 
concentrações maiores do que as 
necessárias 
• Teste de Kirby-Bauer (Testes de disco-difusão) 
o Placa de Petri com ágar Mueller-
Hinton 
o Supermcie uniformemente inoculada 
com uma solução padronizada da 
cultura de bactéria a ser testada (0,5 
escala de McFarland = 1x106 UFC/mL). 
o Discos de papel filtro impregnados 
com an2bacterianos em 
concentrações conhecidas são 
colocados na supermcie do meio de 
cultura. 
o Formação de zonas de inibição do 
crescimento ao redor do disco após 
incubação overnight 
o O diâmetro da zona de inibição é 
medido 
▪ quanto maior a zona, maior a 
susce2bilidade da bactéria ao 
antibacteriano. 
o comparado aos valores em uma tabela 
padronizada para a droga e a 
concentração, 
▪ Bactéria é classificada como 
sensível, intermediário ou 
resistente. 
 
Teste E: 
• Estima a concentração inibitória mínima (CIM) 
 
o a menor concentração do antibiótico 
que previne o crescimento bacteriano 
visível. 
• Uma tira plástica é coberta com um gradiente 
de concentração do antibiótico 
• CIM é avaliada por uma escala impressa na tira 
plástitica 
 
• Testes de diluição em meio líquido 
o Determinam se a droga é bactericida 
ou bacteriostá2ca. 
• Determina: 
o Concentração Inibitória Mínima (CIM) 
▪ preparação de concentrações 
decrescentes da droga em 
meio líquido, seguida da 
inoculação com a bactéria a 
ser testada 
o Concentração bactericida mínima 
(CBM) 
▪ Amostra CIM sem crescimento 
(concentrações superiores à 
CIM) são cul2vadas em outro 
caldo ou placa livre da droga. 
Se crescer, significa que a 
droga não era bactericida. 
Mede-se a CBM. 
 
 
Resistência a Antibacterianos 
• Quando expostos a um novo antibiótico pela 
primeira vez, a suscetibilidade dos micróbios 
tende a ser elevada, assim como sua taxa de 
mortalidade. 
• Alguns sobrevivem, pois apresentam alguma 
característica genética responsável por sua 
sobrevivência. 
o Originam-se de mutações aleatórias 
o Mutações passadas Verticalmente e 
Horizontalmente 
• Transmissão Vertical 
o Mutações são transmitidas por 
mecanismos normais de reprodução 
(Divisão Binária) 
o A progênie passa a carregar a 
característica genética dos parentais 
o Devido à alta taxa de reprodução das 
bactérias, apenas um curto período é 
necessário para que quase toda a 
população passe a ser resistente ao 
novo antibiótico. 
• Transmissão Horizontal 
o Ocorre pela transferência de 
Plasmídeos e Transposons 
▪ Fragmentos de DNA que 
fornecem mecanismos 
adicionais para a modificação 
gené2ca 
o Através de processos de Conjugação e 
Transdução 
• Plasmídeos 
o Fragmentos de DNA, autorreplicantes, 
circulares, contendo genes, de 1 a 5% 
do tamanho do cromossomo 
bacteriano 
o Fatores R (fatores de resistência) 
▪ Transportam genes que 
conferem resistência a 
an2bió2cos, metais pesados 
ou toxinas celulares. 
▪ Diferentes fatores R, quando 
presentes na mesma célula, 
podem se recombinar para 
produzir novas combinações 
de genes. 
o Fatores F (fatores de Fertilidade) 
• Transposons 
o Segmentos de DNA que podem se 
mover dentro do cromossomo, ou 
entre cromossomos, ou plasmídeo 
o Podem ser transportados entre 
células, entre organismos ou entre 
espécies 
o Transportam genes para codificação 
de enterotoxinas ou para a resistência 
a antibióticos 
o Não existe limitação nos tipos de 
genes que os transposons podem ter 
o São mediadores poderosos da 
evolução nos organismos. 
• Conjugação 
o Mecanismo pelo qual o PLASMÍDEO é 
transferido de uma bactéria para outra 
o Requer o contato direto célula a célula, 
que devem ser de 2pos opostos de 
acasalamento: 
▪ Doadoras - transportam o 
plasmídeo 
▪ Receptoras – recebem o 
plasmídeo 
o Bactérias gram-negativas 
▪ plasmídeo transporta genes 
que codificam a síntese de pili 
sexuais 
o Bactérias gram-positivas 
▪ produzem moléculas 
aderentes de superficie, que 
fazem as células entrar em 
contato 
 
• Transdução 
o DNA bacteriano é transferido de uma 
célula doadora para uma receptora 
dentro de um bacteriófago. 
 
• Mecanismos de Resistência 
 
• Bloqueio da entrada 
o Prevenção da entrada no sítio-alvo 
dentro do micróbio 
o Bactérias gram-negativas são mais 
resistentes a antibióticos 
▪ Paredes celulares restringem a 
absorção de moléculas 
▪ Passagem de antibióticos por 
porinas. 
o Mutantes modificaram a abertura das 
porinas de forma que os antibióticos 
são incapazes de entrar no citoplasma. 
• Inativação por enzimas 
o Destruição ou inativação enzimática 
o Afeta antibióticos 
▪ penicilinas e as cefalosporinas. 
o Contêm o anel β-lactâmico 
o Bactéria resistente produz enzimas β-
lactamases que hidrolisam o anel β-
lactâmico 
o Ex. 
▪ Staphylococcus aureus e 
Streptococcus pneumoniae 
• Alteração da molécula alvo 
o Alterações no sí2o-alvo da droga 
o Alterações nos Ribossomos 
▪ Neutralizam efeitos de 
antibióticos aminoglicosídeos, 
tetraciclinas e macrolídeos 
o Alterações na PBP (penicillin-binding 
protein) da MP 
▪ Inibe a ação dos β-lactâmicos 
• Efluxo do antibiótico 
o Efluxo rápido (ejeção) do antibiótico 
o Bombas de efluxo normalmente 
utilizadas para expulsar substâncias 
tóxicas 
o Presentes nas MP de GRAM – 
o Expelem os antibióticos, impedindo 
que alcancem uma concentração 
efetiva. 
o Responsável pela resistência a 
praticamente todas as principais 
classes de antibióticos 
• É preocupante a possibilidade de que estes 
mutantes resistentes possam substituir as 
populações normais suscetíveis aos 
antibióticos já existentes 
• MRSA 
• methicillin-resistant S. aureus 
 
MRSAs 
• Staphylococcus aureus 
o Variedade de infecções em humanos, 
de espinhas e furúnculos a 
pneumonias, intoxicações alimentares 
e infecções em feridas cirúrgicas; , 
o É uma importante causa de infecções 
hospitalares 
▪ Tratamento com Penicilina 
• Linhagens resistentes 
= ameaça nos 
hospitais na década 
de 1950 
▪ Tratamento com MeBcilina 
(MRSA) 
• Linhagens resistentes 
= ameaça nos 
hospitais na década 
de 1980 
▪ Tratamento com 
Vancomicina (VRSA) 
• Linhagens resistentes 
= 2002 
• Foi problema exclusivamente hospitalar, 
responsável por quase 20% de todas as 
infecções. 
• Causam surtos frequentes nas comunidades, 
afetando indivíduos previamente sadios e 
causando mortalidade significativa. 
o Causa mais frequente de infecções de 
pele e tecidos moles tratadas em 
unidades de emergência 
• Mecanismos de resistência 
o β-lactamases 
o Enzimas que modificam e inativam 
gruposde antibióticos formados por 
cloranfenicol ou aminoglicosídeos.

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