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VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C Transtorno de sintomas somáticos e relacionados 1. O que é interocepção? Qual o papel da ínsula nesse processo? R: Interocepção é a sensação de sinais de dentro do próprio corpo, predominantemente com ênfase em informações aferentes de sistemas e órgãos. A ínsula acrescenta aos aspectos interoceptivos, aspectos emocionais e cognitivos. 2. O que é ganho primário? R: Quando a doença poupa o indivíduo de um conflito psíquico; ex: “se eu tenho uma doença eu tenho valor, pois as pessoas prestam atenção em mim”. 3. O que é ganho secundário? R: Quando o indivíduo obtém benefício externo com a doença, como dinheiro ou isenção de responsabilidade. 4. No Transtorno de Sintomas Somáticos, qual o foco da ansiedade? R: As queixas corporais são a principal preocupação (pensamentos persistentes e desproporcionais sobre a seriedade dos sintomas), ou seja, para esses paciente o diagnóstico final NÃO é o alvo da ansiedade. 5. No Transtorno de Sintomas Somáticos, qual o tempo mínimo de persistência dos sintomas? R: 6 meses. 6. No Transtorno de Sintomas Somáticos ocorre ansiedade apenas sobre um sintomas? R: Em geral o paciente queixa de muitos sintomas concomitantes. 7. No Transtorno de Sintomas Somáticos, qual o sintoma mais frequente? R: Às vezes um único sintoma grave, mais comumente a dor, está presente. 8. No Transtorno de Sintomas Somáticos o contato reassegurador com o médico de que os sintomas não são graves diminui a ansiedade do paciente? R: Sim! O reasseguramento médico de que não há doença perigosa pode diminuir a ansiedade por curtos períodos. 9. O que é labilidade emocional? Qual seção do exame psíquico avalia esse aspecto? VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C R: É instabilidade emocional, ou seja, paciente que apresentam mudanças muito rápidas do humor ou tem emoções desproporcionais a determinada situação ou ambiente. Esse aspecto é avaliado na seção de humor e afetividade do exame psíquico. 10. O que é sugestionabilidade? R: Tendência a ser influenciado. 11. O que significa dizer que os exames laboratoriais e de imagem podem ser iatrogênicos? R: Significa que eles podem ser maléficos ao paciente, ao reforçar a crença na doença ou trazer fatores de confusão para o diagnóstico. 12. No Transtorno de Sintomas Somáticos, o encaminhamento para a psiquiatria costuma ter bom resultado? R: Não, uma vez que os pacientes negam a associação dos problemas físicos com questões psíquicas (recusam-se a abordar seus problemas psicossociais). Geralmente quem maneja esses casos são os clínicos. 13. No Transtorno de Ansiedade com Doenças, qual o foco da ansiedade? R: O alvo da ansiedade é o diagnóstico temido (preocupação em ter ou adquirir uma doença séria). 14. No Transtorno de Ansiedade com Doenças, qual a importância dos sintomas físicos? R: Queixas corporais podem estar presentes, porém não são o foco da preocupação. 15. No Transtorno de Ansiedade com Doenças, qual a duração mínima dos sintomas? R: 6 meses. 16. No Transtorno de Ansiedade com Doenças, pode haver mudança da doença que é o foco da ansiedade? R: Sim, os sintomas estão presentes a pelo menos 6 meses, porém a doença específica pode mudar com o tempo! 17. No Transtorno de Ansiedade com Doenças, o contato reassegurador com o médico de que não há motivo de preocupação com a doença diminui a ansiedade do paciente? R: Não! Suas preocupações não se esvaecem com o reasseguramento médico. 18. No Transtorno de Ansiedade com Doenças, o paciente pode ter alterações da sua auto- imagem? VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C R: Sim! O tema principal de diálogo com pessoas próximas é a questão médica, a resposta a estressores psicossociais é a busca de ajuda médica. 19. No Transtorno de Ansiedade com Doenças o paciente tem alguma estratégia de evitação? Quais? R: Evita situações em que se sinta em risco, como visitar pessoas no hospital ou fazer atividades físicas. 20. No Transtorno de Ansiedade com Doenças, o encaminhamento para a psiquiatria costuma ter bom resultado? R: Não, uma vez que os pacientes negam a associação dos problemas físicos com questões psíquicas (recusam-se a abordar seus problemas psicossociais). Geralmente quem maneja esses casos são os clínicos.
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