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Centro Universitário Leonardo Da Vinci Educacional Leonardo Da Vinci EMERSON SEFRIN GAIER BEF0515 PLANO DE INTERVENÇÃO ESTÁGIO Bacharel Educação Física 2021 SUMÁRIO 1 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO.....................................................................................1 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .............................................................................. 1 3 OBJETIVOS ..................................................................................................................2 4 METODOLOGIA ..........................................................................................................3 REFERÊNCIAS ...............................................................................................................3 1 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO Pode-se considerar que a Biomecânica é uma ferramenta indisponível no planejamento e implementação de programas de atividades físicas voltados a promoção da saúde. Aliada as demais disciplinas que compõem o corpo de conhecimento da Educação Física, a Biomecânica fornece subsídios para que o professor possa buscar estratégias que permitam selecionar os movimentos mais adequados e seguros ao desenvolvimento de habilidades e capacidades físicas. (AMIDO e CERRÃO 2011). Portanto a área de concentração escolhida foi a Biomecânica que por sua vez tem ligação direta com o tema escolhido para a posterior analise, o tema a ser analisado e discutido é a influência do treinamento correto da cintura escapular. 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A cintura escapular é composta por dois ossos, a clavícula e as escápulas nesta região encontramos o esternoclavicular, acromioclavicular e glenumeral além de conexões musculares que incluem o trapézio, rondóides e serrátil anterior estas conexões são móveis e permitem a movimentação da cintura escapular. Este conjunto de ossos, músculos e conexões articulares nos permitem a fazer atividades como a prática esportiva por exemplo, quem vem aumentando visivelmente a cada ano, seja por fatores estéticos ou saúde, diversas modalidades são apresentadas ao público e escolhidas de acordo com o seu objetivo, mas este aumento que segue em crescimento continuo tambem gera uma preocupação alarmante com os fatores de risco que envolvem desde a execução incorreta dos exercícios até anomalias e patologias não relatadas ou não identificadas por falta de conhecimento do orientador da atividade física praticada. Estes fatores são determinantes para evitar lesões e reabilitar as já existentes, uma das principais áreas causadoras de dores e problemas de mobilidade é a cintura escapular que é uma das regiões que recebe uma sobrecarga grande durante as nossas atividades diárias, quem nunca percebeu seu trapézio enrijecido, dolorido e até com nódulos na musculatura? Essa alteração acontece devido a alguns fatores, um que causa muitas dores é o trapézio hiperativo que o trapézio é tão fortalecido que entra em atividade em todos os movimentos da cintura escapular, um exemplo de solução para esta síndrome é alongamentos do trapézio e o fortalecimento dos músculos estabilizadores. Esta síndrome tambem é responsável pela má postura pois eleva os ombros e faz com que a pessoa tambem rode os mesmos para frente. De acordo com SOARES e SIQUEIRA (2007) a causa é o não fortalecimento. Em grande parte dos casos, o problema está no não fortalecimento dos músculos estabilizadores, o que gera um maior desgaste e submete à articulação um esforço além do suportado, fazendo com que individuo venha a apresentar dores articulares agudas e por vezes crônicas, e tambem problemas posturais com a discinesia escapular. Os principais erros cometidos durante a atividade física é a falta de coordenação ao realizar os movimentos, um exercício que pode ser utilizado como exemplo é a puxada alta seja aberta, supinada ou pronada em que o aluno deve se posicionar abaixo da barra fazendo com que ela desça até a linha do queixo (vai depender da mobilidade do aluno) e estender novamente o braço, porém há um posicionamento escapular a ser feito que consiste em deixar os ombros alinhados do lado corpo colocando as escapulas em neutro e não sobrecarregando o trapézio, após com os cotovelos apontados para baixo (nunca para trás) o peso é deslocado havendo um fechamento da escapula e posteriormente ao subir com o peso a abertura da mesma sem ainda subir os ombros ou trapézio. É um movimento que demanda um grau de consciência corporal boa, mas com uma breve explicação e insistência com o tempo o aluno irá adquirir o habito de treinar desta forma. Este movimento de treinado inadequadamente gera lesões, por fortalecimento excessivo de músculos que não precisam e negligencia dos que necessitam ser fortalecidos. 3 OBJETIVOS a) Compreender a movimentação da cintura escapular b) Saber identificar erros nesta movimentação c) Encontrar soluções de treinos para correções destes 4 METODOLOGIA Durante a primeira observação notei que a incidência de posturas incorretas é alta, e comecei uma pesquisa para compreender qual era a causa deste problema, acabei me deparando com a movimentação da cintura escapular e da importância do treinamentos de seus estabilizadores, com o início das pesquisas continuei observando e constatando que o grande problema estava no treinamento incorreto, o que despertou ainda mais curiosidade da minha parte, testei as dificuldades para manter o ritmo escapular durante p exercício nos meus treinos e confesso que realmente é dificil mais os benefícios da correção são de importância enorme. Após analisar e identificar o erro de movimentos de um determinado aluno, sugeri ao aluno, fazer execução correta do movimento (puxada alta aberta) durante meus dias de estágio. Ao termino do meu estagio perguntei ao aluno se tinha percebido diferenças após mudança de execução, segundo o aluno nos primeiros dias a dificuldade de execução estava muito dificil, quase impossível fazer as repetições que ele já fazia facilmente, ao decorrer dos dias foi se criando o habito, e até entao executo com eficiência o exercício. REFERÊNCIAS AMIDO, Alberto Carlos. CERRÃO, Julio Cesar. A Biografia em Educação Física e Esporte SP 2011. SOARES, Caio Luiz. SUQUEIRA, Victor Mendes. Proposta de exercícios compensatórios para dor e disfunção no ombro em praticantes de treinamento resistido, São José dos Campos/SP 2017. POLISSENI Maria L.C. RESENDE Cíntia P. FAIÃO Débora R. FERREIRA Maria E. C. FONTES Leonardo de S. Avaliacao postural e muscular da cintura escapular em adultos e jovens, estudantes universitários 16/09/2010 Revista Brasileira Ciencia e Movimento. SOARES, Suzinéa Tezotto Meneguel. Trabalho preventivo para lesões de ombro e cintura escapular em atletas amadores de judô, Brasília 2003, Revista Ciência e Movimento.
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