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Pelviologia e Pelvimetria aplicada a Obstetrícia Veterinária

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Pelviologia e Pelvimetria aplicada a 
 Obstetrícia Veterinária 
 -pelviologia = corresponde ao estudo da pelve; incluindo as partes moles(vísceras) e as 
 partes duras(ossos); 
 -derivada do latim pelvis que significa bacia; 
 -pélvis tem três ossos de cada lado (osso coxal), que compõem o osso da coxa, a saber, 
 ílio, ísquio e púbis; 
 - Em animais jovens, cada osso é delimitado por margens cartilaginosas, as quais 
 permitem o crescimento. 
 -No adulto, os ossos se encontram completamente fusionados e seus corpos formam a 
 cavidade para a articulação com o fêmur, o acetábulo; 
 -complexo osteoligamentoso de funções múltiplas. 
 -A pelve óssea é composta pelo cíngulo pélvico, pelo sacro e pelas primeiras vértebras 
 caudais; 
 -Já as partes moles são: ligamentos sacro-isquiáticos laterais e caudais, nervo 
 isquiático, nervo pudendo, nervo obturatório , vasos, músculos superficiais e 
 profundo, órgãos genitais e nas fêmeas ovários, trompas uterinas e útero 
 -O cíngulo pélvico do gato apresenta algumas diferenças: Cranialmente, os ílios divergem 
 ligeiramente, produzindo uma entrada afunilada em direção à pelve, a partir da cavidade 
 abdominal; As asas desses ossos são relativamente mais rasas e menores, o que facilita a 
 transição. Os túberes isquiáticos estão mais próximos do que no cão, proporcionando um 
 aspecto mais retangular à pelve em projeção ventrodorsal e uma saída mais confinada; Em 
 consequência desta última característica, o períneo é mais estreito. Não há ligamentos 
 sacrotuberais nessa espécie. 
 ● Funções da pelve 
 - proteção das vísceras pélvicas e dos órgãos reprodutivos e urinários; 
 - essencial na locomoção e postura > no sentido de assegurar uma transmissão eficaz da 
 força dos membros pélvicos para o tronco; 
 -estrutura de forma cônica, com base (maior diâmetro) voltada cranialmente e ápice (menor 
 diâmetro) caudalmente. Desse modo, dependendo da espécie, quando associado ao eixo 
 longitudinal da coluna vertebral, forma um ângulo obtuso com amplitude variada. 
 -A pelve é o elemento de integração na transmissão e difusão de forças para os membros 
 pélvicos. Sua porção ventral (face cranial) atua como ponto de ancoragem e tração da 
 aponeurose do músculo reto abdominal (tendão pré-púbico), e também como estojo protetor 
 das vísceras contidas nessa região. 
 -apesar de ser estrutura rígida, no período próximo ao parto e por ação hormonal ocorre 
 ampliação em seu diâmetro interno com conseqüente afrouxamento dos ligamentos pélvicos, 
 deslocamento dorsal do sacro e lateral dos ílios, além da abertura da sínfise púbica; 
 -contém o canal pélvico que, dependendo do tamanho, pode causar problemas durante o 
 parto. 
 -Sustentação; 
 -funções do tecido ósseo são as de sustentar os tecidos moles, fornecer pontos de fixação 
 para os músculos esqueléticos e propiciar movimento junto a eles, proteger órgãos internos, 
 armazenar e liberar minerais, e conter a medula óssea que produz células sangüíneas e 
 armazena gordura; 
 -Via de passagem do feto; 
 -Contribui para a estática dos intestinos, órgãos reprodutivos e urinários. 
 -Serve como ponto de ancoragem e tração para a aponeurose do músculo reto abdominal, 
 além de ser o estojo protetor das vísceras dessa região; 
 - Nas fêmeas no período próximo ao parto acontece o aumento do diâmetro interno 
 como consequência do afrouxamento dos ligamentos pélvicos > pois Existem três 
 ligamentos extracapsulares da articulação do quadril. Eles são os ligamentos iliofemoral, 
 isquiofemoral e pubofemoral ; Eles formam um mecanismo de torção que envolve o colo 
 do fêmur; Ao sentar com a articulação do quadril flexionada, esses ligamentos tornam-se 
 frouxos e permitem um alto grau de mobilidade na articulação; O ligamento intracapsular, 
 transmite vasos sanguíneos que nutrem a cabeça femoral. Nos estágios posteriores da 
 gravidez, a cabeça do feto se alinha dentro da pelve; As articulações dos ossos amolecem 
 devido ao efeito dos hormônios da gravidez. Isso pode causar dor nas articulações 
 pélvicas; Quando o final da gravidez se aproxima, os ligamentos da articulação sacroilíaca 
 começam a se soltar e isso permite que a saída pélvica comece a se alargar um pouco ; 
 Durante o parto, o feto passa pela abertura pélvica materna; 
 ● Articulações pélvicas 
 -membro pélvico se une ao tronco por meio do cíngulo do membro pélvico; 
 - ossos coxais são unidos medioventralmente por uma cartilagem fibrosa para formar a 
 sínfise pélvica ; 
 1. Intrínsecas ou próprias: 
 ➔ Articulação sacroilíaca - articulação sinovial plana; faz a união do ílio, ísquio e 
 púbis com o sacro; firmemente, formada pelas faces auriculares da asa do ílio e da 
 asa do sacro; As faces auriculares são cobertas por cartilagem; A cápsula articular 
 se encaixa próxima à articulação e é reforçada pelos ligamentos sacroilíacos 
 ventrais ; 
 ligamento sacrotuberal é outra corda fibrosa no cão que se prolonga entre o 
 processo transverso das últimas vértebras sacrais e a tuberosidade isquiática; 
 inexiste no gato. Em ungulados, ele se prolonga em uma lâmina ampla que se situa 
 entre a parte lateral do sacro no bovino ou nos processos transversos das primeiras 
 vértebras caudais no equino e no suíno, e a margem dorsal do ílio e do ísquio. 
 Portanto, ele é denominado ligamento sacrotuberal largo; 
 forames isquiáticos maior e menor permanecem descobertos para permitir a 
 passagem de vasos, nervos e tendões. 
 arranjo parece ser projetado de forma a combinar a firmeza da fixação com certa 
 capacidade de absorção de choque, já que tais articulações são necessárias à 
 transmissão do peso do tronco aos membros pélvicos quando o indivíduo está em 
 estação e ao impulso destes para o tronco durante a marcha . 
 ➔ Articulação Sacrococcígea - é uma anfiartrose ( articulação cartilaginosa, 
 semimóvel) localizada entre o ápice do sacro e a base do cóccix; 
 ➔ sínfise isquiopúbica 
 2. Extrínsecas ou de vizinhança: 
 ➔ Lombo-sacral - constituída pelo processo articular superior do sacro, que se articula 
 com as facetas articulares inferiores de L5. 
 ➔ Coxal (coxo-femoral) - articulação sinovial esferóide formada pela cabeça do fêmur 
 em combinação com o acetábulo; cápsula articular é ampla, se fixa ao lábio do 
 acetábulo e recebe o ligamento da cabeça do fêmur ; 
 OBS: Em ungulados, a amplitude de movimento é em grande parte restrita a flexão 
 e extensão com capacidade limitada de rotação, adução e abdução > Essa restrição 
 de movimento na articulação coxofemoral esferóide se deve ao formato da cabeça 
 do fêmur, aos ligamentos intra-articulares e aos imensos músculos femorais. Essas 
 estruturas permitem uma amplitude maior de movimentos no cão e no gato em 
 comparação com as outras espécies domésticas. 
 ● Diferença entre as pelves: 
 -a abertura cranial da pelve óssea é considerada uma entrada pélvica; É formado pela 
 extremidade cranial do sacro, diáfise do ílio e borda anterior do osso púbico. 
 -a saída pélvica é menor e formada pelas vértebras caudais acima do arco isquiático e 
 tuberosidade isquiática abaixo; 
 ➔ FÊMEAS - pelve constitui o canal do parto e em um momento complicado pode ser 
 um impedimento ao parto. Assim,a cavidade pélvica, do teto ao chão, tem uma 
 importância significativa; 
 o osso é mais inclinado para a frente; A saída pélvica e o arco isquiático são 
 maiores na pelve feminina do que nos homens; os ísquios de ambos os lados se 
 unem em um ângulo mais amplo nas fêmeas e tornam a cavidade pélvica mais 
 espaçosa para passagem do feto; 
 se mostra maior, mais larga, mais rasa , possui um intóito pélvico oval, forame 
 obturado oval. Tudo isso para que além das funções de locomoção,sustentação ela 
 também possa alojar o feto gerado. 
 O sacro feminino é mais curto, mais largo, mais curvo posteriormente e possui um 
 promontório menos pronunciado; Os acetábulos são mais afastados nas fêmeas do 
 que nos machos; 
 ➔ MACHOS - pelve é mais alta, mais estreita e mais compacta; A entrada masculina é 
 mais em forma de coração; Os lados da pelve masculina convergem da entrada 
 para a saída, enquanto os lados da pelve feminina são mais afastados; A distância 
 entre os ossos do ísquio é pequena nos machos e isso torna a saída pélvica 
 estreita; Nas fêmeas são grandes e isso torna a saída grande ; 
 A incisura ciática maior é mais larga nas fêmeas; As cristas ilíacas são mais altas e 
 mais pronunciadas nos machos; Isso torna a pelve masculina mais profunda, mais 
 estreita e mais estreita do que nas mulheres; Nas fêmeas são grandes e isso torna 
 a saída grande; A incisura ciática maior é mais larga nas fêmeas; 
 O sacro masculino é longo, estreito, mais reto e possui um promontório sacral 
 pronunciado; 
 O acetábulo nos machos está voltado mais lateralmente; Nas fêmeas, está voltado 
 mais anteriormente; 
 A pelve do macho é mais pesada, apresenta mais pontos de inserção muscular, tem 
 o arco púbico mais estreito, o Ângulo subpúbico menor, espaço entre as 
 tuberosidades isquiáticas menor, intróito pélvico menor, intróito pélvico (entrada 
 pélvica) arredondado. 
 ● Pelvimetria 
 -Consiste na determinação métricas das dimensões pélvicas; 
 -Sua principal utilização está relacionada a obstetrícia, pois com esse método se evita 
 complicações causadas por influência da mesma; 
 - corresponde à mensuração de distâncias e ângulos entre estruturas da pélvis ou pelve; 
 -método profilático contra possíveis complicações que possam ocorrer durante o parto, 
 além de proporcionar a classificação anatômica e obstétrica da pelve; 
 -método profilático contra possíveis complicações que possam ocorrer durante o parto, 
 além de proporcionar a classificação anatômica e obstétrica da pelve; 
 -podendo-se evitar casos de distocias, cesarianas ou morte de vaca e/ou bezerros ao parto; 
 -podem ser obtidas quer direta ( mensurações internas ) quer indiretamente ( mensurações 
 externas ); 
 -Serve para: 
 1. identificação e avaliação prévia das conformações das pelves das fêmeas - 
 2. Avaliação das proporções relativas entre canal do parto e feto - desproporção 
 feto-materna – e de conformações pélvicas anormais; Predição da dificuldade do 
 parto por comparação da circunferência do casco do feto 
 3. finalidade zootécnica de melhoramento genético animal 
 - Fatores que contribuem para a dificuldade do parto são a inclinação e circunferência da 
 pélvis (diâmetro sacro-púbico x diâmetro bi-ilíaco médio), Disposição das estruturas que 
 compõem a pélvis, incluindo a inserção do tendão pré-púbico e ainda o tamanho e formato 
 do feto; 
 ➔ Diâmetros estudados na Pelve 
 -Sacro-púbico (vertical) 
 - Bi-ilíaco superior (transversal ou horizontal) 
 -Bi-ilíaco inferior (transversal ou horizontal) 
 -Sacro-ilíaco esquerdo (oblíquo) 
 -Sacro-ilíaco direito(oblíquo) 
 ➔ Métodos diretos 
 -São medições internas realizadas no estreito anterior, não totalmente consentâneas. 
 -Podem ser efetuadas por palpação retal (em animais de grande porte), com auxílio de 
 compasso obstétrico ( Menissier Vissac , compasso de Rice ) ou ainda por métodos 
 complementares ( radiologia, TAC ). 
 - Utiliza-se palpação retal para mensuração da pelve bovina, da medida sacro-pubiana e a 
 medida biilíaca superior; 
 -A mensuração é realizada por meio de um pelvímetro 
 -Todos São utilizados por meio da inserção do aparelho no reto do animal e da leitura das 
 medidas de interesse realizadas externamente. 
 ➔ Métodos Indiretos 
 -Baseiam-se em relações (coeficientes de correlação) entre medidas pélvicas e outras 
 obtidas externamente no animal , 
 -baseia no princípio da correlação entre área pélvica e outras estruturas corporais, 
 -diâmetro sacro-púbico 
 -altura da cernelha 
 -o diâmetro bi-ilíaco externa 
 - Largura da garupa (medida entre os ângulos externos do ílion); 
 - comprimento, circunferência torácica (peso) e conformação externa da pelve. 
 ● Fórmula para o cálculo da pelvimetria 
 ● Classificação das pelves 
 -animais, de acordo com o tipo de pelve, podem ser classificados, em dolicopélvico, 
 mesatipélvico e platipélvico. 
 ➔ animal dolicopélvico - caracterizado por apresentar face cranial da pelve em forma 
 oval e achatada lateralmente; o ísquio é sensivelmente escavado e arqueado 
 ventralmente em sua extremidade caudal, o diâmetro conjugado verdadeiro é maior 
 que o biilíaco, como ocorre nos cães da raça Whippet ; 
 Diâmetro CV: 22 A 24 cm |Diâmetro BI: 16 A 18 cm |CV>BI Ruminantes,suínos e 
 cadelas de grande porte (pastor alemão, galgo). 
 ➔ mesatipélvico - apresenta a face cranial da pelve quase circular, com discreto 
 estreitamento na porção ventral, o diâmetro conjugado verdadeiro é similar ao 
 biilíaco, como no Dálmata e Pointer ; 
 Diâmetro CV: 21 A 24 cm |Diâmetro BI: 21 A 24 cm | 
 CV=BI Equinos, felinos, cadelas de médio porte (dálmata,pointer) . 
 ➔ animais platipélvicos - apresentam o diâmetro pélvico conjugado verdadeiro menor 
 que o biilíaco, como ocorre nos cães da raça Pequinês; 
 CV < BI; 
 OBS: duas medidas são fundamentais para a classificação dos tipos pélvicos: 
 1. Diâmetro Conjugado Verdadeiro (sacropúbica), que é a medida da extremidade 
 cranial da sínfise púbica até o promontório 
 2. diâmetro biilíaco ou médio, que é a medida dorsal aos tubérculos de psoas no corpo 
 do ílio (do esquerdo ao direito). 
 3. outras medidas podem ser consideradas: diâmetros verticais das faces cranial e 
 caudal da pelve, diâmetro transversal da cavidade pélvica, diâmetro transversal da 
 face caudal da pelve e diâmetros oblíquos sacro-ilíacos direto e esquerdo. 
 ● Radiografia: 
 É possível a determinação do padrão pélvico de raças e posteriormente utilizar como 
 subsídio para métodos profiláticos contra possíveis complicações que podem ocorrer 
 durante o parto. 
 ● NERVOS 
 -nervos pudendo e retal caudal fornecem fibras aferentes e eferentes para o períneo, e 
 sua integridade é necessária para a realização do reflexo perineal, proporcionando assim 
 uma maneira de avaliar a profundidade da anestesia . 
 -A pele ao redor do ânus, modificada, é especialmente sensível, e até mesmo um toque 
 suave induz a vigorosa contração do esfíncter anal do animal consciente ou levemente 
 anestesiado. 
 ● ARTÉRIAS 
 -no Término da aorta abdominal emite as Artérias ilíacas externas direita e esquerda e 
 Artérias ilíacas internas direita e esquerda; 
 1. Artéria ilíaca externa > é a artéria principal do membro pélvico; Após emergir como 
 um dos ramos terminais da aorta, ela percorre o corpodo ílio , acompanhada pela 
 veia com a mesma denominação, e pelo nervo genitofemoral, e emite a artéria ilíaca 
 circunflexa profunda em animais de grande porte; 
 Ao deixar o abdome, prossegue como artéria femoral , a qual passa através do 
 canal femoral e é acompanhada pela veia femoral e pelo nervo safeno; 
 artéria femoral então passa entre os músculos adutores na face medial do fêmur 
 para alcançar a face caudal da articulação do joelho , de onde continua como a 
 artéria poplítea 
 artéria poplítea se divide nas artérias tibiais cranial e caudal na parte proximal do 
 espaço interósseo; 
 A artéria tibial cranial > é maior e passa distalmente na face craniolateral da tíbia até 
 alcançar a face dorsal da articulação tibiotarsal como a artéria dorsal do pé > Ela 
 continua entre os ossos metatarsais III e IV como a artéria metatarsal dorsal III , o 
 principal vaso do pé. Ela termina proximal ao joelho ao se dividir em artérias digitais 
 lateral e medial. 
 -Ramos e estruturas vascularizadas da artéria ilíaca externa: 
 ● Artéria ilíaca externa: 
 – Artéria uterina: apenas na égua; 
 – Artéria circunflexa ilíaca profunda 
 – Artéria cremastérica 
 – Artéria femoral profunda: musculatura femoral; 
 – Tronco pudendoepigástrico 
 – Artéria pudenda externa: escroto, glândula mamária; 
 – Artéria epigástrica caudal: musculatura abdominal; 
 – Artéria circunflexa femoral medial 
 ● Artéria femoral: 
 – Artéria circunflexa femoral lateral: musculatura femoral; 
 – Artéria safena: pele, musculatura femoral e da perna, dedos; 
 – Artérias femorais caudais: musculatura femoral; 
 ● Artéria poplítea: 
 – Artérias geniculares: articulação caudal do joelho; 
 – Artéria genicular média: interior da articulação do joelho; 
 – Artéria tibial caudal: perna caudal; 
 ● Artéria tibial cranial: perna caudolateral; 
 ● Artéria dorsal do pé: articulações do tarso; 
 ● Artéria metatarsal dorsal III: 
 – Artérias digitais plantares lateral e medial: dedos. 
 2. Artéria ilíaca interna >> irriga as vísceras pélvicas e as paredes da cavidade 
 pélvica, incluindo a musculatura lombar e os músculos sobrejacentes da região 
 glútea; Trata-se de um dos ramos terminais da aorta, e, no equino, a artéria sacral 
 mediana pode se originar da artéria ilíaca interna direita ou esquerda; 
 prossegue como a artéria pudenda interna que irriga as vísceras pélvicas; Seus 
 ramos recebem denominações diferentes e se posicionam distintamente em 
 machos e fêmeas; Ela abastece a vesícula urinária, os ureteres, a uretra e os 
 órgãos genitais masculinos e femininos. 
 -Ramos e estruturas irrigadas pela artéria ilíaca interna: 
 ● Artéria ilíaca interna: 
 – Artéria sacral mediana 
 – Artéria glútea caudal 
 – Artéria obturatória 
 – Artéria glútea cranial: músculos glúteos; 
 – Artéria iliolombar: músculos lombares profundos; 
 ● Artéria pudenda interna: 
 – Artéria umbilical 
 – Artéria uterina: exceto na égua: resquício de irrigação fetal; 
 – Artéria vaginal: vesícula urinária, uretra, útero, vagina, reto ou artéria prostática: vesícula 
 urinária, uretra, glândulas genitais acessórias, reto; 
 – Artéria retal média 
 – Artéria retal caudal: reto e ânus; 
 – Artéria perineal ventral: períneo; 
 – Artéria do bulbo vestibular ou artéria dorsal do pênis 
 ● VEIAS 
 -Veia cava caudal > se inicia no teto do abdome na altura da última vértebra lombar através 
 da convergência da veia sacral mediana e das veias ilíacas comuns , que por sua vez 
 são formadas pela união das veias ilíacas interna e externa; 
 1. veias ilíacas externas e grande parte de seus afluentes - são satélites de artérias 
 e coletam o sangue dos membros pélvicos; 
 2. veias ilíacas internas - drenam as paredes pélvicas e grande parte das vísceras 
 pélvicas; Elas se comunicam com o plexo vertebral e o sistema venoso dos 
 intestinos através da veia sacral mediana; 
 -A veia cava caudal passa cranialmente na extensão do teto do abdome para a direita da 
 aorta; 
 Em seu curso intra-abdominal, juntam-se a ela as veias renais e as veias segmentares da 
 coluna lombar antes de prosseguir entre o lobo do fígado, onde se une às veias hepáticas e 
 recebe as veias do diafragma. 
 Ela penetra o tórax passando através do diafragma no forame da veia cava e segue um 
 curso dentro da borda livre de uma prega pleural especial, a prega da veia cava no lado 
 direito do mediastino caudal, acompanhada pelo nervo frênico; 
 -A veia cava caudal termina ao se abrir no átrio direito; 
 3. Veias do membro pélvico - Em correspondência ao membro torácico, as veias do 
 membro pélvico se originam nas redes venosas na parte terminal do dedo (arco 
 terminal); Essas redes confluem para formar as seguintes veias (em ordem distal a 
 proximal): 
 ● Veias digitais plantares medial e lateral 
 ● Veias metatarsais 
 ● Veia dorsal do pé 
 ● Veia tibial cranial com: 
 – Veia safena medial 
 – Veia safena lateral 
 ● Veia poplítea 
 ● Veia femoral 
 ● Veia ilíaca externa 
 ● Veia ilíaca interna 
 ● Veia cava caudal 
 - As veias profundas são basicamente satélites das artérias; 
 -Como ocorre no membro torácico, determinadas veias superficiais, entre elas as veias 
 safenas laterais, correm sozinhas; 
 -Cada veia safena se origina de um ramo caudal e cranial do tarso, e se unem na metade 
 da perna; Na altura do tarso, se comunicam com as veias metatarsais profundas. 
 -Na perna, as veias safenas correm medial e lateralmente entre o tendão calcanear e a 
 massa muscular caudal. 
 -A veia medial é a maior das duas em todos os animais domésticos, com exceção do cão, 
 e cruza a face femoral medial para se abrir na veia femoral; 
 - A veia lateral se une à veia femoral profunda no joelho; 
 *No gato, a veia safena medial pode ser usada para injeções intravenosas, especialmente 
 durante anestesia. 
 *No cão, a veia safena lateral pode ser usada para punção venosa acima do tarso.

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