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1 FACULDADE ALFA UNIPAC APOSTILA DE AULAS PRÁTICAS Citologia-histologia Curso: Enfermagem, farmácia, fisioterapia Profª: Paloma Benigno Morais Aluno: _______________________________________________ 2 FUPAC Fundação Presidente Antônio Carlos Faculdade de Educação e Estudos Sociais de Teófilo Otoni Natureza do Trabalho: Aula Prática nº 01 Aluno:____________________________________________________ Período: Data: Professor (a): Paloma Benigno Morais MICROSCÓPIO ÓPTICO Por meio do microscópio óptico (Luz), preparações coradas são examinadas por iluminação que atravessa o espécime produzindo imagens ampliadas e revelando detalhes. A parte óptica do microscópio consiste em três sistemas de lentes: • Condensadora – concentra a luz e projeta um feixe luminoso sobre o espécime. • Objetiva – projeta uma imagem aumentada do objeto em direção à ocular. • Ocular – amplia a imagem vinda da objetiva e a projeta na retina. RESOLUÇÃO • Poder de Resolução = 0,2 m (microscópio de luz). O poder de resolução depende essencialmente da objetiva, enquanto a lente ocular apenas aumenta a imagem nela projetada pela objetiva. 1,1 – Como manusear corretamente o microscópio óptico: • Ligue o microscópio; • Girando o revólver, encaixe a objetiva de menos aumento (4X); • Coloque a lâmina sobre a platina, fixando-a com a presilha; • Utilizando os parafusos macro e micrométrico, coloque a platina na altura correta e focalize o corte histológico contido na lâmina; • Utilizando o charriot, percorra o campo, enquanto o observa; • Girando novamente o revólver, observe o corte em médio (10X) e depois em grande aumento (40X), prestando atenção ao campo; • Ao terminar a observação, encaixe a objetiva de menor aumento (4X), retire a lâmina, desligue, cubra e guarde o microscópio. ATENÇÃO • Não movimentar a platina do microscópio com a objetiva de maior aumento (40X) encaixada: pode quebrar a lâmina; • O microscópio é um equipamento frágil e pode ser danificado com facilidade. Evite transportá-lo da bancada. • A reparação do microscópio só pode ser feita por técnicos. Portanto, caso verifique algum defeito ao manuseá-lo, comunique ao professor (a). 3 • O microscópio e as lâminas estão sob sua responsabilidade: guarde-os sempre que sair do laboratório. Natureza do Trabalho: Aula Prática nº 02 Aluno:____________________________________________________ Período: Data: Professor (a): Paloma Benigno Morais 1 – TÉCNICAS DE COLORAÇÃO: Coloração Histológica 1.1 - Introdução Os componentes teciduais podem tornar-se visíveis através da seletiva absorção de corantes. A maioria dos tecidos é incolor, tornando difícil sua observação ao microscópio óptico. Por isso, foram desenvolvidos métodos para a coloração dos tecidos, de modo a tornar seus componentes visíveis e destacados uns dos outros. Os cortes corados em H&E são corando com hematoxilina e eosina. A hematoxilina é um corante denominado hemateína. A eosina confere uma cor de vermelho a rosa para a maioria dos componentes não corados numa tonalidade púrpuro-azulada pela hematoxilina. A maioria dos corantes em histologia comporta-se como ácidos ou bases. Geralmente o processo pelo qual os corantes se ligam aos tecidos ocorre devido à presença de radicais aniônicos ou catiônicos na molécula do corante, os quais reagem através de interações eletrostáticas aos radicais de carga opostas presentes nos componentes tissulares. Assim, os corantes básicos interagem com os componentes tissulares ácidos, que são os radicais fosfato dos ácidos nucléicos; os radicais fosfato e carboxila das proteoglicanas e as carboxilas presentes nos polissacarídeos ácidos (ácido hialurônico) e proteínas ácidas. Quaisquer dos componentes dos tecidos ou órgãos que reajam com um corante básico são chamados basófilos. A hematoxilina é considerada um corante básico. Deste modo, a coloração de cortes de tecidos por esta substância evidenciará com uma cor azul as estruturas celulares. A coloração pela eosina, um corante ácido, evidenciará com uma cor rósea as estruturas celulares: a maioria dos filamentos protéicos do citoesqueleto, fibras colágenas, determinados tipos de grânulos dos leucócitos e as proteínas mitocondriais. 1.2 – Objetivos Observar células e tecidos submetidos a coloração histológicas, bem como alguns de seus componentes celulares destacados por essa técnica. 1.3 – Observação da Lâmina 69 ➢ LÂMINA 69 – corte de fígado ✓ Coloração Histológica: Hematoxilina e eosina (HE) 1. Pequeno aumento (objetivas 4X) – observe o material movimentando o charriot, obtendo uma idéia geral do corte histológico. 4 2. Médio aumento (objetivas de 10X) – utilizando o charriot, observe que o fígado tem aspecto esponjoso apresentando cavidades de tamanhos variados. 3. Grande aumento (objetivas de 40X) A) Observe a organização do tecido hepático: ✓ Células hepáticas (hepatócitos) formando fileiras; B) Observe a morfologia dos hepatócitos: ✓ Núcleo – arredondado, contendo grânulos de cromatina. Corado em roxo; ✓ Nucléolo – granulação basófila, grosseira e bem definida no interior do núcleo, 1 ou 2 por núcleo. Também corados em roxo. ✓ Citoplasma – acidófilo, corado em róseo pela eosina (corante ácido) ✓ Limite celular – geralmente não é visível, mas considerando-se que a maioria dos hepatócitos apresentam apenas 1 núcleo, pode-se determinar arbitrariamente um limite celular para os hepatócitos. C) Faça um desenho esquemático, em grande aumento (40X), indicando os componentes estruturais dos hepatócitos. 5 Natureza do Trabalho: Aula Prática nº 03 Aluno:____________________________________________________ Período: Data: Professor (a): Paloma Benigno Morais 1 – TECIDO EPITELIAL 1.2 - Introdução Células que desempenham as mesmas funções básicas e que têm a mesma morfologia geral agrupam-se para formar os tecidos. Apesar da complexidade do nosso organismo, há apenas quatro tipos básicos de tecidos: epiteliais, conjuntivos, muscular e nervoso. A união dos tecidos em proporções variáveis irá formar os diferentes órgãos e sistemas do organismo animal. Classificam-se os epitélios, de acordo com sua estrutura e função, em dois grandes grupos: os de revestimento e os glandulares. Os epitélios de revestimento são tecidos cujas células se dispõem em camadas, recobrindo a superfície externa ou as cavidades do corpo. Estão sempre apoiados numa camada de tecido conjuntivo que contém os vasos sanguíneos cujo sangue nutre o epitélio. Os epitélios de revestimento são divididos de acordo com critérios morfológicos, tendo em vista o número de camadas constituinte e a forma das células na camada mais superficial: Quanto ao número de camadas: ✓ Simples (uma única camada de células) ✓ Estratificado (mais de uma camada de células) Os epitélios simples se subdividem de acordo com a forma das células, em: ✓ Epitélio simples pavimentoso; ✓ Epitélio simples cúbico; ✓ Epitélio simples prismático. Nos epitélios estratificados, a classificação baseia-se na forma da camada mais superficial do epitélio: ✓ Epitélio estratificado pavimentoso ✓ Epitélio estratificado prismático ✓ Epitélio estratificado de transição. 1.3 – TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO 1.2.1. – Objetivos ✓ Identificar os epitélios, observando-os ao microscópio óptico; ✓ Classificar os epitélios de acordo com o número de camadas celulares, formadas células superficiais e especializações da membrana plasmática. ✓ Representar, através de desenhos esquemáticos, os diferentes tipos de tecidos epiteliais de revestimento, vistos ao microscópio óptico. 1.2.2 – Observação das lâminas 73, 62 e 51 LÂMINA 73 – Corte transversal de traquéia. 6 Coloração histológica: HE. ➢ Pequeno aumento (objetiva 4X) e médio (objetiva de 10X) aumentos. Focalize o corte e localize o epitélio de revestimento na superfície cavitária da traquéia. ➢ Maior aumento (objetiva de 40X). A) Localize o limite do epitélio, em contato com o tecido conjuntivo e observe a morfologia deste epitélio: 1 – Apresenta núcleos em várias alturas dando falsa impressão de epitélio estratificado. 2 – Células prismáticas: com núcleos vesiculosos, alongados (acompanhando o formato da célula) em várias posições e cílios na superfície apical; 3 – Células basais: possui núcleo ovóide, localizado na base do epitélio, formando fileiras. Esta célula não atinge a superfície livre do epitélio. 4 – Células caliciformes: são células globosas, pouco coradas e com núcleos basais. Estas células, secretoras de muco, possuem citoplasma em forma de cálice (base afilada e ápice dilatado). B) Faça um desenho esquemático, em grande aumento, identificando todas as estruturas do tecido. 7 LÂMINA 62 – Cortes de Intestino Delgado Coloração histológica: HE. O intestino delgado apresenta elevações digitiformes (vilosidades intestinais) na superfície cavitária. ➢ Pequeno aumento (objetiva 4X) e médio (objetiva de 10X) aumentos. Identifique as vilosidades intestinais em corte longitudinal, obliquo ou transversal. Localize o epitélio que reveste as vilosidades intestinais em corte longitudinal. ➢ Maior aumento (objetiva de 40X). A) Observe a morfologia deste epitélio: 1 – Camada única de células: localize o limite inferior do epitélio em contato com o tecido conjuntivo. 2 – Células epiteliais prismáticas: possuem núcleos alongados localizados na base do epitélio. O citoplasma das células prismáticas também é alongado. 4 – Células Caliciformes: ficam entremeadas no epitélio entre as células prismáticas. 4 – Borda Estriada: aparece como uma linha mais corada na superfície apical do epitélio. Corresponde as microvilosidades, longas e numerosas, presentes nas células absortivas (células prismáticas) e só individualizadas à microscopia eletrônica. B) Faça um desenho esquemático, em grande aumento, identificando todas as estruturas do tecido. 8 LÂMINA 51 – Corte de pele espessa Coloração histológica: HE. ➢ Pequeno aumento (objetiva 4X) e médio (objetiva de 10X) aumentos. Focalize o corte e identifique o epitélio de revestimento na superfície do corte e o tecido conjuntivo adjacente. ➢ Maior aumento (objetiva de 40X). A) Observe a morfologia deste epitélio: 1 – É constituído por várias camadas de células como pode ser identificado pelo grande número de núcleos, disposto desde a porção mais basal até a porção superficial do epitélio. 2 – As células basais, mais próximas do tecido conjuntivo, são prismáticas, com núcleos alongados, perpendiculares à membrana basal (não evidente nesta preparação); acima desta camada, as células são poliédricas, com núcleos mais esféricos e mais distantes uns dos outros e à medida que se aproximam da superfície epitelial, as células vão se tornando pavimentosas, apresentando grânulos basófilos no citoplasma e núcleos achatados. 3 – Acima da camada de células pavimentosas, observa-se espessa camada de queratina, menos corada, constituída de células mortas, anucleadas e totalmente queratinizadas. Este epitélio é característico de superfície seca, sujeita a atrito e ressecamento. B) Faça um desenho esquemático, em grande aumento, identificando todas as estruturas do tecido. 9 Natureza do Trabalho: Aula Prática nº 04 Aluno:____________________________________________________ Período: Data: Professor (a): Paloma Benigno Morais 1 – TECIDO EPITELIAL GLANDULAR 4.1 - Introdução Os epitélios glandulares formam as glândulas e são constituídos por células que apresentam como atividade característica, a produção de secreções. Classificação dos Epitélios Glandulares ➢ Quanto ao número de células: ✓ Glândula Unicelular – formada por uma única célula. Ex: células mucosas caliciformes. ✓ Glândulas Pluricelulares – formadas por mais de uma célula. ➢ As glândulas pluricelulares podem ser classificadas em: ✓ Glândulas Exócrinas – quando o produto de secreção passa para os ductos. ✓ Glândulas endócrinas – quando o produto da secreção é lançado nos vasos sanguíneos. A) Glândulas Exócrinas Podem ser classificadas quanto à: ➢ Forma da porção secretora: ✓ Acinosa ✓ Tubulosa ✓ Túbulo-acinosa ➢ Podem ser classificadas de acordo com a maneira pela qual o produto de secreção sai das células, em: ✓ Merócrinas – saem só os produtos de secreção; ✓ Holócrinas – a célula toda se destaca da glândula; ✓ Apócrinas – o produto de secreção é eliminado juntamente com uma pequena parte do citoplasma apical. B) Glândulas Endócrinas ➢ Cordonal – células se dispõem em cordões maciços separados por capilares sanguíneos. ➢ Vesicular – células se agrupam formando vesículas onde a secreção se acumula. 1.2. – Objetivos ➢ Classificar algumas glândulas exócrinas, observando o número e dimensões dos ductos, forma e aspecto histológico dos adenômeros. ➢ Classificar algumas glândulas endócrinas, observando a sua organização histológica. 10 ➢ Representar, através de desenhos esquemáticos, os diferentes tipos de epitélios glandulares, vistos aos microscópio óptico. 1.2.2 – Observação das lâminas 65, 80 LÂMINA 65 – corte de glândula parótida Coloração histológica: HE. A parótida é uma glândula salivar que constitui um órgão. ➢ Pequeno (objetiva de 4X) e médio (objetiva de 10X) aumentos: ✓ Observe que esta glândula é dividida em lóbulos separados por tecido conjuntivo. Os lóbulos são constituídos de adenômeros e ductos menores (intralobulares) que convergem para ductos maiores (interlobulares) localizados no tecido conjuntivo entre os lóbulos e finalmente para o ducto principal que desemboca na cavidade bucal. ➢ Maior aumento (objetiva de 40X) Observe: 1 – Ductos intralobulares: aparecem em cortes transversais ou oblíquos no interior dos lóbulos. São formados por células prismáticas ou cúbicas constituindo epitélio simples em torno de lume arredondado amplo. 5 – Ductos interlobulares: localizam-se nos septos de tecido conjuntivo entre os lóbulos. Utilize a objetiva de 10X para localiza-los. Possuem lume amplo revestido por epitélio com número variável de camadas dependendo do diâmetro do ducto. A ocorrência de ductos com lumes de diferentes diâmetros e presença de ramificações indicam que a glândula é composta. 6 – Forma dos adenômeros: arredondada ou acinosa. 4 – Aspecto histológico dos adenômeros: as células secretoras apresentam-se bem coradas devido ao ergastoplasma basal e aos órgãos de secreções apicais. Os núcleos são ovóides e localizam-se no terço-médio das células. O lume do adenômero é estreito e de difícil visualização ao microscópio óptico. Um adenômero com estas características é denominado seroso. 11 LÂMINA 80 – Corte de tireóide Coloração histológica: HE. ➢ Pequeno aumento (objetiva 4X) e médio (objetiva de 10X) aumentos. Observe que a tireóide é uma glândula constituída por várias vesículas ou folículos contendo secreção. O tecido conjuntivo, ricamente vascularizado, pode ser observado entre os folículos glandulares. ➢ Maior aumento (objetivade 40X). C) Observe: 1 – Ausência de ductos 2 – Cada folículo é constituído por uma camada de células cubóides (tireócitos) revestindo uma cavidade ampla (lume do folículo) repleta de secreção armazenada, corada em róseo, denominada colóide. D) Faça um desenho esquemático, em grande aumento, identificando todas as estruturas do tecido. 12 Natureza do Trabalho: Aula Prática nº 05 Aluno:____________________________________________________ Período: Data: Professor (a): Paloma Benigno Morais 1 – TECIDO CONJUNTIVO 6.1 - Introdução Os tecidos conjuntivos, como o próprio nome indica, estabelecem uma continuidade com o tecido epitelial, com o músculo e com o tecido nervoso, tem como, com outros componentes do tecido conjuntivo, mantendo o organismo funcionalmente integrado. O tecido conjuntivo é formado por células e matriz extracelular, que consiste em substância fundamental amorfa e fibras. Classificação ➢ Tecido Conjuntivo Propriamente dito: ✓ Tecido conjuntivo frouxo ✓ Tecido conjuntivo denso: • Tecido conjuntivo denso desordenado (não-modelado) • Tecido conjuntivo denso ordenado (modelado) ➢ Tecido Conjuntivo de propriedades especiais ✓ Tecido adiposo ✓ Tecido elástico ✓ Tecido hemocitopoético ✓ Tecido mucoso ➢ Tecido Conjuntivo especializado ✓ Tecido cartilaginoso ✓ Tecido ósseo 1.2. – Tecido Conjuntivo Propriamente Dito 1.2.1 – Observação das lâminas 51 e 21 LÂMINA 51 – corte de pele espessa Coloração histológica: HE. ➢ Pequeno (objetiva de 4X) e médio (objetiva de 10X) aumentos: ✓ Identifique e classifique o epitélio de revestimento da pele. Abaixo deste epitélio, localiza-se o tecido conjuntivo que é constituído de células (núcleos basófilos) separadas por abundante material intercelular acidófilo. Próximo ao epitélio, observe as papilas do conjuntivo, invaginações que facilitam a nutrição das células epiteliais. ➢ Maior aumento (objetiva de 40X) 13 Identifique: 1 – Tecido Conjuntivo Frouxo: localiza-se abaixo do epitélio de revestimento, principalmente nas papilas. Caracteriza-se por apresentar numerosas fibras colágenas finas (acidófilas – rosa), abundante substância fundamental amorfa e fibrócitos. 7 – Tecido Conjuntivo denso não-modelado: localiza-se logo abaixo do tecido conjuntivo frouxo e ocupa a maior parte do corte. Caracteriza-se por apresentar predominância de fibras colágenas espessas desordenadas (em corte transversal, oblíquo ou longitudinal – em rosa), substância fundamental amorfa escassa e fibrócitos. 8 – Células do Tecido Conjuntivo: somente seus núcleos podem ser visualizados na lâmina. ✓ Núcleo de fibrócito – alongado fusiforme acompanhando o formato da célula e fortemente basófilo, pois possui cromatina densa. ✓ Núcleos de outras células – ovóides, com cromatina frouxa, localizada principalmente entre as fibras colágenas finas. ✓ Substância fundamental amorfa (SFA) – em imagem negativa (espaços claros entre as fibras colágenas), pois é de difícil preservação devido a sua riqueza de glicosaminoglicanas. E) Faça um desenho esquemático, em grande aumento, identificando todas as estruturas do tecido. 14 Natureza do Trabalho: Aula Prática nº 06 Aluno:____________________________________________________ Período: Data: Professor (a): Paloma Benigno Morais 1 – TECIDO CONJUNTIVO DE PROPRIEDADES ESPECIAIS 8.1 – TECIDO ADIPOSO LÂMINA 19 – corte de tecido unilocular Coloração histológica: Tetróxido de ósmio. ➢ Em médio (objetiva de 10X) e grande (objetiva de 40X) aumentos: A) Observe a morfologia do tecido adiposo unilocular: ✓ Adipócito Unilocular – célula volumosa que possui, no citoplasma, uma grande e única gota de lipídeo, corada em preto pelo tetróxido de ósmio. O núcleo não foi corado. Como algumas células não se coram pelo corante, observa-se então a imagem da gota lipídica (única), ocupando quase todo o citoplasma, empurrando o núcleo para a periferia da célula. B) Faça um desenho esquemático, em grande aumento, identificando todas as estruturas do tecido. 15 Natureza do Trabalho: Aula Prática nº 07 Aluno:____________________________________________________ Período: Data: Professor (a): Paloma Benigno Morais 1 – TECIDO CONJUNTIVO DE PROPRIEDADES ESPECIAIS 8.2 – TECIDO CARTILAGINOSO LÂMINA 22 – corte transversal de traquéia Coloração histológica: H.E. ➢ Pequeno (objetiva de 4X) e médio (objetiva de 10X) aumentos: Focalize a preparação em menor aumento para ter uma visão panorâmica do corte histológico. Em médio aumento, identifique os tecidos já estudados: epitélio de revestimento, glandular, tecido conjuntivo. Ainda em médio aumento, identifique, abaixo do tecido conjuntivo, a Cartilagem Hialina pela sua basofilia (corada em rosa). Observe que o tecido cartilaginoso é revestido por uma bainha conjuntiva, o pericôndrio. ➢ Maior aumento (objetiva de 40X) C) Observe os componentes da cartilagem hialina: ✓ Matriz cartilaginosa: material intercelular basófilo e de aspecto homogêneo. Esta matriz possui predominância de substância fundamental amorfa, com proteoglicanas e ácido hialurônico que são responsáveis pela sua basofilia. Contém também fibrilas colágenas muito finas (colágeno tipo II) que não são visualizadas nas lâmina. ✓ Condrócitos: células arredondadas localizadas em lacunas e que sintetizam os componentes da matriz cartilaginosa. A lacuna é considerada artefato da microscopia óptica, pois, “in vivo” o condrócito preenche toda a lacuna. ✓ Grupos isógenos: são ninhos de condrócitos que se originam por divisão mitótica de uma única célula e que representam o crescimento intersticial da cartilagem. ✓ Matriz territorial: intensamente basófila, localizada ao redor dos condrócitos. Representa a matriz recém-sintetizada pelos condrócitos e que contém pouco colágeno e abundante substância fundamental amorfa. ✓ Matriz interterritorial: é a matriz mais afastada dos condrócitos que apresenta basofilia menos intensa. 16 ✓ Condroblasto: células cartilaginosas jovens e imaturas, localizadas na periferia da cartilagem, próximas ao pericôndrio. Possuem forma elíptica, com núcleo vesiculoso. Os condroblastos se originam de células indiferenciadas que se localizam no pericôndrio e representam o crescimento aposicional da cartilagem. ✓ Pericôndrio: bainha de tecido conjuntivo denso modelado que reveste a cartilagem. D) Faça um desenho esquemático, em grande aumento, identificando todas as estruturas do tecido. FUPAC MICROSCÓPIO ÓPTICO RESOLUÇÃO ATENÇÃO 1 – TÉCNICAS DE COLORAÇÃO: Coloração Histológica 1 – TECIDO EPITELIAL 1 – TECIDO EPITELIAL GLANDULAR Classificação dos Epitélios Glandulares A) Glândulas Exócrinas LÂMINA 65 – corte de glândula parótida 1 – TECIDO CONJUNTIVO Classificação LÂMINA 51 – corte de pele espessa 1 – TECIDO CONJUNTIVO DE PROPRIEDADES ESPECIAIS LÂMINA 19 – corte de tecido unilocular 1 – TECIDO CONJUNTIVO DE PROPRIEDADES ESPECIAIS LÂMINA 22 – corte transversal de traquéia
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