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Apostila prática cito-histologia v3

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1 
 
 
 
 FACULDADE ALFA UNIPAC 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APOSTILA DE AULAS PRÁTICAS 
Citologia-histologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Curso: Enfermagem, farmácia, fisioterapia 
Profª: Paloma Benigno Morais 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aluno: _______________________________________________ 
 
2 
 
 
FUPAC 
Fundação Presidente Antônio Carlos 
Faculdade de Educação e Estudos Sociais de Teófilo Otoni 
 
 
Natureza do Trabalho: Aula Prática nº 01 
Aluno:____________________________________________________ 
Período: Data: 
Professor (a): Paloma Benigno Morais 
 
 
MICROSCÓPIO ÓPTICO 
Por meio do microscópio óptico (Luz), preparações coradas são examinadas por 
iluminação que atravessa o espécime produzindo imagens ampliadas e revelando 
detalhes. 
A parte óptica do microscópio consiste em três sistemas de lentes: 
• Condensadora – concentra a luz e projeta um feixe luminoso sobre o espécime. 
• Objetiva – projeta uma imagem aumentada do objeto em direção à ocular. 
• Ocular – amplia a imagem vinda da objetiva e a projeta na retina. 
RESOLUÇÃO 
• Poder de Resolução = 0,2 m (microscópio de luz). O poder de resolução 
depende essencialmente da objetiva, enquanto a lente ocular apenas aumenta a 
imagem nela projetada pela objetiva. 
 
1,1 – Como manusear corretamente o microscópio óptico: 
• Ligue o microscópio; 
• Girando o revólver, encaixe a objetiva de menos aumento (4X); 
• Coloque a lâmina sobre a platina, fixando-a com a presilha; 
• Utilizando os parafusos macro e micrométrico, coloque a platina na altura correta e 
focalize o corte histológico contido na lâmina; 
• Utilizando o charriot, percorra o campo, enquanto o observa; 
• Girando novamente o revólver, observe o corte em médio (10X) e depois em grande 
aumento (40X), prestando atenção ao campo; 
• Ao terminar a observação, encaixe a objetiva de menor aumento (4X), retire a 
lâmina, desligue, cubra e guarde o microscópio. 
 
ATENÇÃO 
• Não movimentar a platina do microscópio com a objetiva de maior aumento (40X) 
encaixada: pode quebrar a lâmina; 
• O microscópio é um equipamento frágil e pode ser danificado com facilidade. Evite 
transportá-lo da bancada. 
• A reparação do microscópio só pode ser feita por técnicos. Portanto, caso verifique 
algum defeito ao manuseá-lo, comunique ao professor (a). 
3 
 
• O microscópio e as lâminas estão sob sua responsabilidade: guarde-os sempre que 
sair do laboratório. 
 
 
Natureza do Trabalho: Aula Prática nº 02 
Aluno:____________________________________________________ 
Período: Data: 
Professor (a): Paloma Benigno Morais 
 
 
1 – TÉCNICAS DE COLORAÇÃO: Coloração Histológica 
1.1 - Introdução 
Os componentes teciduais podem tornar-se visíveis através da seletiva absorção de 
corantes. A maioria dos tecidos é incolor, tornando difícil sua observação ao microscópio 
óptico. Por isso, foram desenvolvidos métodos para a coloração dos tecidos, de modo a 
tornar seus componentes visíveis e destacados uns dos outros. 
Os cortes corados em H&E são corando com hematoxilina e eosina. A hematoxilina é um 
corante denominado hemateína. A eosina confere uma cor de vermelho a rosa para a 
maioria dos componentes não corados numa tonalidade púrpuro-azulada pela 
hematoxilina. 
A maioria dos corantes em histologia comporta-se como ácidos ou bases. Geralmente o 
processo pelo qual os corantes se ligam aos tecidos ocorre devido à presença de radicais 
aniônicos ou catiônicos na molécula do corante, os quais reagem através de interações 
eletrostáticas aos radicais de carga opostas presentes nos componentes tissulares. Assim, 
os corantes básicos interagem com os componentes tissulares ácidos, que são os radicais 
fosfato dos ácidos nucléicos; os radicais fosfato e carboxila das proteoglicanas e as 
carboxilas presentes nos polissacarídeos ácidos (ácido hialurônico) e proteínas ácidas. 
Quaisquer dos componentes dos tecidos ou órgãos que reajam com um corante básico são 
chamados basófilos. 
A hematoxilina é considerada um corante básico. Deste modo, a coloração de cortes de 
tecidos por esta substância evidenciará com uma cor azul as estruturas celulares. 
A coloração pela eosina, um corante ácido, evidenciará com uma cor rósea as estruturas 
celulares: a maioria dos filamentos protéicos do citoesqueleto, fibras colágenas, 
determinados tipos de grânulos dos leucócitos e as proteínas mitocondriais. 
 
1.2 – Objetivos 
Observar células e tecidos submetidos a coloração histológicas, bem como alguns de 
seus componentes celulares destacados por essa técnica. 
 
1.3 – Observação da Lâmina 69 
 
➢ LÂMINA 69 – corte de fígado 
✓ Coloração Histológica: Hematoxilina e eosina (HE) 
 
1. Pequeno aumento (objetivas 4X) – observe o material movimentando o 
charriot, obtendo uma idéia geral do corte histológico. 
4 
 
 
2. Médio aumento (objetivas de 10X) – utilizando o charriot, observe que o 
fígado tem aspecto esponjoso apresentando cavidades de tamanhos variados. 
 
3. Grande aumento (objetivas de 40X) 
 
A) Observe a organização do tecido hepático: 
✓ Células hepáticas (hepatócitos) formando fileiras; 
 
B) Observe a morfologia dos hepatócitos: 
✓ Núcleo – arredondado, contendo grânulos de cromatina. Corado em 
roxo; 
✓ Nucléolo – granulação basófila, grosseira e bem definida no interior do 
núcleo, 1 ou 2 por núcleo. Também corados em roxo. 
✓ Citoplasma – acidófilo, corado em róseo pela eosina (corante ácido) 
✓ Limite celular – geralmente não é visível, mas considerando-se que a 
maioria dos hepatócitos apresentam apenas 1 núcleo, pode-se 
determinar arbitrariamente um limite celular para os hepatócitos. 
 
C) Faça um desenho esquemático, em grande aumento (40X), indicando os 
componentes estruturais dos hepatócitos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
Natureza do Trabalho: Aula Prática nº 03 
Aluno:____________________________________________________ 
Período: Data: 
Professor (a): Paloma Benigno Morais 
 
 
1 – TECIDO EPITELIAL 
1.2 - Introdução 
Células que desempenham as mesmas funções básicas e que têm a mesma morfologia 
geral agrupam-se para formar os tecidos. Apesar da complexidade do nosso organismo, 
há apenas quatro tipos básicos de tecidos: epiteliais, conjuntivos, muscular e nervoso. A 
união dos tecidos em proporções variáveis irá formar os diferentes órgãos e sistemas do 
organismo animal. 
Classificam-se os epitélios, de acordo com sua estrutura e função, em dois grandes grupos: 
os de revestimento e os glandulares. 
Os epitélios de revestimento são tecidos cujas células se dispõem em camadas, recobrindo 
a superfície externa ou as cavidades do corpo. Estão sempre apoiados numa camada de 
tecido conjuntivo que contém os vasos sanguíneos cujo sangue nutre o epitélio. Os 
epitélios de revestimento são divididos de acordo com critérios morfológicos, tendo em 
vista o número de camadas constituinte e a forma das células na camada mais superficial: 
Quanto ao número de camadas: 
✓ Simples (uma única camada de células) 
✓ Estratificado (mais de uma camada de células) 
Os epitélios simples se subdividem de acordo com a forma das células, em: 
✓ Epitélio simples pavimentoso; 
✓ Epitélio simples cúbico; 
✓ Epitélio simples prismático. 
Nos epitélios estratificados, a classificação baseia-se na forma da camada mais superficial 
do epitélio: 
✓ Epitélio estratificado pavimentoso 
✓ Epitélio estratificado prismático 
✓ Epitélio estratificado de transição. 
 
1.3 – TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO 
 
1.2.1. – Objetivos 
✓ Identificar os epitélios, observando-os ao microscópio óptico; 
✓ Classificar os epitélios de acordo com o número de camadas celulares, formadas células superficiais e especializações da membrana plasmática. 
✓ Representar, através de desenhos esquemáticos, os diferentes tipos de tecidos 
epiteliais de revestimento, vistos ao microscópio óptico. 
 
1.2.2 – Observação das lâminas 73, 62 e 51 
 
LÂMINA 73 – Corte transversal de traquéia. 
6 
 
 Coloração histológica: HE. 
 
➢ Pequeno aumento (objetiva 4X) e médio (objetiva de 10X) aumentos. 
Focalize o corte e localize o epitélio de revestimento na superfície cavitária da 
traquéia. 
 
➢ Maior aumento (objetiva de 40X). 
 
A) Localize o limite do epitélio, em contato com o tecido conjuntivo e observe a 
morfologia deste epitélio: 
1 – Apresenta núcleos em várias alturas dando falsa impressão de epitélio 
estratificado. 
2 – Células prismáticas: com núcleos vesiculosos, alongados (acompanhando o 
formato da célula) em várias posições e cílios na superfície apical; 
3 – Células basais: possui núcleo ovóide, localizado na base do epitélio, formando 
fileiras. Esta célula não atinge a superfície livre do epitélio. 
4 – Células caliciformes: são células globosas, pouco coradas e com núcleos 
basais. Estas células, secretoras de muco, possuem citoplasma em forma de cálice 
(base afilada e ápice dilatado). 
 
B) Faça um desenho esquemático, em grande aumento, identificando todas as 
estruturas do tecido. 
 
 
7 
 
LÂMINA 62 – Cortes de Intestino Delgado 
 Coloração histológica: HE. 
 
O intestino delgado apresenta elevações digitiformes (vilosidades intestinais) na superfície 
cavitária. 
 
➢ Pequeno aumento (objetiva 4X) e médio (objetiva de 10X) aumentos. 
Identifique as vilosidades intestinais em corte longitudinal, obliquo ou transversal. 
Localize o epitélio que reveste as vilosidades intestinais em corte longitudinal. 
 
➢ Maior aumento (objetiva de 40X). 
 
A) Observe a morfologia deste epitélio: 
1 – Camada única de células: localize o limite inferior do epitélio em contato com o 
tecido conjuntivo. 
2 – Células epiteliais prismáticas: possuem núcleos alongados localizados na 
base do epitélio. O citoplasma das células prismáticas também é alongado. 
4 – Células Caliciformes: ficam entremeadas no epitélio entre as células 
prismáticas. 
4 – Borda Estriada: aparece como uma linha mais corada na superfície apical do 
epitélio. Corresponde as microvilosidades, longas e numerosas, presentes nas 
células absortivas (células prismáticas) e só individualizadas à microscopia 
eletrônica. 
 
B) Faça um desenho esquemático, em grande aumento, identificando todas as 
estruturas do tecido. 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
LÂMINA 51 – Corte de pele espessa 
 Coloração histológica: HE. 
 
➢ Pequeno aumento (objetiva 4X) e médio (objetiva de 10X) aumentos. 
Focalize o corte e identifique o epitélio de revestimento na superfície do corte e o 
tecido conjuntivo adjacente. 
 
➢ Maior aumento (objetiva de 40X). 
 
A) Observe a morfologia deste epitélio: 
1 – É constituído por várias camadas de células como pode ser identificado pelo 
grande número de núcleos, disposto desde a porção mais basal até a porção 
superficial do epitélio. 
2 – As células basais, mais próximas do tecido conjuntivo, são prismáticas, com 
núcleos alongados, perpendiculares à membrana basal (não evidente nesta 
preparação); acima desta camada, as células são poliédricas, com núcleos mais 
esféricos e mais distantes uns dos outros e à medida que se aproximam da 
superfície epitelial, as células vão se tornando pavimentosas, apresentando 
grânulos basófilos no citoplasma e núcleos achatados. 
3 – Acima da camada de células pavimentosas, observa-se espessa camada de 
queratina, menos corada, constituída de células mortas, anucleadas e totalmente 
queratinizadas. Este epitélio é característico de superfície seca, sujeita a atrito e 
ressecamento. 
 
B) Faça um desenho esquemático, em grande aumento, identificando todas as 
estruturas do tecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
Natureza do Trabalho: Aula Prática nº 04 
Aluno:____________________________________________________ 
Período: Data: 
Professor (a): Paloma Benigno Morais 
 
 
1 – TECIDO EPITELIAL GLANDULAR 
4.1 - Introdução 
Os epitélios glandulares formam as glândulas e são constituídos por células 
que apresentam como atividade característica, a produção de secreções. 
Classificação dos Epitélios Glandulares 
➢ Quanto ao número de células: 
✓ Glândula Unicelular – formada por uma única célula. Ex: células 
mucosas caliciformes. 
✓ Glândulas Pluricelulares – formadas por mais de uma célula. 
➢ As glândulas pluricelulares podem ser classificadas em: 
✓ Glândulas Exócrinas – quando o produto de secreção passa para 
os ductos. 
✓ Glândulas endócrinas – quando o produto da secreção é lançado 
nos vasos sanguíneos. 
A) Glândulas Exócrinas 
Podem ser classificadas quanto à: 
➢ Forma da porção secretora: 
✓ Acinosa 
✓ Tubulosa 
✓ Túbulo-acinosa 
➢ Podem ser classificadas de acordo com a maneira pela qual o produto de 
secreção sai das células, em: 
✓ Merócrinas – saem só os produtos de secreção; 
✓ Holócrinas – a célula toda se destaca da glândula; 
✓ Apócrinas – o produto de secreção é eliminado juntamente com 
uma pequena parte do citoplasma apical. 
B) Glândulas Endócrinas 
➢ Cordonal – células se dispõem em cordões maciços separados por 
capilares sanguíneos. 
➢ Vesicular – células se agrupam formando vesículas onde a secreção se 
acumula. 
 
1.2. – Objetivos 
➢ Classificar algumas glândulas exócrinas, observando o número e 
dimensões dos ductos, forma e aspecto histológico dos adenômeros. 
➢ Classificar algumas glândulas endócrinas, observando a sua organização 
histológica. 
10 
 
➢ Representar, através de desenhos esquemáticos, os diferentes tipos de 
epitélios glandulares, vistos aos microscópio óptico. 
 
1.2.2 – Observação das lâminas 65, 80 
 
LÂMINA 65 – corte de glândula parótida 
 Coloração histológica: HE. 
A parótida é uma glândula salivar que constitui um órgão. 
➢ Pequeno (objetiva de 4X) e médio (objetiva de 10X) aumentos: 
✓ Observe que esta glândula é dividida em lóbulos separados por tecido 
conjuntivo. Os lóbulos são constituídos de adenômeros e ductos 
menores (intralobulares) que convergem para ductos maiores 
(interlobulares) localizados no tecido conjuntivo entre os lóbulos e 
finalmente para o ducto principal que desemboca na cavidade bucal. 
➢ Maior aumento (objetiva de 40X) 
Observe: 
1 – Ductos intralobulares: aparecem em cortes transversais ou oblíquos no interior 
dos lóbulos. São formados por células prismáticas ou cúbicas constituindo epitélio 
simples em torno de lume arredondado amplo. 
5 – Ductos interlobulares: localizam-se nos septos de tecido conjuntivo entre os 
lóbulos. Utilize a objetiva de 10X para localiza-los. Possuem lume amplo 
revestido por epitélio com número variável de camadas dependendo do 
diâmetro do ducto. A ocorrência de ductos com lumes de diferentes diâmetros e 
presença de ramificações indicam que a glândula é composta. 
6 – Forma dos adenômeros: arredondada ou acinosa. 
4 – Aspecto histológico dos adenômeros: as células secretoras apresentam-se 
bem coradas devido ao ergastoplasma basal e aos órgãos de secreções apicais. 
Os núcleos são ovóides e localizam-se no terço-médio das células. O lume do 
adenômero é estreito e de difícil visualização ao microscópio óptico. Um adenômero 
com estas características é denominado seroso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
LÂMINA 80 – Corte de tireóide 
 Coloração histológica: HE. 
 
➢ Pequeno aumento (objetiva 4X) e médio (objetiva de 10X) aumentos. 
Observe que a tireóide é uma glândula constituída por várias vesículas ou folículos 
contendo secreção. O tecido conjuntivo, ricamente vascularizado, pode ser 
observado entre os folículos glandulares. 
 
➢ Maior aumento (objetivade 40X). 
 
C) Observe: 
1 – Ausência de ductos 
2 – Cada folículo é constituído por uma camada de células cubóides 
(tireócitos) revestindo uma cavidade ampla (lume do folículo) repleta de secreção 
armazenada, corada em róseo, denominada colóide. 
 
D) Faça um desenho esquemático, em grande aumento, identificando todas as 
estruturas do tecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 
 
Natureza do Trabalho: Aula Prática nº 05 
Aluno:____________________________________________________ 
Período: Data: 
Professor (a): Paloma Benigno Morais 
 
 
1 – TECIDO CONJUNTIVO 
6.1 - Introdução 
Os tecidos conjuntivos, como o próprio nome indica, estabelecem uma 
continuidade com o tecido epitelial, com o músculo e com o tecido nervoso, tem 
como, com outros componentes do tecido conjuntivo, mantendo o organismo 
funcionalmente integrado. O tecido conjuntivo é formado por células e matriz 
extracelular, que consiste em substância fundamental amorfa e fibras. 
Classificação 
➢ Tecido Conjuntivo Propriamente dito: 
✓ Tecido conjuntivo frouxo 
✓ Tecido conjuntivo denso: 
• Tecido conjuntivo denso desordenado (não-modelado) 
• Tecido conjuntivo denso ordenado (modelado) 
➢ Tecido Conjuntivo de propriedades especiais 
✓ Tecido adiposo 
✓ Tecido elástico 
✓ Tecido hemocitopoético 
✓ Tecido mucoso 
➢ Tecido Conjuntivo especializado 
✓ Tecido cartilaginoso 
✓ Tecido ósseo 
 
1.2. – Tecido Conjuntivo Propriamente Dito 
1.2.1 – Observação das lâminas 51 e 21 
 
LÂMINA 51 – corte de pele espessa 
 Coloração histológica: HE. 
 
➢ Pequeno (objetiva de 4X) e médio (objetiva de 10X) aumentos: 
✓ Identifique e classifique o epitélio de revestimento da pele. Abaixo 
deste epitélio, localiza-se o tecido conjuntivo que é constituído de 
células (núcleos basófilos) separadas por abundante material 
intercelular acidófilo. Próximo ao epitélio, observe as papilas do 
conjuntivo, invaginações que facilitam a nutrição das células epiteliais. 
➢ Maior aumento (objetiva de 40X) 
13 
 
Identifique: 
1 – Tecido Conjuntivo Frouxo: localiza-se abaixo do epitélio de revestimento, 
principalmente nas papilas. Caracteriza-se por apresentar numerosas fibras 
colágenas finas (acidófilas – rosa), abundante substância fundamental amorfa e 
fibrócitos. 
7 – Tecido Conjuntivo denso não-modelado: localiza-se logo abaixo do tecido 
conjuntivo frouxo e ocupa a maior parte do corte. Caracteriza-se por apresentar 
predominância de fibras colágenas espessas desordenadas (em corte 
transversal, oblíquo ou longitudinal – em rosa), substância fundamental amorfa 
escassa e fibrócitos. 
8 – Células do Tecido Conjuntivo: somente seus núcleos podem ser visualizados 
na lâmina. 
✓ Núcleo de fibrócito – alongado fusiforme acompanhando o formato da 
célula e fortemente basófilo, pois possui cromatina densa. 
✓ Núcleos de outras células – ovóides, com cromatina frouxa, localizada 
principalmente entre as fibras colágenas finas. 
✓ Substância fundamental amorfa (SFA) – em imagem negativa (espaços 
claros entre as fibras colágenas), pois é de difícil preservação devido a sua 
riqueza de glicosaminoglicanas. 
 
E) Faça um desenho esquemático, em grande aumento, identificando todas as 
estruturas do tecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
 
Natureza do Trabalho: Aula Prática nº 06 
Aluno:____________________________________________________ 
Período: Data: 
Professor (a): Paloma Benigno Morais 
 
 
1 – TECIDO CONJUNTIVO DE PROPRIEDADES ESPECIAIS 
8.1 – TECIDO ADIPOSO 
 
LÂMINA 19 – corte de tecido unilocular 
 Coloração histológica: Tetróxido de ósmio. 
 
➢ Em médio (objetiva de 10X) e grande (objetiva de 40X) aumentos: 
A) Observe a morfologia do tecido adiposo unilocular: 
✓ Adipócito Unilocular – célula volumosa que possui, no citoplasma, 
uma grande e única gota de lipídeo, corada em preto pelo tetróxido de 
ósmio. O núcleo não foi corado. Como algumas células não se coram 
pelo corante, observa-se então a imagem da gota lipídica (única), 
ocupando quase todo o citoplasma, empurrando o núcleo para a 
periferia da célula. 
 
B) Faça um desenho esquemático, em grande aumento, identificando todas as 
estruturas do tecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
 
 
Natureza do Trabalho: Aula Prática nº 07 
Aluno:____________________________________________________ 
Período: Data: 
Professor (a): Paloma Benigno Morais 
 
 
1 – TECIDO CONJUNTIVO DE PROPRIEDADES ESPECIAIS 
 
8.2 – TECIDO CARTILAGINOSO 
 
LÂMINA 22 – corte transversal de traquéia 
 Coloração histológica: H.E. 
 
➢ Pequeno (objetiva de 4X) e médio (objetiva de 10X) aumentos: 
Focalize a preparação em menor aumento para ter uma visão panorâmica do 
corte histológico. Em médio aumento, identifique os tecidos já estudados: epitélio 
de revestimento, glandular, tecido conjuntivo. Ainda em médio aumento, identifique, 
abaixo do tecido conjuntivo, a Cartilagem Hialina pela sua basofilia (corada em 
rosa). Observe que o tecido cartilaginoso é revestido por uma bainha conjuntiva, o 
pericôndrio. 
 
➢ Maior aumento (objetiva de 40X) 
 
C) Observe os componentes da cartilagem hialina: 
 
✓ Matriz cartilaginosa: material intercelular basófilo e de aspecto 
homogêneo. Esta matriz possui predominância de substância 
fundamental amorfa, com proteoglicanas e ácido hialurônico que são 
responsáveis pela sua basofilia. Contém também fibrilas colágenas 
muito finas (colágeno tipo II) que não são visualizadas nas lâmina. 
✓ Condrócitos: células arredondadas localizadas em lacunas e que 
sintetizam os componentes da matriz cartilaginosa. A lacuna é 
considerada artefato da microscopia óptica, pois, “in vivo” o condrócito 
preenche toda a lacuna. 
✓ Grupos isógenos: são ninhos de condrócitos que se originam por 
divisão mitótica de uma única célula e que representam o crescimento 
intersticial da cartilagem. 
✓ Matriz territorial: intensamente basófila, localizada ao redor dos 
condrócitos. Representa a matriz recém-sintetizada pelos condrócitos 
e que contém pouco colágeno e abundante substância fundamental 
amorfa. 
✓ Matriz interterritorial: é a matriz mais afastada dos condrócitos que 
apresenta basofilia menos intensa. 
16 
 
✓ Condroblasto: células cartilaginosas jovens e imaturas, localizadas 
na periferia da cartilagem, próximas ao pericôndrio. Possuem forma 
elíptica, com núcleo vesiculoso. Os condroblastos se originam de 
células indiferenciadas que se localizam no pericôndrio e representam 
o crescimento aposicional da cartilagem. 
✓ Pericôndrio: bainha de tecido conjuntivo denso modelado que 
reveste a cartilagem. 
 
D) Faça um desenho esquemático, em grande aumento, identificando todas as 
estruturas do tecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
	FUPAC
	MICROSCÓPIO ÓPTICO
	RESOLUÇÃO
	ATENÇÃO
	1 – TÉCNICAS DE COLORAÇÃO: Coloração Histológica
	1 – TECIDO EPITELIAL
	1 – TECIDO EPITELIAL GLANDULAR
	Classificação dos Epitélios Glandulares
	A) Glândulas Exócrinas
	LÂMINA 65 – corte de glândula parótida
	1 – TECIDO CONJUNTIVO
	Classificação
	LÂMINA 51 – corte de pele espessa
	1 – TECIDO CONJUNTIVO DE PROPRIEDADES ESPECIAIS
	LÂMINA 19 – corte de tecido unilocular
	1 – TECIDO CONJUNTIVO DE PROPRIEDADES ESPECIAIS
	LÂMINA 22 – corte transversal de traquéia

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