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NOTAS Historicas , 2003 - A5

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Notas Históricas 
De 
Esperantinópolis 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RAIMUNDO CARNEIRO CORRÊA 
 
 
 
 
 
 
3º Edição 
2003 
 
Digitalização e organização João Israel | 2019 
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Copyright © 2003 de Raimundo Carneiro Corrêa 
Não copie sem citar a fonte. 
 
Todos os direitos reservados. Todos os 
conteúdos deste livro estão protegidos 
por direitos autorais de seu autor. Sendo 
proibida toda e qualquer forma de 
plágio, cópia, reprodução ou qualquer 
outra forma de uso, não autorizada 
expressamente, seja ela onerosa ou não, 
sujeitando-se o transgressor, as 
penalidades previstas civil e 
criminalmente. (Lei 9.610, de 
19.02.1998) 
1ª edição | 2003 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Carneiro, Raimundo , Corrêa; 
Notas Históricas de Esperantinópolis – 3ª Edição 
Bacabal – MA – Grafica e Editora Dimensão – 2003 
Fone (99) 621-6405 
 
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“... Na oferenda 
 de uma esperança pura que nos guia” 
José Chagas 
SILENCIO FALADO 
 
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SUMÁRIO 
Aspectos Geográficos 
Desbravadores 
Boa Esperança do Mearim 
Vila 
Município 
Cidade 
Os Últimos Quarenta Anos do Século XX / Economia 
Organização Social e Politica 
Educação 
Cultura 
Folclore e Festas 
Símbolos Municipais 
Hino de Esperantinópolis 
Cronologia 
 
 
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ASPECTOS GEOGRAFICOS 
 
A cidade de Esperantinópolis está localizada na Microrregião do Médio 
Mearim, 350 Km ao Sul de São Luís; Capital do Estado do Maranhão. 
Com uma área de 362 Km², o município tem como limites; ao Norte, o 
município de Poção de Pedras; ao sul, o município de São Roberto; ao Leste, o 
Município de Joselândia; ao Oeste, o Município de Lago da Pedra. 
Pertencente à zona dos cocais maranhenses, Esperantinópolis é de clima 
quente e úmido, apresentando duas estações anuais, a chuvosa, de dezembro a 
maio; a seca de junho a novembro. A temperatura média é de 30ºC e a 
pluviosidade, de 1.400mm. 
O relevo é formado de morros e vales, com uma altitude média de 38m 
acima do nível do mar. O rio Mearim, que limita a fronteira Leste por mais de 
40 Km, e a presença florestal da palmeira babaçu, são o que de mais notável 
caracterizam geograficamente o Município. 
A população atual, censo de 2000, é de 21.080 habitantes. A economia 
baseia-se, principalmente, em atividades de trabalho do setor primário 
(agricultura, pecuária de gado, bovino e extrativismo do coco babaçu). 
O comercio é bem expressivo na cidade de Esperantinópolis onde se 
realiza, semanalmente, feira popular de grande movimento 
 
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DESBRAVADORES 
 
O povoamento da região do Médio Mearim teve início com o Século 
XX. Povoados já eram formados nas margens do rio, daí surgindo caminhos 
adentrando as matas onde se cultivava o algodão. Migrantes sertanejos de 
Altos Parnaíba, Itapecuru, Mearim da chapa das Mangabeiras deixavam a 
criação do gado e por cá chegavam para o trabalho das lavouras. 
Em 1910, o lavrador Candido Mendes da Silva, natural de Barra do 
Corda, residente no povoado Angelim, na margem direita do Rio Mearim, 
resolveu entrar na mata da margem esquerda em busca de caça, mas também 
na esperança de achar um lugar que lhe oferecesse água potável, onde pudesse 
habitar, livre das febres palustres que eram frequentes nas margens ribeirinhas. 
E encontrou o lugar com uma lagoa formada das aguas pluviais da 
última temporada das chuvas. Era o mês de agosto de 1910. 
Candido Mendes da Silva marcou sua descoberta, abrindo uma vereda 
da lagoa do reio, trazendo história do boi selvagem que ele viu a beber na hora 
do descobrimento, boi que ele mirou para o tiro, mas que fugiu, deixando só o 
rastro das patas nas margens úmidas da aguada. 
Candido Mendes da Silva voltou a tomar posse do local acompanhado 
dos companheiros Aristides Vieira, Manoel Cardoso, Pedro Lopes, José Pinto 
e Eloy Pinto, que fizeram roças, construíram casas e deram ao centro de 
lavouras o nome de Centro do Boi, em memória do boi que misteriosamente 
apareceu e desapareceu deixando só a evidencia do rastro e porque, para 
espantar a solidão da mata, inventaram a brincadeira de um bumba-meu-boi, 
tocando tambores de alegrias e esperanças chamando mais gente para a festa 
do novo povoado que se formava vinte léguas ao Norte da fronteira do 
Município de Barra do Corda. 
 
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BOA ESPERANÇA DO MEARIM 
 
De Barra do Corda vieram os primeiros habitantes do Centro do Boi, 
fundado por Candido Mendes da Silva. 
A população se formava de parentes, conhecidos, amigos, abrindo-se 
uma entrada pela várzea do Igarapé que desce de Serras ao Norte e a margem 
do qual fizeram as moradias, os quintais, sítios, avançando as roças de algodão 
baixões afora, também se plantando os primeiros canaviais. 
A grande fertilidade da terra abria perspectivas de prosperidade e de 
início de uma fronteira agrícola. 
Em 1920, em atendimento a doente em perigo de morte, visita o 
povoado o missionário capuchinho Frei Josué de Monza que abençoa a terra 
como Boa Esperança do Mearim. 
Daí começando o fluxo migratório de famílias de Pastos Bons, São João 
dos Patos, Passagem Franca, Colinas, São Raimundo das Mangabeiras e de 
nordestinos piauienses, pernambucanos e cearenses. 
Abriu-se uma estrada de tropas até Pedreiras, doze léguas ao Norte, 
ligando muitos povoados que a exploração agrícola fazia na região, opção 
nova e mais próxima para o comercio de venda de gêneros e compra de 
mercadorias. 
Em 1927, abriu-se a primeira escola da comunidade que, então assumia 
sua organização política, social, comercial. Foi o mestre Júlio Melo de 
Albuquerque, de Barra do Corda, o seu primeiro educador. 
Chão fértil, livre de marcos da propriedade, terras devolutas do estado, 
em Boa Esperança do Mearim havia produção de muito algodão, gêneros 
alimentícios e excelente cana de açúcar. Engenhosa de moagem de cana foram 
construídos de madeira, vários, atraindo mão-de-obra de piauienses, na 
maioria, que vinham ganhar dinheiro e por cá ficavam, muitos indo buscar a 
família, parentes, conterrâneos da terra natal. 
Na década de 1930, fundou-se o povoado Verdun, na margem esquerda 
do Rio Mearim, 10 Km ao Sul de Boa Esperança, pelo grupo empresarial 
francês Cotoniere, para a compra e beneficiamento do algodão, o que muito 
contribuiu para a derrubada da mata na extensão das lavouras e fundação de 
muitos povoados. 
 
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VILA 
 
Boa Esperança formou-se povoação dispersa em sítios ao longo de mais 
de seis quilômetros de estrada povoada. 
Em ponto médio da povoação, construiu-se uma capela dedicada a 
Santa Teresinha do Menino Jesus, sob liderança de Gastão maranhão. Mais ao 
Norte, formou-se um trecho de rua em que se estabeleciam lojas, oficinas, 
farmácia e a escola, onde atualmente é o início da Avenida Leal Arraes, 
localizando-se ali, ainda, o prédio que foi a primeira prefeitura, local onde 
ocorreu a solenidade de instalação do Município. 
Os anos da década de 1930 formaram um período de expectativas. A 
revolução e o Estado Novo chegaram somente no retrato de Getúlio Vargas 
para a Escola pública com a professora Maria Thomázia Mendes. A Segunda 
Guerra Mundial também se fez sentir com a escassez de mercadorias como 
querosene, soda caustica, ferramentas e outras. Os crentes evangélicos da 
Assembleia de Deus iniciaram suas pregações, convertendo as primeiras 
famílias para o seu culto. 
Após a guerra, com a redemocratização, no ano de 1946, Boa Esperançado Mearim recebia o título de Vila, sede do Distrito Municipal, com o Cartório 
do Registro Civil, sendo Escrivão o ferreiro Isaac Varão e, Juiz de Paz, o 
alfaiate Joao Carneiro de Almeida. 
A economia do povoado continuava em expansão de uma frente 
agrícola que derrubava a mata para o plantio do algodão e, também, do arroz 
que, então, começava a ser exportado para os Estados do Nordeste Brasileiro, 
graças a abertura de estradas de rodagem integrando o Maranhão à região. 
o caminhão nordestino, trazendo migrantes, levando arroz, contribuiu 
em muito para o povoamento, exigindo abertura de estradas carroçáveis para o 
escoamento da produção. 
Por essa época, as classes produtoras possibilitaram a criação de uma 
autarquia, denominada Campanha de Produção, que desenvolvia ações de 
abertura de estradas, perfuração de poços, etc., que construiu a estrada de 
Pedreiras a Verdun, passando por Boa Esperança do Mearim. 
Com a abertura da estrada carroçável, utilizada só em tempo de 
estiagem – junho a novembro – Pedreiras tornou-se polo comercial. Para Boa 
Esperança do Mearim isto significou um desligamento econômico, político e 
cultural de Barra do Corda. 
Ainda mais que quando a usina de Verdun passou a pertencer ao grupo 
empresarial Chames Aboude & Cia. Com bases em Pedreiras. Pedreiras 
aproximou São Luís e Teresina a que se chegava pela estrada de rodagem até 
Coroatá, ponto de alcance da estrada de ferro. 
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MUNICIPIO 
 
Boa Esperança do Mearim desligava-se de Barra do Corda, separada 
pela grande distância, a falta de estrada e nenhum interesse econômico. O 
rápido povoamento da região por nordestinos formava uma cultura em que os 
traços herdados da cidade mãe já que não existiam. 
Em início da década dos anos de 1950, o latifúndio do qual milhares de 
nordestinos haviam fugido, abrigando-se nas terras livres do Médio Mearim, 
por cá também chegava. O sistema extensivo de agricultura ia deixando as 
capoeiras, enquanto o machado lavrador seguia à frente derrubando as matas 
virgens. 
Depois do lavrador apareceu o teodolito do agrimensor a demarcar as 
terras que os grileiros, de então, conseguiam apropriar-se através de processos 
fraudulentos de usucapião. 
Começaram as questões entre posseiros e proprietários de escrituras. 
Uma dessas questões mais famosas foi a havida entre João Ângelo Batista e 
José Maria Martins Jorge em área da margem direita do rio Mearim, onde se 
localizavam os povoados de Axixá e Angelim em que se residiam os dois 
contendores. 
João Ângelo Batista, alto comerciante, conseguiu a compra de escritura 
pública de posse de vasta área densamente povoada, exigindo dessas 
populações que lhe reconhecessem a posse no sistema de agregados ou a 
desocupação dos descontentes. 
José Maria Martins Jorge, mais conhecido como Zé Maria Bodão, 
assumiu a luta de contestar a pretensão de João Ângelo Batista, 
desenvolvendo-se um processo judiciário no fórum Barra do Corda que, dado 
o seu caráter também político, provocou grande repercussão, chegando à 
capital do Estado, São Luís. 
Obtendo apoio de políticos ligados ao então Senado Vitorino Freire, 
João Ângelo Batista idealizou a possibilidade da criação de um novo 
município em cujo território pudessem estar suas terras. Criar-se-ia um 
município que abrangesse toda a área setentrional do Município de Barra do 
Corda, em ambas as margens do Rio Mearim. Para a sede seria a Vila de Boa 
Esperança. 
O então deputado Jefferson Rodrigues Moreira apresentou o projeto na 
Assembleia Legislativa, sendo aprovado e sancionado pelo Governador 
Eugenio Barros como a lei nº 1.139, de 27 de abril de 1954, que criou a 
Cidade de Esperantinópolis, nome dado pelo deputado autor. 
No entanto, o objetivo maior de João Ângelo Batista não lhe foi dado a 
alcançar. A formação da área do mapa do novo município ocupou somente a 
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margem esquerda do rio Mearim, ficando sempre suas terras na jurisdição do 
Município de Barra do Corda. 
 
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CIDADE 
 
Tão logo fundada a Cidade de Esperantinópolis, 27 de abril de 1954, os 
padres capuchinhos realizaram santas Missões presididas pelo bispo Prelado 
de Grajaú Dom Emiliano José Lonati, que abençoou o novo Município, 
lançando bases para a fundação da Paróquia Nossa Senhora do Rosário de 
Fátima, o que veio a ocorrer a 25 de dezembro de 1954. 
Para ser o centro da nova cidade, escolheu-se um local onde existiam 
seis casas, uma delas, de propriedade de Manoel Monteiro da Silva, sendo 
cedida para ser a residência paroquial. 
A Paróquia foi instalada a 31 de janeiro de 1955 com a posse do pároco 
Frei Cosme de Borno que construí, de imediato, uma igrejinha no local onde é 
atualmente o Hospital Santa Marta, fundou a Escola Paroquial Pio XII e 
iniciou a construção do salão paroquial. 
Ao lado de Frei Cosme de Borno muito contribuiu com a construção da 
nova cidade o padre Frei Raimundo de Valle que construiu o ambulatório 
médico, trouxe a luz elétrica, o cinema e se integrou a cultura do povo 
marcando a história de Esperantinópolis com sua presença humana admirável. 
 
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OS ÚLTIMOS 
 QUARENTA ANOS 
DO SECULO XX 
 
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ECONOMIA 
 
A história econômica de Esperantinópolis começou com o ciclo do 
algodão e da cana-de-açúcar na primeira metade do Século XX. 
A partir de 1950, entrou no ciclo do arroz e do extrativismo do babaçu. 
O ciclo do arroz, porém, entra em declínio em anos de 1970, por causa 
de crise fundiária, chegando o Município ao final do Século XX praticamente 
sem agricultura. 
A partir dos anos de 1970 e continuando pelas décadas que se lhe 
seguiram, houve uma grande emigração populacional, sendo vários povoados 
extintos, e os conflitos pela posse de terra provocando grandes sacrifícios. 
Em 1972, foi criado o Sindicato dos Trabalhadores Rurais que 
organizou a luta dos camponeses contra o latifúndio. Foi decisivo o apoio da 
Igreja Católica Romana ao lado dos lavradores, e sua postura renovada e 
profética da opção preferencial pelos pobres que, na pessoa do Vigário Padre 
Raimundo Jorge de Melo e dos que se lhe seguiram, Padre Sebastiao de 
Oliveira e Padre Antônio Carlos Lima de Carvalho, esteve corajosamente a 
defender e orientar a organização dos trabalhadores. 
Em 1980, o então Presidente da República Joao Batista Figueiredo 
assinou o primeiro decreto da desapropriação de terras do Município de 
Esperantinópolis para fins da reforma agraria. Foi o início da pacificação a 
tanto esperada. 
Por outro lado, o município ganhou agencias bancarias, Banco da 
Amazônia S.A e Banco do Brasil S.A. Fez-se a construção da estrada M012 
até Barra do Corda e para Joselândia, desenvolveu-se o comercio devido as 
melhorias das vias de transportes. 
Já nos anos de 1990, a paisagem vegetal de todo Município é 
caracterizada pelos capinzais, mostrando possibilidades de que a pecuária 
venha a se constituir o novo ciclo econômico. 
Há uma predominância de pequenas e medias propriedades rurais e a 
inexistência de latifúndios improdutivos. As comunidades rurais e a 
inexistência de associações, realizando projetos de infraestruturas como 
caminhos de acesso, eletrificação rural, captação e distribuição de agua, 
construção de casas dentre outros. 
 
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ORGANIZAÇÃO SOCIAL E POLITICA 
 
A partir de 1965, como o governo do Regime Militar teve início o 
período de desenvolvimento proporcionado pelo aumento das verbas 
destinadas aos Municípios e programas de planejamento e execução de obras 
públicas. Desse período, registra-se a fundação doGinásio Bandeirantes, 
importante projeto de educação para as regiões do interior do estado, seguida 
da criação de mais escolas, tanto na cidade, como na zona rural. 
Esperantinópolis tornou-se Comarca de primeira entrância, recebeu 
agencia de correios, construído o Hospital Municipal, Mercado Público, Praça, 
et. O pluralismo religioso teve, nesta década, o seu marco mais importante, a 
fundação da Igreja Evangélica Assembleia de Deus, pelo Pastor Raimundo 
Barros. 
Por motivo da criação da Diocese de Bacabal em 01 de novembro de 
1968, desmembrou-se a Paróquia de Esperantinópolis da Prelazia de Grajaú 
para integrar o território da nova Diocese, o que motivou o encerramento das 
atividades dos padres capuchinhos na Cidade. 
A população do município mobilizou-se formando centros urbanos, 
crescendo o número de habitantes da cidade de Esperantinópolis e de 
povoados como São Raimundo do Doca Bezerra e São Roberto que obtiveram 
a emancipação municipal, realizando suas eleições de prefeitos e vereadores 
em 1996 e fundando suas cidades a 1º de janeiro de 1997. 
Outros povoados cresceram em população, recebendo benefícios como 
escolas, iluminação pública, distribuição de água: Palmeiral, Bom Principio, 
Jiquiri, dentre outros, em desenvolvimento de urbanização, no relacionamento 
social de comunicação, de lazer e de organização política. 
A televisão, como meio de comunicação social muito influente na 
formação de opinião, graças a tecnologia da antena parabólica, chegou a todas 
regiões do município. Também o telefone está em grande parte dos povoados 
do interior. 
O tipo de família, valores morais, já não são mais os mesmo de trinta 
anos atrás. Houve uma grande mudança de comportamento influenciados pela 
televisão, em parte, que fez a cidade chegar ao campo, tirando o limite entre o 
urbano e o rural. A moda, a música, as ideias, a vida, o mundo, tudo se igualou 
na cidadania da cidade e do campo. 
No entanto, a pobreza econômica acentua-se em todo o Município, 
aumentando as áreas de exclusão social, gerando situações de desagregação 
familiar e comunitária de graves consequências. 
 
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EDUCAÇÃO 
 
Nos anos da década de 1960, a cidade de Esperantinópolis destacou-se 
na região como centro educacional de boa qualidade, com o estabelecimento 
do Educandário Santa Rosa de Viterbo das religiosas missionarias 
capuchinhas. 
A partir de 1970, o Governo do Estado assumiu a educação do nível de 
1º Grau da cidade, com a fundação de três unidades escolares. 
A educação publica municipal tornou-se mais para as zonas rurais do 
município, sofrendo toda a sorte de carências de prédios e instalações, 
principalmente, de pessoal docente habilitado. Nas escolas municipais 
trabalhavam sempre e somente professoras leigas. 
Por todo o período desses quarenta anos houve, assim, bem nítida a 
escola urbana e a escola rural. A escola rural só para alfabetizar crianças, 
sendo que até 50% ficavam fora dela, gerando os elevados índices de 
analfabetos registrados. 
E tanto a escola urbana estadual, como a escola rural municipal, paradas 
ficaram, presas de um sistema político que instrumentalizou a educação para 
fins eleitoreiros que a impediu de avançar para a autonomia pedagógica, 
administrativa e de gestão financeira, mantendo-a em eterna dependência. 
Por iniciativa comunitária de voluntários, em 1973, foi fundado o 
Colégio Claudio Carneiro para atender as necessidades de Ensino do 2º Grau 
de formação de professores. Somente em 1982 a Prefeitura Municipal tomou a 
iniciativa de levar o ensino de 5ª a 8ª serie para comunidades do interior e, em 
1992, assumiu o ensino de 2ª Grau como ensino público municipal. Em 1999, 
por iniciativa do Município, formou-se um Curso de Estudos Superiores, em 
forma de extensão, do Centro Federal de Ensino tecnológico do Maranhão –
CEFET, de Licenciatura Plena em Matemática para Professores, com 
matricula inicial de 80 alunos. 
A vigência da Lei de Diretrizes e Bases da Educação nacional, lei nº 
9.394/92, possibilitou a instituição do sistema municipal de ensino, do 
conselho municipal de educação e programas que possibilitaram avanços 
como a habilitação de professores leigos, formulação de propostas 
pedagógicas das escolas, melhoria da qualidade de ensino igualando-se as 
escolas urbanas e rurais. 
 
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CULTURA 
 
A cultura artística desenvolveu-se com a cidade de Esperantinópolis 
escrevendo a sua história, inspirando-se na vida de seu povo. A partir de 1982, 
com a realização dos festivais de arte popular, o incentivo a criação artística 
favoreceu o surgimento de muitos talentos de expressivo valor em literatura, 
teatro, artes plásticas e música. 
Artistas de valor que enaltecem o nome de Esperantinópolis, em 
música, Graça Lima, Padre Carlinhos, Leone e Leonildo; em artes plásticas, 
Aluísio Viana, Cristiana Lima; em literatura, Raimundo Carneiro Corrêa, 
Francisco Rodrigues do Nascimento, Albertina Carneiro Arruda, Édezio 
Monteiro; em teatro, Graça Lima, José Nilton Monteiro; em comunicação, 
radialismo, Nilton Lee, Antônio Luís Ferreira, Gilson Vieira. 
Esperantinópolis adquiriu fama por méritos de seus artistas que ao seu 
povo representam com a beleza por que veem a sua terra, ouvem a música da 
vida, cantam a poesia do amor que une a todos. 
 
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FOLCORE E FESTAS 
 
A cultura maranhense em Esperantinópolis é de uma expressiva união 
étnica, enriquecida com elementos vindos do Nordeste com os migrantes que 
povoaram a região. 
Aqui se brinca o bumba-meu-boi trazido por sertanejos de Grajaú, a 
dança da mangaba dos piauienses que vieram de São João do Piauí, o 
maneiro-pau dos cearenses que, também, trouxeram a quadrilha junina e a 
dança de São Gonçalo. 
São muitas as nossas lendas, canções, rezas que o povo tem, com muito 
carinho, transmitindo de geração em geração. 
A religiosidade festeja em junho o Santo Antônio, São João e São 
Pedro; em janeiro ocorrem as festas de reis; em maio, os festejos de Maria. O 
calendário de festas religiosas apresenta belíssima procissão do Domingo de 
Ramos e o festejo da Padroeira Nossa Senhora de Fátima em agosto. 
O povo se ajunta em bailes por todo o ano, sendo o forró, o reggae, o 
brega, ritmos que embalam a alegria do amor que constrói a comunidade. 
 
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SIMBOLOS MUNICIPAIS 
 
São símbolos municipais de Esperantinópolis a Bandeira, o Escudo 
d’Armas e o Hino. 
A Bandeira é retangular verde, atravessada ao meio da altura por uma 
faixa horizontal com as cores maranhenses – branco, preto e vermelho – 
encimada por uma estrela amarela. E simboliza o verde da esperança que deu 
o nome à Cidade de Esperantinópolis e sua pertença ao Estado do Maranhão 
como uma unidade municipal. 
O Escudo d’Armas é do tipo português. Em Campo Verde bandeado por 
uma barra à direita, uma estrela em amarelo, e, no campo inferior à esquerda, 
um pergaminho em branco com a data em verde – 1954. O Escudo é coroado 
com uma coroa mural em branco com oito torres ameiadas. São enfeites dois 
cachos de arroz que se entrelaçam por um listão verde com a divisa escrita em 
amarelo “Terra de Fulgente Esperança”. 
O Hino é composição de letra de música que lembra a formação 
heroico-religiosa da cidade de Esperantinópolis. 
A bandeira, o Escudo e a letra do Hino são de autoria de Raimundo 
Carneiro Corrêa. A música do Hino é de autoria de Maria das Graças Lima 
Corrêa. 
 
 
 
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HINO DE ESPERANTINOPOLIS 
 
Toda encanto és minha terra, 
Em teu seio de bonanças, 
Onde tanto amor se encerra 
Em sacrário de esperanças. 
 
Nas palmeiras, harpas vírides, 
Ledas brisas modulando,Teu nome, Esperantinópolis, 
Vem dos evos celebrado. 
 
Tens da paz as melodias, 
Pulcra ermida dos sertões. 
Do Mearim a várzea irias 
Num garrir de florações. 
 
A subir por sobre as serras 
Em teu céu com glória imensa 
Sol de bênçãos se descerra 
Ao por vir de nossas crenças. 
 
Messe em flor nas sinfonias 
Dum trabalho em comunhão, 
Com pujança te irradias 
Sublimando o Maranhão. 
 
 
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CRONOLOGIA 
 
AGOSTO DE 1910 
O caçador e desbravador Candido Mendes da Silva descobre uma lagoa 
à margem da qual fundou o povoado Centro do Boi, atualmente 
Esperantinópolis. 
 
AGOSTO DE 1920 
Frei Josué de Monza, missionário capuchinho, visita o povoado Centro 
do Boi, mudando-lhe o nome para Boa Esperança do Mearim. 
 
26 DE DEZEMBRO DE 1923 
Chega em Boa Esperança do Mearim Galdino Carneiro, líder 
comunitário. 
 
1 DE FEVEREIRO DE 1927 
Chega em Boa Esperança o Professor Júlio Melo de Albuquerque 
fundando uma escola. 
 
06 DE JANEIRO DE 1929 
Chega em Boa Esperança do Mearim Antônio José Correa, líder 
comunitário. 
 
20 DE FEVEREIRO DE 1935 
Chega em Boa Esperança do Mearim a Professora Maria Thomázia 
Mendes, 1ª professora pública municipal. 
 
1 DE NOVEMBRO DE 1935 
Chega em Boa Esperança do Mearim a imagem de Santa Teresinha do 
Menino Jesus para a capela construída sob a liderança de Gastão Maranhão 
 
24 DE AGOSTO DE 1945 
Inauguração da estrada carroçável ligando Boa Esperança do Mearim à 
Pedreiras 
 
02 DE DEZEMBRO DE 1945 
Severino Correa Silva, com mais vinte companheiros, votam por Boa 
Esperança do Mearim em Barra do Corda na eleição da redemocratização após 
Estado Novo. 
 
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26 DE JULHO DE 1946 
Registro do primeiro casamento civil no cartório de Boa Esperança do 
Mearim, que se elevava a categoria de Vila, sede de Distrito municipal 
 
27 DE ABRIL DE 1954 
O Governador Eugenio Barros sanciona a lei nº 1.139, que criou o 
município de Esperantinópolis 
 
27 DE JUNHO DE 1954 
Solene instalação do município de Esperantinópolis e posse de Antônio 
Leal Arraes como o primeiro prefeito. Presidiu o ato o Juiz de Direito Dr. 
Regino de Carvalho, da Comarca de Pedreiras 
 
30 DE JULHO DE 1954 
Solene procissão de encerramento de Santas Missões presididas pelo 
Bispo Dom Emiliano José Lonati, da Prelazia de Grajaú, que abençoou o local 
da nova cidade 
 
03 DE OUTUBRO DE 1954 
Primeira eleição municipal de Esperantinópolis, elegendo o Prefeito 
Genésio Carvalho Serra e a primeira Câmara de Vereadores. 
 
25 DE DEZEMBRO DE 1954 
Assinatura do Decreto de Fundação da Paroquia de Nossa Senhora do 
Rosário de Fátima de Esperantinópolis pelo Bispo Dom Emiliano José Lonati. 
 
31 DE JANEIRO DE 1955 
Posse do Prefeito Genésio Carvalho 
Posse da Primeira Cama de Vereadores, sob a presidência de Claudio 
Carneiro de Souza 
Posse do Vigário Frei Cosme de Borno, instalando-se a Paróquia 
 
15 DE AGOSTO DE 1955 
Solene encerramento do primeiro Festejo da Padroeira Nossa Senhora 
do Rosário de Fátima 
 
02 DE FEVEREIRO DE 1956 
Fundação da Escola Paroquial Pio XII 
 
31 DE JANEIRO DE 1960 
Posse do Prefeito Osiel Miranda 
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01 DE MARÇO DE 1960 
Fundação do educandário Santa Rosa de Viterbo, das irmãs 
missionárias capuchinhas do Brasil 
 
31 DE JANEIRO DE 1965 
Posse do vereador Adriano Rodrigues de Oliveira, presidente da 
Câmara de Vereadores, no cargo de prefeito municipal, no cargo de prefeito 
municipal na vacância deixada por Osiel Miranda que optou por não cumprir o 
período de prorrogação de mais um ano do seu mandato. 
 
25 DE OUTUBRO DE 1965 
Posse do prefeito Olímpio Carneiro Leite 
 
19 DE DEZEMBRO DE 1967 
Fundação da Igreja Evangélica Assembleia de Deus, pelo Pastor 
Raimundo Barros 
 
15 DE MARÇO DE 1968 
Fundação do Ginásio Bandeirante de Esperantinópolis com ensino das 
quatro ultimas series do 1º Grau 
 
15 DE AGOSTO DE 1969 
Inauguração do prédio do mercado público municipal 
Inauguração da Praça Galdino Carneiro 
 
27 DE SETEMBRO DE 1969 
Instalação da comarca de Esperantinópolis, criada pela lei nº 2.814, de 
04/12/1967, sendo o Dr. Luís Cunha Neto, Juiz de Direito, e o Dr. Omar 
Barroso Maia, Promotor público. 
 
22 DE DEZEMBRO DE 1969 
Abertura da Agencia dos Correios. 
 
02 DE JANEIRO DE 1970 
Despedida de Esperantinópolis dos Padres Capuchinhos. 
 
31 DE JANEIRO DE 1970 
Posse do Prefeito Anísio Carneiro Corrêa. 
 
16 DE AGOSTO DE 1970 
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Posse do vigário Padre Raimundo Jorge de Melo com a presença do 
Bispo Dom Pascácio Retler, da Diocese de Bacabal. 
 
07 DE NOVEMBRO DE 1970 
Visita do Governador Antônio Jorge Dino. 
Inauguração da estrada MA-012, Cariri-Esperantinópolis. 
Inauguração do Campo de Aviação da Serra do Jiquiri. 
Inauguração do Sistema de Distribuição de agua . 
 
31 DE MARÇO DE 1971 
Inauguração do Hospital Municipal. 
 
07 DE MAIO DE 1972 
Fundação do Sindicato dos Trabalhadores Rurais. 
 
31 DE JANEIRO DE 1973 
Posse do prefeito Adriano Rodrigues de Oliveira. 
 
14 DE FEVEREIRO DE 1973 
Fundação do Colégio Claudio Carneiro, para a formação a nível de 2º 
grau para o magistério, iniciativa comunitária. 
 
31 DE MARÇO DE 1973 
Visita do Governador Pedro Neiva de Santana. 
Inauguração do sistema de energia elétrica. 
 
27 DE ABRIL DE 1974 
Fundação da Biblioteca Municipal. 
 
20 DE DEZEMBRO DE 1977 
Visita do Governador Osvaldo da Costa Nunes Freire. 
Inauguração da Estrada MA-012 até Barra do Corda e Joselândia. 
Inauguração da prédios escolares da Unidade Integrada Antônio Correa 
e Colégio Municipal Francisco Jovita. 
 
28 DE NOVEMBRO DE 1979 
Inauguração do Posto Telefônico. 
 
13 DE NOVEMBRO DE 1980 
Visita do governador João Castelo Ribeiro Gonçalves. 
Inauguração da Agencia do Banco da Amazônia S.A. 
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20 DE DEZEMBRO DE 1981 
Inauguração do Templo da Assembleia de Deus. 
 
30 DE MARÇO DE 1982 
Recepção da primeira imagem de televisão captada da TV Difusora de 
São Luís. 
 
15 DE OUTUBRO DE 1982 
Finalização do Primeiro Festiva de Arte Popular. 
 
31 DE JANEIRO DE 1983 
Posse do Prefeito Natal Jovita Carneiro. 
 
24 DE ABRIL DE 1983 
Fundação do Movimento Artístico de Esperantinópolis. 
 
12 DE OUTURBO DE 1985 
Visitas do Poeta Chagas Val, do Maestro Welington Reis, do 
Teatrólogo Tácito Borralho. 
Fundação da Casa Municipal da Cultura 
 
15 DE OUTUBRO DE 1985 
Inauguração da Agencia do Banco do Brasil SA 
 
27 DE JUNHO DE 1987 
Fundação da Sala Museu de Esperantinópolis 
 
01 DE JANEIRO DE 1989 
Posse do Prefeito Carlos Henrique Muniz Cruz 
 
20 DE DEZEMBRO DE 1990 
Inauguração do Sistema de Comunicação Telefônica 
 
28 DE AGOSTO DE 1991 
Inauguração da Radio Boa Esperança do Mearim 
 
01 DE JANEIRO DE 1993 
Posse do Prefeito Elon Pereira Rodrigues 
 
12 DE NOVEMBRO DE 1996 
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Posse do Vice-Prefeito Edvilson Amorim Bruce no cargo de Prefeito 
Municipal que se tornou vago com a cassação do mandado pela Câmara de 
Vereadores do Prefeito Elon Pereira Rodrigues. 
 
01 DE JANEIRO DE 1997 
Posse do Prefeito Francisco Jovita Carneiro. 
Desmembramento dos Municípios de São Raimundo do Doca Bezerra e 
São Roberto, constituídos com as possas de prefeitos e vereadores, 
respectivamente. 
 
31 DE JANEIRO DE 1999 
Aula inaugural do Curso de extensão de Licenciatura Plena em 
Matemática do Centro Federal de Ensino Tecnológico do Maranhão – CEFET, 
com matricula de oitenta alunos. 
 
27 DE JUNHO DE 1998 
Inauguração da Rádio Comunitária Verdes Montes. 
Inauguração de asfaltamento de parte das ruas do Centro da cidade. 
 
27 DE JUNHO DE 1999Inauguração do Fórum Desembargador Antônio Fernando Bayma 
Araújo em prédio que fora da Agencia do Banco da Amazônia. 
 
01 DE JANEIRO DE 2001 
Posse do Prefeito Francisco Jovita Carneiro, reeleito. 
 
15 DE JUNHO DE 2001 
Início da construção da nova Igreja Matriz. 
 
30 DE SETEMBRO DE 2001 
Conclusão do asfaltamento da Estrada MA-012, de Poção de Pedras a 
Esperantinópolis. 
 
16 DE JUNHO DE 2002 
Celebração de Ação de Graças presidida pelo Bispo Dom José Belisário 
da Silva, da Diocese de Bacabal, pela construção da nova Igreja Matriz 
 
15 DE AGOSTO DE 2002 
Solene encerramento do Festejo da Padroeira de Esperantinópolis, 
Nossa Senhora do Rosário de Fatima, celebrado na Nova Igreja Matriz. 
 
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