Campo da psicologia do desenvolvimento

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CAMPO DA PSICOLOGIA DO 
DESENVOLVIMENTO
Nesse primeiro texto, a autora apresenta uma nova perspectiva acerca do 
estudo da psicologia do desenvolvimento para que esse campo de estudos 
possa ser ampliado. Quando estudamos psicologia do desenvolvimento, por 
muitas vezes comete-se o erro de dar enfoque apenas no desenvolvimento 
infantil, perdendo de vista que a psicologia do desenvolvimento não se trata 
da psicologia da criança e, portanto, todas as fases do desenvolvimento 
precisam ser levadas em consideração, visto que o desenvolvimento é um 
processo contínuo.
A primeira conceituação de desenvolvimento apresentada no texto foi:
"É o estudo de mudanças de comportamento que ocorrem em função do 
TEMPO".
Nesse aspecto, esse não pode ser a essência da psicologia do desenvolvimento 
porque o tempo não deve ser uma variável psicológica.
A idade é cronológica e, de certa forma, representa a passagem desse tempo, 
mas ela se baseia exclusivamente na passagem dos dias,, sendo mais 
quantitativa do que qualitativa. Essa evolução temporal não deve ser 
deixada de lado, mas deve ser tratada não como o objeto da psicologia do 
desenvolvimento, mas uma escala comparativa para compreender os 
comportamentos observáveis de um mesmo grupo de pessoas.
Assim, o que deve ser considerado como objeto de estudo da psicologia do 
desenvolvimento são as mudanças de comportamento que são estabelecidas 
com o tempo, sendo desdobramento de processos internos e de eventos 
ambientais.
Sendo assim, o que a difere da psicologia de forma geral é justamente a 
consideração dessas mudanças de acordo com as fases da vida, de forma que 
essa área da psicologia vai acompanhar as mudanças que são estabelecidas 
nos momentos de transformação do sujeito, nos diferentes ciclos da vida.
Fases da psicologia 
do desenvolvimento
Semestre 3
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A psicologia do desenvolvimento pode se basear em diferentes abordagens, 
mas ela tem um teor voltado para a psicologia experimental. Sendo assim, 
seu método é voltado para observações controladas, com pesquisas mais 
práticas do que conceituais.
Sendo assim, a autora estabelece três fases a respeito do desenvolvimento 
desse campo de conhecimento e, em cada um, propõe observar:
Seu conteúdo•
Sua metodologia•
Sua teoria•
Primeira fase (1920-1930)
É a mais concreta, com seu conteúdo correspondendo a essa atitude concreta 
(sono, alimentação).
Por conta dessa característica, se apresenta com uma metodologia 
puramente descritiva, com ênfase da teoria nesses processos biológicos 
e amadurecimento orgânico. 
Segunda fase (1940-1950)
Fase transicional, do concreto para o abstrato, com o surgimento de estudos 
mais relacionais.
Por conta disso, sua metodologia se volta para o recolhimento de fatos dados 
concretos e submetê-los a processos comparativos, com o levantamento de 
dados mais empíricos.
Terceira fase (1960-1970)
Fase mais abstrata, voltando a pesquisa para aspectos como agressividade, 
ansiedade, aprendizagem etc. Período em que a maior preocupação são as 
causas e não o que se apresenta isoladamente.
Assume o método experimental, essa fase tem grande enfoque no papel ativo 
do meio social nos processos de desenvolvimento.
Outras vertentes da 
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Outras vertentes da 
PDD
Teoria do processamento de informação
Voltada para o armazenamento e perda de conhecimento, com o 
funcionamento da memória sendo enfatizada nessas pesquisas.
Amplia o campo de pesquisa e busca relação com outras áreas do 
conhecimento, como a linguística e a ciência da computação, aproximando a 
memória de processos de arquivamento.
Psicologia dialética
Se volta para o contexto mais social do que abstrato, estudando o processo 
de mudança do comportamento e dividindo-o em 3 fases: tese, antítese e 
síntese.
Vygotsky seguia essa linha de estudos, apresentando:
Aprendizado como interação•
Conhecimento como cultura•
A aprendizagem como um processo interativo, com as crianças sendo 
influenciadas pelo meio e uma zona de desenvolvimento proximal (ZDP)-
área entre o nível real de resposta da criança e o nível potencial.
Riegel também seguia essa linha teórica, afirmando que todo 
desenvolvimento é produzido a partir de um estado de desequilíbrio, 
entendendo a estabilidade apenas como um passo temporário (defende que o 
desenvolvimento humano é um fluir turbulento).
O autor critica o olhar prioritariamente na criança, inclusive estabelece 
críticas a Piaget e seus sistema fechado de observação.
•
Se preocupava em compreender os conflitos internos infantis e como as 
crianças resolveriam esses conflitos, sendo essa metodologia que o faz 
elaborar uma ideia de crise: é a partir dela que se dá uma base positiva 
do desenvolvimento, que propõe rearranjos e mudanças.
•
Escola ecológica
Teoria que mais se distancia do modelo tradicional, projetando uma visão 
sistêmica do desenvolvimento humano. Assim, compreende-se que diferentes 
sistemas estabelecem interferências diferentes no processo de transformação 
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sistemas estabelecem interferências diferentes no processo de transformação 
individual e que são divididos em 3 níveis: macro, meso e micro.
O enfoque social dessa teoria é gigante, de forma que toda experiência parte 
do sistema social para depois chegar nos aspectos específicos e individuais do 
desenvolvimento humano, que é sempre pensado em relação ao meio.
Sociobiologia
Afirma que os comportamentos sociais do indivíduo tem base genética, um 
tipo de Darwinismo social: faz uma releitura da teoria da evolução e da 
adaptação.
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