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01 Trilha 01 Introdução às Neurociências Apresentação do componente curricular Introdução ao estudo da trilha de aprendizagem O cérebro pode existir sem um corpo? Neurociências: do Antigo Egito às técnicas atuais Síntese Referências p. 4 p. 6 p. 7 p. 8 p. 17 p. 18 1 2 3 4 5 6 Sumário 4 O termo ‘Neurociência’ tem ficado popular nos últimos anos, utilizado por profissionais de várias áreas para se referirem a atividades de natureza muito diversa. Mas o que é, afinal, Neurociência? O presente componente curricular tem como objetivo apresentar conteúdos que contribuam para a compreensão das neurociências e que servirão de base para outros componentes. A primeira trilha de aprendizagem, “Introdução às Neurociências”, contará brevemente a história das Neurociências e apresentará técnicas de estudo do Sistema Nervoso. Já a segunda, “Neurônios e Células da Glia”, terá como foco a descrição dessas células no nível estrutural e funcional. Na terceira trilha, “Membrana Neural”, será apresentada a constituição de tal membrana, assim como listará os principais canais iônicos e explicará os conceitos de potencial de repouso e potencial de ação. A quarta trilha, “Sinapses e Sistemas de Transmissão”, terá como objetivo definir sinapse e mostrar suas variações (sinapses elétricas e sinapses químicas), assim como apresentar os princípios de uma transmissão sináptica e os sistemas de neurotransmissores. Intitulada “Estrutura do Sistema Nervoso”, a quinta trilha apresentará a organização macroscópica do sistema nervoso e discorrerá sobre suas estruturas: cérebro, cerebelo, tronco encefálico, medula espinal e sistema nervoso periférico. Apresentação do componente curricular 5 A sexta trilha, “Estruturas corticais”, e a sétima, “Estruturas subcorticais”, localizarão as principais estruturas corticais e subcorticais, respectivamente, e discorrerão sobre suas estruturas e funções. Por fim, a oitava e última trilha, “Conectividade”, discutirá questões relacionadas à conectividade, à integração de diferentes estruturas e sistemas e ao papel desses fenômenos no funcionamento cognitivo e comportamental. Ao final das oito trilhas de aprendizagem, é esperado que os alunos tenham construído conhecimentos sobre as estruturas macroscópicas do Sistema Nervoso, seus aspectos microscópicos, portanto, as células que o compõem, e também acerca da fisiologia do mesmo, bem como sobre as interrelações desse sistema com a cognição e comportamentos. 6 Ler um livro de literatura é enriquecedor e divertido, mas ter conhecimento sobre o autor, o ambiente em que ele vivia e as situações que o inspiraram a escrever aquela obra torna a experiência muito mais completa. Para o melhor entendimento de um assunto é sempre interessante a sua contextualização histórico-cultural. Com a ciência isso não é diferente! Esse é o objetivo desta trilha de aprendizagem: apresentar um panorama do desenvolvimento da neurociência utilizando um enfoque histórico para mostrar como o conhecimento nessa área foi sendo construído ao longo do tempo, assim como a evolução das técnicas que eram e são utilizadas para as pesquisas nessa área. Você vai conhecer como o Sistema Nervoso era visto por culturas antigas, como a Grécia Antiga e o Império Romano, depois como estudos sobre ele foram feitos na Renascença e finalmente nos séculos XIX e XX para chegar ao estado atual das Neurociências e das áreas que a compõem. Introdução ao estudo da trilha de aprendizagem 7 Você já deve ter visto desenhos ou filmes de ficção em que um cérebro se mantinha vivo em uma espécie de líquido, sem um corpo. Com os conhecimentos que você tem agora, você acredita que isso seria possível? Tente justificar a sua resposta. Ao fim do módulo, verifique se você mudaria sua resposta. Hoje em dia, o conhecimento sobre a importância do cérebro é tão disseminado que foi possível que os escritores desses roteiros pudessem conceber um cérebro vivo mesmo sem um corpo. Mas sempre foi assim? É isso que vamos descobrir nesta trilha. O cérebro pode existir sem um corpo? 8 Imagine que você encontra uma máquina que não conhece e a vê funcionando perfeitamente. Um tempo depois, uma parte dela recebe uma pancada e ela para de realizar algumas ações. Qual a dedução lógica? Bom, a parte danificada deve ser responsável pelas funções que se perderam. Foi exatamente assim que a civilização egípcia começou a compreender a importância do cérebro. Abaixo, vemos um papiro transcrito no século XVII a.C., nomeado “Edwin Smith Surgical Papyrus”. Este é o registro mais antigo que faz referência ao cérebro humano. Ele descreve sintomas, diagnóstico e prognóstico de dois pacientes que tiveram fraturas no crânio. Apesar disso, sabe-se que essa civilização não via o encéfalo como o “lugar da mente e/ou do espírito”, pois ao embalsamar os corpos de governantes em seus famosos rituais de mumificação, o encéfalo era simplesmente jogado fora. Neurociências: do Antigo Egito às técnicas atuais Figura 1 - Parte do Edwin Smith Surgical Papyrus. Fonte: KANDEL; SCHWARTZ; JESSELL (2000). 9 Nos séculos seguintes, famosos filósofos gregos divergiam sobre o que pensavam ser a função do encéfalo. Hipócrates (460-379 a.C.) considerava que o encéfalo era a sede da inteligência, já Aristóteles (384-322 a.C.) acreditava que o coração era o centro do intelecto e que o cérebro teria a mesma função de um radiador, ou seja, resfriar o sangue que superaquecia com a atividade do coração. Entre romanos, a observação das consequências de lesões no crânio continuou sendo a principal forma de descobertas acerca da função do encéfalo: os homens que voltavam de batalhas com essas lesões apresentavam perturbações da atividade mental ou perda de algumas habilidades, como a da fala. Galeno (130-200 d.C.), figura mais importante na medicina romana, aprofundou seus conhecimentos com a dissecação de animais, forma como observava seus encéfalos e, com isso, passou a perceber que havia estruturas diferentes. Figura 2 - Encéfalo de uma ovelha. Fonte: BEAR; CONNORS; PARADISO (2002). 10 Assim como pés e mãos têm estruturas diferentes porque têm funções diferentes, Galeno intuiu (corretamente) que as diferentes partes do encéfalo tinham funções diferentes. Por conta de o cérebro ser mais suave ao toque e o cerebelo ter uma textura mais dura, o médico romano acreditava que o cérebro seria responsável por receber as sensações, enquanto o cerebelo comandaria os músculos. Ele não estava tão longe assim da verdade sobre as funções, mas passou longe ao deduzir o meio pelo qual o encéfalo se ligaria ao corpo para receber sensações e comandar músculos: para Galeno, os ventrículos recebiam quatro fluidos vitais, chamados humores, que se movimentavam registrando sensações ou dando origem aos movimentos através dos nervos, que acreditava serem como veias. A concepção de que o corpo seria controlado por um sistema hidráulico se manteve inalterada por séculos e se fortaleceu no século XVII, quando algumas máquinas construídas funcionavam dessa forma. Um grande apoiador dessa teoria foi Descartes (1596-1650), mas ele propôs algo um pouco diferente. O filósofo acreditava que o corpo era apenas uma máquina orgânica e que a mente dos humanos viria de fora dele: seria um espírito que se comunicava com o encéfalo através da vibração da glândula pineal e desse espírito viriam as ações deliberadas. O pensamento segundo o qual a mente é separada do corpo ficou conhecido como dualismo. Durante esse mesmo século e o século seguinte, alguns cientistas voltaram a atenção à substância encefálica, de modo que as dissecações levaram a uma descrição detalhada não só do encéfalo, mas do sistema nervoso como um todo. Na virada para o século XVII, Galvani e Bois-Reymond se utilizaram dos recentes estudos sobre eletricidade feitos por Benjamin Franklin e provaram que os músculos se movem quando estimulados eletricamente.Passamos, então, da concepção hidráulica para a concepção elétrica sobre o funcionamento do sistema nervoso. Em 1810, Charles Bell ! 11 se propôs a estudar se os nervos que movimentavam os músculos eram os mesmos que recebiam as sensações e fez isso cortando, separadamente, as raízes dorsais e ventrais que se ligam à medula, o que o levou a concluir que as raízes dorsais são responsáveis pelas sensações e as ventrais pelos movimentos. Seguindo a lógica de localizar na anatomia diferentes funções, Bell e Magendie desenvolveram o método de ablação experimental: danificar sistematicamente diferentes áreas do cérebro para identificar suas funções, o que continuou sendo feito nas décadas seguintes. Concomitantemente, um estudante de medicina, Franz Gall, proporia que as circunvoluções do cérebro gerariam saliências no crânio e que, medindo-as, seria possível definir traços de personalidade e do comportamento. Para provar sua teoria, Gall mediu os crânios de centenas de pessoas e essa nova “ciência” foi denominada frenologia. Em 1861, a morte de um paciente do neurologista Paul Broca marcaria a história da neurociência. Esse paciente compreendia a linguagem, mas não falava. Na ocasião da morte de seu paciente, Broca examinou o seu encéfalo e encontrou uma lesão no lobo frontal esquerdo – como Figura 3 - Mapa frenológico. Fonte: BEAR; CONNORS; PARADISO (2002). 12 mostrado na figura 4 a seguir –, o que levou à conclusão de que essa área é responsável pela produção da fala. Em sua homenagem, essa área foi denominada Área de Broca e o distúrbio gerado pela lesão nessa área é conhecido como Afasia de Broca. Em 1970, foi fundada a Society of Neuroscience, uma das maiores associações de cientistas e também uma das que mais cresce. O campo da neurociência hoje é tão amplo quanto o das ciências naturais e tem como objeto central de estudo o sistema nervoso, o que é um grande desafio. Por isso, atualmente, os estudos se dão em diferentes níveis de análise: • molecular: estuda as moléculas que têm importância funcional no sistema nervoso, como os neurotransmissores; • celular: estuda como as moléculas conferem aos neurônios suas peculiaridades. Responde a perguntas como: Quantos neurônios temos? Quais as funções das diferentes células do sistema nervoso? • de sistemas: constelações de neurônios formam circuitos complexos como o sistema visual, o sistema motor e vários outros que compõem o objeto de estudo nesse nível de análise; • comportamental: estuda como esses diferentes sistemas se combinam para gerar comportamentos + Para conhecer um exemplo de paciente com Afasia de Broca, você pode ver ao vídeo disponível em: https://www. youtube.com/ watch?v=houbwrZY_ yg&t=22s. Figura 4 - Lesão na Área de Broca. Fonte: BEAR; CONNORS; PARADISO (2002). https://www.youtube.com/watch?v=houbwrZY_yg&t=22s https://www.youtube.com/watch?v=houbwrZY_yg&t=22s https://www.youtube.com/watch?v=houbwrZY_yg&t=22s https://www.youtube.com/watch?v=houbwrZY_yg&t=22s 13 e responde a questões como: Quais sistemas são responsáveis pela diferença de gênero no comportamento? Que sistemas regulam humor? • cognitivo: estuda os níveis mais elevados de atividade mental, como a cognição, a imaginação e a linguagem. Busca responder à pergunta: como o encéfalo cria a mente? Mas se o campo é tão amplo, quem é o neurocientista? Bom, somos muitos e fazemos coisas muito variadas. Segue uma lista de algumas diferentes especialidades que podem ser nomeadas como neurociências e seus respectivos campos de estudo: • neurologista: médico treinado para fazer diagnóstico e tratamento de doenças do sistema nervoso; • psiquiatra: médico treinado para diagnosticar e tratar problemas de comportamento e humor; • neurocirurgião: médico preparado para realizar cirurgias no sistema nervoso; • neuroetólogo: estuda as bases neurais de comportamentos animais específicos de cada espécie no seu hábitat natural; • psicofísico: avalia quantitativamente as habilidades de percepção; • neuroquímico: estuda a química do sistema nervoso; • neurobiólogo: usa o material genético dos neurônios para compreender a estrutura e a função das moléculas no encéfalo; • neurofarmacologista: estuda o efeito dos fármacos sobre o sistema nervoso; • neurofisiologista: mede a atividade elétrica do sistema nervoso; • psicobiólogo: estuda as bases biológicas do comportamento. A essa altura, você deve estar achando tudo muito complicado e considerando neurocientistas quase heróis. Porém temos a tecnologia a nosso favor! Neurofisiologistas, + Para mais exemplos de áreas da neurociência, consultar LENT, R. Neurociência da mente e do comportamento. Grupo Gen- Guanabara Koogan, 2000. 14 por exemplo, medem a atividade elétrica do sistema nervoso e, para fazer isso, podem utilizar uma técnica chamada Eletroencefalografia. Um equipamento de EEG consiste em um computador de registro ligado a um amplificador e a um segundo computador, responsável por rodar a tarefa com os estímulos. Os eletrodos, muitas vezes agrupados em uma touca de EEG, são ligados ao amplificador. São esses eletrodos que captam a atividade elétrica do encéfalo. Um outro exemplo de tecnologias utilizadas pelos neurocientistas são as utilizadas em técnicas de neuroimagem. Para quem estuda as bases biológicas do comportamento, os psicobiólogos podem ver que regiões do cérebro são ativadas quando alguma atividade está sendo realizada. Existem algumas técnicas diferentes de neuroimagem. Uma delas é a de espectroscopia funcional de infravermelho próximo (fNIRS, do inglês functional Near- Infrared Spectroscopy), que baseia seu funcionamento no aumento de fluxo sanguíneo das regiões que estão sendo recrutadas. O equipamento é composto de pares de fontes de luz e detectores que são posicionados na cabeça. As fontes continuamente emitem luz a dois comprimentos de onda de infravermelho próximo (~700-900nm), os quais são refletidos pelas células do sangue e captados pelos receptores, o que permite observar a dinâmica de ativação do cérebro. + Para mais informações sobre essa técnica, você pode ver o vídeo produzido pelo Bloom Insititute for Mind, Brain and Education, disponivel em: https://www. youtube.com/ watch?v=1ovv6lm PHSI. https://www.youtube.com/watch?v=1ovv6lmPHSI https://www.youtube.com/watch?v=1ovv6lmPHSI https://www.youtube.com/watch?v=1ovv6lmPHSI https://www.youtube.com/watch?v=1ovv6lmPHSI 15 Outra forma de estudar bases biológicas do comportamento é estimulando ou facilitando a ativação de algumas áreas específicas do córtex cerebral e verificando se essa modulação altera o comportamento. É a mesma lógica de observar os efeitos das lesões, mas ao contrário! Essa modulação da atividade do cérebro pode ser realizada, por exemplo, pelos equipamentos de Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua. Essa técnica consiste em emitir uma corrente elétrica de baixa densidade com a intenção de deixar as células do cérebro mais perto de serem ativadas (a forma exata como isso acontece poderá ser compreendida nos próximos módulos). Para mais informações sobre os alcances dessa técnica, você pode ler FREGNI, F.; BOGGIO, P.; & BRUNONI, A. Neuromodulação terapêutica: Princípios e avanços da estimulação cerebral não invasiva em neurologia, reabilitação, psiquiatria e neuropsicologia. São Paulo: Sarvier, 2012. Pode também assistir ao vídeo disponível em: https://www.jove.com/video/2744/posicionamento- do-eletrodo-e-montage-na-estimulao-transcraniana- por?language=Portuguese. Assim como qualquer tecnologia, a utilizada para a realização de estudos em neurociências tem um custo alto, porém se faz muito necessária. Se não fossem pelas pesquisas nessas áreas, não teria sido possível identificar quais são os processos envolvidos em diversos distúrbios do sistema nervoso, como a Doença de Alzheimer ou o Mal de Parkinson, que são as mais conhecidas. A Doença de Alzheimer é uma doençadegenerativa progressiva do encéfalo, sempre fatal, caracterizada por demência, confusão e perda da capacidade de aprender novas informações e recordar conhecimentos adquiridos anteriormente. Já o Mal de Parkinson é uma doença progressiva do encéfalo que leva à dificuldade em iniciar movimentos voluntário. Além dessas, existem também + https://www.jove.com/video/2744/posicionamento-do-eletrodo-e-montage-na-estimulao-transcraniana-por? https://www.jove.com/video/2744/posicionamento-do-eletrodo-e-montage-na-estimulao-transcraniana-por? https://www.jove.com/video/2744/posicionamento-do-eletrodo-e-montage-na-estimulao-transcraniana-por? 16 distúrbios de humor como a depressão e a esquizofrenia, síndromes causadas pelo abuso de álcool, acidentes vasculares encefálicos, dentre outros. + Para ver mais distúrbios, consultar BEAR, M. F.; CONNORS, B. W.; PARADISO, M. A. Neurociências: desvendando o sistema nervoso: Artmed Editora, 2002. 17 Nesta trilha, revisitamos a história para compreender como diferentes civilizações compreendiam a importância do encélafo, desde o Egito Antigo até os dias atuais, quando notamos que as neurociências são um campo vasto e que abarcam diversas especialidades. Você foi familiarizado também a vários conceitos novos. Que tal revê-los? Você pode voltar ao texto e revisar as definições de “dualismo”, “método de ablação experimental” e “frenologia”, assim como as atividades realizadas por cada especialidade da neurociência e os distúrbios do sistema nervoso apresentados na trilha. Depois de estudar esses conceitos será mais fácil realizar as atividades propostas no ambiente virtual de aprendizagem. E, por fim, lembra da pergunta feita no tópico 3 - O cérebro pode existir sem um corpo? A qual conclusão você chegou? Bom, durante a trilha pudemos ver que o sistema nervoso é um sistema complexo, composto pelo encéfalo e pela medula espinhal que, por sua vez, é responsável tanto por enviar mensagens aos demais sistemas (como o motor) quanto por receber sinais dos órgãos de percepção. Por isso, é possível concluir que, sem um corpo, o cérebro isolado não processaria nenhum estimulo e também não teria como e nem para onde enviar sinais. Além disso, sem o sistema circulatório, não receberia oxigenação. Sendo assim, não estaria vivo. Síntese + Você pode encontrar essa história de forma mais detalhada no livro “Desvendando o Sistema Nervoso”, de Bear, Connors e Paradiso (2002), parte da nossa bibliografia básica. 18 BEAR, M. F.; CONNORS, B. W.; PARADISO, M. A. Neurociências: desvendando o sistema nervoso: Artmed Editora, 2002. BLOOM INSTITUTE FOR MIND, BRAIN & EDUCATION. Intro to EEG. Youtube, 2015. Disponível em: <https://www.youtube. com/channel/UCa8s-z1DX2Ppg1uK5-M8s7Q>. Acesso em: 27 jul. 2020. CAMPOS, V. Exemplo de afasia de Broca (afasia expressiva). Youtube, 2016. Disponível em: <https://www. youtube.com/watch?v=houbwrZY_yg&t=33s>. Acesso em: 27 jul. 2020. DA SILVA, A. F.; VOLTZ, M. S.; BIKSON, M.; FREGNI, F. Electrode Positioning and Montage in Transcranial Direct Current Stimulation. In: J. Vis. Exp., (51), e2744, doi:10.3791/2744, 2011. Disponível em: <https://www.jove. com/video/2744/posicionamento-do-eletrodo-e-montage-na- estimulao-transcraniana-por?language=Portuguese>. Acesso em: Acesso em: 27 jul. 2020. FREGNI, F.; BOGGIO, P.; BRUNONI, A. Neuromodulação terapêutica: Princípios e avanços da estimulação cerebral não invasiva em neurologia, reabilitação, psiquiatria e neuropsicologia. São Paulo: Sarvier, 2012. KANDEL, E. R.; SCHWARTZ, J. H.; JESSELL, T. M. Principles of neural science. Vol. 4. New York: McGraw-Hill, 2000. LENT, R. Neurociência da mente e do comportamento. Grupo Gen-Guanabara Koogan, 2000. Referências https://www.youtube.com/channel/UCa8s-z1DX2Ppg1uK5-M8s7Q https://www.youtube.com/channel/UCa8s-z1DX2Ppg1uK5-M8s7Q https://www.youtube.com/watch?v=houbwrZY_yg&t=33s https://www.youtube.com/watch?v=houbwrZY_yg&t=33s https://www.jove.com/video/2744/posicionamento-do-eletrodo-e-montage-na-estimulao-transcraniana-por? https://www.jove.com/video/2744/posicionamento-do-eletrodo-e-montage-na-estimulao-transcraniana-por? https://www.jove.com/video/2744/posicionamento-do-eletrodo-e-montage-na-estimulao-transcraniana-por? Universidade Presbiteriana