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EDUCAÇÃO ESPECIAL INCLUSIVA POS GRADUAÇÃO (2)

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FACULDADE SERRA GERAL - FASG
Rua Dom Aristides, n° 70, Bairro: Centro, na cidade de Janaúba - Minas Gerais, 
CURSO: GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU (ESPECIALIZAÇÃO)
DISCIPLINA: EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA
EMENTA: Estudo dos fundamentos legais da política de educação inclusiva, a partir da compreensão das transformações históricas da Educação Especial, com vistas à construção de uma prática pedagógica/educacional inclusiva –favorecedora do acesso, permanência e sucesso do aluno com necessidades educativas especiais – sustentadas em princípios éticos e na aceitação da diversidade humana, em seus aspectos sociais, culturais e pessoais
“A inclusão escolar poderá ser realizada com responsabilidade e competência quando existir um preparo no contexto escolar”.
Professor Especialista: Geraldo José Silveira
gerajanauba@hotmail.com
Coordenação Pedagógica do Curso.
A HISTÓRIA DO LÁPIS
O menino olhava a avó escrevendo uma carta e perguntou:
- Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco? E, por acaso, é uma história sobre mim?
A avó parou a carta, sorriu, e comentou:
- Estou escrevendo sobre você, é verdade. Entretanto, mais importante do que as palavras, é o lápis que estou usando. Gostaria que você fosse como ele!
O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial.
- Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida!
- Tudo depende do modo como você olha as coisas. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa em paz com o mundo. 
 “Primeira qualidade: você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma mão que guia seus passos. Esta mão nós chamamos de Deus e Ele deve sempre conduzi-lo em direção à sua vontade".
"Segunda qualidade: de vez em quando preciso parar o que estou escrevendo, e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas o farão ser uma pessoa melhor."
"Terceira qualidade: o lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça".
"Quarta qualidade: o que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você."
"Finalmente, ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida, irá deixar traços, e procure ser consciente de cada ação".
 Autoria de Paulo Coelho
. Educação Inclusiva -
A escola historicamente se caracterizou pela visão da educação que delimita a escolarização como privilégio de um grupo, uma exclusão que foi legitimada nas políticas e práticas educacionais reprodutoras da ordem social. A partir do processo de democratização da escola, evidencia-se o paradoxo inclusão/exclusão quando os sistemas de ensino universalizam o acesso, mas continuam excluindo indivíduos e grupos considerados fora dos padrões homogeneizadores da escola. Assim, sob formas distintas, a exclusão tem apresentado características comuns nos processos de segregação e integração, que pressupõem a seleção, naturalizando o fracasso escolar. 
A partir da visão dos direitos humanos e do conceito de cidadania fundamentado no reconhecimento das diferenças e na participação dos sujeitos, decorre uma identificação dos mecanismos e processos de hierarquização que operam na regulação e produção das desigualdades. Essa problematização explicita os processos normativos de distinção dos alunos em razão de características intelectuais, físicas, culturais, sociais e linguísticas, entre outras, estruturantes do modelo tradicional de educação escolar.
A educação especial se organizou tradicionalmente como atendimento educacional especializado substitutivo ao ensino comum, evidenciando diferentes compreensões, terminologias e modalidades que levaram à criação de instituições especializadas, escolas especiais e classes especiais. Essa organização, fundamentada no conceito de normalidade/anormalidade, determina formas de atendimento clínico-terapêuticos fortemente ancorados nos testes psicométricos que, por meio de diagnósticos, definem as práticas escolares para os alunos com deficiência. 
No Brasil, o atendimento às pessoas com deficiência teve início na época do Império, com a criação de duas instituições: o Imperial Instituto dos Meninos Cegos, em 1854, atual Instituto Benjamin Constant – IBC, e o Instituto dos Surdos Mudos, em 1857, hoje denominado Instituto Nacional da Educação dos Surdos – INES, ambos no Rio de Janeiro. No início do século XX é fundado o Instituto Pestalozzi (1926), instituição especializada no atendimento às pessoas com deficiência mental; em 1954, é fundada a primeira Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE; e, em 1945, é criado o primeiro atendimento educacional especializado às pessoas com superdotação na Sociedade Pestalozzi, por Helena Antipoff. 
Em 1961, o atendimento educacional às pessoas com deficiência passa a ser fundamentado pelas disposições da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN, Lei nº 4.024/61, que aponta o direito dos “excepcionais” à educação, preferencialmente dentro do sistema geral de ensino. 
A Lei nº 5.692/71, que altera a LDBEN de 1961, ao definir “tratamento especial” para os alunoscom “deficiências físicas, mentais, os que se encontram em atraso considerável quanto à idade regular de matrícula e os superdotados”, não promove a organização de um sistema de ensino capaz de atender às necessidades educacionais especiais e acaba reforçando o encaminhamento dos alunos para as classes e escolas especiais. 
Em 1973, o MEC cria o Centro Nacional de Educação Especial – CENESP, responsável pela gerência da educação especial no Brasil, que, sob a égide integracionista, impulsionou ações educacionais voltadas às pessoas com deficiência e às pessoas com superdotação, mas ainda configuradas por campanhas assistenciais e iniciativas isoladas do Estado. 
Nesse período, não se efetiva uma política pública de acesso universal à educação, permanecendo a concepção de “políticas especiais” para tratar da educação de alunos com deficiência. No que se refere aos alunos com superdotação, apesar do acesso ao ensino regular, não é organizado um atendimento especializado que considere as suas singularidades de aprendizagem. 
A Constituição Federal de 1988 traz como um dos seus objetivos fundamentais “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação” (art.3º, inciso IV). Define, no artigo 205, a educação como um direito de todos, garantindo o pleno desenvolvimento da pessoa, o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho. No seu artigo 206, inciso I, estabelece a “igualdade de condições de acesso e permanência na escola” como um dos princípios para o ensino e garante, como dever do Estado, a oferta do atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino (art. 208). 
O Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, Lei nº 8.069/90, no artigo 55, reforça os dispositivos legais supracitados ao determinar que “os pais ou responsáveis têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino”. Também nessa década, documentos como a Declaração Mundial de Educação para Todos (1990) e a Declaração de Salamanca (1994) passam a influenciar a formulação das políticas públicas da educação inclusiva.
Em 1994, é publicada a Política Nacional de Educação Especial, orientando o processo de “integração instrucional” que condiciona o acesso às classes comuns do ensino regular àqueles que “(...) possuem condições de acompanhar e desenvolver as atividades curriculares programadas do ensino comum, no mesmo ritmo que os alunos ditos normais” (p.19). Ao reafirmar os pressupostos construídos a partir de padrões homogêneos de participação e aprendizagem,a Política não provoca uma reformulação das práticas educacionais de maneira que sejam valorizados os diferentes potenciais de aprendizagem no ensino comum, mas mantendo a responsabilidade da educação desses alunos exclusivamente no âmbito da educação especial. 
A atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394/96, no artigo 59, preconiza que os sistemas de ensino devem assegurar aos alunos currículo, métodos, recursos e organização específicos para atender às suas necessidades; assegura a terminalidade específica àqueles que não atingiram o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências; e assegura a aceleração de estudos aos superdotados para conclusão do programa escolar. Também define, dentre as normas para a organização da educação básica, a “possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado” (art. 24, inciso V) e “[...] oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características do alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos e exames” (art. 37). 
Em 1999, o Decreto nº 3.298, que regulamenta a Lei nº 7.853/89, ao dispor sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, define a educação especial como uma modalidade transversal a todos os níveis e modalidades de ensino, enfatizando a atuação complementar da educação especial ao ensino regular. 
Acompanhando o processo de mudança, as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, Resolução CNE/CEB nº 2/2001, no artigo 2º, determinam que: 
“Os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às escolas organizarem-se para o atendimento aos educandos com necessidades educacionais especiais, assegurando as condições necessárias para uma educação de qualidade para todos. (MEC/SEESP, 2001).”
As Diretrizes ampliam o caráter da educação especial para realizar o atendimento educacional especializado complementar ou suplementar à escolarização, porém, ao admitir a possibilidade de substituir o ensino regular, não potencializam a adoção de uma política de educação inclusiva na rede pública de ensino, prevista no seu artigo 2º. 
O Plano Nacional de Educação – PNE, Lei nº 10.172/2001, destaca que “o grande avanço que a década da educação deveria produzir seria a construção de uma escola inclusiva que garanta o atendimento à diversidade humana”. Ao estabelecer objetivos e metas para que os sistemas de ensino favoreçam o atendimento às necessidades educacionais especiais dos alunos, aponta um déficit referente à oferta de matrículas para alunos com deficiência nas classes comuns do ensino regular, à formação docente, à acessibilidade física e ao atendimento educacional especializado. 
A Convenção da Guatemala (1999), promulgada no Brasil pelo Decreto nº 3.956/2001, afirma que as pessoas com deficiência têm os mesmos direitos humanos e liberdades fundamentais que as demais pessoas, definindo como discriminação com base na deficiência toda diferenciação ou exclusão que possa impedir ou anular o exercício dos direitos humanos e de suas liberdades fundamentais. Este Decreto tem importante repercussão na educação, exigindo uma reinterpretação da educação especial, compreendida no contexto da diferenciação, adotado para promover a eliminação das barreiras que impedem o acesso à escolarização. 
Na perspectiva da educação inclusiva, a Resolução CNE/CP nº 1/2002, que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, define que as instituições de ensino superior devem prever, em sua organização curricular, formação docente voltada para a atenção à diversidade e que contemple conhecimentos sobre as especificidades dos alunos com necessidades educacionais especiais. 
A Lei nº 10.436/02 reconhece a Língua Brasileira de Sinais – Libras como meio legal de comunicação e expressão, determinando que sejam garantidas formas institucionalizadas de apoiar seu uso e difusão, bem como a inclusão da disciplina de Libras como parte integrante do currículo nos cursos de formação de professores e de fonoaudiologia. 
A Portaria nº 2.678/02 do MEC aprova diretrizes e normas para o uso, o ensino, a produção e a difusão do sistema Braille em todas as modalidades de ensino, compreendendo o projeto da Grafia Braille para a Língua Portuguesa e a recomendação para o seu uso em todo o território nacional. 
Em 2003, é implementado pelo MEC o Programa Educação Inclusiva: direito à diversidade, com vistas a apoiar a transformação dos sistemas de ensino em sistemas educacionais inclusivos, promovendo um amplo processo de formação de gestores e educadores nos municípios brasileiros para a garantia do direito de acesso de todos à escolarização, à oferta do atendimentoeducacional especializado e à garantia da acessibilidade. 
Em 2004, o Ministério Público Federal publica o documento O Acesso de Alunos com Deficiência às Escolas e Classes Comuns da Rede Regular, com o objetivo de disseminar os conceitos e diretrizes mundiais para a inclusão, reafirmando o direito e os benefícios da escolarização de alunos com e sem deficiência nas turmas comuns do ensino regular. 
Impulsionando a inclusão educacional e social, o Decreto nº 5.296/04 regulamentou as Leis nº 10.048/00 e nº 10.098/00, estabelecendo normas e critérios para a promoção da acessibilidade às pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida. Nesse contexto, o Programa Brasil Acessível, do Ministério das Cidades, é desenvolvido com o objetivo de promover a acessibilidade urbana e apoiar ações que garantam o acesso universal aos espaços públicos. 
O Decreto nº 5.626/05, que regulamenta a Lei nº 10.436/2002, visando ao acesso à escola dos alunos surdos, dispõe sobre a inclusão de Libras como disciplina curricular, a formação e a certificação de professor, instrutor e tradutor/intérprete de Libras, o ensino da Língua Portuguesa como segunda língua para alunos surdos e a organização da educação bilíngüe no ensino regular. 
Em 2005, com a implantação dos Núcleos de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação –NAAH/S em todos os estados e no Distrito Federal, são organizados centros de referência na área das altas habilidades/superdotação para o atendimento educacional especializado, para a orientação às famílias e a formação continuada dos professores, constituindo a organização da política de educação inclusiva de forma a garantir esse atendimento aos alunos da rede pública de ensino. 
A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, aprovada pela ONU em 2006 e da qual o Brasil é signatário, estabelece que os Estados-Partes devem assegurar um sistema de educação inclusiva em todos os níveis de ensino, em ambientes que maximizem o desenvolvimento acadêmico e social compatível com a meta da plena participação e inclusão, adotando medidas para garantir que:
a) As pessoas com deficiência não sejam excluídas do sistema educacional geral sob alegação de deficiência e que as crianças com deficiência não sejam excluídas do ensino fundamental gratuito e compulsório, sob alegação de deficiência; 
b) As pessoas com deficiência possam ter acesso ao ensino fundamental inclusivo, de qualidadee gratuito, em igualdade de condições com as demais pessoas na comunidade em que vivem (Art.24). 
Neste mesmo ano, a Secretaria Especial dos Direitos Humanos, os Ministérios da Educação e da Justiça, juntamente com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – UNESCO lançam o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos, que objetiva, dentre as suas ações, contemplar, no currículo da educação básica, temáticas relativas às pessoas com deficiência e desenvolver ações afirmativas que possibilitem acesso e permanência na educação superior. 
Em 2007, é lançado o Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE, reafirmado pela Agenda Social, tendo como eixos a formação de professores para a educação especial, a implantação de salas de recursos multifuncionais, a acessibilidade arquitetônica dos prédiosescolares, acesso e a permanência das pessoas com deficiência na educação superior e o monitoramento do acesso à escola dos favorecidos pelo Beneficio de Prestação Continuada – BPC. 
No documento do MEC, Plano de Desenvolvimento da Educação: razões, princípios e programas é reafirmada a visão que busca superar a oposição entre educação regular e educação especial. 
Contrariando a concepção sistêmica da transversalidade da educação especial nos diferentes níveis, etapas e modalidades de ensino, a educação não se estruturou na perspectiva da inclusão e do atendimento às necessidades educacionais especiais, limitando, o cumprimento do princípio constitucional que prevê a igualdade de condições para o acesso e permanência na escola e a continuidade nos níveis mais elevados de ensino (2007, p. 09). 
Para a implementação do PDE é publicado o Decreto nº 6.094/2007, que estabelece nas diretrizes do Compromisso Todos pela Educação, a garantia do acesso e permanência no ensino regular e o atendimento às necessidades educacionais especiais dos alunos, fortalecendo seu ingresso nas escolas públicas.
O acesso ao conhecimento e a permanência na escola com aprendizagem dos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação estão previstos e garantidos no: 
• Art. 208 da Constituição Federal de 1988 - “Atendimento Educacional Especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino”. 
• Lei nº 7853/89 – “Dispõe sobre o apoio às pessoas portadoras de deficiência, sua integração social, sobre a Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência - CORDE, institui a tutela jurisdicional de interesses coletivos ou difusos dessas pessoas, disciplina a atuação do Ministério Público, define crimes, e dá outras providências”. Art. 8º -“Qualquer escola, pública ou particular, que negar matrícula a um aluno com deficiência comete crime punível com reclusão de 1 (um) a 4 (quatro) anos”. 
Art. 59 da Lei nº 9.394/96 - “ Preconiza que os sistemas de ensino devem assegurar aos estudantes currículo, métodos, recursos e organização específicos para atender às suas necessidades; assegura a terminalidade específica àqueles que não atingiram o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências; e assegura a aceleração de estudos aos superdotados para conclusão do programa escolar. Também define, dentre as normas para a organização da educação básica, a “possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado” (art. 24, inciso V) e “[...] oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características do alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos e exames” (art. 37).
Decreto nº 3.298/99 – “Regulamenta a Lei nº 7.853/89, ao dispor sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, define a educação especial como uma modalidade transversal a todos os níveis e modalidades de ensino, enfatizando a atuação complementar da educação especial ao ensino regular”. 
Art. 2º da Resolução CNE/CEB nº 02/2001 – “Os sistemas de ensino devem matricular todos os estudantes, cabendo às escolas organizarem-se para o atendimento aos educandos com necessidades educacionais especiais, assegurando as condições necessárias para uma educação de qualidade para todos”. 
Inclusiva – MEC/2008. Resolução CNE/CEB nº 04/2009 – “Diretrizes Operacionais para o atendimento educacional na Educação Básica, modalidade Educação Especial”. 
Decreto nº 7611/2011 – “Dispõe sobre a Educação Especial, o atendimento educacional especializado e dá outras providências”. 
Decreto 7.612/2011 – “Viver sem Limites”. 
Lei nº 12.764/2012 – “Institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa comTranstorno do Espectro Autista; e altera § 3º do art.98 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990”. 
Decreto 46.246/2013 – “Minas Inclui”. 
Resolução CEE nº 460/2013 – “Consolida normas sobre a Educação Especial na Educação Básica, no Sistema Estadual de Ensino de Minas Gerais”. 
• Guia de Orientação da Educação Especial na rede estadual de ensino de Minas Gerais. 
Lei nº 13.146/2015 – “Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência.”
Quem tem direito ao Atendimento Educacional Especializado?
De acordo com a legislação vigente, considera-se público-alvo da educação especial os estudantes com Deficiência, Transtornos Globais do Desenvolvimento e Altas Habilidades/Superdotação. 
É foco do AEE quem apresenta: 
- Deficiência:Cegueira: Ausência total de visão até a perda da percepção luminosa. 
Baixa Visão:Comprometimento do funcionamento visual de ambos os olhos, após a melhor correção. Possui resíduos visuais que permitem a leitura de textos impressos ampliados ou com o uso de recursos ópticos. 
Surdocegueira:Trata-se de deficiência única, caracterizada pela deficiência auditiva e visual concomitantemente. 
Deficiência Auditiva:Consiste na perda bilateral, parcial ou total, de 41 dB até 70 dB, aferida por audiograma nas frequências de 500Hz, 1000Hz, 2000Hz e 3000Hz. 
O estudante que apresenta uma perda leve ou moderada terá dificuldade de perceber igualmente todos os fonemas das palavras. Poderá utilizar a língua oral, apresentando dificuldades na articulação das palavras, na leitura e na escrita. 
Surdez: Consiste na perda auditiva acima de 71 dB, aferida por audiograma nas frequências de 500Hz, 1000Hz, 2000Hz e 3000Hz. 
O estudante que apresenta este nível de perda auditiva não consegue entender a voz humana, bem como adquirir a língua oral. Em geral, utiliza a Língua Brasileira de Sinais – Libras, como forma de comunicação. A língua portuguesa será utilizada como segunda língua. 
Deficiência Intelectual: Incapacidade caracterizada por limitações significativas no funcionamento intelectual e no comportamento adaptativo, e está expressa nas habilidades práticas, sociais e conceituais, originando-se antes dos dezoito anos de idade. 
(Deficiência Física:Consiste na alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, ostomia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, nanismo, membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzem dificuldades para o desempenho das funções. 
Deficiência Múltipla: Consiste na associação, de dois ou mais tipos de deficiência (intelectual/visual/auditiva/física).
-Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD) 
a. Autismo Infantil: caracteriza-se por um comprometimento das relações interpessoais e diversas alterações de comunicação, de linguagem e de comportamento, inclusive estereotipias motoras. 
b. Síndrome de Rett: ausência de atividade funcional com as mãos, isolamento, regressão da fala e das habilidades motoras adquiridas, comprometimento das relações sociais, do desenvolvimento mental e microcefalia progressiva. 
c. Síndrome de Asperger: relacionada com o autismo, diferenciando-se desse por apresentar alterações formais da linguagem e na interação social. 
d. Transtorno Desintegrativo da Infância: caracteriza pela perda de funções e capacidades anteriormente adquiridas pela criança. Inclui Demência Infantil, 
Qual a função dos profissionais responsáveis pelo suporte aos estudantes no ambiente escolar:
Alguns profissionais para o suporte aos estudantes são necessários para o pleno acesso, participação e aprendizagem dos estudantes com deficiência e transtornos globais do desenvolvimento, em todas as atividades desenvolvidas no contexto escolar. São eles: 
• Tradutor e Intérprete de Língua Brasileira de Sinais - Libras (TILS): este profissional tem a função de estabelecer a intermediação comunicativa entre os usuários de Língua de Sinais e o de Língua Oral no contexto escolar, traduzindo/interpretando as aulas, com o objetivo deassegurar o acesso dos surdos à educação. 
• Guia-intérprete: tem a função de estabelecer a intermediação comunicativa e visual do estudante surdocego no contexto escolar, transmitindo todas as informações de modo fidedigno e compreensível e assegurando-lhe o acesso aos ambientes da escola. 
• Apoio à Comunicação, Linguagem e Tecnologias Assistivas: este profissional oferece o apoio ao processo de escolarização do estudante com disfunção neuromotora grave, deficiência múltipla eou transtornos globais do desenvolvimento.
Saiba mais sobre aAvaliação da aprendizagem:
A avaliação é parte integrante do processo de ensino e aprendizagem. Nos processos avaliativos, a escola deve assegurar as condições necessárias para o acesso e participação dos estudantes, considerando o princípio da equidade, a garantia da flexibilidade e os recursos de acessibilidade. 
O processo de avaliação do estudante com deficiência, transtorno global de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação deve ser diversificado, considerando as suas especificidades, tendo como base seu desenvolvimento e a sua capacidade de aprendizagem significativa, que devem estar previstos no PDI. 
Os registros da carga horária e do aproveitamento alcançado pelo estudante são obrigatórios, e deverão ser preenchidos utilizando-se a mesma classificação adotada para todos os estudantes, conforme o Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) e de acordo com o artigo 59 da LDBEN nº 9394/96. Nesses casos, no campo de observações do histórico escolar, a lei deverá ser citada.O certificado de conclusão/histórico escolar emitido aos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e/ ou altas habilidades/superdotação, segue o mesmo modelo padrão estabelecido pela legislação vigente na rede estadual.
Família e escola: umaparceria de sucesso!
A parceria da escola com a família faz com que o atendimento oferecido aos estudantes com deficiência e/ou transtorno global do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação seja de qualidade e atenda com propriedade as necessidades específicas de acesso, permanência, participação e aprendizagem. 
É muito importante que a família: 
• Realize o cadastro escolar do (a) estudante; 
• No ato da MATRÍCULA informe a escola sobre o tipo de deficiência do (a) estudante; 
• Apresente o laudo ou relatório feito por profissional da área de saúde que ateste a deficiência ou o Transtorno Global do Desenvolvimento - (TGD); 
• Informe a história de vida, as limitações e os cuidados necessários para melhor atender o (a) estudante; 
•Oriente a escola sobre os cuidados a serem dispensados ao estudante; 
• Participe de reuniões promovidas pela escola; 
•Acompanhe a vida escolar e o processo de ensino e aprendizagem do (a) estudante;
• Esclareça quanto aos atendimentos clínicos que fazem parte da rotina do estudante; 
• Envie à escola relatórios dos atendimentos e/ou acompanhamentos na área da saúde; 
• Garanta a frequência do estudante na escola e no Atendimento Educacional Especializado – (AEE). 
• Confie na escola e na capacidade de aprendizado do estudante com deficiência e/ou transtornos globais do desenvolvimento.
Quais as principais características dos alunos com deficiência mental?
Falta de equilíbrio;Dificuldades de locomoção;Dificuldades de coordenação;
Dificuldades de manipulação.
Ansiedade;Falta de autocontrole;Tendência para evitar situações de fracasso mais do que para procurar o êxito;Possível existência de perturbações da personalidade;
Fraco controlo interior.Atraso evolutivo em situações de jogo;Atraso evolutivo em situações de lazer;Atraso evolutivo em situações de atividade sexual.
Sistema Escolar:É o conjunto de entidades e órgãos da administração de ensino. Conforme oArt. 211 da CF. a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão em regime de colaboração seus sistemas de ensino. Ex: União, Estado, Distrito Federal e municípios.
Pirâmide da organização do sistema educacional brasileiro (apresente os órgãos representativos).
 MEC - Ministério da Educação e Cultura. 
		SEE- Secretária Estadual de Educação 
	SER- Superintendência Regional de Ensino 
	 SME Secretaria Municipal deEducação
		ESCOLAS.
Atividades Avaliativas I
Curso:Educação Especial e Inclusiva com Ênfase em Deficiência Intelectual e Múltipla.
Cursistas:Bárbara Alves da silva.
Respondam as questões abaixo com base na leitura dos textos bem como a legislação educacional brasileira. 
(Questão 01): A perspectiva da educação inclusiva traz como premissa a prevalência de um único sistema educativo para todos, ou seja, a inclusão de: 
A) Todo e qualquer tipo de deficiência ou alta habilidade, na escola de educação especial;
B) Todas as crianças com deficiências mentais e físicas, na escola de educação especial;
C) Todas as crianças com deficiências ou necessidades educativas especiais, na escola regular;
D) Crianças surdas e segas na escola de educação especial, a partir do ensino obrigatório de Braille e da Língua de Sinais;
E) Crianças com necessidades educativas especiais, em turmas de educação especial da escola regular. 
(Questão 02):Para verificar se você assimilou essa ideia. Dê o conceito de Inclusão citeexemplos claros e concretos de um fato em que você deparou mediante ao atendimento ao aluno com necessidade educativa especial. (Referencia o Art; 58 e 59 da LDB/96). 
Resposta: Inclusão é o ato de incluir e acrescentar, ou seja, adicionar coisas ou pessoas em grupos e núcleos que antes não faziam parte.Socialmente, a inclusão representa um ato de igualdade entre os diferentes indivíduos que habitam determinada sociedade. Assim, esta ação permite que todos tenham o direito de integrar e participar das várias dimensões de seu ambiente, sem sofrer qualquer tipo de discriminação e preconceito.Como por exemplo, a escola em que atuo acolhe os alunos com necessidades especiais assegurando os mesmos direitos oferecidos aos demais alunos. A escola realiza uma entrevista com a família do aluno para identificar as possíveis barreiras impostas pela deficiência e pelo meio e disponibiliza recursos e estratégias para que este aluno consiga participar, por meio da ampliação de sua comunicação e intervenção no meio de vários desafios à aprendizagem na escola assegurando as condições necessárias para uma educação de qualidade para todos.
(Questão 03):No século XIX, iniciou-se um movimento de preocupação em oferecer atendimento a pessoas com deficiência, porém sabemos que a inclusão passou por diversos processos como: a exclusão, a segregação, a integração, até finalmente chegar a inclusão. Sobre esses processos, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
( V ) As classes especiais corroboravam a exclusão escolar e os alunos eram considerados incapazes de aprender.
(  V ) O período de segregação tinha por política isolar as crianças com deficiência da sociedade. Esse período pode ser considerado como prejudicial aos alunos.
(  F  ) A integração tinha por objetivo preparar os alunos com deficiência para inseri-los nas escolas regulares.
(   F ) A inclusão só é possível em classes especiais pela dificuldade de aprendizagem que dificulta o acompanhamento da turma regular.
	Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	X a)
	V - V - F - F.
	 b)
	V - V - V - V.
	  c)
	V - V - V - F.
	 d)
	F - F - V - V.
(Questão 04): O Brasil foi pioneiro em utilizar a nomenclatura inclusão para se dirigir às pessoas que possuíam alguma deficiência, porém, no século XVII, as pessoas com deficiência eram deixadas à margem da sociedade. Sobre o tratamento dessas pessoas, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
( V ) Eram consideradas inúteis perante a sociedade.
( V ) Sofriam perseguições e, muitas vezes, eram eliminadas.
(  F) Tinham suas vidas preservadas e, como reconhecimento, participavam de festivais.
( V ) Eram atirados em rios, como forma de eliminação.
	Assinale a alternativaque apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	F - F - V - F.
	 b)
	V - V - V - V.
	X c)
	V - V - F - V.
	 d)
	V - V - F - F.
	
	
(Questão 05): Para possibilitar o acesso ao conhecimento e aprendizagem significativa para o educando com deficiência, algumas adaptações no currículo são necessárias. Essas adaptações podem ser de grande porte. Sobre as adaptações de grande porte, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
( V ) Adaptação de acesso ao currículo.
( V ) Adaptação de conteúdos.
( V ) Adaptação da avaliação.
( F ) Adaptação de métodos de ensino.
(Questão 06): Incluir não é somente colocar o aluno com deficiência em sala de aula. É necessário todo um preparo, organização e aprendizagem significativa ao aluno. Sobre a função do Atendimento Educacional Especializado, analise as afirmativas a seguir:
I- As atividades não necessitam ser adaptadas, pois isso pode prejudicar o desenvolvimento do aluno.
II- Preparar recursos pedagógicos para que o processo de ensino e aprendizagem tenha significado ao aluno.
III- Eliminar barreiras de acessibilidade.
	Assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	Somente a afirmativa II está correta.
	 b)
	Somente a afirmativa I está correta.
	Xc)
	As afirmativas II e III estão corretas.
	 d)
	As afirmativas I e II estão corretas.
(Questão 07): Todos os anos são realizados o censo escolar, que é um levantamento estatístico sobre a Educação Básica e Superior no Brasil. Esse movimento é realizado desde 1991, e esses dados são utilizados para definir e planejar a política educacional realizada pelo Ministério da Educação. A Educação Especial também faz parte desse acompanhamento. Sobre os indicadores considerados para a Educação Especial, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
( V ) Matrículas em escolas públicas.
( V ) Inclusão nas classes regulares.
( F ) Matrículas em escolas especializadas.
( V ) Atendimento educacional especializado.
(Questão 08): Em 2007, a Secretaria de Educação Especial elaborou o documento Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, com o intuito de promover uma educação mais abrangente, que perpassa pela concepção de direitos humanos, abordando igualdade e diferença como valores indissociáveis, tentando criar alternativas para superar as práticas discriminatórias. Sobre o objetivo principal desse documento, assinale a alternativa CORRETA:
	 X a)
	Eliminar barreiras de acessibilidade.
	b)
	Fiscalizar se as escolas estão se adaptando para receber pessoas com deficiência.
	 c)
	Orientar as práticas pedagógicas e adaptar atividades.
	  d)
	Constituir políticas públicas que promovam a educação para todos.
(Questão 09): A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Lei 9394/1996 entende que a Educação Especial é uma modalidade que deve ser oferecida preferencialmente na rede regular de ensino. Nesse sentido, o capítulo V da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional assegura aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação alguns aspectos. Sobre esses aspectos, analise as sentenças a seguir:
I- Currículos, métodos e técnicas específicos que atendam à necessidade dos educandos.
II- Professores com especialização para atendimento adequado, bem como professores do ensino regular capacitados.
III- Para os superdotados não é possível acelerar os estudos para que possam concluir em menor tempo os estudos.
	Assinale a alternativa CORRETA:
	X a)
	As sentenças I e II estão corretas.
	 b)
	As sentenças II e III estão corretas.
	 c)
	Somente a sentença I está correta.
	 d)
	As sentenças I e III estão corretas.
	
	
(Questão 10): 
	Tecnologias Assistivas é um termo relativamente novo, com recursos e serviços utilizados para auxiliar pessoas com deficiência a serem mais independentes e autônomas. Sobre as tecnologias Assistivas, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(  V ) São recursos, serviços e estratégias utilizados em prol de minimizar os problemas encontrados pelas pessoas com deficiência.
(  V ) No Brasil, o termo tecnologias Assistivas está definido pelo decreto nº 3.298 de 1999 como ajudas técnicas.
(  V ) Além do termo tecnologia Assistiva, podem ser encontrados termos como tecnologia de apoio, adaptativa ou adaptações.
( V  ) Tecnologia Assistiva pode ser considerada uma área de conhecimento, com características interdisciplinares que envolvem recursos e serviços.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	F - V - F - F.
	 X b)
	V - V - V - V.
	 c)
	F - F - V - V.
	 d)
	F - V - V - V.
 (QUESTÃO 11):. Segundo os Artigos 58 e 59 da LDB/96, Consideram-se educandos com necessidades especiais os que, durante o processo educacional, apresentarem, EXCETO:
A- Dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades curriculares;
B- Dificuldades de comunicação, demandando a utilização de linguagens e códigos aplicáveis;
C- Sinalização diferenciada dos demais alunos, demandando a utilização de linguagens e códigos aplicáveis; 
D- Grande facilidade de aprendizagem que os leve a dominar rapidamente conceitos, procedimentos e atitudes;
E- Bom acompanhamento das atividades curriculares e interação com outros, porém com limitações vinculadas a uma causa orgânica específicas. 
(Questão 12): A palavra acessibilidade pode ter diversas formas de entendimento e muitas vezes estão associadas somente a pessoas que possuem deficiência. Quando falamos em acessibilidade nos remetemos também aos idosos, pessoas com mobilidade reduzida, entre outros. Para melhor atendimento aos usuários temos a acessibilidade arquitetônica, comunicacional, metodológica, instrumental, programática e atitudinal. 
Resposta esperada: Acessibilidade atitudinal: não deve haver preconceitos, estigmas, estereótipos e discriminações.
Acessibilidade arquitetônica: não deve haver barreiras ambientais físicas nas casas, edifícios, espaços ou equipamentos urbanos e nos meios de transporte individual ou coletivo.
Disserte sobre a acessibilidade arquitetônica e atitudinal.
 Professor Esp: Geraldo José Silveira
 - gerajanauba@hotmail.com
Universidade: Faculdade Serra Geral – FASG
Curso: Educação Especial e Inclusiva com Ênfase em Deficiência Intelectual e Múltipla. 2021/11
Dissertação sobre a acessibilidade arquitetônica e atitudinal.
O tema “acessibilidade” tem sido discutido em produções acadêmicas (dissertações, teses, revistas científicas e capítulos de livros) de diversas áreas do conhecimento, bem como em inúmeros encontros nacionais e internacionais. Mas, o que se entende por acessibilidade?
O termo acessibilidade deriva-se do latim acessibilite, que segundo Michaelis, (online), significa: facilidade de acesso, de obtenção. Facilidade no trato.
Quando pensamos em acessibilidade arquitetônica é impossível não nos lembrarmos de estruturas adaptadas que encontramos no dia a dia, seja em ambientes abertos ou mesmo em locais fechados. Por exemplo, rampas de acesso que estão presentes nas entradas de bancos, agências de correios e escolas são bons exemplos de soluções de acessibilidade arquitetônica que foram planejadas e executadas com um só objetivo; permitir acesso facilitado e seguro a pessoa com deficiência.
Além das rampas de acesso, outra solução de acessibilidade arquitetônica que está presente em vários espaços é o piso tátil. Todo mundo certamente já frequentou algum local (normalmente espaços públicos, prédios governamentais) com este tipo de produto. O piso tátil, basicamente, um piso com pontos de relevo que orientam a locomoção e direção de pessoas total ou parcialmente cegas.
Também podemos citar banheiros adaptados como soluções de acessibilidade arquitetônica, isso porque um edifício público ou privado deve considerar a instalação de banheiros especiais (e todas as suasmedidas e exigências particulares) desde os primeiros momentos do projeto, ainda na face inicial. Justamente por isso inclusive, tal solução é classificada dentro de acessibilidade arquitetônica.O mesmo raciocínio é aplicado, por exemplo, para viabilização de elevadores adaptados.
Já na acessibilidade atitudinal a atitude é individual de cada pessoa. É o compromisso de um modelo mais acessível de sociedade, um modelo que não fica somente no discurso, mas também (principalmente) nas ações para tornar mais acessível ao seu redor. Também pode ser enquadrado como um conceito que visa acabar com estereótipos preconceituosos em relação às pessoas com deficiência.
É a atitude de cada pessoa, de toda uma sociedade, mas começando pelo individual. Todos nós devemos compreender intimamente e de forma verdadeira a importância da acessibilidade atitudinal.
O que não faltam são exemplos de acessibilidade atitudinal. Podemos apontar os casos onde as empresas implementam ações específicas para promover mais integração dos colaboradores com algum tipo de deficiência, como na adaptação de banheiros, sinalização em braile em cada andar, construção de rampas de acesso e assim por diante. Programas corporativos de integração e conscientização de colaboradores também são atitudes marcantes e que “saem do papel” e realmente impactam as pessoas.
Em empresas de grande porte, também é comum o programa de contratação de PCD, sigla para Pessoas Com Deficiência. Trata-se de uma política que direciona determinadas vagas para pessoas com deficiência e promove integração das mesmas no mercado de trabalho, contribuindo assim para aumento da renda e da autoestima.
De acordo com Pivetta et al. (2016) um dos maiores desafios para a promoção da acessibilidade são as atitudes das pessoas, e fomentar a sua implantação na escola é imprescindível, tendo em vista que existem diferentes atitudes e comportamentos excludentes que são naturalizados nas instituições escolares, sendo o mais comum a ignorância, por desconhecer o que é esse tipo de acessibilidade e também por focarem apenas nas deficiências e ou limitações dessas pessoas, concebendo-as como inferiores, avaliando de forma depreciativa as suas capacidades, esquecendo de suas potencialidades. 
Outras barreiras atitudinais incluem o hábito comum entre os educadores de fazer comparações entre as pessoas com e sem deficiência; a negação desconsiderando o sofrimento dessas pessoas, atribuindo-lhes rótulos; as atitudes segregatórias, isolando esses alunos dos demais; e a reprodução de um discurso compensatório, onde se acredita que os comportamentos de assistencialismo e superproteção, acreditando que agindo assim estarão “compensando” ou incluindo esses sujeitos (PIVETTA et al., 2016). 
Consequentemente, torna-se necessário que se pense em estratégias que minimizem essas barreiras e fomentem a sua inclusão, tendo em vista que: “[...] promover a acessibilidade envolve, antes de tudo, remover barreiras atitudinais e fomentar o respeito por todos os seres humanos, independentemente de suas condições ou especificidades [...]” (PIVETTA et al., 2016).
FACULDADE SERRA GERAL - FASG
Rua Dom Aristides, n° 70, Bairro: Centro, na cidade de Janaúba - Minas Gerais, 
CURSO: GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU 
Forme grupo 
ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS 
· Faça uma linha de tempo dos marcos históricos da Educação inclusiva. 
· Quais as principais diretrizes da Política Nacional para Educação Inclusiva. 
· Com base em seus conhecimentos e de acordo com os conteúdos estudados, demonstre no cartaz:Nos dias atuais a verdadeira inclusão existe? 
· Qual sua memória de infância sobre situações de exclusão/inclusão? 
Bons estudos
Universidade: Faculdade Serra Geral -FASG
Curso: Educação Especial e Inclusiva com Ênfase em Deficiência Intelectual e Múltipla. 2021/12
Autora: Ângela de Fátima Siqueira Ramalho de Souza.
LINHA DO TEMPO DOS MARCOS HISTÓRICOS NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA 
No Brasil, o primeiro marco da educação especial ocorreu no período imperial. Em 1854, Dom Pedro II, influenciado pelo ministro do Império Couto Ferraz, admirado com o trabalho do jovem cego José Álvares de Azevedo que educou com sucesso a filha do médico da família imperial, Dr. Sigaud, criou o Imperial Instituto dos Meninos Cegos. 
Em 1857, D. Pedro II também criou o Instituto Imperial dos Surdos-Mudos. A criação desta escola deve-se a Ernesto Hüet que veio da França para o Brasil com os planos de fundar uma escola para surdos-mudos. 
Em 1957 a escola passou a se chamar Instituto Nacional de Educação de Surdos – INES. 
Ainda no período imperial, em 1874, iniciou-se o tratamento de deficientes mentais no hospital psiquiátrico da Bahia (hoje hospital Juliano Moreira).
Por volta de 1930 surgiram várias instituições para cuidar da deficiência mental, em número bem superior ao das instituições voltadas para as outras deficiências. O surgimento das primeiras entidades privadas marca mais um fator preponderante na história de nosso país: a filantropia e o assistencialismo. Estes dois fatores colocam as instituições privadas em destaque no decorrer da história da educação especial brasileira, uma vez que o número de atendimentos realizados por elas era muito superior ao realizado pelas públicas, e, por essa razão tinham certo poder no momento de discutir as políticas públicas junto à instancias governamentais.
Para cuidar dos “anormais” o estado de São Paulo criou o serviço de inspeção médico-escolar (1938), cuja função era formar as classes especiais e preparar as pessoas que trabalhariam com elas.
A partir da Declaração de Salamanca (1994) o Brasil oficializou a discussão de ideias diferentes. Este documento traz uma visão nova de educação especial, pois possui uma outra concepção de criança. Acredita e proclama que todas as crianças possuem suas características, seus interesses, habilidades e necessidades que são únicas e, portanto, tem direito à educação e à oportunidade de atingir e manter o nível adequado de aprendizagem e, “aqueles com necessidades educacionais especiais devem ter acesso à escola regular, que deveria acomodá-los dentro de uma pedagogia centrada na criança, capaz de satisfazer a tais necessidades” (SALAMANCA, 1994, p 1 e 2)
1994 – Portaria MEC nº 1.793– Recomenda a inclusão de conteúdos relativos aos aspectos–Ético–Políticos–Educacionais da Normalização e Integração da Pessoa Portadora de Necessidades Especiais.
1996 – LDB: A atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394/96, no artigo 59, preconiza que os sistemas de ensino devam assegurar aos alunos currículo, métodos, recursos e organização específicos para atender as suas necessidades. Essa lei atribui às redes de ensino o dever de disponibilizar todos os recursos necessários para o atendimento igualitário entre os estudantes com necessidades educacionais especiais e os demais estudantes. 
1999 – Decreto nº 3.298 – Dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da PessoaPortadora de Deficiência. A Educação Especial é definida como uma modalidade transversal a todos os níveis e modalidades de ensino.1999 – Resolução CEB N.º 4 – Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico.
2001 – Resolução CNE/CEB - Determina no artigo 2º que: “Os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às escolas organizar-se para o atendimento aos educandos com necessidades educacionais especiais, assegurando as condições necessárias para uma educação de qualidade para todos. 2001 - Plano Nacional de Educação – Lei nº 10.172: Destaca que “o grande avanço que a década deveria produzir seria a construção de uma escola inclusiva que garanta o atendimento à diversidade humana”. 
2005 – Programa de Acessibilidade no Ensino Superior (Programa Incluir)
2007 – PDE - Decreto nº 6.094 - Para a implementação do PDE é publicado o decreto nº 6.094/2007, que estabelece nas diretrizes do compromisso todos pela Educação, a garantia do acesso e permanência no ensino regular e o atendimento àsnecessidades educacionais especiais dos alunos, fortalecendo seu ingresso nas escolas públicas. 
2011 - Decreto n° 7.611 -Dispõe sobre o Atendimento Educacional Especializado (AEE), além de outras providências.
2015 – Lei nº 146 – Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (LBI)
2016 – Lei nº 409 – Dispõe sobre a reserva de vagas para pessoas com deficiência nos cursostécnico de nível médio e superior das instituições federais de ensino. Seguimos até o atual momento tendo ganhos nessa área, não sem lutas, mas sempreavançando para que mais pessoas com deficiências físicas e intelectuais tenha direitos iguais para aprender e se desenvolver.
Seguimos até o atual momento tendo ganhos nessa área, não sem lutas, mas sempre avançando para que mais pessoas com deficiências físicas e intelectuais tenha direitos iguais para aprender e se desenvolver. Sonhamos com a escola que poderá ensinar a todos os alunos, que conseguirá controlar a aprendizagem de seus pupilos, que será capaz de transformar a todos em adultos felizes, capazes, sadios, ou seja, os mesmos ideais da década de 30. Porém, nos deparamos com a demanda da inclusão: absorver aqueles que historicamente foram criados para não estar na escola - a criança especial. É a negação da própria instituição.
As diretrizes legais para o processo de inclusão na rede regular de ensino estão contidas: na Lei 9394/96, que dispõe as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. O Capítulo V desta lei está dedicado à Educação Especial. Orienta sobre o atendimento especializado, a necessidade de currículo, métodos, técnicas e recursos educativos que atendam às necessidades dos alunos, bem como de professores especializados para esse fim. Garante a matrícula de alunos com deficiência no ensino regular, dispondo também sobre a terminalidade específica para aqueles que não apresentaram condições de conclusão do Ensino Fundamental. Prevê a aceleração de estudos para os superdotados e a educação especial para o trabalho visando a integração dos alunos com deficiência na vida em sociedade; na Política de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, publicada pelo MEC em 2008, que orienta a constituição de políticas públicas promotoras de uma educação de qualidade para todos os alunos. 
Em relação ao atendimento do público da Educação Especial suas diretrizes tratam sobre a transversalidade da educação especial desde a educação infantil até a educação superior; a organização do Atendimento Educacional Especializado; a formação de professores, a participação da família e da comunidade no processo de inclusão; a necessidade de acessibilidade urbanística, arquitetônica, nos mobiliários e equipamentos, nos transportes, na comunicação e informação. Quanto à implementação das políticas públicas destaca a necessidade de articulação intersetorial onde a rede de ensino está inserida; no Decreto Federal 7.611/11 que, dentre outras determinações, dispõe sobre a distribuição dos recursos do FUNDEB, quanto ao cômputo das matrículas dos alunos da educação regular da rede pública que recebem Atendimento Educacional Especializado, sem prejuízo do cômputo dessas matrículas na educação básica regular; na Resolução CNE/CEB 04/09 que oferece subsídios legais para a implementação do Atendimento Educacional Especializado (AEE), que ocorre nas salas de recursos multifuncionais. 
O Atendimento Educacional Especializado deverá ser oferecido no contra turno de suas aulas regulares; na Convenção Internacional da ONU, que estabelece os parâmetros legais para que os países signatários estabeleçam suas políticas internas de proteção e direitos das pessoas com deficiência. 
Nos dias atuais a verdadeira inclusão existe, mas ainda necessita de implementações como a estrutura física das escolas, a formação dos profissionais da educação, profissionais especializados nas escolas (psicopedagogo, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional), e politicas de combate ao preconceito que disfarçadamente ainda existe e muitas vezes nas próprias famílias que não aceita a diferença da criança em relação às outras com quem convivem. 
Na minha infância as situações de exclusão aconteciam com crianças negras e deficientes físicas que eram chamadas de aleijadas e não podiam brincar junto das outras. E de inclusão era que as crianças que apresentavam dificuldades de aprendizagem eram colocadas para sentar junto das mais “inteligentes” para conseguir acompanhar a turma. 
REFERÊNCIAS
BATISTA, Cristina A. Mota. Educação inclusiva: atendimento educacional especializado para a deficiência mental. Brasília: MEC, SEESP, 2006.
BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases da Educação (1996) Lei de Diretrizes e Bases da Educação: lei nº 9394/96, de 20 de dezembro de 1996.
BRASIL. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades educativas especiais. Brasília: UNESCO, 1994.
BRASIL. Decreto 6.094, de 24 de abril de 2007. Dispõe sobre a implementação do Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação. Brasília: Congresso Nacional, 2007.
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA: sobre Princípios, Política e Práticas em Educação Especial. Espanha, 1994.
_____________. Decreto nº 7.611, de 17 de novembro de 2011. Dispõe sobre a sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado e dá outras providências. Brasília: Congresso Nacional, 2011. 
http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb004_09.pdf
Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (LBI). Brasília: Congresso Nacional, 2015.
Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Institui a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB). Brasília: Congresso Nacional, 1996
Lei de Diretrizes e Bases da Educação PDF com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação http://www.portal.mec.goc.br 
MAZZOTTA, Marcos J.S. Educação Especial no Brasil: história e políticas públicas. 6 ed. São Paulo: Cortez, 2011.
Ministério da Educação e do Desporto. Brasília: Diário Oficial da União de 10 de Janeiro de 2001.
Plano Nacional de Educação. Lei nº 10.172 de 9 de Janeiro de 2001. 
__________ . Por uma Lei de Diretrizes e Bases que propicie a Educação Escolar aos Intitulados Deficientes Mentais. Cadernos CEDES, São Paulo, nº 23, 1989.

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