Buscar

Educacao Especial, Inclusao escolar e Adaptacoes Curriculares (1)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 33 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 33 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 33 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

EDUCAÇÃO ESPECIAL , INCLUSÃO ESCOLAR E 
ADAPTAÇÕES CURRICULARES 
 
 
 
Equipe de Elaboração 
Grupo ZAYN Educacional 
 
 
Coordenação Geral 
Ana Lúcia Moreira de Jesus 
 
 
Gerência Administrativa 
Marco Antônio Gonçalves 
 
 
Coordenação de Design Instrucional do Material Didático 
Eliana Antônia de Marques 
 
 
Diagramação e Projeto Gráfico 
Cláudio Henrique Gonçalves 
 
 
Revisão 
Ana Lúcia Moreira de Jesus 
Mateus Esteves de Oliveira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GRUPO ZAYN EDUCACIONAL 
Rua Joaquim Pinto Lara, N° 87 
 2ºAndar – Centro 
Piracema –MG 
CEP: 35.536-000 
TEL: (31) 3272-6646 
ouvidoria@institutozayn.com.br 
pedagogico1@institutozayn.com.br 
 
 
Boas-vindas 
 
 
Olá! 
 
 
É com grande satisfação que o Grupo ZAYN Educacional agradece por escolhê-lo 
para realizar e/ou dar continuidade aos seus estudos. Nós do ZAYN estamos empenhados 
em oferecer todas as condições para que você alcance seus objetivos, rumo a uma 
formação sólida e completa, ao longo do processo de aprendizagem por meio de uma 
fecunda relação entre instituição e aluno. 
Prezamos por um elenco de valores que colocam o aluno no centro de nossas 
atividades profissionais. Temos a convicção de que o educando é o principal agente de 
sua formação e que, devido a isso, merece um material didático atual e completo, que seja 
capaz de contribuir singularmente em sua formação profissional e cidadã. Some-se a isso 
também, o devido respeito e agilidade de nossa parte para atender à sua necessidade. 
Cuidamos para que nosso aluno tenha condições de investir no processo de 
formação continuada de modo independente e eficaz, pautado pela assiduidade e 
compromisso discente. 
 Com isso, disponibilizamos uma plataforma moderna capaz de oferecer a você total 
assistência e agilidade da condução das tarefas acadêmicas e, em consonância, a 
interação com nossa equipe de trabalho. De acordo com a modalidade de cursos on-line, 
você terá autonomia para formular seu próprio horário de estudo, respeitando os prazos de 
entrega e observando as informações institucionais presentes no seu espaço de 
aprendizagem virtual. 
 Por fim, ao concluir um de nossos cursos de pós-graduação, segunda licenciatura, 
complementação pedagógica e capacitação profissional, esperamos que amplie seus 
horizontes de oportunidades e que tenha aprimorado seu conhecimento crítico a cerca de 
temas relevantes ao exercício no trabalho e na sociedade que atua. Ademais, 
agradecemos por seu ingresso ao ZAYN e desejamos que você possa colher bons frutos 
de todo o esforço empregado na atualização profissional, além de pleno sucesso na sua 
formação ao longo da vida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
"Crianças especiais são como borboletas; cores, formatos e texturas diversas, algumas voam 
rápidas , outras nem tanto, mas todas se esforçam para voarem do seu melhor jeito. Cada uma é 
diferente, única e ESPECIAL”. 
 
Leh Girão
 
CARACTERIZAÇÃO DA DISCIPLINA 
 
 
Disciplina: Educação Especial, Inclusão Escolar e Adaptações Curriculares 
 
 
 
EMENTA 
 
 JOVEM COM DEFICIÊNCIA FÍSICA 
 
 CRIANÇAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS 
 
 INTEGRAÇÃO X INCLUSÃO 
 
 LEGISLAÇÃO E INCLUSÃO 
 
 A EDUCAÇÃO INCLUSIVA E AS ADAPTAÇÕES 
 
 
OBJETIVOS 
 
 Estudar e conhecer aspectos básicos da Educação Especial, Inclusão e adaptações 
curriculares;
 
 Refletir sobre a importância da inclusão escolar;
 
 Aprender detalhes sobre como lidar e facilitar a inclusão dentro do 
ambiente escolar;
 
SUMÁRIO 
 
 
 
PARTE 1 - JOVEM COM DEFICIÊNCIA FÍSICA........................................................................8 
PARTE 2 – CRIANÇAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS ................................................... 10 
PARTE 3 - INTEGRAÇÃO X INCLUSÃO .................................................................................. 16 
PARTE 4 - LEGISLAÇÃO E INCLUSÃO....................................................................................20 
PARTE 5 – A EDUCAÇÃO INCLUSIVA E AS ADAPTAÇÕES 
CURRICULARES........................................................................................................................27 
 
 
Parte 1. Jovem com deficiência física 
 
 
 
A educação especial é o ramo da educação voltado para o atendimento e 
educação de pessoas com alguma deficiência. Preferencialmente em 
instituições de ensino regulares ou ambientes especializados (como por 
exemplo, escolas para surdos, escolas para cegos ou escolas que atendem a 
pessoas com deficiência intelectual). São também considerados público-alvo 
dessas escolas crianças com transtornos globais de desenvolvimento ou com 
altas habilidades/superdotação de acordo com o art. 58 da lei de diretrizes e 
bases da educação nacional, nº 9394 de 20 de dezembro de 1996, que diz: 
 
“entende-se por educação especial, para os efeitos desta lei, a modalidade de 
educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para 
educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas 
habilidades ou superdotação.” 
 
A educação especial é uma educação organizada para atender especifica e 
exclusivamente alunos com determinadas necessidades especiais. Algumas 
escolas dedicam-se apenas a um tipo de necessidade, enquanto outras se 
dedicam a vários. O ensino especial tem sido alvo de criticas por não promover 
o convívio entre as crianças especiais e as demais crianças. Por outro lado, a 
escola direcionada para a educação especial conta com materiais, 
equipamentos e professores especializados. O sistema regular de ensino 
precisa ser adaptado e pedagogicamente transformado para atender de forma 
inclusiva. 
 
Assim, os objetivos da educação especial são os mesmos da educação em 
geral. O que difere, entretanto, é o atendimento, que passa a ser de acordo 
com as diferenças individuais do aluno. 
 
Ela se desenvolve em torno da igualdade de oportunidades, atendendo às 
diferenças individuais de cada criança através de uma adaptação do sistema 
educativo. Dessa forma, todos os educandos podem ter acesso a uma 
educação capaz de responder às suas necessidades. O ensino especial tem 
ganhado visibilidade nas últimas duas décadas devido ao movimento de 
educação inclusiva, mas tem sido também alvo de críticas por sua 
 
exclusividade e por não promover o convívio entre as crianças especiais e as 
demais crianças. 
 
O termo "educação especial" denomina tanto uma área de conhecimento 
quanto um campo de atuação profissional. De um modo geral, a educação 
especial lida com aqueles fenômenos de ensino e aprendizagem que não têm 
sido ocupação do sistema de educação regular, porém têm entrado na pauta 
nas últimas duas décadas, devido ao movimento de educação inclusiva. 
Historicamente, a educação especial vem lidando com a educação e 
aperfeiçoamento de indivíduos que não se beneficiaram dos métodos e 
procedimentos usados pela educação regular. Dentro de tal conceituação, no 
brasil, inclui-se em educação especial desde o ensino de pessoas com 
deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas 
habilidades/superdotação, passando pelo ensino de jovens e adultos, alunos 
do campo, quilombolas e indígenas, até mesmo o ensino de competências 
profissionais. Assim, os objetivos da educação especial são os mesmos da 
educação em geral. O que difere, entretanto, é o atendimento, que passa a ser 
de acordo com as diferenças individuais do aluno. 
 
Por outro lado, as escolas com educação especializada contam com materiais, 
tecnologia, equipamentos e professores especializados. Enquanto o sistema 
regular de ensino ainda precisa ser adaptado e pedagogicamente transformado 
para atender de forma inclusiva. Dentre os profissionais que trabalham ou 
atuam em educação especial, estão: educador especial, educador físico, 
pedagogo,psicólogo, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, 
psicopedagogo, neuropsicopedagogo, dentre outros. 
 
Sendo assim, é necessário antes de tudo, tornar reais os requisitos para que a 
escola seja verdadeiramente inclusiva, e não excludente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Parte 2. Crianças com necessidades especiais 
 
 
 
Crianças com necessidades especiais são aquelas que, por alguma diferença 
no seu desenvolvimento, requerem certas modificações ou adaptações 
complementares ou suplementares no programa educacional,visando torná-las 
autônomas e capazes de serem mais independentes possíveis para que 
possam atingir todo seu potencial. As diferenças podem advir de condições 
visuais, auditivas, mentais, intelectuais ou motores singulares, de condições 
ambientais desfavoráveis, de condições de desenvolvimento neurológico, 
psicológico ou psiquiátrico específicos. 
 
Reuven feuerstein afirma que a inteligência pode ser "ensinada".[1] a teoria da 
modificabilidade cognitiva estrutural, elaborada por ele, afirma que a 
inteligência pode ser estimulada em qualquer fase da vida, concedendo ao 
indivíduo (mesmo considerado inapto) a capacidade de aprender. Seu próprio 
neto (portador de síndrome de down) foi auxiliado por seus métodos.[2] 
 
No Brasil, muitas são as dificuldades enfrentadas pelas pessoas com 
necessidades especiais, dificuldades de acessibilidade e falta de tecnologias 
assistivas, principalmente nas escolas que estão realizando a inclusão de 
alunos com deficiências no ensino regular. Ser uma criança especial é ser uma 
criança diferente, e essa diferença esta também no professor atuante na área 
ou seja fazer e ser diferente. 
 
Atendimento educacional especializado – aee 
 
O atendimento educacional especializado (aee) é uma modalidade de ensino 
amparada juridicamente por um conjunto de legislações no brasil que 
asseguram a inclusão de alunos com deficiência, transtorno global do 
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, oferecendo recursos 
pedagógicos e de acessibilidade que atendam às demandas de suas 
necessidades específicas. O atendimento às necessidades educacionais 
especiais, além de exigir uma sólida formação inicial e contínua de professores 
e profissionais, também requer que o professor do aee busque articulação com 
as demais áreas de políticas setoriais para fortalecer uma rede intersetorial de 
apoio ao desenvolvimento integral do aluno. 
 
 
"a deficiência física se refere ao comprometimento do aparelho locomotor que 
compreende o sistema osteoarticular, o sistema muscular e o sistema nervoso. 
As doenças ou lesões que afetam quaisquer desses sistemas, isoladamente ou 
em conjunto, podem produzir quadros de limitações físicas de grau e gravidade 
variáveis, segundo os segmentos corporais afetados e o tipo de lesão ocorrida. 
(brasil, 2004, p. 11). " 
 
Aee para alunos com deficiência visual 
 
"a deficiência visual envolve as condições de cegueira e de baixa visão. A 
pessoa cega apresenta perda total da visão até a ausência de projeção de luz, 
enquanto pessoas com baixa visão conseguem perceber a projeção de luz, 
mas sua acuidade visual interfere e limita seu desempenho. A pessoa cega 
aprende por meio dos sentidos remanescentes (tato,audição, olfato, paladar) e 
utiliza o sistema braille como principal meio de comunicação escrita. A pessoa 
com baixa visão (anteriormente chamada de visão parcial ou visão subnormal) 
aprende por meio visual, mas com a utilização de recursos específicos (brasil, 
2003)." 
 
Aee para alunos com deficiência intelectual 
 
A história nos apresenta muitos estudiosos preocupados com a compreensão 
do funcionamento da inteligência, tanto em seus aspectos de normalidade e 
potencialidades como em suas fraquezas, dificuldades e alterações. Dos 
estudos surgiram teorias utilizadas para explicar o funcionamento humano e a 
capacidade de aprendizagem dos indivíduos nas diferentes fases de 
crescimento e desenvolvimento. Entre esses estudos encontramos a teoria 
psicogenética de piaget(1896–1980),segundo a qual a inteligência se constrói 
pela ação do homem sobre o objeto do conhecimento. Para vygotsky (1896–
1934) e seus colaboradores (leontiev e luria), expoentes da teoria histórico-
cultural, é decisiva a influência positiva dos fatores sociais e culturais no 
desenvolvimento da inteligência. Ou seja, o desenvolvimento mental do 
indivíduo é reflexo de seu desenvolvimento cultural. 
 
Para o psicólogo israelense reuven feuerstein (1921–2014), criador da teoria da 
modificabilidade cognitiva estrutural (mce), todas as pessoas, 
independentemente de sua idade ou origem étnica ou cultural, nascem com um 
potencial de aprendizagem a ser desenvolvido. Entretanto, a maioria apresenta 
falhas no funcionamento cognitivo em decorrência da falta de estímulos 
adequados. Por meio de apoio psicopedagógico sistemático, de recursos e 
instrumentos concretos, o indivíduo é capaz de modificabilidade e ganhos em 
seu potencial cognitivo. 
 
A educação da criança com deficiência auditiva 
 
A educação da criança surda é um direito, faz parte da sua condição como ser 
humano, e o dever de educar é uma exigência da pessoa adulta, dos pais e 
dos educadores. Para a criança surda, tal como para a criança ouvinte, o pleno 
desenvolvimento das suas capacidades linguísticas, cognitivas, emocionais e 
 
sociais é uma condição imprescindível para o seu desenvolvimento. 
 
É por meio dos relacionamentos sociais que descobrimos o que é necessário 
para viver na sociedade. O primeiro contato social da criança é no meio 
familiar. Segundo santana e bergamo (2005),os surdos foram durante muito 
tempo condenados por sua condição, considerados doentes, pela falta da 
comunicação oral e escondidos da sociedade pela sua família. A língua de 
sinais era proibida. Recentemente, a língua brasileira de sinais (libras) [3] foi 
reconhecida como língua materna dos surdos, através da lei nº 10.436, de 24 
de abril de 2002, o que proporcionou aos mesmos um reconhecimento perante 
a sociedade.o decreto federal n° 5.626[4], de 22 de dezembro de 2005, 
estabelece que os alunos surdos tenham direito a educação da língua brasileira 
de sinais (libras) e a língua portuguesa como sua segunda língua; logo as 
crianças devem ter acesso a língua especial o mais cedo possível, o que em 
geral acontece nas escolas. 
 
No ano de 2006 e 2009, o ministério da educação (mec) certificou mais de 
5.000 interpretes da língua de sinais. Mais de 7,6 mil cursos superiores como 
pedagogia, fonoaudiologia e letras oferecem a disciplina, porém o número para 
atender a demanda das escolas é muito pequeno. São paulo contém apenas 
19 interpretes para atender mais de 200 alunos; estimasse que no brasil exista 
230 interpretes capacitados em sala de aula. A inclusão da libras no cotidiano 
da sociedade, principalmente nas escolas, seria indispensável para o 
desenvolvimento social do surdo. É importante para os surdos que as pessoas 
consigam comunicar-se com eles através da libras.serviços básicos como 
saúde, educação e comércio em geral muitas vezes não possuem pessoas 
qualificadas para o atendimento ao surdo, fazendo com que ele se sinta ainda 
mais excluído. 
 
Nas escolas é fundamental os recursos visuais para ajudar o desenvolvimento 
dos surdos, sempre com materiais pedagógicos ilustrados e com maior 
quantidade possível de referências que possam ajudar como: caderno de 
vocabulário, dicionário, manuais em libras, etc, devem também oferecer apoio 
no contra turno. 
 
A utilização de libras nas escolas deve ser obrigada, as crianças com 
deficiência têm a necessidade de aprender o quanto antes, o aprendizado da 
língua deve ser incentivado tornando a educação dos surdos facilitada e 
incluída na educação brasileira. A aprendizagem social ou educacional precisa 
de contribuições desde o nascimento da criança, sendo compreendida pelas 
suas características. O relacionamento interpessoal familiar, faz diferença no 
modo como essa criança irá se identificarenquanto parte das relações sociais. 
[5] 
 
Sala de recursos 
 
Sala de recursos são espaços (salas) destinados ao atendimento aos alunos 
com necessidades educacionais especiais que estão inseridos na educação 
regular por meio da política de educação inclusiva. Trata-se de salas com 
materiais diferenciados, além de contar com profissionais preparados 
 
especificamente para o atendimento às diversas necessidades educativas 
especiais dos educandos. 
 
Tecnologias especiais para crianças com necessidades especiais 
A educação especial desenvolve-se em torno da igualdade de oportunidades, 
em que todos os indivíduos, independentemente das suas diferenças, deverão 
ter acesso a uma educação com qualidade, capaz de responder a todas as 
suas necessidades. Desta forma, a educação deve-se desenvolver de forma 
especial, numa tentativa de atender às diferenças individuais de cada criança, 
através de uma adaptação do sistema educativo. 
 
A evolução das tecnologias permite cada vez mais a integração de crianças 
com necessidades especiais nas nossas escolas, facilitando todo o seu 
processo educacional e visando a sua formação integral. No fundo, surge como 
uma resposta fundamental à inclusão de crianças com necessidades 
educativas especiais num ambiente educativo. 
 
Como uma das respostas a estas necessidades surge a utilização da 
tecnologia, com o desenvolvimento da informática veio a se abrir um novo 
mundo recheado de possibilidades comunicativas e de acesso à informação, 
manifestando-se como um auxílio a pessoas com necessidades educativas 
especiais. 
 
Partindo do pressuposto que aprender é fazer, a tecnologia deve ser encarada 
como um elemento cognitivo capaz de facilitar a estruturação de um trabalho 
viabilizando a descoberta, garantindo condições propícias para a construção do 
conhecimento. Na verdade são inúmeras as vantagens que advêm do uso das 
tecnologias no campo do ensino – aprendizagem no que diz respeito a crianças 
especiais. 
 
Assim, o uso da tecnologia pode despertar em crianças especiais um interesse 
e a motivação pela descoberta do conhecimento tendo em base as 
necessidades e interesses das crianças. A deficiência deve ser encarada não 
como uma impossibilidade, mas como uma força, onde o uso das tecnologias 
desempenha um papel significativo. 
 
Vantagens 
 
O uso das tecnologias no campo do ensino-aprendizagem traz inúmeras 
vantagens no que respeita às crianças com necessidades especiais, 
permitindo: 
 
Alargar horizontes levando o mundo para dentro da sala de aula; 
Aprender fazendo; 
Melhorar capacidades intelectuais, tais como a criatividade e a eficácia; 
Permitir que um professor ensine simultaneamente em mais de um local; 
Permitir vários ritmos de aprendizagem numa mesma turma; 
Motivar o aluno a aprender continuamente, pois utiliza um meio com que ele se 
identifica; 
Proporcionar ao aluno os conhecimentos tecnológicos necessários para ocupar 
 
o seu lugar no mundo do trabalho; 
Aliviar a carga administrativa do professor, deixando mais tempo livre para 
dedicar ao ensino e à ajuda a nível individual; 
Estabelecer a ponte entre a comunidade e a sala de aula. 
A adaptação do sistema educativo 
A adaptação do sistema educativo a crianças com necessidades especiais 
deve procurar: 
 
Incentivar e promover a aplicação das tecnologias da informação e 
comunicação ao sistema de ensino. Promover a utilização de computadores 
pelas crianças e jovens com necessidades especiais integrados no ensino 
regular, criar áreas curriculares específicas para crianças e jovens de fraca 
incidência e aplicar o tele-ensino dirigido a crianças e jovens impossibilitados 
de frequentar o ensino regular. 
Adaptar o ensino das novas tecnologias às crianças com necessidades 
especiais, preparando as escolas com os equipamentos necessários e 
promovendo a adaptação dos programas escolares às novas funcionalidades 
disponibilizadas por estes equipamentos. 
Promover a criação de um programa de formação sobre a utilização das 
tecnologias da informação no apoio às crianças com necessidades especiais, 
destinados a médicos, terapeutas, professores, auxiliares e outros agentes 
envolvidos na adequação da tecnologia às necessidades das crianças. 
Perspectivas históricas da educação especial: a caminho da inclusão 
Educação especial: contexto histórico para entender melhor sobre a educação 
especial no brasil no s dias atuais, faz-se necessário uma abordagem sucinta 
sobre a sua historicidade. Devemos recordar que na antiguidade, os deficientes 
não eram vistos com bons olhos, é o que diz aranha (1979), “a deficiência 
nessa época, inexistia enquanto problema, sendo que as crianças que 
apresentavam deficiências imediatamente detectáveis, a atitude adotada era a 
da ‘exposição’, ou seja, o abandono ao relento, até a morte”. 
 
A idade média, é marcada pelo interesse da medicina, aos portadores de 
alguma deficiência, porém, os indivíduos ainda eram discriminados pela 
sociedade,o interesse maior era com relação aos indivíduos que por algum 
motivo , se tornaram deficientes físicos e passariam a ser sustentados pelo 
governo, a iniciativa da medicina era devolver a estes, uma maneira de voltar a 
trabalhar e prover o seu próprio sustento. 
 
No Brasil, por volta do século XIX, as crianças com deficiências passaram a ser 
cuidadas por instituições religiosas, que passaram a crer que esses seres 
tinham alma e não mereciam o sacrifício de suas vidas. No início do século XX, 
houve o surgimento das escolas com atendimentos especiais, porém, uma 
educação a parte, esse alunado teria convívio apenas com outros portadores 
de necessidades especiais, eram instituições de natureza filantrópica como as 
apaes (associação de pais e amigos dos excepcionais). Por volta da década de 
1950, a história da educação especial no Brasil, é marcada pela criação do 
instituto Benjamin constant (para pessoas cegas) e instituto nacional de 
educação de surdos /ines (para pessoas surdas), porém a oferta de 
atendimento era muito abaixo da demanda. 
 
 
Um passo importante para a educação e special, foi a declaração de 
salamanca, criado em 1.994 pelo governo espanhol, se refere as necessidades 
educacionais especiais, nela, tratam-se os princípios, direitos, políticas e 
práticas na área das necessidades educativas especiais. A declaração de 
salamanca, aborda os direitos da inclusão no sistema de ensino regular; os 
direitos humanos; um sistema de educação para todos; apresenta proposta 
para uma nova visão educacional especial, com orientações e organizações 
que podem ser trabalhadas ao nível regional, nacional e internacional; 
apresenta um direcionamento a os educadores e as adequações necessárias 
nas escolas para o recebimento dos alunos com alguma deficiência. A 
declaração de salamanca, abriu caminhos para uma educação inclusiva mais 
justa, pois, 
 
[...] O princípio fundamental desta linha de ação é de que as escolas devem 
acolher todas as crianças independentemente de suas condições físicas, 
intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras. Deve acolher crianças 
com deficiência e crianças bem-dotadas, crianças que vivem nas ruas e que 
trabalham, crianças de minorias linguísticas, étnicas ou culturais e crianças de 
outros grupos, ou zonas desfavoráveis ou marginalizadas (1994, p. 17-18) 
 
No Brasil, o decreto nº 6.949, de 25 de agosto de 2009, promulga a convenção 
internacional sobre os direitos das pessoas com deficiência e seu protocolo 
facultativo, assinados em nova york, e m 30 de março de 2007 , rege os 
direitos da pessoa com deficiência, onde esses, teriam o direito a educação 
inclusiva, pois os atendimentos em salas especiais o tornaram excluídos da 
sociedade. Conforme parágrafo 2 artigo 24 que se refere a convenção, não 
pode haver exclusão do sistema de ensino regular, pelo fato de ser portadores 
de deficiências, devem ter acesso à educação inclusiva, acomodação, suporte 
e apoio individual caso seja necessitado. 
 
Conforme descrito na convenção de nova iorque,em seu artigo 1, pessoas 
com deficiência, “são aquelas que têm impedimentos de longo prazo de 
natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com 
diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na 
sociedade em igualdades de condições com as demais pessoas.” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Parte 3. Integração x inclusão 
 
 
 
A integração escolar, cuja metáfora é o sistema de cascata, é uma forma 
condicional de inserção em que vai depender do aluno, ou seja, do nível de sua 
capacidade de adaptação às opções do sistema escolar, a sua integração, seja 
em uma sala regular, uma classe especial, ou mesmo em instituições 
especializadas. Trata-se de uma alternativa em que tudo se mantém, nada se 
questiona do esquema em vigor. 
 
Já a inclusão institui a inserção de uma forma mais radical, completa e 
sistemática, uma vez que o objetivo é incluir um aluno ou grupo de alunos que 
não foram anteriormente excluídos. A meta da inclusão é, desde o início não 
deixar ninguém fora do sistema escolar, que terá de se adaptar às 
particularidades de todos os alunos para concretizar a sua metáfora — o 
caleidoscópio.(montoan,2012) 
 
Alunos atendidos pela educação especial 
 
Por muito tempo perdurou o entendimento de que a educação especial 
organizada de forma paralela à educação comum seria mais apropriada para a 
aprendizagem dos alunos que apresentavam deficiência, problemas de saúde, 
ou qualquer inadequação com relação à estrutura organizada pelos sistemas 
de ensino. Essa concepção exerceu impacto duradouro na história da 
educação especial, resultando em práticas que enfatizavam os aspectos 
relacionados à deficiência, em contraposição à dimensão pedagógica. 
 
O desenvolvimento de estudos no campo da educação e a defesa dos direitos 
humanos vêm modificando os conceitos, as legislações e as práticas 
pedagógicas e de gestão, promovendo a reestruturação do ensino regular e 
especial. Em 1994, com a declaração de salamanca se estabelece como 
princípio que as escolas do ensino regular devem educar todos os alunos, 
enfrentando a situação de exclusão escolar das crianças com deficiência, das 
que vivem nas ruas ou que trabalham, das superdotadas, em desvantagem 
social e das que apresentam diferenças lingüísticas, étnicas ou culturais. 
 
O conceito de necessidades educacionais especiais, que passa a ser 
 
amplamente disseminado, a partir dessa declaração, ressalta a interação das 
características individuais 15 dos alunos com o ambiente educacional e social, 
chamando a atenção do ensino regular para o desafio de atender as 
diferenças. No entanto, mesmo com essa perspectiva conceitual 
transformadora, as políticas educacionais implementadas não alcançaram o 
objetivo de levar a escola comum a assumir o desafio de atender as 
necessidades educacionais de todos os alunos. Na perspectiva da educação 
inclusiva, a educação especial passa a constituir a proposta pedagógica da 
escola, definindo como seu público-alvo os alunos com deficiência, transtornos 
globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação. Nestes casos e 
outros, que implicam em transtornos funcionais específicos, a educação 
especial atua de forma articulada com o ensino comum, orientando para o 
atendimento às necessidades educacionais especiais desses alunos. 
 
Consideram-se alunos com deficiência àqueles que têm impedimentos de 
longo prazo, de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, que em 
interação com diversas barreiras podem ter restringida sua participação plena e 
efetiva na escola e na sociedade. Os alunos com transtornos globais do 
desenvolvimento são aqueles que apresentam alterações qualitativas das 
interações sociais recíprocas e na comunicação, um repertório de interesses e 
atividades restrito, estereotipado e repetitivo. Incluem-se nesse grupo alunos 
com autismo, síndromes do espectro do autismo e psicose infantil. 
 
Alunos com altas habilidades/superdotação demonstram potencial elevado em 
qualquer uma das seguintes áreas, isoladas ou combinadas: intelectual, 
acadêmica, liderança, psicomotricidade e artes. Também apresentam elevada 
criatividade, grande envolvimento na aprendizagem e realização de tarefas em 
áreas de seu interesse. Dentre os transtornos funcionais específicos estão: 
dislexia, disortografia, disgrafia, discalculia, transtorno de atenção e 
hiperatividade, entre outros. As definições do público alvo devem ser 
contextualizadas e não se esgotam na mera categorização e especificações 
atribuídas a um quadro de deficiência, transtornos, distúrbios e aptidões. 
Considera-se que as pessoas se modificam continuamente transformando o 
contexto no qual se inserem. Esse dinamismo exige uma atuação pedagógica 
voltada para alterar a situação de exclusão, enfatizando a importância de 
ambientes heterogêneos que promovam a aprendizagem de todos os alunos. 
 
Como está sendo feita a inclusão de alunos com deficiência que nunca tiveram 
contato com as classes regulares? É necessário algum tipo de adaptação? 
Na perspectiva da educação inclusiva, o foco não é a deficiência do aluno e 
sim os espaços, os ambientes, os recursos que devem ser acessíveis e 
responder à especificidade de cada aluno. Portanto, a acessibilidade dos 
materiais pedagógicos, arquitetônicos e nas comunicações, bem como o 
investimento no desenvolvimento profissional, criam condições que asseguram 
a participação dos alunos com deficiência, transtornos globais do 
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação. Vivemos um tempo de 
transformação de referências curriculares, que indicam que não cabe ao aluno 
se adaptar à escola tal como foi construída; a escola é que deve se reconstruir 
para atender a toda a sua comunidade, da qual fazem parte pessoas com e 
sem deficiência. 
 
 
Portanto, são necessárias as adaptações nos espaços e nos recursos e 
principalmente uma mudança de atitude, que já reflitam a concepção de 
desenho universal, não só na estrutura física das escolas, como também no 
desenvolvimento das práticas de ensino e aprendizagem e nas relações 
humanas. 
 
Objetivo da política nacional de educação especial na perspectiva da educação 
inclusiva a política nacional de educação especial na perspectiva da educação 
inclusiva tem como objetivo assegurar a inclusão escolar de alunos com 
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas 
habilidades/superdotação, orientando os sistemas de ensino para garantir: 
acesso ao ensino regular, com participação, aprendizagem e continuidade nos 
níveis mais elevados do ensino; transversalidade da modalidade de educação 
especial desde a educação infantil até a educação superior; oferta do 
atendimento educacional especializado; formação de professores para o 
atendimento educacional especializado e demais profissionais da educação 
para a inclusão; participação da família e da comunidade; acessibilidade 
arquitetônica, nos transportes, nos mobiliários, nas comunicações e 
informação; e articulação intersetorial na implementação das políticas públicas. 
 
Diretrizes da política nacional de educação especial na perspectiva da 
educação inclusiva a educação especial é uma modalidade de ensino que 
perpassa todos os níveis, etapas e modalidades, realiza o atendimento 
educacional especializado, disponibiliza os serviços e recursos próprios desse 
atendimento e orienta os alunos e seus professores quanto a sua utilização nas 
turmas comuns do ensino regular. O atendimento educacional especializado 
identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade que 
eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando as 
suas necessidades específicas. As atividades desenvolvidas no atendimento 
educacional especializado diferenciam-se daquelas realizadas na sala de aula 
comum, não sendo substitutivas à escolarização. Esse atendimento 
complementa e/ou suplementa a formação dos alunos com vistas à autonomia 
e independência na escola e fora dela. 
 
O atendimento educacionalespecializado disponibiliza programas de 
enriquecimento curricular, o ensino de linguagens e códigos específicos de 
comunicação e sinalização, ajudas técnicas e tecnologia assistiva, dentre 
outros. Ao longo de todo processo de escolarização, esse atendimento deve 
estar articulado com a proposta pedagógica do ensino comum. A inclusão 
escolar tem início na educação infantil, onde se desenvolvem as bases 
necessárias para a construção do conhecimento e seu desenvolvimento global. 
Nessa etapa, o lúdico, o acesso às formas diferenciadas de comunicação, a 
riqueza de estímulos nos aspectos físicos, emocionais, cognitivos, 
psicomotores e sociais e a convivência com as diferenças favorecem as 
relações interpessoais, o respeito e a valorização da criança. 
 
Do nascimento aos três anos, o atendimento educacional especializado se 
expressa por meio de serviços de intervenção precoce que objetivam otimizar o 
processo de desenvolvimento e aprendizagem em interface com os serviços de 
 
saúde e assistência social. Em todas as etapas e modalidades da educação 
básica, o atendimento educacional especializado é organizado para apoiar o 
desenvolvimento dos alunos, constituindo oferta obrigatória dos sistemas de 
ensino e deve ser realizado no turno inverso ao da classe comum, na própria 
escola ou centro especializado que realize esse serviço educacional. 
 
Desse modo, na modalidade de educação de jovens e adultos e educação 
profissional, as ações da educação especial possibilitam a ampliação de 
oportunidades de escolarização, formação para a inserção no mundo do 
trabalho e efetiva participação social. 17 A interface da educação especial na 
educação indígena, do campo e quilombola deve assegurar que os recursos, 
serviços e atendimento educacional especializado estejam presentes nos 
projetos pedagógicos construídos com base nas diferenças socioculturais 
desses grupos. Na educação superior, a transversalidade da educação 
especial se efetiva por meio de ações que promovam o acesso, a permanência 
e a participação dos alunos. Estas ações envolvem o planejamento e a 
organização de recursos e serviços para a promoção da acessibilidade 
arquitetônica, nas comunicações, nos sistemas de informação, nos materiais 
didáticos e pedagógicos, que devem ser disponibilizados nos processos 
seletivos e no desenvolvimento de todas as atividades que envolvem o ensino, 
a pesquisa e a extensão. 
 
Para a inclusão dos alunos surdos, nas escolas comuns, a educação bilíngüe - 
língua portuguesa/libras, desenvolve o ensino escolar na língua portuguesa e 
na língua de sinais, o ensino da língua portuguesa como segunda língua na 
modalidade escrita para alunos surdos, os serviços de tradutor/intérprete de 
libras e língua portuguesa e o ensino da libras para os demais alunos da 
escola. O atendimento educacional especializado é ofertado, tanto na 
modalidade oral e escrita, quanto na língua de sinais. Devido à diferença 
lingüística, na medida do possível, o aluno surdo deve estar com outros pares 
surdos em turmas comuns na escola regular. O atendimento educacional 
especializado é realizado mediante a atuação de profissionais com 
conhecimentos específicos no ensino da língua brasileira de sinais, da língua 
portuguesa na modalidade escrita como segunda língua, do sistema braille, do 
soroban, da orientação e mobilidade, das atividades de vida autônoma, da 
comunicação alternativa, do desenvolvimento dos processos mentais 
superiores, dos programas de enriquecimento curricular, da adequação e 
produção de materiais didáticos e pedagógicos, da utilização de recursos 
ópticos e não ópticos, da tecnologia assistiva e outros. 
 
Cabe aos sistemas de ensino, ao organizar a educação especial na perspectiva 
da educação inclusiva, disponibilizar as funções de instrutor, tradutor/intérprete 
de libras e guia intérprete, bem como de monitor ou cuidador aos alunos com 
necessidade de apoio nas atividades de higiene, alimentação, locomoção, 
entre outras que exijam auxílio constante no cotidiano escolar. Para atuar na 
educação especial, o professor deve ter como base da sua formação, inicial e 
continuada, conhecimentos gerais para o exercício da docência e 
conhecimentos específicos da área. Essa formação possibilita a sua atuação 
no atendimento educacional especializado e deve aprofundar o caráter 
interativo e interdisciplinar da atuação nas salas 18 comuns do ensino regular, 
 
nas salas de recursos, nos centros de atendimento educacional especializado, 
nos núcleos de acessibilidade das instituições de educação superior, nas 
classes hospitalares e nos ambientes domiciliares, para a oferta dos serviços e 
recursos de educação especial. Esta formação deve contemplar 
conhecimentos de gestão de sistema educacional inclusivo, tendo em vista o 
desenvolvimento de projetos em parceria com outras áreas, visando à 
acessibilidade arquitetônica, os atendimentos de saúde, a promoção de ações 
de assistência social, trabalho e justiça. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Parte 4. Legislação e inclusão 
 
 
10 de dezembro de 1948 – declaração universal dos direitos humanos. 
 
Organização das nações unidas – onu 
 
20 de dezembro de 1961 – ldb 
 
Art. 88 - “a educação dos excepcionais, deve, no que for possível, enquadrar-
se no sistema geral de educação, a fim de integrá-los na comunidade”. 
 
Na década de 1970, destacam-se dois documentos sobre a educação e os 
direitos das pessoas com deficiência: 
 
11 de agosto de 1971 - lei nº 5.692/71 definiu que deveria ser dado tratamento 
especial para os alunos com deficiências físicas (incluindo as deficiências 
sensoriais – visão e audição) e mentais, os que se encontrassem em atraso 
considerável quanto à idade regular de matrícula e os superdotados. Essa lei 
reforçou o encaminhamento dos alunos com deficiências para as 
classes/escolas especiais. 
 
9 de dezembro de 1975 declaração de direitos das pessoas deficientes da onu. 
 
O final da década de 1980, no brasil, foi marcado por dois importantes avanços 
para a educação e a inclusão dos deficientes. 
 
5 de outubro de 1988 – promulgação da constituição da república federativa do 
brasil art. 208, III – atendimento educacional especializado aos portadores de 
deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino. 
 
Art. 227 - criação de programa de prevenção e atendimento especializado. 
Integração social do adolescente, mediante treinamento para o trabalho e a 
convivência, e a facilitação do acesso aos bens de serviço coletivo, com a 
eliminação de preconceitos e obstáculos arquitetônicos; além de outros 
dispositivos. 
 
24 de outubro de 1989 - lei nº 7.853/89 
 
Dispõe sobre o apoio às pessoas com deficiências. 
 
Art. 8 - constitui crime punível com reclusão de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e 
multa: recusar, suspender, procrastinar, cancelar ou fazer cessar, sem justa 
causa, a inscrição de alunos em estabelecimento de ensino de qualquer curso 
ou grau, público ou privado, por motivos derivados da deficiência que porta. 
 
A década de 1990 apresentou diversos documentos sobre o tema: 
 
9 de março de 1990 -declaração de jomtien (tailândia) 
 
 
Foi proclamada que a educação é um direito de todos e fundamental para o 
desenvolvimento das pessoas e das sociedades. O brasil assinou essa 
declaração assumindo o compromisso de erradicar o analfabetismo, 
universalizar o ensino fundamental e apoiar a construção de um sistema 
educacional inclusivo. 
 
13 de julho de 1990 – lei nº 8.069/90 - Estatuto da criança e do adolescente 
 
Art. 54, II - Assegura o atendimento educacional especializado aos portadores 
de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino. 
 
1994 – política nacional de educação especial (pnee) 
 
Traçou as diretrizes gerais visando garantir o atendimento educacional das 
pessoas com deficiência. 
 
10 de junho de 1994 – Declaração de salamanca 
 
Acesso e qualidade. promovida pela unesco, na espanha. os países 
participantes, dentre eleso Brasil, assumiram um compromisso com a melhoria 
de seus sistemas de ensino e com a inclusão de todas as crianças, 
independente de suas diferenças/dificuldades individuais. 
 
A declaração de salamanca foi elaborada na conferência mundial sobre 
educação especial, que aconteceu em salamanca, na espanha, em 1994. - a 
declaração de salamanca tem como objetivo fornecer diretrizes básicas para a 
formulação e reforma de políticas e sistemas educacionais de acordo com o 
movimento de inclusão social. - a declaração de salamanca é resultado de uma 
tendência mundial a favor da educação inclusiva. teve como origem os 
movimentos de direitos humanos. - a declaração de salamanca coloca a 
educação especial dentro da estrutura de educação para todos. 
 
- Na declaração de salamanca diferentes países defendem a ideia de que o 
sistema educacional deve organizar-se de forma a atender a todos os alunos, 
onde o sistema de segregação de alunos com necessidades educacionais 
especiais em instituições especializadas não é recomendado. 
 
Após a declaração de salamanca, o movimento de educação inclusiva ganha 
força e vários países passam a orientar suas ações tendo como base os 
princípios e as propostas redigidas e assinadas em comum acordo. 
 
29 de junho de 1994 - lei federal nº 8.899/94 – lei do passe livre para pessoas 
portadoras de deficiência no de transporte interestadual 
 
20 de dezembro de 1996 – lei 9.394/96 – lei de diretrizes e base da educação 
nacional 
 
Capítulo V - educação especial como modalidade de educação escolar, 
oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos 
portadores de necessidades especiais; atendimento educacional feito em 
 
classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das 
condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas 
classes comuns. estabelece que os sistemas de ensino devem assegurar aos 
alunos currículo, métodos, recursos e organização específicos para atender às 
peculiaridades da “clientela” de educação especial; assegura terminalidade 
específica àqueles que não atingirem o nível exigido para a conclusão do 
ensino fundamental, em virtude de suas deficiências e aceleração de estudos 
aos superdotados. 
 
20 de dezembro de 1999 - decreto nº 3.298/99 
 
Definiu a educação especial como uma modalidade complementar e 
transversal a todos os níveis e modalidades de ensino. 
 
1999 - convenção de guatemala 
 
• Ratificou a obrigatoriedade da matrícula de todos os alunos; 
 • Ampliou a função da educação especial para o atendimento educacional 
especializado para todas as pessoas que apresentassem alguma dificuldade 
acentuada de aprendizagem devido a deficiências orgânicas ou não; 
 • Admitiu, contraditoriamente, que a educação especial poderá, também, 
substituir o ensino regular. 
 
No brasil, essa convenção foi promulgada através do decreto nº 3.956/2001, 
que dita sobre a necessidade de eliminar as barreiras que impedem o acesso à 
escolarização 
 
2001 - plano nacional de educação - lei nº 10.172/01 
 
Enfatizou que o grande avanço que a década da educação deveria produzir 
seria a construção de uma escola inclusiva, estabelecendo objetivos e metas 
para a educação das pessoas com necessidades educacionais especiais. 
 
11 de setembro de 2001 - resolução cne/ceb nº 2/01 
 
Instituiu as diretrizes nacionais para a educação especial na educação básica, 
manifestando o compromisso do país com o desafio de construir as condições 
para atender bem à diversidade de seus alunos. 
 
24 de abril de 2002 – lei nº10.436/02 
 
Dispõe sobre a língua brasileira de sinais. reconheceu a libras como meio legal 
de comunicação e expressão, apoiando seu uso e difusão e incluindo-a como 
disciplina integrante do currículo de formação de professores e de 
fonoaudiólogas. 
 
2002 - portaria nº 2.678/02 
 
Diretrizes para o uso, o ensino e a difusão do braille, adotando a grafia braille 
para a língua portuguesa e seu uso em todo território nacional. 
 
 
2005 – decreto nº 5.626/05 
 
Acesso à escola de alunos surdos, dispondo sobre a inclusão da libras como 
disciplina curricular, a formação do professor, instrutor e tradutor/intérprete de 
libras, o ensino da língua portuguesa como segunda língua e a organização da 
educação bilíngue no ensino regular. 
 
2004 – decreto nº 5.296/04 
 
Estabeleceu normas e critérios para a promoção da acessibilidade às pessoas 
com deficiência ou com mobilidade reduzida. 
 
2007- plano de desenvolvimento da educação – pde 
 
Estabeleceu eixos a acessibilidade arquitetônica dos prédios escolares, a 
implantação de salas de recursos e a formação docente para o atendimento 
especializado. 
 
Janeiro de 2008 – publicação da nova “política nacional de educação especial 
na perspectiva da educação inclusiva”, da seesp/mec 
 
O público-alvo da educação especial volta a ser a pessoa com deficiência, em 
lugar da pessoa com necessidade educacional especial; substitui a 
terminologia “condutas típicas”, introduzida pela política nacional de educação 
especial, em 1994, por pessoa com “transtorno global de desenvolvimento” e 
altas habilidades ou superdotação, excluindo os alunos com dificuldades de 
aprendizagem que não apresentam deficiência orgânica. 
 
17 de setembro de 2008 - decreto nº 6.571 
 
Dispõe sobre o apoio técnico e financeiro aos sistemas públicos de ensino, 
com a finalidade de ampliar o atendimento educacional especializado (aee), 
regulamentando o art. 60 da ldb 9394/96. passou a contabilizar duplamente, no 
âmbito do fundeb, os alunos matriculados em classe comum de ensino regular 
público que tiverem matrícula concomitante no aee. 
 
'2009 – resolução cne/ceb nº4'texto a negrito 
 
Diretrizes operacionais para o atendimento educacional especializado na 
educação básica, modalidade educação especial. 
 
avanços: • definiu o aee como o conjunto de atividades, recursos de 
acessibilidade e pedagógicos organizados institucionalmente, prestado de 
forma complementar ou suplementar à formação dos alunos no ensino regular; 
 
• Estabeleceu que o plano de atendimento de aee será elaborado e executado 
pelo professor da sala de recursos multifuncionais ou centros de aee em 
articulação com o professor do ensino regular, com a família e em interface 
com serviços da saúde, assistência social, entre outros; 
 
 
• Definiu que o professor do aee, além da licenciatura, deve ter formação 
específica para a educação especial e estabeleceu suas atribuições 
 
Modificações: • a modalidade de atendimento “sala de recursos” passa a ser 
denominada “sala de recursos multifuncionais”, onde serão realizados os aee, 
na própria escola ou em outra escola de ensino regular, no turno inverso da 
escolarização, podendo ser realizado em centros de aee da rede pública ou de 
instituições conveniadas com órgãos públicos da educação; 
 
• Os alunos com altas habilidades/superdotação terão atividades de 
enriquecimento curricular em escolas públicas de ensino regular em interface 
com núcleos de atividades para altas habilidades/ superdotação e com 
instituições de ensino superior; 
 
• As escolas especiais deverão ser transformadas em centros de aee. 
 
decreto nº 7.611, de 17 de novembro de 2011 
 
Dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado e 
dá outras providências. afirma que a educação especial possui caráter 
complementar, suplementar e transversal, situando-a no âmbito dos serviços 
de apoio à escolarização, em seu art. 2. 
 
Lei nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012 
 
Institui a política nacional de proteção dos direitos da pessoa com transtorno do 
espectro autista; e altera o § 3o do art. 98 da lei no 8.112, de 11 de dezembro 
de 1990. 
 
Programa incluir – acessibilidade na educação superior (Brasil, 2013) 
 
“a inclusão das pessoas com deficiência na educação superior deve assegurar-
lhes o direito à participação na comunidade com as demais pessoas, as 
oportunidades de desenvolvimento pessoal, social e profissional, bem como 
não restringir sua participaçãoem determinados ambientes e em atividades 
com base na deficiência. Igualmente, a condição de deficiência não deve definir 
a área de seu interesse profissional. para a efetivação desse direito, as ies 
devem disponibilizar serviços e recursos de acessibilidade que promovam a 
plena participação dos estudantes”. 
 
lei nº 13005, de 25 de junho de 2014 
 
Artigo 8 § 1º 
 
III - garantam o atendimento das necessidades específicas na educação 
especial, assegurado o sistema educacional inclusivo em todos os níveis, 
etapas e modalidades; 
 
lei nº 13.146 - 6 de julho de 2015 
 
 
Institui a lei brasileira de inclusão da pessoa com deficiência(estatuto da 
pessoa com deficiência) a lei por si só não transforma uma prática. a 
construção de uma sociedade inclusiva é mais uma questão de educação e de 
princípios. 
 
Legislação que regulamenta a educação especial no brasil 
Constituição federal de 1988 - educação especial 
Lei nº 9394/96 – lei de diretrizes e bases da educação nacional - ldbn - 
educação especial 
Lei nº 8069/90 - estatuto da criança e do adolescente - educação especial 
Lei nº 8859/94 - estágio 
Lei nº 10.098/94 - acessibilidade 
Lei nº 10.436/02 - libras 
Lei nº 7.853/89 - corde - apoio às pessoas portadoras de deficiência 
Lei n.º 8.899, de 29 de junho de 1994 - passe livre 
Lei nº 9424 de 24 de dezembro de 1996 - fundef 
Lei nº 10.845, de 5 de março de 2004 - programa de complementação ao 
atendimento educacional especializado às pessoas portadoras de deficiência 
Lei nº 10.216 de 4 de junho de 2001 - direitos e proteção às pessoas 
acometidas de transtorno mental 
Plano nacional de educação - educação especial 
Legislação de educação especial pne - plano nacional da educação (2014 - 
2024) diretrizes pcn's - parâmetros curriculares nacionais decretos decreto no 
3.298, de 20 de dezembro de 1999. - regulamenta a lei no 7.853, de 24 de 
outubro de 1989, dispõe sobre a política nacional para a integração da pessoa 
portadora de deficiência, consolida as normas de proteção, e dá outras 
providências. Decreto nº 3.956, de 8 de outubro de 2001 – (convenção da 
guatemala) promulga a convenção interamericana para a eliminação de todas 
as formas de discriminação contra as pessoas portadoras de deficiência. Leis 
lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 - lei de diretrizes e bases da 
educação brasileira. Lei n° 7.853/89 de 1999 - política nacional para integração 
de pessoa portadora de deficiência. Lei n° 10.048 - estabelece a prioridade de 
atendimento às pessoas com deficiência. Lei nº 8.859 de 23 de março de 1994 
- modifica dispositivos da lei nº 6.494, de 7 de dezembro de 1977, estendendo 
aos alunos de ensino especial o direito à participação em atividades de estágio. 
Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000 - estabelece normas gerais e 
critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de 
deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências. Lei nº 
10.436, de 24 de abril de 2002 - dispõe sobre a língua brasileira de sinais - 
libras e dá outras providências. Lei n° 13.146 de 6 de julho de 2015 - lei 
brasileira de inclusão da pessoa com deficiência. Portarias portaria nº 1.793, de 
dezembro de 1994 – dispõe sobre a necessidade de complementar os 
currículos de formação de docentes e outros profissionais que interagem com 
portadores de necessidades especiais e dá outras providências. Portaria nº 
319, de 26 de fevereiro de 1999 - institui no ministério da educação, vinculada 
à secretaria de educação especial/seesp a comissão brasileira do braille, de 
caráter permanente. Portaria nº 554 de 26 de abril de 2000 - aprova o 
regulamento interno da comissão brasileira do braille portaria nº 3.284, de 7 de 
novembro de 2003 - dispõe sobre requisitos de acessibilidade de pessoas 
 
portadoras de deficiências, para instruir os processos de autorização e de 
reconhecimento de cursos, e de credenciamento de instituições. Aviso circular 
aviso circular nº 277/mec/gm, de 08 de maio de 1996 – dirigido aos reitores das 
ies solicitando a execução adequada de uma política educacional dirigida aos 
portadores de necessidades especiais. Resolução resolução cne/ceb nº 
2/2001, de 11 de setembro de 2001 - institui diretrizes nacionais para a 
educação especial na educação básica. Resolução nº 2 de 11 de setembro de 
2001 – ceb/cne - institui diretrizes nacionais para a educação especial na 
educação básica. Resolução cne/ceb nº 4, de 2 de outubro de 2009 - institui 
diretrizes operacionais para o atendimento educacional especializado na 
educação básica, modalidade educação especial. Parecer parecer cne/ceb nº 
17/2001, aprovado em 3 de julho de 2001 diretrizes nacionais para a educação 
especial na educação básica.parecer cne/ceb nº 11/2004, aprovado em 10 de 
março de 2004 consulta tendo em vista o artigo 58 da lei 9.394/96- ldb e a 
resolução cne/ceb 2/2001, que instituiu diretrizes nacionais para a educação 
especial na educação básica. Parecer cne/ceb nº 6/2007, aprovado em 1º de 
fevereiro de 2007 solicita parecer sobre definição do atendimento educacional 
especializado para os alunos com necessidades educacionais especiais, como 
parte diversificada do currículo. Parecer cne/ceb nº 13/2009, aprovado em 3 de 
junho de 2009 diretrizes operacionais para o atendimento educacional 
especializado na educação básica, modalidade educação especial 
A educação inclusiva e as adaptações curriculares 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Parte 5. A educação inclusiva e as adaptações curriculares 
 
Deve ser ressaltado que o conceito da escola inclusiva conforme as diretrizes 
curriculares nacionais para educação especial (mec/seesp, 1998),…implica 
uma nova postura da escola comum, que propõe no projeto político 
pedagógico, no currículo, na metodologia de ensino, na avaliação e na atitude 
dos educandos, ações que favoreçam a integração social e sua opção por 
práticas heterogenias. A escola capacita seus professores, prepara-se, 
organiza-se e adapta-se para oferecer educação de qualidade para todos, 
inclusive, para os educandos com necessidades especiais… 
Inclusão, portanto, não significa simplesmente matricular os educandos com 
necessidades especiais na classe comum, ignorando suas necessidades 
especificas, mas significa dar ao professor e a escola o suporte necessário à 
sua ação pedagógica. 
Sendo assim, a educação especial já não é mais concebida como um sistema 
educacional paralelo ou segregado, mas como um conjunto de medidas que a 
escola regular põe ao serviço de uma resposta adaptada à diversidade dos 
alunos. 
Foi neste parâmetro que no Brasil, a necessidade de se pensar um currículo 
para a escola inclusiva foi oficializada a partir das medidas desenvolvidas junto 
à secretaria de educação especial do ministério da educação com a criação 
dos parâmetros curriculares nacionais. Neste documento explicita-se o conceito 
de adaptações curriculares, consideradas como: 
….. Estratégias e critérios de situação docente, admitindo decisões que 
oportunizam adequar a ação educativa escolar às maneiras peculiares de 
aprendizagem dos alunos, considerando que o processo de ensino-
aprendizagem pressupõe atender à diversificação de necessidades dos alunos 
na escola (mec/seesp/seb, 1998, p.15) 
Portanto podemos falar em dois tipos de adaptações curriculares, as chamadas 
adaptações de acessibilidade ao currículo e as adaptações pedagógicas (sme-
rj, 1996). 
Adaptações de acessibilidade ao currículo se referem à eliminação de barreiras 
arquitetônicas e metodológicas, sendo pré-requisito para que o aluno possa 
frequentar a escola regular com autonomia, participar das atividades 
acadêmicas propostas para os demais alunos. Estas incluem as condições 
físicas, materiais e de comunicação, como por exemplo, rampas, de acesso e 
banheiros adaptados, apoio de intérpretes de libras e/ou capacitação do 
professor e demais colegas, transição de textos para braille e outros recursos 
pedagógicos adaptados para deficientes visuais, usode comunicação 
alternativa com alunos com paralisia cerebral ou dificuldades de expressão 
oral, etc… 
As adaptações curriculares, de planejamento, objetivos, atividades e formas de 
avaliação, no currículo como um todo, ou em aspectos dele, são para 
acomodar os alunos com necessidades especiais. 
Tornar real as adaptações curriculares é o caminho para o atendimento às 
necessidades específicas de aprendizagem dos alunos. Identificar essas 
“necessidades” requer que os sistemas educacionais modifiquem não apenas 
as suas atitudes e expectativas em relação a esses alunos, mas que se 
organizem para construir uma real escola para todos, que dê conta dessas 
 
especificidades. 
A inclusão de alunos com necessidades especiais na classe regular implica o 
desenvolvimento de ações adaptativas, visando à flexibilização do currículo, 
para que ele possa ser desenvolvido de maneira efetiva em sala de aula, e 
atender as necessidades individuais de todos os alunos. De acordo com o 
MEC/SEESP/SEP 919980, essas adaptações curriculares realizam-se em três 
níveis: 
 
* Adaptações no nível do projeto pedagógico (currículo escolar) que devem 
focar principalmente, a organização escolar e os serviços de apoio, propiciando 
condições estruturais que possam ocorrer no nível de sala de aula e no nível 
individual. 
* Adaptações relativas ao currículo da classe, que se referem, principalmente, à 
programação das atividades elaboradas para sala de aula. 
* Adaptações individualizadas do currículo, que focam a atuação do professor 
na avaliação e no atendimento a cada aluno. 
 
Como vemos a Educação Inclusiva, sob a ótica curricular, significa que o aluno 
com necessidades especiais deve fazer parte da classe regular, aprendendo as 
mesmas coisas que os demais da classe, mesmo que de maneira diferente, 
cabendo ao educador fazer as necessárias adaptações. Essa proposta difere 
de práticas tradicionais, pois o educador terá que garantir o aprendizado de 
todos os alunos. 
Um currículo que leve em conta a diversidade deve ser, antes de tudo, flexível, 
e passível de adaptações, sem perda de conteúdo. “Deve ser concebido tendo 
como objetivo geral a ‘redução de barreiras atitudinais e conceituais”, e se 
pautar em uma “resignificação do processo de aprendizagem na sua relação 
com o desenvolvimento humano” 
Precisamos nos ater que pequenas modificações que o professor venha a fazer 
em termos de métodos e conteúdos, só não bastam. 
Pelo contrário, implica, sobretudo na re-organização do projeto político 
pedagógico de cada escola e do sistema escolar com um todo, levando em 
consideração as adaptações necessárias para a inclusão e participação efetiva 
de alunos com necessidades especiais em todas as atividades 
escolares.Sabemos que ensinar o aluno com deficiência é o grande desafio da 
Educação Inclusiva, pois é neste aspecto que a inclusão deixa de ser uma 
ideologia, e se torna ação concreta. 
Temos que nos ater que inclusão escolar não é o mesmo que inclusão social.A 
escola inclusiva é a que propicia ao aluno com necessidades especiais, a 
apropriação do conhecimento escolar, junto com os demais.Se essa dimensão 
for mascarada o aluno acabará aprendendo menos que no sistema 
especial,mesmo que socialmente ele se desenvolva e amplie seus horizontes. 
Para que a inclusão escolar seja real o professor da classe regular deve estar 
sensibilizado e capacitado (tanto psicológica quanto intelectualmente) para 
mudar sua forma de ensinar e adaptar o que vai ensinar. 
Temos que ter claro que inclusão não pode ser responsabilidade única da 
Educação Especial. Não é uma simples questão do professor de Educação 
Especial ditar ao professor da classe regular como trabalhar com esse aluno. 
Se não for desenvolvida uma dinâmica de trabalho integrado, estaremos 
criando um sistema especial dentro da escola regular, o que não é Educação 
 
Inclusiva. 
Não podemos esquecer que avaliação no currículo inclusivo deve ser flexível, 
porém objetiva. Precisamos ter a preocupação com modelos de aprovação 
facilitada, pois se o aluno com deficiência acabar passando de série sem ter 
necessários conhecimentos estaremos reproduzindo os mesmos problemas do 
ensino especial. Por isso que estamos buscando um novo modelo educacional. 
Temos que partir do pressuposto que a ação prioritária é a capacitação de 
professores, visando formação teórico-metodológico, que lhe permita se 
transformar em um professor que possa refletir e re-significar sua prática 
pedagógica para atender à diversidade do seu alunado. 
Mas essa formação precisa ser contínua, incluindo troca de experiência e 
intercambio bem como atividades capacitadoras na própria escola sob forma 
de centros de estudo e discussão de casos, supervisão, etc. Para o sucesso de 
uma proposta de Educação Inclusiva é fator determinante um sistema de apoio 
para lidar com as necessidades especiais não só do aluno, mas também do 
professor da classe regular. E este sistema de suporte deve estar disponível 
aonde? Essa é uma questão de nossa responsabilidade e temos que ter a 
resposta não há mais tempo para intenções e sim realizações. 
Deve ser ressaltado que o conceito da Escola Inclusiva conforme as Diretrizes 
Curriculares Nacionais para Educação Especial (MEC/SEESP, 1998),…implica 
uma nova postura da escola comum, que propõe no projeto político 
pedagógico, no currículo, na metodologia de ensino, na avaliação e na atitude 
dos educandos, ações que favoreçam a integração social e sua opção por 
práticas heterogenias. 
 
A escola capacita seus professores, prepara-se, organiza-se e adapta-se para 
oferecer educação de qualidade para todos, inclusive, para os educandos com 
necessidades especiais… Inclusão, portanto, não significa simplesmente 
matricular os educandos com necessidades especiais na classe comum, 
ignorando suas necessidades especificas, mas significa dar ao professor e a 
escola o suporte necessário à sua ação pedagógica.Sendo assim, a Educação 
Especial já não é mais concebida como um sistema educacional paralelo ou 
segregado, mas como um conjunto de medidas que a escola regular põe ao 
serviço de uma resposta adaptada à diversidade dos alunos. 
 
Foi neste parâmetro que no Brasil, a necessidade de se pensar um currículo 
para a escola inclusiva foi oficializada a partir das medidas desenvolvidas junto 
à Secretaria de Educação Especial do Ministério da Educação com a criação 
dos Parâmetros Curriculares Nacionais. Neste documento explicita-se o 
conceito de adaptações curriculares, consideradas como:….. Estratégias e 
critérios de situação docente, admitindo decisões que oportunizam adequar a 
ação educativa escolar às maneiras peculiares de aprendizagem dos alunos, 
considerando que o processo de ensino-aprendizagem pressupõe atender à 
diversificação de necessidades dos alunos na escola (MEC/SEESP/SEB, 1998, 
p.15). 
 
Portanto podemos falar em dois tipos de adaptações curriculares, as chamadas 
adaptações de acessibilidade ao currículo e as adaptações pedagógicas (SME-
RJ, 1996). 
Adaptações de acessibilidade ao currículo se referem à eliminação de barreiras 
 
arquitetônicas e metodológicas, sendo pré-requisito para que o aluno possa 
freqüentar a escola regular com autonomia, participar das atividades 
acadêmicas propostas para os demais alunos. Estas incluem as condições 
físicas, materiais e de comunicação, como por exemplo, rampas, de acesso e 
banheiros adaptados, apoio de intérpretes de LIBRAS e/ou capacitação do 
professor e demais colegas, transição de textos para Braille e outros recursos 
pedagógicos adaptados para deficientes visuais, uso de comunicação 
alternativa com alunos com paralisia cerebral ou dificuldades de expressão 
oral, etc… 
 
As adaptações curriculares, de planejamento, objetivos, atividades e formas de 
avaliação, no currículo como um todo, ou em aspectos dele, são para 
acomodar os alunos com necessidades especiais.Tornar real as adaptações 
curriculares é o caminho para o atendimento às necessidades específicas de 
aprendizagemdos alunos. Identificar essas “necessidades” requer que os 
sistemas educacionais modifiquem não apenas as suas atitudes e expectativas 
em relação a esses alunos, mas que se organizem para construir uma real 
escola para todos, que dê conta dessas especificidades. 
 
A inclusão de alunos com necessidades especiais na classe regular implica o 
desenvolvimento de ações adaptativas, visando à flexibilização do currículo, 
para que ele possa ser desenvolvido de maneira efetiva em sala de aula, e 
atender as necessidades individuais de todos os alunos. De acordo com o 
MEC/SEESP/SEP 919980, essas adaptações curriculares realizam-se em três 
níveis: 
 
* Adaptações no nível do projeto pedagógico (currículo escolar) que devem 
focar principalmente, a organização escolar e os serviços de apoio, propiciando 
condições estruturais que possam ocorrer no nível de sala de aula e no nível 
individual. 
 
* Adaptações relativas ao currículo da classe, que se referem, principalmente, à 
programação das atividades elaboradas para sala de aula. 
 
* Adaptações individualizadas do currículo, que focam a atuação do professor 
na avaliação e no atendimento a cada aluno. 
 
Como vemos a Educação Inclusiva, sob a ótica curricular, significa que o aluno 
com necessidades especiais deve fazer parte da classe regular, aprendendo as 
mesmas coisas que os demais da classe, mesmo que de maneira diferente, 
cabendo ao educador fazer as necessárias adaptações. Essa proposta difere 
de práticas tradicionais, pois o educador terá que garantir o aprendizado de 
todos os alunos.Um currículo que leve em conta a diversidade deve ser, antes 
de tudo, flexível, e passível de adaptações, sem perda de conteúdo. 
 
“Deve ser concebido tendo como objetivo geral a ‘redução de barreiras 
atitudinais e conceituais”, e se pautar em uma “resignificação do processo de 
aprendizagem na sua relação com o desenvolvimento humano”Precisamos nos 
ater que pequenas modificações que o professor venha a fazer em termos de 
métodos e conteúdos, só não bastam. Pelo contrário, implica, sobretudo na re-
 
organização do projeto político pedagógico de cada escola e do sistema 
escolar com um todo, levando em consideração as adaptações necessárias 
para a inclusão e participação efetiva de alunos com necessidades especiais 
em todas as atividades escolares.Sabemos que ensinar o aluno com 
deficiência é o grande desafio da Educação Inclusiva, pois é neste aspecto que 
a inclusão deixa de ser uma ideologia, e se torna ação concreta.Temos que 
nos ater que inclusão escolar não é o mesmo que inclusão social. 
 
A escola inclusiva é a que propicia ao aluno com necessidades especiais, a 
apropriação do conhecimento escolar, junto com os demais.Se essa dimensão 
for mascarada o aluno acabará aprendendo menos que no sistema 
especial,mesmo que socialmente ele se desenvolva e amplie seus 
horizontes.Para que a inclusão escolar seja real o professor da classe regular 
deve estar sensibilizado e capacitado (tanto psicológica quanto 
intelectualmente) para mudar sua forma de ensinar e adaptar o que vai 
ensinar.Temos que ter claro que inclusão não pode ser responsabilidade única 
da Educação Especial. Não é uma simples questão do professor de Educação 
Especial ditar ao professor da classe regular como trabalhar com esse aluno. 
Se não for desenvolvida uma dinâmica de trabalho integrado, estaremos 
criando um sistema especial dentro da escola regular, o que não é Educação 
Inclusiva. 
 
Não podemos esquecer que avaliação no currículo inclusivo deve ser flexível, 
porém objetiva. Precisamos ter a preocupação com modelos de aprovação 
facilitada, pois se o aluno com deficiência acabar passando de série sem ter 
necessários conhecimentos estaremos reproduzindo os mesmos problemas do 
ensino especial. Por isso que estamos buscando um novo modelo 
educacional.Temos que partir do pressuposto que a ação prioritária é a 
capacitação de professores, visando formação teórico-metodológico, que lhe 
permita se transformar em um professor que possa refletir e re-significar sua 
prática pedagógica para atender à diversidade do seu alunado. 
 
Mas essa formação precisa ser contínua, incluindo troca de experiência e 
intercambio bem como atividades capacitadoras na própria escola sob forma 
de centros de estudo e discussão de casos, supervisão, etc. Para o sucesso de 
uma proposta de Educação Inclusiva é fator determinante um sistema de apoio 
para lidar com as necessidades especiais não só do aluno, mas também do 
professor da classe regular. E este sistema de suporte deve estar disponível 
aonde? Essa é uma questão de nossa responsabilidade e temos que ter a 
resposta não há mais tempo para intenções e sim realizações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
1. Fundação aprender arquivado em 7 de fevereiro de 2015, no wayback 
machine. - entrevista com o prof. Feuerstein. Acessado em 28 de 
fevereiro de 2013. 
2. Artigo: os milagres do dr. Feuerstein (link), revista seleções, abril de 
2002, pág.95. Acessado em 28 de fevereiro de 2013. 
 
3. Faculdade padre anchieta - jundiaí - pedagogia. «o que é libras». 
Amanda denise de lima. Consultado em 4 de abril de 2015 «decreto nº 
5.626, de 22 de dezembro de 2005.». Consultado em 4 de abril de 2015 
 
4. Brasil. Ministério da educação. Lei de diretrizes e bases da educação 
nacional, ldb 4.024, de 20 de dezembro de 1961. 
 
5. Brasil. Ministério da educação. Lei de diretrizes e bases da educação 
nacional, ldb 5.692, de 11 de agosto de 1971. 
 
6. Brasil. Constituição da república federativa do brasil. Brasília: imprensa 
oficial, 1988. 
 
7. Brasil. Ministério da educação. Secretaria de educação especial. Lei nº. 
7.853, de 24 de outubro de 1989. 
 
8. Brasil. Estatuto da criança e do adolescente no brasil. Lei n. 8.069, de 13 
de julho de 1990. 
 
9. Brasil. Declaração mundial sobre educação para todos: plano de ação 
para satisfazer as necessidades básicas de aprendizagem. Unesco, 
jomtiem/tailândia, 1990. 
 
10. Brasil. Declaração de salamanca e linha de ação sobre necessidades 
educativas especiais. Brasília: unesco, 1994. 
 
11. Brasil. Ministério da educação. Secretaria de educação especial. Política 
nacional de educação especial. Brasília: mec/seesp, 1994. 
 
12. Brasil. Ministério da educação. Lei de diretrizes e bases da educação 
nacional, ldb 9.394, de 20 de dezembro de 1996. 
 
13. Brasil. Ministério da educação. Secretaria de educação especial. 
Decreto nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999. 
 
14. Brasil. Ministério da educação. Secretaria de educação especial. Lei nº 
10.048, de 08 de novembro de 2000. 
 
15. Brasil. Ministério da educação. Secretaria de educação especial. Lei nº 
10.098, de 19 de dezembro de 2000. 
 
 
16. Brasil. Ministério da educação. Secretaria de educação especial. 
Diretrizes nacionais para a educação especial na educação básica. 
Secretaria de educação especial - mec/seesp, 2001. 
 
17. Brasil. Ministério da educação. Lei nº 10.172, de 09 de janeiro de 2001. 
Aprova o plano nacional de educação e dá outras providências. 19 
 
18. Brasil. Decreto nº 3.956, de 8 de outubro de 2001. Promulga a 
convenção interamericana para a eliminação de todas as formas de 
discriminação contra as pessoas portadoras de deficiência. Guatemala: 
2001. 
 
19. Brasil. Ministério da educação. Secretaria de educação especial. Lei nº. 
10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a língua brasileira de sinais 
– libras e dá outras providências. 
 
20. Brasil. Ministério da educação. Secretaria de educação especial. 
Decreto nº 5.296 de 02 de dezembro de 2004. 
 
21. Brasil. Ministério da educação. Secretaria de educação especial. 
Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a lei nº 
10.436, de 24 de abril de 2002. 
 
22. Brasil. Ministério da educação. Secretaria de educação especial. Direito 
à educação: subsídios para a gestão dos sistemas educacionais – 
orientações gerais e marcos legais. Brasília: mec/seesp, 2006. 
 
23. Brasil. Ibge. Censo demográfico, 2000.Disponível em: . Acesso em: 20 
de jan. 2007. Brasil. Inep. Censo escolar, 2006. Disponível em: . Acesso 
em: 20 de jan. 2007. Organização das nações unidas. Convenção sobre 
os direitos das pessoas com deficiência, 2006. 
 
24. Brasil. Ministério da educação. Plano de desenvolvimento da educação: 
razões, princípios e programas. Brasília: mec, 2007.

Continue navegando