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1 OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA PARAÍBA AULA 04 A teoria da poesia e o texto romântico � Reconhecer o contexto histórico como determinante para o surgimento do Romantismo; � Perceber as estruturas contrastantes que se estabelecem entre o período do Romantismo e a Antiguidade Clássica; � Conhecer os princípios teóricos que embasam a formação da lírica romântica. UNIDADE 01Teoria Literária I 54 A teoria da poesia e o texto romântico 2 Começando a história No estudo da literatura, é importante perceber que sua produção está intrinsecamente ligada ao movimento da sociedade, refletindo, assim, sua dinâmica, ou, ainda, prenunciando as mudanças e transformações que se impõem ao contexto social em determinada época. Desse modo, estudar teoria literária é, sem dúvida, estar a par das ideias que alicerçam determinado pensamento em determinado período, evidenciando os anseios de uma época e sua proposição para a transformação da sociedade. Cada período literário indica uma mudança. Sendo assim, as teorias que o explicam apontam para uma refutação das teorias anteriores, já que indicam um movimento de transposição. Ao longo desta aula, vamos perceber de que forma as ideias românticas são condicionadas pelo contexto social, opondo-se aos períodos anteriores; de que forma elas inovam o pensamento literário vigente e como representam uma ruptura total na forma de encarar a arte como um todo. Estudaremos as ideias dos principais teóricos que motivaram o surgimento dos ideais românticos, tentando sempre estabelecer um liame entre a produção literária, a crítica e o contexto social. 3 Tecendo conhecimento Caro aluno, vimos, ao longo de nossas aulas, apontando para a necessidade de, no decorrer de seus estudos, você realizar sempre um exercício de estabelecer relações, sobretudo entre os diversos textos estudados e as diferentes propostas e teorias literárias de cada época, para que se perceba a evolução do pensamento pelas contradições teóricas que cada período sustenta. Considerando a literatura como parte importante do processo social, é preciso, ao se estudar teoria literária, ter em mente o contexto político e social que favorece o surgimento de determinados estilos e teorias. 3.1 Contexto social do Romantismo O século XVIII ficou conhecido como o século das revoluções, período compreendido entre 1789 e 1848 que coincide com a Revolução Francesa e 55 AULA 04 com a Revolução Industrial Inglesa, dois marcos na história da humanidade que, segundo Hobsbawn (2003, p. 8), “constitui a maior transformação da história humana desde os tempos remotos quando o homem inventou a agricultura e a metalurgia, a escrita, a cidade e o Estado. Esta revolução transformou, e continua a transformar, o mundo inteiro”. De cunho mais industrial, a Revolução Inglesa abarcava um mundo quase que inteiramente agrário e rural, para por em prática ideias que visavam ao progresso e à transformação social. A Revolução Francesa, de aspecto mais político, revelou o triunfo não da liberdade e da igualdade em geral, mas da ascensão da sociedade burguesa liberal. Sob o ideal de liberdade, igualdade e fraternidade, a Revolução Francesa se espalhava mundo afora. A liberdade guiando o povo, de Eugéne Delacroix, pintado em 1830, mesmo ano da eclosão da Revolução Francesa, e atualmente em exposição no museu do Louvre, em Paris. Eugéne Delacroix – La liberté Guidant le Peuple Nos fins do século XVIII e início do século XIX, as classes sociais, como as conhecemos hoje, se definiam. A sociedade se reorganizava e as classes sociais reformulavam suas visões de mundo. Uma nova ordem socioeconômica, representada pelo capitalismo industrial, se instaurava, substituindo o absolutismo e o poder da nobreza. Figura 1 56 A teoria da poesia e o texto romântico Recém afastada do poder pelas revoluções, a nobreza amargava uma insatisfação e o desejo de retornar ao antigo regime. De outro lado, as revoluções trouxeram à baila a existência de duas espécies de burguesia: aquela que está na base da revolução e que, de fato, empunhou armas em prol da luta pelos anseios de liberdade e igualdade, assim chamada de pequena burguesia; e a grande burguesia, representada pelos verdadeiros capitalistas. Os planos de ascensão da pequena burguesia eram, quase sempre, barrados pelo movimento dos grandes capitalistas, o que disseminava, junto aos pequenos burgueses, um clima de insegurança frente às promessas da Revolução. O Romantismo, gerado sob o impacto da Revolução Francesa e suas derivações e da Revolução Industrial, surge como expressão dos descontentes – a nobreza e a pequena burguesia –, inconformados com a nova realidade instaurada. É, portanto, acima de tudo, um evento sócio-cultural de emergência histórica. Apesar de estarem em lados opostos, as duas classes têm em comum a insatisfação com a realidade, o que permite compreender muitos aspectos subjacentes ao movimento romântico. As duas revoluções geraram novos processos, propiciando o surgimento de forças que moldaram a sociedade moderna. As tradicionais instituições sofreram fortes abalos e o sentido de fronteira entre os povos foi modificado, criando uma espécie de equilíbrio entre as nações. As ciências se ampliaram em um vasto número de novas áreas do conhecimento humano, que se abriram para a investigação e o estudo. O desenvolvimento de novas forças sociais e novos credos políticos e filosóficos se alinhou na ruptura com velhas instituições que já demonstravam sinais de anacronismo. Para saber mais: A Revolução Industrial trouxe avanços inestimáveis, contudo marcou profundamente a vida social em relação às massas de trabalhadores. Leia mais sobre essa questão em A Era dos Extremos de Eric Hobsbawn. A sociedade burguesa pós Revolução Francesa faz aparecer os primeiros artistas profissionais. O espírito que rege o sentimento dos artistas se coaduna com o inconformismo gerado pela situação vigente. Confrontado pela realidade que Figura 2 57 AULA 04 o cerca, o artista romântico vê a necessidade de escapar ao mundo objetivo, ao tempo presente, em busca de refúgio no mundo subjetivo, no indivíduo, no tempo passado. Essa visão que privilegia o sujeito é essencial ao Romantismo. Na verdade, já a partir do século XVII, inicia-se um processo de valorização e reconhecimento da individualidade e da relação entre a produção literária e seu contexto social e histórico, o que faz com que a teorização clássica comece a perder fôlego entre os leitores. As ideias românticas se opõem ao ideal clássico de arte. Se o termo clássico remete à ordem, à disciplina, ao rigor no cumprimento de regras estéticas e à objetividade, o Romantismo apela à passionalidade, ao abandono aos modelos literários e à subjetividade. O Romantismo, antes de ensejar um estilo de época ou uma escola literária, espelha uma visão de mundo que se espalha por toda a Europa, entre meados do século XVIII até fins do século XIX. Isto posto, já encontramos aí aspectos essenciais à estrutura do movimento romântico, calcado em características como o subjetivismo, uma manifestação de liberdade, na medida em que se contrapõe às normas sociais, com a afirmação de valores individuais; e o escapismo como a constatação de inadequação ao mundo que cerca o artista, o qual busca refúgio no mundo subjetivo, a chamada individualidade burguesa. Uma das saídas encontradas pelo poeta romântico é buscar, na nostalgia dos tempos passados, uma via de sobrevivência, o que se transubstancia em um agudo subjetivismo emocional. Sob o espectro da mentalidade burguesa, o poeta romântico tenta manter uma espécie de aura que o difere em meio às outras classes, procurando assegurar um lugar através da valorização do sentimento. Se o Romantismo fazia aflorar uma consciência da diferença que separava a época clássica da contemporaneidade, a poesia já não se justificava como imitação (no conceito aristotélicode mimesis, estudado na aula 01), mas como expressão do interior do indivíduo. A partir do Romantismo, a poesia lírica terá lugar de destaque nas produções e reflexões estéticas. Buscando romper com a estética clássica, os textos românticos orientavam-se na tentativa de atingir o povo, camada relegada a um segundo plano pelas estéticas anteriores, emergente a partir das revoluções Francesa e Industrial. Propunha-se, então, uma simplificação do vocabulário, um uso reduzido de metáforas e figuras de linguagem. Wordsworth afirma no prefácio das Baladas líricas (1800): Escolheu-se, de modo geral, a vida humilde e rústica, porque nesta condição as paixões essenciais do coração encontram 58 A teoria da poesia e o texto romântico melhor solo para atingirem a maturidade, sofrem menos restrições e falam numa linguagem mais clara e enfática (...). Se a estética clássica não mais correspondia aos valores românticos, a linguagem se desenvolveu na tentativa de elaborar o sentido do imaginário, desvinculado da verossimilhança com relação ao real, tema estudado nas nossas primeiras aulas. Daí o apelo ao sobrenatural. No entanto, esse apelo ao imaginário não se volta para os mitos gregos e, sim, para o gosto pelo sobrenatural e exótico, para a fantasia mística e intimista que seria a linha mestre de toda a literatura posterior ao Romantismo. 3.2 A crítica Muitos foram os críticos que contribuíram para a disseminação do pensamento romântico, dentre estes, tem destaque o alemão Johann Gottfried Herder (1744- 1803), considerado o primeiro a romper com o pensamento neoclássico europeu. Herder rompe com o pensamento aristotélico de classificação dos gêneros e passa a conceber a poesia como linguagem de sons, tons e metros. Além disso, aponta a importância da imagem, da analogia, e sua convivência, na poesia, com a fábula e o mito. Herder reuniu discípulos que seguiram suas ideias e as renovaram, fazendo surgir uma tradição alemã de pensamento sobre o texto, do apogeu do movimento literário conhecido como Sturm und Drang (Tempestade e Ímpeto) que instaurou uma nova literatura na Europa. Esse movimento concebia o artista como gênio que produzia na embriaguez de uma pulsão vital inconsciente, dotado de uma força tempestuosa, inconsciente e natural, “que gera obras como se geram crianças na embriaguez do desejo” (BERMAN, 2002, p. 141). Os poetas “gênios” buscam refúgio na natureza e procuram uma participação que dê primazia ao sentimento, procuram, segundo Benedito Nunes (2011, p. 82), “a autenticidade do homem, e creem que ela só pode desenvolver-se a partir do sentimento interior da natureza. Insatisfeitos com a pessoalidade da razão, dão vaza à pessoalidade do sentimento”. A partir do movimento do Sturm und Drang, que concebe o gênio como a expressão máxima da natureza, insubmisso a qualquer tentativa de explicação, introduz-se o pensamento de que a irracionalidade é uma força positiva, de que o caos é uma força construtiva. O gênio é caracterizado como uma espécie de super-homem, para o qual a ordem e a virtude são substituídas pelo caos criativo, pelas paixões vitais. O gênio faz sua própria lei, apresentando-se como um revoltado contra a sociedade, as convenções sociais, o despotismo do Estado 59 AULA 04 ou da religião. Para os românticos, o poeta é o gênio por excelência. Veja o que diz Nunes (2011, p. 62) a esse respeito: O gênio nacional floresce através de suas obras, a cuja linguagem se vai conferir um alcance original formativo, à altura do trabalho do legislador e próximo do visionarismo místico e profético, quando não de uma importância transcendente à especulação do filósofo, à atividade política e à ciência que ela possibilita, elucida e perpetua. É que, altivo, incompreendido e distante, o poeta romântico impõe-se, intimado pela inspiração que o visita, a tarefa universal de legislador do reino dos fins espirituais intangíveis, onde, imune à lei da causalidade e às mutáveis circunstâncias do mundo exterior, ocupa, como viu Lamartine, um lugar firme e elevado em relação à humanidade. Na última década do século XVIII, os irmãos Schlegel começaram a estruturar as bases do movimento romântico, que tem como fundamento as ideias contidas no livro Fundamento de toda Teoria da Ciência, de Johan Gottlieb Fitche. Fitche, ainda que não tenha se proposto a criar a escola romântica, pode ser considerado um dos fundadores do movimento, por ter colocado o Eu no centro de todas as suas preocupações filosóficas, ideia plenamente absorvida pelos românticos e que passou a ser a força motriz do movimento. Em 1797, o movimento romântico começou a tomar forma. Organizou-se o grupo liderado pelos irmãos Schlegel, ao qual se uniram Novalis, Schelling e outros. Para Schlegel, desenvolvendo o pensamento de Fitche, se a filosofia, já que é abstrata, não consegue concretizar o ideal de liberdade, promessa não cumprida da Revolução, a arte se apresenta como via para essa realização. É a arte que propicia a unidade entre o real e o ideal. Na arte, a transfiguração do real se dá por meio de um sentido espiritual. Dos poetas que compuseram essa corrente, tem destaque Goethe (1749-1832), que desaprovava o princípio da subjetividade poética que imperava em seu tempo, e que deu um passo decisivo no entendimento da verdadeira função do sujeito da poesia, o sujeito lírico, acreditando numa identidade entre sujeito e objeto, espírito e natureza, ou entre homem e natureza. Goethe vai ter importância capital na modernidade, pois sua poética já aponta para características caras ao sujeito moderno. 60 A teoria da poesia e o texto romântico Para saber mais: É capital a leitura do livro As afinidades eletivas de Goethe, que, apesar de não se tratar de poesia, traz, através de uma narração, muitas das ideias românticas aqui discutidas. Outro expoente da corrente romântica alemã é Novalis (1772-1801), poeta ro- mântico mal compreendido em seu próprio século, que lançou reflexões teó- ricas extremamente próximas de uma poética moderna. Como mineralogista, estendia seu encanto pelos processos químicos para as combinações verbais. Para Schiller, a arte se apresenta como uma missão pedagógica, redentora do homem, compreendido sob a concepção aurática que o caracteriza como herói. O movimento romântico na França eclodiu com nomes como Rousseau, Mme. De Stael, Chateaubriand, Lamartine, Victor Hugo, Stendhal, Musset, Sainte-Beuve e George Sand. Na Inglaterra, com Wordsworth, Coleridge, Hazlitt, Shelley, Lamb, De Quincey. Dentro do próprio movimento, os estudiosos distinguem a lírica representada pelos poetas que se alimentavam de sonhos e ilusões (Novalis, Young, Keats, Wordsworth, Poe, Musset, Vigny, Lamartine, Hugo) da dos poetas revolucionários, que tentaram sacudir o modelo burguês da vida (Goethe, Blake, Byron, Baudelaire). A ruptura efetuada pelo movimento romântico com o pensamento anterior se dá, sobretudo, em relação ao conceito de mimesis. No Romantismo, a mimesis é baseada na criatividade pessoal, intuitiva, sendo, portanto, autônoma em relação ao real, opondo-se, dessa forma, ao conceito de mimesis que prevalece até o século XVIII. Esse pensamento toma forma no entendimento de que, na poética romântica, as palavras não são somente signos, como na linguagem cotidiana, elas são símbolos. A noção de símbolo e sua distinção de alegoria serão mais bem aprofundas na aula seguinte, quando trataremos dos avanços e das contradições do movimento romântico e das contribuições de Goethe, sobretudo suas concepções a respeito do símbolo e de sua importância para a poesia do Romantismo. A linguagem poética no Romantismo privilegia as imagens e os sons, contra os modelos métricos silábicos e regulares. As relações entre imagens, ritmos e sonoridades prevalecem sobre a lógica de uma sintaxe submetida à versificação. Figura 3 61 AULA 04 Exercitando Vamos agora condensar as ideias discutidas nesta aula? Elabore um pequeno textoevidenciando as principais inovações em relação à poesia, trazidas pelo movimento romântico. 4 Aprofundando seu conhecimento Como afirmamos acima, o movimento romântico é, acima de tudo, um evento histórico que tem raízes nos movimentos revolucionários. Para melhor sedimentar o conhecimento e aprofundá-lo, faz-se necessária a consulta às seguintes obras: A era dos extremos, de Eric Hobsbawn, é um estudo minucioso que apresenta o século XX como um século de catástrofes humanas, exatamente porque o período histórico anterior se marcara, em todas as mentes, como o século que colocara a ideia do progresso como inevitabilidade, não só em termos materiais, mas também em relação ao avanço das liberdades, apesar das monarquias e das forças conservadoras, que resistiam tenazmente desde a Revolução Francesa. Os miseráveis, de Victor Hugo, romance considerado a maior obra literária do século XIX, de enredo fascinante, capaz de entreter o leitor ao longo de suas mil e tantas páginas, já evidencia toda a técnica da narrativa moderna com o uso do suspense, da interrupção para tomada de fôlego, da variedade estilística, da interferência e onisciência do narrador. Les miserábles (filme). Várias foram as adaptações feitas do romance de Victor Hugo. Indicamos aqui o musical dirigido por Tom Hooper, de 2012, que arrebatou o Oscar de melhor atriz para Anne Hathaway. Figura 4 Figura 5 Figura 6 62 A teoria da poesia e o texto romântico 5 Trocando em miúdos Insistimos para a percepção dos laços entre produção literária, crítica e história. Ao estudar as teorias literárias românticas que enformam os textos líricos, partimos inicialmente da necessidade de se considerar o Romantismo como um movimento essencialmente histórico que traz consigo manifestações literárias intrínsecas. Contextualizamos historicamente o período do Romantismo, gerado a partir de duas revoluções, a Francesa e a Industrial, como reflexo de um mundo que vislumbrava uma nova visão das relações sociais, das classes sociais, do próprio sujeito entendido como instância máxima em desacordo com a sociedade que o cerca. Vimos que a poética romântica traz à cena literária as emoções do autor, seus dramas íntimos, suas dores e alegrias, sua individualidade, seus desejos, seu “eu”. Na poética romântica, a subjetividade ocupa o centro da produção literária: é a visão de mundo pessoal do autor que orienta sua escrita; não existem regras prévias à criação e extrínsecas à obra a serem seguidas; há um culto ao individualismo, à liberdade de manifestação das ideias e à livre construção do texto poético. 6 Autoavaliando As ideias românticas disseminadas por toda a Europa e depois por todo o mundo têm raízes bem definidas. Nesse sentido, é de fundamental importância entender o conceito de Sturm und Drang. Apesar de pertencerem ao mesmo movimento, vimos que poetas como Goethe e Schlegel têm pontos de vista divergentes. É imprescindível, portanto, compreender a ruptura e a contradição dentro do próprio movimento e aspectos como o subjetivismo como característica importante para a constituição do movimento. 63 AULA 04 Referências BERMAN, Antoine. A prova do estrangeiro: cultura e tradução na Alemanha romântica. São Paulo: Edusc, 2002. EAGLETON, Terry. A função da crítica. São Paulo: Martins Fontes, 1991. GOETHE, Johann Wolfgang Von. As afinidades eletivas. São Paulo: Nova Alexandria, 2008. GUINSBURG, J. O romantismo. São Paulo: Perspectiva, 2011. HOBSBAWN, Eric J. A era dos extremos: o breve século XX. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. LOBO, Luiza. Teorias poéticas do romantismo. Trad. E seleção de Luzia Lobo. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1987. NUNES, Benedito. A visão romântica. In: GUINSBURG, J. O romantismo. São Paulo: Perspectiva, 2011. _GoBack A teoria da poesia e o texto romântico 2 Começando a história 3 Tecendo conhecimento 3.1 Contexto social do Romantismo 3.2 A crítica 4 Aprofundando seu conhecimento 5 Trocando em miúdos 6 Autoavaliando Referências
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