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Apostila de Habilidades Hospitalares Ambulatoriais em Pequenos Animais

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Liliane Gomes 1 
 
 
https://uni-anhanguera.blackboard.com/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_31811_1
https://uni-anhanguera.blackboard.com/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_31811_1
 
Liliane Gomes 2 
 
 
ANATOMIA 
 
 Uma oftalmopatia caracterizada pela 
opacidade no cristalino, 
 É uma das causas mais frequentes de perda de 
visão nos cães, afetando desde animais de raça 
pura quanto mestiços. 
CLASSIFICAÇÃO DAS CATARATAS 
 
 Incipiente: de 10 a 15% da área do cristalino 
opaca (visão presente) 
 Imatura: presença de áreas normais e opacas 
intumescentes e cristalino aumentado de 
volume (visão presente e obscurecida) 
 Matura: cristalino totalmente opaco, 
aumentado de volume (visão obscurecida ou 
ausente) 
 Hipermatura: cristalino totalmente opaco e de 
tamanho reduzido (visão ausente) 
SINAIS CLÍNICOS 
 Opacificação da lente e a diminuição da 
acuidade visual do animal relatada pelo 
proprietário. 
 Bater a cabeça, esbarrar em móveis, evitar 
obstáculos como escadas, dormir mais, animais 
relutantes em correr e passear, sem brincar, 
mostram a insuficiência visual do animal. 
DIAGNÓSTICO 
 Reflexo pupilar à luz (PLR) deve ser positivo 
em qualquer estágio da catarata, mesmo sendo 
uma catarata madura ou hipermatura, não 
interfere significantemente na passagem dos 
raios luminosos que atingem a retina. 
 Teste de Schirmer, mensuração da pressão 
intra-ocular (PIO), exame da câmera anterior 
por lâmpada de fenda e oftalmoscopia direta 
ou indireta após instilação de midriáticos 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
 Exames de fundoscopia, diferenciando a 
catarata da esclerose nuclear. 
 O cristalino reflete menos luz, conferindo a 
aparência opaca. 
 
Liliane Gomes 3 
 
 Exame de fundo de olho, podemos diferenciar 
a catarata da esclerose do cristalino, pois na 
esclerose, o fundo de olho é visível, enquanto 
na catarata não. 
PROFILAXIA 
 Não existe 
 Evitar traumas 
 Alimentação errônea que cause hiperglicemia 
no animal ou leve ao aparecimento da catarata 
diabetogênica. 
 Não reproduzir animais com gene para 
catarata 
TRATAMENTO 
TRATAMENTO CLÍNICO 
 Agentes terapêuticos como selênio, vitamina 
E, superóxido dismutase, carnosina ou citrato 
de zinco têm sido empregados para tentar 
prevenir, retardar ou interromper a evolução 
da catarata, embora eficácia dessas 
substâncias não tenha sido comprovada. 
 Fármacos tópicos, sistêmicos ou intraoculares 
para reduzir, retardar ou prevenir a catarata 
resultaram ineficientes até o presente 
momento. 
 Tratamento clínico unicamente retarda ou 
diminui os índices de êxito da cirurgia, 
permitindo o aparecimento de uveíte induzida 
pelo cristalino. 
TRATAMENTO CIRÚRGICO 
 O paciente candidato a cirurgia de catarata 
deve ser examinado, para detecção de 
doenças sistêmicas, uveíte, ceratoconjuntivite 
seca, glaucoma, subluxação ou luxação da 
lente, opacidade do vítreo e lesões de retina, 
como descolamento ou degeneração de retina. 
 Deve ser submetido a exames de 
oftalmoscopia direta, tonometria, 
biomicroscopia por lâmpada de fenda, teste 
lacrimal de Schirmer, eletrorretinografia e 
ultrassonografia ocular. 
TÉCNICA DE EXTRAÇÃO 
INTRACAPSULAR 
 
 Para retirada da catarata luxada 
anteriormente em olho de cão 
 Se a pupila estiver em midríase e não 
responsiva a estímulos luminosos, o animal 
pode possuir degeneração de retina, atrofia de 
íris, glaucoma, descolamento de retina ou 
uveíte anterior. 
 A extração intracapsular constitui na retirada 
da lente inteira, incluindo cápsulas anterior e 
posterior. 
 É empregada para a remoção de lentes luxadas 
anteriormente ou subluxações severas. 
 Após incisão corneana, a lente luxada é 
extraída. 
 
Liliane Gomes 4 
 
TÉCNICA DE FACOEMULSIFICAÇÃO 
 
 Para retirada de catarata em olho de cão 
 A aderência do vítreo anterior à cápsula 
posterior da lente (ligamento hialoideo-
capsular) persiste por toda a vida, 
 Na extração intracapsular ele deve ser 
mantido intacto, 
 A protrusão do humor vítreo pode induzir a 
descolamentos de retina, hemorragias da 
coroide, deiscência de pontos de sutura e 
glaucoma, que são possíveis complicações da 
cirurgia. 
REGIÕES MAIS AFETADAS 
 
 Doença inflamatória e pruriginosa da pele, 
com características clínicas associadas aos 
anticorpos de imunoglobulina E (IgE), mais 
comumente direcionados contra alérgenos 
ambientais 
PATOGÊNESE 
 Defeitos ou disfunção de componentes 
individuais da epiderme e do estrato córneo 
 Também pode estar associada a uma 
interrupção na produção e função de lipídios 
epidérmicos 
CAUSAS 
 Falha na barreira (falha na produção de 
filagrina: Mantem os queratinócitos aderidos. 
 Resposta imunológica errada. 
 Exposição cronica a um alergeno/antigeno. 
 Alergia, hiper I(imediata) hiper (tardia). 
 Sazonalidade!Ex: Dermatophagoides farinae / 
pteromyces: acaro da poeira. 
ÁREAS DE COCEIRA 
 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
 Idade do aparecimento dos sintomas 
 Predisposição de acordo com uma raça 
 Influência do sexo 
 
Liliane Gomes 5 
 
 Anticorpos, auto antígenos e alérgenos 
alimentares na dermatite atópica canina 
DIAGNÓSTICO 
 Rejeitar outras condições de pele com sinais 
clínicos que podem se assemelhar ou se 
sobreporem à DA canina. 
 Interpretação detalhada das características 
históricas e clínicas da condição. 
 Uma nova ferramenta para auxiliar na 
interpretação desses achados é a aplicação 
dos critérios clínicos conhecidos como 
"critérios de Favrot" 7. 
 Avaliação da reatividade da pele por teste 
intradérmico ou detecção de IgE por testes de 
sorologia de IgE específicos. 
TRATAMENTO 
 Banhar com um shampoo não irritante. Banhar 
com um shampoo emoliente contendo lipídios, 
açúcares complexos e antissépticos (Allermyl, 
Virbac) mostrou ter um bom efeito 
antipruriginoso, porém de curta duração. 
 Tratamento de curto prazo com 
glucocorticóides tópicos: os pulverizadores 
tópicos de glucocorticóides são eficazes para 
o tratamento de erupções agudas. 
 A prednisona oral, prednisona ou 
metilprednisolona administradas na dose de 0,5 
a 1,0 mg / kg por dia, em uma dose ou dividida 
em duas doses, é susceptível de melhorar os 
sinais clínicos de cães com DA severa ou 
extensa. 
 Oclacitinibe pode ser prescrito em 0,4-0,6 mg / 
kg por via oral duas vezes por dia por até 14 
dias para reduzir rapidamente lesões cutâneas 
e prurido. 
 Inibidores da calcineurina. O início lento da 
ação dos inibidores tópicos (por exemplo, 
tacrolimus) e oral (por exemplo, ciclosporina) 
de calcineurina os torna inadequados para 
gerar bons resultados em casos agudos. 
 Para DA canina crônica, o tratamento deve 
incluir a identificação e eliminação das causas, 
bem como garantir que haja adequada higiene 
e cuidado de pele e casacos dos animais. 
 Os medicamentos atualmente mais eficazes na 
redução de prurido crônico e lesões cutâneas 
são glicocorticoides tópicos e orais, 
ciclosporina oral, oclacitinibe oral e, quando 
disponível, interferonrecombinante injetável. 
 A imunoterapia específica para alérgenos e as 
aplicações intermitentes de glicocorticoides 
tópicos podem prevenir ou retardar o 
alastramento da doença. 
 
Liliane Gomes 6 
 
 
 Imunoterapia no tratamento da dermatite 
alérgica à saliva da pulga 
 São sensibilizados às proteínas presentes na 
saliva do ectoparasita. 
 Causas exposição crônica a saliva da pulga. 
SINAIS CLÍNICOS 
 Hipotricose, Alopecia, Descamação, Crostas, 
Hiperqueratose, Prurido, Eritema. 
DIAGNÓSTICO 
 Clínico, eosinófilo no hemograma, 
intradermoreacao. 
 
 Cães: Lombosacra, parte interna da coxa. 
 Gatos: Lombosacra, Cervical, Dermatite 
Miliar 
TRATAMENTO 
 Eliminar pulga do animal (antipulgas). 
 Eliminar pulga dos contactantes! 
 Eliminar pulga do ambiente (Piretrinas). 
 Automutilação: Corticoide (Predinisolona). 
 Infecçãosecundária: Cultura, antibiograma, 
ATB. 
 Controle integrado é importante, pois pulgas 
podem desenvolver resistência aos ou 
acaricidas. 
 Tratamento limita-se ao controle dos 
ectoparasitas, com antiparasitários, e do 
prurido com anti-histamínicos ou corticoides 
HOSPEDEIROS 
 Intermediário: cães 
 Definitivo: carrapato Rhipicephalus 
sanguineus 
TRANSMISSÃO: 
 Através da picada do carrapato inocula no 
sangue do hospedeiro o parasita 
CICLO BIOLÓGICO DO CARRAPATO 
VERMELHO 
 
Liliane Gomes 7 
 
 
SINAIS CLÍNICOS 
FORMA SUBCLÍNICA OU 
INAPETENTE 
 Mais comum em animais adultos com bom 
sistema imunológico que mantem a taxa de 
parasitose baixíssimo 
1. Ausência de sinais clínicos 
2. Discreta anemia 
FORMA CLINICA 
1. Doença hemolítica de baixa intensidade 
2. Anemia moderada 
3. Letargia 
4. Febre 
FORMA AGUDA 
1. Anemia, palidez da mucosa 
2. Febre, apatia, anorexia e letargia 
3. Linfadenopatia, esplenomegalia e 
hepatomegalia 
FORMA HIPER AGUDA 
1. Anemia intensa 
2. Hemoglobinemia, bilirrubinemia 
3. Hemoglobinúria, bilirrubinúria 
OS ACHADOS LABORATORIAIS MAIS 
COMUNS 
 Anemia normocítica hipocrômica 
 Policromasia 
 Anisocitose 
 Trombocitopenia 
 Contagem de leucócitos, que pode estar 
aumentada ou diminuída. 
DIAGNÓSTICO 
DIAGNÓSTICO DIRETO 
 Esfregaço sanguíneo e PCR 
DIAGNÓSTICO INDIRETO 
 RIFI (alta sensibilidade e moderada 
especificidade) e ELISA (alta sensibilidade, 
mas pouco especifico) 
EXAME DE SANGUE 
 Pela visualização da Babesia canis dentro dos 
glóbulos vermelhos. 
 Porém, nem sempre o exame aponta o 
protozoário: aí é preciso fazer um exame 
sorológico que confirme o diagnóstico. 
 Em geral são testes rápidos com resultados na 
hora. 
TRATAMENTO 
 
Liliane Gomes 8 
 
 Fluidoterapia (soro na veia), 
 Dipropionato de Imidocarb 
 Dose: 5,0 – 6,0 mg/Kg 
 Reação tardia 10 a 12h 
COMO PREVENIR 
 Controle dos carrapatos, que pode ser 
realizado com o uso de carrapaticidas ou 
coleiras que contenham a substância e higiene 
do local do animal. 
 Mas eliminar os carrapatos do cachorro ou do 
ambiente é verdadeiro desafio. 
 
 
TIPOS 
 Traumático 
 Espontâneo 
 Fechado 
 Aberto. 
SINTOMAS 
 Respiração rápida (taquipnéia) 
 Dificuldade em respirar (dispnéia) 
 Respiração rápida e superficial do abdômen 
 Aumento da frequência cardíaca 
(taquicardia). 
PNEUMOTÓRAX TRAUMÁTICO 
 Que ocorre quando o ar se acumula no espaço 
pleural e é devido a algum tipo de trauma, tal 
como um acidente de carro, quedas, etc. 
podem ser evidentes os sinais de choque. 
 Geralmente aberto 
 Outro tipo de pneumotórax é pneumotórax 
hipertensivo, no qual o ar é transferido para 
dentro do espaço pleural durante inalação 
regular, ficar preso, e criar uma transferência 
unidirecional de ar para o espaço pleural. 
PNEUMOTÓRAX ESPONTÂNEO 
 Pneumotórax espontâneo é devido a uma 
causa não traumática, e pode ser primária (o 
que significa que ocorre na ausência de uma 
doença pulmonar subjacente) 
 Secundária (o que significa que está associado 
com algum tipo de doença pulmonar 
subjacente). 
 Sempre fechado 
PNEUMOTÓRAX ABERTO 
 Ocorre quando existe um defeito localizado 
no sistema respiratório, como furo na parede 
torácica, resultando em contato entre o 
espaço pleural e a atmosfera exterior; 
PNEUMOTÓRAX FECHADO 
https://love.doghero.com.br/saude/como-tirar-carrapato-de-cachorro/
http://dicaspeludas.blogspot.com.br/2011/12/estado-de-choque-voce-sabe-o-que-isso.html
 
Liliane Gomes 9 
 
 Entretanto, é identificado como pneumotórax 
sem quaisquer defeitos respiratórias. 
DIAGNÓSTICO 
 
 Deve-se fazer entre o 7 e 8 espaços intercostal 
e inserir o cateter sempre cranial a costela 
 
 Toracocentese, em que uma dose intravenosa 
(IV) cateter ligado a uma extensão é inserida na 
cavidade pleural, pode confirmar o 
diagnóstico, e também pode ser utilizado para 
remover o ar do espaço pleural. 
 Broncoscopia envolve o uso de um tubo fino 
com uma pequena câmara a ela ligada, inserido 
nas vias aéreas por via da boca. Este é o melhor 
a ser feito se houver evidência de trauma via 
aérea traqueal ou grande. 
TRATAMENTO 
 O cão com pneumotórax deve ser tratado no 
hospital até que a acumulação de ar na 
cavidade pleural parou ou está estabilizado. 
 Tantos ares quanto possíveis devem ser 
removidos a partir do espaço pleural, e terapia 
com oxigênio deve ser feita até que o animal se 
estabilize. 
 Remoção de ar pode ser realizada através de 
toracocentese, em que uma dose intravenosa 
(IV) cateter ligado a uma extensão é inserida na 
cavidade pleural. 
 Em casos de pneumotórax aberto traumático, 
as feridas abertas no peito do cão devem ser 
limpas e cobertas com um penso de estanque, 
logo que possível, e mais tarde reparado 
cirurgicamente. 
 A administração intravenosa de (IV) fluidos 
também é muitas vezes necessário em casos de 
trauma. 
PREVENÇÃO 
 
 Um dos segredos para evitar pneumotórax 
traumático é manter os cães confinados e 
longe de áreas perigosas, tais como estradas, 
onde eles são mais susceptíveis de serem 
feridos. 
 
Liliane Gomes 10 
 
 
 Exposição indireta ou direta, além de parasitas 
como dirofilariose e aspiração de objetos 
estranhos como comida 
 Poluentes e patógenos na atmosfera também 
podem levar e, claro, provocar dificuldades 
respiratórias em cães. 
SINTOMAS 
 Tosse, aguda ou crônica, seca ou carregada; 
 Dificuldade respiratória; 
 Frequência respiratória acelerada (respirando 
muito rápido); 
 Qualquer alteração no padrão respiratório 
(respiração mais superficial, por exemplo); 
 Cansaço fácil, ou intolerância ao exercício; 
 Barulho ao respirar; 
 Falta de ar, dificuldade para puxar o ar; 
 Cianose (língua roxa ou mais escura); 
 Secreção nasal; 
 Espirro, com secreção ou sem; 
 Espirro reverso 
 Apnéia 
 Boca e língua com aparência azul; 
 Vômitos e engasgos. 
DIAGNÓSTICO 
 
 Raios-X para analisar o tórax do seu cão, para 
verificá-lo e, além disso, requer um Sangue 
Completo. 
 Avaliação da contagem para confirmá-la 
completamente 
 Avaliação CBC o nível de glóbulos brancos for 
anormalmente alto, é um forte indicador de 
uma infecção e, quando os outros sintomas 
são encontrados, significa que seu animal está 
com pneumonia. 
TRATAMENTO 
 Suspeita de fluido, uma amostra deste pode 
ser removida do peito e analisada, ajuda a 
diferenciar doenças daquelas causadas por 
fungos. 
 
Liliane Gomes 11 
 
 Suspeita de bactérias presentes, um teste de 
cultura e sensibilidade pode ser feito para 
identificar o tipo de bactéria, e assim, escolher 
o antibiótico apropriado. 
 Diuréticos são geralmente administrados para 
ajudar a limpar o excesso de fluido dos 
pulmões. 
 
 Nebulização 
 Terapia de oxigênio 
 Broncodilatadores 
 Medicamentos antiinflamatórios 
 Coupage Heal 
 Medicação Antimicrobiana 
PREVENÇÃO 
 Manter seu cão atualizado com suas próprias 
vacinas, certificando-se de que ele brinque 
apenas com animais saudáveis e instalações 
limpas, sem um registro prévio de tosse no canil 
ou surto de gripe canina. 
ANATOMIA 
 
 
 São uma emergência de causa desconhecida 
uma vez que o estômago dilata, os meios 
fisiológicos normais de remoção de ar 
(eructação, vômito e esvaziamento pilórico) 
são prejudicados, pois os portais esofágico e 
pilórico estão obstruídos. 
FATORES DE RISCO 
 À alta taxa de morbidade e potencialmente 
mortalidade em cães de raças grandes e 
gigantes, e cães que têm parentesco de 
primeiro grau com aqueles que já foram 
acometidos pela síndrome. 
FISIOPATOLOGIA 
 
Liliane Gomes 12 
 
 
 
 Há aerofagia ser o fator mais importante do 
acúmulo de gás no estômago, tem 18 sido 
postulado que a dilatação ocorra 
primeiramente. 
 O estômago gira em sentido horário quando 
visto da perspectiva do cirurgião (o cão em 
decúbito dorsal e oclínico em posição de pé 
ao lado do cão, em direção cranial). 
DIAGNÓSTICO 
 Exames ultrassonográficos e radiográficos, 
demonstrando a dilatação e possíveis áreas de 
necrose no estômago. 
 
 Dilatação e vólvulo com necrose da parede 
gástrica em cão indicado pelas setas. 
 A ultrassonografia tem sido um dos métodos 
de escolha no vólvulo gástrico. Quando o 
ultrassom com doppler colorido é utilizado, os 
vasos são visualizados com seu fluxo 
interrompido mas, a ausência deste sinal não 
descarta a possibilidade da presença de um 
vólvulo, além do estômago ocorre a torção do 
baço e dos seus vasos, levando à congestão do 
mesmo. 
 Para diferenciar a dilatação simples da 
dilatação mais vólvulo é necessário a avaliação 
radiográfica, mas está só deve ser obtida 
depois da estabilização do paciente. 
 O hemograma é raramente realizado, a menos 
que uma coagulação intravascular disseminada 
(CID) cause trombocitopenia. 
TRATAMENTO 
 Começa-se com descompressão gástrica e 
fluidoterapia rápida seguida de 
reposicionamento cirúrgico do estômago e 
gastropexia e determinar as viabilidades 
gástrica e esplênica. 
 Há necessidade de terapias concomitantes do 
desequilíbrio eletrolítico, arritmias e CID. 
 Deve-se, portanto, realizar o tratamento para 
a estabilização inicial de emergência. 
DESCOMPRESSÃO GÁSTRICA 
 Deve ser realizada concomitantemente à 
terapia de choque. 
 Há melhora imediatamente no débito 
cardíaco e na pressão arterial, pois alivia a 
oclusão da veia cava caudal e das veias portais. 
 Uma sonda orogástrica é pré – medida da 
ponta do focinho até a última costela (região 
xifoide) e faz-se uma marca com esparadrapo 
para que a sonda não avance além deste ponto. 
GASTROSTOMIA 
 
Liliane Gomes 13 
 
 
 Se deseja acessar o interior do estômago 
através de uma incisão na parede gástrica. 
 Gastrostomia temporária para descompressão 
até que se possa realizar uma cirurgia 
definitiva. 
 É recomendada somente se ocorrer atraso do 
início da cirurgia e as técnicas alternativas 
como sondagem oral e/ou punção abdominal, 
falharem em manter o estômago 
descomprimido. 
TRATAMENTO DO CHOQUE 
 Consiste na reposição de fluidos, 
corticosteróides e antibióticos endovenosos. 
 Devem ser colocados um ou mais cateteres 
intravenosos na veia jugular ou nas veias 
cefálicas para administração de fluidos 
isotônicos, solução salina hipertônica e 
antibióticos de amplo espectro para tratar a 
endotoxemia (por exemplo, cefazolina, 
ampicilina e enrofloxacina). 
 No caso de choque séptico, deve ser 
administrado flunexina meglumina em dose 
única devido aos seus efeitos gastroentéricos. 
 Se por acaso o animal estiver dispneico, a 
oxigenoterapia se faz necessária e pode ser 
dada por insuflação nasal ou máscara. 
ANESTESIA PARA DILATAÇÃO 
VÓLVULO-GÁSTRICA 
 Um eletrocardiograma (ECG) deve ser 
monitorado para detectar arritmias cardíacas, 
que devem ser tratadas com lidocaína e 
procainamida separadamente ou associadas, 
antes da cirurgia se forem significativas 
 O animal pode ser pré-tratado com opióides, 
como metadona, tramadol ou butorfanol, e 
induzido com edomidato e fentanil, propofol, 
cetamina e midazolam ou cetamina e diazepam. 
 O edomidato é a melhor escolha, caso o animal 
não esteja ainda estável, pois é capaz de 
manter a estabilidade hemodinâmica e o ritmo 
cardíaco. 
REPOSICIONAMENTO GÁSTRICO 
 Devem atingir três metas principais: 
determinar a viabilidade, corrigir o 
posicionamento e prevenir o mau 
posicionamento gástrico e esplênico ou sua 
recidiva. 
GASTROPEXIA 
 Deve ser realizada para o acerto da posição do 
estômago, costumando também ser curativa 
em cães com DVG parcial ou crônica. 
 As técnicas utilizadas são: gastropexia 
circuncostal, gastropexia de alça de cinto e 
gastropexia incisional 
 
Liliane Gomes 14 
 
GASTROPEXIA CIRCUNCOSTAL 
 
 Faça uma dobra articulada de uma ou duas 
camadas (aproximadamente 5 a 6 cm de 
comprimento em cães grandes) ao fazer incisão 
através da camada seromuscular do antro 
pilórico. 
 Não incisar a mucosa gástrica ou penetrar o 
lúmen. 
 Eleve o retalho por dissecção sob a muscular. 
 Se for feito um único retalho articulado, faça 
a articulação em direção à curvatura menor. 
 Faça uma incisão de 5 a 6 cm sobre a 11ª ou 12ª 
costela no nível da junção costocondral. 
 Certifique-se de que a incisão não penetra os 
ligamentos diafragmáticos à parede abdominal. 
 Forme um túnel abaixo da costela usando uma 
pinça hemostática. 
 Coloque suturas estáveis na dobra. 
 Passe a dobra antral gástrica craniodorsal sob 
a costela e suturar com uma sutura absorvível 
2-0 à margem gástrica original 
GASTROPEXIA ALÇA DE 
CINTO/ALÇA DE TIRA 
 
 A) São realizadas duas incisões paralelas no 
peritônio e no músculo transverso abdominal 
atrás da última costela. 
 As incisões devem ter 3 a 5 cm de 
comprimento, e estar a intervalos de 2,5 a 4 cm. 
 B) O retalho do músculo abdominal transverso 
é elevado com dissecção romba. 
 C e D Um retalho seromuscular é elevado no 
antro pilórico. 
 E) Coloque suturas de fixação na borda do 
retalho antral e use-as para passar o retalho da 
posição cranial para a caudal, sob o retalho 
muscular. 
 F) O retalho seromuscular é passado por baixo 
do retalho transversal do abdome. 
 G) Prenda o retalho em sua margem gástrica 
original, usando um padrão contínuo simples 
com material absorvível (ou não) 2-0. 
 
Liliane Gomes 15 
 
 São necessários pontos adicionais entre a 
parede corporal e o estômago para diminuir a 
tensão na gastropexia 
GASTROPEXIA INCISIONAL 
 
 A) com uma incisão no nível do antro pilórico 
de 5 cm paralela ao longo eixo da linha média 
do estômago entre a curvatura menor e a 
curvatura maior. A incisão se estende apenas 
na camada seromuscular. 
 B) de 5 cm é feita através do peritônio e do 
músculo abdominal transversal direito na 
direção das fibras musculares, de 2 a 3cm 
caudal até a última costela. 
 C e D O estômago é trazido para a parede 
abdominal direita. A borda cranial da incisão 
do estômago e a parede abdominal são 
suturadas juntamente com um padrão simples 
de sutura contínua com fio monofilamentar 
absorvível. 
 E é então realizada rafia semelhante com as 
bordas caudais das incisões 
ESPLENECTOMIA 
 Quando são visíveis áreas de necrose ou 
enfarte esplênico, deve-se realizar 
esplenectomia parcial ou total. 
 Esplenectomia parcial, do que quando se 
efetua a remoção total do baço. 
 Quando é visível uma torção ao nível do seu 
pedículo, opta-se sempre por uma 
esplenectomia total, no entanto, na maioria 
dos pacientes com DVG, o baço permanece 
viável. 
PÓS-OPERATÓRIO 
 O animal deve permanecer internado para 
fluidoterapia, monitoração e correção dos 
distúrbios eletrolíticos, acidobásicos e de 
arritmia cardíaca. 
 Administrar protetores de mucosa gástrica 
como ranitidina pode ser útil para redução da 
acidez gástrica, prevenindo vômitos e úlceras 
gástricas. 
 Realizar exames de hemograma, proteína 
total, gases sanguíneos, glicemia e função 
renal. 
 Induzir a motilidade gastrointestinal utilizando 
metoclopramida endovenoso 
 Devem ser oferecidas pequenas quantidades 
de água e alimento pastoso com baixo teor de 
gordura 12 a 24 horas após a cirurgia. 
 Após 2 a 3 dias do procedimento cirúrgico, 
oferecer alimento pastoso a macio, em seguida 
depois de 4 a 5 dias, dieta normal. 
 Manejo pós-operatório deve ser bem 
criterioso quanto à alimentação, já que o 
estômago foi acometido há pouco tempo 
 
Liliane Gomes 16 
 
 Antibioticoterapia é continuada por 7 a 10 
dias. 
 Gastropexia é rara, mas a técnica por 
colocação com sonda, chegando a 30% dos 
casos. 
PROGNÓSTICO E PROFILAXIA 
 O prognóstico varia de acordo com a evolução 
e se ocorreu necrose gástrica ou não. 
 Mesmo com a realização de cirurgia o 
prognóstico é reservado,já relatado taxa de 
mortalidade de até 45% ou mais 
 Prevenir a ocorrência da DVG devem ser 
oferecidas aos animais pequenos porções de 
alimento diversas vezes ao dia. 
 Não alimentar os cães com o comedouro em 
superfície elevada. 
 Evitar estresse durante a alimentação, além 
de impedir exercícios antes e após as 
refeições. 
 Pode ser realizada gastropexia profilática nas 
raças e animais predispostos 
 
 É uma infecção uterina causada por 
bactérias que penetram no útero durante 
o cio. 
 Essas bactérias formam uma secreção 
purulenta e sanguinolenta que pode ou não 
ser visível. 
 A piometra é uma dolorosa condição que 
aflige cadelas não-castradas que já passaram 
do primeiro cio. 
 Trata-se de um quadro médico bastante sério 
e grave, que pode levar os cachorros a óbito. 
 Uma vez que está presente no corpo do animal, 
esse pus pode infectar não só o órgão, mas 
também todo o seu corpo, contagiando seu 
sangue e causando outras doenças e 
condições médicas graves, como a 
insuficiência renal. 
 É uma infecção uterina 
 
CLASSIFICAÇÃO 
ABERTA 
 
 Secreção vaginal, pode ser abundante 
sanguinolenta a mucopurulenta. 
FECHADA 
 
Liliane Gomes 17 
 
 
 Distensão e dor abdominal. 
 Distensão e dor abdominal. 
 Septicemia ou Toxemia: taquicardia, 
aumentado, pulso fraco e hipotermia 
abundante do tipo taquicardia, TPC 
hipotermia. 
SINAIS CLÍNICOS 
 Letargia, depressão, anorexia, hipóxia, 
polidispcia e poliúria, vômito e desidratação. 
DIAGNÓSTICO 
 Anamnese; 
 Exame Físico; 
 Hemograma completo; 
 Ultrassom; 
 Bioquímico sérico; 
 Urinálise; 
 Avaliação da função renal. 
DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS: 
 Mucometra 
 Aborto, Gestação e Piometra de coto. 
TRATAMENTO 
CLÍNICO 
 Alizin →Usado para interrupção de 
gestação (até 45 d) e tratamento 
alternativo de piometra e metrite em 
cadelas (não recomendado). 
 E gatas, funciona muito bem para a 
Hiperplasia Mamária 
CADELA 
 0,33 ml/kg/dia (10mg de aglepristone/kg/dia), 
SC, no lado interno do MP, a cada 24 
horas, durante 2 dias 
GATA 
 0,50ml/kg/dia (15mg de aglepristone/kg/dia), 
SC, na região da escápula, 
 A cada 24 horas, durante 2 dias 
 2ª adm deve ser feito no membro oposto 
 Na piometra, aplicar nos dias 1, 2, 8 e 15 
após o início dos sintomas 
CIRÚRGICO 
 Deve ser feito a Ovariohisterectomia 
 Manusear o útero com cuidado (risco de 
romper!!!) 
 Se romper, lavar a cavidade abdominal 
com NaCl 0,9% (50mL/kg) previamente 
aquecida 
 
Liliane Gomes 18 
 
 
 Linfoma = Linfossarcoma = Linfoma maligno 
NEOPLASIA MALIGNA 
 Origem tecido linfoide 
 Proliferação de linfócitos malignos 
 Qualquer órgão 
ETIOLOGIA 
CÃES 
 Agentes químicos (herbicidas), exposição a 
campos magnéticos, anomalias cromossômicas 
(p53, BCL-2), imunossupressão/inflamação 
crônica 
GATOS 
 FIV (imunossupressor – reconhecer células 
malignas) e FeLV (DNA hospedeiro → 
crescimento celular → transformação 
maligna), fatores predisponentes 
CÃES 
 Animais adultos a idosos 
 Jovens (< 1 ano) 
 Boxer, Rottweiler, Poodle 
 Chow-chow, Beagle, Basset Hound, Pastor 
Alemão, São Bernardo, SRD 
 Predisposição familiar: Golden Retriever → 
alteração genética 
GATOS 
 Siameses e raças orientais 
 Jovens FeLV (60x mais chances), FIV (5x mais 
chance), FIV e FeLV (80x mais chance 
COMO IDENTIFICA-LOS? 
 Observar nódulos sob a pele de aparecimento 
relativamente rápido. 
 Normalmente são indolores, não aderidos e não 
tem mudança no aspecto da pele ou na 
pelagem. 
 Geralmente são esféricos ou ovais e 
localizados nas partes mais baixas do animal. 
CLASSIFICAÇÃO 
 Localização anatômica das massas tumorais 
 Cito-histológica 
 Imunomorfológica 
LOCALIZAÇÃO ANATÔMICA 
CÃES 
 Multicêntrico (mais comum), Mediastinal 
(tímico), Alimentar (órgãos do TGI), 
Cutâneo, Extranodal (acomete órgãos 
diferentes dos anteriores – coração, rim) 
GATOS 
 Nasal, renal, sistema nervoso, extranodal 
LINFOMA MULTICÊNTRICO 
 Forma mais comum em cães 
 
Liliane Gomes 19 
 
 Aumento dos linfonodos (submandibulares, 
pré-escapulares, poplíteos e axilares) 
 Linfadenomegalia generalizada 
SINAIS INESPECÍFICOS 
 Apatia, febre 
 Hipo/ anorexia 
 Efusão torácica e ascite 
 Dor? 
 Gatos: Linfadenomegalia, 
hepatoesplenomegalia, efusões 
LINFOMA MEDIASTINAL 
 Alterações respiratórias: dispneia e tosse → 
efusão pleural, formação neoplásica 
 Alterações esofágicas: engasgos, 
regurgitação, disfagia → compressão 
 Síndrome da veia cava cranial: edema de 
cabeça, edema de membros torácicos 
LINFOMA ALIMENTAR 
 Frequente em gatos (idade avançada) e menos 
comum em cães 
 Hipo/ anorexia 
 Emese e diarreia 
 Hipoproteinemia (absorção) 
 Perda de peso, Desconforto abdominal 
 Baço e fígado 
 Gástrico (vômito, apatia), intestinal (dor, 
perda de peso, diarreia) 
 Tem caráter crônico 
LINFOMA CUTÂNEO 
EPITELIOTRÓPICO 
 Epiderme e linfócitos T → Micose fungóide 
 Lesões arciforme (forma de ferradura) 
NÃO EPITELIOTRÓPICO 
 Derme e Linfócitos B 
 Prurido variável: ausente a intenso 
 Eritema, descamação 
 Nódulos, úlceras 
 Junção muco cutânea 
 Contaminação secundária 
LINFOMA EXTRANODAL 
 Cardíaco (sinais de ICC, tosse, síncope) 
 Sistema nervoso central (ataxia, convulsão) 
 Ocular (perda de visão, olho vermelho), renal 
(IR), nasal (sangramento, espirro crônico, 
deformidade) 
 Sinais clínicos variam de acordo com o órgão 
afetado 
DIAGNÓSTICO 
 Normalmente feito pela avaliação física do 
animal e confirmado pelo exame de citologia 
aspirativa – exame rápido, indolor e de baixo 
custo. 
 Esse exame é conclusivo em mais de 90% das 
lesões. 
 Citologia 
 Histopatológico 
EXAMES DE AUXÍLIO DIAGNÓSTICO 
 Hemograma 
 
Liliane Gomes 20 
 
 Funções renal e hepática 
 Mielograma 
 Radiografia torácica (linfadenomegalia 
intratorácica, metástase pulmonar, efusão 
pleural/pericárdica) 
 Ultrassom abdominal (ascite, envolvimento 
hepático, esplênico, intestinal) 
ANORMALIDADES HEMATOLÓGICAS 
 Anemia normocítica normocrômica 
 Crônico X imunomediada 
 Leucocitose X leucopenia 
 Trombocitopenia 
 Linfócitos atípicos – MO 
PERFIL BIOQUÍMICO SÉRICO 
 Aumento de enzimas hepáticas: LDH 
(humanos X animais) 
 Hipercalcemia (síndrome paraneoplásicas) 
TRATAMENTO 
LIPOMA FOR PEQUENO 
 E de crescimento lento, recomenda-se que se 
faça um acompanhamento deste realizando 
uma citologia aspirativa a cada 6 meses. 
LIPOMAS INFILTRATIVOS 
 
 São tratados agressivamente com cirurgia para 
remover o tumor, apesar de serem benignos, 
além de parte do tecido em volta dele. 
 Se o veterinário não puder remover 
completamente um lipoma infiltrativo, é 
possível utilizar a radioterapia ou 
quimioterapia após a cirurgia. 
PREVENÇÃO 
 Não há maneira de impedir a ocorrência dos 
lipomas. 
 Uma vez que os lipomas são observados, eles 
devem ser cuidadosamente monitorizados.
CAUSA 
 Infecção urinária: estruvita; 
 Problemas hepáticos: shunt portossistemico, 
cirrose hepática (aumento da concentração de 
amônia); 
 
Liliane Gomes 21 
 
 Predisposição racial: dálmatas (urato) 
MANIFESTAÇÃO CLÍNICA 
MANIFESTAÇÕES I NESPECÍFICAS 
 
 Hematúria, dor, poliúria, polidipsia, letargia, de 
pressão, febre, anorexia, uremia. 
DIAGNÓSTICO 
RX 
 
 Radiografia látero-lateral esquerda do abdome 
de cão. As setas brancas mostram cálculos 
renais 
 Mineralização; 
US 
 
 Sombra acústica 
TIPOS DE CÁLCULO RENAL 
 
 Os cálculos de oxalato de cálcio são os mais 
comuns (cerca de 75%); 
 Os cálculos de fosfato de cálcio (cerca de 
15%), 
 Ácido úrico (cerca de 8%),Estruvita (cerca de 1%) e 
 Cistina (<1%). 
TRATAMENTO 
MANEJO TERAPÊUTICO 
 Dieta calculolítica (problema: obstrução 
ureteral); 
CIRURGIA 
 
Liliane Gomes 22 
 
 Porém só em casos em que o animal estiver com 
dor, perda de qualidade funcional renal ou 
obstrução. Caso contrário só 
acompanhamento. 
 Remoção do cálculo de dentro do rim (cortar 
o rim em duas partes iguais e segurar o hilo 
renal para que o cálculo não se mova para 
o ureter. 
 Pielolitotomia: tira o cálculo pela pelve renal. 
NEFROT OMIA 
 Normalmente é executada para remover 
cálculos, alojados na pelve renal, mas ela 
também pode ser realizada para explorar a 
pelve renal em casos de neoplasias ou 
hematúria. 
T É C N I C A C I R Ú R G I C A 
 
 Localizar os vasos renais e ocluí-los 
temporariamente com pinça vascular, um 
torniquete ou um dedo do assistente. 
 Mover o rim para expor a superfície lateral 
convexa. 
 Fazer uma incisão em cunha ao longo da linha 
média d a borda convexa d a cápsula do rim e 
então dissecar claramente através do 
parênquima rena l, ligando os vasos quando 
necessário. 
 Examinar a pelve renal. 
 Remover os cálculos e lavar o rim com solução 
salina morna ou solução de Ringer lactato 
morna. 
 Avaliar o ureter para desobstruí -lo por meio 
da colocação de cateter de borracha macia de 
3,5 Fr pela extremidade do ureter e lava -lo com 
líquidos mornos. 
 Fechar a nefrotomia por aproximação dos 
tecidos corta dos e aplicar pressão digital pôr 
aproximadamente cinco minutos, enquanto 
ser estabelece o f luxo sanguíneo através dos 
vasos renais (técnica s em sutura). 
COMO EVITAR 
 Mantendo o cachorro hidratado 
 Dê a quantidade certa de água que o cachorro 
precisa diariamente. 
 Coloque água na comida do cachorro se ele 
não estiver bebendo o suficiente. 
 Permita que o cachorro faça as necessidades 
com frequência. 
 Cuidando da alimentação do cachorro. 
 Escolha uma ração de alta qualidade. 
 Considere dar um suplemento alimentar ao 
cão. 
 Fazer o check-up regularmente. 
 
Liliane Gomes 23 
 
 
 (DRC), em que a insuficiência renal persiste 
por um período prolongado 
 Comprometimentos estrutural e/ou funcional 
de um ou de ambos os rins presente a 
aproximadamente 3 meses. 
 Comprometimento de 75% dos néfrons. 
 
 
SINAIS CLÍNICOS 
 Hiporexia/Anorexia/Alotriofagia 
 Perda de peso 
 Perda de massa muscular 
 Poliúria 
 Polidipsia 
 Vômito 
 Halitose 
 Estomatites e gastroenterites 
 Anemia arregenerativa 
 Acidose metabólica 
 Hipertensão sistêmica 
CAUSAS 
 Causas genéticas; 
 Infecções; 
 Problemas cardíacos; 
 Parasitas; 
 Exposição do animal a produtos tóxicos; 
 Uso prolongado de medicamentos 
nefrotóxicos; 
 Diminuição do fluxo do sangue e da urina aos 
rins; 
 Pressão arterial alta; 
 Câncer; 
 Obstruções como pedras nos rins; 
 
Liliane Gomes 24 
 
 Ingestão de substâncias tóxicas, medicações 
e materiais de limpeza; 
 Doença dentária avançada; 
 Idade maior que 7 anos; 
 Alimentos com níveis altos de fósforo; 
 Aumento da ingestão de proteína (carne); 
 Estresse. 
DIAGNÓSTICO 
 
 Hemograma 
 (Anemia não regenerativa) 
 Bioquímico 
 FA/ALT/AST/GGT 
 Proteína 
 Ureia/creatinina 
 -Albuminas 
 Pt total 
 -Triglicérides/colesterol 
 Glicemia 
 Razão proteína urinária/creatinina
 (UPC) 
 -SDMA 
 -Eletrólitos (fosfato/potássio) 
 Urinálise 
 USG 
EXAMES DE IMAGEM 
 Trazem informações importantes acerca do 
tamanho dos rins, formato e parênquima, como 
também para a avaliação óssea do crânio nos 
casos de hiperparatireoidismo secundário 
renal. 
 Com a doença renal crônica, dependendo do 
estágio, poderão ou não ocorrer alteraçõesnos 
exames ultrassonográficos ou radiográficos. 
 Com o evoluir da afecção, devido à fibroseno 
parênquima renal, na imagem ultrassonográfica 
poderá ser visibilizada pouca definição do 
limite corticomedular. 
ESTADIAMENTO 
 
ESTÁGIO 1 
 O animal não apresenta azotemia mas com 
alguma alteração renal presente, tal como 
incapacidade de concentração urinária, 
proteinúria renal e alterações renais ao exame 
de imagem e de biópsia. 
ESTÁGIO 2 
 
Liliane Gomes 25 
 
 Presença de discreta azotemia em avaliações 
seriadas (creatinina sérica entre 1,4 e 2,0 mg/dL 
para cães e 1,6 a 2,8mg/dL para gatos). 
 Pacientes nos estágios I e II não apresentam 
manifestações clínicas de disfunção renal, à 
exceção de poliúria e polidipsia. 
 Perda do apetite emagrecimento e êmese 
ESTÁGIO 3: 
 Presença de azotemia em grau moderado 
(creatinina sérica entre 2,1 e 5,0mg/dL para 
cães e 2,9 e 5,0mg/dL para gatos). 
 O paciente poderá apresentar manifestações 
sistêmicas da doença renal. 
 Poliúria e polidipsia ,(cães) apetite caprichoso 
discreto, emagrecimento vômitos esporádicos 
ESTÁGIO 4 
 Presença de intensa azotemia (creatinina 
sérica superior a 5,0mg/dL para cães e gatos). 
 Nesse estágio o paciente apresenta importante 
perda da função renal que pode estar 
relacionada a falência renal e apresentar 
diversas manifestações sistêmicas de uremia, 
como alterações gastrointestinais, 
neuromusculares e cardiovasculares. 
 Inapetência, anorexia, vômito, diarreia e perda 
de peso desidratação encefalopatias e 
neuropatias devidas ao quadro de uremia 
letargia, fraqueza, ataxia, tremores 
musculares, HAS 
3 MODALIDADES 
ESPECÍFICO 
 (Tentar achar a causa se ainda estiver no início 
– até estágio 2), 
NEFROPROTETOR 
 (Direcionado ao controle e correção dos 
fatores que contribuem para a progressão da 
doença, como proteinúria, hipertensão arterial 
sistêmica, hipertensão glomerular, 
desequilíbrio eletrolítico, fibrose) e 
SINTOMÁTICO 
 (Anorexia, vômito, perda de peso, acidose, 
desidratação, anemia). 
TRATAMENTO 
 Suplementação alimentar e medicamentos 
conforme orientação médica; 
 Ração úmida e pastosa (é imprescindível que 
seja um alimento super premium indicado pelo 
veterinário); 
 Reposição hormonal; 
 Troca de dieta (proteínas de melhor 
qualidade); 
 Fluidoterapia e hidratação; 
 Hemodiálise. 
FATORES DE RISCOS 
 Idade avançada 
 Insuficiência renal aguda 
 Comorbidades(como doenças cardíaca, 
diabetes, hipertensão e obesidade 
 Ausência de dieta balanceada 
 
Liliane Gomes 26 
 
 Ingestão de substancia tóxicas9como uva, 
chocolate, alho, cebola, cebolinha, chá e café 
TRATAMENTO 
 Limitação da proteína ingerida (alto valor 
biológico – hipercalórica) e fósforo. 
 Correção da anemia. – Eritropoitina /Sulfato 
ferroso Correção de fósforo – hidróxido d 
e alumínio (quelante intestinal d e fósforo 
que limita sua progressão – administrar em 
refeições ). 
 Distúrbios gastrointestinais 
 Cloridrato de ranitidina, sucralfato, meto c 
lopramida (plasil), ondasetrona o meprazo l. 
 Hipertensão – Cloridrato de Benazepril (50% re 
na l), Maleato de Enalapril ( 100% rena l) 
 CÃES; Besilato anlodipino 
 GATOS. Acidose metabólica – 
Suplementação com bicarbonato o ral ou 
endovenoso (ringer lactato – o lactato vira 
bicarbonato no fígado 
 Vitamina D – comprimido de calcitrio 
 Aumento de anabolismo proteico e 
anabolizantes (caquexia) – eletro 
acunpuntura/fisioterapia. 
PREVENÇÃO 
 Check-ups periódicos com o médico-
veterinário, 
 Alimentação balanceada, 
 Oferecer sachês (alimento úmido) para os 
gatos também é uma boa opção. 
 Estimular a ingestão de agua, disponibilizando 
fontes 
 Um processo inflamatório crônico, que 
acomete trato gastrintestinal e cursam 
de maneira imprevisível. 
 Tendo períodos de atividade e remissão. 
 A história natural caracteriza-se pela 
frequente exacerbação dos sinais e sinto 
mas, com diferenças dependendo da 
localização e da extensão do processo 
fisiopatológico. 
ETIOLOGIA 
 A causa ainda não é totalmente esclarecida,mas envolve a interação de alguns fatores 
como: 
 Interação do sistema imunológico; TGI, 
fatores genéticos e ambientais (microbiota 
do TGI e componentes da dieta) 
 Apresentam-se em duas formas mais 
comuns que são a Retocolite Ulcerativa 
Inespecífica (RCUI) e a Doença de Crohn 
(DC) 
 
Liliane Gomes 27 
 
DIFERENCIAÇÃO ENTRE RCUI E A 
DC 
 
RETOCOLITE ULCERATIVA 
INESPECÍFICA (RCUI) 
 
 Inflamação delimitada à mucosa do cólon, 
 Ocorre de forma contínua 
 Acomete mais comumente o cólon ao reto 
 Manifestação mais comum diarreia 
sanguinolenta. 
MORFOLÓGICOS 
 Comprometi mento exclusivo do cólon 
 Lesões contínuas 
 Úlceras superficiais 
 Não aparece e m outro local após 
ressecção 
MICROSCÓPICOS 
 Inflamação somente na mucosa e 
submucosa 
 Atrofia da mucosa 
 Ausência de granulomas 
 Pode evoluir para câncer 
CLÍNICOS 
 Dor no flanco e fossa ilíaca E. 
 Sangramento retal frequente 
 Diarreia semilíquida com sangue e muco 
 Náuseas e vômitos raros 
 Tenesmo frequente 
 Mal-estar e febre (menos comum) 
 Fístulas e estenoses incomuns 
DOENÇA DE CROHN (DC) 
 
 Inflamação granulomatoso 
 Ocorre de forma segmentar 
 Afeta qualquer parte do trato alimentar 
(boca ao ânus), mas envolve 
predominantemente íleo terminal e o cólon 
 Manifestações mais comum diarreia e a dor 
abdominal. 
MORFOLÓGICOS 
 Comprometimento da boca até o ânus 
 Lesões segmentares 
 Ulceras profundas 
 
Liliane Gomes 28 
 
 Após ressecção intestinal, aparece e m 
outro local 
MICROSCÓPICOS 
 Inflamação transmural 
 Atrofia da mucosa 
 Granulomas frequentes 
 Não evolui para câncer 
CLÍNICOS 
 Dor periumbilical fossa ilíaca D.Sangramento 
retal infrequente 
 Diarreia liquida sem sangue 
 Náuseas e vômitos mais frequentes 
 Tenesmo raro 
 Presença de mal estar, febre e anorexia 
 Fistulas e estenoses comuns 
 Infecções extremamente contagiosas 
causadas pelo vírus canino 2 e coronavírus 
cani no, desencadeando sinais 
gastrointestinais em cães 
 Acomete principalmente animais jovens 
SINTOMAS 
 Perda de apetite 
 Vômitos frequentes 
 Diarreia com presença de sangue 
 Febre 
 Fraqueza 
 Sonolência 
 Desidratação 
 Epidemiologia 
TRANSMISSÃO 
 
 A infecção com CPV ocorre por via fecal -oral. 
 Durante a enfermidade aguda, 
aproximadamente 1-2 semanas s após isso, 
elimina-se uma quantidade maciça de 
parvovírus (mais de 1 bilhão de virions por 
grama de fezes) nas fezes de cães infectados. 
 Como o vírus consegue sobreviver e 
permanecer infeccioso por muitos meses no 
 
Liliane Gomes 29 
 
ambiente, fomites e contaminação ambiental 
exercem um papel importante na transmissão 
 O vírus também pode ser transmitido de forma 
direta, ou seja, animais saudáveis contraem o 
CPV através de animais contaminados que 
convivem juntos. 
CICLO 
 
PATOGÊNESE 
 Depende do estado imune do animal, idade, da 
virulência e patogenicidade do agente 
infeccioso, carga infecciosa ingerida, doenças 
entéricas concomitantes como parasitoses, 
etc. 
 Ao ingerir o vírus ele use replicada 
primariamente nos tecidos linfoides da 
orofaringe e timo levando a uma viremia de 3 a 
7 dias depois. 
 Com o 
óssea e aos tecidos linfoides. 
 Nos tecidos linfoides se replica gerando 
LINFOCITOSE. 
 Na medula leva a uma LEUCOPENIA GRAVE 
por hipoplasia mieloide 
 . Ambas, linfócitos e 
imunossupressão. 
 Além disso, as células das criptas intestinais 
tornam-se uma porta 
 
DIAGNOSTICO 
 Diagnóstico definitivo da doença pode ser 
realizado através de um exame das fezes (teste 
de despiste rápido) ou de exames de sangue 
(detecção de anticorpos antiparvovírus 
canino). 
ENSAIO IMUNOCROMATOGRÁFICO 
 
Liliane Gomes 30 
 
 
 
 
 
 Reação imunológica realizada em um papel 
cromatográfico por ação capilar 
 2 tipos de anticorpos: 
 Anticorpo marcado se liga a amostra 
 Anticorpo adsorvido ao papel cromatográfico 
TRATAMENTO 
 Fluidoterapia: Utilizar Ringer-Lactato 
suplementado com KCl, sendo que é possível 
adicionar dextrose se existir hipoglicemia por 
sepse. 
 Terapia antibiótica para controlar a sepse; 
amoxicilina e cefalosporinas de 1ª geração para 
a leucopenia. 
 Usar fármacos antieméticos como a 
metoclopramida em infusão contínua ou em 
doses de comprimidos; antissecretores anti-H2 
como a cimetidina ou aranitidina. 
 Transfusão sanguínea se existir 
hipoproteinemia ou hipovolemia graves 
 Jejum absoluto até 24 horas sem vómitos e sem 
fezes hemorrágicas. Isto sucede normalmente 
aos 3-5 dias; dieta suave em doses pequenas. 
PROGNÓSTICO 
 Com um tratamento precoce e uma boa 
monitorização, o prognóstico torna-se 
excelente numa doença que, nos anos 80, 
causava muitas mortes entre os cachorros. 
PREVENÇÃO 
 Melhor é através da vacinação. 
 Aos 45 dias: primeira dose da vacina 
polivalente; 
 
Liliane Gomes 31 
 
 Aos 65 dias: segunda dose da vacina 
polivalente; 
 Aos 90 dias: terceira dose da vacina 
polivalente. 
 Os métodos cirúrgicos de 
ovariosalpingohisterectomia(OSH) para 
fêmeas e orquiectomia total (OQ) para 
machos. 
BENEFÍCIOS DA CASTRAÇÃO 
 Reduz o comportamento de marcação de 
território 
 Pode deixar o animal mais dócil e caseiro 
 Evita gestação indesejada 
 Evita a piometra nas gatas e cadelas (infecção 
uterina) 
 Diminui os riscos de desenvolverem cânceres, 
tumores e cistos ovarianos 
 Evita a transmissão de doenças 
 Aumenta expectativa de vida 
 Menor variação de imunidade por alteração no 
ciclo estral 
ORQUIECTOMIA 
 
 
ANATOMIA CIRÚRGICA 
 
EXAMES 
 Hemograma 
 Cardiológico 
PRÉ-OPERATÓRIO IMEDIATO 
 Jejum de sólidos e líquidos: 
 12 horas de sólidos. 
 4 horas de líquidos. 
 Tricotomia: Preparar a bolsa escrotal, região 
pré-escrotal, pênis e regiões adjacentes (face 
 
Liliane Gomes 32 
 
medial das coxas, parte da região perineal, 
porção cranial e lateral ao pênis). 
 Antissepsia: Lavagem prepucial com soluções 
antissépticas. Preparo do campo operatório de 
forma rotineira. 
TÉCNICAS CIRÚRGICAS 
 
 Posicionamento e preparo do campo. 
 Incisão de pele: Duas técnicas descritas à P = 
pré-escrotal e E = escrotal; 
 Ablação da bolsa escrotal: Consiste na 
exposição dos testículos e anexos por meio de 
uma incisão elíptica ao redor da bolsa escrotal; 
 Técnica de escolha nos casos de neoplasias, 
traumas, aumentos de volume e como passo 
cirúrgico inicial na uretrostomia escrotal. 
TÉCNICA ABERTA UTILIZANDO NÓ 
EM FIGURA DE OITO 
 
 (A) O cordão espermático é passado sobre os 
ramos de uma pinça hemostática reta. 
 (B) Após o instrumental ter sido girado por 
baixo do cordão, 
 (C) sua porção mais distal, próxima ao 
testículo, é apreendida pela pinça. 
 (D) O cordão é então seccionado (linha 
tracejada), promovendo a remoção testicular e 
o instrumental é, então, retraído através das 
laçadas (seta), 
 (E) finalizando o nó em figura de oito. 
TÉCNICA ABERTA UTILIZANDO 
NÓSQUADRADOS 
 
 Com o ducto deferente e os vasos 
espermáticos. 
 (A) O ducto deferente é dissecado e 
seccionado próximo ao testículo (linha 
tracejada). 
 (B) Com o ducto deferente em uma das mãos e 
o cordão vascular em outra, são realizados três 
nós quadrados simples. 
 (C) Posteriormente, o cordão vascular é 
seccionado distalmente aos nós (linha 
tracejada), promovendo a remoção testicular. 
VANTAGENS 
 Extingue o edema e a formação de seroma na 
bolsa escrotal; 
 Excelentes resultados em animais de maior 
porte; 
 Não existe mais a bolsa escrotal pendulosa e 
sem conteúdo, abolindo o risco de traumas. 
 
Liliane Gomes 33 
 
DESVANTAGENS: 
 Maior tempo cirúrgico; 
 Maior trauma cirúrgico. 
 Incisar a pele de forma elíptica na base do 
escroto (cuidado para não excisar muita pele); 
 Controlar a hemorragia com ligadura, pressão 
ou eletrocoagulação.PÓS-OPERATÓRIO 
 Retirada dos pontos de pele entre 7 e 10 dias; 
 Uso obrigatório do colar elizabetano; 
 Uso de compressas geladas por 15 minutos no 
pós-operatório imediato e por três dias 
seguidos após a cirurgia (mínimo de três vezes 
ao dia); 
 Uso de analgésicos. 
COMPLICAÇÕES 
 Hemorragia à relacionada a ligadura mal feitas, 
pode ser necessária uma celiotomia para 
correção (complicação grave e com potencial 
fatal rápido); 
 Infecção à relacionada a assepsia pobre, uso 
de antimicrobianos (pode evoluir para 
septicemia); 
 Dor à relacionada a manipulação excessiva dos 
tecidos e edema; 
 Deiscência à relacionada a uma baixa técnica 
de síntese. 
 Complicações relacionadas a técnica cirúrgica 
utilizada: 
 Orquiectomia pré-escrotal em animais de 
maior porte (acima de 20 Kg) edema, seroma e 
hematoma na bolsa escrotal. 
 Orquiectomia aberta à eventração ou 
evisceração. 
ORQUIECTOMIA EM FELINOS 
 
 
 Decúbito esternal ou dorsal; 
 Tricotomia porarrancamento; 
 Incisões cutâneas – em cada testículo ou na 
rafe; 
 Tanto a técnica das 3 pinças; 
 Ligadura de mão; 
 
TÉCNICA FECHADA 
 
 
Liliane Gomes 34 
 
 
PÓS-OPERATÓRIO 
 Colar elisabetano; 
 Repouso; 
 Limpeza dos pontos; 
 ATB; 
 AINE 
OVARIOSALPINGOHISTERECTOMIA 
 
 Realiza-se na remoção cirúrgica dos ovários, 
tubas uterinas e útero. 
PROTOCOLO ANESTÉSICO 
 A analgesia diminui a dor durante e no pós-
operatório. 
 Exames pré-operatórios – bioquímico, 
hematológico ehemostático. 
 Indução por anestésico injetável e 
manutenção por anestesia inalatória 
ANESTESIA INALATÓRIA 
 Cetamina 
 Isofluorano + lidocaína 
ANESTESIA TOTAL INTRAVENOSA 
(TIVA) 
 Acepromazina + Cetamina 
 Propofol + FLK 
 Protocolo definido pelo anestesista 
 Protocolo Anestésico 
 Animais jovens parecem ter um coração maior 
e m relação aos adultos, proporcionalmente ao 
tórax. 
 Diferença na inspiração e expiração. 
 Animais com hipovolemia podem ter um 
aspecto de microcardia. 
 Alteração do posicionamento cardíaco: 
doenças pulmonares, massas no mediastino, 
pneumotórax. 
 Raças –diferentes conformações de 
esterno/tórax podem alterar o posicionamento 
cardíaco. 
 
Liliane Gomes 35 
 
ELETROCARDIOGRAFIA 
 Forma de registrar a atividade elétrica do 
coração e reflete os eventos elétricos do 
conjunto das células. 
INDICAÇÕES DO ELETRO 
CARDIOGRAMA 
 Registro das arri tm ias cardíacas 
 Avaliações dos padrões de aum ento das 
câmar as cardíacas 
 Indicações divers as: efusão pericárdica, 
alterações de tôn us vagal 
 Avaliação da ter apia cardía ca 
 Auxílio no progn óstico 
 Monitoram ento anestésico 
 
 
 
 Ondas: P, QRS e T – eletro perfeito 
 P: Átrio contraindo 
 QRS: Ventrículo contraindo 
 T: repolarização 
 
COMPLEXO QRS NO ECG 
 
Liliane Gomes 36 
 
COMPLEXO QRS POSITIVO 
 
 Quando a altura da maior onda positiva (R ou 
R’) é maior do que a profundidade da maior 
onda negativa (Q ou S). 
COMPLEXO QRS NEGATIVO 
 
 Quando a altura da maior onda positiva (R ou 
R’) é menor do que a profundidade da maior 
onda negativa (Q ou S). 
COMPLEXO QRS ISODIFÁSICO 
 
 Quando a altura da maior onda positiva e a 
profundidade da maior onda negativa são 
semelhantes. 
COMPLEXO Q R S D E BAIXA 
AM P L I T U DE 
 Quanto maior a distância dos eletrodos do 
coração, pode diminuir a amplitude d o QRS 
(em todas as derivações). 
 Influencias: obesidade, amplitude do tórax, 
efusão pleural, pneumotórax, efusão 
pericárdica, hipotireoidismo, hipovolemia, 
variação normal (pode ser normal do animal).

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