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Direito Previdenciário INSS 
11.ª Turma - 2021/2021 
Teoria e Questões Comentadas 
Prof. Ali Mohamad Jaha 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Este curso é protegido por DIREITOS AUTORAIS 
(COPYRIGHT), nos termos da Lei Federal n.º 
9.610/1998, que altera, atualiza e consolida a 
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Brasil - 2021 
 Direito Previdenciário INSS 
11.ª Turma - 2021/2021 
Teoria e Questões Comentadas 
Prof. Ali Mohamad Jaha - Aula 09 
 
Prof. Ali Mohamad Jaha - https://linktr.ee/ali.jaha 
Página 2 de 88 
AULA 09 
 
Tema: Reformas Constitucionais da Previdência Social. 
 
Assuntos Abordados: Normas Constitucionais e Legais atinentes a 
Inativações e Pensões dos Militares e Servidores Públicos Civis: 
Emenda Constitucional n.º 20/1998, Emenda Constitucional n.º 
41/2003, Emenda Constitucional n.º 47/2005 e Emenda 
Constitucional n.º 103/2019: Direito Adquirido, Regras Atuais e 
Regras de Transição. 
 
Sumário. 
 
Sumário. ......................................................................................... 2 
01. Introdução Histórica, Objetivos e Princípios. ................................... 2 
02. A Análise das Alterações ao Texto Constitucional. ............................ 5 
03. Direito Adquirido, Regras Atuais (RGPS e RPPS) e Regras de Transição 
(RGPS e RPPS). .............................................................................. 47 
04. Resumex da Aula. ..................................................................... 63 
05. Questões Propostas. .................................................................. 66 
06. Questões Propostas Comentadas. ................................................ 70 
 
01. Introdução Histórica, Objetivos e Princípios. 
 
Em meados da década de 90, exatamente no ano de 1995, entrou em 
pauta a realização de uma reforma no sistema previdenciário brasileiro 
como parte de um conjunto de reformas estruturais para controlar os gastos 
públicos no país. Optou-se então por resolver a questão pelo lado das 
despesas. 
 
Haviam duas opções de reforma: uma mais radical, com a 
institucionalização de um regime de capitalização, a exemplo do que foi 
feito em outros países latino-americanos que passavam por problemas 
semelhantes; e outra, escolhida pelo governo brasileiro, com mudanças de 
algumas regras no sistema existente. 
 
Após três anos de discussão, foi publicada no apagar das luzes de 
1998, a primeira das três Emendas constitucionais a tratar da Reforma 
Previdenciária Brasileira, a famigerada Emenda Constitucional n.º 
20/1998, que foi considerada, até 2019, a mais abrangente das Emendas, 
pois dela se originaram 14 artigos constitucionais cujas redações foram 
criadas ou alteradas pela referida Emenda. 
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 Direito Previdenciário INSS 
11.ª Turma - 2021/2021 
Teoria e Questões Comentadas 
Prof. Ali Mohamad Jaha - Aula 09 
 
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As alterações supracitadas mais visíveis ocorreram no âmbito dos 
Direitos Trabalhistas (Art. 7.º), da Administração Pública (Art. 37), do 
Regime Próprio de Previdência Social (Art. 40), da Seguridade Social (Art. 
194 e Art. 195), do Regime Geral de Previdência Social (Art. 201) e da 
Previdência Complementar (Art. 202). 
 
Em suma, tal Emenda operou inúmeras alterações profundas nos 
três pilares previdenciários pátrios: Regime Geral de Previdência Social 
(RGPS), Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) e Previdência 
Complementar. 
 
Com isso, podemos notar que o principal intuito desse ato foi 
enrijecer a concessão de benefícios previdenciários, postergar o momento 
da aposentadoria, acabar com a paridade entre ativos e inativos para os 
novos servidores e, em última análise, equilibrar as contas públicas 
garantindo o equilíbrio financeiro e atuarial de todo o sistema previdenciário 
pátrio. 
 
Algum tempo depois, ao final do ano de 2003 veio ao mundo a 
Emenda Constitucional n.º 41/2003, a segunda referente à Reforma 
Previdenciária Brasileira. Essa, praticamente se preocupou em incluir e 
alterar inúmeros dispositivos ao Art. 40 da CF/1988, que trata do RPPS dos 
servidores. Trouxe a previsão de um Regime de Previdência Complementar 
aos servidores públicos, que veio a ser instituído apenas em 2012 na esfera 
federal, com o advento da Lei n.º 12.618/2012, que instituiu a Fundação 
de Previdência Complementar do Servidor Público Federal (FUNPRESP). 
 
Além disso, a EC n.º 41/03 impôs a contribuição para o sistema 
previdenciário por parte dos servidores públicos inativos (aposentados), 
em disparidade do que ocorre no RGPS, onde os trabalhadores inativos da 
iniciativa privada não contribuem para o respectivo regime. 
 
Em outras palavras, o servidor público, quando na inatividade, terá 
descontado de seu benefício, valores referentes à contribuição 
previdenciária, o que não ocorre com inativos (aposentados) do Regime 
Geral de Previdência. 
 
Em suma, essa Emenda de 2003 trabalhou com o RPPS, de forma a 
deixa-lo menos interessante aos futuros servidores, pois enrijeceu ainda 
mais as normas trazidas pela EC n.º 20/1998. Além disso, foi a responsável 
pelo arcabouço constitucional da Previdência complementar no serviço 
público, o qual limita a aposentadoria ao teto do RGPS, reduzindo os valores 
de pensão para os dependentes dos servidores. 
 
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Em meados de 2005 foi publicada a terceira e menor Emenda da 
reforma, a Emenda Constitucional n.º 47/2005, que praticamente veio 
fazer alguns ajustes às mudanças operadas pela EC n.º 41/2003. Trouxe 
consigo a possibilidade de concessão de uma aposentadoria diferenciada 
aos servidores portadores de deficiência que exerçam atividade de risco ou 
atividades prejudicais a saúde. 
 
Por sua vez, além do supracitado, abrandou o valor de contribuição 
para os servidores aposentados e pensionistas portadores de doença 
incapacitante. Quanto ao RGPS, institucionalizou o Sistema Especial de 
Inclusão Previdenciária (SEIP), para atender aos trabalhadores de baixa 
renda e àqueles sem renda própria que se dediquem exclusivamente ao 
trabalho doméstico. 
 
De forma geral, essa terceira Emenda veio abrandar as rígidas regras 
trazidas pelas duas Emendas anteriores, às camadas mais necessitadas da 
sociedade: portadores de deficiência, portadores de doenças incapacitantes 
e pessoas de baixa renda. 
 
Para alguns autores, temos, em tese, que estudar a Emenda 
Constitucional n.º 70/2012. No entanto, tal Emenda apenas inclui um 
novo artigo à EC n.º 41/2003, e prevê a revisão das aposentadorias e 
pensões concedidas a partir de 01/01/2004 para os servidores públicos 
(RPPS). Como pode ser observado, não traz nenhuma alteração significativa 
no texto constitucional. Por essa razão, considero apenas as Emendas 
sobre a Reforma Previdenciária Brasileira citadas até aqui. =) 
 
Não há dúvidas que o objetivo principal do Governo com essas 
Emendas de Reforma foi reduzir os custos previdenciários ao menor 
valor possível, diminuindo o déficit nas contas públicas. 
 
No final da década de 10, tivemos a Emenda Constitucional n.º 
103/2019, que instituiu a Reforma Previdenciária 2019, 
provavelmente a mais profunda de todas até aqui (alterou 18 
dispositivos na CF). 
 
Tal emenda visava, inicialmente, economizar R$ 1,3 trilhão aos cofres 
públicos numa janela de 10 anos (2020 - 2030), mas após a tramitação no 
Congresso, essa economia foi reduzida para R$ 800 bilhões. 
 
A Reforma Previdenciária 2019 veio com intuito claro que aumentar 
as alíquotas (RGPSe RPPS), aumentar o tempo de contribuição e diminuir 
os valores dos benefícios. Em suma, para o trabalhador foi o pior dos 
mundos. Mas, segundo estudos governamentais, era um mal necessário 
para que o país continuasse a crescer. 
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A Emenda n.º 103/2019 alterou muitas regras do Art. 40 (RPPS dos 
servidores, cortou a aposentadoria dos magistrados e dos membros do MP 
como hipótese de punição (?), alterou muitas regras do Art. 201 (RGPS), 
direcionou parte do PIS e do PASEP para os benefícios previdenciários, e, 
criou inúmeras regras de transição para aposentadorias tanto do RGPS 
quanto do RPPS. 
 
Nesse novo cenário, o regime de previdência complementar ganhou 
muito status, uma vez que é a saída pessoal de cada contribuinte para 
conseguir um complemento de aposentadoria acima do Teto do RGPS 
vigente. 
 
Por fim, diante do exposto acima, percebe-se que existe uma 
tendência de equalização entre a previdência dos servidores (RPPS) e a 
previdência da iniciativa privada (RGPS), com a perda de muitos direitos 
(como a paridade entre os servidores da ativa e da inativa), seguindo assim, 
de forma muito polêmica, o princípio da igualdade entre a iniciativa 
privada e o setor público. 
 
02. A Análise das Alterações ao Texto Constitucional. 
 
Após 4 Emendas sobre a Reforma Previdenciária Brasileira, 
atualmente, temos os seguintes dispositivos com suas redações alteradas, 
suprimidas ou incluídas por uma dessas EC: 
 
Dispositivo: Assunto Tratado: 
EC n.º 20 EC n.º 41 EC n.º 47 EC n.º 103 
1998 2003 2005 2019 
Art. 7.º Direitos Trabalhistas X 
Art. 22. Competências Privativas da União X 
Art. 37. Administração Pública X X X X 
Art. 38. Administração Pública X 
Art. 39. Administração Pública X 
Art. 40. Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) X X X X 
Art. 42. Regime Jurídico dos Militares X X 
Art. 48. Atribuições do Congresso Nacional X 
Art. 73. Aposentadoria e Pensão do Ministro do Tribunal de Contas X 
Art. 93. Aposentadoria e Pensão do Magistrado X X 
Art. 96. Competência do STF, Tribunais Superiores e TJ X 
Art. 103-B. CNJ X 
Art. 109. Juízes Federais X 
Art. 130. CNMP X 
Art. 142. Revoga dispositivo sobre as Forças Armadas X 
Art. 149. Contribuição Ordinária e Contribuição Extraordinária X X 
Art. 167. Vincula algumas receitas previdenciárias X X 
Art. 194. Seguridade Social passa a ser quadripartite X X 
Art. 195. Financiamento da Seguridade Social X X X 
Art. 201. Previdência Social (RGPS) X X X 
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Art. 202. Previdência Complementar X X 
Art. 203. Assistência Social X 
Art. 239. PIS e PASEP X 
Art. 248. Disposições Gerais X 
Art. 249. Disposições Gerais X 
Art. 250. Disposições Gerais X 
(Autoria: Ali Mohamad Jaha) 
 
Com base nesse quadro, vamos apresentar e analisar todos os 
dispositivos alterados pela Reforma Previdenciária. =) 
 
Art. 7.º - Direitos Trabalhistas: 
 
Com o advento da Emenda n.º 20/1998, o Salário Família que 
era devido a todos os trabalhadores, passou a ser devido apenas aos 
trabalhadores de baixa renda, que são aqueles que recebem até R$ 
1.503,25 por mês. O constituinte derivado limitou o pagamento desse 
benefício com intuito de reduzir drasticamente o gasto do governo. 
 
Art. 7.º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, 
além de outros que visem à melhoria de sua condição social: 
 
Redação Original - Revogada. 
XII – Salário Família para os seus dependentes; 
 
Redação Atual - EC n.º 20/1998. 
XII - Salário Família pago em razão do dependente do 
trabalhador de baixa renda nos termos da lei; 
 
Antes das Reformas Previdenciárias, a redação original do inciso 
XXXIII da Carta Magna permitia aos menores de 16 anos, a partir dos 14 
anos, exercer qualquer atividade laboral, exceto as noturnas, perigosas ou 
insalubres. 
 
Com o advento da EC n.º 20/1998, foi proibido aos menores de 16 o 
exercício de qualquer tipo de trabalho, exceto na condição de aprendiz, a 
partir dos 14 anos. 
 
Art. 7.º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de 
outros que visem à melhoria de sua condição social: 
 
Redação Original - Revogada. 
XXXIII - Proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre 
aos menores de 18 e de qualquer trabalho a menores de 14 
anos, salvo na condição de aprendiz; 
 
Redação Atual - EC n.º 20/1998. 
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XXXIII - Proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a 
menores de 18 e de qualquer trabalho a menores de 16 anos, 
salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 anos; 
 
Art. 22. - Competências Privativas da União. 
 
A Emenda Constitucional n.º 103/2019 trouxe expressamente que é 
competência privativa da União legislar sobre inatividade e pensões dos 
policiais militares e dos corpos de bombeiros (militares estaduais). 
 
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: 
 
Redação Original - REVOGADA: 
XXI - Normas gerais de organização, efetivos, material bélico, 
garantias, convocação e mobilização das polícias militares e corpos 
de bombeiros militares; 
 
Redação Atual - EC n.º 103/2019: 
XXI - Normas gerais de organização, efetivos, material bélico, 
garantias, convocação, mobilização, inatividades e pensões das 
polícias militares e dos corpos de bombeiros militares; 
 
Art. 37. - Administração Pública: 
 
A Emenda n.º 41/2003 trouxe a instituição do teto remuneratório do 
serviço público federal, como sendo o subsídio do Ministro do STF. Além 
disso, tal Emenda também impõe os limites no âmbito de cada poder. 
 
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos 
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios 
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, 
moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 
 
Redação Original: 
XI - A lei fixará o limite máximo e a relação de valores entre a 
maior e a menor remuneração dos servidores públicos, observados, 
como limites máximos e no âmbito dos respectivos poderes, os 
valores percebidos como remuneração, em espécie, a qualquer 
título, por membros do Congresso Nacional, Ministros de Estado e 
Ministros do Supremo Tribunal Federal e seus correspondentes nos 
Estados, no Distrito Federal e nos Territórios, e, nos Municípios, os 
valores percebidos como remuneração, em espécie, pelo Prefeito; 
 
Redação Atual - EC n.º 41/2003. 
XI - A remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções 
e empregos públicos da administração direta, autárquica e 
fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de 
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mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, 
pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos 
cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de 
qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, 
em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-
se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos 
Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no 
âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e 
Distritaisno âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos 
Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a 90,25% do 
subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal 
Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos 
membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores 
Públicos; 
 
Ainda no Art. 37, as Emendas n.º 20/1998 e n.º 47/2005, 
acrescentaram os seguintes parágrafos: 
 
§ 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de 
aposentadoria decorrentes do art. 40 (RPPS - Servidores Civis) ou 
dos Arts. 42 (RPPS - Policiais Militares) e 142 (RPPS - Forças 
Armadas) com a remuneração de cargo, emprego ou função 
pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta 
Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão 
declarados em lei de livre nomeação e exoneração. 
(Incluído pela EC n.º 20/1998) 
 
A Emenda n.º 20/1998 vedou a percepção cumulativa de proventos 
de aposentadoria em mais de um RPPS, salvo nos casos de cargos 
acumuláveis previstos na CF/1988, a saber: 
 
a) A de dois cargos de professor; 
 
b) A de um cargo de professor com outro técnico ou científico, e; 
 
c) A de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, 
com profissões regulamentadas; 
 
A Emenda n.º 47/2005 deixou de fora do limite remuneratório do 
servidor (subsídio do STF) as parcelas indenizatórias. Ou seja, se o servidor 
receber um subsídio igual ao recebido pelos ministros do STF e fizer jus a 
uma parcela indenizatória de R$ 2.200,00, esse valor não sofrerá qualquer 
redução. 
 
 
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§ 11. Não serão computadas, para efeito dos limites 
remuneratórios de que trata o inciso XI do caput deste artigo, as 
parcelas de caráter indenizatório previstas em lei. 
(Incluído pela EC n.º 47/2005) 
 
Referida Emenda também trouxe aos Estados e ao DF a faculdade de 
instituir um subteto no valor de 90,25% do subsídio dos Ministros do STF, 
sendo esse subteto aplicado ao Poder Executivo e Judiciário apenas, uma 
vez que o Poder Legislativo tem seu subsídio vinculado ao subsídio dos 
deputados federais. 
 
§ 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, 
fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu 
âmbito, mediante Emenda às respectivas Constituições e Lei 
Orgânica, como limite único, o subsídio mensal dos 
Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a 
90,25 % do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal 
Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos 
subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores. 
(Incluído pela EC n.º 47/2005) 
 
A Emenda Constitucional n.º 103/2019 incluiu 3 parágrafos ao final 
do Art. 37, da seguinte forma: 
 
§ 13. O servidor público titular de cargo efetivo poderá ser 
readaptado para exercício de cargo cujas atribuições e 
responsabilidades sejam compatíveis com a limitação que tenha 
sofrido em sua capacidade física ou mental, enquanto permanecer 
nesta condição, desde que possua a habilitação e o nível de 
escolaridade exigidos para o cargo de destino, mantida a 
remuneração do cargo de origem. 
 
§ 14. A aposentadoria concedida com a utilização de tempo de 
contribuição decorrente de cargo, emprego ou função pública, 
inclusive do Regime Geral de Previdência Social, acarretará o 
rompimento do vínculo que gerou o referido tempo de contribuição. 
 
→ O disposto no § 14 do Art. 37 da Constituição Federal não se 
aplica a aposentadorias concedidas pelo Regime Geral de 
Previdência Social até a data de entrada em vigor da Emenda 
Constitucional n.º 103/2019. 
 
§ 15. É vedada a complementação de aposentadorias de 
servidores públicos e de pensões por morte a seus dependentes 
que não seja decorrente do disposto nos §§ 14 a 16 do Art. 40 
(regime de previdência complementar do servidor) ou que 
não seja prevista EM LEI que extinga regime próprio de 
previdência social. 
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→ O disposto no § 15 do Art. 37 da Constituição Federal não se 
aplica a complementações de aposentadorias e pensões 
concedidas até a data de entrada em vigor da Emenda 
Constitucional n.º 103/2019. 
 
Art. 38. - Administração Pública. 
 
A Emenda Constitucional n.º 103/2019, alterou a redação do inciso V 
do Art. 38 da CF/1988: 
 
Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica 
e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as 
seguintes disposições: 
 
Redação Original - REVOGADA: 
V - Para efeito de benefício previdenciário, no caso de 
afastamento, os valores serão determinados como se no 
exercício estivesse. 
 
Redação Atual - EC n.º 103/2019: 
V - Na hipótese de ser segurado de regime próprio de 
previdência social, PERMANECERÁ filiado a este regime, no 
ente federativo de origem. 
 
Art. 39. - Administração Pública. 
 
A Emenda Constitucional n.º 103/2019, incluiu um novo parágrafo ao 
final do Art. 39: 
 
Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios 
instituirão, no âmbito de sua competência, regime jurídico único e 
planos de carreira para os servidores da administração pública 
direta, das autarquias e das fundações públicas. 
 
§ 9.º É vedada a incorporação de vantagens de caráter temporário 
ou vinculadas ao exercício de função de confiança ou de cargo em 
comissão à remuneração do cargo efetivo. 
 
→ Não se aplica o disposto no § 9.º do Art. 39 da Constituição 
Federal a parcelas remuneratórias decorrentes de incorporação 
de vantagens de caráter temporário ou vinculadas ao exercício 
de função de confiança ou de cargo em comissão efetivada até 
a data de entrada em vigor da Emenda Constitucional n.º 
103/2019. 
 
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Art. 40. - Regime Próprio de Previdência Social (RPPS): 
 
Sem dúvidas, esse foi o artigo que mais sofreu alterações pelas 4 
Emendas da Reforma Previdenciária. Em sua redação original, o Artigo 40 
contava com apenas 5 parágrafos, quando a EC n.º 20/1998 alterou a 
redação de seus dispositivos, incluindo mais 11 parágrafos, chegando ao 
total de 16. 
 
Posteriormente, a EC n.º 41/2003, alterou vários dispositivos originais 
do artigo, bem como alguns já modificados pela Emenda anterior, 
acrescentando mais 4 parágrafos ao artigo, totalizando 20 parágrafos. Por 
fim, a EC n.º 47/2005 (que abrandou os critérios de aposentadoria para os 
deficientes e para aqueles que exercem atividade de risco), incluiu mais 1 
parágrafo ao artigo, que conta agora com 21 parágrafos. 
 
Não obstante, com a EC n.º 103/2019, chegou-se a 22 parágrafos, 
sendo muitos alterados pela Reforma Previdenciária de 2019. 
 
Devido às mudanças sucessivas, considero que o mais importante é 
estudar o Art. 40 apenas com sua redação atual, para não causar confusões 
ao candidato após tantas alterações. =) 
 
Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas 
autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de 
caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do 
respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos 
pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio 
financeiro e atuarial e o disposto neste artigo. 
(Artigo sofreu duas alterações: EC n.º 20/1998 e EC n.º 41/2003) 
 
Art. 40. O regime próprio de previdência social dos servidores 
titulares de cargos efetivos terá caráter contributivoe solidário, 
mediante contribuição do respectivo ente federativo, de 
servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, 
observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e 
atuarial. 
(Artigo sofreu três alterações: EC n.º 20/1998, EC n.º 41/2003 e 
EC n.º 103/2019) 
 
O caput do Art. 40 institui as linhas gerais do RPPS (caráter 
contributivo e solidário), sendo impositivo aos servidores por força de lei. A 
EC n.º 41/2003 alterou a forma de financiamento desse regime, pois até 
então, somente os ativos contribuíam com o RPPS, de forma análoga ao 
que ocorre no RGPS. Após a referida Emenda, os servidores aposentados 
e pensionistas também foram obrigados a contribuir para o RPPS. 
 
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§ 1.º Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que 
trata este artigo serão aposentados, calculados os seus proventos 
a partir dos valores fixados na forma dos §§ 3º (remunerações 
recebidas no RGPS e no RPPS) e 17 (salários serão atualizados para 
o cálculo do benefício): 
(Dispositivo sofreu duas alterações: EC n.º 20/1998 e EC n.º 
41/2003) 
 
I - Por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais 
ao tempo de contribuição, exceto se decorrente de acidente 
em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa 
ou incurável, na forma da lei; 
(Dispositivo sofreu duas alterações: EC n.º 20/1998 e EC n.º 
41/2003) 
 
II - Compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo 
de contribuição, aos 70 anos de idade ou aos 75 anos de 
idade, na forma de lei complementar; 
(Redação dada pela EC n.º 88/2015) 
 
→ Com a publicação da Lei Complementar n.º 152/2015, 
a aposentadoria compulsória dos servidores públicos e 
dos membros (Poder Judiciário, Ministério Público, 
Defensoria Pública e Tribunal de Contas) passou a 
ocorrer aos 75 anos de idade. 
 
III - Voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de 
10 anos de efetivo exercício no serviço público e 5 anos no 
cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as 
seguintes condições: 
(Redação dada pela EC n.º 20/1998) 
 
a) 60 anos de idade e 35 de contribuição, se homem, e 
55 anos de idade e 30 de contribuição, se mulher, e; 
(Redação dada pela EC n.º 20/1998) 
 
b) 65 anos de idade, se homem, e 60 anos de idade, se 
mulher, com proventos proporcionais ao tempo de 
contribuição. 
(Redação dada pela EC n.º 20/1998) 
 
§ 2.º Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de 
sua concessão, não poderão exceder a remuneração do 
respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a 
aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da 
pensão. 
(Redação dada pela EC n.º 20/1998) 
 
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§ 3.º Para o cálculo dos proventos de aposentadoria, por ocasião 
da sua concessão, serão consideradas as remunerações utilizadas 
como base para as contribuições do servidor aos regimes de 
previdência de que tratam este artigo e o Art. 201 (RGPS), na 
forma da lei. 
(Dispositivo sofreu duas alterações: EC n.º 20/1998 e EC n.º 
41/2003) 
 
§ 4.º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para 
a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que 
trata este artigo, ressalvados, nos termos definidos em leis 
complementares, os casos de servidores: 
(Dispositivo sofreu duas alterações: EC n.º 20/1998 e EC n.º 
47/2005) 
 
I - Portadores de deficiência; 
(Incluído pela EC n.º 47/2005) 
 
II - Que exerçam atividades de risco, e; 
(Incluído pela EC n.º 47/2005) 
 
III - Cujas atividades sejam exercidas sob condições 
especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física. 
(Incluído pela EC n.º 47/2005) 
 
§ 5.º Os requisitos de idade e de tempo de contribuição serão 
reduzidos em 5 anos, em relação ao disposto no § 1.º, inciso III, 
alínea “a”, para o professor que comprove exclusivamente tempo 
de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil 
e no ensino fundamental e médio. 
(Redação dada pela EC n.º 20/1998) 
 
§ 6.º Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos 
acumuláveis na forma desta Constituição, é vedada a percepção 
de mais de uma aposentadoria à conta do regime de previdência 
previsto neste artigo. (Redação dada pela EC n.º 20/1998) 
 
§ 7.º Lei disporá sobre a concessão do benefício de pensão por 
morte, que será igual: 
(Dispositivo sofreu duas alterações: EC n.º 20/1998 e EC n.º 
41/2003) 
 
I - Ao valor da totalidade dos proventos do servidor falecido, 
até o limite máximo estabelecido para os benefícios do 
Regime Geral de Previdência Social de que trata o Art. 201, 
acrescido de 70% da parcela excedente a este limite, caso 
aposentado à data do óbito, ou; 
(Incluído pela EC n.º 41/2003) 
 
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II - Ao valor da totalidade da remuneração do servidor no cargo 
efetivo em que se deu o falecimento, até o limite máximo 
estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência 
Social de que trata o Art. 201, acrescido de 70% da parcela 
excedente a este limite, caso em atividade na data do óbito. 
(Incluído pela EC n.º 41/2003) 
 
§ 8.º É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-
lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios 
estabelecidos em lei. 
(Dispositivo sofreu duas alterações: EC n.º 20/1998 e EC n.º 
41/2003) 
 
§ 9.º O tempo de contribuição federal, estadual ou municipal será 
contado para efeito de aposentadoria e o tempo de serviço 
correspondente para efeito de disponibilidade. 
(Incluído pela EC n.º 20/1998) 
 
§ 10. A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de 
tempo de contribuição fictício. 
(Incluído pela EC n.º 20/1998) 
 
§ 11. Aplica-se o limite fixado no Art. 37, inciso XI (teto 
remuneratórios dos servidores públicos), à soma total dos 
proventos de inatividade, inclusive quando decorrentes da 
acumulação de cargos ou empregos públicos, bem como de outras 
atividades sujeitas a contribuição para o regime geral de 
previdência social, e ao montante resultante da adição de 
proventos de inatividade com remuneração de cargo acumulável 
na forma desta Constituição, cargo em comissão declarado em lei 
de livre nomeação e exoneração, e de cargo eletivo. 
(Incluído pela EC n.º 20/1998) 
 
§ 12. Além do disposto neste artigo, o regime de previdência dos 
servidores públicos titulares de cargo efetivo observará, no que 
couber, os requisitos e critérios fixados para o Regime Geral de 
Previdência Social (RGPS). 
(Incluído pela EC n.º 20/1998) 
 
§ 13. Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão 
declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de 
outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o Regime 
Geral de Previdência Social. 
(Incluído pela EC n.º 20/1998) 
 
§ 14. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, desde 
que instituam Regime de Previdência Complementar para os seus 
respectivos servidores titulares de cargo efetivo, poderão fixar, 
para o valor das aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo 
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regime de que trata este artigo, o limite máximo estabelecido para 
os benefícios do Regime Geral de Previdência Social de que trata o 
art. 201 (RGPS). 
(Incluído pela EC n.º 20/1998) 
 
§15. O Regime de Previdência Complementar de que trata o § 14 
será instituído por lei de iniciativa do respectivo Poder Executivo, 
observado o disposto no Art. 202 (Normas Gerais sobre Previdência 
Complementar) e seus parágrafos, no que couber, por intermédio 
de Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC), de 
natureza pública, que oferecerão aos respectivos participantes 
planos de benefícios somente na modalidade de Contribuição 
Definida (CD). 
(Artigo sofreu duas alterações: EC n.º 20/1998 e EC n.º 41/2003) 
 
§ 16. Somente mediante sua prévia e expressa opção, o disposto 
nos §§ 14 e 15 poderá ser aplicado ao servidor que tiver ingressado 
no serviço público até a data da publicação do ato de instituição do 
correspondente regime de previdência complementar. 
(Incluído pela EC n.º 20/1998) 
 
O Regime de Previdência Complementar previsto nos parágrafos 14, 
15 e 16 acima mencionados, foi recentemente instituído na esfera federal, 
por meio da Lei n.º 12.618, que autorizou a criação da Fundação de 
Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Executivo 
(FUNPRESP-EXE). Trata-se de Entidade Fechada de Previdência 
Complementar (EFPC), que veio a ser criada em 20/09/2012, pelo Decreto 
n.º 7.808. Como podemos verificar, o governo federal levou longos 14 anos 
para cumprir o disposto nos 3 parágrafos supracitados. 
 
§ 17. Todos os valores de remuneração considerados para o cálculo 
do benefício previsto no § 3.º serão devidamente atualizados, na 
forma da lei. 
(Incluído pela EC n.º 41/2003) 
 
§ 18. Incidirá contribuição sobre os proventos de aposentadorias e 
pensões concedidas pelo regime de que trata este artigo que 
superem o limite máximo estabelecido para os benefícios do 
Regime Geral de Previdência social de que trata o Art. 201 (RGPS), 
com percentual igual ao estabelecido para os servidores titulares 
de cargos efetivos. 
(Incluído pela EC n.º 41/2003) 
 
§ 19. O servidor de que trata este artigo que tenha completado as 
exigências para aposentadoria voluntária estabelecidas no § 1.º, 
inciso III, alínea “a”, e que opte por permanecer em atividade fará 
jus a um abono de permanência equivalente ao valor da sua 
contribuição previdenciária até completar as exigências para 
aposentadoria compulsória contidas no § 1.º, inciso II. 
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(Incluído pela EC n.º 41/2003) 
 
§ 20. Fica vedada a existência de mais de um regime próprio de 
previdência social para os servidores titulares de cargos efetivos, e 
de mais de uma unidade gestora do respectivo regime em cada 
ente estatal, ressalvado o disposto no Art. 142, § 3.º, inciso X 
(RPPS - Forças Armadas). 
(Incluído pela EC n.º 41/2003) 
 
§ 21. A contribuição prevista no § 18 deste artigo incidirá apenas 
sobre as parcelas de proventos de aposentadoria e de pensão que 
superem o dobro do limite máximo estabelecido para os 
benefícios do Regime Geral de Previdência Social de que trata o 
Art. 201 desta Constituição, quando o beneficiário, na forma da lei, 
for portador de doença incapacitante. 
(Incluído pela EC n.º 47/2005) 
 
§ 1.º O servidor abrangido por regime próprio de previdência social 
será aposentado (Redação dada pela Emenda Constitucional n.º 
103/2019): 
 
I - Por Incapacidade Permanente para o trabalho, no cargo 
em que estiver investido, quando insuscetível de readaptação, 
hipótese em que será obrigatória a realização de avaliações 
periódicas para verificação da continuidade das condições que 
ensejaram a concessão da aposentadoria, na forma DE LEI do 
respectivo ente federativo (Redação dada pela Emenda 
Constitucional n.º 103/2019); 
 
II - Compulsoriamente, com proventos proporcionais ao 
tempo de contribuição, aos 75 anos de idade, na forma DE LEI 
COMPLEMENTAR (Redação dada pela Emenda Constitucional 
n.º 88/2015), e; 
 
III - No âmbito da União, aos 62 anos de idade, se mulher, e 
aos 65 anos de idade, se homem, e, no âmbito dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios, na idade mínima estabelecida 
mediante EMENDA ÀS RESPECTIVAS CONSTITUIÇÕES E 
LEIS ORGÂNICAS, observados o tempo de contribuição e os 
demais requisitos estabelecidos EM LEI complementar do 
respectivo ente federativo (Redação dada pela Emenda 
Constitucional n.º 103/2019). → Aposentadoria 
programada. 
 
Essas são as 3 modalidades de aposentadoria para o servidor público: 
por Incapacidade Permanente, Compulsória ou Programada. 
 
A aposentadoria programada, enquanto lei federal não regulamentar 
o tema para os servidores federais, exige, além das idades citadas, os 
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seguintes critérios: 25 anos de contribuição, desde que cumprido o tempo 
mínimo de 10 anos de efetivo exercício no serviço público e de 5 anos no 
cargo efetivo em que for concedida a aposentadoria. 
 
§ 2.º Os proventos de aposentadoria não poderão ser inferiores ao 
valor mínimo a que se refere o § 2.º do Art. 201 (salário mínimo) 
ou superiores ao limite máximo estabelecido para o Regime Geral 
de Previdência Social (Teto do RGPS), observado o disposto nos 
§§ 14 a 16 (Previdência Complementar do Servidor: hipótese 
em que os proventos poderão superar o Teto do RGPS) 
(Redação dada pela Emenda Constitucional n.º 103/2019). 
 
§ 3.º As regras para cálculo de proventos de aposentadoria serão 
disciplinadas EM LEI do respectivo ente federativo (Redação dada 
pela Emenda Constitucional n.º 103/2019). 
 
§ 4.º É vedada (proibida) a adoção de requisitos ou critérios 
diferenciados para concessão de benefícios em regime próprio de 
previdência social, ressalvado o disposto nos §§ 4.º-A, 4.º-B, 4.º-
C e 5.º (Redação dada pela Emenda Constitucional n.º 
103/2019). 
 
§ 4.º-A Poderão ser estabelecidos por LEI COMPLEMENTAR do 
respectivo ente federativo idade e tempo de contribuição 
diferenciados para aposentadoria de servidores com deficiência, 
previamente submetidos à avaliação biopsicossocial realizada por 
equipe multiprofissional e interdisciplinar (Redação dada pela 
Emenda Constitucional n.º 103/2019). 
 
§ 4.º-B Poderão ser estabelecidos por LEI COMPLEMENTAR do 
respectivo ente federativo idade e tempo de contribuição 
diferenciados para aposentadoria de ocupantes do cargo de 
agente penitenciário, de agente socioeducativo ou de policial 
dos órgãos de que tratam o inciso IV do caput do Art. 51 (Polícia 
da Câmara dos Deputados), o inciso XIII do caput do Art. 52 
(Polícia do Senado Federal) e os incisos I a IV do caput do Art. 144 
(Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Ferroviária 
Federal e Polícias Civis) (Redação dada pela Emenda 
Constitucional n.º 103/2019). 
 
→ Até que entre em vigor LEI FEDERAL que discipline os benefícios 
do regime próprio de previdência social dos servidores da União, a 
Emenda Constitucional n.º 103/2019 informa que os servidores 
supra poderão se aposentar aos 55 anos de idade, 30 anos de 
contribuição e 25 anos de efetivo exercício em cargo destas 
carreiras, para ambos os sexos. 
 
§ 4.º-C Poderão ser estabelecidos por LEI COMPLEMENTAR do 
respectivo ente federativo idade e tempo de contribuição 
diferenciados para aposentadoria de servidores cujas atividades 
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sejam exercidas com efetiva exposição a agentes nocivos 
químicos, físicos e biológicos prejudiciais à saúde, ou 
associação destes agentes, vedados a caracterização por categoria 
profissional ou ocupação (Redação dada pela EmendaConstitucional n.º 103/2019). → Condições Especiais. 
 
→ Até que entre em vigor LEI FEDERAL que discipline os benefícios 
do regime próprio de previdência social dos servidores da União, a 
Emenda Constitucional n.º 103/2019 informa que os servidores 
supra poderão se aposentar aos 60 anos de idade, 25 anos de 
efetiva exposição e contribuição, 10 anos de efetivo exercício de 
serviço público e 5 anos no cargo efetivo em que for concedida a 
aposentadoria. 
 
→ A aposentadoria supra observará adicionalmente as condições e os 
requisitos estabelecidos para o Regime Geral de Previdência Social, 
naquilo em que não conflitarem com as regras específicas aplicáveis 
ao regime próprio de previdência social da União, vedada a 
conversão de tempo especial em comum. 
 
§ 5.º Os ocupantes do cargo de professor terão idade mínima 
reduzida em 5 anos em relação às idades decorrentes da aplicação 
do disposto no inciso III do § 1.º, desde que comprovem tempo de 
efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e 
no ensino fundamental e médio fixado EM LEI COMPLEMENTAR 
do respectivo ente federativo (Redação dada pela Emenda 
Constitucional n.º 103/2019). 
 
→ Até que entre em vigor LEI FEDERAL que discipline os 
benefícios do regime próprio de previdência social dos 
servidores da União, a Emenda Constitucional n.º 
103/2019 informa que poderão se aposentar o titular do cargo 
federal de professor, aos 60 anos de idade, se homem, aos 57 
anos, se mulher, 25 anos de contribuição exclusivamente em 
efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil 
e no ensino fundamental e médio, 10 anos de efetivo exercício 
de serviço público e 5 anos no cargo efetivo em que for 
concedida a aposentadoria, para ambos os sexos. 
 
Lei n.º 9.394/1996, Art. 67, § 2.º Para os efeitos do disposto 
no § 5.º do Art. 40 e no § 8.º do Art. 201 da Constituição 
Federal, são consideradas funções de magistério as 
exercidas por professores e especialistas em educação no 
desempenho de atividades educativas, quando exercidas em 
estabelecimento de educação básica em seus diversos níveis e 
modalidades, incluídas, além do exercício da docência, as de 
direção de unidade escolar e as de coordenação e 
assessoramento pedagógico. 
 
§ 6.º Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos 
acumuláveis na forma desta Constituição, é vedada a percepção de 
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mais de uma aposentadoria à conta de regime próprio de 
previdência social, aplicando-se outras vedações, regras e 
condições para a acumulação de benefícios previdenciários 
estabelecidas no Regime Geral de Previdência Social 
(Redação dada pela Emenda Constitucional n.º 103/2019). 
 
§ 7.º Observado o disposto no § 2.º do Art. 201 quando se tratar 
da única fonte de renda formal auferida pelo dependente, o 
benefício de pensão por morte será concedido nos termos DE LEI 
DO RESPECTIVO ENTE FEDERATIVO, a qual tratará de forma 
diferenciada a hipótese de morte dos servidores de que trata o § 
4.º-B decorrente de agressão sofrida no exercício ou em razão da 
função (Redação dada pela Emenda Constitucional n.º 103/2019). 
 
→ Art. 201, § 2.º Nenhum benefício que substitua o salário de 
contribuição ou o rendimento do trabalho do segurado terá 
valor mensal inferior ao salário mínimo. 
 
→ Nenhuma pensão deve ser abaixo de 1 salário mínimo. 
 
§ 8.º É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-
lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios 
estabelecidos EM LEI (Redação dada pela Emenda Constitucional 
n.º 41/2003). 
 
§ 9.º O tempo de contribuição federal, estadual, distrital ou 
municipal será contado para fins de aposentadoria, observado o 
disposto nos §§ 9.º e 9.º-A do Art. 201, e o tempo de serviço 
correspondente será contado para fins de disponibilidade (Redação 
dada pela Emenda Constitucional n.º 103/2019). 
 
§ 10. A LEI não poderá estabelecer qualquer forma de contagem 
de tempo de contribuição fictício. 
 
§ 11. Aplica-se o limite fixado no Art. 37, inciso XI, à soma total 
dos proventos de inatividade, inclusive quando decorrentes da 
acumulação de cargos ou empregos públicos, bem como de outras 
atividades sujeitas a contribuição para o regime geral de 
previdência social, e ao montante resultante da adição de 
proventos de inatividade com remuneração de cargo acumulável 
na forma desta Constituição, cargo em comissão declarado em lei 
de livre nomeação e exoneração, e de cargo eletivo. 
 
§ 12. Além do disposto neste artigo, serão observados, em regime 
próprio de previdência social, no que couber, os requisitos e 
critérios fixados para o Regime Geral de Previdência Social 
(Redação dada pela Emenda Constitucional n.º 103/2019). 
 
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§ 13. Aplica-se ao agente público ocupante, exclusivamente, de 
cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e 
exoneração, de outro cargo temporário, inclusive aos detentores 
de mandato eletivo, ou de emprego público, o Regime Geral de 
Previdência Social (Redação dada pela Emenda Constitucional 
n.º 103/2019). 
 
§ 14. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios 
instituirão, por lei de iniciativa do respectivo Poder Executivo, 
regime de previdência complementar para servidores públicos 
ocupantes de cargo efetivo, observado o limite máximo dos 
benefícios do Regime Geral de Previdência Social para o valor das 
aposentadorias e das pensões em regime próprio de previdência 
social, ressalvado o disposto no § 16 (Redação dada pela Emenda 
Constitucional n.º 103/2019). 
 
§ 15. O regime de previdência complementar de que trata o § 14 
oferecerá plano de benefícios somente na modalidade 
contribuição definida, observará o disposto no Art. 202 e será 
efetivado por intermédio de entidade fechada de previdência 
complementar ou de entidade aberta de previdência 
complementar (Redação dada pela Emenda Constitucional n.º 
103/2019). 
 
§ 16. Somente mediante sua prévia e expressa opção, o disposto 
nos §§ 14 e 15 poderá ser aplicado ao servidor que tiver ingressado 
no serviço público até a data da publicação do ato de instituição do 
correspondente regime de previdência complementar (Redação 
dada pela Emenda Constitucional n.º 20/1998). 
 
O Regime de Previdência Complementar previsto nos parágrafos 14, 
15 e 16 acima mencionados, foi recentemente instituído na esfera federal, 
por meio da Lei n.º 12.618, que autorizou a criação da Fundação de 
Previdência Complementar do Servidor Público Federal (FUNPRESP). 
 
Trata-se de Entidade Fechada de Previdência Complementar (EFPC), 
que veio a ser criada em 20/09/2012, pelo Decreto n.º 7.808. Como 
podemos verificar, o governo federal levou longos 14 anos para cumprir o 
disposto nos 3 parágrafos supracitados. 
 
§ 17. Todos os valores de remuneração considerados para o cálculo 
do benefício previsto no § 3.º serão devidamente atualizados, na 
forma DA LEI (Emenda Constitucional n.º 41/2003). 
 
§ 18. Incidirá contribuição sobre os proventos de aposentadorias e 
pensões concedidas pelo regime de que trata este artigo que 
superem o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime 
geral de previdência social de que trata o Art. 201, com percentual 
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igual ao estabelecido para os servidores titulares de cargos efetivos 
(Redação dada pela Emenda Constitucional n.º 41/2003). 
 
§ 19. Observadoscritérios a serem estabelecidos EM LEI do 
respectivo ente federativo, o servidor titular de cargo efetivo que 
tenha completado as exigências para a aposentadoria programada 
e que opte por permanecer em atividade poderá fazer jus a um 
abono de permanência equivalente, no máximo, ao valor da sua 
contribuição previdenciária, até completar a idade para 
aposentadoria compulsória (Redação dada pela Emenda 
Constitucional n.º 103/2019). 
 
→ Até que entre em vigor LEI federal de que trata o § 19 do 
Art. 40 da Constituição Federal, o servidor público federal que 
cumprir as exigências para a concessão da aposentadoria 
programada, nos termos do disposto nos Arts. 4.º, 5.º, 20, 21 
e 22 e que optar por permanecer em atividade, fará jus a um 
abono de permanência equivalente ao valor da sua contribuição 
previdenciária, até completar a idade para aposentadoria 
compulsória. 
 
§ 20. Fica vedada a existência de mais de um regime próprio de 
previdência social e de mais de um órgão ou entidade gestora deste 
regime em cada ente federativo, abrangidos todos os poderes, os 
órgãos e as entidades autárquicas e fundacionais, que serão 
responsáveis pelo seu financiamento, observados os critérios, os 
parâmetros e a natureza jurídica definidos na LEI 
COMPLEMENTAR de que trata o § 22 (Redação dada pela Emenda 
Constitucional n.º 103/2019). 
 
§ 22. Vedada a instituição de novos regimes próprios de 
previdência social, LEI COMPLEMENTAR FEDERAL estabelecerá, 
para os que já existam, normas gerais de organização, de 
funcionamento e de responsabilidade em sua gestão, dispondo, 
entre outros aspectos, sobre (Redação dada pela Emenda 
Constitucional n.º 103/2019): 
 
I - Requisitos para sua extinção e consequente migração para 
o Regime Geral de Previdência Social (Redação dada pela 
Emenda Constitucional n.º 103/2019); 
 
II - Modelo de arrecadação, de aplicação e de utilização dos 
recursos (Redação dada pela Emenda Constitucional n.º 
103/2019); 
 
III - Fiscalização pela União e controle externo e social 
(Redação dada pela Emenda Constitucional n.º 103/2019); 
 
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IV - Definição de equilíbrio financeiro e atuarial (Redação dada 
pela Emenda Constitucional n.º 103/2019); 
 
V - Condições para instituição do fundo com finalidade 
previdenciária de que trata o Art. 249 e para vinculação a ele 
dos recursos provenientes de contribuições e dos bens, direitos 
e ativos de qualquer natureza (Redação dada pela Emenda 
Constitucional n.º 103/2019); 
 
VI - Mecanismos de equacionamento do déficit atuarial 
(Redação dada pela Emenda Constitucional n.º 103/2019); 
 
VII - Estruturação do órgão ou entidade gestora do regime, 
observados os princípios relacionados com governança, 
controle interno e transparência (Redação dada pela Emenda 
Constitucional n.º 103/2019); 
 
VIII - Condições e hipóteses para responsabilização daqueles 
que desempenhem atribuições relacionadas, direta ou 
indiretamente, com a gestão do regime (Redação dada pela 
Emenda Constitucional n.º 103/2019); 
 
IX - Condições para adesão a consórcio público (Redação dada 
pela Emenda Constitucional n.º 103/2019), e; 
 
X - Parâmetros para apuração da base de cálculo e definição de 
alíquota de contribuições ordinárias e extraordinárias (Redação 
dada pela Emenda Constitucional n.º 103/2019). 
 
→ Até que entre em vigor LEI COMPLEMENTAR que 
discipline o § 22 do Art. 40 da Constituição Federal, 
aplicam-se aos regimes próprios de previdência social o 
disposto na Lei n.º 9.717/1998 e o disposto neste artigo. 
 
1. O equilíbrio financeiro e atuarial do regime próprio de 
previdência social deverá ser comprovado por meio de 
garantia de equivalência, a valor presente, entre o fluxo 
das receitas estimadas e das despesas projetadas, 
apuradas atuarialmente, que, juntamente com os bens, 
direitos e ativos vinculados, comparados às obrigações 
assumidas, evidenciem a solvência e a liquidez do plano 
de benefícios. 
 
2. O rol de benefícios dos regimes próprios de 
previdência social fica limitado às aposentadorias e à 
pensão por morte. 
 
3. Os afastamentos por incapacidade temporária para o 
trabalho e o salário maternidade serão pagos 
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diretamente pelo ente federativo e não correrão à conta 
do regime próprio de previdência social ao qual o 
servidor se vincula. 
 
4. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios não 
poderão estabelecer alíquota inferior à da contribuição 
dos servidores da União, exceto se demonstrado que o 
respectivo regime próprio de previdência social não 
possui déficit atuarial a ser equacionado, hipótese em 
que a alíquota não poderá ser inferior às alíquotas 
aplicáveis ao Regime Geral de Previdência Social. 
 
5. Para fins do disposto no item 4, não será considerada 
como ausência de déficit a implementação de 
segregação da massa de segurados ou a previsão EM LEI 
de plano de equacionamento de déficit. 
 
6. A instituição do regime de previdência complementar 
na forma dos §§ 14 a 16 do Art. 40 da Constituição 
Federal e a adequação do órgão ou entidade gestora do 
regime próprio de previdência social ao § 20 do Art. 40 
da Constituição Federal deverão ocorrer no prazo 
máximo de 2 anos da data de entrada em vigor desta 
Emenda Constitucional. 
 
7. Os recursos de regime próprio de previdência social 
poderão ser aplicados na concessão de empréstimos a 
seus segurados, na modalidade de consignados, 
observada regulamentação específica estabelecida pelo 
Conselho Monetário Nacional. 
 
8. Por meio DE LEI, poderá ser instituída contribuição 
extraordinária pelo prazo máximo de 20 anos, nos 
termos dos §§ 1.º-B e 1.º-C do Art. 149 da Constituição 
Federal. 
 
9. O parcelamento ou a moratória de débitos dos entes 
federativos com seus regimes próprios de previdência 
social fica limitado ao prazo a que se refere o § 11 do 
Art. 195 da Constituição. 
 
Art. 42. - Regime Jurídico dos Militares: 
 
Esse artigo trata do Regime Jurídico dos Militares, sendo que tal 
dispositivo teve sua redação deveras simplificada pela Emenda n.º 18/1998 
(que não é objeto de nossos estudos). Por sua vez, a Emenda n.º 20/1998 
altera o parágrafo primeiro do artigo em comento, e na sequência, a 
Emenda n.º 41/2003 desatrela os pensionistas dos militares dos Estados, 
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do DF e dos Territórios das previsões constitucionais do Art. 40, como 
podemos observar: 
 
Art. 42 Os membros das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros 
Militares, instituições organizadas com base na hierarquia e 
disciplina, são militares dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Territórios. 
 
§ 1.º Aplicam-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e 
dos Territórios, além do que vier a ser fixado em lei, as disposições 
do Art. 14, § 8.º (Direitos Políticos); do Art. 40, § 9.º (contagem 
de tempo de serviço); e do Art. 142, §§ 2.º e 3.º (disposições do 
RPPS - Forças Armadas), cabendo a lei estadual específica dispor 
sobre as matérias do Art. 142, § 3.º, inciso X (RPPS - Forças 
Armadas), sendo as patentes dos oficiais conferidas pelos 
respectivos governadores. 
(Redação dada pela EC n.º 20/1998) 
 
Redação Anterior - EC n.º 20/1998 - Revogada: 
§ 2.º Aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios 
e a seus pensionistas, aplica-se o disposto no Art. 40, §§ 7.º e 8.º. 
 
Redação Atual - EC n.º 41/2003: 
§ 2.º Aos pensionistas dosmilitares dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Territórios aplica-se o que for fixado em lei específica 
do respectivo ente estatal. 
(Redação dada pela EC n.º 41/2003) 
 
Art. 48. - Atribuições do Congresso Nacional: 
 
O inciso XV desse artigo foi incluído pela EC n.º 19/1998. Esta veio 
dispor sobre a incumbência do Congresso Nacional para fixar o subsídio do 
ministro do STF por meio de lei de iniciativa conjunta dos Presidentes da 
República, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal e do Supremo 
Tribunal Federal. 
 
Por sua vez, a EC n.º 41/2003 afastou a necessidade dessa lei, sendo 
a fixação sendo feita diretamente pelo Congresso, conforme podemos 
observar: 
 
Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente 
da República, dispor sobre todas as matérias de competência da 
União, especialmente sobre: 
 
Redação Original - Revogada: 
XV - Fixação do subsídio dos Ministros do Supremo Tribunal 
Federal, por lei de iniciativa conjunta dos Presidentes da 
República, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal e do 
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Supremo Tribunal Federal, observado o que dispõem os Arts. 
39, § 4.º, 150, inciso II, 153, inciso III, e 153, § 2.º, inciso I. 
(Incluído pela EC n.º 19/1998) 
 
Redação Atual - EC n.º 41/2003: 
XV - Fixação do subsídio dos Ministros do Supremo Tribunal 
Federal, observado o que dispõem o Art. 39, § 4.º (disposições 
sobre o subsídio); Art. 150, inciso II (isonomia tributária); Art. 
153, inciso III (valor sujeito a Imposto de Renda - IR); e Art. 
153, § 2.º, inciso I (disposições sobre o IR). 
(Redação dada pela EC n.º 41/2003) 
 
Art. 73. - Aposentadoria e Pensão do Ministro do Tribunal de Contas: 
 
A Emenda n.º 20/1998 aplicou aos Ministros do TCU as normas do 
RPPS previstas no Art. 40 da CF/1988: 
 
Art. 73. O Tribunal de Contas da União, integrado por nove 
Ministros, tem sede no Distrito Federal, quadro próprio de pessoal 
e jurisdição em todo o território nacional, exercendo, no que 
couber, as atribuições previstas no Art. 96. 
 
Redação Original - Revogada: 
§ 3.º Os Ministros do Tribunal de Contas da União terão as mesmas 
garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens 
dos Ministros do Superior Tribunal de Justiça e somente poderão 
aposentar-se com as vantagens do cargo quando o tiverem 
exercido efetivamente por mais de cinco anos. 
 
Redação Atual - EC n.º 20/1998: 
§ 3.º Os Ministros do Tribunal de Contas da União terão as mesmas 
garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens 
dos Ministros do Superior Tribunal de Justiça, aplicando-se-lhes, 
quanto à aposentadoria e pensão, as normas constantes do Art. 
40 (RPPS). 
(Redação dada pela EC n.º 20/1998) 
 
Art. 93. - Aposentadoria e Pensão do Magistrado: 
 
A Emenda n.º 20/1998 aplicou aos Magistrados as normas do RPPS 
previstas no Art. 40 da CF/1988. 
 
Já a Emenda Constitucional n.º 103/2019 tirou a aposentadoria do rol 
de punições (algo muito criticado pela sociedade há muito tempo). 
 
Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal 
Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os 
seguintes princípios: 
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Redação Original - Revogada: 
VI - A aposentadoria com proventos integrais é compulsória por 
invalidez ou aos setenta anos de idade, e facultativa aos trinta 
anos de serviço, após cinco anos de exercício efetivo na 
judicatura; 
 
Redação Atual - EC n.º 20/1998: 
VI - A aposentadoria dos magistrados e a pensão de seus 
dependentes observarão o disposto no Art. 40 (RPPS); 
(Redação dada pela EC n.º 20/1998) 
 
Redação antiga: 
VIII - O ato de remoção, disponibilidade e APOSENTADORIA do 
magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por 
voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho 
Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa (Emenda 
Constitucional n.º 45/2004); 
 
Redação atual: 
VIII - O ato de remoção e de disponibilidade do magistrado, 
por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da 
maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho 
Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa (Redação dada 
pela Emenda Constitucional n.º 103/2019). 
 
Art. 96. - Competência do STF, Tribunais Superiores e TJ: 
 
A Emenda n.º 41/2003 suprimiu uma pequena parte da alínea “b” do 
inciso II do referido artigo, observe: 
 
Art. 96. Compete privativamente: 
 
II - Ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores e 
aos Tribunais de Justiça propor ao Poder Legislativo respectivo, 
observado o disposto no Art. 169 (Orçamento): 
 
Redação Original - Revogada: 
b) A criação e a extinção de cargos e a remuneração dos 
seus serviços auxiliares e dos juízos que lhes forem 
vinculados, bem como a fixação do subsídio de seus 
membros e dos juízes, inclusive dos tribunais inferiores, 
onde houver, ressalvado o disposto no art. 48, XV; 
 
Redação Atual - EC n.º 41/2003: 
b) A criação e a extinção de cargos e a remuneração dos 
seus serviços auxiliares e dos juízos que lhes forem 
vinculados, bem como a fixação do subsídio de seus 
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membros e dos juízes, inclusive dos tribunais inferiores, 
onde houver; 
(Redação dada pela EC n.º 41/2003) 
 
Art. 103-B. - CNJ: 
 
A Emenda Constitucional n.º 103/2019 tirou a aposentadoria do rol 
de punições (algo muito criticado pela sociedade há muito tempo). 
 
Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 
membros com mandato de 2 anos, admitida 1 recondução, sendo: 
 
§ 4.º Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e 
financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres 
funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que 
lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura: 
 
(...) 
 
Redação antiga: 
III - Receber e conhecer das reclamações contra membros ou 
órgãos do Poder Judiciário, inclusive contra seus serviços 
auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços 
notariais e de registro que atuem por delegação do poder 
público ou oficializados, sem prejuízo da competência 
disciplinar e correicional dos tribunais, podendo avocar 
processos disciplinares em curso e determinar a remoção, a 
disponibilidade ou a APOSENTADORIA com subsídios ou 
proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras 
sanções administrativas, assegurada ampla defesa (Emenda 
Constitucional n.º 45/2004); 
 
Redação atual: 
III - Receber e conhecer das reclamações contra membros ou 
órgãos do Poder Judiciário, inclusive contra seus serviços 
auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços 
notariais e de registro que atuem por delegação do poder 
público ou oficializados, sem prejuízo da competência 
disciplinar e correicional dos tribunais, podendo avocar 
processos disciplinares em curso e determinar a remoção ou a 
disponibilidade e aplicar outras sanções administrativas, 
assegurada ampla defesa (Emenda Constitucional n.º 
103/2019); 
 
Art. 109. - Juízes Federais. 
 
Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar: 
 
Redação antiga: 
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§ 3.º Serão processadas e julgadas na justiça estadual, no foro do 
domicílio dos segurados ou beneficiários, ascausas em que forem 
parte instituição de previdência social e segurado, sempre que a 
comarca não seja sede de vara do juízo federal, e, se verificada 
essa condição, a lei poderá permitir que outras causas sejam 
também processadas e julgadas pela justiça estadual. 
 
Redação atual: 
§ 3.º Lei poderá autorizar que as causas de competência da Justiça 
Federal, em que forem parte instituição de previdência social e 
segurado, possam ser processadas e julgadas na justiça estadual, 
quando a comarca do domicílio do segurado não for sede de vara 
federal (Redação dada pela Emenda Constitucional n.º 103/2019). 
 
Art. 130-A. - CNMP. 
 
A Emenda Constitucional n.º 103/2019 tirou a aposentadoria do rol 
de punições (algo muito criticado pela sociedade há muito tempo). 
 
Art. 130-A. O Conselho Nacional do Ministério Público compõe-se 
de 14 membros nomeados pelo Presidente da República, depois de 
aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, para 
um mandato de 2 anos, admitida 1 recondução, sendo: 
 
§ 2.º Compete ao Conselho Nacional do Ministério Público o 
controle da atuação administrativa e financeira do Ministério 
Público e do cumprimento dos deveres funcionais de seus 
membros, cabendo lhe: 
 
Redação antiga: 
III - Receber e conhecer das reclamações contra membros ou 
órgãos do Ministério Público da União ou dos Estados, inclusive 
contra seus serviços auxiliares, sem prejuízo da competência 
disciplinar e correicional da instituição, podendo avocar 
processos disciplinares em curso, determinar a remoção, a 
disponibilidade ou a APOSENTADORIA com subsídios ou 
proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras 
sanções administrativas, assegurada ampla defesa; 
 
Redação atual: 
III - Receber e conhecer das reclamações contra membros ou 
órgãos do Ministério Público da União ou dos Estados, inclusive 
contra seus serviços auxiliares, sem prejuízo da competência 
disciplinar e correicional da instituição, podendo avocar 
processos disciplinares em curso, determinar a remoção ou a 
disponibilidade e aplicar outras sanções administrativas, 
assegurada ampla defesa (Emenda Constitucional n.º 
103/2019); 
 
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Art. 142. - Revoga dispositivo sobre as Forças Armadas: 
 
O inciso IX do artigo 142, em sua redação inicial, dada pela Emenda 
n.º 18/1998, e pela redação alterada pela Emenda n.º 20/1998, aplicava 
aos militares das Forças Armadas alguns dispositivos do RPPS previsto no 
Art. 40 da CF/1988. 
 
Por fim, a Emenda n.º 41/2003 revogou tal inciso, sendo que 
atualmente, nenhuma disposição do Art. 40 (RPPS) é aplicável aos militares 
das Forças Armadas. 
 
Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo 
Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais 
permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na 
disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e 
destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes 
constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da 
ordem. 
 
Redação Original - EC n.º 18/1998 - Revogada: 
IX - Aplica-se aos militares e a seus pensionistas o disposto no 
art. 40, §§ 4º, 5º e 6º; 
(Incluído pela EC n.º 18/1998) 
 
Redação Alterada pela EC n.º 20/1998 - Revogada pela EC n.º 
41/2003: 
IX - Aplica-se aos militares e a seus pensionistas o disposto no 
art. 40, §§ 7º e 8º; 
(Revogado pela EC n.º 41/2003) 
 
Art. 149. - Contribuição Ordinária e Contribuição Extraordinária: 
 
A Emenda Constitucional n.º 103/2019 alterou profundamente a 
redação do Art. 149 da Carta Magna! Observe: 
 
Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições 
sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das 
categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua 
atuação nas respectivas áreas, observado o disposto no Art. 146, 
inciso III (Direito Tributário), e Art. 150, incisos I e III (Direito 
Tributário), e sem prejuízo do previsto no Art. 195, § 6.º 
(Anterioridade Nonagesimal das Contribuições Sociais), 
relativamente às contribuições a que alude o dispositivo. 
 
Redação Original - Revogada: 
§ 1.º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir 
contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em 
benefício destes, de sistemas de previdência e assistência social. 
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Redação EC n.º 41/2003 - Revogada: 
§ 1.º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão 
contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em 
benefício destes, do regime previdenciário de que trata o Art. 40 
(RPPS), cuja alíquota não será inferior à da contribuição dos 
servidores titulares de cargos efetivos da União. 
 
§ 1.º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios 
instituirão, por meio DE LEI, contribuições para custeio de regime 
próprio de previdência social, cobradas dos servidores ativos, dos 
aposentados e dos pensionistas, que poderão ter alíquotas 
progressivas de acordo com o valor da base de contribuição ou 
do benefício recebido (Redação dada pela Emenda Constitucional 
n.º 103/2019). 
 
§ 1.º-A Quando houver déficit atuarial, a contribuição ordinária 
dos aposentados e pensionistas poderá incidir sobre o valor dos 
proventos de aposentadoria e de pensões que supere o salário 
mínimo (Constitucional n.º 103/2019). 
 
§ 1.º-B Demonstrada a insuficiência da medida prevista no § 1.º-
A para equacionar o déficit atuarial, é facultada a instituição de 
contribuição extraordinária dos servidores públicos ativos, dos 
aposentados e dos pensionistas (Redação dada pela Emenda 
Constitucional n.º 103/2019). 
 
§ 1.º-C A contribuição extraordinária de que trata o § 1º-B 
deverá ser instituída simultaneamente com outras medidas para 
equacionamento do déficit e vigorará por período determinado, 
contado da data de sua instituição (Redação dada pela Emenda 
Constitucional n.º 103/2019). 
 
A contribuição ordinária é a normalmente paga pelo servidor. Já a 
extraordinária é aquela prevista em situações excepcionais. 
 
Art. 167. - Vincula algumas receitas previdenciárias: 
 
A Emenda n.º 20/1998 vinculou as receitas oriundas das contribuições 
patronais sobre a folha de salários e, as receitas das contribuições pagas 
pelo trabalhador, para o pagamento exclusivo dos benefícios 
previdenciários do Regime Geral de Previdência Social (RGPS). 
 
Já a Emenda Constitucional n.º 103/2019 restringiu ainda mais o uso 
do dinheiro de fundo previdenciário com a inclusão de dois novos incisos ao 
Art. 167 da CF/1988. 
 
Art. 167. São vedados: 
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XI - A utilização dos recursos provenientes das contribuições 
sociais de que trata o Art. 195, inciso I, alínea “a” (Cota 
Patronal sobre Folha de Salários), e inciso II (Contribuição 
Social do Trabalhador), para a realização de despesas 
distintas do pagamento de benefícios do Regime Geral de 
Previdência Social de que trata o Art. 201 (RGPS). 
(Incluído pela EC n.º 20/1998) 
 
XII - Na forma estabelecida na LEI COMPLEMENTAR de que 
trata o § 22 do Art. 40, a utilização de recursos de regime 
próprio de previdência social, incluídos os valores integrantes 
dos fundos previstos no Art. 249, para a realização de despesas 
distintas do pagamento dos benefícios previdenciários do 
respectivo fundo vinculado àquele regime e das despesas 
necessárias à sua organização e ao seu funcionamento(Incluído pela EC n.º 103/2019), e; 
 
XIII - A transferência voluntária de recursos pela União, a 
concessão de avais, as garantias e as subvenções pela União e 
a concessão de empréstimos e de financiamentos por 
instituições financeiras federais aos Estados, ao Distrito Federal 
e aos Municípios na hipótese de descumprimento das regras 
gerais de organização e de funcionamento de regime próprio 
de previdência social (Incluído pela EC n.º 103/2019). 
 
Art. 194. - Seguridade Social passa a ser quadripartite: 
 
A Emenda n.º 20/1998 transmuda a gestão da Seguridade Social de 
tripartite para quadripartite, incluindo o Governo na administração da 
Seguridade brasileira. 
 
Não obstante, a Emenda Constitucional n.º 103/2019 vinculou o 
princípio da diversidade da base de financiamento às áreas da Seguridade. 
 
Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado 
de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, 
destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência 
e à assistência social. 
 
Redação original: 
VI - Diversidade da base de financiamento; 
 
Redação atual (EC n.º 103/2019): 
VI - Diversidade da base de financiamento, identificando-se, 
em rubricas contábeis específicas para cada área, as receitas e 
as despesas vinculadas a ações de saúde, previdência e 
assistência social, preservado o caráter contributivo da 
previdência social, e; 
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Redação Original - Revogada: 
VII - Caráter democrático e descentralizado da gestão 
administrativa, com a participação da comunidade, em especial 
de trabalhadores, empresários e aposentados. 
 
Redação Atual - EC n.º 20/1998: 
VII - Caráter democrático e descentralizado da administração, 
mediante gestão quadripartite, com participação dos 
trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do 
Governo nos órgãos colegiados. 
(Redação dada pela EC n.º 20/1998) 
 
Art. 195. - Financiamento da Seguridade Social: 
 
Até o ano de 1998, as contribuições sociais para o financiamento da 
Seguridade Social estavam previstas no Art. 195, como podemos observar 
na redação original e REVOGADA: 
 
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, 
de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos 
provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: 
 
I - Dos empregadores, incidente sobre a folha de salários, o 
faturamento e o lucro; 
 
II - Dos trabalhadores; 
 
III - Sobre a receita de concursos de prognósticos. 
 
Após o advento da Emenda n.º 20/1998 e da Emenda n.º 42/2003, 
sendo que essa também não é objeto de nossos estudos, foi ampliado o 
leque de contribuições sociais, abrangendo agora não somente o 
faturamento da empresa, como também a sua receita (conceito contábil 
distinto), bem como as operações de importação de bens e serviços do 
exterior. 
 
Por sua vez, a Emenda Constitucional n.º 103/2019 aplicou a 
progressividade nas contribuições dos trabalhadores. 
 
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, 
de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos 
provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: 
 
I - Do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada 
na forma da lei, incidentes sobre: 
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(Redação dada pela EC n.º 20/1998) 
 
a) A folha de salários e demais rendimentos do trabalho 
pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física 
que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo 
empregatício; 
(Incluído pela EC n.º 20/1998) 
 
b) A receita ou o faturamento, e; 
(Incluído pela EC n.º 20/1998) 
 
c) O lucro; 
(Incluído pela EC n.º 20/1998) 
 
II - Do trabalhador e dos demais segurados da previdência 
social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão 
concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata 
o art. 201; 
(Redação dada pela EC n.º 20/1998) 
 
II - Do trabalhador e dos demais segurados da previdência 
social, podendo ser adotadas alíquotas progressivas de 
acordo com o valor do salário de contribuição, não incidindo 
contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo 
Regime Geral de Previdência Social (EC n.º 103/2019); 
 
III - Sobre a receita de concursos de prognósticos, e; 
 
IV - Do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem 
a lei a ele equiparar. 
(Incluído pela EC n.º 42/2003) 
 
A Emenda n.º 20/1998 excluiu o garimpeiro do conceito de 
Segurado Especial. A partir dessa Emenda, esse segurado passou a 
ser classificado como Contribuinte Individual. Observe o § 8.º do 
Art. 195: 
 
Redação Original - Revogada: 
§ 8º - O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais, o 
garimpeiro e o pescador artesanal, bem como os respectivos 
cônjuges, que exerçam suas atividades em regime de economia 
familiar, sem empregados permanentes, contribuirão para a 
seguridade social mediante a aplicação de uma alíquota sobre o 
resultado da comercialização da produção e farão jus aos benefícios 
nos termos da lei. 
 
Redação Atual - EC n.º 20/1998: 
§ 8.º O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais e o 
pescador artesanal, bem como os respectivos cônjuges, que 
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exerçam suas atividades em regime de economia familiar, sem 
empregados permanentes, contribuirão para a seguridade social 
mediante a aplicação de uma alíquota sobre o resultado da 
comercialização da produção e farão jus aos benefícios nos termos 
da lei. 
(Redação dada pela EC n.º 20/1998) 
 
O § 9.º do Art. 195 foi inserido no texto constitucional pela Emenda 
n.º 20/1998, o qual definiu que as cotas patronais poderiam apresentar 
alíquota ou base de cálculo diferenciadas em razão de 2 fatores: atividade 
econômica ou utilização intensiva de mão de obra. 
 
A Emenda n.º 47/2005, por sua vez, ampliou de 2 para 4 fatores, 
incluindo o porte da empresa e as condições do mercado de trabalho, 
beneficiando ainda mais alguns setores industriais e empresariais. 
 
Posteriormente, a Emenda n.º 103/2019 alterou o referido parágrafo 
também. 
 
Redação Original - Revogada: 
§ 9.º As contribuições sociais previstas no inciso I (Cota Patronal) 
deste artigo poderão ter alíquotas ou bases de cálculo 
diferenciadas, em razão da atividade econômica ou da utilização 
intensiva de mão de obra. 
(Incluído pela EC n.º 20/1998) 
 
Redação Antiga - EC n.º 47/2005: 
§ 9.º As contribuições sociais previstas no inciso I (Cota Patronal) 
do caput deste artigo poderão ter alíquotas ou bases de cálculo 
diferenciadas, em razão da atividade econômica, da utilização 
intensiva de mão de obra, do porte da empresa ou da condição 
estrutural do mercado de trabalho. 
(Redação dada pela EC n.º 47/2005) 
 
Redação Atual - EC n.º 103/2019: 
§ 9.º As contribuições sociais previstas no inciso I do caput deste 
artigo poderão ter alíquotas diferenciadas em razão da atividade 
econômica, da utilização intensiva de mão de obra, do porte da 
empresa ou da condição estrutural do mercado de trabalho, sendo 
também autorizada a adoção de bases de cálculo diferenciadas 
apenas no caso das alíneas “b” e “c” do inciso I do caput. 
 
→ A vedação de diferenciação ou substituição de base de 
cálculo decorrente do disposto no § 9.º do Art. 195 da 
Constituição