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11 - Bioquímica da Cárie.pdf

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- Bioquímica da Cárie Dentária 
Prof. Leonardo Antunes Trindade 
 
Cárie 
 Conceito : 
 “ A cárie dentária tem sido definida 
como uma destruição localizada dos 
tecidos dos dentes por fermentação 
bacteriana dos carboidratos da 
alimentação” (Marsh, 2005) 
 
 
Histórico 
 2700 a. c. (China) – vermes que beliscavam os dentes; 
 1787 (Hunter) – cárie como efeito secundário à inflamação pulpar; 
 1820 (Parmly) – causada por agente químico formado a partir de 
restos alimentares; 
 1835 (Robertson) – os agentes químicos são ácidos resultantes da 
fermentação de alimentos; 
 1890 (Miller) – a cárie dentária resulta primariamente da atividade 
fermentativa das bactérias sobre carboidratos da dieta. 
As bactérias orais convertem carboidratos em 
ácidos, o qual solubiliza o esmalte dentário 
 Miller (1890) – Teoria Químico-Parasitária 
 - “... Descalcificação ou amolecimento de dente” 
 - “ ... Dissolução do esmalte...” 
Etapas: 
Pesquisas pioneiras sobre cárie 
dentária experimental 
 Animais isentos de germes não desenvolvem lesões de cárie 
dentária nem quando recebem altas concentrações de sacarose; 
 Quando da inoculação de estreptococos esses animais passaram a 
apresentar lesões de cárie dentária; 
 Quando ocorre transmissão de estreptococos de um animal 
infectado para um “livre de germe”, este desenvolve cárie dentária. 
O Streptococcus mutans aparece como agente 
mais comumente isolado das lesões de cárie. 
Etiologia 
Hospedeiro 
Microrganismo 
Substrato 
Será que apenas esses fatores são 
necessários para desencadear o 
processo de cárie dentária ? 
CÁRIE DENTÁRIA 
Etiologia 
Fatores dietéticos 
Fatores econômicos 
Fatores culturais 
Hospedeiro 
 Fatores 
bacterianos 
 Substrato 
Patogênese da cárie dentária 
Fermentação do açúcar Produção de ácido 
Desmineralização dentária 
 
 
Determinantes patogênicos 
 atividade acidogênica intensa; 
 
Determinantes patogênicos 
Etiologia da Cárie Dentária 
 Fatores Locais; 
 Fatores gerais ou sistêmicos; 
 
 
Hospedeiro 
Microrganismo 
Substrato 
Desmineralização 
superficial 
Lesão branca Cavitação 
Remineralização 
-A prevalência de cárie é maior em superfícies oclusais de 
primeiros e segundos molares 
- Algumas pessoas são mais vulneráveis à cárie do que outras 
(alimentação, fluxo salivar...) 
Patogênese da cárie dentária 
Mancha Branca Cavitação 
Fatores Locais 
 Teoria acidogênica;  Miller e Fosdick 
 Teoria proteolítica; Bodecker e Gottlieb 
 Teoria da proteólise com quelação  Evan, 
Prophet e Schatz 
- Miller (1890) – microbiota acidogênica principal 
responsável. 
- 1º Metabolização de açúcares  formação de ác. láctico. 
- 2º Instalação de microrganismos proteolíticos 
(fermentação pútrida) 
Etapa I – Dissolução do esmalte 
A hidroxiapatita, em meio ácido, fragmenta-se em unidades de 
ortofosfato de cálcio insolúvel e, posteriormente, em ortofosfato 
monoácido de cálcio solúvel, conforme as reações abaixo 
Etapa II – Proteólise da matriz do 
esmalte 
• Os microrganismos proteolíticos, por meio das proteases, irão 
produzir aminoácidos diversos que através de enzimas 
específicas sofrem os processos bioquímicos de desaminação, 
descarboxilação, oxidação e redução. 
• Esses processos originam vários outros ácidos, os quais irão 
dar continuidade ao processo de destruição dentária 
Etapa II – Proteólise da matriz do 
esmalte 
Teoria proteolítica 
- Bodecker (1927) – o ataque inicial é feito pelas bactérias 
proteolíticas. 
- As reações químicas são as mesmas da Etapa II e I da 
teoria acidogênica. 
Teoria da proteólise com quelação 
- Proteólise e desmineralização ocorrem em pH ligeiramente 
ácido (6,0-6,9). 
- O cálcio das estruturas dentárias é retirado na forma de 
complexos orgânicos, chamados de quelatos de cálcio que 
são solúveis em pH neutro ou ligeiramente ácido 
- Os agentes quelantes seriam os açucares e todos os 
produtos resultantes da atividade glicolítica e proteolítica 
dos microrganismos como: ácido láctico, aminoácidos, 
cetoácidos, ácido cítrico, etc. 
- 1° retirada de cálcio 
- 2º Exposição de proteínas; 
- 3º Proteólise 
Fatores Gerais ou Sistêmicos 
 Fatores hereditários; 
 Fatores nutricionais; 
 Fatores hormonais 
- Estudos retratam que negros tem menos cáries. 
- Necessidade de novos estudos. 
Fatores Nutricionais 
a) Proteínas 
b) Minerais: cálcio, fósforo e flúor 
c) Carboidratos 
d) Vitaminas 
São fatores especialmente importantes, principalmente durante a 
odontogênese, influindo decisivamente na maior ou menor 
resistência das estruturas dentárias à carie 
Fatores Nutricionais 
a) Proteínas 
 
São os constituintes orgânicos fundamentais das 
matrizes do esmalte e da dentina 
 
Regimes hipoproteicos podem determinar falhas na 
formação das matrizes da dentina e do esmalte, 
predispondo os dentes à cárie 
 
Fatores Nutricionais 
b) Minerais: 
 Cálcio e fósforo 
 Importantes na formação da hidroxiapatita 
 Flúor 
 Importância na prevenção da cárie, tornando 
o dente mais resistente e menos solúvel em ácidos 
 
 
Fatores Nutricionais 
c) Carboidratos 
Fatores Nutricionais 
d) Vitaminas 
- Vitamina A – ameloblastos (esmalte bem 
estruturado resistente à carie) 
- Vitamina D – odontoblastos 
- Vitamina C - odontoblastos 
- Vitamina B6 - Formação das matrizes proteicas 
do esmalte e dentina 
Fatores Hormonais 
a) Hormônios tireoidianos 
b) Hormônios paratireoidianos 
c) Hormônios hipofisários 
d) Insulina 
Fatores Hormonais 
a) Hormônios tireoidianos 
Agem sinergicamente com a vitamina C na 
formação da matriz dentinária 
Hipotireoidismo  Má formação dentária, 
dentes pouco calcificados e muito susceptíveis a 
cárie 
Fatores Hormonais 
b) Hormônios paratireoidianos 
 Juntamente com a vitamina D, ajuda na 
calcificação dos tecidos duros 
 Hipoparatireiodismo  Raquitismo dental 
(calcificação irregular) 
 Baixa taxa de cálcio, determinando na 
dentina o efeito cálcio-traumático (regiões 
calcificadas, alternando com regiões não 
calcificadas) 
Fatores Hormonais 
c) Hormônios hipofisários 
 Importante na formação do esmalte 
 
 Hipofunção da hipófise  Orgão do esmalte 
se atrofia ocasionando a má formação, tornando-o 
mais susceptível a cárie 
Fatores Hormonais 
d) Insulina 
 O aumento da glicemia diminui a relação 
cálcio-fosforo do esmalte e da dentina 
 
 Cetoacidose dos diabéticos possibilita a 
excreção de corpos cetônicos na saliva (acetona, 
acido acetoacético, etc.) 
- Bioquímica da Cárie Dentária 
Prof. Leonardo Antunes Trindade

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