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Caderno de Estagio II

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Prévia do material em texto

Este e-book foi desenvolvido para facilitar o cotidiano dos alunos da área 
da saúde, contendo informações extremamente importantes para o seu dia-dia 
no estágio. 
 
 
 
 
 
 
É responsabilidade do Aluno está imunizado com as seguintes profilaxias 
vacinal; 
 
• HEPATITE B 
• TRÍPLICE VIRAL (Sarampo, Caxumba e Rubéola) 
• DT Dupla Adulto (Difteria e Tétano) 
• INFLUENZA (Gripe) 
 
 
 
 
 
 
O uniforme que você vai utilizar deverá seguir os padrões da NR32 
 
 
➢ Material de Bolso Obrigatório 
 
• Esfigmomanômetro e estetoscópio; 
• Termômetro; 
• Garrote; 
• Tesoura sem ponta (opcional); 
• Caderneta e caneta Azul ou preta. 
 
➢ Equipamento de proteção Individual 
 
• Luva de procedimento; 
• Máscara; 
• Touca; 
• Óculos de proteção; 
• Avental Descartável. 
 
➢ Apresentação Pessoal 
 
• Cabelos limpos, penteados e presos; 
• Unhas curtas. Apenas é permitido esmalte transparente; 
• Não utilizar anéis, pulseiras e correntes (apenas adornos 
discretos); 
• Alunos do sexo masculino deverão estar com a barba feita. 
 
 Informações Importantes 
 
 Uniforme, Equipamentos e EPI 
 
1
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2
 
 
 
 
 
 
 
A anamnese enfermagem é a entrevista inicial que o enfermeiro ou técnico 
de enfermagem realiza com o paciente. O objetivo é conhecer mais sobre o 
indivíduo, seu quadro clínico, queixas e histórico de saúde, o que colabora para 
a prestação da assistência adequada. Todas as informações obtidas durante a 
conversa são registradas em um documento ou questionário digital chamado de 
ficha de anamnese enfermagem. 
 
 
 
 
 A anamnese tem diversas etapas na prática. Todas elas requerem 
muita atenção ao relato do paciente, até mesmo no que ele não foi capaz de 
expressar corretamente. A seguir, compreenda como ela é feita. 
 
➢ Identificação do Paciente (ID) 
• nome completo — é o passo principal para fazer o prontuário 
correto e colabora no diálogo com o paciente; 
• endereço — é uma forma de contato e ajuda a revelar algumas 
características da região que podem ser relevantes para o 
diagnóstico; 
• idade — outro fator importante para ser avaliado, pois algumas 
doenças se manifestam de maneira diferente dependendo da faixa 
etária; 
• estado civil — esse dado também pode ajudar na análise do caso; 
• gênero e identidade — algumas doenças são mais incidentes no 
sexo feminino, enquanto outras acometem mais aos homens (além 
disso, essa informação indica o pronome de tratamento que o 
paciente deseja receber); 
• raça ou etnia — algumas complicações de saúde têm fatores de 
risco genéticos ou que podem estar associados à cor de pele do 
paciente; 
• profissão — determinadas profissões podem colocar a pessoa em 
contato com situações ou instrumentos que põem a saúde em 
risco; 
• procedência — permite saber se o paciente visitou alguma região 
recentemente, se esteve em áreas de risco ou se entrou em contato 
com pessoas que estão com alguma doença contagiosa; 
• hábitos — tabagismo, sedentarismo, alcoolismo, uso de 
medicamentos, entre outros costumes, podem estar relacionados 
ao desenvolvimento de diversas patologias. 
 
 
 
 
 
 Anamnese 
 
 Etapas da Anamnese 
 
3
 
 
 
➢ Queixa Principal (QP) 
 
• Depois que identificamos o paciente, ele/a precisa se sentir aberto 
para fazer a sua queixa principal, ou seja, a razão pela qual ele/a 
foi procurar um atendimento. Uma dica é escrevê-la com as 
mesmas palavras ditas pelo indivíduo, caso sejam objetivas. 
 
➢ Histórico de doença Atual (HDA) 
 
• Faça perguntas sobre como surgiu a queixa, onde o paciente notou 
os sintomas, a partir de que dia ele se sentiu diferente, entre outras 
questões que relatem a história da doença, é fundamental para 
compreender de fato o caso. 
 
➢ Histórico médico e familiar (HM / HF) 
 
• Além do mais, é importante saber se houve doenças antecedentes 
e se elas podem estar relacionadas ao caso atual. Analisar o 
prontuário do paciente pode ajudar também a compreender melhor 
o seu histórico médico. Outro ponto importante para buscar saber 
em um atendimento é se alguém próximo da família manifestou 
sintomas ou foi diagnosticado com alguma doença que possa ter 
caráter genético ou contagioso. 
 
➢ Histórico Pessoal (Fisiológica) e História Social 
 
• Busca de informações como se é alcoólatra, se consome drogas 
ou cigarros, onde trabalha e mora se possui animais de estimação, 
se usa remédios, se possuía alergias e etc.. 
 
➢ Revisão de Sistemas 
 
• Conhecida também como interrogatório sintomatológico, 
anamnese especial/especifica ou Interrogatório sobre diversos 
aparelhos (ISDA), consiste num interrogatório de todos os sistemas 
do paciente permitindo ao médico levantar hipóteses de 
diagnósticos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4
 
 
 
 
 
 
Também representa uma peça importante para o exame clínico. 
Sempre realizado depois de uma anamnese, o exame físico pode 
utilizar aparelhos médicos específicos, tais como: estetoscópio, 
esfigmomanômetro, termômetro, entre outros, ou por meio de 
manobras (palpação, ausculta) com o objetivo de melhor avaliar um 
órgão ou sistema na busca de mudanças anatômicas ou funcionais que 
são resultantes da doença. A ectoscopia ou exame físico geral 
compreende um momento em que o médico deve avaliar as condições 
gerais do paciente, tais como nível de consciência e orientação, 
hidratação e nutrição, fala e linguagem, sinais vitais. 
 
 
 
 
 
Primeiro é necessário avaliar o estado geral do paciente e realizar a 
ectoscopia (avaliação global do doente). Geralmente graduamos as qualidades 
em graus, medidos de uma a quatro cruzes (Como por exemplo: “desidratado 
+/4+”. Isso significa que do máximo que uma pessoa pode ficar desidratada, 4 
cruzes, o paciente se encontra com uma cruz). 
 
➢ Avaliação do Estado geral 
 
Avaliação subjetiva do que aparenta o paciente, em sua totalidade: nível 
de consciência, fácies, fala, confusão mental, mobilidade, entre outros. O 
paciente pode estar em bom estado geral (BEG), regular estado geral 
(REG) ou mau estado geral (MEG). 
 
➢ Avaliação do Grau de palidez 
 
Observar mucosa palpebral da conjuntiva, mucosa oral, leito ungueal e 
palma das mãos. O paciente pode estar corado (mais avermelhado) ou 
descorado. Caso se encontre descorado, classificar o grau (em cruzes). 
 
➢ Avaliação do Grau de hidratação 
 
Observar umidificação da mucosa oral, globo ocular e turgor da pele. O 
paciente pode estar hidratado ou desidratado. Caso se encontre 
desidratado, classificar o grau (em cruzes). 
 
 
 
 
 
 
 Exame Físico 
 
 Ectoscopia
 
 
 Exame Físico 
 
5
 
 
 
 
➢ Avaliação da Presença de icterícia 
 
Observar coloração da palma da mão, esclera e freio da língua. A icterícia 
se caracteriza por um tom amarelado nessas regiões. 
O excesso de betacaroteno pode se assemelhar à icterícia. Para 
diferenciar as duas condições, observe se o tom amarelado/alaranjado 
está presente apenas na pele (caroteno) ou também na esclera e freio 
lingual (icterícia). 
A esclera de pacientes idosos e negros pode ter um tom amarronzado, 
devido a uma hiperpigmentação normal observada neles. Esse tom é mais 
importante na porção da esclera que fica exposta à luz. Para facilitar a 
percepção da presença de icterícia, nestes pacientes, portanto, deve-se 
observar a porção da esclera que não fica exposta normalmente à luz (de 
baixo da pálpebra). O paciente pode estar ictérico ou anictérico. Caso se 
encontre ictérico, classificar o grau (em cruzes). 
 
➢ Avaliação da Presença de cianose 
 
Observar uma coloração mais azulada no lábio, leito ungueal, e outras 
extremidades (cianose) que é indicativa de redução da oxigenação do 
sangue ou de redução da perfusão sanguínea. Então cuidado! O paciente 
pode estar com a coloração mais azulada por uma hipoperfusão 
sanguínea em razão de frio (cianose periféricacausada pela 
vasoconstrição periférica induzida pelo frio), neste caso, tente esquentar 
a mão do paciente e observar se melhora. O paciente pode estar cianótico 
ou acianótico. 
 
➢ Avaliação do Padrão respiratório 
 
Observar se há dificuldades para respirar ou se está usando força 
excessiva (uso de musculatura acessória) para inspirar. O paciente pode 
estar eupneico ou dispneico (com dificuldades de respirar). Observar a 
frequência respiratória (o paciente pode estar bradipneico – “poucas 
inspirações”, ou taquipneico – “muitas inspirações”). Exemplo: um 
paciente com esforço para respirar e com frequência respiratória 
aumentada encontra-se taquidispneico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6
 
 
 
 
 
 
Na próxima etapa é necessário avaliar aspectos mensuráveis do paciente. 
Como medidas de pressão arterial, peso, altura, IMC, circunferência abdominal, 
frequência cardíaca, pulsação e frequência respiratória. 
 
Sinais vitais. Devem-se avaliar os seguintes sinais vitais: 
 
 
➢ Frequência Cardíaca 
 
Também conhecida como pulsação, a frequência cardíaca 
descreve o número de batimentos por minuto realizados pelo coração. 
Como bomba natural, o músculo cardíaco precisa bater num ritmo 
regular e suficiente para impulsionar o sangue pelas artérias. Depois, o 
líquido leva oxigênio e nutrientes para todas as células do organismo. 
Num adulto jovem, o pulso ideal fica entre 50 e 100 bpm (batidas por 
minuto). Atletas e idosos costumam ter a pulsação mais baixa, chegando 
a 40 bpm sem que haja comprometimento ao bem-estar. Antes de um 
ano, os bebês registram até 160 bpm, sem qualquer problema para a 
saúde. 
 
➢ Temperatura Corporal 
 
 
Medida por meio de um termômetro, a temperatura demonstra o 
resultado entre ganho e perda de calor do corpo para o ambiente. O valor 
de referência é de 35,8ºC (graus Celsius), para qualquer idade. No 
entanto, existe uma variação aceitável, que fica entre 36,1ºC e 37,2ºC. 
Valores abaixo de 35,8ºC caracterizam a hipotermia, enquanto aqueles 
acima de 37,6ºC correspondem à febre. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Sinais Vitais 
 
7
 
 
 
➢ Frequência respiratória 
 
A taxa de frequência respiratória (FR) revela a quantidade de 
respirações completas em um minuto. Ela fica entre 16 e 20 
mpm (movimentos respiratórios por minuto) num adulto saudável e com 
menos de 40 anos. 
Da mesma forma que a frequência cardíaca, a respiratória tende a 
sofrer variações conforme a idade. Para se ter uma ideia, os valores 
normais de FR para bebês menores de 1 ano ficam entre 20 e 60 mrm. 
 
• Mulher: – 18 a 20 mpm; 
• Homem: – 16 a 18 mpm; 
• Criança: – 20 a 30 mpm; 
• Lactantes: – 30 a 60 mpm. 
 
➢ Tipos de Respirações 
 
• Eupneia: respiração que se processa por movimentos regulares, 
sem dificuldades, na frequência média. É a respiração normal; 
• Apneia: ausência dos movimentos respiratórios. Equivale a parada 
respiratória; 
• Dispneia: dificuldade na execução dos movimentos respiratórios; 
• Bradipneia: diminuição na frequência média dos movimentos 
respiratórios; 
• Taquipneia: aceleração dos movimentos respiratórios; 
• Ortopneia: a pessoa só consegue respirar na posição sentada; 
• Hiperpneia ou hiperventilação: aumento da frequência e da 
profundidade dos movimentos respiratórios. 
 
➢ Pressão Arterial 
 
Quando o coração bombeia o sangue pelas artérias, o líquido 
faz força contra as paredes desses vasos sanguíneos. Esse é o conceito 
por trás da pressão arterial, medida sempre em duas partes: sistólica e 
diastólica. O valor sistólico corresponde à tensão no momento em que o 
órgão se contrai e, portanto, é superior ao diastólico. O valor obtido na 
diástole é mais baixo, pois se refere ao instante de relaxamento do 
músculo cardíaco. Idealmente, os valores de pressão num paciente 
adulto ficam entre 120/80 mmHg (o famoso 12 por 8). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8
 
 
 
➢ Altura e Índice de Massa Corporal - IMC 
 
Para aferição da altura, o paciente deve estar com os pés descalços, em 
postura ereta e olhar no horizonte. 
 
O peso preferencialmente deve ser aferido em balança analítica, pois 
pode ser calibrada conforme o ambiente em que está situada. 
Além de doenças do desenvolvimento, o peso e a altura são importantes 
para determinar o IMC (Índice de Massa Corpórea): 
 
IMC = peso/altura2 (kg/m2) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Existe mais de um tipo de circunferência que pode ser medida: abdominal, 
de cintura e de quadril. A circunferência abdominal é medida logo acima 
da crista ilíaca, na altura da cicatriz umbilical. 
 
A circunferência de quadril é medida na linha do trocânter maior do fêmur; 
já a circunferência de cintura, no ponto médio entre a crista ilíaca e a 
última costela, ao nível das espinhas ilíacas ântero superiores. Com essas 
duas últimas medidas, pode-se calcular a relação cintura-quadril. 
 
A gordura visceral (presente entre as vísceras) está relacionada à 
resistência à insulina e hipertrigliceridemia. Dentre as 3 circunferências 
apresentadas, aquela que possui maior correlação com a obesidade 
visceral é a circunferência da cintura abdominal. Na medição das 
circunferências, é importante notar também a disposição do tecido 
adiposo, pois algumas doenças podem levar a uma depleção muito 
grande (como a caquexia no câncer) e outras podem levar a acúmulos em 
locais determinados (como a adiposidade central, na Síndrome de 
Cushing). 
 Circunferência Abdominal (CA) 
 
9
 
 
 
 
 
 
O biótipo, também denominado tipo morfológico, é o conjunto de 
características morfológicas apresentadas pelo indivíduo. Uma medida bastante 
utilizada como padrão é o ângulo de Charpy (corresponde ao ângulo que as 
costelas inferiores formam com o osso esterno). Outras características também 
são destacadas: 
 
• Longilíneo (ectomorfo): ângulo de Charpy menor que 90º, 
pescoço longo e delgado, membros alongados, musculatura 
delgada e panículo adiposo pouco desenvolvido, tendência para 
estatura elevada. 
• Mediolíneo (mesomorfo): ângulo de Charpy em torno de 90º, 
equilíbrio entre tronco e membros, desenvolvimento harmônico 
entre musculatura e panículo adiposo. 
• Brevilíneo (endomorfo): ângulo de Charpy maior que 90º, 
pescoço curto e grosso, tórax alargado e volumoso, membros 
curtos com relação ao tronco, musculatura desenvolvida e panículo 
adiposo espesso, tendência para a baixa estatura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Biótipo 
 
10
 
 
 
 
 
 
Avalia-se a presença de alterações como: disfonia, distúrbios na fluência 
da fala (taquilalia, gagueira), distúrbios fonoarticulatórios (como as 
substituições, as adições e as omissões de fonemas), disartria, disfasia 
(de recepção ou de expressão). Durante a entrevista, o examinador deve 
prestar atenção na linguagem do paciente, particularmente na linguagem 
falada. Deve-se lembrar que a fala não só depende do órgão fonador 
(laringe) e da língua, mas de áreas de elaboração cerebral superior. As 
principais alterações da fala são 
 
• Disfonia ou afonia: alteração no timbre da voz causada por 
problema no órgão fonador. Ex: voz rouca, fanhosa oubitonal. 
• Dislalia: alterações menores na fala (comum em crianças), como 
a troca de letras (“casa” por “tasa”). 
• Disritmolalia: distúrbios no ritmo da fala, como gagueira e 
ataquilalia. 
• Disartria: alterações nos músculos da fonação, incoordenação 
cerebral (voz arrastada), de hipertonia do parkinsonismo (voz 
baixa, monótona e lenta) ou perda do controle piramidal (paralisia 
pseudobulbar). 
• Disfasia: aparece com completa normalidade do órgão fonador e 
dos músculos da fonação, mas está relacionada com uma 
perturbação na elaboração cortical da fala. Representa uma 
descoordenação da fala e incapacidade de dispor as palavras de 
modo compreensível. 
• Disgrafia: perda da capacidade de escrever 
• Dislexia: perda da capacidade de ler. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fala e Linguagem 
 
11Desenvolvimento físico normal, hiperdesenvolvimento, 
hipodesenvolvimento, hábito grácil, infantilismo. Uma determinação exata 
do desenvolvimento físico de um indivíduo requer um estudo 
antropométrico rigoroso. Contudo, na prática, é suficiente uma avaliação 
levando-se em conta a idade e o sexo. Os achados podem ser 
enquadrados nas seguintes características: 
 
• Hábito grácil: constituição corporal frágil e delgada, caracterizada 
por ossatura fina, musculatura pouco desenvolvida, juntamente 
com uma altura e um peso abaixo dos níveis normais. 
• Infantilismo: persistência anormal das características infantis na 
idade adulta. 
• Hiperdesenvolvimento: embora confunda-se com gigantismo, 
não é a mesma coisa. O reconhecimento do gigantismo (assim 
como o nanismo) tem a altura como fundamento principal. 
• Acromegálicos: são casos de gigantismo que decorrem da 
hiperfunção da hipófise anterior na adolescência ou na vida adulta. 
Além da estatura elevada, apresentam cabeça maior que a média, 
mento pronunciante, nariz aumentado, pele grossa, mão e pés 
enormes. 
• Gigantes infantis: resultado de uma hiperfunção de hipófise 
anterior que tenha começado antes da soldadura das epífises com 
o corpo dos ossos longos. Apresentam extremidades inferiores 
muito longas. 
• Anão acondroplásico: desigualdade entre o tamanho da cabeça 
e do tronco e o comprimento dos membros. As pernas são curtas 
e arqueadas. A musculatura é bem desenvolvida, e os órgãos 
genitais são normais. 
• Cretinos: caracterizado pela falta de desenvolvimento em todas as 
partes do corpo (cabeça, tronco e membros), causado pela 
hipofunção congênita da glândula tireoide. Os cretinos são sempre 
de baixo nível mental e chegam, com frequência, àidiotia. 
• Anão hipofisário: tem a cabeça e o tronco normalmente 
proporcionados, mas pequenos. Apresentam membros 
desproporcionalmente longos em relação ao corpo. 
• Anão raquítico: depende do mau desenvolvimento e 
deformidades da coluna e dos ossos, destacando uma escoliose e 
o encurvamento dos ossos das pernas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Desenvolvimento físico 
 
12
 
 
 
 
 
 
É o conjunto de dados exibidos na face do paciente, sendo ela resultante 
de traços anatômicos, expressão fisionômica e elementos patológicos. 
 
Os principais tipos de fácies são: 
 
Fácies normal: nenhuma alteração, normal. 
Fácies hipocrática: portadores de doenças crônicas terminais e 
irreversíveis; aspecto próximo a agonia: falta de gordura facial, pele de 
coloração escurecida, boca entreaberta, lábios afilados, olhos fundos e 
parados. 
Fácies renal: é o caso das nefropatias: rosto pálido, edemaciado, 
predominando o edema palpebral (edema que predomina ao redor dos 
olhos – típico da nefropatia e de matosa). 
Fácies leonina: grosseira, típica de hansenianos: pele espessa, 
lepromas de tamanhos variáveis, sem supercílios, nariz espesso e largo, 
barba escassa, semelhante a um leão. 
Fácies adenoidiana: geralmente, acontece com crianças com hipertrofia 
das adenoides (que deste modo, dificultam a respiração): nariz pequeno 
e afilado, boca entre aberta. 
Fácies parkinsoniana: portadores da Síndrome de Parkinson: olhar fixo, 
supercílios elevados, fronte enrugada, expressão de espanto, fisionomia 
facial semelhante a uma máscara, 
Fácies basedowiana ou do hipertireoidismo: rosto magro, com olhos 
salientes (exoftalmia) e brilhantes, expressão fisionômica indicando 
vivacidade e espanto, presença de bócio na face anterior do pescoço. 
Fácies mixedematosa ou do hipotireoidismo: rosto arredondado, pele 
seca e com acentuação de seus sulcos, nariz e lábios grossos, pálpebras 
enrugadas e infiltradas. 
Fácies acromegálicas: típico da acromegalia: saliências das arcadas 
supraorbitais, proeminência das maçãs do rosto, maior desenvolvimento 
da mandíbula, do nariz, lábios e orelhas. Os olhos aparecem pequenos. 
Fácies cushingoide ou de Lua-cheia: observado nos casos de 
síndrome de Cushing por hiperfunção do córtex da adrenal: 
arredondamento do rosto, acentuação dos traços faciais, aparecimento de 
acne. 
Fácies mongoloide: típico no mongolismo, modernamente chamado 
trissomia do par 21 ou Síndrome de Down: prega cutânea (epicanto) que 
torna os olhos oblíquos, bem distantes um do outro (hipertelorismo), 
braquicefalia, orelhas pontiagudas, expressão fisionômica de pouca 
inteligência. 
Fácies de depressão: pouca expressividade do rosto, cabisbaixos com 
olhar voltado para o chão, sulco nasolabial acentuado, tristeza e 
sofrimento moral aparentes. 
Fácies pseudobulbar: aparece na chamada paralisia pseudobulbar 
(aterosclerose cerebral): súbitas crises de choro ou de riso que levam a 
um aspecto espasmódico, ao tentar contê-las. 
 Fácies 
 
13
 
 
 
Fácies da paralisia facial periférica: bastante comum: assimetria da 
face, impossibilidade de fechar as pálpebras, repuxamento da boca para 
o lado são, apagamento do sulco nasolabial, ausência das rugas na fronte 
do lado lesado. 
Fácies miastênica ou fácies de Hutchinson: ocorre na miastenia grave: 
ptose palpebral bilateral (que obriga o paciente a franzir a testa e levantar 
a cabeça). 
Fácies de deficiente mental: traços faciais apagados e grosseiros, boca 
constantemente entreaberta e com salivação, estrabismo, olhar 
desprovido de objetivo, olhos se movimentam sem se fixarem em nada, 
sorrisos sem motivação. 
Fácies etílica: chama atenção os olhos avermelhados e uma certa 
ruborização na face, hálito etílico, voz pastosa, sorriso indefinido. 
Fácies esclerodérmica (fácies de múmia): imobilidade facial, 
endurecimento da pele, repuxamento dos lábios, afinamento do nariz, 
imobilização das pálpebras, fisionomia parada, imutável e inexpressiva. 
 
 
 
 
 
 
 O exame físico geralmente começa após as queixas e a história do 
paciente terem sido documentadas na anamnese. Para iniciar o exame 
físico, coloque os equipamentos na mesa de cabeceira ou no suporte da 
maca do paciente. Ajuste a luz do ambiente. 
 
É preferível usar a luz do dia como iluminação, porque alterações na cor 
da pele podem ser mascaradas pela luz artificial. As cortinas do paciente 
devem estar fechadas, garantindo sua privacidade desde o começo da 
entrevista. Finalmente, ajuste a maca para uma altura conveniente. Antes 
de examinar o paciente lave suas mãos. O paciente deve estar vestindo 
um avental que se abre na frente ou atrás. Pijamas também são 
aceitáveis. Por convenção, o examinador fica de pé à direita do paciente, 
com este deitado na maca. O examinador utiliza a mão direita para a 
maioria das manobras do exame. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Como realizar o exame físico 
 
14
 
 
 
 
 
 
• Estetoscópio; 
• Balança; 
• Fita métrica; 
• Termômetro; 
• Espátula; 
• Lanterna; 
• Relógio; 
• Régua antropométrica. 
 
 
 
 
 
 Realizar a inspeção, palpação, percussão e ausculta: 
 
Inspeção: avaliar o corpo quanto à forma, cor, simetria, odor e presença 
de anormalidades; 
Palpação: avaliar temperatura, estado de hidratação, textura, forma, 
movimento, áreas de sensibilidade e pulsação. Palpar órgãos, glândulas, vasos, 
pele, músculos e ossos, afim de detectar a presença ou ausência de massas, 
pulsação, aumento de um órgão, aumento ou diminuição da sensibilidade, 
edema, espasmo ou rigidez muscular, elasticidade, vibração de sons vocais, 
crepitação, umidade e diferenças de texturas; 
 Percussão: golpear a superfície do corpo de forma rápida, porém aguda 
para produzir sons que permitam ao examinador determinar a posição, tamanho, 
densidade de uma estrutura adjacente; 
Ausculta: ouvir os sons corporais, procurando identificar anormalidades. 
Realizar a ausculta do ápice para base, de forma comparativa e simétrica, na 
região anterior e posterior do tórax. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Material necessário 
 
 Etapas 
 
15
 
 
 
 
 
 
Principais ruídos adventícios: 
 
 Crepitantes: tem o ruído interrompido e de tom alto, semelhante ao som 
que se produz quando se atrita uma mechade cabelo próximo ao ouvido, 
geralmente associado ao líquido presente em vias de pequeno calibre ou 
interalveolar; 
 Estertores bolhosos: assemelham-se ao rompimento de pequenas 
bolhas e podem ser auscultados na inspiração ou na expiração, são produzidos 
na presença de substâncias líquidas na traqueia, nos brônquios, nos 
bronquíolos, ou no tecido pulmonar; 
 Ronco: estertor contínuo e prolongado, presente na inspiração, mas 
também pode ser audível na expiração. O som é grave, intenso, semelhante ao 
ronco observado durante o sono; 
 Sibilos: semelhante a um chiado ou assobio, são decorrentes da 
passagem de ar por vias aéreas estreitas. Auscultados na inspiração e na 
expiração. Quando intensos, podem ser audíveis sem estetoscópio; 
 Cornagem ou estridor: é a respiração ruidosa devido à obstrução no 
nível da laringe ou traqueia, mais percebido na fase inspiratória. Pode ser 
decorrente de edema de glote, corpos estranhos e estenose de traqueia. Obs: 
Na ausculta atentar ainda para a presença de tiragens (intercostais, 
subdiafragmáticas, fúrcula, batimento de asa nasal e cianose). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Ausculta Pulmonar 
 
16
 
 
 
 
 
 
Avaliar os sons cardíacos quanto à qualidade (devem ser nítidos e 
distintos, não abafados, difusos ou distantes. Quanto à intensidade, não devem 
ser fracos ou muito fortes, quanto a frequência, deve ser igual a do pulso radial 
e o ritmo deve ser regular e uniforme. 
 
Cuidados Especiais: 
 
• Quando realizar a palpação, apalpe por último áreas de 
sensibilidade para a criança; 
• Realizar a ausculta em ambiente silencioso e aquecer o 
estetoscópio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Ausculta Cardíaca 
 
17
 
 
 
 
 
 
 A pele é o revestimento externo do corpo, integrante do sistema 
tegumentar (junto ao cabelo e pelos, unhas, glândulas sudoríparas e 
sebáceas). Nem todos sabem, mas a pele é o maior órgão de nosso corpo e o 
mais pesado, constituindo 15% do peso corporal. Sua função é nos proteger 
contra microrganismos e contra substâncias estranhas; atua na termorregulação 
do nosso organismo, protegendo-nos contra a desidratação; atua na reserva de 
nutrientes e, ainda, contém terminações nervosas sensitivas. 
 
"À medida que ficamos mais velhos, nossa pele fica mais fina, menos elástica e 
mais ressecada. O banho, então, aumenta a resistência da pele fazendo com 
que a mesma consiga recuperar-se mais rápido em caso de lesões, por 
exemplo. Por essa razão, o primeiro objetivo ao cuidar da pele, afim de manter 
ao máximo suas propriedades, é mantê-la hidratada, existem quatro maneiras 
de se dar o banho diário nos pacientes. São eles: Banho de Aspersão, Banho 
por Imersão, Banho de Ablução e Banho no Leito. Conheça abaixo um pouco 
sobre cada um deles: 
 
 
 
 
 
 
É o famoso banho de chuveiro, quando uma pessoa está com algum problema 
de saúde, mas tem dificuldades para tomar banho de chuveiro a aspersão é a 
melhor técnica! Podendo ser com auxílio de um profissional ou sem, dependendo 
das condições que o paciente atualmente está. 
 
➢ FINALIDADE 
 
• Estimular a circulação. 
• Promover a higiene da pele. 
• Propiciar observação do estado da pele e geral, pelo profissional de 
enfermagem. 
• Promover conforto físico e mental. 
• Promover relaxamento muscular. 
• Estimular o autocuidado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Tipos de Banho 
 
 Banho de Aspersão 
 
18
 
 
 
➢ INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES 
 
➢ INDICAÇÃO: 
 
Está indicado a todas as clientes clinicamente estáveis que apresentem 
sujidade na superfície corporal e necessitem do banho de aspersão. 
 
➢ CONTRAINDICAÇÃO: 
 
Puérperas no pós-parto imediato. 
Pacientes com restrição no leito prescrita. 
 
➢ MATERIAIS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS 
 
• Luva de procedimento. 
• Produtos de higiene pessoal (sabonete shampoo, condicionador de 
cabelo). 
• Kit de roupa contendo: 01 toalha, 02 lençóis e 01 fronha. 
• Roupas pessoais: calcinha, sutiã, camisola, etc. 
 
➢ DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO 
 
Verificar no registro do enfermeiro a possibilidade do paciente 
deambular ou se existe algum cuidado especial a ser realizado durante o 
banho. 
• Realizar a higienização das mãos (ver POP de Higienização das 
Mãos). 
• Reunir todo material (produtos de higiene pessoal, kit de roupa e 
roupas pessoais da paciente). 
• Explicar o procedimento para a paciente. 
• Calçar luvas de procedimentos. 
• Encaminhar a paciente para o banheiro. 
• Certificar-se que a paciente realizou sua higiene adequadamente, após 
o banho. 
• Auxiliar a paciente a se secar e vestir. 
• Estimular a higiene oral. 
• Arrumar a cama, realizando a troca dos lençóis. 
• Encaminhar a paciente ao leito. 
• Realizar a higienização das mãos (ver POP de Higienização das 
Mãos). 
• Manter o leito organizado. 
• Registrar em impresso próprio. 
• Colocar a roupa suja no Hamper; 
• Recolher o material utilizado; 
 
 
 
19
 
 
 
➢ OBSERVAÇÕES: 
 
• Os curativos de ferida operatória de paciente NÃO deverão ser retirados 
durante o banho, sendo realizados, quando necessário, pela enfermeira 
ou médico com técnica asséptica logo após o banho (Ver POP de 
Exame Físico da Puérpera Internada no Alojamento Conjunto). 
• Atentar ao manuseio das pacientes em uso de drenos e cateter vesical. 
• Sempre que possível estimular o autocuidado, auxiliando apenas no que 
for necessário. 
• Atenção risco de queda. 
 
 
 
 
Trata-se do banho em banheira, pode ser mais confortável para pacientes 
que tem dificuldades em ficar em pé para o banho de aspersão. Feito 
principalmente nos primeiros banhos dos recém nascidos. 
 
➢ FINALIDADE 
 
• Estimular a circulação. 
• Promover a higiene da pele. 
• Propiciar observação do estado da pele e geral, pelo profissional de 
enfermagem. 
• Promover conforto físico e mental. 
• Promover relaxamento muscular. 
• Estimular o autocuidado. 
 
➢ INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES 
 
➢ INDICAÇÃO: 
 
Está indicado a todas as clientes clinicamente estáveis que apresentem 
sujidade na superfície corporal e necessitem do banho de Imersão. 
 
➢ CONTRAINDICAÇÃO: 
 
Puérperas no pós-parto imediato. 
Pacientes com restrição no leito prescrita. 
Pessoas recém-operadas com sensibilidades respiratórias e alergias em 
crises. 
Infecções agudas e afecções cutâneas. 
 
 
 
 
 
➢ MATERIAIS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS 
 Banho de Imersão 
 
20
 
 
 
 
• Luva de procedimento. 
• Kit de roupa contendo: 01 toalha macia, 02 lençóis macio e 01 fralda de 
pano. 
• Bacia ou banheira; 
• Algodão; 
• Água morna (aproximadamente 36,5°C); 
• Álcool a 70%; 
• Sabonete com pH neutro, mínimo de corante e perfume; 
 
 
➢ DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO 
 
• Realizar a higienização das mãos (ver POP de Higienização das Mãos). 
• Calçar luvas de procedimentos. 
• Desligar o ar condicionado; 
• Reunir todo material (produtos de higiene pessoal, kit de roupa e roupas 
pessoais da paciente). 
• Evitar expor o recém-nascido por tempo prolongado; 
• Aferir temperatura axilar antes do banho. Se estiver hipotérmico não 
realizar o procedimento; 
• Limpar com água e sabão a banheira ou bacia e logo após passar álcool 
a 70%; 
• Proteger o recém-nascido e começar o banho pela cabeça; 
• Realizar limpeza ocular, nasal e couro cabeludo e secar; 
• Banhar o corpo, retirando sempre os resíduos de fezes e urina antes; 
• Imergir o recém-nascido delicadamente e aos poucos na água morna; 
• Proceder a lavagem do tórax, membros e genitália; 
• Virar o recém-nascido e proceder a lavagem do dorso; 
• Secar e vestir começando pela blusa. 
• Colocar a roupa suja no Hamper; 
• Recolher o material utilizado; 
 
 
➢ OBSERVAÇÕES: 
 
• Os curativos de ferida operatória do paciente NÃO deverão ser retirados 
durante o banho, sendo realizados, quando necessário, pela enfermeira 
ou médico com técnica assépticalogo após o banho (Ver POP de 
Exame Físico da Puérpera Internada no Alojamento Conjunto). 
• Atentar ao manuseio das pacientes em uso de drenos e cateter vesical. 
• Sempre que possível estimular o autocuidado, auxiliando apenas no que 
for necessário. 
• Atenção Risco de queda. 
21
 
 
 
 
 
 
 
Consiste num tipo de banho em que são jogadas porções pequenas de 
água sobre o corpo. Também chamado de banho parcial podendo ser no 
leito. 
 
➢ FINALIDADE 
 
• Estimular a circulação. 
• Promover a higiene da pele. 
• Propiciar observação do estado da pele e geral, pelo profissional de 
enfermagem. 
• Promover conforto físico e mental. 
• Promover relaxamento muscular. 
• Estimular o autocuidado. 
 
➢ INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES 
 
➢ INDICAÇÃO: 
 
➢ 
Está indicado a todas as clientes clinicamente estáveis que apresentem 
sujidade na superfície corporal e necessitem do banho de Ablução. 
 
➢ CONTRAINDICAÇÃO 
➢ 
Pacientes com restrição no leito prescrita. 
Pessoas recém-operadas com sensibilidades respiratórias e alergias em 
crises. 
Infecções agudas e afecções cutâneas. 
 
➢ MATERIAIS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS 
 
• Luva de procedimento. 
• Produtos de higiene pessoal (sabonete shampoo, condicionador de 
cabelo). 
• Kit de roupa contendo: 01 toalha, 02 lençóis e 01 fronha. 
• Roupas pessoais: calcinha, sutiã, camisola, etc. 
• Jarro com água morna 
 
 
 
 
 
 
 
 Banho de Ablução 
 
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➢ DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO 
 
• Realizar a higienização das mãos (ver POP de Higienização das Mãos). 
• Calçar luvas de procedimentos. 
• Reunir todo material (produtos de higiene pessoal, kit de roupa e roupas 
pessoais da paciente). 
• Aferir temperatura axilar antes do banho. Se estiver hipotérmico não 
realizar o procedimento; 
• Estimular a higiene oral. 
• Realizar limpeza ocular, nasal e couro cabeludo e secar; 
• Proceder a lavagem do tórax, membros e genitália; 
• Secar e vestir começando pela blusa. 
• Arrumar a cama, realizando a troca dos lençóis. 
• Colocar a roupa suja no Hamper; 
• Recolher o material utilizado; 
 
➢ OBSERVAÇÕES: 
 
• Os curativos de ferida operatória do paciente NÃO deverão ser retirados 
durante o banho, sendo realizados, quando necessário, pela enfermeira 
ou médico com técnica asséptica logo após o banho (Ver POP de 
Exame Físico da Puérpera Internada no Alojamento Conjunto). 
• Atentar ao manuseio das pacientes em uso de drenos e cateter vesical. 
• Sempre que possível estimular o autocuidado, auxiliando apenas no que 
for necessário. 
• Atenção Risco de queda. 
 
 
 
 
Procedimento realizado em pacientes que se encontram acamados e que 
necessitem de repouso absoluto. Feito principalmente em casos de pacientes 
graves, sedados, inconscientes, com alguma mobilidade física, idade avançada, 
cirurgia recente que necessite de repouso absoluto no leito. 
 
➢ FINALIDADE 
 
• Estimular a circulação. 
• Promover a higiene da pele. 
• Propiciar observação do estado da pele e geral, pelo profissional de 
enfermagem. 
• Promover conforto físico e mental. 
• Promover relaxamento muscular. 
• Estimular o autocuidado. 
 
 Banho no Leito 
 
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➢ MATERIAIS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS 
 
• Luva de procedimento. 
• Produtos de higiene pessoal (sabonete shampoo, condicionador de 
cabelo). 
• Kit de roupa contendo: 01 toalha, 02 lençóis e 01 fronha. 
• Roupas pessoais: calcinha, sutiã, camisola, etc. 
• Jarro com água morna 
• Bacia. 
 
➢ DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO 
 
• Realizar a higienização as mãos (ver POP de Higienização das mãos). 
• Reunir todo material. 
• Explicar o procedimento para paciente, promovendo tranquilidade e 
possibilitando o conhecimento sobre o procedimento. 
• Colocar biombos ao redor do leito para manter a privacidade da 
paciente. 
• Desligar o ar condicionado durante procedimento. 
• Calçar luvas de procedimentos. 
• Realizar ou orientar quanto à higiene oral 
• Colocar a toalha de banho sobre o tórax do paciente. 
• Descer o lençol em leque até a região pubiana e deixar os braços sobre 
a toalha. 
• Iniciar a higiene do rosto com água e sabonete, seguindo a sequência 
face e pescoço, realizando sempre o enxague, secando cada área após 
a higiene com uma toalha. 
• Realizar higiene das axilas, braços e mãos, com água e sabonete, 
realizando sempre enxague, despejando com a jarra a água na bacia. 
Após a higiene da região, secar cada área com a toalha. 
• Descobrir o tórax e o abdome da paciente, ensaboando e enxaguando e 
secar cada área após a higiene com uma toalha. 
• Observar a região infra mamária nas pacientes, evitando deixar umidade 
no local. 
• Posicionar-se aos pés do leito e iniciar a higiene dos MMII com 
movimentos contínuos. 
• Desprezar a água da bacia. 
• Realizar a higiene da genitália, se a paciente não for capaz de fazê-la. 
• Colocar a paciente em decúbito lateral e iniciar a higiene das costas e 
das nádegas da paciente, ensaboar, enxaguar e secar com auxílio da 
toalha. 
• Realizar a massagem de conforto com hidratante. 
• Colocar a roupa de cama limpa 
• Colocar a roupa de cama suja no Hamper; 
• Recolher o material utilizado; 
24
 
 
 
 
➢ OBSERVAÇÕES: 
 
• Os curativos de ferida operatória do paciente NÃO deverão ser retirados 
durante o banho, sendo realizados, quando necessário, pela enfermeira 
ou médico com técnica asséptica logo após o banho (Ver POP de 
Exame Físico da Puérpera Internada no Alojamento Conjunto). 
• Atentar ao manuseio das pacientes em uso de drenos e cateter vesical. 
• Sempre que possível estimular o autocuidado, auxiliando apenas no que 
for necessário. 
• Atenção Risco de queda. 
 
 
 
 
A vacinação é uma das medidas mais importantes de prevenção contra 
doenças. É muito melhor e mais fácil prevenir uma doença do que tratá-la, e é 
isso que as vacinas fazem. Elas protegem o corpo humano contra os vírus e 
bactérias que provocam vários tipos de doenças graves, que podem afetar 
seriamente a saúde das pessoas e inclusive levá-las à morte. A vacinação não 
apenas protege aqueles que recebem a vacina, mas também ajuda a 
comunidade como um todo. Quanto mais pessoas de uma comunidade ficarem 
protegidas, menor é a chance de qualquer uma delas – vacinada ou não – ficar 
doente. 
 
 
 
 
 
 
 
Vacina: Vacina: BCG, obtida a partir de bactéria viva atenuada. 
Como é aplicada? 
Por via intradérmica (injeção sob a pele) de preferência no braço direito. 
É necessária somente uma dose da vacina e o Ministério da Saúde recomenda 
uma dose de reforço de seis a dez anos. 
Quem deve tomar? 
Todas as crianças. 
Quando é preciso tomar a vacina? 
Após o nascimento, na maternidade, em apenas uma dose. 
Quais os benefícios da vacina? 
Proteção contra as formas graves da tuberculose, doença contagiosa, 
produzida por bactéria que atinge principalmente os pulmões e que, se não 
tratada, pode provocar sérios problemas respiratórios, emagrecimento, fraqueza 
e até levar à morte. A tuberculose é transmitida de pessoa a pessoa pelo ar, por 
meio de tosse, espirro ou fala. Os principais sintomas são febres ao final do dia, 
tosse, fraqueza, cansaço e perda de peso. 
 
 Vacinas 
 Vacinas para Crianças 
 
 BCG – Tuberculose 
 
25
 
 
 
 
 
 
Vacina: Vacina: VOP, produzida a partir de poli vírus vivo atenuado. 
Como é aplicada? 
Por via oral. Em três doses, com intervalo de sessenta dias entre cada 
dose. Cada dose corresponde a duas gotas. 
Quem deve tomar? 
Todas as crianças menores de cinco anos, a partir de dois meses de 
idade. 
Quando é preciso tomar? 
Aos dois, quatro e seis meses de idade, com reforço aos quinze meses. 
No Brasil, além disso, todas as crianças menores de cinco anos de idade devem 
receber a vacina nos dias de Campanha Nacional de Vacinação contra a 
Poliomielite, independentemente de já estarem com suas vacinas em dia. 
Quais os benefícios da vacina?Proteção contra a poliomielite ou paralisia infantil, doença contagiosa, 
provocada por vírus e caracterizada por paralisia súbita geralmente nas pernas. 
A transmissão ocorre pelo contato direto com pessoas ou contato com fezes de 
pessoas contaminadas, ou ainda contato com água e alimentos contaminados. 
 
 
 
 
Vacina: Combinação da vacina contra difteria, tétano e coqueluche 
(DTP), feita com bactérias mortas e produtos de bactérias (toxinas), com a vacina 
contra Haemophilus Influenzae tipo b (Hib), produzida com substâncias da 
parede da bactéria. 
Como é aplicada? Por injeção via intramuscular no vasto lateral da coxa 
(em crianças com menos de dois anos) ou na parte superior do braço – músculo 
deltóide (em crianças com mais de dois anos). Em três doses, com intervalo de 
sessenta dias entre cada uma. 
Quem deve tomar? 
Todas as crianças. 
Quando é preciso tomar? Aos dois, quatro e seis meses. Aos quinze 
meses, é necessária uma dose de reforço só com a DTP. A criança deverá 
receber ainda uma outra dose aos dez ou onze anos com a vacina dupla adulto 
(difteria e tétano). 
Quais os benefícios da vacina? Proteção contra a difteria, o tétano, a 
coqueluche e a Haemophilus influenzae do tipo b, que causa um tipo de 
meningite. A difteria é causada por um bacilo, produtor de uma toxina difteria 
(substância tóxica) que atinge as amídalas, a faringe, o nariz e a pele, onde 
provoca placas branco-acinzentadas. É transmitida, por meio de tosse ou 
espirro, de uma pessoa contaminada para outra. 
 
 
 Vacina Tetravalente – Vacina Contra Difteria, Tétano, Coqueluche e Meningite 
 
 VOP – Vacina Oral Contra Poliomielite ou Paralisia Infantil 
 
26
 
 
 
 
O tétano é uma infecção, causada por uma toxina (substância tóxica) 
produzida pelo bacilo tetânico, que entra no organismo por meio de ferimentos 
ou lesões na pele (tétano acidental) ou pelo coto do cordão umbilical (tétano 
neonatal ou mal dos sete dias) e atinge o sistema nervoso central. Caracteriza-
se por contrações e espasmos, dificuldade em engolir e rigidez no pescoço. 
 
A coqueluche, também conhecida como tosse comprida, coqueluche é 
uma doença infecciosa, que compromete o aparelho respiratório (traquéia e 
brônquios) e se caracteriza por ataques de tosse seca. É transmitida por tosse, 
espirro ou fala de uma pessoa contaminada. Em crianças com menos de seis 
meses, apresenta-se de forma mais grave e pode levar à morte. 
 
Haemophilus influenza e do tipo b do tipo b é uma bactéria que do tipo 
b causa um tipo de meningite (inflamação das meninges, membranas que 
envolvem o cérebro), sinusite e pneumonia. A doença mais grave é a meningite, 
que tem início súbito, com febre, dor de cabeça intensa, náusea, vômito e rigidez 
da nuca (pescoço duro). A meningite é uma doença grave e pode levar à morte. 
 
 
 
Vacina: Combinação de vírus vivos atenuados. 
Como é aplicada? 
Por injeção via subcutânea (sob a pele). Deve ser aplicada na parte 
superior do braço – músculo deltóide. É necessária somente uma dose da 
vacina. 
Quem deve tomar? 
Todas as crianças. 
Quando é preciso tomar? 
Aos doze meses de idade e nos momentos em que ocorrerem as 
campanhas de seguimento para vacinação contra o sarampo. 
Quais os benefícios da vacina? 
Proteção contra o sarampo, a rubéola e a caxumba. 
 
O sarampo é uma doença muito contagiosa, causada sarampo por um 
vírus que provoca febre alta, tosse, coriza e manchas avermelhadas pelo corpo. 
É transmitida de pessoa a pessoa por tosse, espirro ou fala especialmente em 
ambientes fechados. Facilita o aparecimento de doenças como a pneumonia e 
diarreias e pode levar à morte, principalmente em crianças pequenas. 
 
A rubéola é uma doença muito contagiosa, provocada por rubéola um 
vírus que atinge principalmente crianças e provoca febre e manchas vermelhas 
na pele, começando pelo rosto, couro cabeludo e pescoço e se espalhando pelo 
tronco, braços e pernas. É transmitida pelo contato direto com pessoas 
contaminadas. 
 
 
 Tríplice Viral – SRC – Vacina contra Sarampo, Rubéola e Caxumba 
 
27
 
 
 
 
A caxumba é uma doença viral, caracterizada por febre caxumba e 
aumento de volume de uma ou mais glândulas responsáveis pela produção de 
saliva na boca (parótida) e, às vezes, de glândulas que ficam sob a língua ou a 
mandíbula (sub-linguais e sub-mandibulares). O maior perigo é a caxumba 
“descer”, isto é, causar inflamação dos testículos principalmente em homens 
adultos, que podem ficar sem poder ter filhos depois da infecção. Pode causar 
ainda inflamação dos ovários nas mulheres e meningite viral. É transmitida pela 
tosse, espirro ou fala de pessoas infectadas. 
 
 
 
 
 
Vacina:Obtida por técnicas de engenharia genética, a partir de 
componentes do vírus da Hepatite B. 
Como é aplicada? Por injeção via intramuscular no vasto lateral da coxa 
(em crianças com menos de dois anos) ou na parte superior do braço – músculo 
deltóide (em crianças com mais de dois anos). São necessárias três doses da 
vacina: a primeira logo após o nascimento, a segunda trinta dias após a primeira, 
a terceira seis meses após a primeira. 
Quem deve tomar? 
 Todas as crianças. 
Quando é preciso tomar a vacina? 
A primeira dose, ainda na maternidade. 
A segunda dose, com um mês de idade. 
A terceira dose, com seis meses. 
Quais os benefícios da vacina? 
Proteção contra Hepatite B, doença causada por um vírus e que provoca 
mal-estar, febre baixa, dor de cabeça, fadiga, dor abdominal, náuseas, vômitos 
e aversão a alguns alimentos. O doente fica com a pele amarelada. A Hepatite 
B é grave, porque pode levar a uma infecção crônica (permanente) do fígado e, 
na idade adulta, levar ao câncer de fígado. 
 
 
 
 
 
Vacina: Constituída de vírus vivos atenuados. 
Como é aplicada? 
Por injeção via subcutânea (sob a pele) na parte superior do braço – 
músculo deltóide. Uma dose, com reforço a cada dez anos. 
Quem deve tomar? 
Crianças, a partir dos seis meses de idade, em regiões endêmicas (onde 
há casos da doença em humanos). Em regiões onde há circulação do vírus entre 
animais (macacos), mas não em humanos, a vacina deve ser dada aos nove 
meses de idade. A vacina deve ser dada ainda a todas as pessoas que 
pretenderem viajar para locais onde a febre amarela é endêmica. Veja, no mapa 
ao lado, as indicações de idade para a vacinação contra a febre amarela nos 
estados do Brasil. 
 Vacina Contra Hepatite B 
 
 Vacina Contra Febre Amarela 
 
28
 
 
 
 
Quando é preciso tomar? 
Aos seis ou aos nove meses, dependendo da região. Os adultos podem 
tomar em qualquer idade. A vacina protege o organismo por apenas dez anos. 
Portanto, é necessário tomar uma nova dose da vacina a cada dez anos. 
Quais os benefícios da vacina? 
Proteção contra a febre amarela, doença infecciosa, causada por um vírus 
transmitido por vários tipos de mosquito. O Aedes aegypti pode transmitir a febre 
amarela, causando a febre amarela urbana, o que, desde 1942, não ocorre no 
Brasil. A forma da doença que ocorre no Brasil é a febre amarela silvestre, que 
é transmitida pelos mosquitos Haemagogus e o Sabethes, em regiões fora das 
cidades. É uma doença grave, que se caracteriza por febre repentina, calafrios, 
dor de cabeça, náuseas e leva a sangramento no fígado, no cérebro e nos rins, 
podendo, em muitos casos, causar a morte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vacina: dT, fabricada com produtos de bactérias (toxinas). 
Como é aplicada? 
Por injeção via intramuscular na parte superior do braço – músculo 
deltóide – ou no vasto lateral da coxa. Adolescentes não vacinados devem tomar 
três doses (com intervalo de dois meses entre as doses (zero, dois, quatro 
meses)). Adolescentes que já receberam a vacina DTP na infância devem tomar 
uma dose de reforço a cada dez anos. 
Quem deve tomar? 
Todos os adolescentes. 
Quando é preciso tomar? 
Adolescentes que nunca tomaram a vacina podem tomar em qualquer 
idade. Quem recebeu uma dose de dupla adulto aosdez ou onze anos precisa 
receber apenas um reforço a cada dez anos. Quem tomou a última dose há mais 
de dez anos precisa tomar uma dose de reforço e não esquecer que, para fazer 
efeito por toda a vida, são necessárias doses de reforço da vacina a cada dez 
anos. 
Quais os benefícios da vacina? 
Proteção contra o tétano e a difteria. 
A difteria é causada por um bacilo, produtor de uma toxina difteria 
(substância tóxica) que atinge as amídalas, a faringe, o nariz e a pele, onde 
provoca placas branco-acinzentadas. É transmitida, por meio de tosse ou 
espirro, de uma pessoa contaminada para outra. 
 
O tétano é uma infecção, causada por uma toxina (substância tóxica) 
tétano produzida pelo bacilo tetânico, que entra no organismo por meio de 
ferimentos ou lesões na pele (tétano acidental) ou pelo coto do cordão umbilical 
(tétano neonatal ou mal dos sete dias) e atinge o sistema nervoso central. 
 Vacinas para Adolescentes 
 
 Vacina Contra Difteria e Tétano (Dupla Adulto – DT) 
 
29
 
 
 
Caracteriza-se por contrações e espasmos, dificuldade em engolir e rigidez no 
pescoço. 
 
 
 
 
Vacina: Constituída de vírus vivos atenuados. 
Como é aplicada? 
Por injeção subcutânea (sob a pele) na parte superior do braço – músculo 
deltóide. Uma dose, com reforço a cada dez anos. 
Quem deve tomar? 
Adolescentes em regiões endêmicas (onde há casos da doença em 
humanos) e em regiões onde há circulação do vírus entre animais (macacos). A 
vacina deve ser dada ainda a todas as pessoas que pretenderem viajar para 
locais onde a febre amarela é endêmica. Veja, no mapa ao lado, os estados onde 
a vacinação contra a febre amarela é indicada. 
Quando é preciso tomar? 
A qualquer momento. A vacina protege o organismo por apenas dez anos. 
Portanto, é necessário tomar uma nova dose da vacina a cada dez anos. 
Pessoas que vão viajar para áreas endêmicas devem tomar a vacina dez dias 
antes da viagem. 
Quais os benefícios da vacina? 
Proteção contra a febre amarela, doença infecciosa, causada por um vírus 
transmitido por vários tipos de mosquito. O Aedes aegypti pode transmitir a febre 
amarela, causando a febre amarela urbana, o que, desde 1942, não ocorre no 
Brasil. A forma da doença que ocorre no Brasil é a febre amarela silvestre, que 
é transmitida pelos mosquitos Haemagogus e o Sabethes, em regiões fora das 
cidades. É uma doença grave, que se caracteriza por febre repentina, calafrios, 
dor de cabeça, náuseas e leva a sangramento no fígado, no cérebro e nos rins, 
podendo, em muitos casos, causar a morte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Vacina Contra Febre Amarela 
 
30
 
 
 
 
 
 
Vacina: Obtida por técnicas de engenharia genética a partir de 
componentes do vírus da Hepatite B. 
Como é aplicada? 
Por via intramuscular no vasto lateral da coxa ou na parte superior do 
braço – músculo deltóide. São necessárias três doses. A primeira; a segunda, 
trinta dias após a primeira; e a terceira, seis meses após a primeira. 
Quem deve tomar? 
Todos os adolescentes (até 19 anos) que não foram vacinados quando 
crianças. Além disso, certos grupos específicos de maior risco: 
• Pessoas com doenças crônicas do fígado 
• Pessoas que fazem hemodiálise 
• Pessoas que precisam receber muitas transfusões de sangue 
• Pessoas que têm hemofilia, talassemia 
• Pessoas que moram junto com quem tem hepatite B 
• Profissionais do sexo 
• Usuários de drogas 
• Pessoas infectadas pelo vírus HIV 
• Profissionais de saúde 
Quando é preciso tomar a vacina? 
A qualquer momento. A segunda dose deve ser dada trinta dias depois da 
primeira. A terceira dose, seis meses após a primeira. 
Quais os benefícios da vacina? 
Proteção contra a Hepatite B, doença causada por um vírus e que provoca 
malestar, febre baixa, dor de cabeça, fadiga, dor abdominal, náuseas, vômitos e 
aversão a alguns alimentos. O doente fica com a pele amarelada. A Hepatite B 
é grave porque pode levar a uma infecção crônica (permanente) do fígado e, na 
idade adulta, ao câncer de fígado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Vacina Contra Hepatite B 
 
31
 
 
 
 
 
 
Vacina: Combinação de vírus atenuados contra o sarampo e a rubéola. 
Como é aplicada? 
Por injeção subcutânea na parte superior do braço – músculo deltóide. 
Quem deve tomar? 
Todos os adolescentes que não foram vacinados quando crianças, e, em 
especial, estudantes e profissionais da área de saúde, profissionais de turismo 
e quem for viajar para fora do país, uma vez que o sarampo ainda causa 
epidemias e é muito comum em outros países do mundo. 
Quando é preciso tomar? 
A qualquer momento. Só é necessária uma dose para proteção durante 
toda a vida. 
Quais os benefícios da vacina? 
Proteção contra o sarampo e a rubéola. 
 
 O sarampo é uma doença muito contagiosa, causada por um vírus que 
provoca febre alta, tosse, coriza e manchas avermelhadas pelo corpo. É 
transmitida por tosse, espirro ou fala especialmente em ambientes fechados. 
Facilita o aparecimento de doenças como a pneumonia e diarréias e pode levar 
à morte principalmente em crianças pequenas. 
A rubéola é uma doença muito contagiosa, provocada por um vírus 
rubéola que atinge principalmente crianças e provoca febre e manchas 
vermelhas na pele, começando pelo rosto, couro cabeludo e pescoço e se 
espalhando pelo tronco, braços e pernas. É transmitida pelo contato direto com 
pessoas contaminadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Vacina Contra Sarampo e Rubéola 
 
32
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Vacina: dT, fabricada com produtos de bactérias (toxinas). 
Como é aplicada? 
Por injeção via intramuscular na parte superior do braço – músculo 
deltóide – ou no vasto lateral da coxa. Pessoas não vacinadas devem tomar três 
doses (com intervalo de dois meses entre as doses (zero, dois, quatro meses)). 
Adultos que já receberam a vacina DTP na infância devem tomar uma dose de 
reforço a cada dez anos. 
Quem deve tomar? 
Todos os adultos, de qualquer idade. 
Quando é preciso tomar? 
Adultos que nunca tomaram a vacina podem tomar em qualquer idade. 
Quem recebeu uma dose de dupla adulto aos dez ou onze anos precisam 
receber apenas um reforço a cada dez anos. Quem tomou a última dose há mais 
de dez anos precisa tomar uma dose de reforço e não esquecer que, para fazer 
efeito por toda a vida, são necessárias doses de reforço da vacina a cada dez 
anos. 
Quais os benefícios da vacina? 
Proteção contra o tétano e a difteria. 
 
A difteria é causada por um bacilo, produtor de uma toxina difteria 
(substância tóxica) que atinge as amídalas, a faringe, o nariz e a pele, onde 
provoca placas branco-acinzentadas. É transmitida, por meio de tosse ou 
espirro, de uma pessoa contaminada para outra. 
O tétano é uma infecção, causada por uma toxina (substância tóxica) 
tétano produzida pelo bacilo tetânico, que entra no organismo por meio de 
ferimentos ou lesões na pele (tétano acidental) ou pelo coto do cordão umbilical 
(tétano neonatal ou mal dos sete dias) e atinge o sistema nervoso central. 
Caracteriza-se por contrações e espasmos, dificuldade em engolir e rigidez no 
pescoço. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Vacinas para Homens 
 
 Vacina Contra Difteria e Tétano (Dupla Adulto – DT) 
 
33
 
 
 
 
 
 
Vacina: Constituída de vírus vivos atenuados. Como é aplicada? Por 
injeção subcutânea (sob a pele) na parte superior do braço – músculo deltóide. 
Uma dose, com reforço a cada dez anos. 
Quem deve tomar? 
Adultos em regiões endêmicas (onde há casos da doença em humanos) 
e em regiões onde há circulação do vírus entre animais (macacos). A vacina 
deve ser dada ainda a todas as pessoas que pretendem viajar para locais onde 
a febre amarela é endêmica. Veja, no mapa ao lado, os estados onde a 
vacinação contra a febre amarela é indicada. 
Quando é preciso tomar? 
A qualquer momento. A vacina protege o organismo por apenas dez anos. 
Portanto, é necessário tomaruma nova dose da vacina a cada dez anos. 
Pessoas que vão viajar para áreas endêmicas devem tomar a vacina dez dias 
antes da viagem. 
Quais os benefícios da vacina? 
Proteção contra a febre amarela, doença infecciosa, causada por um vírus 
transmitido por vários tipos de mosquito. O Aedes aegypti pode transmitir a febre 
amarela, causando a febre amarela urbana, o que, desde 1942, não ocorre no 
Brasil. A forma da doença que ocorre no Brasil é a febre amarela silvestre, que 
é transmitida pelos mosquitos Haemagogus e o Sabethes, em regiões fora das 
cidades. É uma doença grave, que se caracteriza por febre repentina, calafrios, 
dor de cabeça, náuseas e leva a sangramento no fígado, cérebro e nos rins 
podendo, em muitos casos, causar a morte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Vacina Contra Febre Amarela 
 
34
 
 
 
 
 
 
Vacina: Combinação de vírus atenuados contra o sarampo e a rubéola. 
Como é aplicada? 
Por injeção subcutânea na parte superior do braço – músculo deltóide. 
Quem deve tomar? 
Adultos homens de até trinta e nove anos. Após esta idade, o risco de a 
pessoa pegar o sarampo é muito pequeno. Em especial, devem ser vacinados 
os profissionais de saúde, os profissionais de turismo e quem for viajar para fora 
do país, uma vez que o sarampo ainda causa epidemias e é muito comum em 
outros países do mundo. 
Quando é preciso tomar? 
A qualquer momento. Só é necessária uma dose para proteção durante 
toda a vida. 
Quais os benefícios da vacina? 
Proteção contra o sarampo e a rubéola. 
 
O sarampo é uma doença muito contagiosa, causada por um vírus que 
provoca febre alta, tosse, coriza e manchas avermelhadas pelo corpo. É 
transmitida de pessoa a pessoa por tosse, espirro ou fala especialmente em 
ambientes fechados. Facilita o aparecimento de doenças respiratórias como a 
pneumonia e diarréias e pode levar à morte, principalmente em crianças 
pequenas. 
A rubéola é uma doença muito contagiosa, provocada por um vírus 
rubéola que atinge principalmente crianças e provoca febre e manchas 
vermelhas na pele, começando pelo rosto, couro cabeludo e pescoço e se 
espalhando pelo tronco, braços e pernas. É transmitida pelo contato direto com 
pessoas contaminadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Vacina Contra Sarampo e Rubéola - Dupla Viral SR 
 
35
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vacina: dT, fabricada com produtos de bactérias (toxinas). 
Como é aplicada? 
Por injeção via intramuscular na parte superior do braço – músculo 
deltóide – ou no vasto lateral da coxa. 
Quem deve tomar? 
Mulheres entre doze e quarenta e nove anos, independentemente de 
estarem grávidas ou não. 
Quando é preciso tomar? 
Mulheres grávidas, que não estiverem com a vacina em dia, precisam 
receber pelo menos duas doses da vacina durante a gravidez, sendo que a 
segunda dose deve ser recebida pelo menos trinta dias antes do parto, para 
poder proteger o bebê contra o tétano neonatal (mal dos sete dias). A última 
dose (terceira dose) deve ser tomada após o parto, na primeira visita ao posto 
de saúde. Quando a mulher grávida está com a vacina em dia, mas recebeu sua 
última dose há mais de cinco anos, precisa tomar uma dose de reforço durante 
a gravidez. Quando a mulher grávida está com a vacina em dia e a última dose 
foi há menos de cinco anos, ela e o bebê estão completamente protegidos contra 
o tétano neonatal e ela só precisa lembrar que, para a imunização ter efeito por 
toda a vida, são necessárias doses de reforço da vacina a cada dez anos. 
Quais os benefícios da vacina? 
Pode ser tomada quando a mulher estiver grávida, pois vários estudos já 
provaram que a vacinação com dT na gravidez é segura e não causa danos à 
mulher nem ao bebê. Ao contrário, protege contra o tétano neonatal tétano 
neonatal, tétano neonatal também conhecido como mal dos sete dias. A mesma 
vacina protege a mulher contra o tétano em adultos. tétano em adultos 
O tétano neonatal tétano neonatal é uma infecção, causada por uma 
toxina (substância tóxica) do tétano neonatal bacilo tetânico, que entra no 
organismo do bebê pelo coto do cordão umbilical e atinge o sistema nervoso 
central. Caracteriza-se por dificuldade em mamar, contrações e espasmos e leva 
o bebê à morte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Vacinas para Mulheres 
 
 Vacina Contra Difteria e Tétano (Dupla Adulto – DT) 
 
 Mulheres Grávidas: Vacinas a serem tomadas durante a gravidez 
 
36
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vacina: Combinação de vírus atenuados contra o sarampo e a rubéola. 
Como é aplicada? 
Por injeção subcutânea na parte superior do braço – músculo deltóide. 
Quem deve tomar? 
Mulheres, de doze a quarenta e nove anos, que não estejam grávidas. 
Quando é preciso tomar? 
O quanto antes, para as mulheres entre doze e quarenta e nove anos, que 
não receberam a vacina contra o sarampo e a rubéola quando crianças ou 
durante as campanhas de vacinação contra a rubéola em mulheres, nos anos de 
2001 e 2002. 
Quais os benefícios da vacina? 
Proteção contra a Síndrome da Rubéola Congênita (SRC). A síndrome 
ocorre no bebê quando a mãe tiver rubéola durante a gravidez; é muito grave e 
pode causar cegueira, surdez, retardamento e malformações no coração do 
bebê. Pode também provocar abortos e malformações no feto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Mulheres não Grávidas: Vacinas a serem fora da gravidez 
 
 Vacina Contra Sarampo e Rubéola - Dupla Viral SR 
 
37
 
 
 
 
 
 
Vacina: dT, fabricada com produtos de bactérias (toxinas). 
Como é aplicada? 
Por injeção via intramuscular na parte superior do braço – músculo 
deltóide – ou no vasto lateral da coxa. Pessoas não vacinadas devem tomar três 
doses (com intervalo de dois meses entre as doses (zero, dois, quatro meses)). 
Mulheres que já receberam a vacina DTP na infância devem tomar uma dose de 
reforço a cada dez anos. 
Quem deve tomar? 
Todas as mulheres adultas. 
Quando é preciso tomar? 
Mulheres que nunca tomaram a vacina podem tomar em qualquer idade. 
Quem recebeu uma dose de dupla adulto aos dez ou onze anos precisa receber 
apenas um reforço a cada dez anos. Quem tomou a última dose há mais de dez 
anos precisa tomar uma dose de reforço e não esquecer que, para fazer efeito 
por toda a vida, são necessárias doses de reforço da vacina a cada dez anos. 
Quais os benefícios da vacina? 
Proteção contra o tétano acidental e a difteria. 
A difteria é causada por um bacilo, produtor de uma toxina difteria 
(substância tóxica), que atinge as amídalas, a faringe, o nariz e a pele, onde 
provoca placas branco-acinzentadas. É transmitida, por meio de tosse ou 
espirro, de uma pessoa contaminada para outra. 
O tétano é uma infecção, causada por uma toxina (substância tóxica) 
tétano produzida pelo bacilo tetânico, que entra no organismo por meio de 
ferimentos ou lesões na pele (tétano acidental) ou pelo coto do cordão umbilical 
(tétano neonatal ou mal dos sete dias) e atinge o sistema nervoso central. 
Caracteriza-se por contrações e espasmos, dificuldade em engolir e rigidez no 
pescoço. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Vacina Contra Difteria e Tétano (Dupla Adulto – DT) 
 
38
 
 
 
 
 
 
Vacina: Constituída de vírus vivos atenuados. 
Como é aplicada? 
Por injeção subcutânea (sob a pele) na parte superior do braço – músculo 
deltóide. Uma dose, com reforço a cada dez anos. 
Quem deve tomar? 
Mulheres em regiões endêmicas (onde há casos da doença em humanos) 
e em regiões onde há circulação do vírus entre animais (macacos). A vacina 
deve ser dada ainda a todas as pessoas que pretenderem viajar para locais onde 
a febre amarela é endêmica. Veja, no mapa ao lado, os estados onde a 
vacinação contra a febre amarela é indicada. 
Quando é preciso tomar? 
A qualquer momento. A vacina protege o organismo por apenas dez anos. 
Portanto, é necessário tomar uma nova dose da vacina a cada dez anos. 
Pessoas que vão viajar paraáreas endêmicas devem tomar a vacina dez dias 
antes da viagem. 
Quais os benefícios da vacina? 
Proteção contra a febre amarela, doença infecciosa, causada por um vírus 
transmitido por vários tipos de mosquito. O Aedes aegypti pode transmitir a febre 
amarela, causando a febre amarela urbana, o que, desde 1942, não ocorre no 
Brasil. A forma da doença que ocorre no Brasil é a febre amarela silvestre, que 
é transmitida pelos mosquitos Haemagogus e o Sabethes, em regiões fora das 
cidades. É uma doença grave, que se caracteriza por febre repentina, calafrios, 
dor de cabeça, náuseas e leva a sangramento no fígado, cérebro e nos rins, 
podendo, em muitos casos, causar a morte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Vacina Contra Febre Amarela 
 
39
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vacina: Composta por vírus mortos. Por ser um vírus que muda muito (mutante), 
a cada ano, uma nova vacina é desenvolvida, pois são levados em consideração 
os tipos de vírus que estão circulando no momento. A Organização Mundial da 
Saúde (OMS) recomenda, a cada ano, quais tipos de vírus que devem ser 
utilizados para fazer a vacina. 
Como é aplicada? 
Por injeção via intramuscular na parte superior do braço – músculo deltóide. Uma 
dose por ano. 
Quem deve tomar? 
Pessoas com mais de sessenta anos. 
Quando é preciso tomar? 
Uma vez por ano, no outono (abril/maio), quando acontece a campanha nacional 
de vacinação do idoso. 
Quais os benefícios da vacina? 
Proteção contra a influenza ou gripe, doença caracterizada por febre alta, 
calafrios, dor-de-cabeça, mal-estar, tosse seca e dor muscular, e que pode gerar 
complicações como infecções respiratórias agudas. Estudos recentes indicam 
que a vacina também protege contra infarto e derrame. A vacina contra gripe não 
protege contra resfriados comuns, que são causados por outros tipos de vírus e 
normalmente se caracterizam por sintomas mais leves, sem febre. 
 
 
 
 
Vacina: Obtida a partir de substância purificada da bactéria causadora da 
pneumonia. 
Como é aplicada? 
Por injeção via intramuscular ou subcutânea na parte superior do braço. 
Em dose única, e precisa de uma dose de reforço cinco anos após a primeira 
dose. 
Quem deve tomar? 
Pessoas com mais de sessenta anos que vivem em instituições fechadas 
como asilos, hospitais e casas de repouso, por apresentarem mais riscos de 
contrair pneumonias. 
Quando é preciso tomar? 
Durante as campanhas de vacinação destinadas aos idosos, em 
abril/maio. Lembrar que é preciso uma única dose de reforço cinco anos após a 
primeira dose. 
Quais os benefícios da vacina? 
Proteção contra a pneumonia causada pelo pneumococo. A pneumonia é 
uma infecção respiratória grave, que se caracteriza por febre, tosse com catarro, 
e, em muitos casos, precisa de internação, podendo levar a pessoa à morte, se 
não tratada adequadamente. 
 Vacinas para idosos 
 
 Vacina Contra Gripe – Influenza 
 
 Vacina Contra Pneumonia – Pneumococo 
40
 
 
 
 
 
 
Vacina: dT, fabricada com produtos de bactérias (toxinas). 
Como é aplicada? 
Por injeção via intramuscular na parte superior do braço – músculo 
deltóide – ou no vasto lateral da coxa. Pessoas não vacinadas devem tomar três 
doses (com intervalo de dois meses entre as doses (zero, dois, quatro meses)). 
Pessoas que já foram vacinadas com as três doses devem tomar uma dose de 
reforço a cada dez anos. 
Quem deve tomar? 
Pessoas com mais de sessenta anos. 
Quando é preciso tomar? 
Adultos que nunca tomaram a vacina podem tomar em qualquer idade e 
devem tomar o quanto antes. É necessário tomar uma nova dose de reforço a 
cada dez anos. Quem tomou a última dose há mais de dez anos deve tomar uma 
dose de reforço e a cada dez anos. 
Quais os benefícios da vacina? 
Proteção contra a difteria e o tétano. 
 A difteria é causada por um bacilo, produtor de uma toxina difteria 
(substância tóxica), que atinge as amídalas, a faringe, o nariz e a pele, onde 
provoca placas branco-acinzentadas. É transmitida, por meio de tosse ou 
espirro, de uma pessoa contaminada para outra. 
O tétano é uma infecção, causada por uma toxina (substância tóxica) 
tétano produzida pelo bacilo tetânico, que entra no organismo por meio de 
ferimentos ou lesões na pele (tétano acidental) ou pelo coto do cordão umbilical 
(tétano neonatal ou mal dos sete dias) e atinge o sistema nervoso central. 
Caracteriza-se por contrações e espasmos, dificuldade em engolir e rigidez no 
pescoço. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Vacina Contra Difteria e Tétano (Dupla Adulto – DT) 
 
41
 
 
 
 
 
 
As sondas são dispositivos que são introduzidos em vísceras ocas, como 
no trato gastrointestinal, para fins específicos como para alimentação ou para 
desobstrução, nas vias aéreas e vias urinárias. 
 
 
 
 
As sondagens podem ser classificadas de acordo com a finalidade, o local 
e complexidade (tipo de procedimento). 
 
➢ FINALIDADE 
 
 Diagnóstica (duodenal) ou terapêutica (pleural, gástrica) 
 
➢ LOCAL 
 
 Gástrica, pleural, vesical. 
 
➢ COMPLEXIDADE 
 
Se o acesso é via incruenta (pela luz) ou cruenta (acesso cirúrgico) 
 
Ex.: 
• Sondagem gástrica via nasoesofagiana 
• Gastrostomia sondagem vesical por via uretral 
• Punção suprapúbica entubação naso/oro-traqueal 
• Traqueostomia. 
 
 
 
 
As sondas são específicas para cada tipo. Podem ser de plástico, látex, 
silicone, téflon, polietileno. A flexibilidade é variável (semi-rígida ou flexíveis). 
Podem ter um lúmen ou mais. Geralmente são cilíndricas, de comprimentos e 
calibres diversos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Sondas 
 
 Tipos de Sondas 
 
 Material 
 
42
 
 
 
 
 
 
Passagem de um tubo plástico desde a narina até o estômago. 
 
• O acesso ao estômago também pode ser feito pela passagem de 
sonda através da cavidade oral. 
• Outro acesso pode ser feito de forma cruenta: uma via de acesso 
abdominal e introduzida diretamente no estômago (sondas de 
gastrostomia = Malecot) 
 
• Indicação: drenagem gástrica pós-operatória, obstruções 
 
• Material: as sondas gástricas são denominadas pelo seu diâmetro 
em French, ou seja: 20F, 18F, 16F, 14, 12, 10... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Sonda Nasogástrica 
 
43
 
 
 
 
 
 
Colocação de sondas no interior da bexiga, através da uretra. As sondas 
vesicais, ou de “Foley”, têm duplo lumen e são identificadas pelo seu diâmetro 
externo: Foley 20, Foley 18, Foley 16... A sondagem vesical também pode ser 
cruenta (cistostomia): por punção suprapúbica (cateter ou trocater) ou por 
acesso cirúrgico (cistostomia). 
Indicação: monitorização da diurese, pós-operações pélvicas, 
procedimentos trato urinário inferior... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Sonda Vesical 
 
44
 
 
 
 
 
 
A aspiração é a aplicação de sucção ao trato respiratório do paciente para 
ajudá-lo a remover secreções líquidas ou espessas das vias aéreas superiores 
e inferiores, quando o paciente não tem condições de removê-las sozinho. 
 
 A aspiração das vias aéreas superiores pode envolver o nariz, boca 
e orofaringe. A aspiração das vias aéreas inferiores envolve basicamente a 
traqueia e, ocasionalmente, a aspiração profunda envolve os brônquios direito e 
esquerdo. 
 
➢ MATERIAL 
 
• Bandeja 
• Sonda de aspiração traqueal estéril – nº 14 ou 16 (adulto), nº 8 ou 
10 (criança) 
• Compressa gaze estéril 
• Pares de luvas estéreis 
• Pares de luvas procedimento 
• Solução fisiológica 10 ml 
• Aspirador 
• Frasco de aspiração 
• Máscara cirúrgica 
• Óculos de proteção lateral 
 
➢ PROCEDIMENTO 
• Higienize as mãos 
• Reúna o material na bandeja 
• Explique o procedimento ao paciente 
• Coloque o paciente em posição de semi-Fowler 
• Conecte o aspirador ao frasco coletor 
• Calçar luva de procedimento na mão não dominante e luva estéril 
na mão dominante. 
• Segurara sonda de aspiração com a mão dominante 
• Com a mão não dominante clampear a extensão de látex e 
introduzir a sonda com a mão dominante até encontrar resistência 
ou ocorrer tosse por estimulação 
• Desclampear a extensão para que ocorra a aspiração da secreção 
• Retirar lentamente a sonda, realizando movimentos circulares. 
Esta etapa não deve exceder a 10s 
• Retirar as luvas 
• Lavar as mãos 
• Realizar anotação de enfermagem, assinar e carimbar (conforme 
decisão do COREN-SP-DIR/001/2000) 
• Registrar o procedimento em planilha de produção 
• Manter a sala em ordem 
 
 Sonda Aspiração Traqueal 
 
45
 
 
 
 
 
 
O cateter nasal é responsável por auxiliar o paciente na respiração. O 
chamado procedimento de oxigenoterapia permite que o paciente não tenha 
dificuldades para respirar e seja capaz de enviar oxigênio a seus pulmões. Não 
se trata de um procedimento invasivo e é permitido até mesmo que o paciente 
se alimente e consiga conversar durante o procedimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A gastrostomia (GTT) é um dos métodos para fornecer dieta ao 
paciente e garantir suporte nutricional adequado. Na gastrostomia, um 
tubo (sonda ou cateter) é colocado no estômago e fica acessível através 
da pele do abdome (implantação percutânea). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Cateter Nasal 
 
 Cateter de Gastrostomia 
 
46
 
 
 
 
 
 
 
A sonda nasoenteral é colocada da narina até o sentido pré-pilórico (no 
estômago) ou pós-pilórico (no intestino — duodeno ou jejuno). Possui calibre 
fino, fio-guia maleável no seu interior, tarja radiopaca que permite controle 
radiológico e sistema de fechamento exclusivo. Para esse tipo de sonda, é 
necessário fazer um exame de raio X para verificação do posicionamento 
correto. A sonda nasoenteral tem como única função a alimentação, ou seja, 
auxilia os procedimentos da nutrição enteral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Sonda Nasoenteral 
 
47
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É um dreno de borracha, tipo látex, utilizado em cirurgias que implicam 
em possível acúmulo local de líquidos infectados, ou não, no período pós-
operatório. Seu orifício de passagem deve ser amplo e ser posicionado à 
menor distância da loja a ser drenada, não utilizando o dreno por meio da 
incisão cirúrgica e, sim, por meio de uma contra incisão. Para evitar 
depósitos de fibrina que possam obstruir seu lúmen, o dreno de Penrose 
deve ser observado e mobilizado a cada 12 horas, ou seja, tracionado em 
cada curativo (exceto quando contraindicado), cortado seu excesso e 
recolocado o alfinete de segurança estéril, usando luva esterilizada. O 
orifício de saída deve ser ocluído com gaze estéril, devendo este curativo 
ser substituído sempre que necessário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Tipos de Drenos 
 
 Dreno de Penrose 
 
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É composto por um sistema fechado de drenagem pós-operatória, de 
polietileno, com resistência projetada para uma sucção contínua e suave. 
Possui uma bomba de aspiração com capacidade de 500 ml, com um 
cordão de fixação, uma extensão intermediária em PVC com pinça corta-
fluxo e um conector de duas ou três vias, e um cateter de drenagem com 
agulha de aço cirúrgico (3,2 mm, 4,8 mm ou 6,4 mm) utilizada para 
perfurar o local de passagem do dreno. 
É usado para drenagem de líquido seroso ou sanguinolento, de locais de 
dissecção ou da área de anastomoses intraperitoneais. Seu objetivo é 
facilitar a coaptação dos tecidos adjacentes e impedir o acúmulo de soro 
e a formação de hematoma. Uma das principais complicações são a 
erosão do dreno em órgãos ou vasos circunvizinhos e a ruptura do cateter 
ao ser retirado. 
 
Cuidados com o Portovac 
 
• Prazo de permanência: aproximadamente 48 horas. 
• Não tracionar 
• Verificar drenagem (presença de coágulos) 
• Manipulação asséptica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Dreno de Sucção - Portovac 
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É introduzido nas vias biliares extra-hepáticas, sendo utilizado para 
drenagem externa, descompressão, ou ainda, após anastomose biliar, como 
prótese modeladora, devendo ser fixado por meio de pontos na parede duodenal 
lateral ao dreno, tanto quanto na pele, impedindo sua saída espontânea. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Drenos com reservatório JP, que funciona com pressão negativa e 
diferencia-se do anterior por possuir a forma de uma pêra. 
Indicação: cirurgias abdominais. 
Principal cuidado: 
Manter vácuo (então culmina por alterar o volume drenado, podendo 
acumular o que provocaria dor, desconforto, alteração de sinais vitais e outras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Dreno de Kehr 
 Dreno JP – Jackson Pratt 
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O Dreno de Blake é um dispositivo de silicone para a drenagem de fluidos 
no período pós-operatório. Possui canais de fluxo ao longo de seu corpo, 
que diminuem a possibilidade de obstrução e possibilitam uma drenagem 
mais eficiente. O seu centro sólido proporciona uma maior resistência às 
tensões, evitando assim a obstrução. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O Dreno Tubular faz parte do Sistema de Drenagem Aberta (Inclusos o 
tipo laminar e tubular), e devem ser mantidos ocluídos com bolsa estéril 
(descartável ou karaya) ou com gaze estéril por 72 horas. Após esse período, a 
manutenção da bolsa estéril fica a critério médico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Dreno Blake 
 Dreno Tubular 
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Esses materiais são utilizados para coleta de sangue em sistema fechado, 
estéril, de uso único, com vácuo pré-definido e/ ou aspiração, possuindo marca 
de preenchimento (limite do volume), garantindo a exata proporção sangue e 
aditivo. Os tubos que não contêm nenhum aditivo, sendo transparentes, 
incolores, estéreis, são utilizados para obtenção de demais amostras biológicas 
(tubo de descarte, alíquotas de soro, Líquor, urina e secreções). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São indicados para armazenamento por tempo prolongado de soro para 
testes bioquímicos. A característica especial da parede interna do tubo previne 
a troca de substâncias entre as células sanguínea se o soro, mantendo as 
características bioquímicas inalteradas por tempo prolongado. Recomenda-se 
inverter gentilmente os tubos 5 a 8 vezes logo após à coleta sanguínea e 
aguardar um tempo mínimo de15minutospara coagulação a temperatura 
ambiente (18 a 25º C). A figura exemplifica um modelo de tubos com ativador e 
gel de separação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Tubo com Ativador de Coagulação e Gel Separador 
 Tubos de Coleta de Sangue 
 
 Tubo a Vácuo com ou sem Aditivo 
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São utilizados para testes bioquímicos e enzimáticos. A heparina ativa a 
antitrombina que bloqueia a ação da trombina e a sua consequente ativação da 
reação de formação de fibrina a partir do fibrinogênio. O tempo de 
armazenamento do material é de até 6h à temperatura ambiente (18 a 25º C) 
com garantia na estabilidade de várias enzimas. Não há influência do 
anticoagulante na concentração de cálcio e nas atividades enzimáticas desde 
que seja coletada a quantidade recomendada de sangue. Recomenda-se 
inverter gentilmenteostubos5a 8 vezes logo após à coleta sanguínea. A figura 
exemplifica um modelo de tubos com heparina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os anticoagulantes presentes nos tubos são o EDTA K2 (líquido ou pó) 
ou o EDTAK3(líquido)na concentração de 2 mg/mL de sangue que não 
interferem no volume globular ou nas formadas células sanguíneas. Utilizados 
em hematologia com aplicação em diversos analisadores hematológicos. 
Protegem naturalmente as células sanguíneas, principalmente as plaquetas. 
Impedem a agregação plaquetária. Protegem o volume e a forma da célula 
sanguínea por tempo prolongado. Recomenda-se inverter gentilmente os tubos 
de 5 a 8 vezes,

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