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Este e-book foi desenvolvido para facilitar o cotidiano dos alunos da área da saúde, contendo informações extremamente importantes para o seu dia-dia no estágio. É responsabilidade do Aluno está imunizado com as seguintes profilaxias vacinal; • HEPATITE B • TRÍPLICE VIRAL (Sarampo, Caxumba e Rubéola) • DT Dupla Adulto (Difteria e Tétano) • INFLUENZA (Gripe) O uniforme que você vai utilizar deverá seguir os padrões da NR32 ➢ Material de Bolso Obrigatório • Esfigmomanômetro e estetoscópio; • Termômetro; • Garrote; • Tesoura sem ponta (opcional); • Caderneta e caneta Azul ou preta. ➢ Equipamento de proteção Individual • Luva de procedimento; • Máscara; • Touca; • Óculos de proteção; • Avental Descartável. ➢ Apresentação Pessoal • Cabelos limpos, penteados e presos; • Unhas curtas. Apenas é permitido esmalte transparente; • Não utilizar anéis, pulseiras e correntes (apenas adornos discretos); • Alunos do sexo masculino deverão estar com a barba feita. Informações Importantes Uniforme, Equipamentos e EPI 1 2 A anamnese enfermagem é a entrevista inicial que o enfermeiro ou técnico de enfermagem realiza com o paciente. O objetivo é conhecer mais sobre o indivíduo, seu quadro clínico, queixas e histórico de saúde, o que colabora para a prestação da assistência adequada. Todas as informações obtidas durante a conversa são registradas em um documento ou questionário digital chamado de ficha de anamnese enfermagem. A anamnese tem diversas etapas na prática. Todas elas requerem muita atenção ao relato do paciente, até mesmo no que ele não foi capaz de expressar corretamente. A seguir, compreenda como ela é feita. ➢ Identificação do Paciente (ID) • nome completo — é o passo principal para fazer o prontuário correto e colabora no diálogo com o paciente; • endereço — é uma forma de contato e ajuda a revelar algumas características da região que podem ser relevantes para o diagnóstico; • idade — outro fator importante para ser avaliado, pois algumas doenças se manifestam de maneira diferente dependendo da faixa etária; • estado civil — esse dado também pode ajudar na análise do caso; • gênero e identidade — algumas doenças são mais incidentes no sexo feminino, enquanto outras acometem mais aos homens (além disso, essa informação indica o pronome de tratamento que o paciente deseja receber); • raça ou etnia — algumas complicações de saúde têm fatores de risco genéticos ou que podem estar associados à cor de pele do paciente; • profissão — determinadas profissões podem colocar a pessoa em contato com situações ou instrumentos que põem a saúde em risco; • procedência — permite saber se o paciente visitou alguma região recentemente, se esteve em áreas de risco ou se entrou em contato com pessoas que estão com alguma doença contagiosa; • hábitos — tabagismo, sedentarismo, alcoolismo, uso de medicamentos, entre outros costumes, podem estar relacionados ao desenvolvimento de diversas patologias. Anamnese Etapas da Anamnese 3 ➢ Queixa Principal (QP) • Depois que identificamos o paciente, ele/a precisa se sentir aberto para fazer a sua queixa principal, ou seja, a razão pela qual ele/a foi procurar um atendimento. Uma dica é escrevê-la com as mesmas palavras ditas pelo indivíduo, caso sejam objetivas. ➢ Histórico de doença Atual (HDA) • Faça perguntas sobre como surgiu a queixa, onde o paciente notou os sintomas, a partir de que dia ele se sentiu diferente, entre outras questões que relatem a história da doença, é fundamental para compreender de fato o caso. ➢ Histórico médico e familiar (HM / HF) • Além do mais, é importante saber se houve doenças antecedentes e se elas podem estar relacionadas ao caso atual. Analisar o prontuário do paciente pode ajudar também a compreender melhor o seu histórico médico. Outro ponto importante para buscar saber em um atendimento é se alguém próximo da família manifestou sintomas ou foi diagnosticado com alguma doença que possa ter caráter genético ou contagioso. ➢ Histórico Pessoal (Fisiológica) e História Social • Busca de informações como se é alcoólatra, se consome drogas ou cigarros, onde trabalha e mora se possui animais de estimação, se usa remédios, se possuía alergias e etc.. ➢ Revisão de Sistemas • Conhecida também como interrogatório sintomatológico, anamnese especial/especifica ou Interrogatório sobre diversos aparelhos (ISDA), consiste num interrogatório de todos os sistemas do paciente permitindo ao médico levantar hipóteses de diagnósticos. 4 Também representa uma peça importante para o exame clínico. Sempre realizado depois de uma anamnese, o exame físico pode utilizar aparelhos médicos específicos, tais como: estetoscópio, esfigmomanômetro, termômetro, entre outros, ou por meio de manobras (palpação, ausculta) com o objetivo de melhor avaliar um órgão ou sistema na busca de mudanças anatômicas ou funcionais que são resultantes da doença. A ectoscopia ou exame físico geral compreende um momento em que o médico deve avaliar as condições gerais do paciente, tais como nível de consciência e orientação, hidratação e nutrição, fala e linguagem, sinais vitais. Primeiro é necessário avaliar o estado geral do paciente e realizar a ectoscopia (avaliação global do doente). Geralmente graduamos as qualidades em graus, medidos de uma a quatro cruzes (Como por exemplo: “desidratado +/4+”. Isso significa que do máximo que uma pessoa pode ficar desidratada, 4 cruzes, o paciente se encontra com uma cruz). ➢ Avaliação do Estado geral Avaliação subjetiva do que aparenta o paciente, em sua totalidade: nível de consciência, fácies, fala, confusão mental, mobilidade, entre outros. O paciente pode estar em bom estado geral (BEG), regular estado geral (REG) ou mau estado geral (MEG). ➢ Avaliação do Grau de palidez Observar mucosa palpebral da conjuntiva, mucosa oral, leito ungueal e palma das mãos. O paciente pode estar corado (mais avermelhado) ou descorado. Caso se encontre descorado, classificar o grau (em cruzes). ➢ Avaliação do Grau de hidratação Observar umidificação da mucosa oral, globo ocular e turgor da pele. O paciente pode estar hidratado ou desidratado. Caso se encontre desidratado, classificar o grau (em cruzes). Exame Físico Ectoscopia Exame Físico 5 ➢ Avaliação da Presença de icterícia Observar coloração da palma da mão, esclera e freio da língua. A icterícia se caracteriza por um tom amarelado nessas regiões. O excesso de betacaroteno pode se assemelhar à icterícia. Para diferenciar as duas condições, observe se o tom amarelado/alaranjado está presente apenas na pele (caroteno) ou também na esclera e freio lingual (icterícia). A esclera de pacientes idosos e negros pode ter um tom amarronzado, devido a uma hiperpigmentação normal observada neles. Esse tom é mais importante na porção da esclera que fica exposta à luz. Para facilitar a percepção da presença de icterícia, nestes pacientes, portanto, deve-se observar a porção da esclera que não fica exposta normalmente à luz (de baixo da pálpebra). O paciente pode estar ictérico ou anictérico. Caso se encontre ictérico, classificar o grau (em cruzes). ➢ Avaliação da Presença de cianose Observar uma coloração mais azulada no lábio, leito ungueal, e outras extremidades (cianose) que é indicativa de redução da oxigenação do sangue ou de redução da perfusão sanguínea. Então cuidado! O paciente pode estar com a coloração mais azulada por uma hipoperfusão sanguínea em razão de frio (cianose periféricacausada pela vasoconstrição periférica induzida pelo frio), neste caso, tente esquentar a mão do paciente e observar se melhora. O paciente pode estar cianótico ou acianótico. ➢ Avaliação do Padrão respiratório Observar se há dificuldades para respirar ou se está usando força excessiva (uso de musculatura acessória) para inspirar. O paciente pode estar eupneico ou dispneico (com dificuldades de respirar). Observar a frequência respiratória (o paciente pode estar bradipneico – “poucas inspirações”, ou taquipneico – “muitas inspirações”). Exemplo: um paciente com esforço para respirar e com frequência respiratória aumentada encontra-se taquidispneico. 6 Na próxima etapa é necessário avaliar aspectos mensuráveis do paciente. Como medidas de pressão arterial, peso, altura, IMC, circunferência abdominal, frequência cardíaca, pulsação e frequência respiratória. Sinais vitais. Devem-se avaliar os seguintes sinais vitais: ➢ Frequência Cardíaca Também conhecida como pulsação, a frequência cardíaca descreve o número de batimentos por minuto realizados pelo coração. Como bomba natural, o músculo cardíaco precisa bater num ritmo regular e suficiente para impulsionar o sangue pelas artérias. Depois, o líquido leva oxigênio e nutrientes para todas as células do organismo. Num adulto jovem, o pulso ideal fica entre 50 e 100 bpm (batidas por minuto). Atletas e idosos costumam ter a pulsação mais baixa, chegando a 40 bpm sem que haja comprometimento ao bem-estar. Antes de um ano, os bebês registram até 160 bpm, sem qualquer problema para a saúde. ➢ Temperatura Corporal Medida por meio de um termômetro, a temperatura demonstra o resultado entre ganho e perda de calor do corpo para o ambiente. O valor de referência é de 35,8ºC (graus Celsius), para qualquer idade. No entanto, existe uma variação aceitável, que fica entre 36,1ºC e 37,2ºC. Valores abaixo de 35,8ºC caracterizam a hipotermia, enquanto aqueles acima de 37,6ºC correspondem à febre. Sinais Vitais 7 ➢ Frequência respiratória A taxa de frequência respiratória (FR) revela a quantidade de respirações completas em um minuto. Ela fica entre 16 e 20 mpm (movimentos respiratórios por minuto) num adulto saudável e com menos de 40 anos. Da mesma forma que a frequência cardíaca, a respiratória tende a sofrer variações conforme a idade. Para se ter uma ideia, os valores normais de FR para bebês menores de 1 ano ficam entre 20 e 60 mrm. • Mulher: – 18 a 20 mpm; • Homem: – 16 a 18 mpm; • Criança: – 20 a 30 mpm; • Lactantes: – 30 a 60 mpm. ➢ Tipos de Respirações • Eupneia: respiração que se processa por movimentos regulares, sem dificuldades, na frequência média. É a respiração normal; • Apneia: ausência dos movimentos respiratórios. Equivale a parada respiratória; • Dispneia: dificuldade na execução dos movimentos respiratórios; • Bradipneia: diminuição na frequência média dos movimentos respiratórios; • Taquipneia: aceleração dos movimentos respiratórios; • Ortopneia: a pessoa só consegue respirar na posição sentada; • Hiperpneia ou hiperventilação: aumento da frequência e da profundidade dos movimentos respiratórios. ➢ Pressão Arterial Quando o coração bombeia o sangue pelas artérias, o líquido faz força contra as paredes desses vasos sanguíneos. Esse é o conceito por trás da pressão arterial, medida sempre em duas partes: sistólica e diastólica. O valor sistólico corresponde à tensão no momento em que o órgão se contrai e, portanto, é superior ao diastólico. O valor obtido na diástole é mais baixo, pois se refere ao instante de relaxamento do músculo cardíaco. Idealmente, os valores de pressão num paciente adulto ficam entre 120/80 mmHg (o famoso 12 por 8). 8 ➢ Altura e Índice de Massa Corporal - IMC Para aferição da altura, o paciente deve estar com os pés descalços, em postura ereta e olhar no horizonte. O peso preferencialmente deve ser aferido em balança analítica, pois pode ser calibrada conforme o ambiente em que está situada. Além de doenças do desenvolvimento, o peso e a altura são importantes para determinar o IMC (Índice de Massa Corpórea): IMC = peso/altura2 (kg/m2) Existe mais de um tipo de circunferência que pode ser medida: abdominal, de cintura e de quadril. A circunferência abdominal é medida logo acima da crista ilíaca, na altura da cicatriz umbilical. A circunferência de quadril é medida na linha do trocânter maior do fêmur; já a circunferência de cintura, no ponto médio entre a crista ilíaca e a última costela, ao nível das espinhas ilíacas ântero superiores. Com essas duas últimas medidas, pode-se calcular a relação cintura-quadril. A gordura visceral (presente entre as vísceras) está relacionada à resistência à insulina e hipertrigliceridemia. Dentre as 3 circunferências apresentadas, aquela que possui maior correlação com a obesidade visceral é a circunferência da cintura abdominal. Na medição das circunferências, é importante notar também a disposição do tecido adiposo, pois algumas doenças podem levar a uma depleção muito grande (como a caquexia no câncer) e outras podem levar a acúmulos em locais determinados (como a adiposidade central, na Síndrome de Cushing). Circunferência Abdominal (CA) 9 O biótipo, também denominado tipo morfológico, é o conjunto de características morfológicas apresentadas pelo indivíduo. Uma medida bastante utilizada como padrão é o ângulo de Charpy (corresponde ao ângulo que as costelas inferiores formam com o osso esterno). Outras características também são destacadas: • Longilíneo (ectomorfo): ângulo de Charpy menor que 90º, pescoço longo e delgado, membros alongados, musculatura delgada e panículo adiposo pouco desenvolvido, tendência para estatura elevada. • Mediolíneo (mesomorfo): ângulo de Charpy em torno de 90º, equilíbrio entre tronco e membros, desenvolvimento harmônico entre musculatura e panículo adiposo. • Brevilíneo (endomorfo): ângulo de Charpy maior que 90º, pescoço curto e grosso, tórax alargado e volumoso, membros curtos com relação ao tronco, musculatura desenvolvida e panículo adiposo espesso, tendência para a baixa estatura. Biótipo 10 Avalia-se a presença de alterações como: disfonia, distúrbios na fluência da fala (taquilalia, gagueira), distúrbios fonoarticulatórios (como as substituições, as adições e as omissões de fonemas), disartria, disfasia (de recepção ou de expressão). Durante a entrevista, o examinador deve prestar atenção na linguagem do paciente, particularmente na linguagem falada. Deve-se lembrar que a fala não só depende do órgão fonador (laringe) e da língua, mas de áreas de elaboração cerebral superior. As principais alterações da fala são • Disfonia ou afonia: alteração no timbre da voz causada por problema no órgão fonador. Ex: voz rouca, fanhosa oubitonal. • Dislalia: alterações menores na fala (comum em crianças), como a troca de letras (“casa” por “tasa”). • Disritmolalia: distúrbios no ritmo da fala, como gagueira e ataquilalia. • Disartria: alterações nos músculos da fonação, incoordenação cerebral (voz arrastada), de hipertonia do parkinsonismo (voz baixa, monótona e lenta) ou perda do controle piramidal (paralisia pseudobulbar). • Disfasia: aparece com completa normalidade do órgão fonador e dos músculos da fonação, mas está relacionada com uma perturbação na elaboração cortical da fala. Representa uma descoordenação da fala e incapacidade de dispor as palavras de modo compreensível. • Disgrafia: perda da capacidade de escrever • Dislexia: perda da capacidade de ler. Fala e Linguagem 11Desenvolvimento físico normal, hiperdesenvolvimento, hipodesenvolvimento, hábito grácil, infantilismo. Uma determinação exata do desenvolvimento físico de um indivíduo requer um estudo antropométrico rigoroso. Contudo, na prática, é suficiente uma avaliação levando-se em conta a idade e o sexo. Os achados podem ser enquadrados nas seguintes características: • Hábito grácil: constituição corporal frágil e delgada, caracterizada por ossatura fina, musculatura pouco desenvolvida, juntamente com uma altura e um peso abaixo dos níveis normais. • Infantilismo: persistência anormal das características infantis na idade adulta. • Hiperdesenvolvimento: embora confunda-se com gigantismo, não é a mesma coisa. O reconhecimento do gigantismo (assim como o nanismo) tem a altura como fundamento principal. • Acromegálicos: são casos de gigantismo que decorrem da hiperfunção da hipófise anterior na adolescência ou na vida adulta. Além da estatura elevada, apresentam cabeça maior que a média, mento pronunciante, nariz aumentado, pele grossa, mão e pés enormes. • Gigantes infantis: resultado de uma hiperfunção de hipófise anterior que tenha começado antes da soldadura das epífises com o corpo dos ossos longos. Apresentam extremidades inferiores muito longas. • Anão acondroplásico: desigualdade entre o tamanho da cabeça e do tronco e o comprimento dos membros. As pernas são curtas e arqueadas. A musculatura é bem desenvolvida, e os órgãos genitais são normais. • Cretinos: caracterizado pela falta de desenvolvimento em todas as partes do corpo (cabeça, tronco e membros), causado pela hipofunção congênita da glândula tireoide. Os cretinos são sempre de baixo nível mental e chegam, com frequência, àidiotia. • Anão hipofisário: tem a cabeça e o tronco normalmente proporcionados, mas pequenos. Apresentam membros desproporcionalmente longos em relação ao corpo. • Anão raquítico: depende do mau desenvolvimento e deformidades da coluna e dos ossos, destacando uma escoliose e o encurvamento dos ossos das pernas. Desenvolvimento físico 12 É o conjunto de dados exibidos na face do paciente, sendo ela resultante de traços anatômicos, expressão fisionômica e elementos patológicos. Os principais tipos de fácies são: Fácies normal: nenhuma alteração, normal. Fácies hipocrática: portadores de doenças crônicas terminais e irreversíveis; aspecto próximo a agonia: falta de gordura facial, pele de coloração escurecida, boca entreaberta, lábios afilados, olhos fundos e parados. Fácies renal: é o caso das nefropatias: rosto pálido, edemaciado, predominando o edema palpebral (edema que predomina ao redor dos olhos – típico da nefropatia e de matosa). Fácies leonina: grosseira, típica de hansenianos: pele espessa, lepromas de tamanhos variáveis, sem supercílios, nariz espesso e largo, barba escassa, semelhante a um leão. Fácies adenoidiana: geralmente, acontece com crianças com hipertrofia das adenoides (que deste modo, dificultam a respiração): nariz pequeno e afilado, boca entre aberta. Fácies parkinsoniana: portadores da Síndrome de Parkinson: olhar fixo, supercílios elevados, fronte enrugada, expressão de espanto, fisionomia facial semelhante a uma máscara, Fácies basedowiana ou do hipertireoidismo: rosto magro, com olhos salientes (exoftalmia) e brilhantes, expressão fisionômica indicando vivacidade e espanto, presença de bócio na face anterior do pescoço. Fácies mixedematosa ou do hipotireoidismo: rosto arredondado, pele seca e com acentuação de seus sulcos, nariz e lábios grossos, pálpebras enrugadas e infiltradas. Fácies acromegálicas: típico da acromegalia: saliências das arcadas supraorbitais, proeminência das maçãs do rosto, maior desenvolvimento da mandíbula, do nariz, lábios e orelhas. Os olhos aparecem pequenos. Fácies cushingoide ou de Lua-cheia: observado nos casos de síndrome de Cushing por hiperfunção do córtex da adrenal: arredondamento do rosto, acentuação dos traços faciais, aparecimento de acne. Fácies mongoloide: típico no mongolismo, modernamente chamado trissomia do par 21 ou Síndrome de Down: prega cutânea (epicanto) que torna os olhos oblíquos, bem distantes um do outro (hipertelorismo), braquicefalia, orelhas pontiagudas, expressão fisionômica de pouca inteligência. Fácies de depressão: pouca expressividade do rosto, cabisbaixos com olhar voltado para o chão, sulco nasolabial acentuado, tristeza e sofrimento moral aparentes. Fácies pseudobulbar: aparece na chamada paralisia pseudobulbar (aterosclerose cerebral): súbitas crises de choro ou de riso que levam a um aspecto espasmódico, ao tentar contê-las. Fácies 13 Fácies da paralisia facial periférica: bastante comum: assimetria da face, impossibilidade de fechar as pálpebras, repuxamento da boca para o lado são, apagamento do sulco nasolabial, ausência das rugas na fronte do lado lesado. Fácies miastênica ou fácies de Hutchinson: ocorre na miastenia grave: ptose palpebral bilateral (que obriga o paciente a franzir a testa e levantar a cabeça). Fácies de deficiente mental: traços faciais apagados e grosseiros, boca constantemente entreaberta e com salivação, estrabismo, olhar desprovido de objetivo, olhos se movimentam sem se fixarem em nada, sorrisos sem motivação. Fácies etílica: chama atenção os olhos avermelhados e uma certa ruborização na face, hálito etílico, voz pastosa, sorriso indefinido. Fácies esclerodérmica (fácies de múmia): imobilidade facial, endurecimento da pele, repuxamento dos lábios, afinamento do nariz, imobilização das pálpebras, fisionomia parada, imutável e inexpressiva. O exame físico geralmente começa após as queixas e a história do paciente terem sido documentadas na anamnese. Para iniciar o exame físico, coloque os equipamentos na mesa de cabeceira ou no suporte da maca do paciente. Ajuste a luz do ambiente. É preferível usar a luz do dia como iluminação, porque alterações na cor da pele podem ser mascaradas pela luz artificial. As cortinas do paciente devem estar fechadas, garantindo sua privacidade desde o começo da entrevista. Finalmente, ajuste a maca para uma altura conveniente. Antes de examinar o paciente lave suas mãos. O paciente deve estar vestindo um avental que se abre na frente ou atrás. Pijamas também são aceitáveis. Por convenção, o examinador fica de pé à direita do paciente, com este deitado na maca. O examinador utiliza a mão direita para a maioria das manobras do exame. Como realizar o exame físico 14 • Estetoscópio; • Balança; • Fita métrica; • Termômetro; • Espátula; • Lanterna; • Relógio; • Régua antropométrica. Realizar a inspeção, palpação, percussão e ausculta: Inspeção: avaliar o corpo quanto à forma, cor, simetria, odor e presença de anormalidades; Palpação: avaliar temperatura, estado de hidratação, textura, forma, movimento, áreas de sensibilidade e pulsação. Palpar órgãos, glândulas, vasos, pele, músculos e ossos, afim de detectar a presença ou ausência de massas, pulsação, aumento de um órgão, aumento ou diminuição da sensibilidade, edema, espasmo ou rigidez muscular, elasticidade, vibração de sons vocais, crepitação, umidade e diferenças de texturas; Percussão: golpear a superfície do corpo de forma rápida, porém aguda para produzir sons que permitam ao examinador determinar a posição, tamanho, densidade de uma estrutura adjacente; Ausculta: ouvir os sons corporais, procurando identificar anormalidades. Realizar a ausculta do ápice para base, de forma comparativa e simétrica, na região anterior e posterior do tórax. Material necessário Etapas 15 Principais ruídos adventícios: Crepitantes: tem o ruído interrompido e de tom alto, semelhante ao som que se produz quando se atrita uma mechade cabelo próximo ao ouvido, geralmente associado ao líquido presente em vias de pequeno calibre ou interalveolar; Estertores bolhosos: assemelham-se ao rompimento de pequenas bolhas e podem ser auscultados na inspiração ou na expiração, são produzidos na presença de substâncias líquidas na traqueia, nos brônquios, nos bronquíolos, ou no tecido pulmonar; Ronco: estertor contínuo e prolongado, presente na inspiração, mas também pode ser audível na expiração. O som é grave, intenso, semelhante ao ronco observado durante o sono; Sibilos: semelhante a um chiado ou assobio, são decorrentes da passagem de ar por vias aéreas estreitas. Auscultados na inspiração e na expiração. Quando intensos, podem ser audíveis sem estetoscópio; Cornagem ou estridor: é a respiração ruidosa devido à obstrução no nível da laringe ou traqueia, mais percebido na fase inspiratória. Pode ser decorrente de edema de glote, corpos estranhos e estenose de traqueia. Obs: Na ausculta atentar ainda para a presença de tiragens (intercostais, subdiafragmáticas, fúrcula, batimento de asa nasal e cianose). Ausculta Pulmonar 16 Avaliar os sons cardíacos quanto à qualidade (devem ser nítidos e distintos, não abafados, difusos ou distantes. Quanto à intensidade, não devem ser fracos ou muito fortes, quanto a frequência, deve ser igual a do pulso radial e o ritmo deve ser regular e uniforme. Cuidados Especiais: • Quando realizar a palpação, apalpe por último áreas de sensibilidade para a criança; • Realizar a ausculta em ambiente silencioso e aquecer o estetoscópio. Ausculta Cardíaca 17 A pele é o revestimento externo do corpo, integrante do sistema tegumentar (junto ao cabelo e pelos, unhas, glândulas sudoríparas e sebáceas). Nem todos sabem, mas a pele é o maior órgão de nosso corpo e o mais pesado, constituindo 15% do peso corporal. Sua função é nos proteger contra microrganismos e contra substâncias estranhas; atua na termorregulação do nosso organismo, protegendo-nos contra a desidratação; atua na reserva de nutrientes e, ainda, contém terminações nervosas sensitivas. "À medida que ficamos mais velhos, nossa pele fica mais fina, menos elástica e mais ressecada. O banho, então, aumenta a resistência da pele fazendo com que a mesma consiga recuperar-se mais rápido em caso de lesões, por exemplo. Por essa razão, o primeiro objetivo ao cuidar da pele, afim de manter ao máximo suas propriedades, é mantê-la hidratada, existem quatro maneiras de se dar o banho diário nos pacientes. São eles: Banho de Aspersão, Banho por Imersão, Banho de Ablução e Banho no Leito. Conheça abaixo um pouco sobre cada um deles: É o famoso banho de chuveiro, quando uma pessoa está com algum problema de saúde, mas tem dificuldades para tomar banho de chuveiro a aspersão é a melhor técnica! Podendo ser com auxílio de um profissional ou sem, dependendo das condições que o paciente atualmente está. ➢ FINALIDADE • Estimular a circulação. • Promover a higiene da pele. • Propiciar observação do estado da pele e geral, pelo profissional de enfermagem. • Promover conforto físico e mental. • Promover relaxamento muscular. • Estimular o autocuidado. Tipos de Banho Banho de Aspersão 18 ➢ INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES ➢ INDICAÇÃO: Está indicado a todas as clientes clinicamente estáveis que apresentem sujidade na superfície corporal e necessitem do banho de aspersão. ➢ CONTRAINDICAÇÃO: Puérperas no pós-parto imediato. Pacientes com restrição no leito prescrita. ➢ MATERIAIS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS • Luva de procedimento. • Produtos de higiene pessoal (sabonete shampoo, condicionador de cabelo). • Kit de roupa contendo: 01 toalha, 02 lençóis e 01 fronha. • Roupas pessoais: calcinha, sutiã, camisola, etc. ➢ DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO Verificar no registro do enfermeiro a possibilidade do paciente deambular ou se existe algum cuidado especial a ser realizado durante o banho. • Realizar a higienização das mãos (ver POP de Higienização das Mãos). • Reunir todo material (produtos de higiene pessoal, kit de roupa e roupas pessoais da paciente). • Explicar o procedimento para a paciente. • Calçar luvas de procedimentos. • Encaminhar a paciente para o banheiro. • Certificar-se que a paciente realizou sua higiene adequadamente, após o banho. • Auxiliar a paciente a se secar e vestir. • Estimular a higiene oral. • Arrumar a cama, realizando a troca dos lençóis. • Encaminhar a paciente ao leito. • Realizar a higienização das mãos (ver POP de Higienização das Mãos). • Manter o leito organizado. • Registrar em impresso próprio. • Colocar a roupa suja no Hamper; • Recolher o material utilizado; 19 ➢ OBSERVAÇÕES: • Os curativos de ferida operatória de paciente NÃO deverão ser retirados durante o banho, sendo realizados, quando necessário, pela enfermeira ou médico com técnica asséptica logo após o banho (Ver POP de Exame Físico da Puérpera Internada no Alojamento Conjunto). • Atentar ao manuseio das pacientes em uso de drenos e cateter vesical. • Sempre que possível estimular o autocuidado, auxiliando apenas no que for necessário. • Atenção risco de queda. Trata-se do banho em banheira, pode ser mais confortável para pacientes que tem dificuldades em ficar em pé para o banho de aspersão. Feito principalmente nos primeiros banhos dos recém nascidos. ➢ FINALIDADE • Estimular a circulação. • Promover a higiene da pele. • Propiciar observação do estado da pele e geral, pelo profissional de enfermagem. • Promover conforto físico e mental. • Promover relaxamento muscular. • Estimular o autocuidado. ➢ INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES ➢ INDICAÇÃO: Está indicado a todas as clientes clinicamente estáveis que apresentem sujidade na superfície corporal e necessitem do banho de Imersão. ➢ CONTRAINDICAÇÃO: Puérperas no pós-parto imediato. Pacientes com restrição no leito prescrita. Pessoas recém-operadas com sensibilidades respiratórias e alergias em crises. Infecções agudas e afecções cutâneas. ➢ MATERIAIS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS Banho de Imersão 20 • Luva de procedimento. • Kit de roupa contendo: 01 toalha macia, 02 lençóis macio e 01 fralda de pano. • Bacia ou banheira; • Algodão; • Água morna (aproximadamente 36,5°C); • Álcool a 70%; • Sabonete com pH neutro, mínimo de corante e perfume; ➢ DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO • Realizar a higienização das mãos (ver POP de Higienização das Mãos). • Calçar luvas de procedimentos. • Desligar o ar condicionado; • Reunir todo material (produtos de higiene pessoal, kit de roupa e roupas pessoais da paciente). • Evitar expor o recém-nascido por tempo prolongado; • Aferir temperatura axilar antes do banho. Se estiver hipotérmico não realizar o procedimento; • Limpar com água e sabão a banheira ou bacia e logo após passar álcool a 70%; • Proteger o recém-nascido e começar o banho pela cabeça; • Realizar limpeza ocular, nasal e couro cabeludo e secar; • Banhar o corpo, retirando sempre os resíduos de fezes e urina antes; • Imergir o recém-nascido delicadamente e aos poucos na água morna; • Proceder a lavagem do tórax, membros e genitália; • Virar o recém-nascido e proceder a lavagem do dorso; • Secar e vestir começando pela blusa. • Colocar a roupa suja no Hamper; • Recolher o material utilizado; ➢ OBSERVAÇÕES: • Os curativos de ferida operatória do paciente NÃO deverão ser retirados durante o banho, sendo realizados, quando necessário, pela enfermeira ou médico com técnica assépticalogo após o banho (Ver POP de Exame Físico da Puérpera Internada no Alojamento Conjunto). • Atentar ao manuseio das pacientes em uso de drenos e cateter vesical. • Sempre que possível estimular o autocuidado, auxiliando apenas no que for necessário. • Atenção Risco de queda. 21 Consiste num tipo de banho em que são jogadas porções pequenas de água sobre o corpo. Também chamado de banho parcial podendo ser no leito. ➢ FINALIDADE • Estimular a circulação. • Promover a higiene da pele. • Propiciar observação do estado da pele e geral, pelo profissional de enfermagem. • Promover conforto físico e mental. • Promover relaxamento muscular. • Estimular o autocuidado. ➢ INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES ➢ INDICAÇÃO: ➢ Está indicado a todas as clientes clinicamente estáveis que apresentem sujidade na superfície corporal e necessitem do banho de Ablução. ➢ CONTRAINDICAÇÃO ➢ Pacientes com restrição no leito prescrita. Pessoas recém-operadas com sensibilidades respiratórias e alergias em crises. Infecções agudas e afecções cutâneas. ➢ MATERIAIS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS • Luva de procedimento. • Produtos de higiene pessoal (sabonete shampoo, condicionador de cabelo). • Kit de roupa contendo: 01 toalha, 02 lençóis e 01 fronha. • Roupas pessoais: calcinha, sutiã, camisola, etc. • Jarro com água morna Banho de Ablução 22 ➢ DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO • Realizar a higienização das mãos (ver POP de Higienização das Mãos). • Calçar luvas de procedimentos. • Reunir todo material (produtos de higiene pessoal, kit de roupa e roupas pessoais da paciente). • Aferir temperatura axilar antes do banho. Se estiver hipotérmico não realizar o procedimento; • Estimular a higiene oral. • Realizar limpeza ocular, nasal e couro cabeludo e secar; • Proceder a lavagem do tórax, membros e genitália; • Secar e vestir começando pela blusa. • Arrumar a cama, realizando a troca dos lençóis. • Colocar a roupa suja no Hamper; • Recolher o material utilizado; ➢ OBSERVAÇÕES: • Os curativos de ferida operatória do paciente NÃO deverão ser retirados durante o banho, sendo realizados, quando necessário, pela enfermeira ou médico com técnica asséptica logo após o banho (Ver POP de Exame Físico da Puérpera Internada no Alojamento Conjunto). • Atentar ao manuseio das pacientes em uso de drenos e cateter vesical. • Sempre que possível estimular o autocuidado, auxiliando apenas no que for necessário. • Atenção Risco de queda. Procedimento realizado em pacientes que se encontram acamados e que necessitem de repouso absoluto. Feito principalmente em casos de pacientes graves, sedados, inconscientes, com alguma mobilidade física, idade avançada, cirurgia recente que necessite de repouso absoluto no leito. ➢ FINALIDADE • Estimular a circulação. • Promover a higiene da pele. • Propiciar observação do estado da pele e geral, pelo profissional de enfermagem. • Promover conforto físico e mental. • Promover relaxamento muscular. • Estimular o autocuidado. Banho no Leito 23 ➢ MATERIAIS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS • Luva de procedimento. • Produtos de higiene pessoal (sabonete shampoo, condicionador de cabelo). • Kit de roupa contendo: 01 toalha, 02 lençóis e 01 fronha. • Roupas pessoais: calcinha, sutiã, camisola, etc. • Jarro com água morna • Bacia. ➢ DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO • Realizar a higienização as mãos (ver POP de Higienização das mãos). • Reunir todo material. • Explicar o procedimento para paciente, promovendo tranquilidade e possibilitando o conhecimento sobre o procedimento. • Colocar biombos ao redor do leito para manter a privacidade da paciente. • Desligar o ar condicionado durante procedimento. • Calçar luvas de procedimentos. • Realizar ou orientar quanto à higiene oral • Colocar a toalha de banho sobre o tórax do paciente. • Descer o lençol em leque até a região pubiana e deixar os braços sobre a toalha. • Iniciar a higiene do rosto com água e sabonete, seguindo a sequência face e pescoço, realizando sempre o enxague, secando cada área após a higiene com uma toalha. • Realizar higiene das axilas, braços e mãos, com água e sabonete, realizando sempre enxague, despejando com a jarra a água na bacia. Após a higiene da região, secar cada área com a toalha. • Descobrir o tórax e o abdome da paciente, ensaboando e enxaguando e secar cada área após a higiene com uma toalha. • Observar a região infra mamária nas pacientes, evitando deixar umidade no local. • Posicionar-se aos pés do leito e iniciar a higiene dos MMII com movimentos contínuos. • Desprezar a água da bacia. • Realizar a higiene da genitália, se a paciente não for capaz de fazê-la. • Colocar a paciente em decúbito lateral e iniciar a higiene das costas e das nádegas da paciente, ensaboar, enxaguar e secar com auxílio da toalha. • Realizar a massagem de conforto com hidratante. • Colocar a roupa de cama limpa • Colocar a roupa de cama suja no Hamper; • Recolher o material utilizado; 24 ➢ OBSERVAÇÕES: • Os curativos de ferida operatória do paciente NÃO deverão ser retirados durante o banho, sendo realizados, quando necessário, pela enfermeira ou médico com técnica asséptica logo após o banho (Ver POP de Exame Físico da Puérpera Internada no Alojamento Conjunto). • Atentar ao manuseio das pacientes em uso de drenos e cateter vesical. • Sempre que possível estimular o autocuidado, auxiliando apenas no que for necessário. • Atenção Risco de queda. A vacinação é uma das medidas mais importantes de prevenção contra doenças. É muito melhor e mais fácil prevenir uma doença do que tratá-la, e é isso que as vacinas fazem. Elas protegem o corpo humano contra os vírus e bactérias que provocam vários tipos de doenças graves, que podem afetar seriamente a saúde das pessoas e inclusive levá-las à morte. A vacinação não apenas protege aqueles que recebem a vacina, mas também ajuda a comunidade como um todo. Quanto mais pessoas de uma comunidade ficarem protegidas, menor é a chance de qualquer uma delas – vacinada ou não – ficar doente. Vacina: Vacina: BCG, obtida a partir de bactéria viva atenuada. Como é aplicada? Por via intradérmica (injeção sob a pele) de preferência no braço direito. É necessária somente uma dose da vacina e o Ministério da Saúde recomenda uma dose de reforço de seis a dez anos. Quem deve tomar? Todas as crianças. Quando é preciso tomar a vacina? Após o nascimento, na maternidade, em apenas uma dose. Quais os benefícios da vacina? Proteção contra as formas graves da tuberculose, doença contagiosa, produzida por bactéria que atinge principalmente os pulmões e que, se não tratada, pode provocar sérios problemas respiratórios, emagrecimento, fraqueza e até levar à morte. A tuberculose é transmitida de pessoa a pessoa pelo ar, por meio de tosse, espirro ou fala. Os principais sintomas são febres ao final do dia, tosse, fraqueza, cansaço e perda de peso. Vacinas Vacinas para Crianças BCG – Tuberculose 25 Vacina: Vacina: VOP, produzida a partir de poli vírus vivo atenuado. Como é aplicada? Por via oral. Em três doses, com intervalo de sessenta dias entre cada dose. Cada dose corresponde a duas gotas. Quem deve tomar? Todas as crianças menores de cinco anos, a partir de dois meses de idade. Quando é preciso tomar? Aos dois, quatro e seis meses de idade, com reforço aos quinze meses. No Brasil, além disso, todas as crianças menores de cinco anos de idade devem receber a vacina nos dias de Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, independentemente de já estarem com suas vacinas em dia. Quais os benefícios da vacina?Proteção contra a poliomielite ou paralisia infantil, doença contagiosa, provocada por vírus e caracterizada por paralisia súbita geralmente nas pernas. A transmissão ocorre pelo contato direto com pessoas ou contato com fezes de pessoas contaminadas, ou ainda contato com água e alimentos contaminados. Vacina: Combinação da vacina contra difteria, tétano e coqueluche (DTP), feita com bactérias mortas e produtos de bactérias (toxinas), com a vacina contra Haemophilus Influenzae tipo b (Hib), produzida com substâncias da parede da bactéria. Como é aplicada? Por injeção via intramuscular no vasto lateral da coxa (em crianças com menos de dois anos) ou na parte superior do braço – músculo deltóide (em crianças com mais de dois anos). Em três doses, com intervalo de sessenta dias entre cada uma. Quem deve tomar? Todas as crianças. Quando é preciso tomar? Aos dois, quatro e seis meses. Aos quinze meses, é necessária uma dose de reforço só com a DTP. A criança deverá receber ainda uma outra dose aos dez ou onze anos com a vacina dupla adulto (difteria e tétano). Quais os benefícios da vacina? Proteção contra a difteria, o tétano, a coqueluche e a Haemophilus influenzae do tipo b, que causa um tipo de meningite. A difteria é causada por um bacilo, produtor de uma toxina difteria (substância tóxica) que atinge as amídalas, a faringe, o nariz e a pele, onde provoca placas branco-acinzentadas. É transmitida, por meio de tosse ou espirro, de uma pessoa contaminada para outra. Vacina Tetravalente – Vacina Contra Difteria, Tétano, Coqueluche e Meningite VOP – Vacina Oral Contra Poliomielite ou Paralisia Infantil 26 O tétano é uma infecção, causada por uma toxina (substância tóxica) produzida pelo bacilo tetânico, que entra no organismo por meio de ferimentos ou lesões na pele (tétano acidental) ou pelo coto do cordão umbilical (tétano neonatal ou mal dos sete dias) e atinge o sistema nervoso central. Caracteriza- se por contrações e espasmos, dificuldade em engolir e rigidez no pescoço. A coqueluche, também conhecida como tosse comprida, coqueluche é uma doença infecciosa, que compromete o aparelho respiratório (traquéia e brônquios) e se caracteriza por ataques de tosse seca. É transmitida por tosse, espirro ou fala de uma pessoa contaminada. Em crianças com menos de seis meses, apresenta-se de forma mais grave e pode levar à morte. Haemophilus influenza e do tipo b do tipo b é uma bactéria que do tipo b causa um tipo de meningite (inflamação das meninges, membranas que envolvem o cérebro), sinusite e pneumonia. A doença mais grave é a meningite, que tem início súbito, com febre, dor de cabeça intensa, náusea, vômito e rigidez da nuca (pescoço duro). A meningite é uma doença grave e pode levar à morte. Vacina: Combinação de vírus vivos atenuados. Como é aplicada? Por injeção via subcutânea (sob a pele). Deve ser aplicada na parte superior do braço – músculo deltóide. É necessária somente uma dose da vacina. Quem deve tomar? Todas as crianças. Quando é preciso tomar? Aos doze meses de idade e nos momentos em que ocorrerem as campanhas de seguimento para vacinação contra o sarampo. Quais os benefícios da vacina? Proteção contra o sarampo, a rubéola e a caxumba. O sarampo é uma doença muito contagiosa, causada sarampo por um vírus que provoca febre alta, tosse, coriza e manchas avermelhadas pelo corpo. É transmitida de pessoa a pessoa por tosse, espirro ou fala especialmente em ambientes fechados. Facilita o aparecimento de doenças como a pneumonia e diarreias e pode levar à morte, principalmente em crianças pequenas. A rubéola é uma doença muito contagiosa, provocada por rubéola um vírus que atinge principalmente crianças e provoca febre e manchas vermelhas na pele, começando pelo rosto, couro cabeludo e pescoço e se espalhando pelo tronco, braços e pernas. É transmitida pelo contato direto com pessoas contaminadas. Tríplice Viral – SRC – Vacina contra Sarampo, Rubéola e Caxumba 27 A caxumba é uma doença viral, caracterizada por febre caxumba e aumento de volume de uma ou mais glândulas responsáveis pela produção de saliva na boca (parótida) e, às vezes, de glândulas que ficam sob a língua ou a mandíbula (sub-linguais e sub-mandibulares). O maior perigo é a caxumba “descer”, isto é, causar inflamação dos testículos principalmente em homens adultos, que podem ficar sem poder ter filhos depois da infecção. Pode causar ainda inflamação dos ovários nas mulheres e meningite viral. É transmitida pela tosse, espirro ou fala de pessoas infectadas. Vacina:Obtida por técnicas de engenharia genética, a partir de componentes do vírus da Hepatite B. Como é aplicada? Por injeção via intramuscular no vasto lateral da coxa (em crianças com menos de dois anos) ou na parte superior do braço – músculo deltóide (em crianças com mais de dois anos). São necessárias três doses da vacina: a primeira logo após o nascimento, a segunda trinta dias após a primeira, a terceira seis meses após a primeira. Quem deve tomar? Todas as crianças. Quando é preciso tomar a vacina? A primeira dose, ainda na maternidade. A segunda dose, com um mês de idade. A terceira dose, com seis meses. Quais os benefícios da vacina? Proteção contra Hepatite B, doença causada por um vírus e que provoca mal-estar, febre baixa, dor de cabeça, fadiga, dor abdominal, náuseas, vômitos e aversão a alguns alimentos. O doente fica com a pele amarelada. A Hepatite B é grave, porque pode levar a uma infecção crônica (permanente) do fígado e, na idade adulta, levar ao câncer de fígado. Vacina: Constituída de vírus vivos atenuados. Como é aplicada? Por injeção via subcutânea (sob a pele) na parte superior do braço – músculo deltóide. Uma dose, com reforço a cada dez anos. Quem deve tomar? Crianças, a partir dos seis meses de idade, em regiões endêmicas (onde há casos da doença em humanos). Em regiões onde há circulação do vírus entre animais (macacos), mas não em humanos, a vacina deve ser dada aos nove meses de idade. A vacina deve ser dada ainda a todas as pessoas que pretenderem viajar para locais onde a febre amarela é endêmica. Veja, no mapa ao lado, as indicações de idade para a vacinação contra a febre amarela nos estados do Brasil. Vacina Contra Hepatite B Vacina Contra Febre Amarela 28 Quando é preciso tomar? Aos seis ou aos nove meses, dependendo da região. Os adultos podem tomar em qualquer idade. A vacina protege o organismo por apenas dez anos. Portanto, é necessário tomar uma nova dose da vacina a cada dez anos. Quais os benefícios da vacina? Proteção contra a febre amarela, doença infecciosa, causada por um vírus transmitido por vários tipos de mosquito. O Aedes aegypti pode transmitir a febre amarela, causando a febre amarela urbana, o que, desde 1942, não ocorre no Brasil. A forma da doença que ocorre no Brasil é a febre amarela silvestre, que é transmitida pelos mosquitos Haemagogus e o Sabethes, em regiões fora das cidades. É uma doença grave, que se caracteriza por febre repentina, calafrios, dor de cabeça, náuseas e leva a sangramento no fígado, no cérebro e nos rins, podendo, em muitos casos, causar a morte. Vacina: dT, fabricada com produtos de bactérias (toxinas). Como é aplicada? Por injeção via intramuscular na parte superior do braço – músculo deltóide – ou no vasto lateral da coxa. Adolescentes não vacinados devem tomar três doses (com intervalo de dois meses entre as doses (zero, dois, quatro meses)). Adolescentes que já receberam a vacina DTP na infância devem tomar uma dose de reforço a cada dez anos. Quem deve tomar? Todos os adolescentes. Quando é preciso tomar? Adolescentes que nunca tomaram a vacina podem tomar em qualquer idade. Quem recebeu uma dose de dupla adulto aosdez ou onze anos precisa receber apenas um reforço a cada dez anos. Quem tomou a última dose há mais de dez anos precisa tomar uma dose de reforço e não esquecer que, para fazer efeito por toda a vida, são necessárias doses de reforço da vacina a cada dez anos. Quais os benefícios da vacina? Proteção contra o tétano e a difteria. A difteria é causada por um bacilo, produtor de uma toxina difteria (substância tóxica) que atinge as amídalas, a faringe, o nariz e a pele, onde provoca placas branco-acinzentadas. É transmitida, por meio de tosse ou espirro, de uma pessoa contaminada para outra. O tétano é uma infecção, causada por uma toxina (substância tóxica) tétano produzida pelo bacilo tetânico, que entra no organismo por meio de ferimentos ou lesões na pele (tétano acidental) ou pelo coto do cordão umbilical (tétano neonatal ou mal dos sete dias) e atinge o sistema nervoso central. Vacinas para Adolescentes Vacina Contra Difteria e Tétano (Dupla Adulto – DT) 29 Caracteriza-se por contrações e espasmos, dificuldade em engolir e rigidez no pescoço. Vacina: Constituída de vírus vivos atenuados. Como é aplicada? Por injeção subcutânea (sob a pele) na parte superior do braço – músculo deltóide. Uma dose, com reforço a cada dez anos. Quem deve tomar? Adolescentes em regiões endêmicas (onde há casos da doença em humanos) e em regiões onde há circulação do vírus entre animais (macacos). A vacina deve ser dada ainda a todas as pessoas que pretenderem viajar para locais onde a febre amarela é endêmica. Veja, no mapa ao lado, os estados onde a vacinação contra a febre amarela é indicada. Quando é preciso tomar? A qualquer momento. A vacina protege o organismo por apenas dez anos. Portanto, é necessário tomar uma nova dose da vacina a cada dez anos. Pessoas que vão viajar para áreas endêmicas devem tomar a vacina dez dias antes da viagem. Quais os benefícios da vacina? Proteção contra a febre amarela, doença infecciosa, causada por um vírus transmitido por vários tipos de mosquito. O Aedes aegypti pode transmitir a febre amarela, causando a febre amarela urbana, o que, desde 1942, não ocorre no Brasil. A forma da doença que ocorre no Brasil é a febre amarela silvestre, que é transmitida pelos mosquitos Haemagogus e o Sabethes, em regiões fora das cidades. É uma doença grave, que se caracteriza por febre repentina, calafrios, dor de cabeça, náuseas e leva a sangramento no fígado, no cérebro e nos rins, podendo, em muitos casos, causar a morte. Vacina Contra Febre Amarela 30 Vacina: Obtida por técnicas de engenharia genética a partir de componentes do vírus da Hepatite B. Como é aplicada? Por via intramuscular no vasto lateral da coxa ou na parte superior do braço – músculo deltóide. São necessárias três doses. A primeira; a segunda, trinta dias após a primeira; e a terceira, seis meses após a primeira. Quem deve tomar? Todos os adolescentes (até 19 anos) que não foram vacinados quando crianças. Além disso, certos grupos específicos de maior risco: • Pessoas com doenças crônicas do fígado • Pessoas que fazem hemodiálise • Pessoas que precisam receber muitas transfusões de sangue • Pessoas que têm hemofilia, talassemia • Pessoas que moram junto com quem tem hepatite B • Profissionais do sexo • Usuários de drogas • Pessoas infectadas pelo vírus HIV • Profissionais de saúde Quando é preciso tomar a vacina? A qualquer momento. A segunda dose deve ser dada trinta dias depois da primeira. A terceira dose, seis meses após a primeira. Quais os benefícios da vacina? Proteção contra a Hepatite B, doença causada por um vírus e que provoca malestar, febre baixa, dor de cabeça, fadiga, dor abdominal, náuseas, vômitos e aversão a alguns alimentos. O doente fica com a pele amarelada. A Hepatite B é grave porque pode levar a uma infecção crônica (permanente) do fígado e, na idade adulta, ao câncer de fígado. Vacina Contra Hepatite B 31 Vacina: Combinação de vírus atenuados contra o sarampo e a rubéola. Como é aplicada? Por injeção subcutânea na parte superior do braço – músculo deltóide. Quem deve tomar? Todos os adolescentes que não foram vacinados quando crianças, e, em especial, estudantes e profissionais da área de saúde, profissionais de turismo e quem for viajar para fora do país, uma vez que o sarampo ainda causa epidemias e é muito comum em outros países do mundo. Quando é preciso tomar? A qualquer momento. Só é necessária uma dose para proteção durante toda a vida. Quais os benefícios da vacina? Proteção contra o sarampo e a rubéola. O sarampo é uma doença muito contagiosa, causada por um vírus que provoca febre alta, tosse, coriza e manchas avermelhadas pelo corpo. É transmitida por tosse, espirro ou fala especialmente em ambientes fechados. Facilita o aparecimento de doenças como a pneumonia e diarréias e pode levar à morte principalmente em crianças pequenas. A rubéola é uma doença muito contagiosa, provocada por um vírus rubéola que atinge principalmente crianças e provoca febre e manchas vermelhas na pele, começando pelo rosto, couro cabeludo e pescoço e se espalhando pelo tronco, braços e pernas. É transmitida pelo contato direto com pessoas contaminadas. Vacina Contra Sarampo e Rubéola 32 Vacina: dT, fabricada com produtos de bactérias (toxinas). Como é aplicada? Por injeção via intramuscular na parte superior do braço – músculo deltóide – ou no vasto lateral da coxa. Pessoas não vacinadas devem tomar três doses (com intervalo de dois meses entre as doses (zero, dois, quatro meses)). Adultos que já receberam a vacina DTP na infância devem tomar uma dose de reforço a cada dez anos. Quem deve tomar? Todos os adultos, de qualquer idade. Quando é preciso tomar? Adultos que nunca tomaram a vacina podem tomar em qualquer idade. Quem recebeu uma dose de dupla adulto aos dez ou onze anos precisam receber apenas um reforço a cada dez anos. Quem tomou a última dose há mais de dez anos precisa tomar uma dose de reforço e não esquecer que, para fazer efeito por toda a vida, são necessárias doses de reforço da vacina a cada dez anos. Quais os benefícios da vacina? Proteção contra o tétano e a difteria. A difteria é causada por um bacilo, produtor de uma toxina difteria (substância tóxica) que atinge as amídalas, a faringe, o nariz e a pele, onde provoca placas branco-acinzentadas. É transmitida, por meio de tosse ou espirro, de uma pessoa contaminada para outra. O tétano é uma infecção, causada por uma toxina (substância tóxica) tétano produzida pelo bacilo tetânico, que entra no organismo por meio de ferimentos ou lesões na pele (tétano acidental) ou pelo coto do cordão umbilical (tétano neonatal ou mal dos sete dias) e atinge o sistema nervoso central. Caracteriza-se por contrações e espasmos, dificuldade em engolir e rigidez no pescoço. Vacinas para Homens Vacina Contra Difteria e Tétano (Dupla Adulto – DT) 33 Vacina: Constituída de vírus vivos atenuados. Como é aplicada? Por injeção subcutânea (sob a pele) na parte superior do braço – músculo deltóide. Uma dose, com reforço a cada dez anos. Quem deve tomar? Adultos em regiões endêmicas (onde há casos da doença em humanos) e em regiões onde há circulação do vírus entre animais (macacos). A vacina deve ser dada ainda a todas as pessoas que pretendem viajar para locais onde a febre amarela é endêmica. Veja, no mapa ao lado, os estados onde a vacinação contra a febre amarela é indicada. Quando é preciso tomar? A qualquer momento. A vacina protege o organismo por apenas dez anos. Portanto, é necessário tomaruma nova dose da vacina a cada dez anos. Pessoas que vão viajar para áreas endêmicas devem tomar a vacina dez dias antes da viagem. Quais os benefícios da vacina? Proteção contra a febre amarela, doença infecciosa, causada por um vírus transmitido por vários tipos de mosquito. O Aedes aegypti pode transmitir a febre amarela, causando a febre amarela urbana, o que, desde 1942, não ocorre no Brasil. A forma da doença que ocorre no Brasil é a febre amarela silvestre, que é transmitida pelos mosquitos Haemagogus e o Sabethes, em regiões fora das cidades. É uma doença grave, que se caracteriza por febre repentina, calafrios, dor de cabeça, náuseas e leva a sangramento no fígado, cérebro e nos rins podendo, em muitos casos, causar a morte. Vacina Contra Febre Amarela 34 Vacina: Combinação de vírus atenuados contra o sarampo e a rubéola. Como é aplicada? Por injeção subcutânea na parte superior do braço – músculo deltóide. Quem deve tomar? Adultos homens de até trinta e nove anos. Após esta idade, o risco de a pessoa pegar o sarampo é muito pequeno. Em especial, devem ser vacinados os profissionais de saúde, os profissionais de turismo e quem for viajar para fora do país, uma vez que o sarampo ainda causa epidemias e é muito comum em outros países do mundo. Quando é preciso tomar? A qualquer momento. Só é necessária uma dose para proteção durante toda a vida. Quais os benefícios da vacina? Proteção contra o sarampo e a rubéola. O sarampo é uma doença muito contagiosa, causada por um vírus que provoca febre alta, tosse, coriza e manchas avermelhadas pelo corpo. É transmitida de pessoa a pessoa por tosse, espirro ou fala especialmente em ambientes fechados. Facilita o aparecimento de doenças respiratórias como a pneumonia e diarréias e pode levar à morte, principalmente em crianças pequenas. A rubéola é uma doença muito contagiosa, provocada por um vírus rubéola que atinge principalmente crianças e provoca febre e manchas vermelhas na pele, começando pelo rosto, couro cabeludo e pescoço e se espalhando pelo tronco, braços e pernas. É transmitida pelo contato direto com pessoas contaminadas. Vacina Contra Sarampo e Rubéola - Dupla Viral SR 35 Vacina: dT, fabricada com produtos de bactérias (toxinas). Como é aplicada? Por injeção via intramuscular na parte superior do braço – músculo deltóide – ou no vasto lateral da coxa. Quem deve tomar? Mulheres entre doze e quarenta e nove anos, independentemente de estarem grávidas ou não. Quando é preciso tomar? Mulheres grávidas, que não estiverem com a vacina em dia, precisam receber pelo menos duas doses da vacina durante a gravidez, sendo que a segunda dose deve ser recebida pelo menos trinta dias antes do parto, para poder proteger o bebê contra o tétano neonatal (mal dos sete dias). A última dose (terceira dose) deve ser tomada após o parto, na primeira visita ao posto de saúde. Quando a mulher grávida está com a vacina em dia, mas recebeu sua última dose há mais de cinco anos, precisa tomar uma dose de reforço durante a gravidez. Quando a mulher grávida está com a vacina em dia e a última dose foi há menos de cinco anos, ela e o bebê estão completamente protegidos contra o tétano neonatal e ela só precisa lembrar que, para a imunização ter efeito por toda a vida, são necessárias doses de reforço da vacina a cada dez anos. Quais os benefícios da vacina? Pode ser tomada quando a mulher estiver grávida, pois vários estudos já provaram que a vacinação com dT na gravidez é segura e não causa danos à mulher nem ao bebê. Ao contrário, protege contra o tétano neonatal tétano neonatal, tétano neonatal também conhecido como mal dos sete dias. A mesma vacina protege a mulher contra o tétano em adultos. tétano em adultos O tétano neonatal tétano neonatal é uma infecção, causada por uma toxina (substância tóxica) do tétano neonatal bacilo tetânico, que entra no organismo do bebê pelo coto do cordão umbilical e atinge o sistema nervoso central. Caracteriza-se por dificuldade em mamar, contrações e espasmos e leva o bebê à morte. Vacinas para Mulheres Vacina Contra Difteria e Tétano (Dupla Adulto – DT) Mulheres Grávidas: Vacinas a serem tomadas durante a gravidez 36 Vacina: Combinação de vírus atenuados contra o sarampo e a rubéola. Como é aplicada? Por injeção subcutânea na parte superior do braço – músculo deltóide. Quem deve tomar? Mulheres, de doze a quarenta e nove anos, que não estejam grávidas. Quando é preciso tomar? O quanto antes, para as mulheres entre doze e quarenta e nove anos, que não receberam a vacina contra o sarampo e a rubéola quando crianças ou durante as campanhas de vacinação contra a rubéola em mulheres, nos anos de 2001 e 2002. Quais os benefícios da vacina? Proteção contra a Síndrome da Rubéola Congênita (SRC). A síndrome ocorre no bebê quando a mãe tiver rubéola durante a gravidez; é muito grave e pode causar cegueira, surdez, retardamento e malformações no coração do bebê. Pode também provocar abortos e malformações no feto. Mulheres não Grávidas: Vacinas a serem fora da gravidez Vacina Contra Sarampo e Rubéola - Dupla Viral SR 37 Vacina: dT, fabricada com produtos de bactérias (toxinas). Como é aplicada? Por injeção via intramuscular na parte superior do braço – músculo deltóide – ou no vasto lateral da coxa. Pessoas não vacinadas devem tomar três doses (com intervalo de dois meses entre as doses (zero, dois, quatro meses)). Mulheres que já receberam a vacina DTP na infância devem tomar uma dose de reforço a cada dez anos. Quem deve tomar? Todas as mulheres adultas. Quando é preciso tomar? Mulheres que nunca tomaram a vacina podem tomar em qualquer idade. Quem recebeu uma dose de dupla adulto aos dez ou onze anos precisa receber apenas um reforço a cada dez anos. Quem tomou a última dose há mais de dez anos precisa tomar uma dose de reforço e não esquecer que, para fazer efeito por toda a vida, são necessárias doses de reforço da vacina a cada dez anos. Quais os benefícios da vacina? Proteção contra o tétano acidental e a difteria. A difteria é causada por um bacilo, produtor de uma toxina difteria (substância tóxica), que atinge as amídalas, a faringe, o nariz e a pele, onde provoca placas branco-acinzentadas. É transmitida, por meio de tosse ou espirro, de uma pessoa contaminada para outra. O tétano é uma infecção, causada por uma toxina (substância tóxica) tétano produzida pelo bacilo tetânico, que entra no organismo por meio de ferimentos ou lesões na pele (tétano acidental) ou pelo coto do cordão umbilical (tétano neonatal ou mal dos sete dias) e atinge o sistema nervoso central. Caracteriza-se por contrações e espasmos, dificuldade em engolir e rigidez no pescoço. Vacina Contra Difteria e Tétano (Dupla Adulto – DT) 38 Vacina: Constituída de vírus vivos atenuados. Como é aplicada? Por injeção subcutânea (sob a pele) na parte superior do braço – músculo deltóide. Uma dose, com reforço a cada dez anos. Quem deve tomar? Mulheres em regiões endêmicas (onde há casos da doença em humanos) e em regiões onde há circulação do vírus entre animais (macacos). A vacina deve ser dada ainda a todas as pessoas que pretenderem viajar para locais onde a febre amarela é endêmica. Veja, no mapa ao lado, os estados onde a vacinação contra a febre amarela é indicada. Quando é preciso tomar? A qualquer momento. A vacina protege o organismo por apenas dez anos. Portanto, é necessário tomar uma nova dose da vacina a cada dez anos. Pessoas que vão viajar paraáreas endêmicas devem tomar a vacina dez dias antes da viagem. Quais os benefícios da vacina? Proteção contra a febre amarela, doença infecciosa, causada por um vírus transmitido por vários tipos de mosquito. O Aedes aegypti pode transmitir a febre amarela, causando a febre amarela urbana, o que, desde 1942, não ocorre no Brasil. A forma da doença que ocorre no Brasil é a febre amarela silvestre, que é transmitida pelos mosquitos Haemagogus e o Sabethes, em regiões fora das cidades. É uma doença grave, que se caracteriza por febre repentina, calafrios, dor de cabeça, náuseas e leva a sangramento no fígado, cérebro e nos rins, podendo, em muitos casos, causar a morte. Vacina Contra Febre Amarela 39 Vacina: Composta por vírus mortos. Por ser um vírus que muda muito (mutante), a cada ano, uma nova vacina é desenvolvida, pois são levados em consideração os tipos de vírus que estão circulando no momento. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda, a cada ano, quais tipos de vírus que devem ser utilizados para fazer a vacina. Como é aplicada? Por injeção via intramuscular na parte superior do braço – músculo deltóide. Uma dose por ano. Quem deve tomar? Pessoas com mais de sessenta anos. Quando é preciso tomar? Uma vez por ano, no outono (abril/maio), quando acontece a campanha nacional de vacinação do idoso. Quais os benefícios da vacina? Proteção contra a influenza ou gripe, doença caracterizada por febre alta, calafrios, dor-de-cabeça, mal-estar, tosse seca e dor muscular, e que pode gerar complicações como infecções respiratórias agudas. Estudos recentes indicam que a vacina também protege contra infarto e derrame. A vacina contra gripe não protege contra resfriados comuns, que são causados por outros tipos de vírus e normalmente se caracterizam por sintomas mais leves, sem febre. Vacina: Obtida a partir de substância purificada da bactéria causadora da pneumonia. Como é aplicada? Por injeção via intramuscular ou subcutânea na parte superior do braço. Em dose única, e precisa de uma dose de reforço cinco anos após a primeira dose. Quem deve tomar? Pessoas com mais de sessenta anos que vivem em instituições fechadas como asilos, hospitais e casas de repouso, por apresentarem mais riscos de contrair pneumonias. Quando é preciso tomar? Durante as campanhas de vacinação destinadas aos idosos, em abril/maio. Lembrar que é preciso uma única dose de reforço cinco anos após a primeira dose. Quais os benefícios da vacina? Proteção contra a pneumonia causada pelo pneumococo. A pneumonia é uma infecção respiratória grave, que se caracteriza por febre, tosse com catarro, e, em muitos casos, precisa de internação, podendo levar a pessoa à morte, se não tratada adequadamente. Vacinas para idosos Vacina Contra Gripe – Influenza Vacina Contra Pneumonia – Pneumococo 40 Vacina: dT, fabricada com produtos de bactérias (toxinas). Como é aplicada? Por injeção via intramuscular na parte superior do braço – músculo deltóide – ou no vasto lateral da coxa. Pessoas não vacinadas devem tomar três doses (com intervalo de dois meses entre as doses (zero, dois, quatro meses)). Pessoas que já foram vacinadas com as três doses devem tomar uma dose de reforço a cada dez anos. Quem deve tomar? Pessoas com mais de sessenta anos. Quando é preciso tomar? Adultos que nunca tomaram a vacina podem tomar em qualquer idade e devem tomar o quanto antes. É necessário tomar uma nova dose de reforço a cada dez anos. Quem tomou a última dose há mais de dez anos deve tomar uma dose de reforço e a cada dez anos. Quais os benefícios da vacina? Proteção contra a difteria e o tétano. A difteria é causada por um bacilo, produtor de uma toxina difteria (substância tóxica), que atinge as amídalas, a faringe, o nariz e a pele, onde provoca placas branco-acinzentadas. É transmitida, por meio de tosse ou espirro, de uma pessoa contaminada para outra. O tétano é uma infecção, causada por uma toxina (substância tóxica) tétano produzida pelo bacilo tetânico, que entra no organismo por meio de ferimentos ou lesões na pele (tétano acidental) ou pelo coto do cordão umbilical (tétano neonatal ou mal dos sete dias) e atinge o sistema nervoso central. Caracteriza-se por contrações e espasmos, dificuldade em engolir e rigidez no pescoço. Vacina Contra Difteria e Tétano (Dupla Adulto – DT) 41 As sondas são dispositivos que são introduzidos em vísceras ocas, como no trato gastrointestinal, para fins específicos como para alimentação ou para desobstrução, nas vias aéreas e vias urinárias. As sondagens podem ser classificadas de acordo com a finalidade, o local e complexidade (tipo de procedimento). ➢ FINALIDADE Diagnóstica (duodenal) ou terapêutica (pleural, gástrica) ➢ LOCAL Gástrica, pleural, vesical. ➢ COMPLEXIDADE Se o acesso é via incruenta (pela luz) ou cruenta (acesso cirúrgico) Ex.: • Sondagem gástrica via nasoesofagiana • Gastrostomia sondagem vesical por via uretral • Punção suprapúbica entubação naso/oro-traqueal • Traqueostomia. As sondas são específicas para cada tipo. Podem ser de plástico, látex, silicone, téflon, polietileno. A flexibilidade é variável (semi-rígida ou flexíveis). Podem ter um lúmen ou mais. Geralmente são cilíndricas, de comprimentos e calibres diversos. Sondas Tipos de Sondas Material 42 Passagem de um tubo plástico desde a narina até o estômago. • O acesso ao estômago também pode ser feito pela passagem de sonda através da cavidade oral. • Outro acesso pode ser feito de forma cruenta: uma via de acesso abdominal e introduzida diretamente no estômago (sondas de gastrostomia = Malecot) • Indicação: drenagem gástrica pós-operatória, obstruções • Material: as sondas gástricas são denominadas pelo seu diâmetro em French, ou seja: 20F, 18F, 16F, 14, 12, 10... Sonda Nasogástrica 43 Colocação de sondas no interior da bexiga, através da uretra. As sondas vesicais, ou de “Foley”, têm duplo lumen e são identificadas pelo seu diâmetro externo: Foley 20, Foley 18, Foley 16... A sondagem vesical também pode ser cruenta (cistostomia): por punção suprapúbica (cateter ou trocater) ou por acesso cirúrgico (cistostomia). Indicação: monitorização da diurese, pós-operações pélvicas, procedimentos trato urinário inferior... Sonda Vesical 44 A aspiração é a aplicação de sucção ao trato respiratório do paciente para ajudá-lo a remover secreções líquidas ou espessas das vias aéreas superiores e inferiores, quando o paciente não tem condições de removê-las sozinho. A aspiração das vias aéreas superiores pode envolver o nariz, boca e orofaringe. A aspiração das vias aéreas inferiores envolve basicamente a traqueia e, ocasionalmente, a aspiração profunda envolve os brônquios direito e esquerdo. ➢ MATERIAL • Bandeja • Sonda de aspiração traqueal estéril – nº 14 ou 16 (adulto), nº 8 ou 10 (criança) • Compressa gaze estéril • Pares de luvas estéreis • Pares de luvas procedimento • Solução fisiológica 10 ml • Aspirador • Frasco de aspiração • Máscara cirúrgica • Óculos de proteção lateral ➢ PROCEDIMENTO • Higienize as mãos • Reúna o material na bandeja • Explique o procedimento ao paciente • Coloque o paciente em posição de semi-Fowler • Conecte o aspirador ao frasco coletor • Calçar luva de procedimento na mão não dominante e luva estéril na mão dominante. • Segurara sonda de aspiração com a mão dominante • Com a mão não dominante clampear a extensão de látex e introduzir a sonda com a mão dominante até encontrar resistência ou ocorrer tosse por estimulação • Desclampear a extensão para que ocorra a aspiração da secreção • Retirar lentamente a sonda, realizando movimentos circulares. Esta etapa não deve exceder a 10s • Retirar as luvas • Lavar as mãos • Realizar anotação de enfermagem, assinar e carimbar (conforme decisão do COREN-SP-DIR/001/2000) • Registrar o procedimento em planilha de produção • Manter a sala em ordem Sonda Aspiração Traqueal 45 O cateter nasal é responsável por auxiliar o paciente na respiração. O chamado procedimento de oxigenoterapia permite que o paciente não tenha dificuldades para respirar e seja capaz de enviar oxigênio a seus pulmões. Não se trata de um procedimento invasivo e é permitido até mesmo que o paciente se alimente e consiga conversar durante o procedimento. A gastrostomia (GTT) é um dos métodos para fornecer dieta ao paciente e garantir suporte nutricional adequado. Na gastrostomia, um tubo (sonda ou cateter) é colocado no estômago e fica acessível através da pele do abdome (implantação percutânea). Cateter Nasal Cateter de Gastrostomia 46 A sonda nasoenteral é colocada da narina até o sentido pré-pilórico (no estômago) ou pós-pilórico (no intestino — duodeno ou jejuno). Possui calibre fino, fio-guia maleável no seu interior, tarja radiopaca que permite controle radiológico e sistema de fechamento exclusivo. Para esse tipo de sonda, é necessário fazer um exame de raio X para verificação do posicionamento correto. A sonda nasoenteral tem como única função a alimentação, ou seja, auxilia os procedimentos da nutrição enteral. Sonda Nasoenteral 47 É um dreno de borracha, tipo látex, utilizado em cirurgias que implicam em possível acúmulo local de líquidos infectados, ou não, no período pós- operatório. Seu orifício de passagem deve ser amplo e ser posicionado à menor distância da loja a ser drenada, não utilizando o dreno por meio da incisão cirúrgica e, sim, por meio de uma contra incisão. Para evitar depósitos de fibrina que possam obstruir seu lúmen, o dreno de Penrose deve ser observado e mobilizado a cada 12 horas, ou seja, tracionado em cada curativo (exceto quando contraindicado), cortado seu excesso e recolocado o alfinete de segurança estéril, usando luva esterilizada. O orifício de saída deve ser ocluído com gaze estéril, devendo este curativo ser substituído sempre que necessário. Tipos de Drenos Dreno de Penrose 48 É composto por um sistema fechado de drenagem pós-operatória, de polietileno, com resistência projetada para uma sucção contínua e suave. Possui uma bomba de aspiração com capacidade de 500 ml, com um cordão de fixação, uma extensão intermediária em PVC com pinça corta- fluxo e um conector de duas ou três vias, e um cateter de drenagem com agulha de aço cirúrgico (3,2 mm, 4,8 mm ou 6,4 mm) utilizada para perfurar o local de passagem do dreno. É usado para drenagem de líquido seroso ou sanguinolento, de locais de dissecção ou da área de anastomoses intraperitoneais. Seu objetivo é facilitar a coaptação dos tecidos adjacentes e impedir o acúmulo de soro e a formação de hematoma. Uma das principais complicações são a erosão do dreno em órgãos ou vasos circunvizinhos e a ruptura do cateter ao ser retirado. Cuidados com o Portovac • Prazo de permanência: aproximadamente 48 horas. • Não tracionar • Verificar drenagem (presença de coágulos) • Manipulação asséptica Dreno de Sucção - Portovac 49 É introduzido nas vias biliares extra-hepáticas, sendo utilizado para drenagem externa, descompressão, ou ainda, após anastomose biliar, como prótese modeladora, devendo ser fixado por meio de pontos na parede duodenal lateral ao dreno, tanto quanto na pele, impedindo sua saída espontânea. Drenos com reservatório JP, que funciona com pressão negativa e diferencia-se do anterior por possuir a forma de uma pêra. Indicação: cirurgias abdominais. Principal cuidado: Manter vácuo (então culmina por alterar o volume drenado, podendo acumular o que provocaria dor, desconforto, alteração de sinais vitais e outras. Dreno de Kehr Dreno JP – Jackson Pratt 50 O Dreno de Blake é um dispositivo de silicone para a drenagem de fluidos no período pós-operatório. Possui canais de fluxo ao longo de seu corpo, que diminuem a possibilidade de obstrução e possibilitam uma drenagem mais eficiente. O seu centro sólido proporciona uma maior resistência às tensões, evitando assim a obstrução. O Dreno Tubular faz parte do Sistema de Drenagem Aberta (Inclusos o tipo laminar e tubular), e devem ser mantidos ocluídos com bolsa estéril (descartável ou karaya) ou com gaze estéril por 72 horas. Após esse período, a manutenção da bolsa estéril fica a critério médico. Dreno Blake Dreno Tubular 51 Esses materiais são utilizados para coleta de sangue em sistema fechado, estéril, de uso único, com vácuo pré-definido e/ ou aspiração, possuindo marca de preenchimento (limite do volume), garantindo a exata proporção sangue e aditivo. Os tubos que não contêm nenhum aditivo, sendo transparentes, incolores, estéreis, são utilizados para obtenção de demais amostras biológicas (tubo de descarte, alíquotas de soro, Líquor, urina e secreções). São indicados para armazenamento por tempo prolongado de soro para testes bioquímicos. A característica especial da parede interna do tubo previne a troca de substâncias entre as células sanguínea se o soro, mantendo as características bioquímicas inalteradas por tempo prolongado. Recomenda-se inverter gentilmente os tubos 5 a 8 vezes logo após à coleta sanguínea e aguardar um tempo mínimo de15minutospara coagulação a temperatura ambiente (18 a 25º C). A figura exemplifica um modelo de tubos com ativador e gel de separação. Tubo com Ativador de Coagulação e Gel Separador Tubos de Coleta de Sangue Tubo a Vácuo com ou sem Aditivo 52 São utilizados para testes bioquímicos e enzimáticos. A heparina ativa a antitrombina que bloqueia a ação da trombina e a sua consequente ativação da reação de formação de fibrina a partir do fibrinogênio. O tempo de armazenamento do material é de até 6h à temperatura ambiente (18 a 25º C) com garantia na estabilidade de várias enzimas. Não há influência do anticoagulante na concentração de cálcio e nas atividades enzimáticas desde que seja coletada a quantidade recomendada de sangue. Recomenda-se inverter gentilmenteostubos5a 8 vezes logo após à coleta sanguínea. A figura exemplifica um modelo de tubos com heparina. Os anticoagulantes presentes nos tubos são o EDTA K2 (líquido ou pó) ou o EDTAK3(líquido)na concentração de 2 mg/mL de sangue que não interferem no volume globular ou nas formadas células sanguíneas. Utilizados em hematologia com aplicação em diversos analisadores hematológicos. Protegem naturalmente as células sanguíneas, principalmente as plaquetas. Impedem a agregação plaquetária. Protegem o volume e a forma da célula sanguínea por tempo prolongado. Recomenda-se inverter gentilmente os tubos de 5 a 8 vezes,
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