A IMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO CONTINUADA DO PROFESSOR

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A IMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO CONTINUADA DO PROFESSOR
Tratar sobre a formação continuada do professor é muito importante, principalmente no contexto da escola inclusiva, pois essas duas vertentes estão intimamente ligadas. Ao se repensar sobre o verdadeiro significado da prática pedagógica e discutir a formação do professor, compreende uma proposta a fim de melhorar a qualidade de ensino que será oferecida ao aluno com necessidades especiais. Acreditava-se anteriormente que o educador, ao finalizar sua formação inicial, estava preparado para a profissão pelo resto da vida. 
Entretanto, atualmente no mundo globalizado, as práticas pedagógicas evoluem tão rapidamente que os professores, como também os demais profissionais, devem começar a admitir que a sua formação inicial é o suficiente para se manter dentro das novas perspectivas de ensino, principalmente no cenário inclusivo. 
O educador necessita repensar sua prática sobre o significado do que é inclusão, a partir de seus conhecimentos anteriores, sendo o mais relevante a necessidade de o docente formar uma consciência crítica quanto a sua responsabilidade pelo desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem de seus alunos.
 Uma das vulnerabilidades na implantação da inclusão é o despreparo dos profissionais da área. “Afirma-se que a escola e os professores não estão preparados para receber os ‘estranhos’, os ‘anormais’, nas aulas” (SKLIAR, 2006, p.31). 
Paralelamente à formação do professor também se compreende que deve haver investimentos em reformas e equipamentos das escolas para o atendimento dos alunos.
A necessidade da formação continuada docente vem ao encontro das demandas educacionais que mudam de modo muito rápido sendo que, alguns professores não conseguem acompanhá-las, necessitando de auxílio contínuo. 
Conduzir uma sala de aula exige que o educador esteja avaliando e refletindo constantemente sobre as melhores estratégias e ferramentas a serem desenvolvidas.
Não se trata somente de fazer cursos objetivando os certificados validando a capacidade como professor inclusivo que são necessários para a atuação docente; também é imprescindível a formação em serviço, a troca de saberes entre os professores para mudanças de atitudes na prática pedagógica. 
O professor, ao entrar em sala de aula, adentra em um espaço constituído de interações humanas, não representando um aspecto periférico ou secundário do trabalho dos professores: elas se constituem o núcleo e, por esse motivo, determinam, ao nosso ver, a própria natureza dos procedimentos e, portanto, da pedagogia (TARDIF, 2003, p. 118). 
A formação de professores precisa estar coerente com a política educacional que prevê, sem distinção, a construção de escolas que incluam todos os alunos, pois um professor inclusivo deve se preparar para atender a todos os alunos com necessidade educacionais especiais. 
A inclusão recomenda a igualdade, sendo que só será verdadeira quando todos os alunos forem acolhidos. 
O professor deve tomar decisões de acordo com o contexto em que se encontra e dos aspectos que o caracterizam, a fim de atingir os objetivos pedagógicos como os conteúdos selecionados, a metodologia e a forma de lecionar, considerando que a escola é um ambiente plural, onde o convívio com as diferenças produz aprendizagens para toda a vida.