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98 EN GC - R ev isã o: R os e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 1 2/ 12 /2 01 8 Unidade II Unidade II 5 INDUSTRIALIZAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL A industrialização se desenvolveu conforme a necessidade de racionalizar os materiais de trabalho, de modo a cumprir os prazos e aperfeiçoar os custos. Tal modelo de execução levou à busca de novos processos de fabricação de material, bem como à incorporação de tecnologias aos sistemas construtivos. Dentro desse setor de crescimento, as indústrias precisaram se modernizar e iniciar seus trabalhos associando mecanização e automação dos seus processos. Um grande passo foi dado quando a indústria começou a se utilizar de máquinas para auxiliar o trabalho dos recursos humanos em instituições fabris, através do desenvolvimento de tarefas simples, mas com alta capacidade de repetição, gerando uma maior produção de cada peça. Com o evoluir das máquinas, muitas puderam receber configurações para receber um sistema de programação capaz de determinar comandos de montagem, inspeção e transporte de mercadorias de um setor da fábrica para outro. Por definição, tem-se que a racionalização da produção associa eficácia, eficiência e produtividade dentro de um processo bem delimitado e referenciado através do cálculo para otimizar a cadeia produtiva, aprimorando a técnica e suprindo a demanda da fábrica. Já na mecanização, ocorre a transferência do trabalho manual, ou seja, o trabalho do homem para o trabalho executado por máquinas, mas ainda ocorre o acompanhamento do processo de produção pelo próprio operador, mas sem exercer força na produção. Isso torna o operário responsável pela máquina e pela qualidade exercida por ela. O processo de automação é aquele no qual o controle é realizado pela própria máquina automatizada, que é capaz de prever e calcular a ação corretiva, em caso de falha, de maneira adequada. Deve-se atentar para a diferença do conceito de automação para autonomação, quando diz respeito às máquinas responsáveis pela fabricação de determinadas peças, capazes de detectar desvios-padrão no processo de produção, mas que ainda há um operário responsável por controlar simultaneamente diversos setores. Lembrete É importante recordar os conceitos aprendidos sobre os diferentes modelos e aplicações práticas de concreto pré-moldado e pré-fabricado e entender a diferença entre cada um deles para que fique mais fácil a compreensão da industrialização na construção civil: 99 EN GC - R ev isã o: R os e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 1 2/ 12 /2 01 8 TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO (SISTEMAS CONSTRUTIVOS) Concreto pré-moldado: elemento moldado fora da posição de emprego definitiva, podendo ser realizado no canteiro de obras. Concreto pré-fabricado: material elaborado industrialmente, isto é, fora do canteiro de obras. Industrialização na construção civil: processo de produção fabril com alto investimento tecnológico. Automação: sistema de elaboração de serviços para aperfeiçoar a cadeira produtiva. Autonomação: sistema de inspeção da cadeia produtiva para reduzir falhas. Figura 72 A associação dos conceitos racionalização, mecanização e automação compõe a industrialização, que tem por função produzir em larga escala, itens de alto desempenho técnico, em uma escala de tempo reduzida e em baixo custo de processamento. A construção civil visa à padronização de peças, à racionalização do uso de materiais, diminuindo a produção de entulhos, e à produção das atividades de maneira seriada e capaz de respeitar o cronograma definido a fim de evitar atrasos. A industrialização na construção civil transforma a construção em si em montagem de peças, uma vez que conta com elementos que já vêm prontos, direto da fábrica, corroborando em facilidades para as etapas da cadeia de produção. Observação Através de protocolos seguros e eficazes foi possível melhorar o sistema de trabalho e propiciar o crescimento da economia nacional. O desenvolvimento tecnológico possibilitou o aprimoramento de técnicas de execução através da implementação de máquinas capazes de produzir maior quantidade de elementos em menor quantidade de tempo, otimizando as operações construtivas. 100 EN GC - R ev isã o: R os e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 1 2/ 12 /2 01 8 Unidade II 5.1 Sistema de administração da produção (SAP) Durante a execução do processo, o engenheiro projetista tem por base a definição do modelo mais adequado para administrar o sistema de produção. Assim, sua relevância está no aumento da competitividade no mercado, ou seja, o melhor método a ser escolhido é o que criará vantagens para a sua empresa em relação a outras. Contudo, na constante etapa de monitoramento, se o método agir de forma incompatível com as necessidades pré-requeridas em planejamento, deve ser realizada a “gestão da mudança”, um conhecimento necessário e que precisa ser aprimorado no dia a dia profissional. Quando as ações corretivas monitoradoras não são implementadas com certa determinação de constância, percebe-se, ao fim do processo ou de determinada etapa, que as ações corretivas tardias desencadearão atrasos, insatisfações e descontinuidade do projeto. A modernidade exige que o bom gestor se atualize frente aos sistemas de administração e à implementação de novas tecnologias, permitindo a fluidez da execução de cada setor da obra. Em suma, o sistema de administração de produção será responsável por fornecer ao gerente um apoio através da elaboração de uma metodologia de planejamento e controle do processo de execução da obra, fornecendo segurança na tomada de decisão conforme a necessidade da situação. Sistemas de administração de produção são aqueles que provêm informações que suportam o gerenciamento eficaz do fluxo de materiais, da utilização de mão de obra e dos equipamentos, a coordenação das atividades internas com as atividades dos fornecedores e distribuidoras e a comunicação com os clientes no que se refere às suas necessidades operacionais (CECCONELLO, 2002). Figura 73 101 EN GC - R ev isã o: R os e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 1 2/ 12 /2 01 8 TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO (SISTEMAS CONSTRUTIVOS) Algumas das funções exercidas pelo responsável por coordenar o SAP são: • Estimativa em quantidade e qualidade da execução do processo produtivo sem deixar que o serviço tenha ruptura em momento algum. • Planejamento de compras de matérias com quantidade determinada, conforme o que se gasta e o que é reposto. • Planejamento do tempo de ocorrência do serviço dentro do cronograma. • Gerenciamento de estoque, material certo no local certo e no tempo certo. • Comunicação adequada com a equipe, procurando deixar todos os colaboradores informados quanto ao andamento das atividades. • Comunicação adequada com os clientes e fornecedores, de modo que as informações corretas sejam transmitidas com veracidade. • Capacidade de unir eficiência e eficácia em casos de desvios ou imprevistos que podem causar prejuízos em situações inesperadas. • Estar ciente das situações financeiras das atividades. • Ser flexível diante de situações adversas que podem vir a ocorrer fisicamente, economicamente e com a equipe de operários, sabendo tomar a melhor decisão quando for necessário. As classificações que existem nas áreas de tomada de decisão no SAP são as seguintes: • Quanto às instalações: diz respeito ao posicionamento do setor, quais as suas dimensões, matérias-primas produzidas, disposição física e manutenção. • Quanto à capacidade de produção: como fazer, o que fazer, quanto fazer e como aperfeiçoar. • Quanto ao uso de tecnologia: quais equipamentos e sistema de maquinaria serão aplicados, grau de automação, como tornar a metodologia atualizada e disseminar a informação para os operários. • Quanto à integração vertical: o que será produzido na obra e o que será comprado pronto, implementação de política para contratos com fornecedores. • Quanto àorganização: qual o modelo de estrutura organizacional, formas de comunicação e controle de atividades. • Quanto aos recursos humanos: como será feito o processo de recrutar, contratar, desenvolver, avaliar, motivar e remunerar os funcionários. • Quanto à qualidade: distribuição das atribuições, normas, padronização de atividades, padronização de ferramentas. • Quanto ao sistema de planejamento: como será a política de compras, qual será o ritmo de atividades e de produção, nível de informatização das informações. 102 EN GC - R ev isã o: R os e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 1 2/ 12 /2 01 8 Unidade II No SAP, existem duas filosofias adotadas pelas empresas para a implementação do programa. A primeira trata-se da just in time (JIT), que lida com uma metodologia de produtividade visando à redução de desperdícios e à produção global. Dessa forma, para se produzir um determinado material, será utilizado apenas o que for necessário, no tempo certo e no local certo, com a redução ao máximo do uso de equipamentos, instalações e recursos humanos. Trata-se de simplificar o sistema de produção através do treinamento dos funcionários que serão capazes de compreender todas as etapas da cadeia produtiva. Q Q Tempo Tempo • Lotes grandes (Batch) • Sistema Push (Empurre) • Lotes pequenos (Batch) • Sistema Pull (Arraste) Tradicional JIT Nível de inventário Figura 74 Com isso, aprimorar a produtividade significa aumentar a velocidade, executando qualitativamente e quantitativamente em menor tempo. A filosofia just in time é mundialmente conhecida como Sistema Toyota de Produção, elaborada por Taiichi Ohno, consagrando seu uso pela marca Toyota na década de 1950. Posteriormente, sua metodologia foi aproveitada por empresas norte-americanas, que adaptaram o sistema através do desenvolvimento do conceito Total Quality Control, que é agregado à filosofia just in time. O outro modelo de concepção muito difundido no SAP é a tradicional just in care, com base na metodologia fordista, cujo objetivo é o de produzir materiais através da maximização de recursos produtivos. Products Products Processes Products Processes Company Total quality management Quality assuranceQuality control Certifications e. g. ISO 9000 Figura 75 103 EN GC - R ev isã o: R os e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 1 2/ 12 /2 01 8 TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO (SISTEMAS CONSTRUTIVOS) Nesse tipo de sistema, a mão de obra é especializada somente na realização de uma única tarefa. Não há o aproveitamento do operário para a troca de posto e, além disso, as atividades são centralizadas em cada setor especificamente. A intenção é aumentar o nível de produtividade através da criação de largas faixas de estoque e produtos, elevando a rentabilidade do processo de produção e, com isso, possibilitando uma maior disponibilidade de produtos no mercado, angariando lucro através da alta quantidade de venda dos itens. Com o crescimento do consumo na década de 1970, houve a necessidade de se criar estratégias para aperfeiçoar o controle de cada setor produtivo, bem como facilitar a coordenação do sistema. Dessa forma, dois modelos de sistema foram criados. Manufacturing Requirements Planning (MRP) Foi a primeira metodologia lançada para que se fosse feito um planejamento da necessidade de materiais através de cálculos. Informação Objetos Demanda Produtos Pedido Peças Loja Gestão FornecedorManufatura Figura 76 Manufacturing Resource Planning (MRP II) É uma aplicação da metodologia MRP, com novas incorporações, sendo a mais empregada nas empresas atualmente. Trata-se do planejamento dos recursos de manufatura desenvolvidos por empresas cuja atividade principal é fazer uma prévia análise e, com isso, obter uma previsão da necessidade de demanda de determinado elemento. Isso é feito dentro de um software instalado no computador composto por diferentes módulos dentro do sistema de produção. Compreende o planejamento, o cálculo da necessidade do uso de materiais, a capacidade de produção e o controle fabril. Dessa forma, é possível compor um guia que permitirá avaliações futuras durante a execução do projeto, como capacidade de estocagem, material disponível, mão de obra aplicada e planejamento de gastos. O plano de produção deverá ser seguido e, dessa forma, alimentado no sistema. Em caso de desvio de qualidade ou desvio de planejamento, será possível tomar uma atitude rápida, que não prejudique outros setores. Ele é composto de planejamento-mestre de produção, planejamento de produção em si, cálculo de necessidade de materiais, cálculo de necessidade espacial e módulo de controle. 104 EN GC - R ev isã o: R os e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 1 2/ 12 /2 01 8 Unidade II Enterprise Resource Planning (ERP) Trata-se de um software de planejamento de recursos da empresa que facilita a operação de tarefas cotidianas envolvendo todo o trabalho, tanto administrativo quanto operacional, ao qual a empresa está vinculada. A proposta do uso do software é reunir todas as informações e organizá-las como forma de facilitar processos e execução de serviços. Isso proporciona um aumento no rendimento das tarefas, aumento da receita, melhora a gestão logística e aproxima a entrega com o prazo planejado inicialmente. Saiba mais Para refletir mais profundamente sobre o assunto, leia o artigo a seguir: FRANCKLIN JUNIOR, I.; AMARAL, T. G. Inovação tecnológica e modernização na indústria da construção civil. In: ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 28, 2008, Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro: Abepro, 2008. 5.2 Indicadores de qualidade Qualidade pode ser entendida como uma classificação que une eficiência de desempenho e eficácia de determinado produto. Quando dizemos que determinado serviço é de qualidade, temos em mente que o resultado e a satisfação são garantidos e que a proposta cumpre com o que lhe é requerida. Para alcançar qualidade no processo é preciso que exista uma ordem a ser seguida que seja capaz de nortear o direcionamento das atividades a serem elaboradas através de diretrizes e normas que irão reger a estrutura processual da cadeia produtiva. Essas normas e diretrizes são elaboradas por especialistas de cada área de interesse e fornecem as características de base para o aperfeiçoamento do produto. Lembrete Faça uma revisão sobre os conceitos aprendidos sobre metodologias e planejamentos existentes no mercado e o papel do gerente de projetos relacionado a construção civil. Lembre-se da importância de um planejamento bem feito e da necessidade do cumprimento de metas dentro do prazo programado. A seguir, alguns conceitos que precisam ser revistos. MRP: metodologia utilizada pelo gestor para o planejamento de compra e uso dos materiais, bens e serviços. 105 EN GC - R ev isã o: R os e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 1 2/ 12 /2 01 8 TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO (SISTEMAS CONSTRUTIVOS) MRP II: prévia análise do uso e destinação de recursos empregados no desenvolvimento do projeto e da cadeia de produção. Mais aprofundada que o MRP. ERP: software de logística que propicia a gestão do tempo, tangenciando os custos e investimentos da empresa. Funções básicas do gestor de obras: inspecionar as etapas de produção; elaborar relatórios de acompanhamento; garantir o cumprimento das metas; efetuar o cronograma no prazo; avaliar a eficiência da equipe; verificar o cumprimento da logística; prever e corrigir falhas. A aplicação das normas de qualidade na empresa é um ato voluntário, não sendo obrigatório por lei. No entanto, a execução prática de tais recomendações eleva a empresa a um patamar de excelência, permitindo sua perpetuação, sustentabilidade e competitividade no mercado por posições de renome. As funções das normas e diretrizes são as seguintes: • Proteger o usuário do produto ou serviço. • Facilitar o comércio entre países. • Compartilhar avançostecnológicos e boas maneiras de gestão. • Tornar a fabricação e a cadeia produtiva mais seguras e eficazes. • Fornecer avaliações de conformidade nas áreas de saúde, segurança, legislação e meio ambiente. • Ser aplicada em processos de regulamentação, acreditação, certificação, metrologia, informações técnicas e direito do consumidor. A criação de documentos para a normatização é a criação do consenso de todas as partes envolvidas, isto é, quem produz, quem distribui e quem consome. Além do mais, presta informações quanto à solução dos problemas eventualmente gerados por falhas na cadeia de produção ou de consumo. Imagine, por exemplo, um mundo em que não houvesse padronização de roscas e parafusos. Como seriam resolvidos os problemas de manutenção e reparo ocasionados pela necessidade de ajuste de peças de um carro? Isso geraria um grande atraso, reduzindo ainda mais o tempo de vida útil dos produtos. Símbolos normalizados são capazes de dar orientações sobre perigos, como alertas de substâncias químicas, e aproximam as fronteiras linguísticas. Dimensões padronizadas permitem agilidade e fluidez no comércio internacional. Computadores normalizados permitem a transferência de peças de um para outro. As normas de segurança dão proteção aos trabalhadores em serviço, como uso de equipamentos de proteção durante o expediente nas fábricas. 106 EN GC - R ev isã o: R os e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 1 2/ 12 /2 01 8 Unidade II Caso não houvesse uma padronização internacional, não seria muito fácil que o comércio fosse igualitário, a ciência não se respaldaria na confiabilidade de resultados e o desenvolvimento em tecnologias seria atrasado em algumas partes do mundo. Os níveis de alcance do envolvimento da normalização variam a cada ordem, podendo ser como a de um país exclusivamente, apenas de abrangência regional, ou pertencente a uma zona, como é o caso da União Europeia (UE), que contempla normatizações válidas para os territórios que constituem a zona do euro. No Brasil, temos a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Já em casos em que as alianças são direcionadas a determinadas áreas ou regiões, sendo denominadas como normalização regional, temos a Associação Mercosul de Normalização ou AMN, cujos integrantes são ABNT do Brasil, IRAM da Argentina, UNIT do Uruguai e INTN do Paraguai. Há ainda casos abrangendo diversos países ao mesmo tempo, sendo considerada como normalização internacional, como é o caso da Organização Mundial do Comércio (OMC) e da Organização Mundial da Saúde (OMS). Ainda pode-se dizer que os níveis de normatização atingem empresas privadas, como as Normas Petrobras, que são direcionadas para serem aplicadas a nível empresarial, e ainda há a normalização em nível de associação, para uso de seus interessados, como é o caso do American Petroleum Institute (API). Conforme ocorre a demanda por novas resoluções normativas, novos órgãos técnicos precisam se estruturar através da formação de comissões de estudo, fato que origina comitês dirigidos para cada setor específico. Por exemplo, o Comitê Brasileiro da Construção Civil, que atua de modo a fornecer orientações e regras como requisitos geométricos gerais para a construção e seus elementos construtivos, projeto de estruturas e seus materiais, organização de informações de projetos e construção, regras para o desempenho da construção, regulamentação de ambientes internos com fatores térmicos e acústicos, gerenciamento de custos aplicados da construção, estudos de viabilidade, contratação, manutenção de edificações e segurança dos operários. Saiba mais Para ter acesso às subcategorias formadas pelo Comitê Brasileiro de Construção Civil e Infraestruturas, acesse: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). Construção civil e infraestrutura. São Paulo, 2014. Disponível em: <http://www.abnt. org.br/construcao-civil-infraestrutura>. Acesso em: 6 nov. 2018. Para ampliar o leque de conhecimento, leia o artigo: PEIXOTO, W. A busca da qualidade em proteção passiva contra fogo de estruturas metálicas. São Paulo: ABNT, 2014. Disponível em: <http://www. abnt.org.br/certificacao/nat/artigos-tecnicos/1474-a-busca-da-qualidade- em-protecao-passiva-contra-fogo-de-estruturas-metalicas>. Acesso em: 6 nov. 2018. 107 EN GC - R ev isã o: R os e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 1 2/ 12 /2 01 8 TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO (SISTEMAS CONSTRUTIVOS) O nível de qualidade de uma instituição está relacionado ao controle das atividades evidenciado através de relatórios e testes capazes de demonstrar que o que está sendo produzido corresponde ao exigido na norma técnica. Por isso, ter uma certificação promove a marca e agrega valor para a empresa. Torna a empresa confiável e altamente competitiva no mercado, garante eficiência do serviço, reduz desperdícios durante o processo produtivo, permite a avaliação do crescimento do negócio e garante uma boa imagem à instituição. No Brasil, o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) foi criado e regulamentado pela Lei nº 5.966, de 11 de dezembro de 1973, para substituir o antigo Instituto Nacional de Pesos e Medidas (INPM), abarcando maiores atividades atreladas às já anteriormente exercidas e apresentando normas técnicas e programas de avaliação de conformidade de produtos, processos, serviços e pessoas. O entendimento de qualidade pode ser compreendido quando relacionamos o serviço ofertado pela empresa com o mínimo necessário para atender às necessidades de mercado, respeitando as regras e padrões previamente estabelecidos para o cumprimento da normativa, visando garantir a eficácia do projeto sem causar danos para a população. As normas estabelecidas pela ISO são de ordem internacional e estão associadas à ABNT em nível nacional. A ISO 9001 foi criada com o intuito de garantir a padronização e a execução processual através da implantação da gestão de qualidade. Para implantar a ISO 9001 na empresa é preciso, em primeiro lugar, que um especialista do comitê técnico faça uma análise sobre o que precisa ser corrigido. Em seguida, é formado um cronograma para que a empresa faça as adaptações necessárias à mudança, isso irá incluir treinamento com os funcionários da empresa e sessões de consultoria. Após todos os itens exigidos pela certificação terem sido cumpridos, a empresa será auditada e, se tudo estiver dentro da conformidade, a instituição irá receber a certificação de auditoria ISO ABNT NBR 9001. SW2H Ciclo PDCA Análise SWOT Matriz GUT Matriz BCG Fluxograma Diagrama de Ishikawa Folha de verificação Filosofia Kaizen Seis Sigma Carta de controle Diagrama de Pareto Diagrama de dispersãoHistograma Figura 77 Para facilitar o sistema de gestão da qualidade, a empresa pode contar com relatórios técnicos e mais: 108 EN GC - R ev isã o: R os e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 1 2/ 12 /2 01 8 Unidade II • Documento para comunicação interna. • Cronograma de produção e execução de serviços. • Descrição e instruções de trabalhos e processos. • Gráficos organizacionais, mapas e fluxogramas. • Planos de inspeção e qualidade. • Registro de atividades. • Ações preventivas. • Plano de ações corretivas. O Ciclo Plan, Do, Check, Act (PDCA) está entre as ferramentas de gestão de qualidade mais aplicadas. Ele é um dinâmico sistema para auxiliar o gestor no planejamento de qualidade. Desenvolvido na década de 1920 por Walter Andrew Shewhar e popularizado em meados dos anos 1950, busca, através da execução sucessiva, atingir as metas nos prazos determinados, culminando no bom desempenho e longevidade de um negócio. Figura 78 6 RECICLAGEM E DESPERDÍCIO DE MATERIAIS “Na natureza, nada se perde. Tudo se cria, tudo se transforma” já dizia o jovem francês Antoine Lavoisier quando descreveu a Lei de Conservação da Matéria e que anos mais tarde viria a escrever o Tratado Elementar da Química. Antes do processo de RevoluçãoIndustrial vivenciado por países do continente europeu e que refletiu no restante das partes do mundo, toda a produção tinha a finalidade de subsistência própria de quem produzia, não consistindo a premissa fundamental do lucro na sociedade. 109 EN GC - R ev isã o: R os e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 1 2/ 12 /2 01 8 TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO (SISTEMAS CONSTRUTIVOS) As quantidades eram poucas e havia o pensamento, por exemplo, de estocar a maior quantidade possível de alimentos para as épocas mais dificultosas do ponto de vista de sua obtenção. O século das luzes trouxe para a humanidade o avanço científico e tecnológico, acompanhado de movimentos de revolução e construção de uma nova sociedade, com bases fincadas no capitalismo e, com isso, lucrativa sobre a produção de peças, bens e serviços. Ao longo do desenvolvimento da humanidade, as indústrias em todos os setores buscaram se aperfeiçoar, elevando o nível competitivo do mercado. No entanto, o excesso de produção, quando não bem planejada, pode levar ao desperdício de materiais e, imbuído a isso, à perda de capital, o que é uma ação altamente prejudicial para quem deseja se manter ativo no mercado de trabalho. É importante lembrar que o aumento desenfreado na produção foi um dos fatores primordiais que fez da crise de 1929 um movimento aterrador mundialmente, sob a ótica das nações de consumo. Na evolução e atuação da construção civil, o entulho é formado não pelo resíduo de uma construção, mas pelo conjunto de resíduos de diversas obras juntas, ocupando um espaço recheado de matéria inutilizada que poderia ter seu fim destinado a outras funções, ou como fruto de nossa ação como profissionais de engenharia: sequer ser produzido! Componentes cerâmicos 52,7% Argamassa 3,9% Areia/solo 15,2% Varrição poda e capina 8% Fibrocimento c/ amianto 0,4% Concreto 2,1% Plástico 1,7% Metais 0,8% Madeira 3,3% Papel/papelão 11% Rejeitos 0,9% Figura 79 Agravando essa problemática, sua produção, quando não direcionada ao despejo adequado, pode poluir o meio ambiente através de impactos ambientais. Podemos citar, como exemplo, fenômenos como o aumento da incidência de buracos na camada de ozônio e a chuva ácida. Toda ação de produção, quando não é respaldada por políticas que assegurem a sustentabilidade e a diminuição da geração de resíduos, tende a prejudicar o equilíbrio da vida no planeta Terra. 110 EN GC - R ev isã o: R os e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 1 2/ 12 /2 01 8 Unidade II Baseado em estudos a respeito dos efeitos de resíduos de clorofluorcarbonetos – os CFCs –, no ano de 1987 foi assinado o Tratado de Montreal durante o Congresso de Viena, no qual países assinaram um acordo de empenho para a redução da emissão de gases prejudiciais à vida na Terra. O Brasil passou a integrar o grupo a partir de 1990 sob o Decreto n º 99.280. A partir de então, o País voltou seus olhos para políticas de preservação do meio ambiente e reciclagem do lixo, desenvolvendo a Agenda 21, produzida durante a conferência Rio-92, objetivando a construção de uma sociedade sustentável e elencando eficiência do uso de recursos, economia e justiça social. Observação O Brasil é o país que mais recicla alumínio através das latinhas de cerveja e refrigerante. Uma tonelada de alumínio evita a extração de cinco toneladas de bauxita e equivale ao consumo de 6.700 lâmpadas de 60 W. Cada unidade de lata reciclada economiza energia elétrica proporcional ao que um aparelho televisor consome em um período de três horas. Com base nisso, o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) aprovou a Resolução nº 307, atualizada em 5 de julho de 2002, que fornece normativas e diretrizes para o adequado gerenciamento dos resíduos de construção civil. Entendemos como resíduo de construção civil qualquer elemento derivado de processos de demolição, fabricação, reformas, reparos e construção que seja descartado para o uso na obra ou que não seja desejado para ser aplicado no contexto do projeto. Observe a figura a seguir e note que existe uma classificação para os diferentes tipos de resíduos. Cada elemento desse requer uma destinação para tratamento adequado e manutenção do meio ambiente. Classe A Classe B Classe C Classe D Agregados minerais recicláveis, como tijolos, cerâmicas, argamassa, telhas e pré-moldados de concreto Recicláveis, como plásticos, metais, vidros, gesso e madeira Não recicláveis, como lixa, massa corrida, massa de vidro, sacos de cimento Resíduos perigosos contaminados, como tintas, solventes e telhas de fibrocimento que contenham amianto Figura 80 111 EN GC - R ev isã o: R os e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 1 2/ 12 /2 01 8 TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO (SISTEMAS CONSTRUTIVOS) Saiba mais Para saber mais sobre o tema, leia o artigo: TESSARO, A. B.; SÁ, J. S.; SCREMIN, L. B. Quantificação e classificação dos resíduos procedentes de construção civil e demolição no município de Pelotas, RS. Ambiente Construído, Porto Alegre, v. 12, n. 2, p. 121-130, abr./jun. 2012. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ac/v12n2/08.pdf>. Acesso em: 6 dez. 2018. O quadro a seguir apresenta a Resolução Conama n° 307, de 2002, mostrando a classificação dos resíduos e correlacionando com a figura anterior: Quadro 6 Classe Origem Tipo de resíduo Destinação A São os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados. De pavimentação de outros tipos de infraestrutura, inclusive solos provenientes de operações de terraplanagem. Demolições, reformas e reparos (cerâmica, tijolos, blocos, telhas, entre outros). Deverão ser reutilizados ou reciclados na forma de agregados ou encaminhados para áreas de aterro de construção civil, de modo a permitir sua utilização futuramente. B Resíduos recicláveis ou com outras destinações. Madeira, vidro, gesso, plástico, papel, papelão. Deverão ser reutilizados, reciclados ou encaminhados para áreas de armazenamento temporário, sendo possível sua utilização futuramente. C Resíduos para os quais ainda não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem ou recuperação. Não especificado pela resolução. Deverão ser armazenados e destinados em conformidade com as normas técnicas. D Resíduos perigosos oriundos de processo de construção. Tintas, solventes, óleos, amianto. Deverão ser armazenados e encaminhados em conformidade com as normas técnicas específicas. Aqueles contaminados, oriundos de demolição, reforma, reparos. Clínicas radiológicas, instalações industriais, entre outros. Adaptado de: Paschoalin Filho, Duarte e Faria (2016). 112 EN GC - R ev isã o: R os e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 1 2/ 12 /2 01 8 Unidade II Observação O quadro apresentado orienta quanto à classificação e destinação dos resíduos originados durante a construção. Sua importância vai ao encontro da sustentabilidade do projeto de engenharia e preservação do meio ambiente, uma vez que possibilita a reutilização de resíduos em outros setores da construção civil, reduzindo assim a quantidade de itens obsoletos. O rápido desenvolvimento da sociedade, aliado à intensificação dos processos industriais, culminou para o surgimento de toneladas de resíduos ao redor do mundo. Em países emergentes, como é o caso do Brasil, junto ao processo acelerado de urbanização, houve também o aumento exponencial da produção de elementos que são rapidamente descartados por não terem mais uso indicado. O descarte inadequado de tais elementos configura o que chamamos de poluição ambiental. No Estado de São Paulo, a Lei nº 12.300/06 prevê a regulamentação da Política Estadual de Resíduos Sólidos (PERS), que atua em conjunto com a Lei Federal nº 12.305/10, orientando a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Tais Leis estabelecem os produtos que são responsáveis por causar impacto ambientale orientam empresas e cidadãos a cooperar com o recolhimento desses materiais para a correta destinação final dos resíduos. É de fundamental importância que a sociedade, bem como empresas do setor de construção civil, estejam conscientes das responsabilidades frente ao reaproveitamento dos resíduos a fim de adotar uma posição assertiva no que tange à resolução de problemas socioambientais. Ações como a redução da emissão de monóxido de carbono em atividades fabris, diminuição da incidência da taxa de energética aplicada em processos de produção e limitação quanto à exploração de fontes não renováveis são medidas que implicam no benefício à conservação do meio ambiente e conferem característica de sustentabilidade para as empresas. Dentre as dificuldades encontradas no Brasil para a adoção dos princípios de reciclagem do entulho, falta rigidez no que diz respeito à fiscalização ambiental, um custo relativamente baixo para a disposição dos entulhos e alta oferta de matéria-prima para a construção por parte das fábricas, o que não desperta o interesse nas construtoras em utilizar material reciclado. Para tornar um projeto ideal e passível de ser executado conforme a resolução orienta, é importante o envolvimento do poder público de forma que trabalhe pensando em iniciativas capazes de transformar a sociedade beneficamente. O incentivo fiscal, a construção de centrais de reciclagem e o trabalho socioeducativo com a população e com trabalhadores diretamente associados à construção civil são formas de estimular ações para a perpetuação dos serviços de reciclagem e redução do desperdício de materiais. A aplicação inteligente dos resíduos torna o projeto limpo e sustentável e contribui para a preservação da saúde de todos e do planeta. 113 EN GC - R ev isã o: R os e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 1 2/ 12 /2 01 8 TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO (SISTEMAS CONSTRUTIVOS) Saiba mais Para engrandecer seu repertório a respeito do assunto, leia o artigo: BAPTISTA JUNIOR, J. V.; ROMANEL, C. Sustentabilidade na indústria da construção: uma logística para reciclagem dos resíduos de pequenas obras. Revista Brasileira de Gestão Urbana, v. 5, n. 2, p. 27-37, jul./dez. 2013. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/urbe/v5n2/a04v5n2.pdf>. Acesso em: 7 nov. 2018. 6.1 Patologia e recuperação de estruturas No setor da construção civil, a patologia é considerada como todo efeito de falha da eficiência parcial ou total de parte da estrutura, comprometendo a vida útil e colocando em risco a segurança e a funcionalidade do elemento envolvido, além de danos estéticos causados à obra. Os fatores causadores das patologias têm ligação direta com falhas durante o processo de execução da cadeia, tendo início no planejamento do projeto ou em sua etapa executiva. Figura 81 O controle de qualidade em todas as etapas do projeto poderá garantir a satisfação do cliente, bem como evitar situações indesejadas na finalização da obra. As manifestações patológicas envolvem dedicação de tempo e reparo para que a manutenção seja realizada. Compreende-se que processos patológicos são eventos dinâmicos que podem ser originários de causas eficientes relacionadas a problemas nos próprios elementos da construção, além de fatores físico-químicos e biológicos; bem como por causas predisponentes que estão relacionadas com a idade do edifício, falta de conservação e pouco investimento em manutenção/limpeza. 114 EN GC - R ev isã o: R os e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 1 2/ 12 /2 01 8 Unidade II A prevenção da ocorrência da patologia na obra requer um estudo prévio das probabilidades de seu desencadeamento, isto é, quanto mais cedo a descontinuidade for detectada pelo profissional de engenharia, mais rápido as medidas poderão ser tomadas e menos custo aplicado em manutenção será necessário. De acordo com a NBR 15575:13, algumas recomendações são essenciais para o bom desempenho das edificações quando exposta às condições adversas inerentes ao meio ambiente em que se encontra, sendo assim: • Não poderá ruir, nem perder a estabilidade em nenhum ponto da estrutura. • Os transeuntes deverão estar protegidos das intempéries e de impactos, como choques ou vibrações. • Os transeuntes não poderão se sentir inseguros ao utilizar o espaço construído por qualquer que seja o motivo, sendo as deformações máximas permitidas aquelas previstas nos limites normativos. • Torna-se inaceitável a repercussão de problemas de vedação e acabamento. • Deve haver um nível mínimo de segurança contra ruína. • O cumprimento dos requisitos exigidos equivale ao menor nível de desempenho. No decorrer do processo de planejamento da obra, alguns itens podem interferir no resultado esperado, representando fatores provocadores de patologias, como falta de aplicação de indicadores e critérios para qualidade e falta de informações e dados técnicos para planejamento. Suas respectivas correções influenciam o estado final do produto. Recomenda-se a aplicação, em fase inicial, de um levantamento informativo sobre materiais e componentes que serão empregados, relatando, qualitativa e quantitativamente, características referentes a sua durabilidade, compatibilidade entre materiais, modo de atuação e “trabalho” na edificação e valor econômico tanto da compra dos itens como da manutenção, quando esta for requisitada. A falta de respaldo técnico acerca da projeção da obra pode causar problemas como insuficiência das especificidades de cada elemento, falta de padronização, erros nos cálculos para dimensionamento e incompatibilidade entre os materiais, gerando uma construção de má qualidade. Durante a fase de execução, é importante estar atento aos principais pontos que merecem maior crivo, tanto quanto soluções pertinentes que projetem a recuperação dos transtornos e promovam uma edificação de qualidade. Segundo Lichtenstein (1986), a necessidade de vistorias locais periódicas nos edifícios ocorre exatamente pela necessidade do levantamento de subsídios necessários à correção de determinado problema. Na vistoria é realizada a determinação da existência e a especificação da patologia, bem 115 EN GC - R ev isã o: R os e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 1 2/ 12 /2 01 8 TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO (SISTEMAS CONSTRUTIVOS) como seu nível de gravidade, de extensão e suas características fundamentais. Todos os dados são incluídos em um relatório para controle técnico e para que a tomada de decisão no momento do reparo seja certeira. Outros documentos auxiliadores no controle de qualidade e previsão de possíveis patologias, bem como seus reparos, são o diário de obra, as notas fiscais dos materiais, ensaios para o recebimento dos materiais, cronograma físico e financeiro da obra e os contratos para execução dos serviços. Ainda de acordo com Lichtenstein (1986), não há nada mais necessário do que a aplicação das habilidades dos cinco sentidos – visão, audição, olfato, tato e paladar – para um diagnóstico patológico na obra, podendo ser evidenciado pela quantificação causada pelo auxílio de equipamentos que possibilitam a captação da realidade de forma mais precisa. O Centre Scientifique et Technique de La Construction sugere alguns aparelhos como sendo os mais indicados para apreender situações patológicas, endossadas por Lichestein, sendo eles: fio de prumo e nível de água, régua e metragem de alta precisão, hidrômetro, psicrômetro, pacômetro, lupa graduada, termômetro de contato e dilatômetro. Ainda que a patologia não se deva basear somente nas intuições pessoais, a eficiência na resolução dos problemas e função da vivência do técnico envolvido. Um patologista não se caracteriza por ter um intelecto que, como um receptáculo vazio, somente recolhe da experiência alheia tudo que possa colher. O sucesso na resolução dos problemas depende do alcance, da abertura e plenitude da capacidade do técnico de perceber e vivenciar a própria experiência(LICHTENSTEIN, 1986, p. 16). Para definir a conduta a ser tomada diante da situação de um problema patológico, é necessário que se faça o levantamento de hipóteses que considerem a ocorrência do problema novamente e os impactos de sua evolução, considerando assim todas as alternativas de intervenção para a aplicação das medidas corretivas. Feito isso, é necessário fazer uma análise prévia de qual, dentre todas as alternativas elencadas, se encaixa melhor para aquela situação, de modo que sua correção incida na menor chance do ressurgimento da patologia. Essa atitude tem a premissa de tornar conhecido o grau de incerteza dos resultados, a relação custo-benefício existente, uma vez que deve ser criteriosamente avaliado o investimento aplicado para a manutenção e recuperação versus a vida útil do conjunto da obra, e a disponibilidade de recursos para a manutenção dos serviços necessários, pois, caso a tecnologia escolhida seja incompatível com a patologia, ou caso ocorram falhas durante a execução da manutenção, o problema pode ser agravado e piorar uma situação já bastante desconfortável. Toda patologia que porventura vier a ser diagnosticada deverá ser registrada, bem como a conduta escolhida para a sua recuperação, de forma que se faça um arquivo de documentos contendo informações técnicas e forjando um sistema de retroalimentação dos processos envolvidos na execução da obra e após sua finalização. 116 EN GC - R ev isã o: R os e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 1 2/ 12 /2 01 8 Unidade II Além do mais, pode servir de respaldo futuramente para o acervo de conhecimentos de execução do projeto, capacitando e prevenindo jurisprudentemente novas ocorrências/situações, adotando um memorial de transcorrências e possíveis problemas e objetivando condutas a serem seguidas. 6.2 Diagnóstico e reparo Em primeiro lugar, vamos aprender os conceitos importantes que serão abordados: • Fissura: é o seccionamento da superfície em uma região ou em toda seção transversal do elemento, com espessura inferior a 0,5 mm. Pode ser classificada como ativa, quando ocorre em função de movimentações higrotérmicas, ou passiva, quando ocorre em abertura constante. • Trinca: abertura de espessura de 0,5 a 1,0 mm evidenciada na superfície do elemento. • Rachadura: abertura na superfície de 1,0 a 1,5 mm de espessura que apresenta rompimento da massa. • Fenda: abertura bastante evidenciada, com tamanho maior que 1,5 mm de espessura, causando a divisão das partes do elemento. O estudo do diagnóstico de patologias presentes em uma construção é importante ao passo que, antes de intervir, é necessário conhecer os problemas existentes. Em um relatório de diagnóstico para reparo estrutural é essencial apresentar a análise das queixas com as informações detalhadas colhidas no local, junto às especificações técnicas dos trabalhos executados e o respectivo histórico de intervenção. Em seguida, deve ser feito um inquérito capaz de responder às perguntas de investigação e identificar quais as principais requisições dos transeuntes. Incidente a isso, deve ser realizada visita ao interior do edifício, bem como o levantamento fotográfico de cada ponto danificado, sendo um instrumento que agrega valor ao relatório. A interação que ocorre entre o meio ambiente, no caso, o concreto, e os microrganismos presentes também é considerado como um fator com poder de auxiliar o diagnóstico de fissuras ao longo da estrutura. Com o acúmulo de água, as bactérias e fungos existentes nos materiais podem reagir quimicamente para formar um biofilme, causando retenção de umidade nos poros do elemento. Dessa forma, a água não é capaz de evaporar, ficando retida naquele ambiente e resultando em biodeterioração. De acordo com Shirakawa (1994), a produção de ácidos orgânicos, como o ácido sulfúrico produzido por bactérias do gênero Thiobacillus, é relacionada à forma de biodeterioração do concreto mais intensa. Temos ainda a presença de fungos e algas, que produzem substâncias capazes de deteriorar a estrutura das edificações e formar limo. Outro tipo de deterioração causada por microrganismos é a corrosão. Meios inicialmente inertes tornam-se agressivos ao passo que entram em contato com bactérias produtoras de álcalis, ácidos e sulfetos, e corroem canos de ferro e tanques de alumínio por reação eletroquímica. 117 EN GC - R ev isã o: R os e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 1 2/ 12 /2 01 8 TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO (SISTEMAS CONSTRUTIVOS) Alguns testes podem ser feitos em laboratório, como: • Reconstituição do traço de concreto. • Determinação de compostos químicos. • Determinação da reatividade de álcalis. • Análise microbiológica para determinar existência de microorganismos vivos. • Determinação do desempenho estrutural e comportamental das edificações. Alguns diagnósticos feitos no local são: • Determinação da dureza superficial por esclerometria. • Determinação estrutural interna contendo elasticidade e resistência por ultrassonografia. • Estimativa das bitolas e cobrimento. • Averiguação da adesão entre materiais por sonometria. • Averiguação do potencial de corrosão por eletroquímica. • Averiguação de elementos enterrados em sua integridade. • Prova de carga por averiguação do comportamento e desempenho estrutural. • Busca ativa de informações que possam complementar no conhecimento dos materiais instalados na obra. 7 MANUTENÇÃO Por definição, temos que manutenção é o ato de manter algo, tomar medidas que reparem possíveis danos para se prolongar a vida útil de um objeto, elemento ou componente. A manutenção é baseada na prevenção através da adoção de atitudes que antecedem a falha, realizadas em períodos pré-estabelecidos, através de um planejamento, a fim de reduzir a incidência de falha parcial ou total de um sistema. Esse planejamento deve ser feito mediante a projeção do processo de deterioração do elemento ao longo do tempo, em intervalos precisos para que a intervenção de manter a funcionalidade do objeto seja preservada – a essa descrição damos o nome de manutenção preventiva. Na construção civil, o termo manutenção preditiva existe com a mesma finalidade da manutenção preventiva, ou seja, de acordo com o cronograma elaborado para realizar averiguações periódicas através da inspeção de elementos que devem ter sua durabilidade estendida. 118 EN GC - R ev isã o: R os e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 1 2/ 12 /2 01 8 Unidade II Já a manutenção corretiva abrange conceitos amplos de reparo e restauração de elementos da estrutura original da obra antes que, de fato, tornem-se componentes obsoletos. De acordo com as diretrizes da NBR 15575/13, que caracterizam o desempenho de estruturas, a manutenção corretiva demanda ação imediata para que o sistema ou o elemento possa continuar demonstrando sua funcionalidade sem causar prejuízos ao patrimônio e à vida dos usuários do empreendimento. Alguns autores estabelecem uma metodologia para identificação de falhas para que a manutenção seja feita de maneira adequada. Define-se então que existem quatro tipos de falhas: a de segurança, que ocorre quando a vida de pessoas é colocada em risco; a operacional, quando a capacidade do serviço é reduzida; a econômica, quando há danos diretos no custo do reparo; e a oculta, como aquela que a equipe de manutenção tem dificuldade para detectar. Podemos seguir uma ordem de questionamento para obter respostas e escolher a melhor atitude a ser tomada. Se a falha existente não for evidente e prejudicar o comportamento das alterações normais de funcionamento do elemento, chamamos de falha oculta. Se a falha responsável pelo mau funcionamento do elemento for aparente e causar alguma insegurança quanto às operações de proteção aos usuários, medidas deverão ser tomadas como manutenção preventiva, restauração, substituição programada de peças ou elementos ou até mesmo modificação do projeto, desde que seja aplicável emcusto-eficiência e elimine todas as falhas. Se a falha evidenciada causar prejuízos operacionais econômicos, devem ser buscadas tarefas de manutenção preventiva, de restauração ou, se necessário, de substituição, dentro de uma janela de tempo programada. Após as medidas terem sido tomadas deve ser feito o laudo de inspeção periodicamente. 8 RECUPERAÇÃO DE ESTRUTURAS E TÉCNICAS DE EXECUÇÃO Para situações em que ocorre o desgaste superficial derivado da abrasão, as áreas que irão ser recuperadas são de uma parcela baixa do total de área construída, podendo a sua recuperação ser feita de maneira artesanal. Como se tratam de camadas pouco desgastadas, o uso de escarificadores pode contribuir para o aumento da espessura local, devendo ser aplicada uma mistura de cimento Portland com aditivos – látex, epóxi, acrílico ou sílica. Já em ocasiões nas quais são encontrados desgastes superficiais por erosão, é indicada a realização de jatos diretos de areia e água sobre o local afetado, e finalizado com concreto resistente à erosão. Em caso da existência de desgaste por cavitação, os elementos envolvidos devem ser pesquisados e tomadas medidas corretivas através da aplicação de concreto com aditivos que o torne resistente à cavitação. Deve ser investigado se ocorreram alterações no declive da região que podem ter contribuído para desalinhar a superfície da estrutura. Em caso de incêndio, a deterioração do concreto devido ao contato com o fogo pode alterar a estabilidade estrutural da edificação. Deverá ser avaliada a situação de aproveitamento do concreto e decidir se será indicado demolir o ambiente ou aproveitar os elementos de alguma forma. Para recuperar 119 EN GC - R ev isã o: R os e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 1 2/ 12 /2 01 8 TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO (SISTEMAS CONSTRUTIVOS) o concreto nessas condições, é indicado realizar o seu descascamento e reforçar as armaduras restantes, seguido da aplicação de novo cimento. Existem alguns casos em que ocorre deterioração do concreto por reações químicas. Isto ocorre quando há uma incidência de chuva alta no local da deterioração e o ambiente não foi impermeabilizado adequadamente. A chuva e umidade provocam a lixiviação dos sais de cálcio e sua recuperação é improvável de ocorrer. O ideal nesses casos é fazer a impermeabilização adequada do ambiente através do uso de tintas e revestimentos para proteger o concreto. Trincamentos e fissuras também podem ocorrer por reações químicas através da presença de sais de magnésio, provocando a deterioração do concreto e danificando a estrutura. O mais indicado é fazer um adequado revestimento e impermeabilização, além de usar concreto com resistência elevada e baixa porosidade contendo sais de sílica no seu interior. Ao observarmos manchas ao longo de uma superfície, podemos associá-la ao contato constante do local com umidade, causando infiltração em paredes e tetos. Após o diagnóstico do problema e a descoberta da causa provável, devem ser tomadas medidas específicas, como eliminação dos pontos de infiltração, secagem do revestimento e escovamento da superfície afetada. Ao identificar a presença de bolor, caracterizado por manchas escuras ou esverdeadas, constatamos que o material afetado está passando por processo de degradação. Nesse caso deve ser eliminado o foco de umidade decorrente da infiltração, podendo até mesmo lavar o local com solução de hipoclorito de sódio para desinfecção e clareamento da área. Durante a aplicação de tinta, pode ocorrer o empolamento da pintura, causando bolhas na superfície da área. Isto ocorre devido à presença de concentrações ferruginosas na areia, pirita ou outra matéria orgânica que impede o acabamento uniforme da pintura. Essa manifestação também ocorre quando a segunda ou terceira demão da tinta é aplicada prematuramente, sem que a camada anterior tenha secado completamente. Figura 82 120 EN GC - R ev isã o: R os e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 1 2/ 12 /2 01 8 Unidade II Neste caso o reparo a ser feito é a renovação da camada de reboco, eliminação da umidade e uma nova pintura. O excesso de umidade também pode formar bolhas na superfície do reboco de diâmetros parcialmente grandes. Isso pode ser verificado ao bater contra a parede e escutar um som cavo diante da percussão ocorrida. Neste caso, a camada de remoço deve ser removida e feita novamente de maneira que não absorva tanta umidade. Figura 83 Em algumas situações, a placa de revestimento pode ter aparência endurecida e apresentar dificuldade para ser fraturada, no entanto, ao se repercutir uma ação contra a placa é emitido um som cavo. Isso ocorre porque provavelmente a argamassa foi aplicada de modo muito espesso, não há camada de chapisco ou a superfície da base está contaminada com substancia hidrófuga. Nessas situações, as medidas a serem tomadas são a eliminação da base hidrófuga, a aplicação do chapisco para melhorar a qualidade da aderência e a renovação do revestimento. Em outras ocasiões, a película da tinta, quando aplicada, arrasta o reboco com ela. Isso ocorre por motivos de ausência de carbonatação da cal, traço com muito cal, traço com excesso de aglomerantes ou porque o reboco foi aplicado de maneira espessa. Nessas situações, o correto a fazer é renovar a camada de reboco. Saiba mais Para refletir sobre os processos de deterioração das edificações e pontuar métodos de prevenção de danos nas estruturas, leia: SILVA, A. O.; VEIGA, J. A. S.; MATTOS JUNIOR, P. A. Minimização das patologias na construção civil à luz das teorias sobre manutenção preventiva das edificações. Revista Pensar Engenharia, v. 1, n. 2, jul./2013. Disponível em: <http://revistapensar.com.br/engenharia/pasta_upload/artigos/a113.pdf>. Acesso em: 7 nov. 2018. 121 EN GC - R ev isã o: R os e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 1 2/ 12 /2 01 8 TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO (SISTEMAS CONSTRUTIVOS) Resumo Caro aluno, esperamos que você tenha aproveitado ao máximo nosso conteúdo interativo através da leitura da apostila, bem como assistido aos vídeos sugeridos, que contribuem para o nosso aprendizado diário. Em caso de dúvida, não hesite em questionar, lembrando que isso também faz parte do nosso sistema de aprendizagem. Retorne aos capítulos e releia sempre que sentir necessidade. Nesta unidade, pudemos aprender um pouco sobre os processos de industrialização ao longo dos anos e de como eles impactaram no setor da construção civil, trazendo melhorias tecnológicas e aprimorando técnicas antigas, de modo a se obter ganho de tempo nas etapas da construção e aumento dos lucros nos projetos. Tivemos contato com os mecanismos necessários à administração da produção de serviço para que possamos obter maior controle dos processos decorrentes de uma obra. Junto a isso e não menos importante, trouxemos à tona de nosso campo experimental de conhecimento maneiras para evitar o desperdício de materiais e o que podemos fazer para aumentar a reciclagem dos elementos empregados, reduzindo dessa forma a produção de entulho, inerente aos processos construtivos. Por fim, tivemos contato com diagnóstico patológico e reparo de estruturas, técnicas de manutenção como forma de aumentar o tempo de vida útil dos elementos da construção, e o que podemos fazer para recuperar partes danificadas a fim de preservar o empreendimento existente. Exercícios Questão 1. Em uma edificação recém-construída foram verificados alguns problemas, entre eles: paredes fora de esquadro, que não permitem a perfeita colocação dos armários de canto; queda de reboco das paredes; e reclamação do dono da edificação vizinha, alegando fissura de 1,5 mm de espessura no muro de divisa, que, segundo ele, foi causada pela execução da obra. Com base nessa situação, assinale a alternativa correta: A) Por ser uma falha construtiva, que pode causar acidentes aos usuários do prédio, a queda de reboco é considerada um vício construtivo.B) A falta de esquadro entre as paredes é uma falha de construção que poderia ser verificada com um fio de prumo. 122 EN GC - R ev isã o: R os e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 1 2/ 12 /2 01 8 Unidade II C) A fissura no muro do vizinho ocorreu devido à falta de concreto no piso. D) O problema no muro não pode ser classificado como fissura, pois, para tal, a fenda na superfície seria inferior a 0,5 mm. E) A queda do reboco só ocorreu pela existência da fissura no muro. Resposta correta: alternativa D. Análise das alternativas A) Alternativa incorreta. Justificativa: a queda do reboco não pode ser considerada um vício construtivo. B) Alternativa incorreta. Justificativa: com um fio de prumo é possível verificar se uma parede está na vertical ou não. Não é possível verificar se duas paredes estão a 90°. C) Alternativa incorreta. Justificativa: a falta de concreto no piso não pode estar relacionada com a fissura no muro do vizinho. D) Alternativa correta. Justificativa: a falha no muro do vizinho deve ser classificada como uma rachadura, pois possui abertura entre 1,0 e 1,5 mm. E) Alternativa incorreta. Justificativa: a queda do reboco na parede não possui relação com a rachadura no muro do vizinho. Questão 2. (Enade 2015, adaptada) Leia o texto a seguir: A promoção da gestão do conhecimento nas organizações é considerada fator importante na busca por competitividade, pois auxilia no processo de geração de inovações e construção de valor a clientes. A distribuição de conhecimento não consiste apenas em compartilhar receitas para o sucesso, significa também repassar o conhecimento sobre como evitar erros, influenciando, portanto, o gerenciamento da qualidade. PICININ, C. T.; KOVALESKI, J. L.; RAIMUNDI, C. V. Gestão do conhecimento e inovação: um enfoque logístico. Revista Eletrônica FAFIR/ FACIC, v. 1, n. 1, 2010 (adaptado). 123 EN GC - R ev isã o: R os e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 1 2/ 12 /2 01 8 TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO (SISTEMAS CONSTRUTIVOS) Considerando essas informações, avalie as afirmativas a seguir e a relação proposta entre elas. I – A gestão da qualidade é adequadamente aplicável a um ambiente competitivo que exige inovações constantes. PORQUE II – O ciclo PDCA, ferramenta utilizada para melhoria contínua, ajuda a promover o aprendizado e a criação de vantagem competitiva. A respeito dessas afirmativas, assinale a alternativa correta: A) As afirmativas I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. B) As afirmativas I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. C) A afirmativa I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. D) A afirmativa I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. E) As afirmativas I e II são proposições falsas. Resolução desta questão na plataforma. 124 EN GC - R ev isã o: R os e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 1 2/ 12 /2 01 8 FIGURAS E ILUSTRAÇÕES Figura 1 BANNER-982162_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2015/10/11/11/20/ banner-982162_960_720.jpg>. Acesso em: 15 out. 2018. Figura 2 BUILDING-LOT-3391379_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2018/05/11/19/ 09/building-lot-3391379_960_720.jpg>. Acesso em: 15 out. 2018. Figura 3 Grupo UNIP-Objetivo. Figura 4 CONSTRUCTION-MACHINE-3412240_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/ 2018/05/18/22/33/construction-machine-3412240_960_720.jpg>. Acesso em: 15 out. 2018. Figura 5 Grupo UNIP-Objetivo. Figura 6 Grupo UNIP-Objetivo. Figura 7 BRUGES-2586877_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2017/08/06/00/01/ bruges-2586877_960_720.jpg>. Acesso em: 15 out. 2018. Figura 8 GOLDEN-GATE-BRIDGE-731207_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/ photo/2015/04/20/13/18/golden-gate-bridge-731207_960_720.jpg>. Acesso em: 15 out. 2018. Figura 9 SWEDEN-86700_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2013/02/27/23/32/ sweden-86700_960_720.jpg>. Acesso em: 15 out. 2018. 125 EN GC - R ev isã o: R os e - Di ag ra m aç ão : F ab io - 1 2/ 12 /2 01 8 Figura 10 – Colher de pedreiro TROWEL-1501487_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2016/07/06/22/33/ trowel-1501487_960_720.jpg>. Acesso em: 15 out. 2018. Figura 11 – Utilização do nível BUILDING-1080597_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2015/12/07/11/01/ building-1080597_960_720.jpg>. Acesso em: 15 out. 2018. Figura 12 CONSTRUCTION-SITE-3645208_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/ photo/2018/08/31/17/54/construction-site-3645208_960_720.jpg>. Acesso em: 15 out. 2018. Figura 13 BRUSH-1693784_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2016/09/25/14/08/ brush-1693784_960_720.jpg>. Acesso em: 15 out. 2018. Figura 14 HOE-2448148_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2017/06/27/17/20/hoe- 2448148_960_720.jpg>. Acesso em: 15 out. 2018. Figura 15 CARBIDE-DRILL-BIT-444486_960_720.JPG. 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