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Unidade II
Unidade II
5 INDUSTRIALIZAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL
A industrialização se desenvolveu conforme a necessidade de racionalizar os materiais de trabalho, 
de modo a cumprir os prazos e aperfeiçoar os custos. Tal modelo de execução levou à busca de novos 
processos de fabricação de material, bem como à incorporação de tecnologias aos sistemas construtivos. 
Dentro desse setor de crescimento, as indústrias precisaram se modernizar e iniciar seus trabalhos 
associando mecanização e automação dos seus processos. Um grande passo foi dado quando a indústria 
começou a se utilizar de máquinas para auxiliar o trabalho dos recursos humanos em instituições fabris, 
através do desenvolvimento de tarefas simples, mas com alta capacidade de repetição, gerando uma 
maior produção de cada peça. 
Com o evoluir das máquinas, muitas puderam receber configurações para receber um sistema de 
programação capaz de determinar comandos de montagem, inspeção e transporte de mercadorias de 
um setor da fábrica para outro.
Por definição, tem-se que a racionalização da produção associa eficácia, eficiência e produtividade 
dentro de um processo bem delimitado e referenciado através do cálculo para otimizar a cadeia produtiva, 
aprimorando a técnica e suprindo a demanda da fábrica.
Já na mecanização, ocorre a transferência do trabalho manual, ou seja, o trabalho do homem para o 
trabalho executado por máquinas, mas ainda ocorre o acompanhamento do processo de produção pelo 
próprio operador, mas sem exercer força na produção. Isso torna o operário responsável pela máquina e 
pela qualidade exercida por ela.
O processo de automação é aquele no qual o controle é realizado pela própria máquina automatizada, 
que é capaz de prever e calcular a ação corretiva, em caso de falha, de maneira adequada. Deve-se 
atentar para a diferença do conceito de automação para autonomação, quando diz respeito às máquinas 
responsáveis pela fabricação de determinadas peças, capazes de detectar desvios-padrão no processo de 
produção, mas que ainda há um operário responsável por controlar simultaneamente diversos setores.
 Lembrete
É importante recordar os conceitos aprendidos sobre os diferentes 
modelos e aplicações práticas de concreto pré-moldado e pré-fabricado 
e entender a diferença entre cada um deles para que fique mais fácil a 
compreensão da industrialização na construção civil:
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TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO (SISTEMAS CONSTRUTIVOS)
Concreto pré-moldado: elemento moldado fora da posição de 
emprego definitiva, podendo ser realizado no canteiro de obras.
Concreto pré-fabricado: material elaborado industrialmente, isto é, 
fora do canteiro de obras.
Industrialização na construção civil: processo de produção fabril 
com alto investimento tecnológico.
Automação: sistema de elaboração de serviços para aperfeiçoar a 
cadeira produtiva.
Autonomação: sistema de inspeção da cadeia produtiva para reduzir falhas.
Figura 72 
A associação dos conceitos racionalização, mecanização e automação compõe a industrialização, 
que tem por função produzir em larga escala, itens de alto desempenho técnico, em uma escala de 
tempo reduzida e em baixo custo de processamento. A construção civil visa à padronização de peças, 
à racionalização do uso de materiais, diminuindo a produção de entulhos, e à produção das 
atividades de maneira seriada e capaz de respeitar o cronograma definido a fim de evitar atrasos. 
A industrialização na construção civil transforma a construção em si em montagem de peças, uma 
vez que conta com elementos que já vêm prontos, direto da fábrica, corroborando em facilidades 
para as etapas da cadeia de produção.
 Observação
Através de protocolos seguros e eficazes foi possível melhorar o 
sistema de trabalho e propiciar o crescimento da economia nacional. O 
desenvolvimento tecnológico possibilitou o aprimoramento de técnicas de 
execução através da implementação de máquinas capazes de produzir maior 
quantidade de elementos em menor quantidade de tempo, otimizando as 
operações construtivas.
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Unidade II
5.1 Sistema de administração da produção (SAP)
Durante a execução do processo, o engenheiro projetista tem por base a definição do modelo 
mais adequado para administrar o sistema de produção. Assim, sua relevância está no aumento da 
competitividade no mercado, ou seja, o melhor método a ser escolhido é o que criará vantagens para a 
sua empresa em relação a outras. 
Contudo, na constante etapa de monitoramento, se o método agir de forma incompatível com 
as necessidades pré-requeridas em planejamento, deve ser realizada a “gestão da mudança”, um 
conhecimento necessário e que precisa ser aprimorado no dia a dia profissional.
Quando as ações corretivas monitoradoras não são implementadas com certa determinação de 
constância, percebe-se, ao fim do processo ou de determinada etapa, que as ações corretivas tardias 
desencadearão atrasos, insatisfações e descontinuidade do projeto. A modernidade exige que o bom 
gestor se atualize frente aos sistemas de administração e à implementação de novas tecnologias, 
permitindo a fluidez da execução de cada setor da obra. 
Em suma, o sistema de administração de produção será responsável por fornecer ao gerente um 
apoio através da elaboração de uma metodologia de planejamento e controle do processo de execução 
da obra, fornecendo segurança na tomada de decisão conforme a necessidade da situação.
Sistemas de administração de produção são aqueles que provêm informações que suportam 
o gerenciamento eficaz do fluxo de materiais, da utilização de mão de obra e dos equipamentos, a 
coordenação das atividades internas com as atividades dos fornecedores e distribuidoras e a comunicação 
com os clientes no que se refere às suas necessidades operacionais (CECCONELLO, 2002).
Figura 73 
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TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO (SISTEMAS CONSTRUTIVOS)
Algumas das funções exercidas pelo responsável por coordenar o SAP são:
• Estimativa em quantidade e qualidade da execução do processo produtivo sem deixar que o 
serviço tenha ruptura em momento algum.
• Planejamento de compras de matérias com quantidade determinada, conforme o que se gasta e 
o que é reposto.
• Planejamento do tempo de ocorrência do serviço dentro do cronograma.
• Gerenciamento de estoque, material certo no local certo e no tempo certo.
• Comunicação adequada com a equipe, procurando deixar todos os colaboradores informados 
quanto ao andamento das atividades.
• Comunicação adequada com os clientes e fornecedores, de modo que as informações corretas 
sejam transmitidas com veracidade.
• Capacidade de unir eficiência e eficácia em casos de desvios ou imprevistos que podem causar 
prejuízos em situações inesperadas.
• Estar ciente das situações financeiras das atividades.
• Ser flexível diante de situações adversas que podem vir a ocorrer fisicamente, economicamente e 
com a equipe de operários, sabendo tomar a melhor decisão quando for necessário.
As classificações que existem nas áreas de tomada de decisão no SAP são as seguintes:
• Quanto às instalações: diz respeito ao posicionamento do setor, quais as suas dimensões, 
matérias-primas produzidas, disposição física e manutenção.
• Quanto à capacidade de produção: como fazer, o que fazer, quanto fazer e como aperfeiçoar.
• Quanto ao uso de tecnologia: quais equipamentos e sistema de maquinaria serão aplicados, grau de 
automação, como tornar a metodologia atualizada e disseminar a informação para os operários.
• Quanto à integração vertical: o que será produzido na obra e o que será comprado pronto, 
implementação de política para contratos com fornecedores.
• Quanto àorganização: qual o modelo de estrutura organizacional, formas de comunicação e 
controle de atividades.
• Quanto aos recursos humanos: como será feito o processo de recrutar, contratar, desenvolver, 
avaliar, motivar e remunerar os funcionários.
• Quanto à qualidade: distribuição das atribuições, normas, padronização de atividades, padronização 
de ferramentas.
• Quanto ao sistema de planejamento: como será a política de compras, qual será o ritmo de 
atividades e de produção, nível de informatização das informações.
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No SAP, existem duas filosofias adotadas pelas empresas para a implementação do programa. A 
primeira trata-se da just in time (JIT), que lida com uma metodologia de produtividade visando à redução 
de desperdícios e à produção global.
Dessa forma, para se produzir um determinado material, será utilizado apenas o que for necessário, no 
tempo certo e no local certo, com a redução ao máximo do uso de equipamentos, instalações e recursos 
humanos. Trata-se de simplificar o sistema de produção através do treinamento dos funcionários que 
serão capazes de compreender todas as etapas da cadeia produtiva. 
Q Q
Tempo Tempo
• Lotes grandes (Batch)
• Sistema Push (Empurre)
• Lotes pequenos (Batch)
• Sistema Pull (Arraste)
Tradicional JIT
Nível de inventário
Figura 74 
Com isso, aprimorar a produtividade significa aumentar a velocidade, executando qualitativamente 
e quantitativamente em menor tempo. A filosofia just in time é mundialmente conhecida como 
Sistema Toyota de Produção, elaborada por Taiichi Ohno, consagrando seu uso pela marca Toyota na 
década de 1950. 
Posteriormente, sua metodologia foi aproveitada por empresas norte-americanas, que adaptaram o 
sistema através do desenvolvimento do conceito Total Quality Control, que é agregado à filosofia just 
in time.
O outro modelo de concepção muito difundido no SAP é a tradicional just in care, com base 
na metodologia fordista, cujo objetivo é o de produzir materiais através da maximização de 
recursos produtivos. 
Products Products
Processes
Products
Processes
Company
Total quality 
management
Quality 
assuranceQuality 
control
Certifications
e. g. ISO 9000
Figura 75 
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TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO (SISTEMAS CONSTRUTIVOS)
Nesse tipo de sistema, a mão de obra é especializada somente na realização de uma única tarefa. 
Não há o aproveitamento do operário para a troca de posto e, além disso, as atividades são centralizadas 
em cada setor especificamente. A intenção é aumentar o nível de produtividade através da criação de 
largas faixas de estoque e produtos, elevando a rentabilidade do processo de produção e, com isso, 
possibilitando uma maior disponibilidade de produtos no mercado, angariando lucro através da alta 
quantidade de venda dos itens. 
Com o crescimento do consumo na década de 1970, houve a necessidade de se criar estratégias para 
aperfeiçoar o controle de cada setor produtivo, bem como facilitar a coordenação do sistema. Dessa 
forma, dois modelos de sistema foram criados. 
Manufacturing Requirements Planning (MRP) 
Foi a primeira metodologia lançada para que se fosse feito um planejamento da necessidade de 
materiais através de cálculos.
Informação
Objetos
Demanda
Produtos
Pedido
Peças
Loja Gestão FornecedorManufatura
Figura 76 
Manufacturing Resource Planning (MRP II) 
É uma aplicação da metodologia MRP, com novas incorporações, sendo a mais empregada nas 
empresas atualmente. Trata-se do planejamento dos recursos de manufatura desenvolvidos por empresas 
cuja atividade principal é fazer uma prévia análise e, com isso, obter uma previsão da necessidade de 
demanda de determinado elemento. 
Isso é feito dentro de um software instalado no computador composto por diferentes módulos 
dentro do sistema de produção. Compreende o planejamento, o cálculo da necessidade do uso de 
materiais, a capacidade de produção e o controle fabril. Dessa forma, é possível compor um guia que 
permitirá avaliações futuras durante a execução do projeto, como capacidade de estocagem, material 
disponível, mão de obra aplicada e planejamento de gastos. 
O plano de produção deverá ser seguido e, dessa forma, alimentado no sistema. Em caso de desvio 
de qualidade ou desvio de planejamento, será possível tomar uma atitude rápida, que não prejudique 
outros setores. Ele é composto de planejamento-mestre de produção, planejamento de produção em si, 
cálculo de necessidade de materiais, cálculo de necessidade espacial e módulo de controle.
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Enterprise Resource Planning (ERP)
Trata-se de um software de planejamento de recursos da empresa que facilita a operação 
de tarefas cotidianas envolvendo todo o trabalho, tanto administrativo quanto operacional, ao 
qual a empresa está vinculada. A proposta do uso do software é reunir todas as informações 
e organizá-las como forma de facilitar processos e execução de serviços. Isso proporciona um 
aumento no rendimento das tarefas, aumento da receita, melhora a gestão logística e aproxima a 
entrega com o prazo planejado inicialmente.
 Saiba mais
Para refletir mais profundamente sobre o assunto, leia o artigo a seguir:
FRANCKLIN JUNIOR, I.; AMARAL, T. G. Inovação tecnológica e 
modernização na indústria da construção civil. In: ENCONTRO NACIONAL 
DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 28, 2008, Rio de Janeiro. Anais... Rio de 
Janeiro: Abepro, 2008.
5.2 Indicadores de qualidade
Qualidade pode ser entendida como uma classificação que une eficiência de desempenho e eficácia 
de determinado produto. Quando dizemos que determinado serviço é de qualidade, temos em mente 
que o resultado e a satisfação são garantidos e que a proposta cumpre com o que lhe é requerida. 
Para alcançar qualidade no processo é preciso que exista uma ordem a ser seguida que seja 
capaz de nortear o direcionamento das atividades a serem elaboradas através de diretrizes e 
normas que irão reger a estrutura processual da cadeia produtiva. Essas normas e diretrizes são 
elaboradas por especialistas de cada área de interesse e fornecem as características de base para 
o aperfeiçoamento do produto. 
 Lembrete
Faça uma revisão sobre os conceitos aprendidos sobre metodologias 
e planejamentos existentes no mercado e o papel do gerente de 
projetos relacionado a construção civil. Lembre-se da importância de 
um planejamento bem feito e da necessidade do cumprimento de metas 
dentro do prazo programado. A seguir, alguns conceitos que precisam 
ser revistos.
MRP: metodologia utilizada pelo gestor para o planejamento de compra 
e uso dos materiais, bens e serviços.
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TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO (SISTEMAS CONSTRUTIVOS)
MRP II: prévia análise do uso e destinação de recursos empregados no 
desenvolvimento do projeto e da cadeia de produção. Mais aprofundada 
que o MRP.
ERP: software de logística que propicia a gestão do tempo, tangenciando 
os custos e investimentos da empresa.
Funções básicas do gestor de obras: inspecionar as etapas de 
produção; elaborar relatórios de acompanhamento; garantir o cumprimento 
das metas; efetuar o cronograma no prazo; avaliar a eficiência da equipe; 
verificar o cumprimento da logística; prever e corrigir falhas.
A aplicação das normas de qualidade na empresa é um ato voluntário, não sendo obrigatório por 
lei. No entanto, a execução prática de tais recomendações eleva a empresa a um patamar de excelência, 
permitindo sua perpetuação, sustentabilidade e competitividade no mercado por posições de renome. 
As funções das normas e diretrizes são as seguintes:
• Proteger o usuário do produto ou serviço.
• Facilitar o comércio entre países.
• Compartilhar avançostecnológicos e boas maneiras de gestão.
• Tornar a fabricação e a cadeia produtiva mais seguras e eficazes.
• Fornecer avaliações de conformidade nas áreas de saúde, segurança, legislação e meio ambiente.
• Ser aplicada em processos de regulamentação, acreditação, certificação, metrologia, informações 
técnicas e direito do consumidor.
A criação de documentos para a normatização é a criação do consenso de todas as partes envolvidas, 
isto é, quem produz, quem distribui e quem consome. Além do mais, presta informações quanto à 
solução dos problemas eventualmente gerados por falhas na cadeia de produção ou de consumo.
Imagine, por exemplo, um mundo em que não houvesse padronização de roscas e parafusos. Como 
seriam resolvidos os problemas de manutenção e reparo ocasionados pela necessidade de ajuste de peças 
de um carro? Isso geraria um grande atraso, reduzindo ainda mais o tempo de vida útil dos produtos.
Símbolos normalizados são capazes de dar orientações sobre perigos, como alertas de substâncias 
químicas, e aproximam as fronteiras linguísticas. Dimensões padronizadas permitem agilidade e fluidez 
no comércio internacional. Computadores normalizados permitem a transferência de peças de um para 
outro. As normas de segurança dão proteção aos trabalhadores em serviço, como uso de equipamentos 
de proteção durante o expediente nas fábricas. 
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Caso não houvesse uma padronização internacional, não seria muito fácil que o comércio fosse 
igualitário, a ciência não se respaldaria na confiabilidade de resultados e o desenvolvimento em 
tecnologias seria atrasado em algumas partes do mundo. 
Os níveis de alcance do envolvimento da normalização variam a cada ordem, podendo ser como a de um 
país exclusivamente, apenas de abrangência regional, ou pertencente a uma zona, como é o caso da União 
Europeia (UE), que contempla normatizações válidas para os territórios que constituem a zona do euro.
No Brasil, temos a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Já em casos em que as alianças 
são direcionadas a determinadas áreas ou regiões, sendo denominadas como normalização regional, 
temos a Associação Mercosul de Normalização ou AMN, cujos integrantes são ABNT do Brasil, IRAM da 
Argentina, UNIT do Uruguai e INTN do Paraguai. Há ainda casos abrangendo diversos países ao mesmo 
tempo, sendo considerada como normalização internacional, como é o caso da Organização Mundial 
do Comércio (OMC) e da Organização Mundial da Saúde (OMS). Ainda pode-se dizer que os níveis de 
normatização atingem empresas privadas, como as Normas Petrobras, que são direcionadas para serem 
aplicadas a nível empresarial, e ainda há a normalização em nível de associação, para uso de seus 
interessados, como é o caso do American Petroleum Institute (API).
Conforme ocorre a demanda por novas resoluções normativas, novos órgãos técnicos precisam se 
estruturar através da formação de comissões de estudo, fato que origina comitês dirigidos para cada 
setor específico. Por exemplo, o Comitê Brasileiro da Construção Civil, que atua de modo a fornecer 
orientações e regras como requisitos geométricos gerais para a construção e seus elementos construtivos, 
projeto de estruturas e seus materiais, organização de informações de projetos e construção, regras para 
o desempenho da construção, regulamentação de ambientes internos com fatores térmicos e acústicos, 
gerenciamento de custos aplicados da construção, estudos de viabilidade, contratação, manutenção de 
edificações e segurança dos operários.
 Saiba mais
Para ter acesso às subcategorias formadas pelo Comitê Brasileiro de 
Construção Civil e Infraestruturas, acesse:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). Construção 
civil e infraestrutura. São Paulo, 2014. Disponível em: <http://www.abnt.
org.br/construcao-civil-infraestrutura>. Acesso em: 6 nov. 2018.
Para ampliar o leque de conhecimento, leia o artigo:
PEIXOTO, W. A busca da qualidade em proteção passiva contra fogo de 
estruturas metálicas. São Paulo: ABNT, 2014. Disponível em: <http://www.
abnt.org.br/certificacao/nat/artigos-tecnicos/1474-a-busca-da-qualidade-
em-protecao-passiva-contra-fogo-de-estruturas-metalicas>. Acesso em: 
6 nov. 2018.
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TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO (SISTEMAS CONSTRUTIVOS)
O nível de qualidade de uma instituição está relacionado ao controle das atividades evidenciado 
através de relatórios e testes capazes de demonstrar que o que está sendo produzido corresponde ao 
exigido na norma técnica. Por isso, ter uma certificação promove a marca e agrega valor para a empresa. 
Torna a empresa confiável e altamente competitiva no mercado, garante eficiência do serviço, reduz 
desperdícios durante o processo produtivo, permite a avaliação do crescimento do negócio e garante 
uma boa imagem à instituição.
No Brasil, o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) foi criado e 
regulamentado pela Lei nº 5.966, de 11 de dezembro de 1973, para substituir o antigo Instituto Nacional 
de Pesos e Medidas (INPM), abarcando maiores atividades atreladas às já anteriormente exercidas e 
apresentando normas técnicas e programas de avaliação de conformidade de produtos, processos, 
serviços e pessoas. 
O entendimento de qualidade pode ser compreendido quando relacionamos o serviço ofertado pela 
empresa com o mínimo necessário para atender às necessidades de mercado, respeitando as regras e 
padrões previamente estabelecidos para o cumprimento da normativa, visando garantir a eficácia do 
projeto sem causar danos para a população.
As normas estabelecidas pela ISO são de ordem internacional e estão associadas à ABNT em nível nacional. 
A ISO 9001 foi criada com o intuito de garantir a padronização e a execução processual através da 
implantação da gestão de qualidade. 
Para implantar a ISO 9001 na empresa é preciso, em primeiro lugar, que um especialista do comitê 
técnico faça uma análise sobre o que precisa ser corrigido. Em seguida, é formado um cronograma 
para que a empresa faça as adaptações necessárias à mudança, isso irá incluir treinamento com os 
funcionários da empresa e sessões de consultoria. 
Após todos os itens exigidos pela certificação terem sido cumpridos, a empresa será auditada e, se tudo 
estiver dentro da conformidade, a instituição irá receber a certificação de auditoria ISO ABNT NBR 9001.
SW2H Ciclo PDCA
Análise 
SWOT
Matriz 
GUT
Matriz 
BCG
Fluxograma Diagrama de 
Ishikawa
Folha de 
verificação
Filosofia 
Kaizen
Seis 
Sigma
Carta de 
controle
Diagrama 
de Pareto
Diagrama 
de dispersãoHistograma
Figura 77 
Para facilitar o sistema de gestão da qualidade, a empresa pode contar com relatórios técnicos 
e mais:
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• Documento para comunicação interna.
• Cronograma de produção e execução de serviços.
• Descrição e instruções de trabalhos e processos.
• Gráficos organizacionais, mapas e fluxogramas.
• Planos de inspeção e qualidade.
• Registro de atividades.
• Ações preventivas.
• Plano de ações corretivas.
O Ciclo Plan, Do, Check, Act (PDCA) está entre as ferramentas de gestão de qualidade mais aplicadas. 
Ele é um dinâmico sistema para auxiliar o gestor no planejamento de qualidade.
Desenvolvido na década de 1920 por Walter Andrew Shewhar e popularizado em meados dos anos 
1950, busca, através da execução sucessiva, atingir as metas nos prazos determinados, culminando no 
bom desempenho e longevidade de um negócio.
Figura 78 
6 RECICLAGEM E DESPERDÍCIO DE MATERIAIS
“Na natureza, nada se perde. Tudo se cria, tudo se transforma” já dizia o jovem francês Antoine 
Lavoisier quando descreveu a Lei de Conservação da Matéria e que anos mais tarde viria a escrever o 
Tratado Elementar da Química.
Antes do processo de RevoluçãoIndustrial vivenciado por países do continente europeu e que 
refletiu no restante das partes do mundo, toda a produção tinha a finalidade de subsistência própria de 
quem produzia, não consistindo a premissa fundamental do lucro na sociedade. 
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TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO (SISTEMAS CONSTRUTIVOS)
As quantidades eram poucas e havia o pensamento, por exemplo, de estocar a maior quantidade 
possível de alimentos para as épocas mais dificultosas do ponto de vista de sua obtenção. 
O século das luzes trouxe para a humanidade o avanço científico e tecnológico, acompanhado de 
movimentos de revolução e construção de uma nova sociedade, com bases fincadas no capitalismo e, 
com isso, lucrativa sobre a produção de peças, bens e serviços. 
Ao longo do desenvolvimento da humanidade, as indústrias em todos os setores buscaram se 
aperfeiçoar, elevando o nível competitivo do mercado. No entanto, o excesso de produção, quando não 
bem planejada, pode levar ao desperdício de materiais e, imbuído a isso, à perda de capital, o que é uma 
ação altamente prejudicial para quem deseja se manter ativo no mercado de trabalho. 
É importante lembrar que o aumento desenfreado na produção foi um dos fatores primordiais que 
fez da crise de 1929 um movimento aterrador mundialmente, sob a ótica das nações de consumo.
Na evolução e atuação da construção civil, o entulho é formado não pelo resíduo de uma construção, 
mas pelo conjunto de resíduos de diversas obras juntas, ocupando um espaço recheado de matéria 
inutilizada que poderia ter seu fim destinado a outras funções, ou como fruto de nossa ação como 
profissionais de engenharia: sequer ser produzido! 
Componentes 
cerâmicos
52,7%
Argamassa
3,9%
Areia/solo
15,2%
Varrição poda 
e capina
8%
Fibrocimento 
c/ amianto
0,4%
Concreto
2,1%
Plástico
1,7%
Metais
0,8%
Madeira
3,3%
Papel/papelão
11%
Rejeitos
0,9%
Figura 79 
Agravando essa problemática, sua produção, quando não direcionada ao despejo adequado, pode 
poluir o meio ambiente através de impactos ambientais. Podemos citar, como exemplo, fenômenos 
como o aumento da incidência de buracos na camada de ozônio e a chuva ácida.
Toda ação de produção, quando não é respaldada por políticas que assegurem a sustentabilidade 
e a diminuição da geração de resíduos, tende a prejudicar o equilíbrio da vida no planeta Terra. 
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Unidade II
Baseado em estudos a respeito dos efeitos de resíduos de clorofluorcarbonetos – os CFCs –, no ano 
de 1987 foi assinado o Tratado de Montreal durante o Congresso de Viena, no qual países assinaram um 
acordo de empenho para a redução da emissão de gases prejudiciais à vida na Terra. 
O Brasil passou a integrar o grupo a partir de 1990 sob o Decreto n º 99.280. A partir de então, o País 
voltou seus olhos para políticas de preservação do meio ambiente e reciclagem do lixo, desenvolvendo 
a Agenda 21, produzida durante a conferência Rio-92, objetivando a construção de uma sociedade 
sustentável e elencando eficiência do uso de recursos, economia e justiça social. 
 Observação
O Brasil é o país que mais recicla alumínio através das latinhas de 
cerveja e refrigerante. Uma tonelada de alumínio evita a extração de cinco 
toneladas de bauxita e equivale ao consumo de 6.700 lâmpadas de 60 W. 
Cada unidade de lata reciclada economiza energia elétrica proporcional ao 
que um aparelho televisor consome em um período de três horas.
Com base nisso, o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) aprovou a Resolução nº 307, 
atualizada em 5 de julho de 2002, que fornece normativas e diretrizes para o adequado gerenciamento 
dos resíduos de construção civil.
Entendemos como resíduo de construção civil qualquer elemento derivado de processos de 
demolição, fabricação, reformas, reparos e construção que seja descartado para o uso na obra ou que 
não seja desejado para ser aplicado no contexto do projeto. Observe a figura a seguir e note que existe 
uma classificação para os diferentes tipos de resíduos. Cada elemento desse requer uma destinação para 
tratamento adequado e manutenção do meio ambiente.
Classe A Classe B Classe C Classe D
Agregados minerais 
recicláveis, como tijolos, 
cerâmicas, argamassa, 
telhas e pré-moldados 
de concreto
Recicláveis, como 
plásticos, metais, vidros, 
gesso e madeira
Não recicláveis, como 
lixa, massa corrida, 
massa de vidro, sacos 
de cimento
Resíduos perigosos 
contaminados, como 
tintas, solventes e telhas 
de fibrocimento que 
contenham amianto
Figura 80 
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TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO (SISTEMAS CONSTRUTIVOS)
 Saiba mais
Para saber mais sobre o tema, leia o artigo: 
TESSARO, A. B.; SÁ, J. S.; SCREMIN, L. B. Quantificação e classificação 
dos resíduos procedentes de construção civil e demolição no município 
de Pelotas, RS. Ambiente Construído, Porto Alegre, v. 12, n. 2, p. 121-130, 
abr./jun. 2012. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ac/v12n2/08.pdf>. 
Acesso em: 6 dez. 2018.
O quadro a seguir apresenta a Resolução Conama n° 307, de 2002, mostrando a classificação dos 
resíduos e correlacionando com a figura anterior: 
Quadro 6 
Classe Origem Tipo de resíduo Destinação
A
São os resíduos reutilizáveis 
ou recicláveis como 
agregados.
De pavimentação 
de outros tipos de 
infraestrutura, inclusive 
solos provenientes 
de operações de 
terraplanagem. 
Demolições, reformas e 
reparos (cerâmica, tijolos, 
blocos, telhas, entre 
outros).
Deverão ser reutilizados 
ou reciclados na forma 
de agregados ou 
encaminhados para áreas 
de aterro de construção 
civil, de modo a permitir 
sua utilização futuramente.
B Resíduos recicláveis ou com outras destinações.
Madeira, vidro, gesso, 
plástico, papel, papelão.
Deverão ser reutilizados, 
reciclados ou 
encaminhados para 
áreas de armazenamento 
temporário, sendo possível 
sua utilização futuramente.
C
Resíduos para os 
quais ainda não 
foram desenvolvidas 
tecnologias ou aplicações 
economicamente viáveis 
que permitam a sua 
reciclagem ou recuperação.
Não especificado pela 
resolução.
Deverão ser armazenados 
e destinados em 
conformidade com as 
normas técnicas.
D
Resíduos perigosos 
oriundos de processo de 
construção.
Tintas, solventes, óleos, 
amianto. Deverão ser armazenados e encaminhados em 
conformidade com 
as normas técnicas 
específicas.
Aqueles contaminados, 
oriundos de demolição, 
reforma, reparos.
Clínicas radiológicas, 
instalações industriais, 
entre outros.
Adaptado de: Paschoalin Filho, Duarte e Faria (2016).
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Unidade II
 Observação
O quadro apresentado orienta quanto à classificação e destinação 
dos resíduos originados durante a construção. Sua importância vai ao 
encontro da sustentabilidade do projeto de engenharia e preservação do 
meio ambiente, uma vez que possibilita a reutilização de resíduos em 
outros setores da construção civil, reduzindo assim a quantidade de 
itens obsoletos.
O rápido desenvolvimento da sociedade, aliado à intensificação dos processos industriais, culminou 
para o surgimento de toneladas de resíduos ao redor do mundo. Em países emergentes, como é o 
caso do Brasil, junto ao processo acelerado de urbanização, houve também o aumento exponencial da 
produção de elementos que são rapidamente descartados por não terem mais uso indicado. O descarte 
inadequado de tais elementos configura o que chamamos de poluição ambiental. 
No Estado de São Paulo, a Lei nº 12.300/06 prevê a regulamentação da Política Estadual de Resíduos 
Sólidos (PERS), que atua em conjunto com a Lei Federal nº 12.305/10, orientando a Política Nacional de 
Resíduos Sólidos. Tais Leis estabelecem os produtos que são responsáveis por causar impacto ambientale 
orientam empresas e cidadãos a cooperar com o recolhimento desses materiais para a correta destinação 
final dos resíduos.
É de fundamental importância que a sociedade, bem como empresas do setor de construção civil, 
estejam conscientes das responsabilidades frente ao reaproveitamento dos resíduos a fim de adotar uma 
posição assertiva no que tange à resolução de problemas socioambientais. Ações como a redução da 
emissão de monóxido de carbono em atividades fabris, diminuição da incidência da taxa de energética 
aplicada em processos de produção e limitação quanto à exploração de fontes não renováveis são 
medidas que implicam no benefício à conservação do meio ambiente e conferem característica de 
sustentabilidade para as empresas. 
Dentre as dificuldades encontradas no Brasil para a adoção dos princípios de reciclagem do entulho, 
falta rigidez no que diz respeito à fiscalização ambiental, um custo relativamente baixo para a disposição 
dos entulhos e alta oferta de matéria-prima para a construção por parte das fábricas, o que não desperta 
o interesse nas construtoras em utilizar material reciclado. 
Para tornar um projeto ideal e passível de ser executado conforme a resolução orienta, é importante 
o envolvimento do poder público de forma que trabalhe pensando em iniciativas capazes de transformar 
a sociedade beneficamente. O incentivo fiscal, a construção de centrais de reciclagem e o trabalho 
socioeducativo com a população e com trabalhadores diretamente associados à construção civil são 
formas de estimular ações para a perpetuação dos serviços de reciclagem e redução do desperdício de 
materiais. A aplicação inteligente dos resíduos torna o projeto limpo e sustentável e contribui para a 
preservação da saúde de todos e do planeta.
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TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO (SISTEMAS CONSTRUTIVOS)
 Saiba mais
Para engrandecer seu repertório a respeito do assunto, leia o artigo: 
BAPTISTA JUNIOR, J. V.; ROMANEL, C. Sustentabilidade na indústria 
da construção: uma logística para reciclagem dos resíduos de pequenas 
obras. Revista Brasileira de Gestão Urbana, v. 5, n. 2, p. 27-37, jul./dez. 2013. 
Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/urbe/v5n2/a04v5n2.pdf>. Acesso 
em: 7 nov. 2018.
6.1 Patologia e recuperação de estruturas
No setor da construção civil, a patologia é considerada como todo efeito de falha da eficiência 
parcial ou total de parte da estrutura, comprometendo a vida útil e colocando em risco a segurança e a 
funcionalidade do elemento envolvido, além de danos estéticos causados à obra. 
Os fatores causadores das patologias têm ligação direta com falhas durante o processo de execução 
da cadeia, tendo início no planejamento do projeto ou em sua etapa executiva. 
Figura 81 
O controle de qualidade em todas as etapas do projeto poderá garantir a satisfação do cliente, bem 
como evitar situações indesejadas na finalização da obra. 
As manifestações patológicas envolvem dedicação de tempo e reparo para que a manutenção 
seja realizada. 
Compreende-se que processos patológicos são eventos dinâmicos que podem ser originários de 
causas eficientes relacionadas a problemas nos próprios elementos da construção, além de fatores 
físico-químicos e biológicos; bem como por causas predisponentes que estão relacionadas com a idade 
do edifício, falta de conservação e pouco investimento em manutenção/limpeza.
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Unidade II
A prevenção da ocorrência da patologia na obra requer um estudo prévio das probabilidades 
de seu desencadeamento, isto é, quanto mais cedo a descontinuidade for detectada pelo 
profissional de engenharia, mais rápido as medidas poderão ser tomadas e menos custo aplicado 
em manutenção será necessário.
De acordo com a NBR 15575:13, algumas recomendações são essenciais para o bom desempenho 
das edificações quando exposta às condições adversas inerentes ao meio ambiente em que se encontra, 
sendo assim:
• Não poderá ruir, nem perder a estabilidade em nenhum ponto da estrutura.
• Os transeuntes deverão estar protegidos das intempéries e de impactos, como choques ou 
vibrações.
• Os transeuntes não poderão se sentir inseguros ao utilizar o espaço construído por qualquer que 
seja o motivo, sendo as deformações máximas permitidas aquelas previstas nos limites normativos.
• Torna-se inaceitável a repercussão de problemas de vedação e acabamento.
• Deve haver um nível mínimo de segurança contra ruína.
• O cumprimento dos requisitos exigidos equivale ao menor nível de desempenho.
No decorrer do processo de planejamento da obra, alguns itens podem interferir no resultado 
esperado, representando fatores provocadores de patologias, como falta de aplicação de indicadores e 
critérios para qualidade e falta de informações e dados técnicos para planejamento. Suas respectivas 
correções influenciam o estado final do produto. 
Recomenda-se a aplicação, em fase inicial, de um levantamento informativo sobre materiais 
e componentes que serão empregados, relatando, qualitativa e quantitativamente, características 
referentes a sua durabilidade, compatibilidade entre materiais, modo de atuação e “trabalho” na 
edificação e valor econômico tanto da compra dos itens como da manutenção, quando esta for requisitada. 
A falta de respaldo técnico acerca da projeção da obra pode causar problemas como insuficiência 
das especificidades de cada elemento, falta de padronização, erros nos cálculos para dimensionamento 
e incompatibilidade entre os materiais, gerando uma construção de má qualidade. 
Durante a fase de execução, é importante estar atento aos principais pontos que merecem maior 
crivo, tanto quanto soluções pertinentes que projetem a recuperação dos transtornos e promovam uma 
edificação de qualidade.
Segundo Lichtenstein (1986), a necessidade de vistorias locais periódicas nos edifícios ocorre 
exatamente pela necessidade do levantamento de subsídios necessários à correção de determinado 
problema. Na vistoria é realizada a determinação da existência e a especificação da patologia, bem 
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TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO (SISTEMAS CONSTRUTIVOS)
como seu nível de gravidade, de extensão e suas características fundamentais. Todos os dados são 
incluídos em um relatório para controle técnico e para que a tomada de decisão no momento do 
reparo seja certeira.
Outros documentos auxiliadores no controle de qualidade e previsão de possíveis patologias, bem 
como seus reparos, são o diário de obra, as notas fiscais dos materiais, ensaios para o recebimento dos 
materiais, cronograma físico e financeiro da obra e os contratos para execução dos serviços.
Ainda de acordo com Lichtenstein (1986), não há nada mais necessário do que a aplicação das 
habilidades dos cinco sentidos – visão, audição, olfato, tato e paladar – para um diagnóstico patológico 
na obra, podendo ser evidenciado pela quantificação causada pelo auxílio de equipamentos que 
possibilitam a captação da realidade de forma mais precisa. 
O Centre Scientifique et Technique de La Construction sugere alguns aparelhos como sendo os mais 
indicados para apreender situações patológicas, endossadas por Lichestein, sendo eles: fio de prumo e 
nível de água, régua e metragem de alta precisão, hidrômetro, psicrômetro, pacômetro, lupa graduada, 
termômetro de contato e dilatômetro.
Ainda que a patologia não se deva basear somente nas intuições pessoais, 
a eficiência na resolução dos problemas e função da vivência do técnico 
envolvido. Um patologista não se caracteriza por ter um intelecto que, 
como um receptáculo vazio, somente recolhe da experiência alheia tudo que 
possa colher. O sucesso na resolução dos problemas depende do alcance, 
da abertura e plenitude da capacidade do técnico de perceber e vivenciar a 
própria experiência(LICHTENSTEIN, 1986, p. 16).
Para definir a conduta a ser tomada diante da situação de um problema patológico, é necessário 
que se faça o levantamento de hipóteses que considerem a ocorrência do problema novamente e os 
impactos de sua evolução, considerando assim todas as alternativas de intervenção para a aplicação das 
medidas corretivas. Feito isso, é necessário fazer uma análise prévia de qual, dentre todas as alternativas 
elencadas, se encaixa melhor para aquela situação, de modo que sua correção incida na menor chance 
do ressurgimento da patologia. 
Essa atitude tem a premissa de tornar conhecido o grau de incerteza dos resultados, a relação 
custo-benefício existente, uma vez que deve ser criteriosamente avaliado o investimento aplicado para 
a manutenção e recuperação versus a vida útil do conjunto da obra, e a disponibilidade de recursos 
para a manutenção dos serviços necessários, pois, caso a tecnologia escolhida seja incompatível com a 
patologia, ou caso ocorram falhas durante a execução da manutenção, o problema pode ser agravado e 
piorar uma situação já bastante desconfortável. 
Toda patologia que porventura vier a ser diagnosticada deverá ser registrada, bem como a conduta 
escolhida para a sua recuperação, de forma que se faça um arquivo de documentos contendo informações 
técnicas e forjando um sistema de retroalimentação dos processos envolvidos na execução da obra e 
após sua finalização. 
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Além do mais, pode servir de respaldo futuramente para o acervo de conhecimentos de execução 
do projeto, capacitando e prevenindo jurisprudentemente novas ocorrências/situações, adotando um 
memorial de transcorrências e possíveis problemas e objetivando condutas a serem seguidas.
6.2 Diagnóstico e reparo
Em primeiro lugar, vamos aprender os conceitos importantes que serão abordados:
• Fissura: é o seccionamento da superfície em uma região ou em toda seção transversal do elemento, 
com espessura inferior a 0,5 mm. Pode ser classificada como ativa, quando ocorre em função de 
movimentações higrotérmicas, ou passiva, quando ocorre em abertura constante.
• Trinca: abertura de espessura de 0,5 a 1,0 mm evidenciada na superfície do elemento.
• Rachadura: abertura na superfície de 1,0 a 1,5 mm de espessura que apresenta rompimento da massa.
• Fenda: abertura bastante evidenciada, com tamanho maior que 1,5 mm de espessura, causando a 
divisão das partes do elemento.
O estudo do diagnóstico de patologias presentes em uma construção é importante ao passo que, 
antes de intervir, é necessário conhecer os problemas existentes. 
Em um relatório de diagnóstico para reparo estrutural é essencial apresentar a análise das queixas 
com as informações detalhadas colhidas no local, junto às especificações técnicas dos trabalhos 
executados e o respectivo histórico de intervenção. 
Em seguida, deve ser feito um inquérito capaz de responder às perguntas de investigação e identificar 
quais as principais requisições dos transeuntes. Incidente a isso, deve ser realizada visita ao interior do 
edifício, bem como o levantamento fotográfico de cada ponto danificado, sendo um instrumento que 
agrega valor ao relatório.
A interação que ocorre entre o meio ambiente, no caso, o concreto, e os microrganismos presentes 
também é considerado como um fator com poder de auxiliar o diagnóstico de fissuras ao longo da 
estrutura. Com o acúmulo de água, as bactérias e fungos existentes nos materiais podem reagir 
quimicamente para formar um biofilme, causando retenção de umidade nos poros do elemento. Dessa 
forma, a água não é capaz de evaporar, ficando retida naquele ambiente e resultando em biodeterioração. 
De acordo com Shirakawa (1994), a produção de ácidos orgânicos, como o ácido sulfúrico produzido 
por bactérias do gênero Thiobacillus, é relacionada à forma de biodeterioração do concreto mais intensa. 
Temos ainda a presença de fungos e algas, que produzem substâncias capazes de deteriorar a estrutura 
das edificações e formar limo.
Outro tipo de deterioração causada por microrganismos é a corrosão. Meios inicialmente inertes 
tornam-se agressivos ao passo que entram em contato com bactérias produtoras de álcalis, ácidos e 
sulfetos, e corroem canos de ferro e tanques de alumínio por reação eletroquímica. 
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Alguns testes podem ser feitos em laboratório, como:
• Reconstituição do traço de concreto.
• Determinação de compostos químicos.
• Determinação da reatividade de álcalis.
• Análise microbiológica para determinar existência de microorganismos vivos.
• Determinação do desempenho estrutural e comportamental das edificações.
Alguns diagnósticos feitos no local são:
• Determinação da dureza superficial por esclerometria.
• Determinação estrutural interna contendo elasticidade e resistência por ultrassonografia.
• Estimativa das bitolas e cobrimento.
• Averiguação da adesão entre materiais por sonometria.
• Averiguação do potencial de corrosão por eletroquímica.
• Averiguação de elementos enterrados em sua integridade.
• Prova de carga por averiguação do comportamento e desempenho estrutural.
• Busca ativa de informações que possam complementar no conhecimento dos materiais instalados 
na obra.
7 MANUTENÇÃO
Por definição, temos que manutenção é o ato de manter algo, tomar medidas que reparem 
possíveis danos para se prolongar a vida útil de um objeto, elemento ou componente. A manutenção 
é baseada na prevenção através da adoção de atitudes que antecedem a falha, realizadas em períodos 
pré-estabelecidos, através de um planejamento, a fim de reduzir a incidência de falha parcial ou total 
de um sistema. 
Esse planejamento deve ser feito mediante a projeção do processo de deterioração do elemento ao 
longo do tempo, em intervalos precisos para que a intervenção de manter a funcionalidade do objeto 
seja preservada – a essa descrição damos o nome de manutenção preventiva.
Na construção civil, o termo manutenção preditiva existe com a mesma finalidade da manutenção 
preventiva, ou seja, de acordo com o cronograma elaborado para realizar averiguações periódicas através 
da inspeção de elementos que devem ter sua durabilidade estendida.
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Unidade II
Já a manutenção corretiva abrange conceitos amplos de reparo e restauração de elementos da 
estrutura original da obra antes que, de fato, tornem-se componentes obsoletos. De acordo com as 
diretrizes da NBR 15575/13, que caracterizam o desempenho de estruturas, a manutenção corretiva 
demanda ação imediata para que o sistema ou o elemento possa continuar demonstrando sua 
funcionalidade sem causar prejuízos ao patrimônio e à vida dos usuários do empreendimento.
Alguns autores estabelecem uma metodologia para identificação de falhas para que a manutenção 
seja feita de maneira adequada. Define-se então que existem quatro tipos de falhas: a de segurança, que 
ocorre quando a vida de pessoas é colocada em risco; a operacional, quando a capacidade do serviço 
é reduzida; a econômica, quando há danos diretos no custo do reparo; e a oculta, como aquela que a 
equipe de manutenção tem dificuldade para detectar. Podemos seguir uma ordem de questionamento 
para obter respostas e escolher a melhor atitude a ser tomada.
Se a falha existente não for evidente e prejudicar o comportamento das alterações normais de 
funcionamento do elemento, chamamos de falha oculta.
Se a falha responsável pelo mau funcionamento do elemento for aparente e causar alguma 
insegurança quanto às operações de proteção aos usuários, medidas deverão ser tomadas como 
manutenção preventiva, restauração, substituição programada de peças ou elementos ou até mesmo 
modificação do projeto, desde que seja aplicável emcusto-eficiência e elimine todas as falhas.
Se a falha evidenciada causar prejuízos operacionais econômicos, devem ser buscadas tarefas de 
manutenção preventiva, de restauração ou, se necessário, de substituição, dentro de uma janela de tempo 
programada. Após as medidas terem sido tomadas deve ser feito o laudo de inspeção periodicamente.
8 RECUPERAÇÃO DE ESTRUTURAS E TÉCNICAS DE EXECUÇÃO
Para situações em que ocorre o desgaste superficial derivado da abrasão, as áreas que irão ser 
recuperadas são de uma parcela baixa do total de área construída, podendo a sua recuperação ser feita 
de maneira artesanal. Como se tratam de camadas pouco desgastadas, o uso de escarificadores pode 
contribuir para o aumento da espessura local, devendo ser aplicada uma mistura de cimento Portland 
com aditivos – látex, epóxi, acrílico ou sílica.
Já em ocasiões nas quais são encontrados desgastes superficiais por erosão, é indicada a realização 
de jatos diretos de areia e água sobre o local afetado, e finalizado com concreto resistente à erosão.
Em caso da existência de desgaste por cavitação, os elementos envolvidos devem ser pesquisados 
e tomadas medidas corretivas através da aplicação de concreto com aditivos que o torne resistente à 
cavitação. Deve ser investigado se ocorreram alterações no declive da região que podem ter contribuído 
para desalinhar a superfície da estrutura.
Em caso de incêndio, a deterioração do concreto devido ao contato com o fogo pode alterar a 
estabilidade estrutural da edificação. Deverá ser avaliada a situação de aproveitamento do concreto e 
decidir se será indicado demolir o ambiente ou aproveitar os elementos de alguma forma. Para recuperar 
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o concreto nessas condições, é indicado realizar o seu descascamento e reforçar as armaduras restantes, 
seguido da aplicação de novo cimento.
Existem alguns casos em que ocorre deterioração do concreto por reações químicas. Isto ocorre 
quando há uma incidência de chuva alta no local da deterioração e o ambiente não foi impermeabilizado 
adequadamente. A chuva e umidade provocam a lixiviação dos sais de cálcio e sua recuperação é 
improvável de ocorrer. O ideal nesses casos é fazer a impermeabilização adequada do ambiente através 
do uso de tintas e revestimentos para proteger o concreto. 
Trincamentos e fissuras também podem ocorrer por reações químicas através da presença de sais de 
magnésio, provocando a deterioração do concreto e danificando a estrutura. O mais indicado é fazer 
um adequado revestimento e impermeabilização, além de usar concreto com resistência elevada e baixa 
porosidade contendo sais de sílica no seu interior.
Ao observarmos manchas ao longo de uma superfície, podemos associá-la ao contato constante 
do local com umidade, causando infiltração em paredes e tetos. Após o diagnóstico do problema e a 
descoberta da causa provável, devem ser tomadas medidas específicas, como eliminação dos pontos de 
infiltração, secagem do revestimento e escovamento da superfície afetada.
Ao identificar a presença de bolor, caracterizado por manchas escuras ou esverdeadas, constatamos 
que o material afetado está passando por processo de degradação. Nesse caso deve ser eliminado o foco 
de umidade decorrente da infiltração, podendo até mesmo lavar o local com solução de hipoclorito de 
sódio para desinfecção e clareamento da área.
Durante a aplicação de tinta, pode ocorrer o empolamento da pintura, causando bolhas na superfície 
da área. Isto ocorre devido à presença de concentrações ferruginosas na areia, pirita ou outra matéria 
orgânica que impede o acabamento uniforme da pintura. Essa manifestação também ocorre quando 
a segunda ou terceira demão da tinta é aplicada prematuramente, sem que a camada anterior tenha 
secado completamente. 
Figura 82 
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Unidade II
Neste caso o reparo a ser feito é a renovação da camada de reboco, eliminação da umidade e uma 
nova pintura.
O excesso de umidade também pode formar bolhas na superfície do reboco de diâmetros parcialmente 
grandes. Isso pode ser verificado ao bater contra a parede e escutar um som cavo diante da percussão 
ocorrida. Neste caso, a camada de remoço deve ser removida e feita novamente de maneira que não 
absorva tanta umidade.
Figura 83 
Em algumas situações, a placa de revestimento pode ter aparência endurecida e apresentar 
dificuldade para ser fraturada, no entanto, ao se repercutir uma ação contra a placa é emitido um 
som cavo. Isso ocorre porque provavelmente a argamassa foi aplicada de modo muito espesso, não há 
camada de chapisco ou a superfície da base está contaminada com substancia hidrófuga. 
Nessas situações, as medidas a serem tomadas são a eliminação da base hidrófuga, a aplicação do 
chapisco para melhorar a qualidade da aderência e a renovação do revestimento. Em outras ocasiões, a 
película da tinta, quando aplicada, arrasta o reboco com ela. 
Isso ocorre por motivos de ausência de carbonatação da cal, traço com muito cal, traço com excesso 
de aglomerantes ou porque o reboco foi aplicado de maneira espessa. Nessas situações, o correto a fazer 
é renovar a camada de reboco.
 Saiba mais
Para refletir sobre os processos de deterioração das edificações e pontuar 
métodos de prevenção de danos nas estruturas, leia: 
SILVA, A. O.; VEIGA, J. A. S.; MATTOS JUNIOR, P. A. Minimização das 
patologias na construção civil à luz das teorias sobre manutenção preventiva 
das edificações. Revista Pensar Engenharia, v. 1, n. 2, jul./2013. Disponível em: 
<http://revistapensar.com.br/engenharia/pasta_upload/artigos/a113.pdf>. 
Acesso em: 7 nov. 2018.
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 Resumo
Caro aluno, esperamos que você tenha aproveitado ao máximo nosso 
conteúdo interativo através da leitura da apostila, bem como assistido aos 
vídeos sugeridos, que contribuem para o nosso aprendizado diário. Em caso 
de dúvida, não hesite em questionar, lembrando que isso também faz parte 
do nosso sistema de aprendizagem. Retorne aos capítulos e releia sempre 
que sentir necessidade. 
Nesta unidade, pudemos aprender um pouco sobre os processos de 
industrialização ao longo dos anos e de como eles impactaram no setor da 
construção civil, trazendo melhorias tecnológicas e aprimorando técnicas 
antigas, de modo a se obter ganho de tempo nas etapas da construção e 
aumento dos lucros nos projetos.
Tivemos contato com os mecanismos necessários à administração da 
produção de serviço para que possamos obter maior controle dos processos 
decorrentes de uma obra. Junto a isso e não menos importante, trouxemos 
à tona de nosso campo experimental de conhecimento maneiras para 
evitar o desperdício de materiais e o que podemos fazer para aumentar a 
reciclagem dos elementos empregados, reduzindo dessa forma a produção 
de entulho, inerente aos processos construtivos.
Por fim, tivemos contato com diagnóstico patológico e reparo de 
estruturas, técnicas de manutenção como forma de aumentar o tempo 
de vida útil dos elementos da construção, e o que podemos fazer para 
recuperar partes danificadas a fim de preservar o empreendimento existente.
 Exercícios
Questão 1. Em uma edificação recém-construída foram verificados alguns problemas, entre eles: 
paredes fora de esquadro, que não permitem a perfeita colocação dos armários de canto; queda de reboco 
das paredes; e reclamação do dono da edificação vizinha, alegando fissura de 1,5 mm de espessura no 
muro de divisa, que, segundo ele, foi causada pela execução da obra. Com base nessa situação, assinale 
a alternativa correta:
A) Por ser uma falha construtiva, que pode causar acidentes aos usuários do prédio, a queda de 
reboco é considerada um vício construtivo.B) A falta de esquadro entre as paredes é uma falha de construção que poderia ser verificada com 
um fio de prumo.
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Unidade II
C) A fissura no muro do vizinho ocorreu devido à falta de concreto no piso.
D) O problema no muro não pode ser classificado como fissura, pois, para tal, a fenda na superfície 
seria inferior a 0,5 mm.
E) A queda do reboco só ocorreu pela existência da fissura no muro.
Resposta correta: alternativa D.
Análise das alternativas
A) Alternativa incorreta.
Justificativa: a queda do reboco não pode ser considerada um vício construtivo.
B) Alternativa incorreta.
Justificativa: com um fio de prumo é possível verificar se uma parede está na vertical ou não. Não é 
possível verificar se duas paredes estão a 90°.
C) Alternativa incorreta.
Justificativa: a falta de concreto no piso não pode estar relacionada com a fissura no muro 
do vizinho.
D) Alternativa correta.
Justificativa: a falha no muro do vizinho deve ser classificada como uma rachadura, pois possui 
abertura entre 1,0 e 1,5 mm.
E) Alternativa incorreta.
Justificativa: a queda do reboco na parede não possui relação com a rachadura no muro do vizinho.
Questão 2. (Enade 2015, adaptada) Leia o texto a seguir:
A promoção da gestão do conhecimento nas organizações é considerada fator importante na 
busca por competitividade, pois auxilia no processo de geração de inovações e construção de valor 
a clientes. A distribuição de conhecimento não consiste apenas em compartilhar receitas para o 
sucesso, significa também repassar o conhecimento sobre como evitar erros, influenciando, portanto, 
o gerenciamento da qualidade.
PICININ, C. T.; KOVALESKI, J. L.; RAIMUNDI, C. V. Gestão do conhecimento e inovação: um enfoque logístico. Revista Eletrônica FAFIR/
FACIC, v. 1, n. 1, 2010 (adaptado).
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Considerando essas informações, avalie as afirmativas a seguir e a relação proposta entre elas.
I – A gestão da qualidade é adequadamente aplicável a um ambiente competitivo que exige 
inovações constantes.
PORQUE
II – O ciclo PDCA, ferramenta utilizada para melhoria contínua, ajuda a promover o aprendizado e a 
criação de vantagem competitiva.
A respeito dessas afirmativas, assinale a alternativa correta:
A) As afirmativas I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
B) As afirmativas I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
C) A afirmativa I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
D) A afirmativa I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
E) As afirmativas I e II são proposições falsas.
Resolução desta questão na plataforma.
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FIGURAS E ILUSTRAÇÕES
Figura 1
BANNER-982162_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2015/10/11/11/20/
banner-982162_960_720.jpg>. Acesso em: 15 out. 2018.
Figura 2
BUILDING-LOT-3391379_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2018/05/11/19/ 
09/building-lot-3391379_960_720.jpg>. Acesso em: 15 out. 2018.
Figura 3
Grupo UNIP-Objetivo.
Figura 4
CONSTRUCTION-MACHINE-3412240_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/ 
2018/05/18/22/33/construction-machine-3412240_960_720.jpg>. Acesso em: 15 out. 2018.
Figura 5
Grupo UNIP-Objetivo.
Figura 6
Grupo UNIP-Objetivo.
Figura 7
BRUGES-2586877_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2017/08/06/00/01/
bruges-2586877_960_720.jpg>. Acesso em: 15 out. 2018.
Figura 8
GOLDEN-GATE-BRIDGE-731207_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/
photo/2015/04/20/13/18/golden-gate-bridge-731207_960_720.jpg>. Acesso em: 15 out. 2018.
Figura 9
SWEDEN-86700_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2013/02/27/23/32/
sweden-86700_960_720.jpg>. Acesso em: 15 out. 2018.
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Figura 10 – Colher de pedreiro
TROWEL-1501487_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2016/07/06/22/33/
trowel-1501487_960_720.jpg>. Acesso em: 15 out. 2018.
Figura 11 – Utilização do nível
BUILDING-1080597_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2015/12/07/11/01/
building-1080597_960_720.jpg>. Acesso em: 15 out. 2018.
Figura 12
CONSTRUCTION-SITE-3645208_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/
photo/2018/08/31/17/54/construction-site-3645208_960_720.jpg>. Acesso em: 15 out. 2018.
Figura 13
BRUSH-1693784_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2016/09/25/14/08/
brush-1693784_960_720.jpg>. Acesso em: 15 out. 2018.
Figura 14
HOE-2448148_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2017/06/27/17/20/hoe-
2448148_960_720.jpg>. Acesso em: 15 out. 2018.
Figura 15
CARBIDE-DRILL-BIT-444486_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/
photo/2014/09/13/21/45/carbide-drill-bit-444486_960_720.jpg>. Acesso em: 15 out. 2018.
Figura 16
MARBLE-1779173_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2016/10/28/22/15/
marble-1779173_960_720.jpg>. Acesso em: 15 out. 2018.
Figura 17
DRUM-MIXER-3226661_960_720.PNG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/
photo/2018/03/14/23/09/drum-mixer-3226661_960_720.png>. Acesso em: 24 out. 2018.
Figura 18
HAND-3190204_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2018/03/01/09/33/
hand-3190204_960_720.jpg>. Acesso em: 15 out. 2018.
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Figura 19
Grupo UNIP-Objetivo.
Figura 20
AGENDA-153555_960_720.PNG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2013/07/12/18/36/
agenda-153555_960_720.png>. Acesso em: 15 out. 2018.
Figura 21
CONSTRUCTION-1510561_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2016/07/11/ 
20/31/construction-1510561_960_720.jpg>. Acesso em: 15 out. 2018.
Figura 23
CONSTRUCTION-SITE-1646664_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2016/ 
09/05/14/15/construction-site-1646664_960_720.jpg>. Acesso em: 15 out. 2018.
Figura 24
Grupo UNIP-Objetivo.
Figura 25
KU, T.; MOON, S-W.; GUTIERREZ, B. J. Advanced application of seismic cone penetration test at 
complex ground conditions. Engineering Geology, v. 210, p. 141, ago. 2016. Disponível em: <https://
www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0013795216301855>. Acesso em: 6 dez. 2018. (Adaptada).
Figura 26
Grupo UNIP-Objetivo.
Figura 27
Grupo UNIP-Objetivo.
Figura 28
Grupo UNIP-Objetivo.
Figura 29
Grupo UNIP-Objetivo.
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Grupo UNIP-Objetivo.
Figura 31
Grupo UNIP-Objetivo.
Figura 32
Grupo UNIP-Objetivo.
Figura 33
Grupo UNIP-Objetivo.
Figura 34
Grupo UNIP-Objetivo.
Figura 35
Grupo UNIP-Objetivo.
Figura 36
Grupo UNIP-Objetivo.
Figura 37
Grupo UNIP-Objetivo.
Figura 38
Grupo UNIP-Objetivo.
Figura 39
Grupo UNIP-Objetivo.
Figura 40
Grupo UNIP-Objetivo.
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Figura 41
Grupo UNIP-Objetivo.
Figura 42
CONSTRUCTION-1491693_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2016/07/01/ 
18/53/construction-1491693_960_720.jpg>. Acesso em: 16 out. 2018.
Figura 43
Grupo UNIP-Objetivo.
Figura 44
Grupo UNIP-Objetivo.
Figura 45
Grupo UNIP-Objetivo.
Figura 46
Grupo UNIP-Objetivo.
Figura 47
Grupo UNIP-Objetivo.
Figura 48
IRON-RODS-474792_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2014/10/05/08/11/
iron-rods-474792_960_720.jpg>. Acesso em: 16 out. 2018.
Figura 49
Grupo UNIP-Objetivo.
Figura 50A
AMBROZEWICS, P. H. L. Construção de edifícios:do início ao fim da obra. São Paulo: Pini, 2015, p. 137.
Figura 50B
AMBROZEWICS, P. H. L. Construção de edifícios: do início ao fim da obra. São Paulo: Pini, 2015, p. 139.
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Grupo UNIP-Objetivo.
Figura 52
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Grupo UNIP-Objetivo.
Figura 54
Grupo UNIP-Objetivo.
Figura 55
Grupo UNIP-Objetivo.
Figura 56
Grupo UNIP-Objetivo.
Figura 57
HANAI, J. B. de. Fundamentos do concreto protendido. São Paulo: USP, 2005, p. 7.
Figura 58
MODERN-ART-2537020_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2017/07/25/05/ 
49/modern-art-2537020_960_720.jpg>. Acesso em: 17 out. 2018.
Figura 59
ARCHITECTURE-2175925_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2017/03/26/ 
16/06/architecture-2175925_960_720.jpg>. Acesso em: 17 out. 2018.
Figura 60
SUSPENSION-BRIDGE-1081936_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2015/ 
12/08/00/41/suspension-bridge-1081936_960_720.jpg>. Acesso em: 17 out. 2018.
Figura 61
Grupo UNIP-Objetivo.
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Figura 62
Grupo UNIP-Objetivo.
Figura 63
Grupo UNIP-Objetivo.
Figura 64
Grupo UNIP-Objetivo.
Figura 65
ARCHITECTURE-2256489_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2017/04/24/13/ 
37/architecture-2256489_960_720.jpg>. Acesso em: 17 out. 2018.
Figura 66
AMBROZEWICS, P. H. L. Construção de edifícios: do início ao fim da obra. São Paulo: Pini, 2015, p. 220.
Figura 67
ARCHITECT-3039661_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/
photo/2017/12/26/03/46/architect-3039661_960_720.jpg>. Acesso em: 17 out. 2018.
Figura 68
PAINTER-3009887_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2017/12/10/13/08/
painter-3009887_960_720.jpg>. Acesso em: 17 out. 2018.
Figura 69
BUILDING-1080596_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2015/12/07/11/00/
building-1080596_960_720.jpg>. Acesso em: 17 out. 2018.
Figura 70
SITE-1987353_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2017/01/17/16/08/site-
1987353_960_720.jpg>. Acesso em: 17 out. 2018.
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Figura 71
SITE-1872316_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2016/11/30/09/35/site-
1872316_960_720.jpg>. Acesso em: 17 out. 2018.
Figura 72
SITE-3279650_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2018/03/31/23/41/site-
3279650_960_720.jpg>. Acesso em: 17 out. 2018.
Figura 73
LOGISTICS-877568_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2015/08/06/09/27/
logistics-877568_960_720.jpg>. Acesso em: 17 out. 2018.
Figura 74
Grupo UNIP-Objetivo.
Figura 75
Grupo UNIP-Objetivo.
Figura 76
YAMAZAKI, T. et al. Development and implementation of training program for information system 
design using material requirements planning. Industrial Engineering & Management Systems, v. 11, n. 
3, p. 256, set. 2012. Disponível em: <http://central.oak.go.kr/journallist/articlepdf.do?url=/repository/
journal/11092/SGHHEA_2012_v11n3_255.pdf&article_seq=11092>. Acesso em: 6 dez. 2018.
Figura 77
Grupo UNIP-Objetivo.
Figura 78
PLAN-1725510_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2016/10/09/10/43/plan-
1725510_960_720.jpg>. Acesso em: 17 out. 2018.
Figura 79
DAEMO AMBIENTAL. Construção civil: resíduos sólicos. Olímpia, [s.d.]. Disponível em: <http://www.
daemo.sp.gov.br/meio-ambiente-residuos-solidos-construcao-civil>. Acesso em: 6 dez. 2018.
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Figura 80
SÃO JOSÉ DOS PINHAIS (Prefeitura). Empresas transportadoras de resíduos de construção civil. 
2018. Disponível em: <http://www.sjp.pr.gov.br/secretarias/secretaria-meio-ambiente/empresas-
transportadoras-de-residuos-de-construcao-civil/>. Acesso em: 6 dez. 2018.
Figura 81
CRACK-695010_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2015/03/27/18/30/
crack-695010_960_720.jpg>. Acesso em: 17 out. 2018.
Figura 82
MOLD-685894_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2015/03/23/10/22/
mold-685894_960_720.jpg>. Acesso em: 17 out. 2018.
Figura 83
OLD-1391253_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2016/05/14/00/41/old-
1391253_960_720.jpg>. Acesso em: 17 out. 2018.
REFERÊNCIAS
Audiovisuais
APOLLO 13: do desastre ao triunfo. Dir. Ron Howard. EUA: Universal Pictures, 1995. 140 minutos.
TREZE dias longe do sol. Dir. Luciano Moura. Brasil: O2 Produções, 2017-2018. 10 episódios.
Textuais
ALMEIDA, R. S. Patologia na construção civil. Revista On-Line IPOG Especialize, Goiânia, ano 8, 
edição 13, v. 1, n. 14, jul. 2017. Disponível em: <https://www.ipog.edu.br/download-arquivo-site.
sp?arquivo=ricardo-souza-almeida-111215811.pdf>. Acesso em: 6 dez. 2018.
AMBROZEWICS, P. H. L. Construção de edifícios: do início ao fim da obra. São Paulo: Pini, 2015.
ÂNGULO, S. C.; ZORDAN, S. E.; JOHN, V. M. Desenvolvimento sustentável e reciclagem de resíduos na 
construção civil. São Paulo: USP, 2000.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). Construção civil e infraestrutura. São Paulo, 
2014. Disponível em: <http://www.abnt.org.br/construcao-civil-infraestrutura>. Acesso em: 6 nov. 2018.
___. NBR 6122: projeto e execução de fundações. Rio de Janeiro, 2010a.
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___. NBR 6484: solo – sondagens de simples reconhecimento com spt – método de ensaio. Rio de 
Janeiro, 2001.
___. NBR 7197: projeto de estruturas de concreto protendido. Rio de Janeiro, 1989.
___. NBR 7199: vidros na construção civil. Rio de Janeiro, 2016.
___. NBR 8036: programação de sondagens de simples reconhecimento dos solos para fundações de 
edifícios – procedimento. Rio de Janeiro, 1983.
___. NBR 9062: projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado. Rio de Janeiro, 2017a.
___. NBR 10821: esquadrias para edificações. Rio de Janeiro, 2017b.
___. NBR 12131: estacas: prova de carga estática – método de ensaio. Rio de Janeiro, 2010b.
___. NBR 12211: estudos da concepção de sistemas públicos de abastecimento de água – procedimento. 
Rio de Janeiro, 1992.
___. NBR 12217: projeto de reservatório de distribuição de água para abastecimento público – 
procedimento. Rio de Janeiro, 1994.
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