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APOSTILA pratica eng bioquimica 2015 1

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CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA 
 
 
 
 
ENGENHARIA BIOQUÍMICA 
 
 
 
 
NOME ALUNO:_______________________________________ 
 
CÓDIGO:____________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
PROFA. DRA. LUCIANA REZENDE ALVES DE OLIVEIRA 
 
PROFA. DRA. MARCIA MAISA DE FREITAS AFONSO 
 
 
RIBEIRÃO PRETO 
2014 
 
 
 
1 
 
INDÍCE 
 
 
 Páginas 
 
 
NORMAS DE SEGURANÇA DE LABORATÓRIO 02 
ACIDENTES COMUNS EM LABORATÓRIOS E ATENDIMENTOS 03 
TITULAÇÃO POTENCIOMETRICA: SOLUÇÃO TAMPÃO 04 
PROPRIEDADES DOS AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS 09 
VELOCIDADE DAS REAÇÕES QUÍMICAS E OS CATALISADORES 14 
ATIVIDADE ENZIMATICA 17 
SALIVA 20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
NORMAS DE SEGURANÇA EM LABORATÓRIO 
 
Para o seu bom desempenho e sua segurança no laboratório, estabelecemos as 
seguintes normas a serem seguidas: 
1) Siga rigorosamente as instruções do professor; 
2) Nunca prove uma droga ou solução, a não ser com permissão do professor; 
3) Use um avental ou capa apropriada; 
4) Não fume no laboratório; 
5) Evite o contato de quaisquer substâncias com a pele. Seja particularmente cuidadoso 
quando manusear substâncias corrosivas, como ácidos e bases concentradas; 
6) Nunca deixe frascos contendo solventes inflamáveis próximos à chama; 
7) Não jogue nenhum material sólido dentro da pia ou nos ralos; 
8) Sempre que possível trabalhe com óculos de proteção; 
9) Quando aquecer uma substância em um tubo de ensaio não aponte a sua 
extremidade aberta para seus colegas ou na sua própria direção; 
10) Ao introduzir tubos de vidro em rolhas, umedece-as convenientemente, enrole a 
peça de vidro numa toalha para proteger as mãos; 
11) Experiências que envolvam liberação de gases tóxicos devem ser realizadas na 
capela; 
12) Quando for testar um produto químico pelo odor, proceda com cuidado. Mantenha o 
frasco afastado do seu rosto e com movimentos da mão dirija os vapores na direção 
do nariz; 
13) QUANDO DILUIR ÁCIDOS COM ÁGUA SEMPRE JUNTE O ÁCIDO À ÁGUA, COM 
CUIDADO. NUNCA JUNTE ÁGUA A ÁCIDOS CONCENTRADOS; 
14) Dedique especial atenção a qualquer operação que necessite de aquecimento 
prolongado ou que desenvolva grande quantidade de energia; 
15) Mantenha sua atenção voltada única e exclusivamente para o trabalho que você e 
seu grupo desenvolvem; 
16) Leia os rótulos dos frascos antes de usar as substâncias neles contidas; 
17) Se qualquer produto químico for derramado, lave o local imediatamente; Nunca use 
quantidade maior de reagente do que o máximo proposto; 
18) Ao se retirar do laboratório verifique se não há torneiras abertas (água e gás). 
Desligue todos os aparelhos, deixe todo o equipamento usado limpo e lave as mãos; 
19) Antes de iniciar seus trabalhos, pegue a ficha de controle do seu grupo, anote a data, 
a experiência a ser realizada e os números dos elementos do grupo; 
20) Use sempre uma pipeta para cada reagente. 
3 
 
21) Evite as trocas de rolhas de reagentes. 
22) Para aquecer o tubo de ensaio, nunca dirija a boca do tubo em direção a sí mesmo, 
ou ao colega, pois poderá ocorrer um esguicho e com isso atingí-lo. 
23) Nunca devolva a solução para o frasco estoque, porque pode estar contaminada. 
24) Antes de introduzir pipetas nas soluções certifique-se de que estão limpas. 
25) É obrigatório trazer a apostila nas aulas práticas; 
26) No final de cada aula: 
A) limpe toda a bancada de trabalho; 
B) passe água de torneira em todos os materiais e coloque-os na 
bancada. 
 
ACIDENTES COMUNS EM LABORATÓRIOS E ATENDIMENTOS 
1. Queimaduras 
A) causadas por calor seco (chama e objetos aquecidos): 
No caso de queimaduras leves, aplicar pomada de picrato de butesina; 
No caso de queimaduras graves, elas devem ser cobertas com gase 
esterilizada, umedecida com solução aquosa de bicarbonato de sódio a 5%. 
B) causadas por álcalis: 
Lavar a região atingida imediatamente com bastante água em abundância, 
durante cinco minutos. Tratar com solução de ácido etanóico (acético) a 1% e 
novamente lavar com água. Secar a pele e aplicar merthiolate. 
C) causada por ácidos: 
Lavar imediatamente o local com água em abundância, durante cerca de cinco 
minutos. Em seguida lavar com solução saturada de carbonatomonoácido de sódio e 
novamente com água. Secar e aplicar merthiolate. 
2. Ácidos nos olhos 
Fazer lavagem com água em abundância por quinze minutos. Em seguida 
aplicar solução de carbonatomonoácido de sódio a 1%. 
3. Álcalis nos olhos 
Proceder como no item anterior, apenas substituindo a solução de 
carbonatomonoácido por uma solução de ácido básico a 1%. 
4. Intoxicação por gases 
Remover a vítima para um ambiente arejado, deixando-a descansar. 
5. Ingestão de substâncias tóxicas 
Administrar uma colher de sopa de “antídoto universal”, que é constituído de 
duas partes de carvão ativo, uma de óxido de magnésio e uma de ácido titânico 
4 
 
PRÁTICA N0= 01 
TITULAÇÃO POTENCIOMETRICA: SOLUÇÕES TAMPÕES 
 
 O equilíbrio dinâmico de dissociação de ácidos fracos em meio aquoso, 
representado geralmente pela equação: 
 
HA = H + A 
 
onde, de acordo com a definição de BRONSTED, HA é o ácido (doador de 
prótons ) e A é a base conjugada ( receptor de prótons ), determina, no 
sistema considerado e nessa dada temperatura um pH bem definido que pode ser 
expresso pela equação de HANDERSON - HASSELBACH: 
 
 
PH = pKa + log. ( A / HA ) 
 
 
 Para fins práticos, em soluções diluídas, pKa representa simplesmente o 
logaritmo negativo de K, a constante de dissociação ácida para o equilíbrio acima, e 
( A ) / ( HA ) a relação entre a concentração da base e a do ácido ( moles/L ou íons 
g/L). 
 Soluções desse tipo, principalmente para as que a relação (A)/(HA) é 
igual ou próxima a 1 e a concentração total ( A ) + ( HA ) não é exageradamente 
baixa, são relativamente resistentes a variações de PH provocados pela adição de 
ácidos ou alcali fortes ( NaCl e NaOH ). Em outras palavras, as variações de PH 
ocorrem, porém em menor grau do que ocorreriam na ausência do sistema A / HA. 
 Essas soluções são chamadas de TAMPÕES, e possui a propriedade 
tamponante em relação ao PH da solução. 
 
EXPERIMENTO 
 
 1) Titulação potenciométrica de 20 mL de ácido acético 0,1 N com NaOH 0,1 
N. 
 Pipete cuidadosamente 20 mL de ácido acético 0,1 N em um bequer de 50 
mL. Calibre o pHmetro com três tampões padrões conhecidos, em pH 4,0, pH 7,0 
e pH 10,0 . Meça agora o pH inicial do ácido acético 0,1 N e anote seu valor. 
5 
 
 Pôr meio de uma bureta, devidamente testada e calibrada, acrescente 
porções de 0,5 mL de NaOH 0,1N, medindo o pH após cada adição e 
HOMOGENIZAÇÃO da solução. Prossiga a titulação até a leitura do pH atingir um 
valor próximo de 12. 
 Trace o gráfico em papel milimetrado colocando os valores de pH na 
ordenada e volume de NaOH na abcissa. Analise e interprete seus resultados. 
ÁCIDO ACÉTICO: PK= 4,76. 
 
MATERIAL NECESSARIO NA AULA: 
- 02 réguas ou 
- 02 esquadros. 
- 2 folhas de papel milimetrado. 
 
ANOTE OS RESULTADOS NA TABELA 1 E COLE NO VERSO DESSA FOLHA O GRAFICO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
TABELA 1: Titulação potenciométrica de 20 mL de ácido acético 0,1 N com 
NaOH 0,1 N. 
mL NaOH pH mL NaOH pH7 
 
2-REPETIR O EXPERIMENTO ACIMA, TITULANDO O ÁCIDO ACÉTICO EM PH 
12,0 COM HCL 0,1 N. 
 Anotar na Tabela 2 os resultados no experimento 2 obtidos em sala de aula. 
Colar no verso dessa folha o gráfico. 
 
TABELA 2: Titulação potenciométrica do ácido acético 0,1 N pH= 12,0 com HCl 
0,1 N. 
mL HCl pH mL HCl pH 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
EXERCÍCIO 
1. Como você procederia experimentalmente para titular 20 mL de glicina com 
NaOH 0,1 N considerando que o pH inicial da glicina é 7,0 e seus pkas são 
Glicina: pK1 = 2,34, pK2 =9,86? 
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________ 
 
2. Qual o perfil do gráfico esperado para essa condição? Esquematize 
considerando valores hipotéticos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
PRÁTICA N0= 02 
PROPRIEDADE DOS AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS 
 
 
 Os 20 aminoácidos que formam as proteínas são constituídos 
fundamentalmente por C, H, O e N. Três dentre eles apresentam ainda S (enxofre) 
como elemento constituinte. 
 
I) REAÇÃO DE NINIDRINA: 
 A reação mais característica dos aminoácidos é a reação da ninidrina, que se 
processa em duas etapas: 
 a) primeiramente o aminoácido é oxidado pela ninidrina dando origem a CO
2; NH3, um aldeído e hidrantina (ninidrina reduzida); 
 b) Posteriormente uma molécula de ninidrina e outra de hidrantina se 
condensam com uma molécula de NH3 formando um produto colorido, chamado 
Púrpura de Ruhemann. 
Esquematize a reação da Ninidrina com o aminoácido: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
II) REAÇÃO DE BIURETO: 
 Para as proteínas, a reação mais característica é a reação do Biureto. 
Compostos que apresentam duas ou mais ligações peptídicas, quando tratados com 
CuSO4 em solução alcalina apresentam uma coloração púrpura característica. Essa 
reação ocorre devido à formação de um complexo de coordenação entre um átomo 
de cobre e quatro átomos de nitrogênio das ligações peptídicas. Embora o teste seja 
positivo para substâncias que apresentam 2 grupos - CONH2 (ligação peptídica) 
ligados juntos diretamente ou através de um átomo de C, substâncias que 
apresentam grupos similares (-CSNH2; -C(NH)NH2, - CH2-NH2), com exceção da 
Histidina, Treonina e Serina, não reagem com esse composto positivamente. 
 
10 
 
EXPERIMENTO: 
 
 1) TESTE QUALITATIVO PARA PROTEINA: 
 Colocar nos tubos de ensaio listados abaixo 0,5 mL de amostra, 0,5 mL de 
NaOH 6N e 0,5 mL de Acetato de Chumbo. Homogeneizar a solução e aquecer 
diretamente em chama até atingir o ponto de fervura. (* durante o aquecimento 
direcione a boca do tubo de ensaio para pontos onde não encontre pessoas). 
TUBO 1: albumina 2% 
TUBO 2: gelatina 2% 
TUBO 3: arginina 2% 
TUBO 4: cisteina 2% 
TUBO 5: pequena mecha de cabelo 
 
 
RESULTADOS 
 
TUBOS COR INICIAL COR FINAL 
1 
2 
3 
4 
5 
 
2) TESTE ESPECIFICO PARA AMINOACIDOS: 
 Adicionar a cada TUBO de ensaio enumerado abaixo 2 mL de 
solução de AMOSTRA, mais 5 gotas de solução ninidrina 1% em álcool. Em seguida 
levar o tubo para o aquecimento direto à chama até observar o aparecimento da cor 
azul na solução. 
TUBO 1: fio de cabelo com 1 mL de ninidrina 
TUBO 2: 2mL de cisteina 
TUBO 3: 2 mL de glicina 
TUBO 4: 2 mL de arginina 
 
RESULTADOS 
 
TUBOS COR INICIAL COR FINAL 
1 
2 
3 
4 
11 
 
3) PESQUISA DA LIGAÇÃO PEPITIDICA: 
 Para os 4 tubos de ensaio relacionados abaixo, adicionar 4 mL de Biureto, 
agitar e anotar a coloração. 
TUBO 1: 2 mL de solução de albumina 2% 
TUBO 2: 2 mL de solução de gelatina 2% 
TUBO 3: 2 mL de solução de glicina 1% 
TUBO 4: 2 mL de água 
 
RESULTADOS 
 
TUBOS COR INICIAL COR FINAL 
1 
2 
3 
4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
EXERCÍCIOS 
 
1- Analise a tabela abaixo e justifique cada resultado obtido para cada amostra e 
reagente considerando as condições do meio: 
Amostra Acetato de 
chumbo 
Ninidrina Biureto *HCl *NaOH *Aquecimento 
Albumina Positivo postivo negativo 
Cisteina Positivo postivo negativo 
Gelatina Positivo postivo negativo 
Glicina Negativo negativo positivo 
Cistina Negativo negativo positivo 
Cabelo Negativo negativo positivo 
7- Negativo negativo negativo 
8- Negativo negativo positivo 
9- Positivo positivo positivo 
*meio de reação 
a) explicar o resultado para os reagentes propondo o meio de reação, 
justificando cada etapa; 
b) propor 3 amostras com seus respectivos meios para justificar os 
resultados. 
RESULTADOS 
1__________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
2__________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
13 
 
3__________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
4__________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
5__________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
6__________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
7__________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
8__________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
9__________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________ 
 
 
14 
 
PRÁTICA N0= 03 
VELOCIDADE DAS REAÇÕES QUÍMICAS E OS CATALISADORES 
 
Parte A: 
Objetivo: Verificar a Influência de Catalisadores das Reações Químicas 
 Cada reação deve ser observada durante 4 minutos. 
 Deve-se anotar qualquer observação das reações da tabela, onde estão 
colocadas as concentrações dos reagentes de cada tubo. 
 Após ter feito as reações do tubo 2 e 3, espere até finalizar a reação e 
observe marcando o tempo de duração da mesma. 
 
Tubos H2O2 mL K2Cr2O7 mL Procedimento Observações 
1 5 _____ Observe 
2 5 5 Agite 
3 5 5 Agite e 
aqueça 
 
 
A partir das reações realizadas na tabela acima responda: 
1) Qual a finalidade de se usar o dicromato na reação de decomposição da água 
oxigenada? 
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________ 
2) Como você explicaria o fato de se formarem bolhas durante a reação? 
________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________ 
3) Esta reação ocorre indefinidamente ou seu final pode ser evidenciado? Como isso 
pode ser feito? 
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________ 
4) Se compararmos os tubos 2 e 3, o que pode ser concluído acerca da temperatura 
na reação química? 
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________ 
15 
 
 
Parte B 
Objetivo: Verificar a influência das concentrações do catalisador e dos 
reagentes na velocidade de uma reação. 
 
 Nos próximos experimentos a velocidade da reação pode ser estimada a partir 
da velocidade de bolhas que saem da reação. O tempo observado será o 
suficiente para observar a variação de borbulhamento e a mudança de coloração 
e as reações serão feitas à temperatura ambiente. 
 As soluções devem ser agitadas após adição dos reagentes e os 03 tubos 
devem ser feitos ao mesmo tempo e observados nos 3 primeiros minutos. 
 
B1) Variação da concentração do catalisador 
TUBOS K2Cr2O7 H2O2 H2O V.T. 
 TUBO 1 2 mL 2 mL 6 mL 10 mL 
 TUBO 2 4 mL 2 mL 4 mL 10 mL 
 TUBO 3 6 mL 2 mL 2 mL 10 mL 
 
1-Compare as três reações pela velocidade do borbulhamento e pela perda de cor. 
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________ 
 
2-A variação da concentração do catalisador influência a velocidade da reação? Por 
quê? 
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________ 
 
 
 
 
16 
 
B2) Velocidade da reação química, mantendo constante a concentração do 
catalisador. 
 
TUBOS K2Cr2O7 H2O2 H2O V. T. 
TUBO 1 2 mL 2 mL 6 mL 10 mL 
TUBO 2 2 mL 4 mL 4 mL 10 mL 
TUBO 3 2 mL 6 mL 2 mL 10 mL 
 
QUESTÕES 
 
1-Compare a velocidade das três reações (B2) pela estimativa de bolhas. 
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________ 
 
2-As variações do reagente influenciam a velocidade da reação? Como? 
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________ 
 
3-Como podemos relacionar a velocidade da reação com as concentrações do 
reagente e do catalisador? 
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
17 
 
PRÁTICA N0= 04 
ATIVIDADE ENZIMÁTICA 
 
 
 Estudo da ação catalítica da enzima frente a alterações de pH, temperatura 
e diferentes concentrações de substrato. 
Preparo da enzima: 
 Coletar em um bequer aproximadamente 4 mL de saliva. Adicionar a esse 
volume 10 mL de água destilada. Homogeneizar cuidadosamente e utiliza-la 
nos experimentos abaixo. 
Observações: 
 AGITE bem a solução no tubo a cada reagente adicionado. 
 DETERMINAR corretamente a ordem de pipetagem das substâncias em cada 
tubo antes de fazer a parte A, B, C e D. 
 Para estabilizar a enzima no meio de reação aguarde 5 minutos de reação e 
após a adição do substrato aguardar 5 minutos de reação. 
 
EXPERIMENTO 
PARTE A: ____________________________________________________________________________ 
TUBO 1: 1 mL de amido 2% + 1 gota de lugol 
TUBO 2: 1 mL de amido 2% + 1 mL de enzima + 1 gota de lugol 
 
PARTE B:_____________________________________________________________________________ 
TUBO 3: 1 mL de amido 2% + 1 mL de HCl + 1mL de enzima + 1 gota de lugol. 
TUBO 4: 1 mL de amido 2% + 1 mL de ácido acético + 1mL de enzima + 1 gota de 
lugol. 
TUBO 5: 1 mL de amido 2% + 1 mL de NaOH + 1 mL de enzima + 1 gota de lugol. 
 
PARTE C: _______________________________________________________________________ 
TUBO 6: 1 mL de amido 2% + 1 mL de enzima fervida (ferver por 4 - 5 
minutos ) + 1 gota de lugol. 
18 
 
TUBO 7: 1 mL de amido 2% + 1 mL de enzima gelada (deixar no gelo pôr 30 
minutos ) + 1 gota de lugol. 
 
PARTE D : ___________________________________________________________________________ 
TUBO 8: 1 mL de amido 0,5% + 1 mL de enzima + 1 gota de lugol. 
TUBO 9: 1 mL de amido 2% + 1 mL de enzima + 1 gota de lugol. 
TUBO 10: 1 mL de amido 5% + 1 mL de enzima + 1 gota de lugol. 
 
RESULTADOS 
 
Tubo Cor após adição do lugol Justificativa do resultado 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
9 
1019 
 
QUESTÕES 
1) Compare os tubos 1 e 2 e explique o que aconteceu. 
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________ 
2) Compare os tubos 3 e 5 , 6 e 7 , 9 e 10 , separadamente nas partes B, C e D. 
Houve alguma alteração? Explique. 
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________ 
 
3) Baseado no item 2, explique de que maneira os 3 fatores, (PH, temperatura e 
concentração de substrato) influenciam nas velocidades enzimáticas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
PRÁTICA N0= 05 
S A L I V A 
 
1) INFLUÊNCIA DO ÍON Cl- NA ATIVIDADE DA AMILASE SALIVAR. 
 
 A) Coletar saliva (2 - 3 mL); 
 B) Fazer uma solução estoque de saliva (1:50) da seguinte forma: 0,1 mL de 
saliva + 4,9 mL de tampão fosfato 5 mM, PH 6,9; 
 C) Preparar as soluções testes por diluições sucessivas, partindo da solução 
estoque. Para isso 6 tubos são numerados de 1 a 6. Nos tubos de 2 a 6 coloque 2 mL 
de tampão. No tubo 2 coloque 2 mL de solução estoque, misture, retire 2 mL e 
coloque no tubo 3, misture e coloque 2 mL no tubo 4, misture e coloque 2 mL no 
tubo 5, misture e coloque 2 mL no tubo 6. Descarte 2 mL do tubo 6. Para preparar o 
tubo 1 pegue 2 mL de solução o estoque. 
PRESTE ATENÇÃO: No final você deverá ter 6 tubos contendo 2 mL de solução. As 
diluições são: 
TUBO 1: 1:50 
TUBO 2: 1:100 
TUBO 3: 1:200, assim pôr diante até o 
TUBO 6 : 1:1600 
 D) Pipetar 1 mL de solução 1% de amido em cada tubo, iniciando pelo mais 
diluído (solução 6). Agitar e manter a temperatura ambiente durante 15 minutos. 
 E) Adicionar 2 gotas de lugol. Observar e explicar o resultado. 
 F) Repetir o teste a partir do item b, utilizando tampão fosfato PH 6,9, 50 
mM contendo 1% de NaCl. 
 
 
2) INFLUENCIA DO pH NA ATIVIDADE DA AMILASE SALIVAR 
 
 A) Preparar uma solução estoque de saliva (1:50) da seguinte maneira: 
0,1 mL de saliva + 4,9 mL de água destilada 
 
Seguir o protocolo abaixo: 
 
 
21 
 
TUBO TAMPÃO SALIVA AMIDO 1% 
 
1 
 
HCl PH 2,0 
 
0,5 mL 
 
1 mL 
2 *FOSFATO pH6,9 0,5 Ml 1 mL 
3 BORATO PH 9,0 0,5 mL 1 mL 
 4 ACETATO PH 5,4 0,5 mL 1 mL 
 
 * contendo 1% de NaCl. 
 B) Incubar a temperatura ambiente durante 15 minutos. 
 C) Colocar 1 gota de lugol em cada tubo. Anotar e explicar o resultado. 
 
3) INFLUENCIA DA TEMPERATURA NA ATIVIDADE DA AMILASE SALIVAR 
 
a) Preparar saliva na diluição de 1:800 da seguinte maneira: 0,01 mL de saliva e 
completar para 8 à 9 mL em proveta com tampão fosfato pH 6,0,; 50 mM contendo 
NaCl 1%. 
b) Seguir o protocolo abaixo: 
Incubar os tubos nas diferentes temperaturas durante 15 minutos; Acrescentar 1 a 
2 gotas de lugol. 
 
TUBO SALIVA 1:800 AMIDO 1% TEMPERATURA 
1 2 mL 1 mL 0oC 
2 2 mL 1 mL ambiente 
3 2 mL 1mL 37 oC 
4 2 mL 1 mL 50 OC

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