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ATIVIDADE INTEGRADORA
A proposta desta atividade integradora terá três etapas:
- Na primeira: você irá responder o questionário, com objetivo de recordar suas vivências escolares, ou seja, como estudante da educação básica até o presente.
- Na segunda etapa (optativa): caso conheça professores que atuem na educação básica e/ou Técnica e/ou Superior aplique o questionário com eles. 
Na terceira etapa: com base nas suas respostas e nas respostas obtidas por meio do questionário você deverá traçar um comparativo com o seu percurso formativo até o momento, redigindo um texto argumentativo sobre a importância das disciplinas do campo educacional, com ênfase naquelas derivadas da educação inclusiva e da educação para a diversidade. 
1ºEtapa
1- Você teve colegas com algum tipo de necessidade educacional especial quando estava na escola? Se sim, em que ano escolar?
R: Não
2- Na sua vivência escolar, seus professores propuseram algum debate sobre necessidades educacionais especiais e questões sobre a sexualidade na infância e na adolescência? Se sim, que tipo?
R: Sim, eram feitos debates sobre a gravidez precoce sendo seu objetivo principal era apresentar propostas a fim de contribuir para a educação sexual e a conscientização dos adolescentes para evitar a gravidez, e também Indicar a promoção de condutas preventivas, enfatizando os métodos contraceptivos.
3- Você percebia que o professor sabia lidar com as necessidades e adaptações necessárias?
R: Na época em que conclui o ensino médio não havia alunos com necessidades especiais, portanto não saberia responder se havia professores qualificados.
4- Você e demais colegas auxiliavam o colega com algum tipo de necessidade educacional especial?
R: Não havia alunos com necessidades especiais na escola em que estudei.
5- Você percebia comentários jocosos dirigidos ao colega com algum tipo de necessidade educacional especial? Se sim, que tipo?
R: Como mencionei na pergunta anterior na tive contato com tais alunos.
6- Hoje, você conhece alguém com algum tipo de necessidade educacional especial?
R: Sim, hoje trabalho com transporte escolar, e tenho contato com alunos com síndrome de down, microcefalia, autismo entre outros.
2º Etapa
Atenciosamente: Professora Elizabete Almeida Santos
1. Você teve disciplinas específicas sobre educação especial e educação inclusiva enquanto cursava sua faculdade?
R: Não
2. Você teve disciplinas durante a faculdade que abordassem questões sobre a sexualidade na infância e na adolescência?
R: Não
3. Você teve alunos com necessidades educacionais especiais no começo de sua carreira? Em
que ano começou a lecionar?
R: Não, comecei lecionar em 2017.
4. Você tem alunos com necessidades educacionais especiais, atualmente?
R: Sim, deficiência - mental, deficiência- física-auditiva, paraplegia etc.
5. Quais tipos de necessidades educacionais especiais requerem mais aprofundamento de sua
parte?
R: deficiência - mental, deficiência- física, paraplegia.
6. Qual a importância do professor auxiliar na mediação com o aluno de inclusão educacional,
no seu entendimento?
R: Acesso à atenção do professor. Materiais de aula, mostrar os objetos, entregá-los, brincar com eles, estimulando os alunos a utilizá-los. Apoio para que o aluno perceba os objetos, demostrem interesse e tenham acesso a ele.
 3º etapa : Conclusão da 1º e 2º etapa
Considerando minha conclusão no ensino médio em 2003, não havia ainda a inclusão. Conforme a resolução n° 04/2009 do CNE, as creches e pré-escolas passaram a prever o atendimento das especificidades educacionais das crianças com deficiência em seus projeto político-pedagógicos (PPPs), planejando e desenvolvendo as atividades próprias da educação infantil de forma a favorecer a interação entre as crianças com e sem deficiência nos diferentes ambientes (berçário, parquinho, sala de recreação, refeitório, entre outros), proporcionando a plena participação de todos. De acordo com a lei n° 13.005/2014 , a articulação entre as áreas da educação infantil e da educação especial é condição indispensável para assegurar o atendimento das especificidades das crianças com deficiência na creche e na pré-escola. O Plano Nacional de Educação (PNE) estabelece que essa inclusão atravesse todas as etapas de ensino, da Educação Infantil ao Ensino Superior. 
As adaptações de acesso para esses alunos devem considerar, as deficiências que se apresentam distintivamente e a associação de deficiência agrupada, surdez, cegueira, deficiência visual - mental, deficiência física-auditiva, etc. As adaptação de acesso devem contemplar a funcionalidade e as condições individuais do aluno. Ambiente de aula que favoreçam a aprendizagem, como ateliê, cantinhos, oficinas.
Existem muitos fatores que interferem no processo de aprendizagem, porém a criança não é a única responsável pelos problemas que enfrenta ou que se encontra. Mas também, não é a busca de culpados por esses problemas que permitirá encontrar soluções. É preciso o professor ter clareza de que a dificuldade de aprendizagem não se dá isoladamente, mas precisa ser social, cultural, epistemológico e individual, que se manifesta na dimensão da singularidade do sujeito. Na realidade, para compreender os problemas que surgem na aprendizagem, necessita-se um processo de interação, fora desse não existirá compreensão. Os problemas necessitam ser analisados considerando o processo interativo existente para haver a aprendizagem. Dessa forma o professor precisa ter um olhar e uma escuta aprofundada a todos os momentos do processo. A dificuldade de aprendizagem pode apresentar-se como um sintoma, mascarando a repressão de algum acontecimento no qual o aprender tem seu significado, outra possibilidade se dá pela inibição cognitiva, que diz respeito a uma retratação intelectual do ego. E ainda, tem-se como terceira possibilidade o comportamento reativo em relação às propostas escolares. Neste caso, a dificuldade de aprendizagem está fora do sujeito, pois corresponde às inadequações das propostas escolares às necessidades da criança e às diferenças de ideologia entre escola e grupo social familiar.
O sintoma do não aprender tem um significado funcional dentro da estrutura na qual está inserido o sujeito. Nas dificuldades de aprendizagem sintoma, aprender torna-se um fato ameaçador e, portanto, fonte de sofrimento, de repulsa e de desprazer. Pode-se dizer que, o que é percebido pelo próprio sujeito ou pelos outros é chamado de sintoma. Com o sintoma o sujeito sempre diz alguma coisa aos outros, se comunica, e sobre o sintoma sempre se pode dizer algo. O sintoma é, portanto, o que surge da personalidade em interação com o sistema social em que está inserido o sujeito. A política de inclusão, na rede regular de ensino, dos alunos que apresentam necessidades educacionais especiais, não consiste somente na permanência física desses alunos na escola; mas no propósito de rever concepções e paradigmas, respeitando e valorizando a diversidade desses alunos, exigindo assim, que a escola crie espaços inclusivos. Dessa forma, a inclusão significa que não é o aluno que se molda ou se adapta à escola, mas a escola consciente de sua função que se coloca a disposição do aluno.
As escolas inclusivas devem reconhecer e responder às diversas dificuldades de seus alunos, acomodando os diferentes estilos e ritmos de aprendizagem e assegurando uma educação de qualidade para todos mediante currículos apropriados, modificações organizacionais, estratégias de ensino, recursos e parcerias com a comunidade. A inclusão, na perspectiva de um ensino de qualidade para todos, exige da escola novos posicionamentos que implicam num esforço de atualização e reestruturação das condições atuais, para que o ensino se modernize e para que os professores se aperfeiçoem, adequando as ações pedagógicas à diversidade dos aprendizes.
Deste modo, pode-se dizer que a escola inclusiva é aquela que acomoda todos os seus alunos independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais ou linguísticas. Seu principaldesafio é desenvolver uma pedagogia centrada no aluno, e que seja capaz de educar e incluir além dos alunos que apresentem necessidades educacionais especiais, aqueles que apresentam dificuldades temporárias ou permanentes na escola, os que estejam repetindo anos escolares, os que sejam forçados a trabalhar, os que vivem nas ruas, os que vivem em extrema pobreza, os que são vítimas de abusos e até mesmo os que apresentam altas habilidades como a superdotação, uma vez que a inclusão não se aplica apenas aos alunos que apresentam alguma deficiência.
Para incluir a escola precisa, primeiramente, acreditar no princípio de que todas as crianças podem aprender e que todas devem ter acesso igualitário a um currículo básico, diversificado e uma educação de qualidade. As adaptações curriculares constituem as possibilidades educacionais de atuar frente às dificuldades de aprendizagem dos alunos e têm como objetivo subsidiar a ação dos professores. Constituem num conjunto de modificações que se realizam nos objetivos, conteúdos, critérios, procedimentos de avaliações, atividades e metodologias para atender as diferenças individuais dos alunos. 
Assim sendo, é preciso desenvolver uma rede de apoio (constituída por alunos, pais, professores, diretores, psicólogos, terapeutas, pedagogos e supervisores) para discutir e resolver problemas, trocar idéias, métodos, técnicas e atividades, com a finalidade de ajudar não somente aos alunos, mas aos professores para que possam ser bem sucedidos em seus papéis. 
A realização das ações pedagógicas inclusivas requer uma percepção do sistema escolar como um todo unificado, em vez de estruturas paralelas, separadas como uma para alunos regulares e outra para alunos com deficiência ou necessidades especiais. 
Os educadores devem estar dispostos a romper com paradigmas e manterem-se em constantes mudanças educacionais progressivas criando escolas inclusivas e de qualidades. 
Essas estratégias para a ação pedagógica no cotidiano escolar inclusivo são necessárias para que a escola responda não somente aos alunos que nela buscam saberes, mas aos desafios que são atribuídos no cumprimento da função formativa e de inclusão, num processo democrático, reconhecendo e valorizando a diversidade, como um elemento enriquecedor do processo de ensino e aprendizagem. Portanto, incluir e garantir uma educação de qualidade para todos os alunos é uma questão de justiça e equidade social. A inclusão implica na reformulação de políticas educacionais e de implementação de projetos educacionais inclusivo, sendo o maior desafio estender a inclusão a um maior número de escolas, facilitando incluir todos os indivíduos em uma sociedade na qual a diversidade está se tornando mais norma do que exceção. 
Por isso é preciso refletir sobre a formação dos educadores, uma vez que ela não é para preparar alguém para a diversidade, mas para a inclusão; porque a inclusão não traz respostas prontas, não é uma “multi” habilitação para atender a todas as dificuldades possíveis na sala de aula, mas uma formação na qual o educador olhará seu aluno de um outro modo, tendo assim acesso as peculiaridades dele, entendendo e buscando o apoio necessário. 
Por fim, cabe refletirmos sobre que é ser igual ou diferente? Pois, se olharmos em nossa volta, perceberemos que não existe ninguém igual, na natureza, no pensamento, nos comportamentos e/ou ações; e que as diferenças não são sinônimos de incapacidade ou doença, mas de equidade humana.

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