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Síndrome de Pusher Fernanda Eliane Guimarães Capelari • A Síndrome de Pusher (SP) foi descrita na década de 80 por Patrícia Davies com base em suas observações clínicas. Se trata de uma condição que acomete uma parcela considerável de pacientes hemiplégicos, que caso não diagnosticada e tratada, pode acabar impedindo a caminhada. • Pusher vem do inglês, e significa empurrador. Essa síndrome é uma alteração no quadro de hemiparesia que ocorre como uma sequela, geralmente causada por um AVC, em que o paciente passa a apresentar dificuldade para manter seu equilíbrio e postura, como se algo ou alguém o estivesse empurrando. Introdução • A síndrome se encontra presente em 10% dos casos de hemiparesia causada por Acidente Vascular Encefálico (AVC). • Normalmente descrita em casos pós AVC, porém a Síndrome de Pusher pode ser identificada em outras etiologias, como: Trauma Craniano e Metástase Cerebral. População • Essa síndrome se caracteriza pela queda para o lado parético, comportamento de empurrar fortemente na direção do lado plégico (acometido pelo hemicorpo), mesmo que esse comportamento resulte em uma queda. Além disso, pacientes com esse quadro apresentam uma resistência à correção passiva e à correção externa, sendo necessário um acompanhamento fisioterapêutico. • Esse comportamento surge durante a tentativa de movimentação do paciente, tanto própria quanto externa. É de responsabilidade do fisioterapeuta o diagnóstico da mesma, devendo não apenas detectar o quadro, mas também tratar a síndrome o quanto antes. Comportamento • Os pacientes apresentam resistência à estímulos externos, pois relatam a sensação de estarem sendo empurrados. • Apresentam medo de queda ao tentar alinhar o eixo vertical. • Não apresentam medo ou resistência quando é inclinado para seu lado plégico, mesmo que a queda seja eminente. • Pouca resposta de estímulos gerados pelo lado oposto ao lado da lesão (Heminegligência) • Possuem uma consciência diminuída a respeito da linha média. • Os pacientes não reconhecem a própria doença (Anosognosia) Sinais Clínicos • Necessário acompanhamento fisioterapêutico • Requer tratamento precoce e individualizado • Manutenção da posição vertical • Transferência do peso para o lado oposto ao afetado • Demonstração da síndrome através de pistas concretas Tratamento • SOUZA, Rogério. SÍNDROME DE PUSHER: Características e Tratamento . Youtube, 19 jun.2021. Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=XTSkq5W0bN4 >. Acesso em 21 mar. 2022. • GÓIS, Caroline Micaela Santos. Et al Avaliação do Conhecimento dos Fisioterapeutas Neurofuncionais acerca da Síndrome de Pusher. Revista Neurociencias. 19 (4) p. 595-601, 2011. SP. • TRÓCOLI, Tathiana. Síndrome de Pusher- 2009.< https://tathianatrocoli.wordpress.com/2009/06/13/sindrome- de-pusher/ • PONTELLI, Taiza Elaine Grespan dos Santos; et al. Controle postural na síndrome de Pusher: influência dos canais semicirculares laterais Rev Bras Otorrinolaringol.V.71, n.4, 448-52, jul./ago. 2005 • CECATTO, Rebeca Boltes; ALMEIDA, Cristiane Isabela de, Síndrome de Pusher após acidente vascular encefálico: Relato de caso. Acta Fisiátrica. 2008. < http://www.actafisiatrica.org.br/detalhe_artigo.aspid=144> • SANTANA, Ivan Victor; et al. Análise da Abordagem Fisioterapêutica na Síndrome de Pusher. NovaFisio. 2019. • BERTONCELLO, Ione. SÍNDROME DA INCLINAÇÃO IPSILATERAL | SÍNDROME DE PUSHER. Youtube, 12 abri. 2020. Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=iYGYUCZsHyc >. Acesso em 23 mar. 2022. • FERREIRA, Solange Canavarro. SÍNDROME DE PUSHER NA HEMIPLEGIA: A PRÁTICA EM EVIDÊNCIA. In: Associação Brasileira de Fisioterapia Neurofuncional; Garcia CSNB, Facchinetti LD, organizadoras. PROFISIO Programa de Atualização em Fisioterapia Neurofuncional: Ciclo 3. Porto Alegre: Artmed Panamericana; 2016. p. 55-92. Referências Bibliográficas https://www.youtube.com/watch?v=XTSkq5W0bN4 https://tathianatrocoli.wordpress.com/2009/06/13/sindrome-de-pusher/ http://www.actafisiatrica.org.br/detalhe_artigo.aspid=144 https://www.youtube.com/watch?v=iYGYUCZsHyc
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