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casos concretos 1 a 6 processo civil III augusto

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Estácio FAP
Processo Civil III 
Professor: Augusto Cesar Ferreira 	
Aluna: Vanessa de Paula Melo de Oliveira 202009250891. 
Casos concretos 1 a 6 para av1. 2021/2.
Caso Concreto 1 
 Descrição 
1) A data da sessão de julgamento da apelação interposta por Manoel Carlos foi devidamente publicada no Diário Oficial. Diante do alto número de recursos pautados para serem julgados, o julgamento da apelação de Manoel foi transferido para sessão do dia seguinte. Após o julgamento desfavorável do respectivo recurso, o advogado de Manoel requereu a nulidade do julgamento vez que não foi intimado e que o recurso não poderia ter sido julgado no dia posterior à data previamente designada. Assiste razão ao 
patrono de Manoel? 
Sim, assiste razão ao advogado de Manoel Carlos, segundo a inteligência do artigo 935/CPC que estabelece entre publicação da data da sessão e a sessão de julgamento, deve haver um lapso temporal de, no mínimo. 5 dias. 
	
 Caso concreto 2 
 Descrição Questão discursiva: 
1) João ingressou com uma ação de reintegração de posse em face de Valdomiro visando obter a retomada de seu imóvel como também a indenização por perdas e danos. A pretensão foi acolhida em parte pelo juízo tão somente para determinar a reintegração do autor na posse do imóvel. O autor interpõe recurso de apelação para o respectivo Tribunal de Justiça visando obter a indenização por perdas e danos, o que foi negado pela Câmara que apreciou o recurso. O recorrente, diante da omissão do colegiado acerca de pontos relevantes abordados no recurso, apresenta pedido de reconsideração no prazo de 15 dias, que foi rejeitado imediatamente pelo relator. Diante do caso indaga-se: 
 a) O pedido de reconsideração possui natureza recursal? 
 O pedido de reconsideração não tem natureza jurídica de recurso, pois não está previsto no artigo 994 do CPC, além disso, trata-se de sucedâneo recursal. 
b) Poderia o relator aplicar o princípio da fungibilidade recursal nesse caso? 
A fungibilidade recursal somente poderá ser aplicada, conforme entendimento do STF, no caso de ocorrer dúvida objetiva sobre a interposição do recurso correto. No caso em tela, o “recorrente” apresentou o pedido de reconsideração no prazo de dez dias, o que configura erro grosseiro. Caso o 
pedido de reconsideração tivesse sido formulado no prazo de 5 (cinco) dias, poderia ter sido acolhido na forma de embargos de declaração. 
Caso Concreto 3 
 Descrição Questão discursiva: 
1)Marcos Antônio ingressou com uma ação declaratória em face do plano de saúde Vida Saudável, responsável por atender importante parcela da população brasileira, visando obter reconhecimento da 
abusividade de determinada cláusula que impede o tratamento de pacientes com doenças infectocontagiosas. Diante da repercussão social do julgado, a associação de portadores de HIV solicitou seu ingresso como amicus curiae, o que foi prontamente autorizado pelo juiz da causa. Diante do caso indaga-se: 
a) Poderá a associação atuar como se parte fosse? 
 Resposta: Não pois o amicus curiae é o terceiro admitido no processo para fornecer subsídios introdutórios (probatórios jurídicos) à solução de causa. Ele não a condição de Parte.
Art.138. O juiz ou relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda ou da repercussão social da controvérsia, poderá, por decisão irrecorrível de oficio ou a requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar-se solicitar ou admitir a participação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada com representatividade adequada no prazo de 15 (quinze) dias de sua intimação. 
Caso Concreto 4 
Descrição Questão discursiva: 
1) Carlos ingressou com uma ação indenizatória em face da Construtora JSP com o objetivo de obter indenização pela demora na entrega de seu imóvel. Após a citação, constatou-se que a construtora encerrou suas atividades irregularmente, o que motivou o autor a requerer a desconsideração da personalidade jurídica, que foi indeferido de plano pelo juiz. Terminada a instrução, o juiz condenou a construtora a indenizar ao autor no valor de R$10.000,00, devidamente atualizado e com juros legais. Irresignado com a sentença o autor interpôs recurso de apelação visando reformar a decisão interlocutória que indeferiu a desconsideração da personalidade como também aumentar o valor fixado a título de indenização. Diante do caso indaga-se: 
 a) A apelação de Carlos foi formulada adequadamente? 
a) Não, considerando que a desconsideração da personalidade jurídica deveria ter sido combatida por meio de agravo de instrumento, conforme art. 1015, IV do NCPC. Desta forma não é possível tratar tal questão na preliminar de apelação. A Apelação somente servirá para insurgir-se em relação a condenação referente a 10 mil reais, atualizado e corrigido. 
b) O juiz sentenciante poderá inadmitir o recurso de Carlos? B) Não. No sistema recursal do NCPC, o juízo de admissibilidade será feito pelo juízo ad quem na forma do art. 1010 § 3º 
	
Caso Concreto 5 	
Descrição
 1) Rafael e José impetraram Mandado de Segurança em face do Município visando obter a reintegração na Guarda Municipal, considerando que foram exonerados arbitrariamente por abuso de poder da municipalidade. O juiz excluiu José sob o fundamento de que, na hipótese, não cabe litisconsórcio. José interpôs agravo de instrumento que, após a devida distribuição, foi inadmitido sob o fundamento de que contra a referida decisão o recurso cabível é a apelação. Agiu adequadamente o Relator? 
Resposta: Não, pois a decisão que exclui litisconsorte o recurso cabível é o agravo de instrumento. 
Art.1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre: 
VII - exclusão de litisconsorte. 
 
Caso Concreto 6 
 Descrição Questão discursiva: 
1) Marcia ingressou com uma ação de revisão de cláusulas contratuais em face da Editora Encanto no I Juizado Especial da Comarca de Salvador. Após a realização da audiência de instrução e julgamento o juiz proferiu sentença julgando procedente o pedido da autora. A ré opôs embargos de declaração, sob o argumento de que houve erro material e omissão no julgado, no prazo legal, sendo este rejeitado pelo 
julgador. Após a publicação da decisão que julgou os embargos a empresa embargante interpôs recurso inominado no prazo de 10 dias. O recurso foi inadmitido pelo juiz por intempestividade, considerando a 
regra disposta no art. 50 da Lei nº 9.099/95. Agiu adequadamente o juiz? 
Resposta: Não, mesmo no JEC os Embargos de Declaração interrompem o prazo de interposição de recursos. 
Art. 1.065. O art. 50 da Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995, passa a vigorar com a seguinte redação: Art.50. Os embargos de declaração interrompem o prazo para a interposição de recurso.” 
Antigamente ele apenas suspendia, agora o novo CPC alinhou tudo, ou seja, interrompe, passando a contar do zero. 
 
O que é o Recurso inominado: 
Recurso inominado é a apelação contestatória existente perante decisões tomadas em Juizados Especiais. 
Esse tipo de recurso é previsto pela Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, e pela Lei nº 10.259, de 12 de julho de 2001. 
De acordo com o artigo 42 da Lei nº 9.099/95, o recurso inominado deve ser interposto no prazo de 10 (dez) dias contados a partir da data da ciência da decisão. Este pedido deverá ser feito através de petição escrita, sendo que nesta é obrigado constar as razões que fundamentem a solicitação. 
O pedido de revisão da decisão (a apelação) é feita por um Colégio Recursa l, formado por três juízes de primeira instância.

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