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APOSTILA NR 12

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NR-12 – Segurança do 
Trabalho em Máquinas 
e Equipamentos
CURSOS 
LIVRES
NR-12 – Segurança 
do Trabalho 
em Máquinas e 
Equipamentos
Diretoria Executiva Nacional 
Gerência Executiva de Desenvolvimento Profissional
Educação Presencial 
NR-12: segurança do trabalho em máquinas e equipamentos.
Material do aluno
 
Dezembro/2021
Fale Conosco
0800 728 2891
www.sestsenat.org.br
NR-12: segurança do trabalho em máquinas e equipamentos. 
– Brasília: SEST SENAT, 2021.
33 p. : il. color.
1. Segurança do trabalho. 2. Maquinaria. 4. Norma reg-
ulamentadora. I. Serviço Social do Transporte II. Serviço 
Nacional de Aprendizagem do Transporte. 
 CDU 331.45:621.86
5
SUMÁRIO 
Unidade 1 Princípios, Conceitos, Aplicação e Medidas de Proteção ...................................................... 8
Unidade 1.1 Princípios, Conceitos e Aplicação ....................................................................................... 8
Unidade 1.2 Medidas de Proteção ......................................................................................................... 15
Unidade 1.2.1 Princípios Gerais ....................................................................................... 19
Unidade 1.2.2 Sistemas de Segurança ............................................................................... 21
Unidade 1.2.3 Dispositivos de Parada de Emergência ..................................................... 23
Unidade 1.2.4 Transportadores de Materiais .................................................................. 24
Unidade 1.2.5 Considerações Gerais ................................................................................ 25
Unidade 1.3 Resumindo .......................................................................................................................... 32
Unidade 1.4 Exercícios ........................................................................................................................... 33
Referências . ............................................................................................................................................ 34
6
7
Prezados Alunos,
Desejamos-lhes boas-vindas ao curso de NR-12 – Segurança do Trabalho em Máquinas e 
Equipamentos! Vamos trabalhar juntos para desenvolver novos conhecimentos e aprofundar 
as competências que vocês já possuem!
Os trabalhadores são os elementos fundamentais na realização das diversas atividades e, 
portanto, devem ser valorizados e preservados. Nesse contexto, a saúde e a segurança no 
trabalho são imprescindíveis quando o propósito é manter um ambiente de trabalho saudável 
e produtivo.
Muitas atividades são desenvolvidas com a utilização de máquinas e equipamentos, e assim 
oferecem riscos à saúde do trabalhador e ao seu bem-estar, sendo obrigatório ao empregador 
prover condições mínimas de segurança e saúde aos trabalhadores. A fim de prepará-los para 
atividades nesses ambientes, deve ser previsto treinamento quanto aos riscos a que estarão 
submetidos, à forma de preveni-los, e aos procedimentos a serem adotados em tais ocorrências.
Nesse sentido, este curso foi desenvolvido de modo que os trabalhadores que realizam 
atividades com máquinas e equipamentos, agreguem conhecimento e compreendam os riscos 
que estas atividades podem propiciar, ajudando-os a promover melhores condições de saúde 
e segurança em seu trabalho. Assim, foram utilizadas algumas referências bibliográficas, 
apresentadas ao final deste material, que serviram como base para seu desenvolvimento e 
elaboração.
APRESENTAÇÃO
8
UNIDADE 1 PRINCÍPIOS, CONCEITOS, 
APLICAÇÃO E MEDIDAS DE PROTEÇÃO
O que são normas regulamentadoras (NRs)? 
Qual a norma regulamentadora (NR) que trata 
da segurança em máquinas e equipamentos? 
Quais os principais princípios, conceitos, 
aplicação e medidas de proteção previstas na 
NR-12?
1.1 Princípios, Conceitos e Aplicação
Para falar sobre legislação de segurança e saúde do trabalho, precisamos falar de legislação 
trabalhista. De acordo com o artigo 22 da Constituição da República Federativa do Brasil, 
de 1988, compete privativamente – isto é, exclusivamente – à União legislar, dentre outros 
assuntos, sobre o Direito do Trabalho (ou Direito Trabalhista).
Quanto ao Direito do Trabalho, pode-se dizer que o seu principal instrumento jurídico é o 
Decreto-Lei n.º 5.452, de 1º de maio de 1943, que aprova a Consolidação das Leis Trabalhistas 
(CLT). A CLT estabelece as normas que regulamentam as relações individuais e coletivas de 
trabalho nela previstas. De forma simples e objetiva, ela regulamenta e se aplica às relações 
entre empregadores e empregados. 
9
Quando não se tratar de relação vinculada às 
relações trabalhistas regidas pela CLT, não há o 
que se falar em obrigatoriedade na aplicação de 
suas determinações. 
É muito comum, principalmente a trabalhadores do setor de transporte, que a legislação 
trabalhista seja confundida com a legislação de trânsito e de transporte. Para facilitar a 
memorização e a organização das informações elaboramos o seguinte mapa mental, no qual 
fica clara a organização de algumas normativas que estão presentes no seu dia a dia laboral. 
Código de 
Trânsito 
Brasileiro 
(CTB) 
Lei n.º 
9.503/1997
Código de 
Consolidação 
das Leis 
Trabalhistas 
(CLT)
Dec.- Lei n.º 
5.452/1943
Resoluções 
do Contran 
e demais 
órgãos 
delegados 
pelo CTB
Transporte 
Rodoviário de 
Cargas (TRC)
Lei n.º 
11.442/2007
Resolução 
n.º 4.799/2015 
(TRC) e 
demais 
resoluções de 
TPP da ANTT
Normas 
regulamentadoras 
do MTE (NRs)
TRÂNSITO TRANSPORTE TRABALHO
CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 
Competência privativa da União 
para legislar (art. 22) sobre 
determinados assuntos, dentre eles 
o trânsito (XI), o transporte (XI) e o 
trabalho (I).
10
Note que, nesse momento, podemos ter uma diferenciação clara entre três termos: 
“TRÂNSITO”, “TRANSPORTE” e “TRABALHO”. 
A legislação de trânsito tem aplicação em vias abertas à circulação ou vias privadas de uso 
coletivo, onde o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) tem vigor. Não há que se falar, por 
exemplo, de auto de infração por fiscalização de excesso de peso para alguém que circula 
em uma área privada de uso privado. Nesse caso, trata-se de um local onde o CTB não tem 
aplicação. Porém, se esse veículo que apresenta excesso de peso vier a circular em uma via aberta 
à circulação, na qual há aplicação do Código, ele pode ser autuado por estar descumprindo 
uma restrição prevista na legislação.
A legislação de transporte abrange a regulamentação e o cadastramento de transportadores no 
que tange à exploração da atividade econômica. 
Quanto à legislação trabalhista, em que encontramos as NRs, ela tem aplicação onde há relação 
empregatícia regida pela CLT. 
As NRs, segundo o Ministério do Trabalho e Previdência, são disposições complementares ao 
Capítulo V (Da Segurança e da Medicina do Trabalho) do Título II da Consolidação das Leis 
do Trabalho, com redação dada pela Lei n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977. Elas consistem 
em obrigações, direitos e deveres a serem cumpridos por empregadores e trabalhadores com o 
objetivo de garantir trabalho seguro e sadio, prevenindo a ocorrência de doenças e acidentes.
As primeiras normas regulamentadoras foram publicadas pela Portaria do então Ministério 
do Trabalho (MTb) n.º 3.214, de 8 de junho de 1978. As demais foram criadas ao longo do 
tempo, visando assegurar a prevenção da segurança e saúde de trabalhadores em serviços 
laborais e segmentos econômicos específicos.
Pode-se dizer que todas as NRs são partes da Portaria n.º 3.214/1978 e suas alterações. Logo, 
não devem ser estudadas e analisadas de forma isolada. É normal que uma NR complemente 
a outra em determinadas situações. Analisar apenas uma determinada NR, de forma isolada, 
pode levar o leitor facilmente a equívocos. 
A elaboração e a revisão das normas regulamentadoras são realizadas, atualmente,pelo 
Ministério do Trabalho e Previdência, adotando 
o sistema tripartite paritário, preconizado pela 
Organização Internacional do Trabalho (OIT), 
por meio de grupos e comissões compostas por 
representantes do governo, de empregadores 
e de trabalhadores. Assim, a revisão e criação 
de NRs conta com a participação de todos os 
envolvidos no processo.
11
Nesse contexto, pode-se dizer que os atores principais dessa relação são:
– Governo/Estado: dentre outras atribuições, tem a função de intervir, normatizar, fiscalizar e 
acompanhar as relações entre empregados e empregadores; 
– Empregadores: empresas, individuais ou coletivas, que assumem os riscos da atividade 
econômica, admitem, assalariam e dirigem a prestação pessoal de serviços; e
– Empregados: pessoa física que presta serviços de natureza não eventual a empregador, 
mediante salário e sob dependência do empregador. 
A NR-12 trata de referências técnicas, princípios e medidas de segurança e proteção que, assim 
como as demais normas, visam à segurança e à integridade de trabalhadores que desenvolvem 
suas atividades laborais em máquinas e equipamentos. 
A NR-12 foi editada com a edição original da Portaria MTb n.º 3.214, de 8 de junho de 
1978, com o objetivo de regulamentar os artigos 184 a 186 do capítulo V da CLT. A norma 
sofreu diversos ajustes e, em 2010, passou por uma revisão completa, principalmente devido 
à evidente evolução tecnológica. De acordo com o Ministério do Trabalho e Previdência, o 
histórico de eventos que culminaram na revisão de 2010 da NR-12 foram: 
1989, a então Delegacia Regional do Trabalho de São Paulo (DRT/SP) pesquisou condições de 
trabalho com prensas mecânicas nas indústrias da zona norte da cidade de São Paulo, revelando 
que 91% destas máquinas eram do tipo “engate por chaveta”; 38% exigiam o ingresso das mãos 
dos operadores nas zonas de prensagem e 78% apresentavam a zona de prensagem aberta. Tal 
cenário corroborava o elevado número de acidentes graves apresentados nas estatísticas da 
Previdência Social. A grande quantidade destas máquinas instaladas no parque fabril nacional 
levou à necessidade de ações coletivas.
 
Num esforço para reversão desta situação, de 1993 a 1995, a Convenção Coletiva Geral dos 
trabalhadores metalúrgicos de São Paulo promoveu a criação de uma subcomissão bipartite de 
caráter permanente, específica para estudar o assunto.
Início: Portaria 
n.º 3.214/1978
1989
1993
12
 
Em 1994, a NR-12 foi alterada pela Portaria SSST n.º 13, de 24 de outubro de 1994, que incorporou 
à NR-12 o Anexo I – Motosserras.
As negociações coletivas tiveram papel importante para melhorar as condições de segurança no 
trabalho com máquinas. Dentre essas iniciativas citam-se, por exemplo, a Convenção Coletiva 
de Trabalho sobre segurança em máquinas injetoras de plástico, firmada pela primeira vez em 
27 de setembro de 1995, com reedições nos anos seguintes, e a criação da Comissão Paritária de 
Negociação (CPN) do setor plástico no Estado de São Paulo.
Da mesma forma, citam-se o acordo para a proteção em cilindros de massa no Estado de São 
Paulo (máquinas novas), firmado em 23 de maio de 1996, e o acordo para a proteção em cilindros 
de massa no Estado de São Paulo (máquinas usadas), firmado em 28 de novembro de 1996.
Sucedeu esses acordos a publicação da Portaria SSST n.º 25, de 03 de dezembro de 1996, que 
alterou a NR-12, incluindo, em seu Anexo II, requisitos de segurança para os cilindros de massa.
Em abril de 1999, o Brasil foi sede do XV Congresso Mundial de Segurança e Saúde no Trabalho, 
que premiou com o 1º lugar, dentre concorrentes internacionais, o vídeo “Máquina Risco Zero”, 
elaborado em conjunto pela DRT/SP, Fundacentro/SP e o sindicato representante dos trabalhadores 
metalúrgicos da cidade de São Paulo, que demonstrava o andamento das negociações e meios de 
prevenção de acidentes com prensas e similares.
Em São Paulo, a Portaria DRT/SP n.º 50, de 11 de setembro de 1997, criou a Comissão de 
Negociação Tripartite sobre proteção em prensas mecânicas, onde alcançou-se entendimento 
entre as partes, culminando na Convenção Coletiva de Trabalho para melhoria das condições 
de trabalho em prensas mecânicas e hidráulicas nas indústrias de forjaria, de componentes para 
veículos automotores, de parafusos, porcas, rebites e similares, de máquinas, de artefatos de 
metais não ferrosos, de estamparia de metais e dos fabricantes de veículos automotores (PPRPS – 
Programa de Prevenção de Riscos em Prensas e Similares), firmada em 27 de maio de 1999 
por sete sindicatos representantes das indústrias metalúrgicas e pelo sindicato representante 
dos trabalhadores nas cidades de São Paulo, Mogi das Cruzes e região. Foi criada a Comissão 
Permanente de Negociação (CPN), com o objetivo de contribuir com a aplicação desta Convenção 
Coletiva e do PPRPS nos municípios abrangidos. 
No mesmo sentido, a Convenção Coletiva de melhoria das condições de trabalho em prensas e 
equipamentos similares, injetoras de plástico e tratamento galvânico de superfícies nas indústrias 
metalúrgicas no Estado de São Paulo (PPRPS – Programa de Prevenção de Riscos em Prensas 
e Similares e PPRMIP – Programa de Prevenção de Riscos em Máquinas Injetoras de Plástico), 
foi firmada pela primeira vez em 29 de novembro de 2002 por 17 sindicatos representantes das 
indústrias metalúrgicas, pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo e por 61 sindicatos 
1994
13
representantes dos trabalhadores em todo o Estado. Foi ainda constituída a Comissão Tripartite 
Permanente de Negociação da Indústria Metalúrgica no Estado de São Paulo (CPN), com o 
objetivo de acompanhar e orientar a implantação da Convenção Coletiva, bem como aprimorá-
la periodicamente.
Tendo como objetivo as metas previstas no plano plurianual do Ministério do Trabalho – MTb 
2000/2003 – Trabalho Seguro e Saudável – que visava a reduzir em, no mínimo, 25% as taxas 
de morbidade (doenças e acidentes) por agravos decorrentes do trabalho, deu-se a continuidade e 
ampliação do trabalho tripartite durante o ano de 2000, com ações desenvolvidas no Rio Grande 
do Sul, entre a GRT/Caxias do Sul e os sindicatos representantes das indústrias e dos trabalhadores 
metalúrgicos de Caxias do Sul, resultando na elaboração tripartite, publicação e divulgação, em 
maio de 2001, do “Manual Básico de Segurança em Prensas e Similares – Identificação de Riscos 
de Acidentes e Prevenção”.
Na sequência, houve a criação, pelo Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho da 
Secretaria de Inspeção do Trabalho (DSST/SIT), do Plano Nacional de Segurança em Máquinas 
e Equipamentos (PNSME), entendido como um projeto transversal com uma metodologia 
de abordagem aos riscos de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho com máquinas 
ou equipamentos, articulada e planejada conforme as características técnicas, produtivas, 
econômicas e sociais do problema, procurando envolver a mais ampla participação social – 
trabalhadores, empregadores e instituições de governo e centros de conhecimento. Participaram 
da reunião realizada de 28 a 30 de setembro de 2004, no DSST/SIT, Auditores Fiscais do Trabalho 
das SRT/SP, SRT/RS e SRT/MG, com experiência em segurança de máquinas, que propuseram, 
dentre outras ações, a modernização e reformulação completa da NR-12.
Em decorrência disso, foi constituído um Grupo Técnico (GT), formado por Auditores Fiscais do 
Trabalho das SRT/SP, SRT/RS, SRT/MG e SRT/PA, além de um pesquisador da Fundacentro/SP, 
para a elaboração de um texto base para alteração da NR-12, em atendimento aos procedimentos 
previstos na Portaria MTE n.º 1.127, de 02 de outubro de 2003, regulamentação vigente à época 
que estabelecia os procedimentos para a elaboração de normas regulamentadoras relacionadas à 
saúde e segurança e condições gerais de trabalho.
Destaca-se ainda a edição da Nota Técnica n.º 37/2004/DSST/SIT e, em sua substituição, da 
Nota Técnica n.º 16/2005/DSST/SIT, que estabeleceram princípios para a proteção de prensas 
e equipamentossimilares. Com fundamentação na NT n.º 16/2005, em setembro 2006, foi 
elaborado e divulgado de forma tripartite, em convênio com a SRT/RS, Federação das Indústrias 
do Estado do Rio Grande do Sul e o sindicato representante dos trabalhadores metalúrgicos de 
Caxias do Sul, manual de aplicação com o objetivo de divulgar boas práticas a serem adotadas 
pelos usuários de prensas e similares e reduzir os acidentes de trabalho com essas máquinas, que 
contou com duas edições. Este manual foi replicado em outras unidades da federação.
14
Também no Rio Grande do Sul, a Portaria SRTE/RS n.º 19, de 03 de fevereiro de 2009, instituiu 
a Comissão Tripartite de Discussão de Segurança de Máquinas e Equipamentos para a Indústria 
Coureiro Calçadista do Rio Grande do Sul. Em 2010, foi lançada a “Cartilha de Segurança em 
Máquinas e Equipamentos para Calçado”, abordando mais de 50 tipos de máquinas, fruto de 
trabalho tripartite entre a SRT/RS, a Associação Brasileira de Fabricantes de Máquinas para 
Couro e Calçado, a Associação Brasileira da Indústria de Calçados, o Serviço Brasileiro de Apoio 
às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) e a Federação dos Trabalhadores na Indústria de 
Calçado e Vestuário do Rio Grande do Sul.
Em paralelo a isso, a Nota Técnica n.º 94/2009/DSST/SIT estabeleceu requisitos de segurança 
para máquinas de panificação, mercearia e açougue. 
Revisão de 2010 da NR-12
Em 2009, após conclusão dos trabalhos do GT, foi constituído Grupo de Estudo Tripartite (GET), 
para elaboração do texto de alteração da NR-12, o qual veio a ser disponibilizado para consulta 
pública, por meio da Portaria SIT n.º 108, de 26 de agosto de 2009, com prazo de 60 dias para o 
recebimento de sugestões.
 Em 2010 foi criado o Grupo Tripartite de Trabalho (GTT), para apreciação das sugestões recebidas 
da sociedade e redação do texto final de revisão da NR-12. Em sua 62ª Reunião Ordinária, 
realizada em 22 e 23 de setembro de 2010, a Comissão Tripartite Paritária Permanente (CTPP) 
aprovou por consenso a nova redação da NR-12.
Assim, foi publicada a Portaria SIT n.º 197, de 17 de dezembro de 2010, que alterou 
substancialmente a NR-12, consolidando todo o conhecimento sobre segurança no trabalho em 
máquinas e equipamentos e consensos obtidos ao longo dos anos que precederam sua publicação, 
definindo referências técnicas, princípios fundamentais, medidas de proteção e estabelecendo 
requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho nas fases de projeto e 
de utilização de máquinas e equipamentos novos e usados de todos os tipos, assim como à sua 
fabricação, importação, comercialização, exposição e cessão a qualquer título.
Essa portaria também criou a Comissão Nacional Tripartite Temática – CNTT da NR-12 (CNTT/
NR-12), com o objetivo de acompanhar a implantação da nova regulamentação, consoante o 
estabelecido na Portaria n.º 1.127/2003.
A versão 2010 da NR-12 possuía um corpo, ou parte principal, com 19 títulos e 11 Anexos, 
sendo que os Anexos I, II, III e IV traziam informações complementares para atendimento ao 
corpo e demais anexos, e os Anexos V, VI, VII, VIII, IX, X e XI definiam requisitos especiais para 
determinados tipos de máquinas e equipamentos. A revisão da NR-12 recepcionou as normas 
técnicas nacionais (ABNT) e internacionais (ISO e IEC) vigentes e, principalmente, estendeu 
a todos os trabalhadores do Brasil a proteção à sua saúde e integridade física no trabalho em 
máquinas e equipamentos.
15
A Portaria SIT n.º 233, de 09 de junho de 2011, estabeleceu a competência e a composição 
da CNTT/NR-12, com cinco membros titulares representantes das bancadas de governo, dos 
empregadores e dos trabalhadores.
Em novembro de 2011, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) promoveu em sua sede, 
em Genebra, um encontro tripartite de peritos para discussão e elaboração de guia de segurança 
na utilização de máquinas. Para este importante trabalho foram selecionados apenas 8 países, 
dentre estes o Brasil, que foi representado por membros da CNTT/NR-12, entre os quais sua 
coordenadora, pela bancada do governo, e o representante da Força Sindical na CNTT/NR-12. 
A bancada patronal declinou do convite em favor de representante do patronato de outra nação. 
O resultado deste trabalho, Safety and health in the use of machinery, encontra-se publicado 
na OIT e disponível em https://www.ilo.org/global/topics/safety-and-health-at-work/normative-
instruments/code-of-practice/WCMS_164653/lang--en/index.htm.
Nas reuniões subsequentes da CNTT/NR-12, foi realizada a comparação entre o Guia preconizado 
pela OIT e o conteúdo da NR-12, para a verificação da necessidade de ajustes na norma. Contudo, 
foi constatado que os textos eram perfeitamente harmônicos, pois se inspiraram em fundamentos 
amparados por normas técnicas.
Depois da publicação da revisão, a norma evidentemente continuou evoluindo. Já em 2011, 
uma portaria inseriu na NR-12 o Anexo XII – Equipamentos de Guindar para Elevação de 
Pessoas e Realização de Trabalho (Cestos de Trabalho Aéreo). 
Em 2015, importantes estudos foram realizados e publicados sobre o tema e, em 2018, o Anexo X – 
Máquinas para Fabricação de Calçados recebeu nova redação. Já em 2019, a NR-12 teve mais uma 
alteração, na qual sua estrutura foi reordenada de modo a facilitar seu entendimento e aplicação. 
1.2 Medidas de Proteção
A estrutura da NR-12 pode ser resumida em 18 tópicos e 12 anexos. São eles:
12.1 Princípios gerais. 
12.2 Arranjo físico e instalações. 
12.3 Instalações e dispositivos elétricos. 
12.4 Dispositivos de partida, acionamento e parada. 
12.5 Sistemas de segurança. 
12.6 Dispositivos de parada de emergência. 
12.7 Componentes pressurizados. 
16
12.8 Transportadores de materiais. 
12.9 Aspectos ergonômicos.
12.10 Riscos adicionais. 
12.11 Manutenção, inspeção, preparação, ajuste, reparo e limpeza
12.12 Sinalização. 
12.13 Manuais 
12.14 Procedimentos de trabalho e segurança. 
12.15 Projeto, fabricação, importação, venda, locação, leilão, cessão a qualquer 
título e exposição. 
12.16 Capacitação. 
12.17 Outros requisitos específicos de segurança. 
12.18 Disposições finais. 
Anexo I – Requisitos para o uso de detectores de presença optoeletrônicos. 
Anexo II – Conteúdo programático da capacitação. 
Anexo III – Meios de acesso a máquinas e equipamentos. 
Anexo IV – Glossário. 
Anexo V – Motosserras. 
Anexo VI – Máquinas para panificação e confeitaria. 
Anexo VII – Máquinas para açougue, mercearia, bares e restaurantes.
Anexo VIII – Prensas e similares. 
Anexo IX – Injetora de materiais plásticos. 
Anexo X – Máquinas para fabricação de calçados e afins. 
Anexo XI – Máquinas e implementos para uso agrícola e florestal.
Anexo XII – Equipamentos de guindar para elevação de pessoas e realização de 
trabalho em altura.
Analisando a estrutura da NR-12, nota-se que se trata de uma norma extensa, detalhada e de 
interpretação consideravelmente técnica. 
17
É importante que o estudante compreenda a estrutura e a aplicação da NR-12 para que não 
confunda as diversas medidas de proteção estabelecidas na norma. 
Considerando a extensão do assunto, nesta apostila abordaremos os princípios gerais. Casos 
mais específicos poderão ser verificados na redação da própria norma, disponível em: www.
gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-trabalho/
inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/normas-regulamentadoras/nr-12.pdf
O desconhecimento sobre a estrutura e a interpretação da NR-12 costuma gerar alguns 
equívocos e problemas. Um exemplo clássico é a oferta de treinamentos específicos para 
operadores de máquinas utilizadas no transporte (aquelas com força motriz própria como a 
empilhadeira) de materiais em geral (que não são rochas) com conteúdo programático e carga 
horária de acordo com o item 5.7 do Anexo I da NR-11. Esse item e anexo aplicam-se somente 
a movimentação, armazenagem e manuseio de chapas de mármore, granito e outras rochas. 
O treinamento paraoperadores de máquinas utilizadas na movimentação de mármore, granito 
e outras rochas, sim, deve ser de acordo com o Anexo I da NR-11. Porém, se a atividade de 
movimentação em que a máquina é utilizada não envolve essas rochas, o treinamento não 
será o previsto no Anexo I da NR-11, mas o previsto na NR-12, que trata da Segurança do 
Trabalho em Máquinas e Equipamentos. Isso reforça ainda mais o fato de que as normas 
regulamentadoras não devem e não podem ser interpretadas de forma única ou isolada. 
O item 11.1.5 da NR-11 prevê que “Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, 
o operador deverá receber treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará nessa 
função”. 
De acordo com Camisassa (2021) e segundo a Nota Técnica n.º 227/2016/CGNOR/DSST/
SIT, essa habilitação está relacionada ao que normalmente chamamos de capacitação. Logo, 
onde se lê “habilitação”, devemos interpretar como “capacitação”. Não devemos confundir 
esse termo com a habilitação para conduzir veículos automotores (CNH) ou para exercer a 
responsabilidade técnica (profissional habilitado). 
Se esse equipamento de transporte for utilizado na movimentação de chapas de mármore, 
granito e outras rochas, a capacitação deverá ser desenvolvida conforme critérios do Anexo I 
da NR-11. Se o equipamento for utilizado para movimentação de outros materiais, de acordo 
com a NR-12. 
Logo, o treinamento específico para operadores de máquinas em geral (que não são usadas na 
movimentação de rochas) deverá ser desenvolvido de acordo com a NR-12 que em seu item 
12.16 nos apresenta que:
12.16.1 A operação, manutenção, inspeção e demais intervenções em máquinas e 
equipamentos devem ser realizadas por trabalhadores habilitados ou qualificados ou 
capacitados, e autorizados para este fim. 
http://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-trabalho/inspeca
http://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-trabalho/inspeca
http://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-trabalho/inspeca
18
12.16.2 Os trabalhadores envolvidos na operação, manutenção, inspeção e demais 
intervenções em máquinas e equipamentos devem receber capacitação providenciada 
pelo empregador e compatível com suas funções, que aborde os riscos a que estão 
expostos e as medidas de proteção existentes e necessárias, nos termos desta NR, para 
a prevenção de acidentes e doenças. 
12.16.3 A capacitação deve: 
a) ocorrer antes que o trabalhador assuma a sua função; 
b) ser realizada sem ônus para o trabalhador; 
c) ter carga horária mínima, definida pelo empregador, que garanta aos trabalhadores 
executarem suas atividades com segurança, sendo realizada durante a jornada de 
trabalho; 
d) ter conteúdo programático conforme o estabelecido no Anexo II desta NR; e 
e) ser ministrada por trabalhadores ou profissionais ou qualificados para este fim, 
com supervisão de profissional legalmente habilitado que se responsabilizará pela 
adequação do conteúdo, forma, carga horária, qualificação dos instrutores e avaliação 
dos capacitados.
Um dos problemas que esse equívoco na interpretação pode gerar é o desenvolvimento de 
um treinamento em desacordo com o previsto. Note que o treinamento para operadores de 
máquinas utilizadas na movimentação de rochas tem carga horária pré-definida no Anexo I da 
NR-11, enquanto o treinamento nas máquinas utilizadas em outras movimentações tem carga 
horária definida pelo empregador. O conteúdo programático do Anexo I da NR-11 também é 
diferente do conteúdo programático do Anexo II da NR-12. 
Reforçando ainda mais essa linha de raciocínio, Mara Queiroga Camisassa, em sua obra 
Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37 Comentadas e Descomplicadas (2021), destaca que: 
“Como a NR-11 não define carga horária mínima nem o conteúdo a ser ministrado, 
deverá ser adotado o que é preconizado pela NR-12 – Segurança no trabalho em 
máquinas e equipamentos, em seu Anexo II – Conteúdo programático da capacitação”. 
O treinamento adequado aos trabalhadores é uma das medidas de proteção mais importantes 
que as normas regulamentadoras e, principalmente, a NR-12 estabelecem. Escolher o 
treinamento adequado é fundamental para a promoção da segurança no trabalho. 
19
1.2.1 Princípios Gerais
De acordo com o item 12.1.1 da NR-12, a norma e seus anexos definem referências técnicas, 
princípios fundamentais e medidas de proteção para resguardar a saúde e a integridade física 
dos trabalhadores. Ela estabelece requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e doenças 
do trabalho nas fases de projeto e de utilização de máquinas e equipamentos. 
A NR-12 se aplica em todas as fases de utilização das máquinas e equipamentos, desde seu 
projeto até a destinação final, em todas as atividades econômicas. Sua aplicação não gera 
prejuízo à observância do disposto nas demais NRs, nas normas técnicas oficiais ou nas 
normas internacionais aplicáveis e, na ausência ou omissão das normas, opcionalmente, nas 
normas europeias tipo “C” harmonizadas. 
De acordo com seu item 12.1.4, a NR-12 não se aplica: 
“a) às máquinas e equipamentos movidos ou impulsionados por força humana ou 
animal; 
b) às máquinas e equipamentos expostos em museus, feiras e eventos, para fins 
históricos ou que sejam considerados como antiguidades e não sejam mais empregados 
com fins produtivos, desde que sejam adotadas medidas que garantam a preservação 
da integridade física dos visitantes e expositores; 
c) às máquinas e equipamentos classificados como eletrodomésticos; 
d) aos equipamentos estáticos; 
e) às ferramentas portáteis e ferramentas transportáveis (semiestacionárias), 
operadas eletricamente, que atendam aos princípios construtivos estabelecidos em 
norma técnica tipo “C” (parte geral e específica) nacional ou, na ausência desta, em 
norma técnica internacional aplicável; 
f) às máquinas certificadas pelo Inmetro, desde que atendidos todos os requisitos 
técnicos de construção relacionados à segurança da máquina.”
20
Quanto às medidas de proteção para o trabalho, é dever do empregador adotá-las, de forma que 
sejam capazes de resguardar a saúde e a integridade física dos trabalhadores. De acordo com 
o item 12.1.8 da NR-12, existe uma ordem de prioridade na adoção das medidas de proteção. 
1º Medidas de proteção coletiva: são aquelas que visam à proteção coletiva e, geralmente, 
independem da ação dos indivíduos. Aqui encontram-se os Equipamentos de Proteção 
Coletiva (EPCs) que têm em vista a proteção de vários indivíduos. 
2º Medidas administrativas ou de organização do trabalho: são as que simplesmente eliminam 
a utilização da máquina ou os riscos envolvidos alterando os processos ou a organização do 
trabalho. 
3º Medidas de proteção individual: são as medidas que visam à proteção do indivíduo e que, 
geralmente, dependem da sua ação. Nesse ponto encontram-se os Equipamentos de Proteção 
Individual (EPIs). Note que a utilização de EPIs é a última alternativa e deve ser aplicada 
somente quando as medidas de proteção coletiva e as administrativas ou de organização do 
trabalho não forem suficientes. 
Nessa esteira de raciocínio, é importante salientar que, de acordo com o item 12.1.10 da NR-
12, cabe aos trabalhadores: 
“a) cumprir todas as orientações relativas aos procedimentos seguros de operação, 
alimentação, abastecimento, limpeza, manutenção, inspeção, transporte, desativação, 
desmonte e descarte das máquinas e equipamentos; 
b) não realizar qualquer tipo de alteração nas proteções mecânicas ou dispositivos de 
segurança de máquinas e equipamentos, de maneira que possa colocar em risco a sua 
saúde e integridade física ou de terceiros; 
c) comunicar seu superior imediato se uma proteção ou dispositivo de segurança foi 
removido, danificado ou se perdeu sua função; 
d) participar dos treinamentos fornecidos pelo empregador para atender às exigências/
requisitos descritos nesta NR; 
e) colaborarcom o empregador na implementação das disposições contidas nesta 
NR.”
Note que a NR-12 estabelece princípios para diversos personagens, como empregadores, 
trabalhadores, fabricantes, importadores, exportadores, projetistas etc. Essa é uma das razões 
que justificam sua extensão e, em determinados momentos, complexidade para o leitor leigo. 
21
Outro princípio que vale destacar é de que as máquinas nacionais ou importadas fabricadas 
de acordo com a NBR ISO 13849 podem ser consideradas em conformidade com os requisitos 
de segurança previstos na NR-12, com relação às partes de sistemas de comando relativas à 
segurança. 
 
1.2.2 Sistemas de Segurança
Os sistemas de segurança em máquinas 
encontram-se detalhados no item 12.5 
da NR-12. De acordo com a norma, as 
zonas de perigo devem possuir sistemas 
de segurança. Ou seja, locais que 
podem causar danos à integridade dos 
trabalhadores devem estar protegidos para 
evitar o contato. 
De acordo com o item 12.5.2, os sistemas 
de segurança devem ser selecionados e 
instalados de modo a atender aos seguintes 
requisitos:
“a) ter categoria de segurança conforme apreciação de riscos prevista nas normas técnicas 
oficiais; 
b) estar sob a responsabilidade técnica de profissional legalmente habilitado; 
c) possuir conformidade técnica com o sistema de comando a que são integrados; 
d) instalação de modo que dificulte a sua burla; 
e) manterem-se sob vigilância automática, ou seja, monitoramento, se indicado pela 
apreciação de risco, de acordo com a categoria de segurança requerida, exceto para 
dispositivos de segurança exclusivamente mecânicos; e 
22
f) paralisação dos movimentos perigosos e demais riscos quando ocorrerem falhas ou 
situações anormais de trabalho.”
São consideradas “proteções” elementos especificamente utilizados para prover a segurança 
por meio de uma barreira física que impeça o contato do corpo do trabalhador com a área 
de risco. Esses elementos podem ser fixos ou móveis e a utilização da máquina deve ser 
condicionada ao seu perfeito funcionamento. 
Via de regra, a proteção será móvel quando o acesso a uma zona de perigo for requerido mais 
de uma vez por turno de trabalho. De acordo com o item 12.5.6 da NR-12, essa proteção 
deve ser associada a um dispositivo de intertravamento quando sua abertura não possibilitar 
o acesso à zona de perigo antes da eliminação do risco ou a proteção deve ser associada a um 
dispositivo de intertravamento com bloqueio quando sua abertura possibilitar o acesso à zona 
de perigo antes da eliminação do risco. 
Ainda, é permitida a ligação em série, na mesma interface de segurança, de dispositivos 
de intertravamento de diferentes proteções móveis, desde que observada a norma técnica 
específica (ISO/TR 24.119). 
De acordo com o item 12.5.7 da NR-12, as máquinas e equipamentos dotados de proteções 
móveis associadas a dispositivos de intertravamento devem:
“a) operar somente quando as proteções estiverem fechadas; 
b) paralisar suas funções perigosas quando as proteções forem abertas durante a 
operação; e 
c) garantir que o fechamento das proteções por si só não possa dar início às funções 
perigosas.”
Os dispositivos de intertravamento com bloqueio associados às proteções móveis das 
máquinas, de acordo com o item 12.5.8 da NR-12, devem: 
“a) permitir a operação somente enquanto a proteção estiver fechada e bloqueada; 
b) manter a proteção fechada e bloqueada até que tenha sido eliminado o risco de 
lesão devido às funções perigosas da máquina ou do equipamento; e 
c) garantir que o fechamento e bloqueio da proteção por si só não possa dar início às 
funções perigosas da máquina ou do equipamento.”
De acordo com o item 12.5.11, as proteções devem ser projetadas e construídas de modo a 
atender aos seguintes requisitos de segurança: 
23
“a) cumprir suas funções apropriadamente durante a vida útil da máquina ou 
possibilitar a reposição de partes deterioradas ou danificadas; 
b) ser constituídas de materiais resistentes e adequados à contenção de projeção de 
peças, materiais e partículas; 
c) fixação firme e garantia de estabilidade e resistência mecânica compatíveis com os 
esforços requeridos; 
d) não criar pontos de esmagamento ou agarramento com partes da máquina ou com 
outras proteções; 
e) não possuir extremidades e arestas cortantes ou outras saliências perigosas; 
f) resistir às condições ambientais do local onde estão instaladas; 
g) dificulte-se a burla; 
h) proporcionar condições de higiene e limpeza;
i) impedir o acesso à zona de perigo;
j) ter seus dispositivos de intertravamento protegidos adequadamente contra sujidade, 
poeiras e corrosão, se necessário; 
k) ter ação positiva, ou seja, atuação de modo positivo; e 
l) não acarretar riscos adicionais.”
 
1.2.3 Dispositivos de Parada de Emergência
Os dispositivos de parada de emergência estão especificados no item 12.6 da NR-12. As 
máquinas devem ser equipadas com um ou mais dispositivos que possibilitem a parada do 
funcionamento do equipamento de forma segura frente a situações de emergência. Esses não 
devem ser utilizados como dispositivos de partida ou acionamento. A exceção a essa regra são 
as máquinas autopropelidas e as máquinas e equipamentos nas quais o dispositivo de parada 
de emergência não possibilita a redução do risco. 
Evidentemente, esses dispositivos 
precisam estar posicionados em locais 
de fácil acesso e visualização. De 
acordo com o item 12.6.3 da NR-12, os 
dispositivos de parada de emergência 
devem: 
24
“a) ser selecionados, montados e interconectados de forma a suportar as condições 
de operação previstas, bem como as influências do meio;
 b) ser usados como medida auxiliar, não podendo ser alternativa a medidas 
adequadas de proteção ou a sistemas automáticos de segurança; 
c) possuir acionadores projetados para fácil atuação do operador ou outros que 
possam necessitar da sua utilização; 
d) prevalecer sobre todos os outros comandos; 
e) provocar a parada da operação ou processo perigoso em período de tempo tão 
reduzido quanto tecnicamente possível, sem provocar riscos suplementares; e 
f) ter sua função disponível e operacional a qualquer tempo, independentemente 
do modo de operação.”
A função de parada de emergência não deve prejudicar a eficiência de outros sistemas ou 
dispositivos de segurança, prejudicar acessos dedicados a resgates e causar novos possíveis 
riscos. Ainda, o dispositivo de acionamento deve permanecer ativo mesmo sem a ação do 
trabalhador que o disparou, de forma que seja necessária a reativação voluntária e intencional 
do equipamento. 
1.2.4 Transportadores de Materiais
As medidas de segurança com transportadores 
de materiais estão regulamentadas no item 
12.8 da NR-12. De acordo com a norma, esses 
equipamentos devem ser projetados de forma que 
fiquem protegidos, principalmente no que tange 
a esmagamento, agarramento e aprisionamento. 
Ainda se dá destaque especial a medidas de 
segurança que evitem quedas de materiais e outros 
danos na utilização de esteiras de transporte. 
Outro ponto que cabe atenção especial é quanto ao 
dimensionamento dos materiais e equipamentos envolvidos. Para os prevencionistas, não é 
novidade que qualquer material ou equipamento utilizado na movimentação ou elevação deve 
ser dimensionado e adequado à atividade praticada. Isso fica claro nos itens 12.8.3 e 12.8.4 da 
NR-12, conforme segue:
“12.8.3 Os transportadores de materiais somente devem ser utilizados para o tipo e 
capacidade de carga para os quais foram projetados.
25
12.8.4 Os cabos de aço, correntes, eslingas, ganchos e outros elementos de suspensão 
ou tração e suas conexões devem ser adequados ao tipo de material e dimensionados 
para suportar os esforços solicitantes.”
1.2.5 Considerações Gerais
Quanto a questões ergonômicas, para o trabalho em máquinas e equipamentos deve ser 
considerada a NR-17, que trata da ergonomia no ambiente de trabalho. Por fim, máquinas 
e equipamentos devem ser projetados considerandoa possibilidade de adaptação do 
equipamento ao trabalhador e não do trabalhador ao equipamento. 
Quanto a outros riscos e riscos adicionais, a NR-12 considera que alguns devem ser levados 
em conta, conforme item 12.10.1:
“a) substâncias perigosas quaisquer, sejam agentes biológicos ou agentes químicos 
em estado sólido, líquido ou gasoso, que apresentem riscos à saúde ou integridade 
física dos trabalhadores por meio de inalação, ingestão ou contato com a pele, olhos 
ou mucosas; 
b) radiações ionizantes geradas pelas máquinas e equipamentos ou provenientes de 
substâncias radiativas por eles utilizadas, processadas ou produzidas; 
c) radiações não ionizantes com potencial de causar danos à saúde ou integridade 
física dos trabalhadores; 
d) vibrações; 
e) ruído; 
f) calor; 
g) combustíveis, inflamáveis, explosivos e substâncias que reagem perigosamente; e 
26
h) superfícies aquecidas acessíveis que apresentem risco de queimaduras causadas 
pelo contato com a pele.”
Medidas de controle dos riscos devem ser adotadas, de acordo com a NR-9, que trata do 
Programa de prevenção de Riscos Ambientais (PPRA). 
Manutenção, inspeção, preparação, ajuste, reparo 
e limpeza devem ser realizados de acordo com a 
periodicidade determinada pelo fabricante, por 
profissional legalmente habilitado ou por profissional 
qualificado, conforme as normas técnicas oficiais 
ou normas técnicas internacionais aplicáveis. As 
manutenções devem ser registradas em livro próprio, 
ficha ou sistema informatizado. De acordo com o item 
12.11.2 da NR-12, ele deve conter os seguintes dados:
“a) intervenções realizadas; 
b) data da realização de cada intervenção; 
c) serviço realizado; 
d) peças reparadas ou substituídas; 
e) condições de segurança do equipamento;
f) indicação conclusiva quanto às condições de segurança da máquina; e
g) nome do responsável pela execução das intervenções.”
Esses registros devem ficar disponíveis aos trabalhadores envolvidos na operação, manutenção 
e reparos, bem como à Comissão interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), ao Serviço de 
Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) e à Auditoria Fiscal do Trabalho. 
27
Quanto à sinalização, as máquinas e equipamentos, 
assim como as instalações em que se encontram, devem 
possuir sinalização de segurança para advertir os 
trabalhadores e terceiros sobre os riscos aos quais estão 
expostos, as instruções de operação e manutenção e 
quaisquer outras informações necessárias para garantir 
a sua integridade física e saúde. A sinalização, além 
de respeitar possíveis regras sanitárias vigentes e estar 
legível, em língua portuguesa e em linguagem clara, 
deve seguir os padrões estabelecidos pelas normas 
técnicas oficiais ou pelas normas técnicas internacionais aplicáveis. 
As máquinas e equipamentos também devem possuir 
manual de instruções fornecido pelo fabricante ou 
importador. Essa é uma exigência do item 12.13.1 da 
NR-12. Logicamente, o manual é uma das melhores 
fontes de conhecimento a respeito do equipamento. 
Nele encontram-se as informações relativas à segurança 
em todas as fases de utilização. Quando o manual não 
existir ou for extraviado, ele deverá ser reconstruído 
pelo empregador ou pessoa por ele designada, sob a 
responsabilidade de um profissional qualificado ou 
legalmente habilitado. 
É importante destacar que, em matéria de segurança do trabalho, quando falamos de 
“profissional habilitado” não estamos nos referindo ao profissional que possui Carteira 
Nacional de Habilitação (CNH), mas àquele que concluiu uma qualificação relacionada a 
sua área específica e registrou-se em órgão competente. Exemplo: técnico de segurança do 
trabalho com registro ativo junto ao Ministério do Trabalho ou um engenheiro com registro 
ativo junto ao Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA). 
28
Cabe destaque ao previsto no item 12.16.10 da NR-12:
12.16.10 Os operadores de máquinas autopropelidas devem portar cartão de 
identificação, com nome, função e fotografia em local visível, renovado com 
periodicidade máxima de um ano mediante exame médico, conforme disposições 
constantes da Norma Regulamentadora n.º 07 – Programa de Controle Médico de 
Saúde Ocupacional – PCMSO e na Norma Regulamentadora n.º 11 – Transporte, 
Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais.
Procedimentos de trabalho e segurança devem ser adotados sempre quando se trata do 
trabalho com máquinas e equipamentos. Dentre outros, o item 12.14 da NR-12 estabelece que 
os procedimentos de trabalho devem ser elaborados de forma específica e padronizada a partir 
da apreciação de riscos. Esses procedimentos não devem ser as únicas medidas de proteção 
coletiva necessárias para a garantia da segurança e saúde dos trabalhadores. 
Um procedimento clássico de trabalhadores que desenvolvem sua atividade laboral em 
máquinas e equipamentos é o previsto no item 12.14.2 da NR-12, conforme segue: 
“Ao início de cada turno de trabalho ou após nova 
preparação da máquina ou equipamento, o operador 
deve efetuar inspeção rotineira das condições de 
operacionalidade e segurança e, se constatadas 
anormalidades que afetem a segurança, as atividades 
devem ser interrompidas, com a comunicação ao 
superior hierárquico.”
Esse é um dos procedimentos básicos que o operador 
aprende, ou deve aprender, na capacitação prevista 
no item 12.16 da NR-12. Este item prevê que os trabalhadores envolvidos na operação, 
manutenção, inspeção e demais intervenções em máquinas e equipamentos devem receber 
capacitação providenciada pelo empregador. 
29
Nesse sentido, é importante destacar os elementos que configuram a relação empregatícia – 
entre empregado e empregador. A doutrina especializada apresenta cinco itens que configuram 
ou podem configurar vínculo empregatício, são eles:
Uma vez configurada a relação empregatícia, regida pela Consolidação das Leis do Trabalho e 
considerando que as NRs são dispositivos legais que regulamentam a CLT, existe a aplicação 
da NR-12 e, consequentemente, a necessidade de capacitação para os empregados que 
desenvolvem suas atividades laborais em máquinas e equipamentos nos moldes da NR-12. 
Essa capacitação, de acordo com o item 12.16.3 da NR-12, deve: 
“a) ocorrer antes que o trabalhador assuma a sua função; 
b) ser realizada sem ônus para o trabalhador; 
c) ter carga horária mínima, definida pelo empregador, que garanta aos trabalhadores 
executarem suas atividades com segurança, sendo realizada durante a jornada de 
trabalho; 
d) ter conteúdo programático conforme o estabelecido no Anexo II desta NR; e 
O trabalho não é 
eventual, existe 
uma FREQUÊNCIA
Existe 
SUBORDINAÇÃO
Existe 
REMUNERAÇÃO
O prestador de 
serviços é pessoa 
física (CPF)
Não pode fazer-
se substituir por 
interesse próprio 
(PESSOALIDADE)
Quaisquer ônus relativos à capacitação dos 
trabalhadores devem ser custeados pelos 
empregadores. 
30
e) ser ministrada por trabalhadores ou profissionais ou qualificados para este 
fim, com supervisão de profissional legalmente habilitado que se responsabilizará 
pela adequação do conteúdo, forma, carga horária, qualificação dos instrutores e 
avaliação dos capacitados”.
Analisando a redação do trecho da NR-12 acima, destacamos a importância de que o conteúdo 
programático do treinamento esteja de acordo com o Anexo II da referida NR e que seja 
ministrada por instrutores que atendam aos requisitos da alínea “e” sob a supervisão de um 
responsável técnico, denominado profissional legalmente habilitado. 
Essa capacitação não é a única prevista na NR-12 e generalizações devem ser evitadas. Existem 
outros cursos de operadores que são regulamentados de outras formas, em outros itens da 
NR-12 e até em outras normas. Exemplo disso, é o curso de capacitação para operadores de 
máquinas injetoras, que é regulamentado a partir do item 12.16.11 da NR-12, deve possuir 
carga horária mínima de oito horas por tipo de máquina citada no Anexo IX da NR-12. Outro 
exemplo que pode ser citado é a capacitaçãopara Operador de Plataforma Elevatória Móvel 
de Trabalho (PEMT) utilizada na indústria da construção, que tem norma específica (NR-18) 
e o regulamento para essa capacitação (carga horária, conteúdo etc.) está descrito no Anexo I 
da NR-12. 
Os exemplos citados apresentam um conflito entre as normas, uma vez que a norma de 
máquinas e equipamentos (NR-12) regulamenta a capacitação de uma forma e a norma 
específica (NR-18) de determinada atividade de outra. Nesses casos, se aplica o princípio da 
especialidade, onde a norma específica é aplicada de forma principal e a norma geral de forma 
subsidiária. 
Considerando o atual mercado de trabalho, nota-se um crescimento na demanda por cursos e 
treinamentos voltados a operação de máquinas e equipamentos, assim como a capacitação em 
outros treinamentos previstos em normas regulamentadoras. 
É fato que os empregadores tendem a terceirizar as capacitações ao mesmo tempo que pessoas 
desempregadas buscam qualificação para o mercado de trabalho. Isso se potencializa na evidente 
valorização de profissionais que já se apresentem com cursos e treinamentos no momento da 
seleção, frente aos que não possuem nenhum treinamento. Sob a ótica dos empregadores, isso 
é sinônimo de economia. Para os candidatos, é sinônimo de empregabilidade. 
É importante destacar que a maioria dos 
treinamentos, capacitações e cursos previstos 
nas NRs foi proposta com viés de treinamento 
preventivo, e não sob a ótica da oferta de 
formação e capacitação profissional. 
31
Nesse contexto, é importante – tanto a empregadores quanto a 
candidatos –, na escolha ou no desenvolvimento das referidas 
capacitações, analisar criteriosamente a regulamentação 
aplicada à formação desejada para que a oferta contemple o 
previsto nas normas. 
Cuidado com generalizações! Por exemplo, a formação de 
operador de PEMT realizada de acordo com a NR-12 não 
contemplará a capacitação prevista para um trabalhador que 
desenvolve sua atividade laboral na indústria da construção 
(regulamentada pela NR-18). 
32
1.3 Resumindo
• A CLT estabelece as normas que regulamentam as relações individuais e coletivas de trabalho 
nela previstas.
• A NR-12 trata de referências técnicas, princípios e medidas de segurança e proteção que, 
assim como as demais normas, visam à segurança e à integridade de trabalhadores que 
desenvolvem suas atividades laborais em máquinas e equipamentos.
• Quanto à legislação de transporte, o CTB abrange a regulamentação e o cadastramento de 
transportadores no que tange à exploração da atividade econômica. 
33
1.4 Exercícios
1. Classifique como certo ou errado a seguinte afirmação: “a capacitação de operador de 
máquinas em geral, prevista na NR-12, tem validade de 1 (um) ano”. 
( ) Certo ( ) Errado
2. Assinale a alternativa INCORRETA:
( ) As proteções são indispensáveis para a utilização de uma máquina. 
( ) O cartão que o operador de uma máquina autopropelida deve portar tem validade 
de 1 (um) ano. 
( ) O operador deverá receber treinamento específico que o habilitará nessa função. 
( ) O operador de máquinas autopropelidas deve possuir habilitação (CNH). 
3. Classifique como CERTO ou ERRADO o seguinte enunciado: “operadores 
de máquinas e equipamentos em geral devem receber capacitação de acordo 
com a NR-12; a exceção se dá para aquelas máquinas e equipamentos que 
possuem regulamentação específica, como é o caso das máquinas utilizadas na 
movimentação de blocos de rochas ornamentais, regulamentada na NR-11”. 
( ) Certo ( ) Errado
REFERÊNCIAS
BRASIL. Decreto-Lei n.º 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Código Penal. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm. Acesso em: 10 set. 2021.
BRASIL. Decreto-Lei n.º 5.452, de 1º de maio de 1943. Aprova a Consolidação das leis Tra-
balhistas. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm. Acesso 
em: 10 set. 2021. 
BRASIL. Lei n.º 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito Brasileiro. 
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9503compilado.htm. Acesso em: 10 set. 
2021. 
BRASIL. Ministério do Trabalho e Previdência. Portaria n.º 3.214, de 8 de junho de 1978. 
Aprova as Normas Regulamentadoras. Disponível em: https://www.gov.br/trabalho-e-previ-
dencia/pt-br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-
-no-trabalho/ctpp-nrs/normas-regulamentadoras-nrs. Acesso em: 10 set. 2021.
CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRS 1 a 37 comentadas e 
descomplicadas. 7 ed. [2 reimp.] Rio de Janeiro: Forense. São Paulo: Método, 2021. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm
 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9503compilado.htm
https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-trabalho
https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-trabalho
https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-trabalho

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