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REDAÇÃO 1 A necessidade de implementar a educação financeira nas escolas brasileiras NOTA: 880 A Constituição Federal de 1988, documento jurídico mais importante do país, prevê em seu artigo 6º, o direito à educação como inerente a todo cidadão brasileiro. No entanto, no contexto atual, nota-se que esse direito não tem sido cumprido de forma integral, uma vez que a educação financeira não está acessível para todos os cidadãos. Esse aspecto é consequência de uma lacuna na educação básica e gera, consequentemente, uma população inadimplente. Sob essa perspectiva, convém enfatizar que um sistema de ensino falho está dentre as principais causas da falta de educação monetária. Nessa óptica, o educador Paulo Freire defendeu, no livro "A Educação do Oprimido", que o ensino é uma forma libertadora cum o objetivo de despertar o pensamento crítico do aluno, o incentivando na busca de sua autonomia. Corroborando com a tese do educador, a educação, quando bem executada, deve gerir indivíduos críticos e independentes. Entretanto, os estudantes não aprendem sobre informações monetárias, sendo esse um grande problema para a econômia nacional. Ademais, cabe enfatizar que essa negligência na educação gera, consequentemente, um grande número de inadimplentes. Sob esse viés, o seriado de TV "Chaves", produzido e distribuido pela Televisa, retrata de forma evidente a vida de uma pessoa inadimplente, encarnada pelo personagem Seu Madruga, que, mesmo tendo diversos empregos, não consegue quitar suas dívidas do aluguel. Tal retratação, embora lúdica e ficcional, mostra a vida de grande parcela populacional, que, embora possuam meios de quitação de dívidas, não sabem poupar e administrar sua renda de forma eficiente. Diante disso, fica coerente afirmar que uma educação lacunar e a situação de inadimplência são fatores de alerta da falta de educação financeira e que, destarte, são necessárias mudanças. Por isso, o Ministério da Educação deve promover aulas de educação financeira nas escolas, por meio da inserção de tal disciplina na base curricular, trazendo economistas para tratar do tema. Nesse sentido, o intuito de tal medida é conscientizar os estudantes sobre a melhor forma de lidar com dinheiro. Feito isso, podem ser criador indivíduos críticos e autonomos, como Paulo Freire defendeu.