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resumo Vida de Wilhelm Wundt

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Vida de Wilhelm Wundt
Wilhelm Wundt compartilhava com a sua família, além da origem alemã, o poder intelectual. Entretanto, por conta de pequenos insucessos na juventude, seus parentes passaram a se questionar se ele seria capaz de manter viva a herança da família. Contudo, Wundt fez valer o seu nome e com o tempo passou a ser reconhecido dentre as melhores universidades.
Wundt não era dado à escola, pois sonhava em ser escritor, de modo que a sua desatenção enfurecia professores. Seus colegas também não o ajudavam muito, mas logo reconheceram o valor intelectual do estudante. Assim, ainda que a escola permanecesse a mesma, Wundt decidiu seguir os estudos para trabalhar com ciência e ser independente.
Por onde quer que passava agregava conhecimento e transformava em seu material de trabalho. Sua formação nas Universidades de Heidelberg e Tubingen foram apenas o início de sua trajetória. Assim, de simples assistente, passou a ser professor e deu início em suas pesquisas. É graças a ele que a Alemanha tem o primeiro laboratório de Psicologia do país, que fica na Universidade de Leipzig.
Pioneirismo alemão
Dado o seu empenho, creio que cabe deixar um tópico à parte disso. Wilhelm Wundt é tido como o pai da Psicologia moderna para a qual temos acesso hoje. Em 1879 ele criou o primeiro laboratório de Psicologia da Alemanha dentro da Universidade de Leipzig. Assim, com isso, Wundt conseguiu separar a Psicologia da Filosofia, tornando-as ciências independentes.
A partir daí, os psicólogos alemães tiveram mais liberdade para trabalhar alguns conceitos mais restritos. Logo desenvolveram investigações psicológicas de forma sistemática, olhando alguns aspectos em sua totalidade. Assim, com o apoio de diversos autores dedicados, fomentaram e construíram diversas teorias mais elaboradas e escolas para ensiná-las.
O intuito de Wundt com essa criação era dar uma identidade alemã mais independente na área. Para isso, indicava e defendia que os psicólogos alemães deveriam investigar os processos elementares da consciência humana. Assim, com isso, também vinha suas combinações, interações e relações. Graças a isso, seu método ficou conhecido por “Estruturalismo”.
Obra
Wilhelm Wundt contribui ativamente às mais diversas áreas, proeminentemente Fisiologia, como a sensibilidade táctil em pacientes histéricos. Ademais, divulgou estudos sobre psicofísica e a percepção organizados em um livro logo após se formar. Isso inclui também textos sobre a comparação entre homem e animal quanto ao sistema psicológico dos mesmos.
Continuando, entre vários volumes, indica os fundamentos da Psicologia fisiológica. O material foi reproduzido e relançado diversas vezes, dado o impacto que causou. Curiosamente, a edição de 1896 é mais curta de todas, porém guarda a sua teoria tridimensional das emoções. Assim, com isso, situou a Psicologia no campo das Ciências naturais.
Anos antes havia fundado o primeiro laboratório experimental de Psicologia do mundo, das Wundt-Laboratorium, levando o que tinha feito na Alemanha para o mundo. Dois anos depois, em 1881, ajuda a fundar a primeira revista de Psicologia, Philosophische Studien. Até 1920, ano de sua morte, publicou Volkerpsychologie, uma popular e cultural revista sobre Psicologia.
Conceitos
Wilhelm Wundt construiu conceitos relevantes e que evocavam a uma reflexão sobre o corpo e mente. Isso ajudou a formular conceitos concisos a respeito da própria natureza humana. Como consequência, tivemos acesso a algumas ferramentas que servem de apoio para diversas outras teorias no gênero. Veja alguns conceitos:
O conceito de mente
Wilhelm era incapaz de conceber que as estruturas que compõem a consciência eram entidades estáticas. Para ele, se mostravam como unidades ativas e organizacionais do próprio conteúdo. Nisso, declarou que a vontade exercia poder na organização dos conteúdos mentais quando se tratava de processos de pensamento mais complicados.
Por conta disso, indicava aos psicólogos para estudarem preferencialmente a experiência imediata. Isso porque ela destrincharia e descreveria as experiências primárias que temos envolvendo os elementos mais simplórios do consciente. Wundt inclinava a busca para a introspecção, captando a intensidade, tamanho e duração dos estímulos físicos.
Psicologia social
Wundt defendia que o método experimental era o encaixe para investigar processos simples da mente. Isso se filtra através de objetos que concernem à nossa vida social, como linguagem, arte, ética, e hábitos culturais.
Infelizmente para Wilhelm, o aspecto social do seu trabalho perdeu o foco. Contudo, visando sanar isso, trabalhou em Volkerpsychologie / Psicologia popular, que contém análises da psicolinguística, cultura, história, etc. Outros especialistas defendem que isso se tornou relevante para entender melhor a separação da Psicologia social e experimental.

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