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- TCC história

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IPEMIG - Instituto Pedagógico de Minas Gerais
CIBELE PEREIRA DOS SANTOS SAMPAIO DOS REIS
RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS, HISTÓRIA E CULTURA AFRO-
BRASILEIRA E AFRICANA
BELO HORIZONTE – MG
2022
CIBELE PEREIRA DOS SANTOS SAMPAIO DOS REIS
RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS, HISTÓRIA E CULTURA AFRO-
BRASILEIRA E AFRICANA
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a IPEMIG como pré-requisito para obtenção do título de especialista em História.
BELO HORIZONTE – MG
2022
3
REIS, Cibele Pereira dos Santos Sampaio dos.- Relações étnico-raciais, história e cultura afro-Brasileira e africana. Belo Horizonte: IPEMIG, 2022. Especialização em História.
RESUMO
O objetivo deste artigo é discutir esses temas a fim de: Refletir sobre o direito à educação e as oportunidades educacionais na Lei 10.639 / 03, que garante a inclusão da história e da cultura afro-brasileira e africana nos currículos das escolas brasileiras. Por esse motivo, é utilizado como metodologia, literatura e pesquisa bibliográfica, para o trabalho deste trabalho. Os resultados mostram que, nos primeiros tempos, o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana era ainda mais como um projeto aleatório dentro da instituição, especialmente na educação básica. Nesse caso, a história dos africanos continua no âmbito prescrito, aparecendo apenas em datas agendadas e / ou aniversários, o que significa que faltam ações efetivas sobre o assunto dentro e fora do ambiente escolar, contribuindo assim para a história dos africanos. Os direitos dos alunos e o acesso ao conhecimento histórico da comunidade negra e suas nuances foram negados. Portanto, o sistema de ensino enfrenta um enorme desafio no contexto da educação: reparar os prejuízos causados ​​pela forma de escolas nesta situação, essa situação ainda existe apartheid e relações viciosas.
Palavras-chave: Consciência negra. Educação. Relações étnico-raciais. Lei 10.639/03. Políticas públicas.
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	5
2.	DESENVOLVIMENTO	7
2.1 PARA ALÉM DAS RELAÇÕES RAÇA-RAÇA	7
2.2	EDUCAÇÃO EM RELAÇÕES ÉTNICAS	12
3.	CONCLUSÃO	16
4.	REFERÊNCIAS	17
INTRODUÇÃO
Em meados do século 21, ainda é necessário discutir e discutir as relações étnico-raciais, África, África-Brasil, história e cultura indígena e inúmeras outras ao redor formação O sujeito da população brasileira. Esse tipo de organização composta principalmente por negros e indígenas, embora negligenciada, nos trouxe uma cultura dominada pela África, portanto, a história da África está diretamente relacionada à constituição da nação brasileira. Somos um país com características diferentes, a mestiça marca a raça da população, seja negra ou não negra, é considerada um "padrão" no nosso país ou no mundo. Os povos indígenas são um exemplo óbvio, porque são tratados de acordo com a doença deste país. Além dos grupos étnicos, temos comunidades que são açoitadas todos os dias.Por uma sociedade que se diz democrática, mas que viola os direitos das pessoas que a compõem. As questões de gênero vão muito além do alcance do homem ou da mulher: estamos falando de identidade, uma identidade composta por seu protagonista no cotidiano. 
O Brasil vem tentando se defender junto à população negra por meio de ações de libertação, visando promover a restauração de doenças históricas. Um bom exemplo é o sistema de cotas, que se caracteriza pela ação afirmativa, um avanço importante na consideração de políticas públicas. Porém, tanto desprezo por negros, índios, pobres, grupos LGBT, etc., não é suficiente para compensar esse desprezo. No entanto, essa conquista não reduz essencialmente o racismo, embora tenhamos visto mais frequência no meio acadêmico na área da educação, a Lei 10.639 / 2003 incluiu a obrigatoriedade de ensino de "História e Cultura Afro-Brasileira e da África" ​​O curso oficial do rede educaciona.lEmbora a lei garanta a disciplina do curso prescrito (SACRISTÁN, 2000), ele ainda é simples e festivo (SILVA, 2015), e comemorativo, assim como o “20 de novembro” - Dia da Consciência Negra. 
A intenção original não é generalizar, mas o fato é que isso aconteceu da educação infantil ao ensino médio, o que pode ser considerado um ato comemorativo do ingresso no ensino superior, embora no ensino fundamental, da primeira à quinta série seja mais perceptível . Porém, este é um tema que precisa ser problemático e contextualizado nas salas de aula das escolas brasileiras para transcender as prescrições e o “20 de novembro” porque nós, como sociedade brasileira, fazemos parte de uma história desconhecida e devemos. 
É narrado com conteúdo histórico, passado, presente e futuro, desconstruindo assim a supremacia branca relacionada à noção de que os brancos são mais valiosos do que os não-brancos, construindo assim a verdadeira história desse país branco hegemônico. Segundo Bento (2002, p. 25), a branquidade “é um traço da identidade étnica dos brancos brasileiros a partir do conceito de branqueamento”. Silva (2007) confirmou esta afirmação, exemplificando o processo de branqueamento, que só está relacionado com os negros, ver: procurar a identificação com os brancos, negar as suas características fenotípicas, tentar iluminar a pele e alisar os cabelos à custa dos brancos. Química, Ferro quente , chapinha de ferro moderna, endireitamento "absoluto", adoção de sua cultura e comportamento, rejeição de sua cultura e suas semelhanças raciais / raciais, não foram reconhecidos pela elite branca brasileira como produtos brancos. (Silva, 2007, p. 98)
Nesse sentido, Bento (2002) ainda afirma,
Considerando (ou possivelmente inventando) seu grupo como padrão de referência para toda a espécie, as elites têm feito uma apropriação simbólica crucial, que vem fortalecendo a autoestima e o autoconceito do grupo branco e prejudicando os interesses do grupo branco.
Prejudique outrem, e tal apropriação acaba por legitimar sua hegemonia econômica, política e social (BENTO, 2002, p. 25). Como cidadãos de direitos e donos de sua própria história, induzi-los a imitar o chamado modelo "padrão" da sociedade de elite, disfarçar o racismo ao espalhar sua "verdade". Portanto, precisamos revelar e refletir sobre uma negação aos nossos alunos O real significado de uma sociedade hegemônica branca de ascendência africana, porque não há raça melhor do que outras raças.
DESENVOLVIMENTO
2.1 PARA ALÉM DAS RELAÇÕES RAÇA-RAÇA
Considerando as relações étnico-raciais, África, África-Brasil, história e cultura indígena, refletiremos sobre identidade, preconceito racial, escravidão, movimentos sociais, enfim, a formação da população se destaca durante a formação do homem. Brasil, originou-se de pessoas que já moram aqui, originou-se de pessoas que já moram aqui, ou seja, através de imigrantes que aqui se instalam, sejam espanhóis, portugueses, italianos, etc. Portanto, os híbridos do nosso país, a partir da adaptação cultural de outros países, a nova identidade é (re) construída a partir da identidade existente. Segundo Burns (2002, p. 128), aculturação é o processo de empréstimo de um ou alguns elementos culturais devido a qualquer contato contínuo entre duas sociedades diferentes. 
Em outras palavras, é a fusão de culturas de diferentes raças que constituem a identidade de um determinado país e / ou sociedade. Algumas ciências definem identidade de maneiras diferentes, mas se comunicam entre si, seja na psicologia, na antropologia, na filosofia ou na sociologia. Na verdade, elas se propagam pela premissa de quem somos e o que somos, ou seja, como me vejo e o que eles pensam de mim. Mas nem sempre é assim, porque até chegarmos ao estágio de civilização, não passaremos pelos estágios de bárbaros e bárbaros, até que vejamos a teoria da evolução, que é um fato que nos descreve como humanos. Nesse processo, Oliveira (2000) nos mostrou um arcabouço identitário que penetra nos grupos étnicos, confirmando que os grupos étnicos são utilizados para nos auxiliar na compreensão do conceito de grupo étnico, sendo amplamente utilizado na literaturadas ciências sociais modernas, onde é definido como Envolve a relação entre os coletivos da sociedade envolvente, dominante e culturalmente hegemônica, e os locais onde esses coletivos vivenciam a situação de minorias étnicas e até mesmo de nacionalidades no espaço do Estado-nação. 
De forma mais simples, o termo raça ainda pode ser aplicado a formas menos complexas de interação, apenas como uma “forma de interação entre grupos culturais atuando em um ambiente social comum” (OLIVEIRA, 2000, p.08).A nacionalização para fins de identidade ainda é hegemônica e repulsiva apesar de ser limitada por uma civilização simples com conceitos dominantes, mas nos orienta a pensar a questão dos grupos culturais atuando em um ambiente comum. No caso, os índios sem enfrentar a civilização, eles já têm sua própria raça, portanto, há muitos anos sua identidade própria não é reconhecida, e a semelhança de outras identidades, como a identidade de negros e minorias étnicas no contexto geral. Hoje, isso é reconhecido, apesar do fato de que o pensamento de extrema direita foi testemunhado no Brasil (e no mundo).
Há um movimento crescente de ideias de extrema direita, estruturas eurocentristas e discursos de negação sobre a formação do povo brasileiro e sua cultura. No entanto, verifica-se que existe o risco de graves retrocessos no andamento da agenda social, o que fortalece ainda mais a ideia de os indivíduos não reconhecerem sua ancestralidade africana e indígena. Conforme Moll Neto (2015, apud Modes-to; Mazza; Spingolon, 2019, p. 168-169Um golpe de estado foi implementado no Brasil em agosto de 2016, uma vez que passamos por vários contratempos, disfarçado de golpe que a corrupção política levou às agendas neoliberais e neoconservadoras, coerentes com a produção nacional e internacional e o capital financeiro, e sofreram grandes retrocessos nos projetos de desenvolvimento nacional voltados para a redução da desigualdade, redução da violência e maior democratização. 
Este é um reflexo direto disso. Atender às exigências sociais e alcançar a classe trabalhadora diretamente, educação e aqueles que estão diretamente envolvidos nela, portanto, pobres, morenos e semelhantes. Nesse mesmo sentido, Modesto, Mazza e Spigolon (2019, p. 173) também confirmam esse ponto, a saber, que os poderes executivo, legislativo e judiciário estabelecem um teto para congelar os gastos públicos destinados à política social por 20 anos. O projeto de lei contribuiu para retroceder no âmbito dos direitos sociais, impediu a melhoria da educação e interrompeu a educação integral. 
A educação holística não está no conceito de tempo, mas na formação das pessoas como seres humanos e cidadãos com poderes para ajudar na construção de sua identidade. A identidade é produzida pelo relativismo, o que significa que apesar das diferenças, somos humanos, que perpassa o etnocentrismo que busca observar o outro a partir de nossa própria cultura, para julgar e compreender o outro segundo um padrão, ou seja, eu não Não aceito o que você é agora, mas o que eu quero que você seja. Identidade é reconhecimento e respeito, o que fortalece o movimentos, porque faz parte dos representantes de todas as classes da sociedade. 
Muitas pessoas são marginalizadas pela sociedade de elite, e a sociedade de elite evita obrigações para com as minorias que vivem à mercê de países ineficientes por causa dos abusos de seu país. Aqui, não queremos maximizar a ineficiência do país, nem queremos minimizar os problemas da maioria das pessoas e cidadãos de uma nação / país. Esses grupos precisam estar atentos aos seus direitos e condições para torná-los valiosos, precisam estar presentes e ser vistos sem se importar com os adjetivos que os descrevem. Em nossa história, podemos ter uma etnia de base das camadas populares, mas ela não foi abandonada, temos representantes e nossas vozes ecoam nos movimentos sociais emergentes em todo o mundo. Uma sociedade burguesa, porque o mundo é o mundo, a natureza do preconceito nacional-Race, caracterizando racismo estrutural. 
Segundo JURADO (2019, s / p), racismo estrutural é a naturalização de comportamentos, hábitos, situações, discurso e pensamentos que passaram a fazer parte do cotidiano da sociedade e que direta ou indiretamente promove a segregação ou preconceito racial. Este processo tem dado um duro golpe para a população negra - e todos os dias. Esta forma de racismo foi procurada desde os primeiros tempos, ainda hoje, negros ou pardos, embora muitas pessoas tenham vencido esta tentativa, ainda existe e está enraizada em muitos de nós. Essa "vitória" se deu pela resistência do movimento negro a esse processo de hegemonia racial que acreditava que os brancos eram superiores. O comando e os excessos do proletariado são marcados principalmente pela juventude brasileira de hoje, que se reconhece na luta do proletariado.
Nesse contexto, Munanga (2004) falhou no processo de albino físico na sociedade, mas os ideais instilados por mecanismos psicológicos ainda estão intactos no inconsciente coletivo brasileiro, sempre correndo na mente dos negros e pardos. Esse ideal prejudica qualquer busca de identidade baseada em "preto" e "híbrido", pois todos sonham em se unir à identidade branca um dia por se acharem superiores. (MUUNANGA, 2004, p. 16) Muitas são as reivindicações sobre os danos causados ​​às minorias pela sociedade burguesa, mas a classe média também carrega o preconceito como fonte de superioridade sobre os outros. Na verdade, esse é um fator que precisa ser superado e eliminado em nossas mentes, pois são rótulos pré-concebidos herdados das colônias portuguesas em busca da hegemonia humana, principalmente da nacionalidade brasileira.
A desqualificação de uma pessoa em favor de outra sempre existiu nas relações raça-raça. By the way, Borges (2002) destacou que mesmo no antigo Heródoto (século V aC), ele escrevia textos sobre os não gregos, chamando-os de bárbaros, o que se baseia nos gregos. A superioridade e o complexo de inferioridade dos estrangeiros determinam sua superioridade . A cultura serve como justificativa para a dominação política, militar, econômica e cultural dos povos estrangeiros conquistados pela Grécia. Na Europa do século 15, o governo dos africanos foi comprovado pela culpa do pecado original dos descendentes de Kam. Borges (2002) ainda destacou que, devido às raças infectadas (índios, negros, judeus e mouros), a história colonial brasileira foi caracterizada por diferenças entre as pessoas, o que foi determinado pelos prós e contras do racismo desde o início. 
Desde a "descoberta" dos Estados Unidos, a história nos trouxe a relação entre os problemas sociais e a identidade nacional, e essas relações penetraram nos problemas sociais que ainda existem hoje. Essa descoberta foi acidental porque eles foram à Índia em busca de seus produtos e especiarias para o comércio na Europa, devido aos preços baixos e à lucratividade da comercialização para produzir e dar continuidade a sua riqueza. Até que deu um desvio e estacionou seus veículos na costa do continente americano, então o Rei de Portugal mandou seus representantes invadirem as terras que os índios viviam e possuíam. Nessa perspectiva, Todorov (2010) conta a aventura de Colombo, uma aventura no escuro, porque ele não sabe para onde ou para onde vai, mas é claro que sabe qual é seu objetivo principal, pode haver. Há ouro para aumentar sua influência sobre o “governo” da época.
Ao contrário do que muitos pensam, a riqueza também faz parte do continente africano. A África não é um país escravista, embora haja escravos nele. Segundo Souza (2006) Escravização na África: Desde os tempos antigos, alguns homens escravizam outros homens, eles não são considerados compatriotas, mas sim inimigos e pessoas inferiores. A maior fonte de escravos sempre foi a guerra, onde os prisioneiros eram designados para trabalhar ou vendidos pelos vencedores. No entanto, uma pessoa pode perder o direito de ser membro da sociedade por outros motivos, como ser condenado por crimes ilegais, serincapaz de pagar dívidas, ou mesmo ser incapaz de sobreviver por conta própria por falta de recursos. [...] A escravidão já existia em muitas sociedades africanas muito antes de os europeus começarem a vender escravos através do Atlântico. (SOUZA, 2006, p. 47 apud MOCELLIN; CARMARGO, 2010, p. 174).
É bem sabido que as pessoas se tornaram escravas no continente africano principalmente por causa de guerras e dívidas, mas com a chegada dos europeus, esse cenário ganhou outros denominadores. Com isso, a escravidão tornou-se um negócio lucrativo, lucrativo tanto para europeus quanto para africanos, pois os países africanos são constituídos por reis e nobres com imensa riqueza. Mencionamos especificamente o fator riqueza porque muitas pessoas tendem a associar a África ao sofrimento e à pobreza. A pobreza sim, claro que existe e existe, como em qualquer outra área, é mais óbvia em algumas áreas, mas não tão óbvia em outras. No entanto, devido à influência dos europeus no tráfico de escravos por meio do contato com o Ocidente, eles interromperam seu forte impulso econômico, o que mudará o curso da história africana se o comércio realmente se desenvolver com mercadorias. Mas a África ainda tem uma grande riqueza, apesar deDestruída por uma etnia negra e se tornando inferior, toda a nação é escravizada e comercializada para que possam ser salvas. Negros, pardos, enfim, a própria raça parda, é julgada e entendida pelos estereótipos relacionados à escravidão, não quer dizer que seja vergonhosa, mas pela forma como eram e como são tratados agora. O autor Zurara defendeu o comércio de escravos da seguinte forma: Aqui você vai notar esses negros. Embora sejam mouros como todo mundo, eles são servos desse povo de acordo com o antigo costume. Acredito que isso seja porque ele amaldiçoou o dilúvio. Noé votou por seu filho Can [Cam] [...] Mas os negros são, então eles têm as mesmas almas de todos os outros. Além disso, esses negros não são de sangue mouro, mas sim de gentio, então eles são os mais liderar o caminho para a salvação. (ZURARA, 1841, p. 90.)
Lá, foi declarado que a escravidão nada mais era do que salvar esses negros de ascendência gentia, porque eles não eram da casta moura. Nessa perspectiva, a bolsa de mercadorias negras foi estabelecida para o trabalho escravo e escravização de seus senhores. Após tantos anos de confronto e reconhecimento de direitos e obrigações humanos, a sociedade e o país admitiram que são responsáveis ​​por tantos comportamentos absurdos sofridos por negros e pobres, e os incorporaram às políticas públicas de ação afirmativa para compensá-los. muitos anos de social, O ambiente cultural e econômico exclui. As características dessas ações são: Políticas priorizadas de alocação de recursos a pessoas que pertencem ao grupo discriminado e vítimas de exclusão socioeconômica passada ou atual. Essas medidas têm como objetivo o combate a etnia, raça, religião, gênero ou casta, aumentandoAs minorias participam de processos políticos, ganham educação, saúde, emprego, produtos materiais, redes de proteção social e / ou reconhecimento cultural. (GEMAA, 2020, s / p)
Diante disso, a sociedade como parte integrante do país, assim como o próprio país, devem retratar direitos iguais para que todos possam usufruir dos mesmos benefícios.Até recentemente, poucas pessoas estavam inseridas no meio social e acadêmico. Isso não é suficiente, porque mais consciência, mais respeito e mais aceitação são necessários, especialmente porque muitas classes sociais não reconhecem esses comportamentos como medidas de compensação em uma época em que as sociedades de elite e brancas condenam essas pessoas por estarem isoladas de uma vida decente. . Vida. Isso deve ser para todos. Guimarães (2002) confirma esse não reconhecimento: barreiras teóricas e práticas impedem os afrodescendentes de se afirmarem completos, eficazes e autoidentificados.
Porque a expressão cultural do verdadeiro afrodescendente, a integridade de seus valores, a dignidade de sua forma e expressão, nunca foram reconhecidas no Brasil, desde a fundação da colônia, quando os africanos e sua cultura chegaram em solo americano. (GUIMARÉS, 2002, p. 91)
Em relação às ações afirmativas do Brasil, basicamente, as pessoas as associam às cotas universitárias, mas sabemos que essas ações são muito mais do que isso, como a criação de uma delegacia da mulher para reconhecer e defender direitos, e tratar as mulheres como vítimas masculinas e violentas de violação de seus direitos pela sociedade em vários campos. Existem também empresas que oferecem vagas para pessoas com deficiência. Portanto, essas ações podem ser públicas ou privadas, visando reparar aspectos que dificultam a obtenção de diferentes oportunidades por essas pessoas. Portanto, essas ações são oportunidades para promover a integração de grupos historicamente carentes à sociedade.
1.2 EDUCAÇÃO EM RELAÇÕES ÉTNICAS
Presumivelmente, de acordo com a Lei nº 10.639 / 2003 implementada por nosso país, o ensino obrigatório da história e cultura afro-brasileira e africana nas escolas públicas e privadas de ensino fundamental e médio já é conhecido, mas ainda não foi implementado. Portanto, a população negra do país está progredindo significativamente, sendo considerada uma pessoa de baixo nível e sem direitos.Os direitos previstos na Constituição brasileira são inerentes a todas as pessoas, independentemente da cor, credo, gênero ou raça, tais como o estado do país. O artigo 3 da Carta estabelece os objetivos da República Federativa do Brasil (Brasil, 2010, p. 13). Nesse sentido, de acordo com a Pesquisa Nacional Continuada por Amostra de Domicílios (PNAD), do IBGE, quando se constatar que 56,10% da população brasileira se declara negra, a igualdade de direitos ficará comprometida. Pode-se ver que na verdade é uma "minoria"Segundo o IBGE (2018), essa é na verdade a maioria. É no âmbito das exigências legais que o Programa Nacional de Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e do Ensino da África-Brasil e da História e Cultura Africana foi aprovado em 2009.
 Como todos sabemos, esta lei não foi colocada em pauta sem motivo, mas por causa das pressões e demandas do movimento negro, que é marcado pela luta e resistência. organização, a organização teve início quando os portugueses lançaram o comércio desleal de escravos e serviu como uma política de ação afirmativa norteada por instituições estabelecidas para garantir a aplicabilidade dessa política no Brasil desde 2000. Diante disso, a lei reformulou a LDB em seu Artigo 26 e Artigo 79:
Artigo 26-A. Nas escolas públicas e privadas de ensino fundamental e médio, deve-se estudar a história e a cultura africana e indígena.§ 1º Os conteúdos programáticos de que trata este artigo contemplarão diversos aspectos da história e da cultura, que descrevem a formação da população brasileira a partir dessas duas etnias, como o estudo da África e da história da África, a luta entre negros e indígenas, Brasil , Os negros e as culturas indígenas brasileiras, assim como a formação dos negros e índios na sociedade nacional, salvaram suas contribuições nos campos social, econômico e político relacionados à história do Brasil. 
Os conteúdos relacionados à história e cultura afro-brasileira e do Brasil serão ministrados aos povos indígenas ao longo do currículo escolar, especialmente nas áreas de educação artística e literatura e história brasileiras. Artigo 79-B. O calendário escolar inclui 20 de novembro como o Dia Nacional da Consciência Negra. (Brasil, 2007) Tendo em vista a implementação da Lei nº 10.639 / 2003 e as alterações identificadas no documento que regulamenta e / ou apoia a educação no Brasil,Cabe a nós refletir sobre a aplicabilidade desse processo no ambiente escolar, durante o qual Silva (2015) destacou que “a implementação da Lei 10.639 / 2003 configura-se como um desafio, não apenas uma escola: parceiros históricos e políticos”. 
Então, devemos refletir sobre como a história da África, os afro-brasileiros e a culturaafricana se disseminam em sala de aula? Como os tópicos são tratados nos livros didáticos? Após repetidas verificações em sala de aula, vivenciando situações no ambiente escolar e observando dados empíricos, pode-se dizer que quando se fala sobre o tema dos africanos nas escolas, os professores ainda são tratados com uma atitude tímida e temerosa. Vários fatores, incluindo as questões ideológicas e políticas estereotipadas que surgiram ao longo dos anos, muitas vezes continuamos a replicar. 
Outro fator importante é o racismo na vida cotidiana, mesmo que pensemos que não somos racistas. Isso porque vivemos em um país que não nos reconhece como racistas, no entanto,Não valoriza nem defende os direitos universais da grande maioria dos negros e outras "minorias" da sociedade brasileira. Nesse caso, Adão (2007) nos diz que esse tipo de conflito étnico-racial e seus fatores de influência costumam passar despercebidos. Porque, por um lado, isso foi minimizado na questão da classe social e, por outro, levou ao racismo disfarçado. Especificamente, quando se trata de racismo, escolas e famílias parecem ser as instituições que mais podem fortalecer o racismo. O racismo também é veiculado, apoiado e continuado pela introjeção da ideologia do embranquecimento. (ADÃO, 2007 p. 89
 Lembre-se, esse tipo de albinismo está relacionado à raça de brancos superior aos demais, e seu princípio é a hegemonia inter-racial. Entre outros fatores, podemos referir-nos também à formação de professores que se afirmam despreparados para as exigências dessa nova forma de educação das relações raça-raça. Sobre a formação de professores, Pinto (1999) destaca que,
A formação de professores é entendida como a possibilidade de discutir temas que forneçam aos alunos subsídios para refletir sobre questões relacionadas com as relações étnico-raciais e suas consequências e, o mais importante, como meio que lhes permita comunicar um tipo aos futuros alunos. A atitude de respeito, diferenças étnicas e culturais, leva em consideração as três dimensões dos cursos aprendidos: o currículo, os livros didáticos das quatro disciplinas e os professores que ministram essas disciplinas (PINTO, 1999, p.199). 
Formação insuficiente, por isso os futuros professores não serão formados para a prática, em termos de ensino. Mais necessário: os professores precisam continuar recebendo treinamento e participando de discussões e / ou debates sobre o papel do negro no processo de ensino. Desperta a data do dia 20 de novembro, pois o Dia da Consciência Negra tem sido aceito em instituições escolares e professores como forma de trabalho e contextualizaçãoA condição do negro na sociedade resolve problemas sociais e culturais, mas, superficialmente, esquece-se que a população brasileira é majoritariamente negra, com ricos valores que constituem uma nação, e suas origens remetem à África e suas seitas. Nesse sentido, quando Silva (2015) procurou averiguar como a relação da educação étnico-racial foi concebida e concretizada no currículo modelado pelos professores da educação básica inicial da rede pública distrital federal, concluiu que focava neste Ensino. , cursos de férias e cursos anti-racismo. 
O autor sugere…
Cursos de férias: caracterizam-se por imitar ações isoladas ou mesmo contínuas, mas alheias a quaisquer diretrizes, projetos ou PPP, não havendo crítica política e social sobre o assunto. Normalmente seus resultados são seminários, eventos, palestras, conversas sobre respeito e amor.E cursos anti-racistas: numa outra perspectiva, imitar o reconhecimento de práticas racistas ao longo da história do país, não mais centradas na Europa, e salvar os negros e negras protagonistas na constituição nacional. Essas atividades estão relacionadas à legislação local e geralmente são realizadas por meio de projetos que trabalham em conjunto com os professores das escolas. (Silva, 2015, p. 78)
Assim, os cursos do festival são realizados através de eventos comemorativos estanques que só ocorrem na semana do “20 de novembro”, que pode ser uma semana antes ou depois dessa data, podendo atingir um clímax, ou por vezes apenas terminar com marés interno e interno. . A parede externa da sala de aula não coloca o negro e sua história na sociedade.
 No entanto, alguns grupos vão além das comemorações e as taxam como aniversários relacionados à história e cultura africana e afro-brasileira. As ações e iniciativas desses grupos trouxeram o pano de fundo histórico de suas temáticas,No modelo nacional brasileiro, afirma ser detentora da hegemonia do eurocentrismo. Tendo como pano de fundo essa ideologia contra o branqueamento, os professores buscam implantar a educação étnico-racial no cotidiano das aulas. Porque, como os próprios autores dessas categorias curriculares bem apontaram, “a prática do desenvolvimento curricular não pode privar as chamadas minorias étnicas da recuperação de conteúdos, principalmente a população afro-americana, que às vezes lhes é invisível. . Escola ”(SILVA, 2015, p. 72). 
Considerando todos os avanços na questão da educação nas relações raciais, ainda é preciso resistir e avançar no contexto do processo educacional, político e social, que prevê e garante a integração de todos os grupos marginalizados na sociedade, especialmente a exclusão por causa do gozo dos direitos dos afro-descendentes e dos povos indígenas. 
Em todo caso, mesmo sabendo que a escola está promovendo e divulga“Em termos de gozo de direitos e cidadania. Agora, encerramos este trabalho com o que Elliot Gould (2017) disse em entrevista ao Jornal Le Monde:“ Ninguém pode ser escravo de seu status: quando é possível mudar , Devemos mudar. ”Entendemos que mesmo no processo de adaptação cultural, a identidade não é estática, mas se constrói na personalidade única de cada indivíduo a cada dia. As pessoas não devem ter medo da possibilidade de mudança, porque sem elas, nós iremos eventualmente Aceitar o inaceitável: ideologia elitista hegemônica. Portanto, é necessário resistir ao direito de proclamar nossa verdadeira identidade. Porque sem luta e resistência, não haverá mudança e nem direito ao gozo de direitos.
18
CONCLUSÃO
Nas atividades curriculares das escolas brasileiras, as questões que envolvem as relações étnico-raciais sempre foram foco secundário. Isso é visto quando o tema é baseado em itens tributados em aniversários, levando o Quase sempre há gols esporádicos em clímaxes e celebrações, ou seja, sem intenções, principalmente nos anos iniciais do ensino fundamental. 
Embora tenhamos visto um progresso significativo nas discussões e debates sobre a história e cultura afro-brasileira nos últimos anos nas escolas de ensino fundamental e médio, ainda carecemos de atenção mais crítica e aprofundada a esses tópicos. . Nesse sentido, é preciso transcender a relação étnico-racial, conhecer-se nesse contexto histórico, sair da festa e historicamente (re) construir o processo de formação humana da sociedade brasileira de acordo com as diretrizes e diretrizes da orientando o ensino. 
História e cultura afro-brasileiros e africanosVisto que temos “garantia educacional” para todos e ensinamos história africana e sua diversidade na forma de lei, entendemos que em muitos casos, esse tipo de ensino é dominante dentro do âmbito prescrito e é tratado esporadicamente quando apropriado. 
Diante disso, faz-se necessário discutir e debater o comportamento dos professores. Esta não é responsabilidade única e exclusiva do professor de história, mas de todos. A partir dos primeiros professores do ensino fundamental, vamos história e África-Brasil e cultura africana. Progresso em qualidade até a velhice.
REFERÊNCIAS
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