ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA DE QUÍMICA GERAL E INORGÂNICA

Prévia do material em texto

ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA DE QUÍMICA GERAL E INORGÂNICA
 
 Nome: Lenilton Sousa de Lima 
 Matrícula: 
 
 Curso: Biomedicina
Substâncias inorgânicas estão sendo usadas para a elaboração de remédios e os resultados são promissores. A platina é um metal nobre e vem sendo usados em várias formulações a mais de 50 anos contra o câncer. 
Metalofármacos são fármacos que contém metais em sua composição e sengundo testes, os metalofármacos tem obtido um melhor resultado no tratamento de algumas doenças do que os remédios convencionais. 
A atuação de metais no orgânismo não é algo novo, pois, os íons metálicos participam de diversos processos no organismo de seres vivos. Muitos processos vitais necessitam de íons metálicos, incluindo a respiração, fixação de nitrogênio, fotossíntese, transmissão nervosa, contração muscular, além de muitas reações metabólicas, desenvolvimento, crescimento, transdução de sinal e proteção frente a agentes mutagênicos. Desta forma, a Química Bioinorgânica Medicinal constitui a interface de muitas áreas das clássicas química inorgânica, biologia e medicina. 
 
São vários os metais que são estudados para a elaboração de fármacos, são eles: a platina, o zinco, o cobre, o rutênio, o cobalto, entre outros.
1. Quais os principais metalofármacos utilizados no tratamento de doenças, sua estrutura, composição química, mecanismo de ação e aspectos gerais?
Desferroxamina: 
A deferoxamina ou desferroxamina é um fármaco de fórmula química C₂₅H₄₈N₆O₈, massa molar 560,684 g/mol, forma complexos predominantemente com os íons trivalente de ferro e alumínio.
A desferroxamina é um matalofármaco usado no tratamento de pessoas com sobrecarga aguda por ferro.
Dermazine:
10,00 mg de sulfadiazina de prata micronizada. Excipientes: álcool cetoestearílico, mistura de álcool cetoestearílico (>50%) + álcool cetoestearílico etoxilado 20 moles (10 – 25%), álcool oleílico etoxilado, metilparabeno, propilparabeno, vaselina, propilenoglicol e água purificada.
Tratamento de feridas principalmente aquelas com grande potencial de infecção e risco de evolução para infecção generalizada: queimaduras, úlceras de perna, escaras de decúbito e feridas cirúrgicas.
Ridaura:
Contém como princípio ativo a auranofina, quimicamente o (2,3,4,6-tetra-0-acetil-1-thio-ß-D-glucopiranosato-S) (trietilfosfina) ouro, que contém 29% de ouro.
É indicado para o tratamento da artrite reumatóide do adulto. Por não ser possível reparar a destruição já causada pela artrite reumatóide crônica, o benefício maior de ridaura é sentido quando a terapia é iniciada antes que as alterações destrutivas permanentes ocorram nas estruturas articulares. ridaura não é indicado nas artropatias não-reumatóides, tais como a osteoartrose.
Cisplatina:
Cada frasco-ampola contém, respectivamente, 10mg, 50mg e 100mg de cisplatina. Veículo q.s.p: 10 ml, 50 ml e 100 ml, respectivamente. Veículo: cloreto de sódio, ácido clorídrico e água para injeção.
A descoberta da cisplatina [metalofármaco à base de platina, um metal nobre, utilizado contra o câncer há 34 anos] tornou-se para os pesquisadores do mundo inteiro a principal referência de que a associação de metais a fármacos podem melhorar a atividade de diversos medicamentos.
2. Quais as contraindicações desses metalofármacos e aspectos sobre sua toxicidade?
Desferroxamina:
Contraindicações da desferroxamina: Hipersensibilidade conhecida à substância ativa de mesilato de desferroxamina.
Reações adversas da desferroxamina: No local da injeção, dor, inchaço, infiltração, eritema, prurido e escara/crosta são muito comuns, enquanto vesículas, edema no local e ardor são incomuns. As manifestações locais podem ser acompanhadas por reações sistêmicas, como artralgia/mialgia (muito comuns), dor de cabeça (comum), urticária (comum), náusea (comum), pirexia (comum), vômito (incomum), dor abdominal (incomum) ou asma (incomum).
Dermazine:
Contraindicações da dermazine: deve ser evitado em gestantes a termo, recém-natos até um mês e prematuros. Categoria “B” de risco na gravidez. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Só fazer uso do medicamento sob orientação médica.
Reações adversas da dermazine: Há relatos de argiria, descoloração da pele ou mucosas secundárias a deposição do metal prata, após a utilização tópica de creme de sulfadiazina de prata por longos períodos. Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Ridaura:
Contraindicações do ridaura: o ridaura não é indicado para pacientes com doença renal progressiva, doença hepática ativa grave e para pacientes com história prévia de toxidade de médula óssea.
Reações adversas do ridaura: em sua maioria, as reações do ridaura são de natureza gastrintestinal e mucosocutânea, dor abdôminal, fezes pastosas e diarréia, náuseas.
Cisplatina:
Contraindicações da cisplatina: A cisplatina está contraindicada para grávidas, mulheres a amamentar e pacientes com insuficiência renal, deficiência auditiva, mielodepressão ou histórico de alergia a algum medicamento com platina na sua composição.
Reações adversas da cisplatina: a nefrotoxicidade (lesão renal) é uma grande preocupação, neurotoxicidade (lesão do nervo), náuseas e vômitos, Ototoxicidade (perda auditiva). 
3. Quais as perspectivas da utilização de metalofármacos para o tratamento de doenças? 
Os metalofármacos se mostram promissores no tratamento de várias doenças, alcançando melhores resultados do que outras drogas já tradicionais no tratamento de pacientes.
Pesquisadores da USP demonstram que uma nova família de compostos, à base do metal rutênio, possui alto potencial para ser utilizada como metalofármacos no tratamento da doença de Chagas. Os testes preliminares abrem possibilidades para o desenvolvimento de novos medicamentos. Os chamados “acetatos de rutênio”, compostos sintetizados em laboratório, se mostraram, inclusive, mais eficazes em testes in vitro que o Benzonidazol, medicamento de referência no Brasil utilizado no tratamento de pacientes nas fases aguda e crônica da doença.
Referências:
https://revistas.ufg.br/REF/article/view/3027
https://consultaremedios.com.br 
 https://img.drogasil.com.br 
https://www.saudedireta.com.br 
http://www.remediopedia.com.br/bula/ridaura/
https://ufal.br
https://stringfixer.com/pt/Cisplatin
https://revistaanalytica.com.br