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PREPARO DE MEDICAMENTOS

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Prévia do material em texto

❖ 3 responsáveis: 
➢ Médico 
➢ Enfermeiro 
➢ Farmacêutico 
 
❖ Prescrições devem ter: 
➢ Data 
➢ Hora 
➢ Prescrição - dose/ via/ frequência/ modalidade 
➢ Assinatura 
 
❖ A prescrição hospitalar possui durabilidade de 
24h. 
❖ Evite: 
➢ Abreviaturas 
➢ Cuidados com as quantidades 
➢ Evitar faixa de horários 
➢ Letra ilegível 
 
❖ Segurança pela ANVISA: NOVE CERTOS 
1. Usuário certo 
2. Dose certa 
3. Medicamento certo - conferir 3 vezes 
4. Hora certa 
5. Via certa 
6. Anotação certa - registro da administração 
7. Orientação ao paciente 
8. Compatibilidade medicamentosa 
9. Resposta certa - observação pós administração 
 
PREPARAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR VO 
❖ Seguir os nove certos 
❖ Preparar para um pct de cada vez 
❖ Verificar a data de validade 
❖ Preparar comp e cápsulas de dose unitária 
❖ Para preparar medicamentos com múltiplos comp 
→ separar na tampa - evita contaminação 
❖ Ao usar uma embalagem de blister, retirar o 
medicamento estourando e colocá-lo em um copo 
descartável. 
❖ Se necessário utilizar o cortador de comprimido. 
❖ Pct com dificuldade de deglutir → macerar 
❖ Medicamentos líquidos devem ser agitados 
❖ Se o medicamento líquido estiver em frasco de 
múltiplas doses → remover apenas a dose 
utilizada 
 
 
PREPARAÇÃO DE MEDICAMENTO POR VIA 
PARENTERAL 
❖ Seringa 
➢ Utilizar a seringa específica para a dosagem uma vez 
que esta possui uma margem p retirada de ar (ex: 
3ml usar a seringa de 3ml) 
➢ Podem ser: Luer-Lok (+ estável e segura) ou não 
Luer-Lok. 
❖ Agulha 
➢ Agulha é escolhida de acordo com o biotipo do 
paciente (ex: criança e adultos possuem diferença) 
➢ Várias cores → diferenciação de tamanho (calibre) 
➢ 1,20 x 40 → apenas para puxar medicamento 
❖ Ampolas 
➢ Vidro → quebrou e usou → joga fora 
➢ Frascos-ampolas: permite a reutilização sem a 
contaminação 
■ Em pó → reconstituído = diluição com água 
destilada sob o volume total - não muda a 
concentração 
■ Líquido 
❖ Soro 
➢ Equipo 
➢ Conectores - three wey ou infusor de 2 entradas 
❖ Cateter sobre agulha (jelco) 
❖ Cateter agulhado (scalp) 
 
 
VIA SUBCUTÂNEA (SC) 
❖ Absorção lenta por tempo prolongado. 
❖ Não possui grande rede venosa. 
❖ Insulina. 
❖ Até 1,5mL. 
❖ Abdome e braços → + velocidade 
❖ Coxa e superior glútea → - velocidade 
❖ Não aspirar antes de injetar. 
❖ Essa via não tolera soluções irritantes → oleosas. 
❖ Não deve ser aplicada sobre áreas inflamadas e 
edemaciadas, cicatrizes ou manchas /lesões na pele. 
→ Aplicar na pele íntegra. 
❖ Distanciar da cicatriz abdominal em 5 cm. 
❖ Escolha da agulha para SC: 
➢ 13 x 4,5 → marrom 
➢ Pegar a prega subcutânea. 
➢ Pode aplicar tanto 90º quanto 45º. 
➢ Crianças e idosos fazem prega 45º. 
❖ Complicações 
➢ hematoma 
➢ sangramentos 
➢ nódulos subcutâneos → normalmente 
insulinodependente 
➢ lipodistrofia → normalmente insulinodependente 
❖ Os sítios devem ser rodiziados: 
➢ Distanciar pelo menos 2,5 cm do local anterior/ 
Distanciar 1 cm entre cada aplicação FRID 
➢ Não reutilizar o local da injeção por um mínimo 
de 1 mês/ Utilizar um quadrante por semana em 
sentido horário. 
❖ OBS: 
➢ Em crianças pequenas administrar quantidades 
de até 0,5 ml por via subcutânea. 
➢ Em idosos, por conta da redução de espessura 
da prega subcutânea, a região abdominal 
superior é o melhor local de escolha. 
 
 APLICAÇÃO - ADMINISTRAR A INJEÇÃO: 
❖ Para um paciente de biótipo mediano, segurar a 
pele no local da injeção ou pinçar a pele com a 
mão não dominante. 
❖ Injetar a agulha rápida e firmemente em um 
ângulo de 45 a 90 graus. Liberar a pele, se 
pinçada. Opção: ao usar uma caneta da injeção 
ou administrar heparina, continuar a pinçar a pele 
enquanto injeta o medicamento. 
❖ Para pacientes obesos, pinçar a pele no local e 
injetar a agulha em ângulo de 90 graus abaixo da 
dobra de tecido. 
❖ Depois que a agulha entrar no local, segurar a 
extremidade inferior do cilindro da seringa para 
estabilizá la. Mover a mão para a extremidade do 
embolo e injetar o medicamento lentamente 
durante vários segundos Evite mover a seringa 
❖ Retirar a agulha rapidamente enquanto coloca 
um algodão ou gaze com antisséptico 
dedicadamente sobre o local. 
 
CONSIDERAÇÕES ADMINISTRAÇÃO DE 
HEPARINA 
❖ 2 Tipos: 
➢ Heparina não fracionada 
➢ Heparina de baixo peso molecular menor 
interferência na contagem de plaquetas 
❖ Complicações: 
➢ Dor 
➢ Enduração 
➢ Equimose 
➢ Hematoma 
❖ Complicações estão relacionadas a: 
➢ Diâmetro da agulha 
➢ Massagem após a aplicação 
➢ Tamanho da seringa 
➢ Tempo de injeção → contar até 10 
➢ Aspiração antes da aplicação 
➢ Tempo de permanência da agulha após a injeção→ 
contar até 10 para tirar 
➢ Não friccionar o local da aplicação, apenas comprimir 
de 30 a 60 segundos 
➢ Se houver sangramento no local da punção, aplicar 
compressão mais longa 
➢ Aplicar em 10 segundos e esperar 10 segundos 
antes de retirar a agulha 
 
CONSIDERAÇÕES ADMINISTRAÇÃO DE INSULINA 
❖ Refrigeradas ou temperatura ambiente após abertas 1 
mês de validade 
❖ Longe do congelador e de placas de refrigeração 
❖ Fora da porta variação de Temperatura 
❖ Pode ser mantida aspirada na geladeira por 1 mês 
❖ Para transportar, isopor sem gelo e fechado. 
❖ Exercício acelera absorção → praticar exercício 2 
horas após a aplicação. 
❖ Reutilização de materiais em uso domiciliar: 
➢ agulhas rombas, perda da graduação da seringa, 
técnica asséptica, observação quanto a sinais 
flogísticos. 
❖ Seringa com Agulha Removível: 
➢ Apresenta um espaço morto, podendo reter até 5 UI 
de insulina que não é computada na escala 
numérica nem administrada ao paciente, ocorrendo, 
a cada aplicação, desperdício destas unidades. 
➢ Esta seringa não pode ser utilizada na mistura de 
dois tipos de insulina na mesma seringa, pois 
ocorrerá erro na dosagem. Neste caso, a opção é 
realizar duas aplicações. 
❖ Seringa com Agulha Fixa: 
➢ tem apresentação com capacidade diferenciada, isto 
é, 30 unidades, 50 unidades e 100 unidades 
Lembrando que, nas duas primeiras, a graduação da 
escala é de 1 em 1 unidade e que, na última, é de 2 
em 2 unidades. 
 
50 ui → 0,5mL 
100ui → 1mL 
 
VIA INTRADÉRMICA (ID) 
❖ Lenta. 
❖ Ação local. 
❖ Teste de alergia/ BCG. 
❖ Volume máximo até 0,1 ml. 
❖ Recomendado utilizar 
➢ seringas de 1 ml 
➢ agulhas pequenas e finas 13 x 4,5 
➢ Não pressione nem massageie o local, pois os 
capilares poderão absorver o medicamento 
rapidamente. 
❖ Local para aplicação deverá ser 
➢ Livre de pelos e cicatrizes → locais com menor 
quantidade de gordura (+ seco) 
➢ Sem manchas 
➢ Sem rede venosa visível 
➢ Fácil acesso para leitura dos resultados 
❖ Local para aplicação recomendado 
➢ Face anterior do antebraço (teste) 
➢ Parte superior das costas, do peito e dos braços 
vacinas 
➢ Áreas onde há menor quantidade de tecido SC, 
que pode interferir na administração e absorção. 
❖ Técnica considerada difícil e dolorosa: 
➢ As complicações mais comuns: 
■ Diminuição do efeito/ reação técnica 
inadequada 
■ Necrose local 
■ Reações agudas aos antígenos injetados 
TÉCNICA DE APLICAÇÃO ID 
➢ Introduza a agulha por cerca de 3 mm abaixo da 
epiderme até o bisel entrar na pele 
➢ Injete suavemente até observar a formação da 
pápula com uma área pálida. 
■ Se não formar a pápula → foi pro 
subcutâneo. 
➢ Introduzir só o bisel → para cima. 
➢ Com a mão não dominante, esticar a pele 
sobre o local com o indicador ou o polegar . 
(Principalmente em idosos) 
➢ Com a agulha quase contra a pele do paciente, 
inseri-la lentamente em um ângulo de 5 a 15 
graus até sentir uma resistência. Avançar a 
agulha pela epiderme até aproximadamente 3 
mm abaixo da superfície cutânea 
➢ Você verá uma protuberância da ponta da 
agulha na pele. 
➢ Injetar o medicamento lentamente Normalmente 
você sentirá uma resistência Se não, a agulha 
está muito profunda remova e comece 
novamente 
➢ Enquanto injeta o medicamento, observar se 
uma pequena bolha (de aproximadamente 6 
mm) semelhante a umapicada de mosquito 
aparece na superfície cutânea 
➢ Após retirar a agulha, aplique um algodão ou 
gaze com álcool no local. 
❖ Observações importantes 
➢ Utilize espaço de 5 cm entre as aplicações (se 
houver necessidade de mais de uma aplicação 
no mesmo momento) 
➢ Faça uma marca circular ao redor do local da 
aplicação com caneta 
➢ Oriente o paciente a não apagar a marca de 
identificação, não cobrir com curativos, não 
coçar ou arranhar e voltar na data estipulada 
para leitura do resultado 48 72 h após a 
inoculação 
➢ Em caso de não formar pápula, realizar nova 
aplicação (ver recomendações específicas) 
➢ Fique preparado para reações de 
Hipersensibilidade (CHOQUE ANAFILÁTICO), 
dependendo do tipo de teste a ser realizado 
➢ Tenha antídotos adequados (broncodilatadores 
anti histamínico), prontamente disponíveis antes 
de iniciar os testes 
➢ Saiba a localização do equipamento de 
ressuscitação e deixe o próximo paciente pode 
desenvolver graves reações alérgicas. 
 
 
VIA INTRAMUSCULAR (IM) 
❖ 
90º 
aspira (se vier ar→ está no subcutâneo) 
injeta 
pode apoiar para diminuir a sensação de dor 
 
A escolha da agulha: 
 
RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES 
 Avalie bem os pacientes que possam apresentar 
comprometimento no sistema de coagulação → 
compressa de gelo antes da aplicação 
 
VIA ENDOVENOSA (EV) 
● Finalidade: Corrigir ou prevenir os distúrbios 
hidroeletrolíticos. 
● Permite o acesso direto ao sistema vascular, 
favorecendo a infusão contínua de líquidos durante um 
período de tempo. 
● Devendo ser continuamente controlada devido às 
constantes alterações no equilíbrio hidroeletrolítico do 
cliente. 
○ Administração de medicamentos 
○ Reposição hídrica 
○ Reposição eletrolítica 
○ Nutrição 
 
PUNÇÃO ENDOVENOSA 
❖ Dispositivo de acesso vascular (DAV): cateteres, 
cânulas ou portas de infusão projetado para o acesso 
ao sistema vascular. 
➢ Acesso periférico 
➢ Acesso venoso central 
■ P ICC 
■ Monolumen, duplolumen, triplolumen 
 
❖ Avaliar condições/ fatores clínicos que responderão ou 
serão afetados pela administração de soluções EV: 
➢ Peso corporal; 
➢ Marcadores clínicos do volume vascular; 
➢ Marcadores clínicos do volume intersticial; 
➢ Comportamento e nível de consciência. 
➢ Preferir veias na superfície dorsal e ventral 
dos braços; 
➢ Evitar superfície lateral do punho; 
➢ Utilizar o local mais distal no braço não 
dominante, se possível; 
➢ Selecionar uma veia bem dilatada; 
➢ Palpar com o dedo indicador. 
➢ Evitar: áreas com vermelhidão, erupção 
cutânea, dor ou infecção, membro afetado por 
AVE prévio, paralisia. 
❖ Preferir local distal da punção venosa 
anterior! 
❖ Evitar as antecubitais! 
❖ Descartar na caixa amarela. 
❖ Aplicar o torniquete em torno do braço, acima da 
fossa cubital ou 8 a 10 cm acima do local de 
inserção proposto (não colocar muito apertado); 
❖ Retirar o garrote depois de retirar a agulha. 
❖ Verificar a presença de pulsação radial. 
❖ Opções: aplicar torniquete sobre uma camada 
fina de roupa ou utilizar o manguito (inflar ate o 
nível logo abaixo da PAD: <50 mmHg) 
 
❖ Aquecer o membro e dar toques no sentido distal 
para o proximal, abaixo do local proposto da 
punção venosa. 
➢ Esquentar o soro e colocar em cima. 
❖ Não dê tapas nas veias! 
➢ Fragiliza as paredes venosas. 
❖ Manter a extremidade do adaptador do equipo de 
infusão à mão, sobre gaze esterilizada; 
❖ Realizar antissepsia em movimentos circulares, 
movendo para fora; 
❖ Deixar secar completamente; 
❖ Reaplicar o torniquete; 
❖ Realizar a punção; 
❖ Fixar com o polegar a veia, esticando 
delicadamente a pele (4 a 5 cm abaixo do local 
da punção); 
❖ Avisar o paciente que sentira uma picada aguda 
e rápida; 
❖ Bisel para cima, com ângulo de 10 a 30 graus; 
❖ Após retorno do sangue: baixar cateter rente a 
pele, avançar cateter, retirar estilete; 
❖ Aplicar uma pressão firme, porém suave 3 cm 
acima do local da inserção. 
❖ Curativo com gaze: utilizar fita estéril. Permitir 
fácil inspeção diária; 
❖ Descartar o material em local apropriado; 
❖ Realizar registro do procedimento. 
ALERTA 
● Use o DAV apenas uma vez em cada tentativa de 
inserção 
● Não reintroduzir o estilete sobre o cateter; 
● Um único profissional de saúde não deve fazer mais 
de duas tentativas para encontrar o acesso venoso. 
Solicite ajuda a um membro da equipe! 
● EVITAR: 
○ Pernas 
○ Fossa antecubital 
○ Veias abaixo de uma infiltração 
○ Área com flebite 
○ Membro com fístula AV/esvaziamento 
ganglionar/mastectomia/paralisado 
○ Membro com edema, solução de continuidade ou 
processo infeccioso 
● Fatores a serem considerados na escolha do local de 
punção: 
○ Condições das veias 
○ Tipo de solução a ser infundida 
○ Duração da terapia 
○ Idade do paciente 
○ Mão dominante do paciente 
○ Habilidade do profissional 
 
MATERIAIS E PROCEDIMENTO 
 ESCOLHA DO DISPOSITIVO: 
❖ Cateter sobre agulha (Abocath ®, Jelco ®) 
➢ Tamanhos: 24, 22 , 20, 18 , 16, 14. 
➢ Indicações: 
➢ Mais usado para internação. 
➢ Até 72h de permanência → após 3-4 dias trocar. 
➢ Ângulo: depende da veia. Em média: 15-20º. 
➢ Voltou sangue → dentro da veia. A mão da agulha 
fica parada e manda só o catéter. Aperta em cima do 
local para parar o fluxo sanguíneo de volta. 
➢ Cuidado para não ultrapassar a veia. 
➢ Se não voltar sangue no compartimento de retorno 
→ não chegou na veia. 
 
 
 
 
❖ Cateter agulhado (Scalp ® ou Butterfly ®) 
➢ Tamanhos: 19 , 21 , 23 , 25, 27. 
➢ Preencher o espaço morto: com o 
medicamento, soro ou sangue. 
➢ Sempre deixar um espaço para retornar 
sangue. 
➢ Não deixe a bolha de ar entrar na veia. 
➢ Se a opção for puxar sangue até a seringa → 
administrar com a agulha a 90º. 
➢ Mais usado em medicação de urgência. 
 
 
 
❖ Acesso Venoso Central 
 
 
 
 “T DE VEIA” 
❖ Conector Y 
 
❖ Torneira de 3 vias ou dânula - 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
❖ Plug Macho 
 
❖ Coleta de sangue 
 
 
 
 
 OBS: Desinfecção x Assepsia 
 
 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS: EV 
➔ Isotônicas: 
◆ Possui a mesma osmolaridade efetiva que os 
líquidos corporais. São as soluções mais 
comuns. 
◆ Ex: cloreto de sódio 0,9%, soro glicosado a 5% 
e ringer lactato. 
➔ Hipotônicas: 
◆ Possui osmolaridade efetiva menor que a dos 
líquidos corporais. 
◆ Ex: cloreto de sódio 0,45%. 
➔ Hipertônicas: 
◆ Possui osmolaridade efetiva maior que a dos 
líquidos corporais. 
◆ Ex: solução de glicose 10% e 50%, cloreto de 
sódio 10%. 
➔ Os fluidos isotônicos são utilizados para 
reposição de volume extracelular. A utilização 
das soluções hipo e hipertônicas é baseada no 
desequilíbrio hidroeletrolítico de cada paciente. 
 
➔ Bolus : infusão em até 1 minuto 
➔ Infusão rápida : entre 1 e 30 minutos 
➔ Infusão lenta : 30 a 60 minutos 
➔ Infusão contínua: mais do que 60 minutos, 
ininterruptamente (por exemplo, de 6/6h) 
➔ Infusão intermitente: mais do que 60 minutos, de 
forma não contínua (por exemplo, em 3h. 
➔ Acesso salinizado? 
◆ Limpar a ponta do cateter com álcool; 
◆ Avaliar a perviedade da linha EV; 
◆ Injetar 2 a 3 ml de soro fisiológico 0,9% 
 
COMPLICAÇÕES/ RESULTADOS INESPERADOS: 
❖ Complicações sistêmicas: 
➢ Sobrecarga hídrica: 
■ Provoca aumento da PA e PVC ( Pressão 
Venosa Central) 
■ Edema sistêmico 
■ Edema pulmonar (cardiopatas e renais) 
■ TRATAMENTO: 
● Diminuição da infusão IV 
● Posição de Fowler alta 
● Monitorar SSVV 
● Diuréticos, O2 … 
 
 
➢ Embolia gasosa: 
■ Rara mais associada a cateter venoso central 
(CVC) 
■ Manifestações: dispneia, hipotensão, perda da 
consciência, choque e morte. 
■ TRATAMENTO 
● Pinçamento imediato do cateter 
● Monitorar SSVV 
● O 2 medicamentos S N 
➢ Sepse 
■ Infusão de substâncias contaminadas 
■ Uso de cateteres e equipos contaminados 
■ Contaminação na punção 
■ TRATAMENTO: 
● Antibioticoterapia 
● Controle dos sintomas 
● Interromper infusão - se BACTEREMIA 
 
 
 
 
 
❖ Complicações locais: 
➢ Infiltração (extravasamento): 
■ Infusão no tecido extravascular 
■ Cateterse desloca ou perfura a veia 
■ MANIFESTAÇÕES: 
● Edema e dor ao redor da inserção 
● Diminuição da velocidade de infusão 
● Sensação de frio local. 
■ TRATAMENTO: 
● Interromper infusão 
● Nova punção (acima do local ou em outro 
membro) 
● Compressa fria 
● Observar evolução (Risco de Necrose). 
 
 
 
➢ Flebite 
■ Causada por irritação química e/ ou mecânica 
■ MANIFESTAÇÕES: 
● Edema, dor, calor e rubor no local de 
inserção e/ou no trajeto venoso 
■ TRATAMENTO: 
● Interrupção da infusão, retirada do cateter e 
nova punção no outro membro 
● Compressa quente local 
● Controle da evolução inflamatória. 
■ PREVENÇÃO: 
● Escolher o menor cateter possível, flexível, 
alta resistência a dobras, baixa 
trombogenicidade e aderência bacteriana 
● Higienização das mãos 
● Fixação adequada 
● Utilizar filtro de linha 0,22 micra: 
 
 
 
 
➢ Tromboflebite 
■ Refere se a formação de um coágulo 
associado à inflamação. 
■ MANIFESTAÇÕES: 
● idem a flebite + imobilidade do membro e 
febre 
■ TRATAMENTO 
● Interrupção e nova punção 
● Compressa quente e elevação do membro 
● Controle da evolução inflamatória ATB 
 
 
➢ Hematoma 
■ Extravasamento de sangue para os tecidos 
circunvizinhos 
■ CAUSAS 
● Distúrbios de coagulação, doença hepática, 
uso de anticoagulante Estreptoquinase 
Heparina) 
■ TRATAMENTO 
● Retirada do cateter e compressão local 
● Compressa fria por 24 horas 
● Compressa quente após 
● Nova punção em outro membro 
 
 
 
 
 
➢ Coagulação e Obstrução 
■ COÁGULOS PODEM FORMAR SE POR: 
● Equipo dobrado 
● Infusão muito lenta 
● Frasco de infusão vazio: Há retorno de 
sangue 
● Falha em lavar a via após infusão de 
medicamento. 
■ CUIDADOS: 
● Não irrigar a cânula ou forçar infusão 
● Salinizar o cateter 
● Lavar sempre o cateter após infusão 
 
 
CONTROLE DE INFECÇÃO 
 
❖ Recomendações para cateteres periféricos: 
➢ Selecionar o cateter com base no objetivo 
pretendido; 
➢ Não utilizar para infusão continua de produtos 
vesicantes, parenteral com mais de 10% de 
dextrose; 
➢ Selecionar o menor calibre e comprimento 
possível. 
➢ Higienização das mãos; 
➢ Seleção do cateter e sítio de inserção; 
➢ Preparo da pele; 
➢ Estabilização; 
 
 
 
➢ Coberturas: deve ser estéril; 
■ Gaze: previsão do acesso for de < 48horas 
● Realizar troca de curativo quando houver 
suspeita de contaminação 
● Proteger o sitio de inserção durante o banho 
➢ Flushing e manutenção do cateter; 
➢ Cuidado com o sítio de inserção e áreas 
adjacentes; 
■ Presença de rubor, edema e drenagem de 
secreções por inspeção visual e palpação 
sobre o curativo intacto; 
■ Valorizar as queixas do paciente em relação a 
qualquer sinal de desconforto (dor e 
parestesia); 
■ A frequência ideal de avaliação do sítio de 
inserção é a cada quatro horas ou conforme 
a criticidade do paciente.
 
 
 
❖ Recomendações para cateteres centrais de curta permanência:

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