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PODCASTS JORNALÍSTICOS docx-report

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Relatório do Software Anti-plágio CopySpider 
Para mais detalhes sobre o CopySpider, acesse: https://copyspider.com.br 
 
Instruções 
Este relatório apresenta na próxima página uma tabela na qual cada linha associa o conteúdo do arquivo
de entrada com um documento encontrado na internet (para "Busca em arquivos da internet") ou do
arquivo de entrada com outro arquivo em seu computador (para "Pesquisa em arquivos locais"). A
quantidade de termos comuns representa um fator utilizado no cálculo de Similaridade dos arquivos sendo
comparados. Quanto maior a quantidade de termos comuns, maior a similaridade entre os arquivos. É
importante destacar que o limite de 3% representa uma estatística de semelhança e não um "índice de
plágio". Por exemplo, documentos que citam de forma direta (transcrição) outros documentos, podem ter
uma similaridade maior do que 3% e ainda assim não podem ser caracterizados como plágio. Há sempre a
necessidade do avaliador fazer uma análise para decidir se as semelhanças encontradas caracterizam ou
não o problema de plágio ou mesmo de erro de formatação ou adequação às normas de referências
bibliográficas. Para cada par de arquivos, apresenta-se uma comparação dos termos semelhantes, os
quais aparecem em vermelho.
Veja também:
Analisando o resultado do CopySpider 
Qual o percentual aceitável para ser considerado plágio?
CopySpider
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Relatório gerado por CopySpider Software 2022-04-08 15:59:30
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https://copyspider.com.br
https://copyspider.com.br/main/pt-br/analyzing-the-results-of-copyspider
https://copyspider.com.br/main/pt-br/qual-o-percentual-aceitavel-para-ser-considerado-plagio
https://copyspider.com.br/main/pt-br/qual-o-percentual-aceitavel-para-ser-considerado-plagio
Versão do CopySpider: 2.1.0.8
Relatório gerado por: joycemoura1997@gmail.com
Modo: web / normal
 
 
Arquivos Termos comuns Similaridade
PODCASTS JORNALÍSTICOS.docx X
https://www.revistas.unipacto.com.br/saude/edicoes/43
64 0,70
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https://periodicos.ufsc.br/index.php/jornalismo/article/view/7230
9
28 0,57
PODCASTS JORNALÍSTICOS.docx X
https://vivomeunegocio.com.br/conteudos-
gerais/inovar/conteudo-em-audio
16 0,28
PODCASTS JORNALÍSTICOS.docx X
https://wp.ufpel.edu.br/teatro/files/2015/12/TCC-Gabrielle-
Winck-Moraes.pdf
47 0,26
PODCASTS JORNALÍSTICOS.docx X
http://www.faculdaderaizes.edu.br/files/images/M%C3%89TOD
OS E T%C3%89CNICAS DE PESQUISA.pdf
10 0,20
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https://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cbishops/do
cuments/rc_con_cbishops_doc_20040222_apostolorum-
successores_po.html
95 0,15
PODCASTS JORNALÍSTICOS.docx X
https://www.ifpi.edu.br/noticias/eBook_PsicologiaEscolar.pdf
332 0,14
PODCASTS JORNALÍSTICOS.docx X
https://www.meioemensagem.com.br/home/opiniao/2016/10/20/
20-podcasts-que-voce-precisa-ouvir.html
6 0,11
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bts-e-o-mais-popular
2 0,04
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assisvalente
0 0,00
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recomendável baixar o arquivo
manualmente e realizar a análise em
conluio (Um contra todos). HTTP
response code: 302 - Connection timed
out: connect
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15417.pdf%3Fsequence%3D1%26isAllowed%3Dy
Não foi possível baixar o arquivo. É
recomendável baixar o arquivo
manualmente e realizar a análise em
conluio (Um contra todos). - Erro: Parece
que o documento foi removido do site ou
nunca existiu. HTTP response code: 404 -
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e/10183/211242/001115417.pdf%3Fsequ
ence%3D1%26isAllowed%3Dy
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https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/19776/TCCE_EA_
EaD_2018_WINCK_TAILANA.pdf%3Fsequence%3D1%26isAll
owed%3Dy
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e/1/19776/TCCE_EA_EaD_2018_WINCK
_TAILANA.pdf%3Fsequence%3D1%26is
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Termos comuns: 64
Similaridade: 0,70%
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 PODCASTS JORNALÍSTICOS: HISTÓRIA E EVOLUÇÃO JORNALÍSTICA DIANTE DA MODERNIDADE 
 
ALUNO 
 
 
RESUMO 
ABSTRACT 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
À medida que os podcasts de notícias aumentam em número e popularidade, surgem convenções sobre 
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como esta forma de jornalismo de áudio envolve grandes audiências. Enquanto bolsa de estudos sobre 
podcast produção, consumo e distribuição está bem estabelecido, estudos focados especificamente sobre 
notícias e conteúdo jornalístico ainda estão surgindo. O mapeamento de podcasts de notícias em cinco 
países é o primeiro exame abrangente o ecossistema em crescimento (BISPO, 2020).
O sucesso do The Daily do New York Times, com média de 4 milhões de downloads por dia (CNN s.d.),
demonstra a importância do jornalismo de podcast. Outras editoras impressas/digitais como The Guardian
, com seu podcast Today in Focus, e The Economist, com o podcast The Intelligence, adotaram o 
podcasting para expandir audiências, construir fidelidade à marca e gerar receita. As audiências do 
podcast Today in Focus são agora maiores do que as do jornal (WINCK, 2019).
É visto que os podcasts atraem ouvintes mais jovens e fiéis. Aproximadamente 68 milhões de pessoas, ou
24 por cento, ouviram podcasts semanalmente no EUA) e no Reino Unido, o podcasting continua 
aumentando sua participação semanal chegar a 18% ou 10 milhões. Desses, 91% ouvem sozinhos,
principalmente em fones de ouvido conectados a um smartphone. Na Austrália, 17 por cento ouviram a um
 podcast na semana (BISPO, 2020).
Com o podcasting se tornando uma fonte de notícias cada vez mais popular internacionalmente, mais 
precisa ser conhecido sobre as motivações dos ouvintes e como os jornalistas utilizam narrativa de áudio 
para desenvolver conteúdo atraente. Dados emergentes explicam por que os consumidores de notícias 
escolhempodcasts como sua plataforma de mídia preferida (WINCK, 2019).
 As tendências globais de podcast mostra que os consumidores de notícias no Japão e na Coréia recorrem
 aos podcasts como uma forma conveniente e divertida de notícias, enquanto nos países de língua inglesa
, consumidores de notícias optam por podcasts pela variedade e profundidade de assuntos e perspectivas 
não disponível na mídia existente (BISPO, 2020).
Como outros gêneros de podcast, o jornalismo de podcast vem de várias formas, desde conteúdo 
altamente produzido para mergulhar em uma única notícia diária por episódio e outras variedades. Foi 
identificado cinco tipos de podcasts de notícias (em ordem de popularidade): conversa/entrevista; série 
narrativa única; notícias diárias/atualidades; documentário; e áudio de longa leitura. As cinco categorias 
aparecem em podcasts nativos e rádio de recolhimento. Produtores de podcasts de notícias emprestam 
técnicas de reportagem de outros gêneros de jornalismo e rádio, como recursos de rádio e documentários
, jornalismo investigativo e narrativa e jornalismo confessional (WINCK, 2019).
Mediante a esse expositivo é fulcral responder a seguinte indagação: ?Como se deu a evolução do meio 
jornalístico e como os programas de podcast influenciam nesse processo??
O objetivo desse artigo é realizar uma revisão de literatura sobre a evolução do jornalismo. Como objetivos
 secundários é conceituar podcast, descrever sua importância para o jornalismo e como isso interfere nos 
processos de comunicação.
O presente estudo trata de uma análise qualitativa, baseada na pesquisa se caracterizada como revisão 
bibliográfica, exploratória e de natureza descritiva. Segundo Gil (2008), a pesquisa de revisão bibliográfica 
é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos 
científicos. Ainda segundo este autor, o estudo exploratório possibilita maior proximidade com o tema em 
questão, expandindo o conhecimento do pesquisador e permitindo aperfeiçoar e elucidar conceitos e 
ideias. No que tange o cunho descritivo, busca-se desenvolver e esclarecer conceitos e ideias, tendo em 
vista a formulação de problemas mais precisos.
A revisão de literatura realizada nesse trabalho envolveu publicações indexadas no banco de dados 
eletrônicos. Os descritores utilizados para a busca de estudos foram: ?História do jornalismo?, ?Podcast?,
?Jornalismo e podcast?. Foram também realizadas buscas por seus correspondentes em língua inglesa:
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?History of journalism?, ?Podcast?, ?Journalism and podcast?.
Como critério de inclusão, definiu-se a utilização de artigos completos de acesso livre, publicados em 
português e inglês nos últimos seis anos (2017-2022). Os critérios de exclusão foram artigos que não 
estavam disponíveis na íntegra e sem consonância com a temática de estudo. Os dados foram extraídos e
 depositados em fichas/planilhas específicas utilizadas para a extração de dados. Os trabalhos 
selecionados, com base nos critérios de inclusão e exclusão, foram mantidos em pastas, formando a 
análise específica.
 
2. HISTÓRIA DO JORNALISMO NO MUNDO 
 
Desde o seu início, o jornalismo americano esteve ancorado tanto no comércio de impressão e o mundo 
dos intelectuais e políticos que reconheceram o valor das panfletagens e jornais na formação da opinião 
pública. Essas origens duplas influenciaram o debate sobre ensino de jornalismo a partir de meados do 
século XIX. Jornalistas e educadores universitários ponderaram se os jornalistas precisavam ter formação 
universitária, se precisavam de um diploma em artes liberais seguido de treinamento em uma redação ou 
se precisavam precisava de educação profissional que combinasse artes liberais e treinamento prático
(BISPO, 2020).
Esses debates eram complexos e políticos. Eles representavam a política tradicional debates sobre 
localismo versus nacionalismo, assim como visões de jornalistas e de educadores da emergente 
universidade americana de pesquisa (WINCK, 2019).
Essas visões foram influenciadas pela tendência à profissionalização de várias ocupações e a ascensão 
do ciências sociais como disciplina. A tensão entre educar repórteres e editores para melhorar a qualidade
 do jornalismo ou contribuir para uma democracia, versus treiná-los para funcionar com eficiência em um 
escritório de jornal - ou em qualquer ambiente de mídia - continua hoje. As discussões sobre o ensino do 
jornalismo datam dos primórdios da imprensa na América (BISPO, 2020).
Para o jornalismo ser considerado uma profissão, seus praticantes precisariam de treinamento e um 
conjunto de padrões aceitos. Na década de 1860, alguns educadores universitários discutiram a formação 
de jornalistas como forma de melhorar o comportamento jornalístico enquanto as universidades 
começaram a experimentar cursos. Universidade de Cornell e Washington College, agora Washington e 
Lee University, ensinou alguns dos primeiros cursos de jornalismo. O presidente do Washington College,
Robert E. Lee, via o treinamento de jornalistas como uma forma de melhorar os jornais regionais e 
reconstruir o Sul. Em 1868, ele também persuadiu os curadores da faculdade para estabelecer cinquenta 
bolsas de estudo para jovens que se propõem a fazer impressão e jornalismo sua vida trabalho e profissão
(SILVA, 2021)
Entretenimento em um jornal, além de revistas eletrônicas, cada vez mais comuns na internet. Apesar de 
sua relação com a agenda do mercado, o fazer artístico, musical, editorial e outros produtos públicos,
jornalismo cultural contemporâneo de acordo com outros princípios determinantes para fazer circular 
notícias que vão para além da agenda, do imprevisível ou da busca pelo chamado ?furo? (CARRARO,
2020).
 
3. JORNALISMO NO BRASIL 
 
Desde sua origem, o jornalismo cultural está ligado às cidades como espaço do poder e da cultura letrada
. Sabe-se que, como reflexo e condutor agente, o jornalismo cultural segue o sistema artístico e cultural e 
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a formação de um público consumidor. Ao organizar uma breve história comparada da literatura brasileira 
e da imprensa, foi-se coletado importantes testemunhos sobre o quanto a indústria jornalística, tendo 
sofrido mudanças significativas na primeira metade do século XX, fez parte da constituição do sistema 
literário nacional a imprensa garantiu visibilidade, influenciou os resultados do mercado editorial e 
estabeleceram redes de alianças estratégicas para o prestígio e publicidade de muitos escritores
(JÁCOME, 2020).
O campo jornalístico se estruturou lentamente no Brasil. De jornalismo literário e político do século XIX,
passou pelo período do jornalismo de negócios durante as primeiras décadas do século 20 e finalmente se
 tornou um setor consolidado das indústrias culturais na década de 1920. A estrutura fragmentada das 
seções dos jornais (esportes, política, economia, cultura) foi resultado da industrialização e da divisão do 
trabalho nas redações, consequência do empreendedorismo complexo, expansão e o surgimento das 
indústrias culturais (FANTE et al., 2018).
Os estudos de suplementos culturais sempre deram sentido à compreensão da vida cultural em um 
determinado momento e à escrita de sua história. Este pode ser comprovado pela importância que os 
estudos literários dão à compilação e análise sistemática de tais periódicos. A crítica literária brasileira ?
discurso privilegiado para observar a formação dos cânones e da tradição ? tem constituído a partir do 
espaço jornalístico (JÁCOME, 2020).
A profusão de suplementos literários e periódicos afins, inseridos em 
importantes jornais brasileiros, se passa nasdécadas de 1950 e 1960. Neste período, o país passa por um
 acelerado processo de urbanização e consolida sua indústria de bens culturais, o que justifica a circulação
 simultânea de suplementos especializados e a publicação diária de artes e cultura seções. Esses espaços
 constituíam uma rede de sociabilidade, ao lado de cafés, editoriais e revistas literárias, permitiram a 
estruturação do campo cultural da mesma forma que refletiram a fraternidade alianças, o exercício da infl 
uência, os antagonismos, rivalidades, desavenças e os encontros de gerações de intelectuais (FANTE et 
al., 2018).
 Ao falar sobre a importância do Suplemento Literário no jornal O Estado de São Paulo no 
desenvolvimento intelectual de sua geração, um conjunto de questões dirigidas aos leitores deste tipo de 
periódico, a fim de tentar avaliar sua capacidade de ampliar os horizontes de um determinado público 
evidenciando-lhes suas necessidades locais e seus (JÁCOME, 2020).
 
4. LÍNGUAGEM JORNALISTICA 
 
Uma de suas características seria conter amovimento de avaliação e análise da produção simbólica, que 
assegurará a legitimidade interpretativa dos periódicos e seu direito de defender ideias de certas escolas e
 tendências de pensamento. Jornalismo cultural às vezes entra no campo acadêmico, universo que 
geralmente consiste na suplementos de jornais diários ou revistas especializadas, formando o que autor 
define como um ?espaço público de produção intelectual?, capaz de produzir uma ?plataforma 
interpretativa? sobre a cultura e o pensamento de uma determinada época (BARBOSA, 2018).
A coexistência de textos especificamente literários, ensaios analíticos e textos informativos aponta para a 
área conflitante entre as funções de um jornalista e as de um especialista. Repórteres, intelectuais e 
pensadores convivem em publicações culturais ou nas páginas dedicadas à cultura campo. O resultado é 
um espaço diferente do resto do convencional produção jornalística (ALEXANDRE, 2021).
Por meio de sua função de comunicação, apoiada por um contrato de leitura e baseado na credibilidade de
 jornalistas e fontes, o jornalismo produz uma perspectiva sobre a realidade e reproduz o conhecimento de
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 outras instituições sociais de forma processo sistemático de recriação. Baseia-se na realidade imediata,
operando no campo lógico do senso comum e condicionado pelo contexto de sua produção (TAVEIRA e 
PEREIRA, 2019).
 Consiste em um discurso que é construído para textualiza a realidade usando recursos estetizantes e é 
produzida dentro de uma determinada instituição, uma empresa jornalística. No caso do campo artístico e 
cultural, no qual o processo de divulgação de uma obra de arte é um mecanismo obrigatório para sua 
própria existência, esse tipo de mediação torna-se crucial para garantir que as obras de arte sejam visíveis
 e atraentes se forem vendidos (BARBOSA, 2018).
Portanto, esses objetos precisam sustentar a opinião dos críticos e autoridades que asseguram a 
consagração ou a descoberta de novos talentos. A dinâmica do campo comporta uma lógica de conflito,
de disputa, pela hegemonia da consagração. No caso da cultura, essa estratégia favorece a distinção, seja
 de um romance ou de uma criação de moda, funcionando como delimitador entre sujeitos e grupos.
(TAVEIRA e PEREIRA, 2019).
O paralelismo entre os campos de produção, circulação e consumo, estruturas objetivas do campo cultural
, está na origem das possíveis categorias de percepção e apreciação estéticas. A escolha de um local de 
publicação, um editorial, uma galeria ou um jornal adquire importância apenas porque para cada autor ou 
para cada forma assumido pela produção ou um produto, existe um ?lugar natural? correspondente no 
campo da produção e um público específico (JÚNIOR, 2020).
Sob a influência da arte negociantes (?marchands?) e investidores, os grandes eventos internacionais da 
área das artes, por exemplo, fomentam um mercado de luxo e altas somas de dinheiro, em que o simples 
ato de divulgar a lista de participantes tem a imediato poder de mudar a reputação dos artistas e seu 
prestígio (BARBOSA, 2018).
Divulgação, valor de mercado e o valor dado pela crítica são as condições para a existência de uma obra 
de arte, mas nem sempre coincidem. Quer seja em no reforço da tradição, na revelação de novas 
perspectivas ou na ampliando o horizonte de recepção, o campo jornalístico mantém o ?poder de incluir e 
excluir, de qualificar ou desqualificar, de legitimar?. ou não, de dar voz, divulgar e tornar as coisas públicas
?, tendo influência direta no sistema artístico e cultural (JÚNIOR, 2020).
O discurso jornalístico corresponde às rotinas industriais das organizações e às práticas culturais de 
enquadramento de um evento, bem como a certas valores-notícia expressos em critérios como 
notoriedade dos assuntos, proximidade, relevância, novidade, temporalidade, perceptibilidade, conflitos e 
controvérsias, e morte, entre outros. Desde o século XVII, o jornalismo promoveu um ?tipo específico de 
experiência social do tempo presente, no qual uma diversidade de fenômenos temporais ganhou 
especificidade devido à existência e ação da instituição jornalística (TAVEIRA e PEREIRA, 2019).
O tempo, nesse discurso, estrutura rotinas e estabelece a limitação temporal dos textos. Dentro da mesma
 forma que a notícia é um produto perecível, com processos que se baseiam em ciclos (como um dia de 24
horas), é possível notar no jornalismo cultural um relativo relaxamento da obsessão pelo presente, bem 
como a oferta de outros tipos de propostas. Em vez de descartar os jornais diários, é comum, entre os fiéis
 leitores, recolher suplementos culturais, dando a medida exata do amplo horizonte de recepção (JÚNIOR,
2020).
 
5. SURGIMENTO DO PODCAST 
 
O termo ?podcasting? foi cunhado em 2004 pelo jornalista Ben Hammersly em um artigo de jornal para o 
The Guardian. O podcasting foi, de fato, desenvolvido em 2004, quando Adam Curry, ex-jockey de vídeo 
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da MTV, e desenvolvedor de software Dave Winer, codificou um programa conhecido como iPodder, que 
permitiu que eles baixassem transmissões de rádio da Internet para seus iPods. Curry agora hospeda The 
Daily Source Code, um dos podcasts mais populares da Internet (DE QUADROS, 2019).
Foi em 2005 que as grandes empresas começaram a reconhecer a oportunidade - a Apple liderando o 
caminho com o iTunes 4.9, a primeira atualização com suporte nativo para podcasts. E por falar em 
reconhecimento, no mesmo ano, George W. Bush se tornou o primeiro presidente a ter seu discurso 
semanal em podcast. Curiosidade: 2005 também é o ano em que ?Podcast? é declarado ?Palavra do Ano
? pelo New Oxford American Dictionary (LIMA, 2021).
A história dos podcasts se desenrola ao longo de uma linha do tempo marcada por avanços tecnológicos e
 mudanças nos hábitos de consumo no século XXI. No início do novo milênio, o termo podcasting nem 
existia. Mas com a chegada de várias tecnologias - como a acessibilidade de equipamentos e software de 
gravação doméstico, acesso à Internet mais rápido e acessível e um aumento de comunidades de nicho 
que desejam conteúdo especializado sob demanda - um meio totalmente novo e exclusivo do século XXI 
foi nascermos (DE QUADROS, 2019).
Talvez ninguém pudesse realmente prever que uma mídia mais parecida com o rádio dos velhos tempos
 se tornaria a próxima grande novidade, mas aqui estamos. Mais de 100 milhões de americanos estão 
sintonizando podcasts para obter informações e entretenimento todos os meses, e acordos de aquisição 
de podcasts estão sendo assinados no valor de US$ 100 milhões . É muito provávelque você tenha seu 
próprio podcast favorito cujos episódios semanais você espera com fervor (LIMA, 2021).
Em 2019, foi relatado que 165 milhões de pessoas ouviram um podcast e 90 milhões de americanos 
ouviram um podcast mensalmente. Esse interesse colossal no meio sinalizou uma mudança inevitável que
 ocorreria mais cedo ou mais tarde: o que Quah chama de ?a era do grande podcasting?. Durante anos, o 
Spotify lutou de igual para igual com a Apple Music pelo compartilhamento de áudio. Depois de evoluir 
para uma plataforma reinante para música, o serviço de streaming sueco começou a fazer uma série de 
movimentos estratégicos de negócios na tentativa de se solidificar também como a principal plataforma 
para podcasts (DE QUADROS, 2019).
Em 2019, o Spotify adquiriu o grande estúdio de podcast Gimlet Media , responsável por programas 
populares como StartUp , Reply All e Crimetown . Eles também compraram a plataforma de criação de 
podcast Anchor e a empresa de produção de pods Parcast (LIMA, 2021).
Enquanto o podcasting foi inicialmente celebrado por ser um meio democrático onde criadores 
independentes podiam encontrar sua voz, um segmento predominante da indústria está agora seguindo os
 passos de outras mídias tradicionais e sendo escolhido para acordos exclusivos com várias redes,
construindo um sistema que pode em breve espelhar as guerras de streaming de filmes e TV (DE 
QUADROS, 2019).
 
 
6. PODCAST E O JORNALISMO 
 
Na era da distribuição multiplataforma, audiências e a disseminação de conteúdo por meio de redes 
sociais. mídia, a digitalização impulsionou novas formas de fazer jornalismo que visam entregar notícias ao
 público como rápido e eficiente possível. As chamadas ?novas mídias? não só conseguiram se adaptar 
ao novo cenário, mas também para ser visto como uma alternativa às notícias tradicionais pontos de 
venda (DOS SANTOS SILVA, 2018).
Essas plataformas jornalísticas digitais, também conhecidas como ?mídias nativas digitais?, facilitam o 
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acesso de qualquer dispositivo globalmente e produzem conteúdos instantâneos, interativos e multimídia 
claramente orientados para as necessidades de informação dos usuários (BURCHARD et al., 2020).
Mas a convergência de mídia - um processo para reduzir o custo da produção de informação e melhorar a 
acessibilidade e popularidade das plataformas digitais é o que realmente definiu a noção das audiências 
ativas dentro das indústrias de mídia de hoje e borrou as fronteiras entre produção. E a de alguns podcast 
são agora maiores do que as do jornal. Aa modalidade de podcasts atraem ouvintes mais jovens e fiéis
(DOS SANTOS SILVA, 2018).
Aproximadamente 68 milhões de pessoas, ou 24 por cento, ouviram podcasts semanalmente a nível de 
Brasil e no mundo, principalmente pela linguagem fácil, acessível e com o auxílio, principalmente em fones
 de ouvido conectados a um smartphone (BURCHARD et al., 2020).
Com o podcasting se tornando uma fonte de notícias cada vez mais popular internacionalmente, mais 
precisa ser conhecido sobre as motivações dos ouvintes e como os jornalistas utilizam narrativa de áudio 
para desenvolver conteúdo atraente. Dados emergentes explicam por que os consumidores de notícias 
escolhem podcasts como sua plataforma de mídia preferida (DOS SANTOS SILVA, 2018).
Livre de horários de transmissão, convenientemente disponível sob demanda por meio de smartphones,
jornalismo podcast tornou-se um lugar de experimentação com práticas jornalísticas, formas e convenções
, em um momento de contestação e transformação do jornalismo. Este estudo demonstra podcasts 
premiados apresentam jornalismo personalizado partindo das normas jornalísticas dos repórteres 
desencarnados e destaca a autorreflexividade e a transparência do processo de reportagem como
?ingredientes básicos? do podcasting, especialmente em verdadeiros relatórios de crimes (BURCHARD et
 al., 2020).
Jornalistas relatando suas próprias emoções como parte das narrativas de jornalismo de podcast é um 
desvio significativo, o estudo do jornalismo impresso vencedor do Prêmio Pulitzer, onde, para cumprir o 
jornalismo objetivo normativo, os jornalistas terceirizaram seu trabalho emocional para os entrevistados e 
outras fontes (DOS SANTOS SILVA, 2018).
Além das facilidades que o podcast tem, como alcance e flexibilidade para seus ouvintes/público
/telespectadores, muitos os seus ouvintes optam pelo podcast pela pauta mais descontraída e mais 
dinâmica, expondo sempre os dois lados da história, imparcial e coerente (DOS SANTOS SILVA, 2018).
Muitos programas de podcast surgiram após fatos que forma noticiados pela grande mídia, como após os 
protestos envolvendo pautas raciais, feministas, questões sociais e afins (BURCHARD et al., 2020).
 
7. CONSLUÕES 
 
Este artigo forneceu um breve panorama sobre a história do jornalismo e sua evolução técnica até os dias 
atuais. De modo geral, o meio jornalístico é um setor especializado que atrai não apenas um grande 
número de pesquisadores.
Algumas das múltiplas perspectivas observadas são: problematização das relações entre o campo artístico
 e intelectual e os meios de comunicação; uma discussão sobre como o jornalismo, atuando na mediação 
e produção conhecimento, constrói uma representação do sistema artístico e cultural de um determinado 
tempo histórico; e a busca por novos gêneros e formatos industriais para uma prática em constante 
mutação.
Dentre essa busca de modernização, o podcast apresenta-se como algo beneficio para o jornalismo até 
certo ponto: maior audiência, formas mais rápidas e dinâmicas de se noticiar e propagar informações. É 
preciso ressaltar que a criação de podcasts jornalísticos são de bom grado desde que profissionais do 
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jornalismo os façam. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
 
ALEXANDRE, Tássia Becker. Linguagem jornalística autóctone para dispositivos móveis. 2021.
 
BARBOSA, Marialva. Uma história da imprensa (e do jornalismo): por entre os caminhos da pesquisa
. Intercom: Revista Brasileira de Ciências da Comunicação, 2018, 41: 21-36.
 
BISPO, Thamires Rodrigues. O papel do jornalista no meio digital: o mundo da cibercultura e o mercado 
da informação. 2020.
 
BRITO, Nayane Rodrigues. Luiz Beltrão e os movimentos iniciais da pesquisa em Jornalismo no Brasil
. Pauta Geral-Estudos em Jornalismo, 2018, 5.2: 24-40.
 
BURCHARD, Larissa; BURCHARD, Larissa Pereira; FEITOSA, Sara Alves. PODCAST JORNALÍSTICO 
CAFÉ DA MANHÃ: UMA INVESTIGAÇÃO SOBRE MODOS DE INOVAR NO FAZER JORNALISMO
. Anais do Salão Internacional de Ensino, Pesquisa e Extensão, 2020, 12.2.
 
CARRARO, Renata. O Jornalismo Literário como Berço Espiritual do Perfil Jornalístico1. In: Anais do 43º
Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação (Intercom 2020). Salvador, BA. 2020.
 
DE QUADROS, Mirian Redin. O podcast como ferramenta de comunicação organizacional: tendências e 
possibilidades. tendências em comunicação organizacional, 2019, 54.
DOS SANTOS SILVA, Alice. SURGIMENTO E EVOLUÇÃO DO PODCAST: APONTAMENTOS E 
REFLEXÕES SOBRE A MÍDIA NO BRASIL. CONSUMO CULTURAL E REDES SOCIAIS, 134. 2018.
 
FANTE, Eliege Maria, et al. A trajetória do jornalismo e dos jornalistas ambientais no Brasil: o Núcleo de 
Ecojornalistas do RS. Aturá-Revista Pan-Amazônica De Comunicação, 2018, 2.2: 172-191.
 
JÁCOME, Phellipy Pereira. A constituição moderna do jornalismo no Brasil. Editora Appris, 2020.
 
JÚNIOR, Carlos Borges. Reflexões críticas quanto às práticas de uso da linguagem no campo do 
jornalismo. Rizoma, 2020, 8.2: 76-94.
 
LIMA, Felipe. Análise das características jornalísticas no podcast Mamilos: jornalismo de peito aberto.
2021.Bachelor's Thesis. Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
 
SILVA, Carlos Jael Soares da. A cultura do jornalismo em desertos de notícias: um sistema em crises,
uma presença distante. 2021. PhD Thesis.
 
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TAVEIRA, Alessandra Augusto; PEREIRA, Mirna Feitoza. O comportamento da linguagem jornalística nas 
Stories do Instagram: Estudo dos perfis do jornal O Globo e do portal A Crítica. Aturá-Revista Pan-
Amazônica de Comunicação, 2019, 3.3: 219-246.
 
WINCK, Francieli. Analfabetismo funcional entre vestibulandos dos cursos de graduação em letras, história
 e jornalismo
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Arquivo 1: PODCASTS JORNALÍSTICOS.docx (3472 termos)
Arquivo 2: https://periodicos.ufsc.br/index.php/jornalismo/article/view/72309 (1414 termos)
Termos comuns: 28
Similaridade: 0,57%
O texto abaixo é o conteúdo do documento PODCASTS JORNALÍSTICOS.docx (3472 termos)
 Os termos em vermelho foram encontrados no documento
https://periodicos.ufsc.br/index.php/jornalismo/article/view/72309 (1414 termos)
 
=================================================================================
 PODCASTS JORNALÍSTICOS: HISTÓRIA E EVOLUÇÃO JORNALÍSTICA DIANTE DA MODERNIDADE 
 
ALUNO 
 
 
RESUMO 
ABSTRACT 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
À medida que os podcasts de notícias aumentam em número e popularidade, surgem convenções sobre 
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como esta forma de jornalismo de áudio envolve grandes audiências. Enquanto bolsa de estudos sobre 
podcast produção, consumo e distribuição está bem estabelecido, estudos focados especificamente sobre 
notícias e conteúdo jornalístico ainda estão surgindo. O mapeamento de podcasts de notícias em cinco 
países é o primeiro exame abrangente o ecossistema em crescimento (BISPO, 2020).
O sucesso do The Daily do New York Times, com média de 4 milhões de downloads por dia (CNN s.d.),
demonstra a importância do jornalismo de podcast. Outras editoras impressas/digitais como The Guardian
, com seu podcast Today in Focus, e The Economist, com o podcast The Intelligence, adotaram o 
podcasting para expandir audiências, construir fidelidade à marca e gerar receita. As audiências do 
podcast Today in Focus são agora maiores do que as do jornal (WINCK, 2019).
É visto que os podcasts atraem ouvintes mais jovens e fiéis. Aproximadamente 68 milhões de pessoas, ou
24 por cento, ouviram podcasts semanalmente no EUA) e no Reino Unido, o podcasting continua 
aumentando sua participação semanal chegar a 18% ou 10 milhões. Desses, 91% ouvem sozinhos,
principalmente em fones de ouvido conectados a um smartphone. Na Austrália, 17 por cento ouviram a um
 podcast na semana (BISPO, 2020).
Com o podcasting se tornando uma fonte de notícias cada vez mais popular internacionalmente, mais 
precisa ser conhecido sobre as motivações dos ouvintes e como os jornalistas utilizam narrativa de áudio 
para desenvolver conteúdo atraente. Dados emergentes explicam por que os consumidores de notícias 
escolhem podcasts como sua plataforma de mídia preferida (WINCK, 2019).
 As tendências globais de podcast mostra que os consumidores de notícias no Japão e na Coréia recorrem
 aos podcasts como uma forma conveniente e divertida de notícias, enquanto nos países de língua inglesa
, consumidores de notícias optam por podcasts pela variedade e profundidade de assuntos e perspectivas 
não disponível na mídia existente (BISPO, 2020).
Como outros gêneros de podcast, o jornalismo de podcast vem de várias formas, desde conteúdo 
altamente produzido para mergulhar em uma única notícia diária por episódio e outras variedades. Foi 
identificado cinco tipos de podcasts de notícias (em ordem de popularidade): conversa/entrevista; série 
narrativa única; notícias diárias/atualidades; documentário; e áudio de longa leitura. As cinco categorias 
aparecem em podcasts nativos e rádio de recolhimento. Produtores de podcasts de notícias emprestam 
técnicas de reportagem de outros gêneros de jornalismo e rádio, como recursos de rádio e documentários
, jornalismo investigativo e narrativa e jornalismo confessional (WINCK, 2019).
Mediante a esse expositivo é fulcral responder a seguinte indagação: ?Como se deu a evolução do meio 
jornalístico e como os programas de podcast influenciam nesse processo??
O objetivo desse artigo é realizar uma revisão de literatura sobre a evolução do jornalismo. Como objetivos
 secundários é conceituar podcast, descrever sua importância para o jornalismo e como isso interfere nos 
processos de comunicação.
O presente estudo trata de uma análise qualitativa, baseada na pesquisa se caracterizada como revisão 
bibliográfica, exploratória e de natureza descritiva. Segundo Gil (2008), a pesquisa de revisão bibliográfica 
é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos 
científicos. Ainda segundo este autor, o estudo exploratório possibilita maior proximidade com o tema em 
questão, expandindo o conhecimento do pesquisador e permitindo aperfeiçoar e elucidar conceitos e 
ideias. No que tange o cunho descritivo, busca-se desenvolver e esclarecer conceitos e ideias, tendo em 
vista a formulação de problemas mais precisos.
A revisão de literatura realizada nesse trabalho envolveu publicações indexadas no banco de dados 
eletrônicos. Os descritores utilizados para a busca de estudos foram: ?História do jornalismo?, ?Podcast?,
?Jornalismo e podcast?. Foram também realizadas buscas por seus correspondentes em língua inglesa:
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?History of journalism?, ?Podcast?, ?Journalism and podcast?.
Como critério de inclusão, definiu-se a utilização de artigos completos de acesso livre, publicados em 
português e inglês nos últimos seis anos (2017-2022). Os critérios de exclusão foram artigos que não 
estavam disponíveis na íntegra e sem consonância com a temática de estudo. Os dados foram extraídos e
 depositados em fichas/planilhas específicas utilizadas para a extração de dados. Os trabalhos 
selecionados, com base nos critérios de inclusão e exclusão, foram mantidos em pastas, formando a 
análise específica.
 
2. HISTÓRIA DO JORNALISMO NO MUNDO 
 
Desde o seu início, o jornalismo americano esteve ancorado tanto no comércio de impressão e o mundo 
dos intelectuais e políticos que reconheceram o valor das panfletagens e jornais na formação da opinião 
pública. Essas origens duplas influenciaram o debate sobre ensino de jornalismo a partir de meados do 
século XIX. Jornalistas e educadores universitários ponderaram se os jornalistas precisavam ter formação 
universitária, se precisavam de um diploma em artes liberais seguido de treinamento em uma redação ou 
se precisavam precisava de educação profissional que combinasse artes liberais e treinamento prático
(BISPO, 2020).
Esses debates eram complexos e políticos. Eles representavam a política tradicional debates sobre 
localismo versus nacionalismo, assim como visões de jornalistas e de educadores da emergente 
universidade americana de pesquisa (WINCK, 2019).
Essas visões foram influenciadas pela tendência à profissionalização de várias ocupações e a ascensão 
do ciênciassociais como disciplina. A tensão entre educar repórteres e editores para melhorar a qualidade
 do jornalismo ou contribuir para uma democracia, versus treiná-los para funcionar com eficiência em um 
escritório de jornal - ou em qualquer ambiente de mídia - continua hoje. As discussões sobre o ensino do 
jornalismo datam dos primórdios da imprensa na América (BISPO, 2020).
Para o jornalismo ser considerado uma profissão, seus praticantes precisariam de treinamento e um 
conjunto de padrões aceitos. Na década de 1860, alguns educadores universitários discutiram a formação 
de jornalistas como forma de melhorar o comportamento jornalístico enquanto as universidades 
começaram a experimentar cursos. Universidade de Cornell e Washington College, agora Washington e 
Lee University, ensinou alguns dos primeiros cursos de jornalismo. O presidente do Washington College,
Robert E. Lee, via o treinamento de jornalistas como uma forma de melhorar os jornais regionais e 
reconstruir o Sul. Em 1868, ele também persuadiu os curadores da faculdade para estabelecer cinquenta 
bolsas de estudo para jovens que se propõem a fazer impressão e jornalismo sua vida trabalho e profissão
(SILVA, 2021)
Entretenimento em um jornal, além de revistas eletrônicas, cada vez mais comuns na internet. Apesar de 
sua relação com a agenda do mercado, o fazer artístico, musical, editorial e outros produtos públicos,
jornalismo cultural contemporâneo de acordo com outros princípios determinantes para fazer circular 
notícias que vão para além da agenda, do imprevisível ou da busca pelo chamado ?furo? (CARRARO,
2020).
 
3. JORNALISMO NO BRASIL 
 
Desde sua origem, o jornalismo cultural está ligado às cidades como espaço do poder e da cultura letrada
. Sabe-se que, como reflexo e condutor agente, o jornalismo cultural segue o sistema artístico e cultural e 
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a formação de um público consumidor. Ao organizar uma breve história comparada da literatura brasileira 
e da imprensa, foi-se coletado importantes testemunhos sobre o quanto a indústria jornalística, tendo 
sofrido mudanças significativas na primeira metade do século XX, fez parte da constituição do sistema 
literário nacional a imprensa garantiu visibilidade, influenciou os resultados do mercado editorial e 
estabeleceram redes de alianças estratégicas para o prestígio e publicidade de muitos escritores
(JÁCOME, 2020).
O campo jornalístico se estruturou lentamente no Brasil. De jornalismo literário e político do século XIX,
passou pelo período do jornalismo de negócios durante as primeiras décadas do século 20 e finalmente se
 tornou um setor consolidado das indústrias culturais na década de 1920. A estrutura fragmentada das 
seções dos jornais (esportes, política, economia, cultura) foi resultado da industrialização e da divisão do 
trabalho nas redações, consequência do empreendedorismo complexo, expansão e o surgimento das 
indústrias culturais (FANTE et al., 2018).
Os estudos de suplementos culturais sempre deram sentido à compreensão da vida cultural em um 
determinado momento e à escrita de sua história. Este pode ser comprovado pela importância que os 
estudos literários dão à compilação e análise sistemática de tais periódicos. A crítica literária brasileira ?
discurso privilegiado para observar a formação dos cânones e da tradição ? tem constituído a partir do 
espaço jornalístico (JÁCOME, 2020).
A profusão de suplementos literários e periódicos afins, inseridos em 
importantes jornais brasileiros, se passa nas décadas de 1950 e 1960. Neste período, o país passa por um
 acelerado processo de urbanização e consolida sua indústria de bens culturais, o que justifica a circulação
 simultânea de suplementos especializados e a publicação diária de artes e cultura seções. Esses espaços
 constituíam uma rede de sociabilidade, ao lado de cafés, editoriais e revistas literárias, permitiram a 
estruturação do campo cultural da mesma forma que refletiram a fraternidade alianças, o exercício da infl 
uência, os antagonismos, rivalidades, desavenças e os encontros de gerações de intelectuais (FANTE et 
al., 2018).
 Ao falar sobre a importância do Suplemento Literário no jornal O Estado de São Paulo no 
desenvolvimento intelectual de sua geração, um conjunto de questões dirigidas aos leitores deste tipo de 
periódico, a fim de tentar avaliar sua capacidade de ampliar os horizontes de um determinado público 
evidenciando-lhes suas necessidades locais e seus (JÁCOME, 2020).
 
4. LÍNGUAGEM JORNALISTICA 
 
Uma de suas características seria conter amovimento de avaliação e análise da produção simbólica, que 
assegurará a legitimidade interpretativa dos periódicos e seu direito de defender ideias de certas escolas e
 tendências de pensamento. Jornalismo cultural às vezes entra no campo acadêmico, universo que 
geralmente consiste na suplementos de jornais diários ou revistas especializadas, formando o que autor 
define como um ?espaço público de produção intelectual?, capaz de produzir uma ?plataforma 
interpretativa? sobre a cultura e o pensamento de uma determinada época (BARBOSA, 2018).
A coexistência de textos especificamente literários, ensaios analíticos e textos informativos aponta para a 
área conflitante entre as funções de um jornalista e as de um especialista. Repórteres, intelectuais e 
pensadores convivem em publicações culturais ou nas páginas dedicadas à cultura campo. O resultado é 
um espaço diferente do resto do convencional produção jornalística (ALEXANDRE, 2021).
Por meio de sua função de comunicação, apoiada por um contrato de leitura e baseado na credibilidade de
 jornalistas e fontes, o jornalismo produz uma perspectiva sobre a realidade e reproduz o conhecimento de
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 outras instituições sociais de forma processo sistemático de recriação. Baseia-se na realidade imediata,
operando no campo lógico do senso comum e condicionado pelo contexto de sua produção (TAVEIRA e 
PEREIRA, 2019).
 Consiste em um discurso que é construído para textualiza a realidade usando recursos estetizantes e é 
produzida dentro de uma determinada instituição, uma empresa jornalística. No caso do campo artístico e 
cultural, no qual o processo de divulgação de uma obra de arte é um mecanismo obrigatório para sua 
própria existência, esse tipo de mediação torna-se crucial para garantir que as obras de arte sejam visíveis
 e atraentes se forem vendidos (BARBOSA, 2018).
Portanto, esses objetos precisam sustentar a opinião dos críticos e autoridades que asseguram a 
consagração ou a descoberta de novos talentos. A dinâmica do campo comporta uma lógica de conflito,
de disputa, pela hegemonia da consagração. No caso da cultura, essa estratégia favorece a distinção, seja
 de um romance ou de uma criação de moda, funcionando como delimitador entre sujeitos e grupos.
(TAVEIRA e PEREIRA, 2019).
O paralelismo entre os campos de produção, circulação e consumo, estruturas objetivas do campo cultural
, está na origem das possíveis categorias de percepção e apreciação estéticas. A escolha de um local de 
publicação, um editorial, uma galeria ou um jornal adquire importância apenas porque para cada autor ou 
para cada forma assumido pela produção ou um produto, existe um ?lugar natural? correspondente no 
campo da produção e um público específico (JÚNIOR, 2020).
Sob a influência da arte negociantes (?marchands?) e investidores, os grandes eventos internacionais da 
área das artes, por exemplo, fomentam um mercado de luxo e altas somas de dinheiro, em que o simples 
ato de divulgar a lista de participantes tem a imediato poder de mudar a reputação dos artistas e seu 
prestígio (BARBOSA, 2018).Divulgação, valor de mercado e o valor dado pela crítica são as condições para a existência de uma obra 
de arte, mas nem sempre coincidem. Quer seja em no reforço da tradição, na revelação de novas 
perspectivas ou na ampliando o horizonte de recepção, o campo jornalístico mantém o ?poder de incluir e 
excluir, de qualificar ou desqualificar, de legitimar?. ou não, de dar voz, divulgar e tornar as coisas públicas
?, tendo influência direta no sistema artístico e cultural (JÚNIOR, 2020).
O discurso jornalístico corresponde às rotinas industriais das organizações e às práticas culturais de 
enquadramento de um evento, bem como a certas valores-notícia expressos em critérios como 
notoriedade dos assuntos, proximidade, relevância, novidade, temporalidade, perceptibilidade, conflitos e 
controvérsias, e morte, entre outros. Desde o século XVII, o jornalismo promoveu um ?tipo específico de 
experiência social do tempo presente, no qual uma diversidade de fenômenos temporais ganhou 
especificidade devido à existência e ação da instituição jornalística (TAVEIRA e PEREIRA, 2019).
O tempo, nesse discurso, estrutura rotinas e estabelece a limitação temporal dos textos. Dentro da mesma
 forma que a notícia é um produto perecível, com processos que se baseiam em ciclos (como um dia de 24
horas), é possível notar no jornalismo cultural um relativo relaxamento da obsessão pelo presente, bem 
como a oferta de outros tipos de propostas. Em vez de descartar os jornais diários, é comum, entre os fiéis
 leitores, recolher suplementos culturais, dando a medida exata do amplo horizonte de recepção (JÚNIOR,
2020).
 
5. SURGIMENTO DO PODCAST 
 
O termo ?podcasting? foi cunhado em 2004 pelo jornalista Ben Hammersly em um artigo de jornal para o 
The Guardian. O podcasting foi, de fato, desenvolvido em 2004, quando Adam Curry, ex-jockey de vídeo 
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da MTV, e desenvolvedor de software Dave Winer, codificou um programa conhecido como iPodder, que 
permitiu que eles baixassem transmissões de rádio da Internet para seus iPods. Curry agora hospeda The 
Daily Source Code, um dos podcasts mais populares da Internet (DE QUADROS, 2019).
Foi em 2005 que as grandes empresas começaram a reconhecer a oportunidade - a Apple liderando o 
caminho com o iTunes 4.9, a primeira atualização com suporte nativo para podcasts. E por falar em 
reconhecimento, no mesmo ano, George W. Bush se tornou o primeiro presidente a ter seu discurso 
semanal em podcast. Curiosidade: 2005 também é o ano em que ?Podcast? é declarado ?Palavra do Ano
? pelo New Oxford American Dictionary (LIMA, 2021).
A história dos podcasts se desenrola ao longo de uma linha do tempo marcada por avanços tecnológicos e
 mudanças nos hábitos de consumo no século XXI. No início do novo milênio, o termo podcasting nem 
existia. Mas com a chegada de várias tecnologias - como a acessibilidade de equipamentos e software de 
gravação doméstico, acesso à Internet mais rápido e acessível e um aumento de comunidades de nicho 
que desejam conteúdo especializado sob demanda - um meio totalmente novo e exclusivo do século XXI 
foi nascermos (DE QUADROS, 2019).
Talvez ninguém pudesse realmente prever que uma mídia mais parecida com o rádio dos velhos tempos
 se tornaria a próxima grande novidade, mas aqui estamos. Mais de 100 milhões de americanos estão 
sintonizando podcasts para obter informações e entretenimento todos os meses, e acordos de aquisição 
de podcasts estão sendo assinados no valor de US$ 100 milhões . É muito provável que você tenha seu 
próprio podcast favorito cujos episódios semanais você espera com fervor (LIMA, 2021).
Em 2019, foi relatado que 165 milhões de pessoas ouviram um podcast e 90 milhões de americanos 
ouviram um podcast mensalmente. Esse interesse colossal no meio sinalizou uma mudança inevitável que
 ocorreria mais cedo ou mais tarde: o que Quah chama de ?a era do grande podcasting?. Durante anos, o 
Spotify lutou de igual para igual com a Apple Music pelo compartilhamento de áudio. Depois de evoluir 
para uma plataforma reinante para música, o serviço de streaming sueco começou a fazer uma série de 
movimentos estratégicos de negócios na tentativa de se solidificar também como a principal plataforma 
para podcasts (DE QUADROS, 2019).
Em 2019, o Spotify adquiriu o grande estúdio de podcast Gimlet Media , responsável por programas 
populares como StartUp , Reply All e Crimetown . Eles também compraram a plataforma de criação de 
podcast Anchor e a empresa de produção de pods Parcast (LIMA, 2021).
Enquanto o podcasting foi inicialmente celebrado por ser um meio democrático onde criadores 
independentes podiam encontrar sua voz, um segmento predominante da indústria está agora seguindo os
 passos de outras mídias tradicionais e sendo escolhido para acordos exclusivos com várias redes,
construindo um sistema que pode em breve espelhar as guerras de streaming de filmes e TV (DE 
QUADROS, 2019).
 
 
6. PODCAST E O JORNALISMO 
 
Na era da distribuição multiplataforma, audiências e a disseminação de conteúdo por meio de redes 
sociais. mídia, a digitalização impulsionou novas formas de fazer jornalismo que visam entregar notícias ao
 público como rápido e eficiente possível. As chamadas ?novas mídias? não só conseguiram se adaptar 
ao novo cenário, mas também para ser visto como uma alternativa às notícias tradicionais pontos de 
venda (DOS SANTOS SILVA, 2018).
Essas plataformas jornalísticas digitais, também conhecidas como ?mídias nativas digitais?, facilitam o 
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acesso de qualquer dispositivo globalmente e produzem conteúdos instantâneos, interativos e multimídia 
claramente orientados para as necessidades de informação dos usuários (BURCHARD et al., 2020).
Mas a convergência de mídia - um processo para reduzir o custo da produção de informação e melhorar a 
acessibilidade e popularidade das plataformas digitais é o que realmente definiu a noção das audiências 
ativas dentro das indústrias de mídia de hoje e borrou as fronteiras entre produção. E a de alguns podcast 
são agora maiores do que as do jornal. Aa modalidade de podcasts atraem ouvintes mais jovens e fiéis
(DOS SANTOS SILVA, 2018).
Aproximadamente 68 milhões de pessoas, ou 24 por cento, ouviram podcasts semanalmente a nível de 
Brasil e no mundo, principalmente pela linguagem fácil, acessível e com o auxílio, principalmente em fones
 de ouvido conectados a um smartphone (BURCHARD et al., 2020).
Com o podcasting se tornando uma fonte de notícias cada vez mais popular internacionalmente, mais 
precisa ser conhecido sobre as motivações dos ouvintes e como os jornalistas utilizam narrativa de áudio 
para desenvolver conteúdo atraente. Dados emergentes explicam por que os consumidores de notícias 
escolhem podcasts como sua plataforma de mídia preferida (DOS SANTOS SILVA, 2018).
Livre de horários de transmissão, convenientemente disponível sob demanda por meio de smartphones,
jornalismo podcast tornou-se um lugar de experimentação com práticas jornalísticas, formas e convenções
, em um momento de contestação e transformação do jornalismo. Este estudo demonstra podcasts 
premiados apresentam jornalismo personalizado partindo das normas jornalísticas dos repórteres 
desencarnados e destaca a autorreflexividade e a transparência do processo de reportagem como
?ingredientes básicos? do podcasting, especialmente em verdadeiros relatórios de crimes (BURCHARD et
 al., 2020).
Jornalistas relatando suas próprias emoções como parte das narrativas de jornalismo de podcast é um 
desvio significativo, o estudo do jornalismo impresso vencedor do Prêmio Pulitzer, onde, para cumprir o 
jornalismo objetivonormativo, os jornalistas terceirizaram seu trabalho emocional para os entrevistados e 
outras fontes (DOS SANTOS SILVA, 2018).
Além das facilidades que o podcast tem, como alcance e flexibilidade para seus ouvintes/público
/telespectadores, muitos os seus ouvintes optam pelo podcast pela pauta mais descontraída e mais 
dinâmica, expondo sempre os dois lados da história, imparcial e coerente (DOS SANTOS SILVA, 2018).
Muitos programas de podcast surgiram após fatos que forma noticiados pela grande mídia, como após os 
protestos envolvendo pautas raciais, feministas, questões sociais e afins (BURCHARD et al., 2020).
 
7. CONSLUÕES 
 
Este artigo forneceu um breve panorama sobre a história do jornalismo e sua evolução técnica até os dias 
atuais. De modo geral, o meio jornalístico é um setor especializado que atrai não apenas um grande 
número de pesquisadores.
Algumas das múltiplas perspectivas observadas são: problematização das relações entre o campo artístico
 e intelectual e os meios de comunicação; uma discussão sobre como o jornalismo, atuando na mediação 
e produção conhecimento, constrói uma representação do sistema artístico e cultural de um determinado 
tempo histórico; e a busca por novos gêneros e formatos industriais para uma prática em constante 
mutação.
Dentre essa busca de modernização, o podcast apresenta-se como algo beneficio para o jornalismo até 
certo ponto: maior audiência, formas mais rápidas e dinâmicas de se noticiar e propagar informações. É 
preciso ressaltar que a criação de podcasts jornalísticos são de bom grado desde que profissionais do 
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jornalismo os façam. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
 
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BURCHARD, Larissa; BURCHARD, Larissa Pereira; FEITOSA, Sara Alves. PODCAST JORNALÍSTICO 
CAFÉ DA MANHÃ: UMA INVESTIGAÇÃO SOBRE MODOS DE INOVAR NO FAZER JORNALISMO
. Anais do Salão Internacional de Ensino, Pesquisa e Extensão, 2020, 12.2.
 
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DE QUADROS, Mirian Redin. O podcast como ferramenta de comunicação organizacional: tendências e 
possibilidades. tendências em comunicação organizacional, 2019, 54.
DOS SANTOS SILVA, Alice. SURGIMENTO E EVOLUÇÃO DO PODCAST: APONTAMENTOS E 
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FANTE, Eliege Maria, et al. A trajetória do jornalismo e dos jornalistas ambientais no Brasil: o Núcleo de 
Ecojornalistas do RS. Aturá-Revista Pan-Amazônica De Comunicação, 2018, 2.2: 172-191.
 
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Stories do Instagram: Estudo dos perfis do jornal O Globo e do portal A Crítica. Aturá-Revista Pan-
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WINCK, Francieli. Analfabetismo funcional entre vestibulandos dos cursos de graduação em letras, história
 e jornalismo
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Termos comuns: 16
Similaridade: 0,28%
O texto abaixo é o conteúdo do documento PODCASTS JORNALÍSTICOS.docx (3472 termos)
 Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://vivomeunegocio.com.br/conteudos-
gerais/inovar/conteudo-em-audio (2110 termos)
 
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 PODCASTS JORNALÍSTICOS: HISTÓRIA E EVOLUÇÃO JORNALÍSTICA DIANTE DA MODERNIDADE 
 
ALUNO 
 
 
RESUMO 
ABSTRACT 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
À medida que os podcasts de notícias aumentam em número e popularidade, surgem convenções sobre 
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como esta forma de jornalismo de áudio envolve grandes audiências. Enquanto bolsa de estudos sobre 
podcast produção, consumo e distribuição está bem estabelecido, estudos focados especificamente sobre 
notícias e conteúdo jornalístico ainda estão surgindo. O mapeamento de podcasts de notícias em cinco 
países é o primeiro exame abrangente o ecossistema em crescimento (BISPO, 2020).
O sucesso do The Daily do New York Times, com média de 4 milhões de downloads por dia (CNN s.d.),
demonstra a importância do jornalismo de podcast. Outras editoras impressas/digitais como The Guardian
, com seu podcast Today in Focus, e The Economist, com o podcast The Intelligence, adotaram o 
podcasting para expandir audiências, construir fidelidade à marca e gerar receita. As audiências do 
podcast Today in Focus são agora maiores do que as do jornal (WINCK, 2019).
É visto que os podcasts atraem ouvintes mais jovens e fiéis. Aproximadamente 68 milhões de pessoas, ou
24 por cento, ouviram podcasts semanalmente no EUA) e no Reino Unido, o podcasting continua 
aumentando sua participação semanal chegar a 18% ou 10 milhões. Desses, 91% ouvem sozinhos,
principalmente em fones de ouvido conectados a um smartphone. Na Austrália, 17 por cento ouviram a um
 podcast na semana (BISPO, 2020).
Com o podcasting se tornando uma fonte de notícias cada vez mais popular internacionalmente, mais 
precisa ser conhecido sobre as motivações dos ouvintes e como os jornalistas utilizam narrativa de áudio 
para desenvolver conteúdo atraente. Dados emergentes explicam por que os consumidores de notícias 
escolhem podcasts como sua plataforma de mídia preferida (WINCK, 2019).
 As tendências globais de podcast mostra que os consumidores de notícias no Japão e na Coréia recorrem
 aos podcasts como uma forma conveniente e divertida de notícias, enquanto nos países de língua inglesa
, consumidores de notícias optam por podcasts pela variedade e profundidade de assuntos e perspectivas 
não disponível na mídia existente (BISPO, 2020).
Como outros gêneros de podcast, o jornalismo de podcast vem de várias formas, desde conteúdo 
altamenteproduzido para mergulhar em uma única notícia diária por episódio e outras variedades. Foi 
identificado cinco tipos de podcasts de notícias (em ordem de popularidade): conversa/entrevista; série 
narrativa única; notícias diárias/atualidades; documentário; e áudio de longa leitura. As cinco categorias 
aparecem em podcasts nativos e rádio de recolhimento. Produtores de podcasts de notícias emprestam 
técnicas de reportagem de outros gêneros de jornalismo e rádio, como recursos de rádio e documentários
, jornalismo investigativo e narrativa e jornalismo confessional (WINCK, 2019).
Mediante a esse expositivo é fulcral responder a seguinte indagação: ?Como se deu a evolução do meio 
jornalístico e como os programas de podcast influenciam nesse processo??
O objetivo desse artigo é realizar uma revisão de literatura sobre a evolução do jornalismo. Como objetivos
 secundários é conceituar podcast, descrever sua importância para o jornalismo e como isso interfere nos 
processos de comunicação.
O presente estudo trata de uma análise qualitativa, baseada na pesquisa se caracterizada como revisão 
bibliográfica, exploratória e de natureza descritiva. Segundo Gil (2008), a pesquisa de revisão bibliográfica 
é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos 
científicos. Ainda segundo este autor, o estudo exploratório possibilita maior proximidade com o tema em 
questão, expandindo o conhecimento do pesquisador e permitindo aperfeiçoar e elucidar conceitos e 
ideias. No que tange o cunho descritivo, busca-se desenvolver e esclarecer conceitos e ideias, tendo em 
vista a formulação de problemas mais precisos.
A revisão de literatura realizada nesse trabalho envolveu publicações indexadas no banco de dados 
eletrônicos. Os descritores utilizados para a busca de estudos foram: ?História do jornalismo?, ?Podcast?,
?Jornalismo e podcast?. Foram também realizadas buscas por seus correspondentes em língua inglesa:
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?History of journalism?, ?Podcast?, ?Journalism and podcast?.
Como critério de inclusão, definiu-se a utilização de artigos completos de acesso livre, publicados em 
português e inglês nos últimos seis anos (2017-2022). Os critérios de exclusão foram artigos que não 
estavam disponíveis na íntegra e sem consonância com a temática de estudo. Os dados foram extraídos e
 depositados em fichas/planilhas específicas utilizadas para a extração de dados. Os trabalhos 
selecionados, com base nos critérios de inclusão e exclusão, foram mantidos em pastas, formando a 
análise específica.
 
2. HISTÓRIA DO JORNALISMO NO MUNDO 
 
Desde o seu início, o jornalismo americano esteve ancorado tanto no comércio de impressão e o mundo 
dos intelectuais e políticos que reconheceram o valor das panfletagens e jornais na formação da opinião 
pública. Essas origens duplas influenciaram o debate sobre ensino de jornalismo a partir de meados do 
século XIX. Jornalistas e educadores universitários ponderaram se os jornalistas precisavam ter formação 
universitária, se precisavam de um diploma em artes liberais seguido de treinamento em uma redação ou 
se precisavam precisava de educação profissional que combinasse artes liberais e treinamento prático
(BISPO, 2020).
Esses debates eram complexos e políticos. Eles representavam a política tradicional debates sobre 
localismo versus nacionalismo, assim como visões de jornalistas e de educadores da emergente 
universidade americana de pesquisa (WINCK, 2019).
Essas visões foram influenciadas pela tendência à profissionalização de várias ocupações e a ascensão 
do ciências sociais como disciplina. A tensão entre educar repórteres e editores para melhorar a qualidade
 do jornalismo ou contribuir para uma democracia, versus treiná-los para funcionar com eficiência em um 
escritório de jornal - ou em qualquer ambiente de mídia - continua hoje. As discussões sobre o ensino do 
jornalismo datam dos primórdios da imprensa na América (BISPO, 2020).
Para o jornalismo ser considerado uma profissão, seus praticantes precisariam de treinamento e um 
conjunto de padrões aceitos. Na década de 1860, alguns educadores universitários discutiram a formação 
de jornalistas como forma de melhorar o comportamento jornalístico enquanto as universidades 
começaram a experimentar cursos. Universidade de Cornell e Washington College, agora Washington e 
Lee University, ensinou alguns dos primeiros cursos de jornalismo. O presidente do Washington College,
Robert E. Lee, via o treinamento de jornalistas como uma forma de melhorar os jornais regionais e 
reconstruir o Sul. Em 1868, ele também persuadiu os curadores da faculdade para estabelecer cinquenta 
bolsas de estudo para jovens que se propõem a fazer impressão e jornalismo sua vida trabalho e profissão
(SILVA, 2021)
Entretenimento em um jornal, além de revistas eletrônicas, cada vez mais comuns na internet. Apesar de 
sua relação com a agenda do mercado, o fazer artístico, musical, editorial e outros produtos públicos,
jornalismo cultural contemporâneo de acordo com outros princípios determinantes para fazer circular 
notícias que vão para além da agenda, do imprevisível ou da busca pelo chamado ?furo? (CARRARO,
2020).
 
3. JORNALISMO NO BRASIL 
 
Desde sua origem, o jornalismo cultural está ligado às cidades como espaço do poder e da cultura letrada
. Sabe-se que, como reflexo e condutor agente, o jornalismo cultural segue o sistema artístico e cultural e 
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a formação de um público consumidor. Ao organizar uma breve história comparada da literatura brasileira 
e da imprensa, foi-se coletado importantes testemunhos sobre o quanto a indústria jornalística, tendo 
sofrido mudanças significativas na primeira metade do século XX, fez parte da constituição do sistema 
literário nacional a imprensa garantiu visibilidade, influenciou os resultados do mercado editorial e 
estabeleceram redes de alianças estratégicas para o prestígio e publicidade de muitos escritores
(JÁCOME, 2020).
O campo jornalístico se estruturou lentamente no Brasil. De jornalismo literário e político do século XIX,
passou pelo período do jornalismo de negócios durante as primeiras décadas do século 20 e finalmente se
 tornou um setor consolidado das indústrias culturais na década de 1920. A estrutura fragmentada das 
seções dos jornais (esportes, política, economia, cultura) foi resultado da industrialização e da divisão do 
trabalho nas redações, consequência do empreendedorismo complexo, expansão e o surgimento das 
indústrias culturais (FANTE et al., 2018).
Os estudos de suplementos culturais sempre deram sentido à compreensão da vida cultural em um 
determinado momento e à escrita de sua história. Este pode ser comprovado pela importância que os 
estudos literários dão à compilação e análise sistemática de tais periódicos. A crítica literária brasileira ?
discurso privilegiado para observar a formação dos cânones e da tradição ? tem constituído a partir do 
espaço jornalístico (JÁCOME, 2020).
A profusão de suplementos literários e periódicos afins, inseridos em 
importantes jornais brasileiros, se passa nas décadas de 1950 e 1960. Neste período, o país passa por um
 acelerado processo de urbanização e consolida sua indústria de bens culturais, o que justifica a circulação
 simultânea de suplementos especializados e a publicação diária de artes e cultura seções. Esses espaços
 constituíam uma rede de sociabilidade, ao lado de cafés, editoriais e revistas literárias, permitiram a 
estruturação do campo cultural da mesma forma que refletiram a fraternidade alianças, o exercício da infl 
uência, os antagonismos, rivalidades,desavenças e os encontros de gerações de intelectuais (FANTE et 
al., 2018).
 Ao falar sobre a importância do Suplemento Literário no jornal O Estado de São Paulo no 
desenvolvimento intelectual de sua geração, um conjunto de questões dirigidas aos leitores deste tipo de 
periódico, a fim de tentar avaliar sua capacidade de ampliar os horizontes de um determinado público 
evidenciando-lhes suas necessidades locais e seus (JÁCOME, 2020).
 
4. LÍNGUAGEM JORNALISTICA 
 
Uma de suas características seria conter amovimento de avaliação e análise da produção simbólica, que 
assegurará a legitimidade interpretativa dos periódicos e seu direito de defender ideias de certas escolas e
 tendências de pensamento. Jornalismo cultural às vezes entra no campo acadêmico, universo que 
geralmente consiste na suplementos de jornais diários ou revistas especializadas, formando o que autor 
define como um ?espaço público de produção intelectual?, capaz de produzir uma ?plataforma 
interpretativa? sobre a cultura e o pensamento de uma determinada época (BARBOSA, 2018).
A coexistência de textos especificamente literários, ensaios analíticos e textos informativos aponta para a 
área conflitante entre as funções de um jornalista e as de um especialista. Repórteres, intelectuais e 
pensadores convivem em publicações culturais ou nas páginas dedicadas à cultura campo. O resultado é 
um espaço diferente do resto do convencional produção jornalística (ALEXANDRE, 2021).
Por meio de sua função de comunicação, apoiada por um contrato de leitura e baseado na credibilidade de
 jornalistas e fontes, o jornalismo produz uma perspectiva sobre a realidade e reproduz o conhecimento de
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 outras instituições sociais de forma processo sistemático de recriação. Baseia-se na realidade imediata,
operando no campo lógico do senso comum e condicionado pelo contexto de sua produção (TAVEIRA e 
PEREIRA, 2019).
 Consiste em um discurso que é construído para textualiza a realidade usando recursos estetizantes e é 
produzida dentro de uma determinada instituição, uma empresa jornalística. No caso do campo artístico e 
cultural, no qual o processo de divulgação de uma obra de arte é um mecanismo obrigatório para sua 
própria existência, esse tipo de mediação torna-se crucial para garantir que as obras de arte sejam visíveis
 e atraentes se forem vendidos (BARBOSA, 2018).
Portanto, esses objetos precisam sustentar a opinião dos críticos e autoridades que asseguram a 
consagração ou a descoberta de novos talentos. A dinâmica do campo comporta uma lógica de conflito,
de disputa, pela hegemonia da consagração. No caso da cultura, essa estratégia favorece a distinção, seja
 de um romance ou de uma criação de moda, funcionando como delimitador entre sujeitos e grupos.
(TAVEIRA e PEREIRA, 2019).
O paralelismo entre os campos de produção, circulação e consumo, estruturas objetivas do campo cultural
, está na origem das possíveis categorias de percepção e apreciação estéticas. A escolha de um local de 
publicação, um editorial, uma galeria ou um jornal adquire importância apenas porque para cada autor ou 
para cada forma assumido pela produção ou um produto, existe um ?lugar natural? correspondente no 
campo da produção e um público específico (JÚNIOR, 2020).
Sob a influência da arte negociantes (?marchands?) e investidores, os grandes eventos internacionais da 
área das artes, por exemplo, fomentam um mercado de luxo e altas somas de dinheiro, em que o simples 
ato de divulgar a lista de participantes tem a imediato poder de mudar a reputação dos artistas e seu 
prestígio (BARBOSA, 2018).
Divulgação, valor de mercado e o valor dado pela crítica são as condições para a existência de uma obra 
de arte, mas nem sempre coincidem. Quer seja em no reforço da tradição, na revelação de novas 
perspectivas ou na ampliando o horizonte de recepção, o campo jornalístico mantém o ?poder de incluir e 
excluir, de qualificar ou desqualificar, de legitimar?. ou não, de dar voz, divulgar e tornar as coisas públicas
?, tendo influência direta no sistema artístico e cultural (JÚNIOR, 2020).
O discurso jornalístico corresponde às rotinas industriais das organizações e às práticas culturais de 
enquadramento de um evento, bem como a certas valores-notícia expressos em critérios como 
notoriedade dos assuntos, proximidade, relevância, novidade, temporalidade, perceptibilidade, conflitos e 
controvérsias, e morte, entre outros. Desde o século XVII, o jornalismo promoveu um ?tipo específico de 
experiência social do tempo presente, no qual uma diversidade de fenômenos temporais ganhou 
especificidade devido à existência e ação da instituição jornalística (TAVEIRA e PEREIRA, 2019).
O tempo, nesse discurso, estrutura rotinas e estabelece a limitação temporal dos textos. Dentro da mesma
 forma que a notícia é um produto perecível, com processos que se baseiam em ciclos (como um dia de 24
horas), é possível notar no jornalismo cultural um relativo relaxamento da obsessão pelo presente, bem 
como a oferta de outros tipos de propostas. Em vez de descartar os jornais diários, é comum, entre os fiéis
 leitores, recolher suplementos culturais, dando a medida exata do amplo horizonte de recepção (JÚNIOR,
2020).
 
5. SURGIMENTO DO PODCAST 
 
O termo ?podcasting? foi cunhado em 2004 pelo jornalista Ben Hammersly em um artigo de jornal para o 
The Guardian. O podcasting foi, de fato, desenvolvido em 2004, quando Adam Curry, ex-jockey de vídeo 
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da MTV, e desenvolvedor de software Dave Winer, codificou um programa conhecido como iPodder, que 
permitiu que eles baixassem transmissões de rádio da Internet para seus iPods. Curry agora hospeda The 
Daily Source Code, um dos podcasts mais populares da Internet (DE QUADROS, 2019).
Foi em 2005 que as grandes empresas começaram a reconhecer a oportunidade - a Apple liderando o 
caminho com o iTunes 4.9, a primeira atualização com suporte nativo para podcasts. E por falar em 
reconhecimento, no mesmo ano, George W. Bush se tornou o primeiro presidente a ter seu discurso 
semanal em podcast. Curiosidade: 2005 também é o ano em que ?Podcast? é declarado ?Palavra do Ano
? pelo New Oxford American Dictionary (LIMA, 2021).
A história dos podcasts se desenrola ao longo de uma linha do tempo marcada por avanços tecnológicos e
 mudanças nos hábitos de consumo no século XXI. No início do novo milênio, o termo podcasting nem 
existia. Mas com a chegada de várias tecnologias - como a acessibilidade de equipamentos e software de 
gravação doméstico, acesso à Internet mais rápido e acessível e um aumento de comunidades de nicho 
que desejam conteúdo especializado sob demanda - um meio totalmente novo e exclusivo do século XXI 
foi nascermos (DE QUADROS, 2019).
Talvez ninguém pudesse realmente prever que uma mídia mais parecida com o rádio dos velhos tempos
 se tornaria a próxima grande novidade, mas aqui estamos. Mais de 100 milhões de americanos estão 
sintonizando podcasts para obter informações e entretenimento todos os meses, e acordos de aquisição 
de podcasts estão sendo assinados no valor de US$ 100 milhões . É muito provável que você tenha seu 
próprio podcast favorito cujos episódios semanais você espera com fervor (LIMA, 2021).
Em 2019, foi relatado que 165 milhões de pessoas ouviram um podcast e 90 milhões de americanos 
ouviram um podcast mensalmente. Esse interesse colossal no meio sinalizou uma mudança inevitável que
 ocorreria mais cedo ou mais tarde: o que Quah chama de ?a era do grande podcasting?. Durante anos, o 
Spotify lutou de igual para igual com a Apple Music pelo compartilhamento de áudio. Depois de evoluir 
para uma

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