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Análise funcional do Comportamento

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Análise funcional do Comportamento 
2
SUMÁRIO
Página 2 
· Bibliografias
· ATA
· Objetivos 
Página 4
· Oque é e para que serve um modelo de causalidade
· modelo de seleção por consequência
Página 5
· Ontogenético
· Cultura/social
· Diferenciando comportamento Operante de respondente
· Intervenção analítico comportamental pode ter 2 níveis como meta.....
Página 6
· Oque é ambiente?
· O porquê das pessoas se comportarem de determinadas maneiras?
· Função selecionadora
Página 7
· O porquê das pessoas se comportarem de determinadas maneiras
· Função sensibilizadora
· Operações motivadoras
Página 8
· Operação motivadora
Página 9 
· Operação motivadora condicional
· Operação motivadora incondicional
Página 10
· Emoção 
Página 12
· Ansiedade
Página 13
· O ser humano é passivo?
Página 14
· Liberdade 
Página 16
· Normalidade
Página 17
· Proposta de classificação em 3 gerações
· Primeira geração – aspectos hist.
· Segunda geração – aspectos hist.
Página 18
· Primeira geração aspectos clínicos
· Segunda geração aspectos clínicos
Página 19
· Segunda e terceira geração de terapias comportamentais
· Diferença entre 2 e 3 gerações
· Terapias de terceira geração
Página 20
· Características da 3ªgeração de terapias comportamentais
Página 21 
· Psicoterapia analítico 
Página 22
· Comportamento clinicamente relevante 
· CRB1
· CRB2
Página 23
· CRB3
· 5 regras da FAP
Página 24
· O brincar na clínica analítico comportamental
Página 25 
· Medo e ansiedade
Página 27
· Comportamento cognitivo 
Análise funcional do Comportamento
BIBLIOGRAFIA BÁSICA 
BORGES, N. B.; CASSAS, F. A. Clínica analítico-comportamental: aspectos teóricos e práticos. Porto Alegre: ARTMED, 2012. 
MILTENBERGER, R. G. Modificação do Comportamento: Teoria e Prática. São Paulo, SP: CENGAGE, 2018. SANTOS, L. P.
GOUVEIA, J. P. & OLIVEIRA, M.S. Terapias comportamentais de terceira geração: guia para profissionais. Novo Hamburgo: SINOPSYS, 2015. 
COMPLEMENTAR 
DE FARIAS, A. K. C. R. Análise Comportamental Clínica: aspectos teóricos e estudos de caso. Porto Alegre: Artmed, 2010. 
MARTIN, G.; PEAR, J. Modificação de Comportamento - O que é e Como Fazer? São Paulo: Editora Roca, 2009. 
SIDMAN, M. Coerção e suas implicações. Campinas: Editora Livro Pleno, 2003. 
SILVARES, E. F. M. Estudos de Caso em Psicologia Clínica Comportamental Infantil. Campinas: Papirus, 2000.
SKINNER, B. F. Ciência e Comportamento Humano. São Paulo: Martins Fontes, 2000. ARTIGOS DE PERIÓDICOS e BANCOS DE DADOS NA INTERNET AURELIANO, L. F. G; 
ARIMA, C. Y. CARELI (2013) Análise do comportamento e trabalho: Análise do Comportamento Aplicada às Organizações. Em: Boletim Paradigma, p.37-40 
BARROS, R. S. Uma introdução ao comportamento verbal. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva. São Paulo, v. 5, n. 1, p. 195- 213, dez. 2003. 
CASTANHEIRA, S. S. Regras e aprendizagem por contingência: sempre e em todo lugar Em: H. J. Guilhardi, 
M. B. B. P. Madi, P. P. Queiroz, & M. C. Scoz (Orgs.). Sobre Comportamento e Cognição: contribuições para a construção da teoria do comportamento, Vol. 9 (pp. 36-46). 
COSTA, S. E. & MARINHO, M. L. Um modelo de apresentação de análise funcional do comportamento. Revista de Estudos de Psicologia (Campinas), 19(3), 43-54, 2002
FRANCESCHINI, Ana. Psicologia Organizacional e a Análise do Comportamento. TransForm. Psicol. (Online), São Paulo , v. 2, n. 2, p. 114- 125, 2009 . Disponível em 
MATOS, M. A. (2001). Comportamento governado por regras. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva, 3(2), 51-66 (2001) 
MATOS, M. A. Análise funcional do comportamento. Revista Estudos de Psicologia, 16(3):8-18, 1999. 
 PASSOS, M. L. R. F. A análise funcional do comportamento verbal em Verbal Behavior (1957) de B. F. Skinner. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva, São Paulo, v. 5, n. 2, p. 195-213, dez. 2003.
 SKINNER, B. F. Seleção por consequências. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva. Belo Horizonte, v. 9, n. 1, 2007.
EMENTA 
O modelo aplicado da Análise do Comportamento para a compreensão do comportamento humano. Metodologias de avaliação e intervenção em análise do comportamento. 
OBJETIVOS 
Com o objetivo de garantir a apropriação crítica do conhecimento teórico e assegurar uma visão abrangente dos diferentes métodos e estratégias de produção de conhecimento científico em Psicologia, abordam-se o referencial teórico e metodológico da Análise Funcional do Comportamento enfatizados os seus aspectos epistemológicos e históricos.
Modelo De Causalidade
OQUE É E PARA QUE SERVE UM MODELO DE CAUSALIDADE?
Na ciência as teorias são um conjunto de leis e descrições sobre um dado fenômeno/obj de estudo., os clínicos baseiam sua intervenção no sistema explicativo conhecido como Análise do Comportamento.
Todo modelo por sua vez baseia-se em um modelo de causalidade. Modelos de causalidade compreendem basicamente as suposições dos cientistas e profissionais sobre: 
Como os eventos e objetos de estudo são distribuídos
As causas desses eventos e objetos de estudo 
As relações entre os eventos de interesse
· Ou seja, modelos de causalidade tratam de como “causa e efeito” estão relacionados e onde essas “ causas deveriam ser procuradas
· São os modelos de causalidade portanto que orientam a construção de conhecimento em uma teoria
 O modelo de causalidade 
 Assumido pela análise do 
 Comport. é o modelo de sele
 ção por consequência. <3
O modelo por consequência é importante pois
· Diferencia a análise do comportamento. dos outros sistemas explicativos 
· Sintetiza como analistas do comportamento estabelecem relações entre eventos ambientais e comportamentais e onde procuram soluções para o problema que têm que resolver
· Skinner se baseava em Darwin e suas suposições que diziam que as espécies iam variando e sendo selecionadas pelas suas consequências (Variação e seleção)
· Exemplo da Girafa e seu pescoço que cresceu para que pudesse alcançar as folhas
modelo de seleção por consequência 
Exemplo: Uma pessoa é tímida, com isso as pessoas ao verem ela quieta vão falar com ela para que ela se enturme, porém quando ela passa a apresentar comportamentos agressivos as pessoas deixam de falar com ela e assim ela se sente mais confortável. 
· Um comportamento pode ter diversas causas
Ontogenético
· Significa criação do ser 
· Comportamento verbal
· Lei do efeito (esforço e punição)
· Comportamento Bem-sucedido > boas consequências
· Comportamento Mal- sucedido > Más consequências
· Condicionamento operante (aprendido)
Exemplo:
Uma criança coloca o dedo na tomada, toma o choque e sente dor, esse estímulo aversivo da dor gerou “MÁS CONSEQUÊNCIAS” então ela aprendeu a não colocar mais o dedo na tomada
· REFORÇO E PUNIÇÃO É UM MODELO QUE SERVE PARA MODELAR NOSSO COMPORTAMENTO, DIFERENTE DA FILOGÊNESE
Cultural / social 
· A aplicação dos comportamentos sociais (Pelo Operante)
· Traz benefício para um grupo e pode ser propagado para as gerações
· A cultura deve ser levada em consideração visto que ela carrega os costumes e valores de uma pessoa
· “ O sujeito é sensível ao meio social que integra”
Exemplo:
Uma pessoa come uma fruta venenosa e fala para outra pessoa que aquela fruta não pode comer e assim é passado para as outras pessoas do grupo, evitando assim que pessoas morram
Filogenético
· Início da vida;
· Reflexos incondicionados 
· Inato
Exemplo:
Bate um vento forte e fechamos o olho
Tiramos a mão ao sentir algo quente
Diferenciando comportamento Operante de Respondente 
· A partir do conceito de comportamento operante definido como uma população de respostas individuais que produzem (ou produziram) certa consequência, precisamos aprender:
· Como respostas individuais variam
· Como um conjunto de respostas são relacionados através do processo de reforçamento =, processo básico da seleção comportamental.
· Atividade: Aprendizagem significativa
O ambiente tem o papel de selecionador:As consequências ambientais (estímulos reforçadores) selecionam classes de respostas com certas características.
Ambiente tem um papel de instanciador: o ambiente desencadeia respostas. Essa é a função dos eventos ambientais antecedentes (operações reforçadoras etc.) sobre uma resposta. 
Exemplo: 
· Chegar no campo, o ambiente seleciona algumas respostas (classe esperada de comportamento) que seria > Jogar futebol !!
· Ser convidado a jogar ( evento indiciador) 
· Jogar futebol > Unidade selecionadora referida acima
Intervenção analítico comportamental pode ter 2 níveis como meta: 
· Seleção de comportamento
· Promover instanciação 
· Selecionador: Local 
· Instaciador: Ambiente que dá as possibilidades de desencadear as respostas que vão ou não acontecer
Campo de futebol: Selecionador
Evento estanciador: Ser convidado/ ter um amigo ( pra me sentir a vontade de jogar)
Ambiente: 
· É a parcela do ambiente que afeta o organismo e o responder do organismo. O ambiente não precisa ser necessariamente o local, pode ser a situação, a circunstância etc. É o contexto que o indivíduo está inserido.
· Evocativo: Uma resposta já existente no repertorio de um organismo terá sua probabilidade MOMENTANIAMENTE alterada. (reagir a algo altera o repertorio). Pode também não alterar o repertório, mas alterar a força de uma resposta.
Exemplo: eu sou uma pessoa calma, mas, se alguém bater no meu filho eu iria para cima. 
 Ou
Se eu sou calma e meu filho está passando mal e precisa que eu fique calma eu ficarei MAIS calma ainda
Função selecionadora -> Modulo meu comportamento, pois sei o que esse ambiente espera de mim, eu já conheço o ambiente 
 Ou seja, é a partir do momento em que eu entendo esse ambiente que eu chego numa determinada situação e eu tenho à compreensão de que esse ambiente espera de mim ou o que essa circunstância espera de mim. Ou seja, o ambiente a partir dessa minha aquisição de repertório ele selecionou um repertório mais adaptativo sobre o indivíduo a partir desse conhecimento que eu tenho do ambiente 
Exemplo : eu conheço o ambiente né então vamos pensar um ambiente sala de aula então se eu conheço esse ambiente né é eu sei o que esse ambiente ele espera de mim então é um ambiente ao qual eu estou mais ambientado mais habituado 
função sensibilizadora -> Eu não conheço o ambiente, então seleciono um repertorio de acordo com a minha sensibilidade de experiências anteriores, ela é pensada, elaborada. 
Exemplo: eu conheço ambiente sala de aula, mas eu estou num curso novo ou eu estou numa outra instituição ,mas como eu já conheci um ambiente sala de aula , como eu sei como é estar numa sala de aula isso me deu aprendizagens aos quais eu consigo me tornar sensível a ambiente similares.
 Então a selecionadora é :
 A partir do momento em que eu tenho um conhecimento de um determinado ambiente eu vou para o meu comportamento no caráter adaptativo, ou seja, para me sentir melhor ou menos pressionado num determinado ambiente, pois eu já vivi essas experiências que me deixaram sensíveis para que eu me adaptasse até mesmo em ambientes aos quais eu não vi ainda ou não convivi ainda.
O porquê das pessoas se comportarem de determinadas maneiras
· A análise do comportamento: a resposta é encontrada na história de relação do indivíduo com o seu paciente
· Motivação: Vai além da relação do indivíduo com o ambiente + reforçamento + controle de estímulos > O que impulsiona o indivíduo a fazer algo > É ímpar/individual.
História da evolução do conceito
Princípio geral : a-b-c (operante) -> ímpar/ particular -> AFC (Social)
· Análise do comportamento: a resposta é encontrada na história de relação do indivíduo com o seu ambiente
· Motivação: vai além da relação do indivíduo com o ambiente+ reforçamento + controle por estímulos > O que mobiliza /impulsiona o indivíduo a fazer algo > é ímpar
Operação motivadora
Chamamos de operação motivadora os eventos que têm efeitos sobre o comportamento =, ou seja, todo evento ambiental que afeta um operante de duas maneiras : 
ALTERNANDO A AFETIVIDADE DOS ESTIMULOS CONSEQUENTES ( REFORÇADORES OU PUNIDORES, ou seja, alteram a afetividade de algum objeto ou evento reforçador (+ ou -) ou punidor (+ ou -)
MODIFICANDO A FREQUÊNCIA DA CLASSE DE RESPOSTAS Que produzem essas consequências, ou seja, alteram a probabilidade de respostas que no passado tenham produzido tal consequência (frequência que vai ocorrer)
Considera para compreender / planejar as intervenções / para preparar uma contingência: 
· Privação -> potencializa o valor reforçador (atenção, comida, bebida, brincar, descansar, sono etc.)
· Saciação -> Minimizar o valor do reforçador (atenção, comida, bebida, brincar, descansar, sono etc.)
EX: Rato está com fome, aperta alavanca e sai comida
· Controle Aversivo -> potencializa o valor de resposta que emitem o estímulo aversivo (dor, medo, raiva, tristeza, frustração, desconforto, exposição....) 
EX: rato percebe que se apertar a lavanca da comida ele não leva choque, ele passa a apertar a alavanca de comida mesmo sem fome, somente para não levar o choque
Pensar no estado/ condição para o ambiente seja ele familiar, escolar, trabalho, sessão para considerar aquela operação motivadora
EX: Criança não quer ir para a escola, e a mãe briga e faz ele ir para a escola, mas para criança a escola é um ambiente tão aversivo que ele prefere tomar a bronca do que ir. OU ele faz a birra para não ir porque assim ele recebe atenção da mãe mesmo que seja para receber bronca 
· Operações motivadoras são eventos que tem efeito sobre o comportamento que inclui:
1- Operação estabelecedora (oe) : Qualquer evento que aumenta a efetividade de uma dada consequência ( estabelece um comportamento)
2- Operação Abolidora (Oa ) Qualquer evento que diminua a efetividade de uma dada consequência ( diminui ou extingue um comportamento)
Operação motivadora incondicional 
· Tem origem filogenética, independente de uma história de condicionamento
· Está relacionada a sensibilidade inata do indivíduo a eventos apetitivos ou aversivos que o afetam
· Só se dá relacionado a uma resposta
· Privação, saciação e a estimulação aversiva
· Água, alimento, sono, alteração de temperatura, hormonal, desconfortos
Exemplo: 
Operação motivadora incondicional ( precisa disso para viver) -> Privação de água 
Resposta: Pressão da Barra pelo rato para pedir água = Saciedade/ sem sede
Operações motivadoras Condicionais
· Tem origem ontogenética ( não é inata)
· Está ligada a sensibilidade adquirida a partir de aprendizagens que relacionaram outros eventos aversivos ou apetitivos de alguma forma
· Só se dá relacionado a uma resposta
Exemplo:
Operação motivadora Condicional: Avistar roupas que deseja na vitrine
Resposta : trabalhar mais
Reforçador: Dinheiro conseguido como consequência da resposta
OU
Operação condicional : Andar de ônibus lotado diariamente
Resposta: Aplicar parte do salário na poupança 
Reforçador: Visando comprar um carro 
Na clínica
· O clínico analítico comportamental é contratado pelo paciente para, no mínimo, ajudá-lo analisar e mudar as relações que o levaram a procurar ajuda.
· O clínico será parte do ambiente, pois, de algum modo estará afetando-o..
· Pode exercer a função:
· Evocativa ( no início)
· Alteradora de repertório (o cliente nos procurou solicitando ajuda
Exemplo: transtorno de pânico de ansiedade (Pânico)
· Eventos privados: taquicardia, sudorese e desconforto (função estabelecedora : Aumenta o estímulo reforçador para alimentação de tais estímulos
· Evoca respostas de fuga: Abandonar o local
· Evoca respostas de esquiva: Não sair de casa
· Altera repertório: Identificar situações prazerosas com o mesmo evento privado (surpresa/expectativa) com o objetivo de diminuir o valor aversivo desses eventos (Função: estabelecedora para diminuir o valor aversivo) deixando de evocar resposta de fuga
Emoção ( Cognitiva/comportamental)
· As emoções costumam ser bons exemplos de causas internas do comportamento 
EX: Não consigo falar em público 
·O behaviorismo radical postula que a emoção não difere de qualquer comportamento observável
· Não é negligenciada pela Análise do Comportamento 
· É importante identificar a interação entre o comportamento:
RESPONDENTE: Relação entre o organismo e o ambiente dominada “reflexo” na qual a apresentação de um estímulo elicia uma resposta. Essa relação pode ser : Incondicional (inata) ou condicional (Produtor de comportamento respondente) FISIOL.
OPERANTE: Refere-se a uma relação entre o organismo e o ambiente no qual a emissão de uma resposta produz uma alteração no ambiente (consequência). A consequência de uma resposta que aumenta a probabilidade futura de respostas da mesma classe Funcional é chamada de estímulo reforçador A – B - C
Respondente e operante: vamos separadamente por uma questão didática, pois na prática acontece tudo junto, entrelaçado
EX: Quando o pai pede para arrumar a casa e então nós não arrumamos e escutamos o barulho do carro chegando 
· Fuga e esquiva são comportamentos de CONSEQUÊNCIA (efeito colateral) de punição 
· Reforçamento ( positivo e negativo)
· Punição ( Positivo e negativo)
ANSIEDADE 
Na análise funcional do comportamento o termo ansiedade se refere a um episódio emocional no qual a interação entre comportamento operante e respondente 
· Respostas respondentes de taquicardia ,sudorese ,alteração na pressão sanguínea ,etc. .,eliciadas por estímulos condicionais como também a resposta - aliciação de respostas respondentes 
· Respostas operantes de fuga esquiva de estímulos aversivos condicionados e incondicionados 
· Pode haver uma diminuição na efetividade reforçadora de outros estímulos. Ex De comer, de estar com os amigos.
· Situação ansiógena altera o repertório do indivíduo 
· Um evento pode se tornar um aversivo condicional não só por pareamento com um aversivo (supressão condicionada ), mas também através de transferência de função de estímulos por generalização e /ou através de equivalência de estímulos 
· 
Segundo o paradigma experimental da supressão condicionada de Estes e Skinner (1941), o efeito de um estímulo que precede um estímulo aversivo por tempo suficiente para possibilitar mudanças nas taxas de respostas de um sujeito seria o estado emocional que denominados ansiedade
Na clínica
· Considerar o ponto de vista respondente e operante 
· Erro = optar por um tratamento exclusivamente medicamentoso – o que talvez alteraria o padrão respondente – pois não se ensinaria um desempenho operante de enfrentamento, nem aumentaria a efetividade de outros estímulos como reforçadores positivos
· Olhar para ansiedade ou outras emoções como um fenômeno comportamental complexo que envolve avaliar toda as alterações comportamentais envolvidas no episódio emocional
· Programar intervenções clínicas que modifiquem toda a relação organismo-ambiente característica do episódio emocional
Análise Do Comportamento 
· Por que as pessoas fazem o que fazem?
· Comportamento é sempre um fenômeno relacional: comportar-se é interagir constantemente com um entorno que a análise do comportamento genericamente chama de ambiente.
· Os analistas do comportamento estudam, portanto, relações comportamentais: relações comportamento – ambiente
· Causa = tudo que afeta o comportamento humano = ambiente
· AMBIENTE 
*eu mesma
	*Local	
	*Outro			
 *Circunstância 
· Queremos saber o porquê as pessoas falam o que falam, sentem o que sentem o que sentem. ( objetivo principal do analista do comportamento)
O ser humano é passivo?
· O que causa o comportamento? A causa não é o comportamento, mas nas relações do comportamento com o ambiente
· Lembre-se que o comportamento do psicólogo faz parte do ambiente
· Decidir é comportar-se e isso produz consequência, mas ninguém nasce sabendo como decidir, esse comportamento foi aprendido, no sentido de ser selecionado por suas consequências.
· Se decidir é ensinado, pode se interferir esse comportamento.
· A psicologia busca a causa a certos efeitos
· Mesmo que busque o comportamento, a mente, inevitavelmente recorre a relações com o ambiente
Resumindo.... o ser humano não é passivo kkkkkkk
O ser humano é passivo? Determinismo
· Skinner apresenta uma posição marcante determinista: pressupõe que o ser humano não como agente livre. O comportamento é ordenado e determinado ( No sentido profissional considerar que o indivíduo está sujeito a influência)
· O determinismo impulsiona a pesquisa, a procura, a investigação ( porque vamos procurar no ambiente o que está fazendo a manutenção do comportamento)
· O pesquisador, ao apontar variáveis ambientais atuais ou passadas como responsáveis pelo que as pessoas fazem, falam, pensam ou sentem, um psicólogo está promovendo suporte a uma posição determinista, seja qual for a teoria que fundamenta o seu trabalho 
· Objetivos da análise do comportamento : prever e controlar investiga relações causais : Para intervir sobre as causas ambientais e produzir efeitos no comportamento.
· Operações motivadoras são eventos que tem efeitos sobre o comportamento 
Liberdade
· A palavra pode ser utilizada de diversas formas
· O sentimento de liberdade também pode ser relatado quando o nosso comportamento é positivamente reforçado. Sentimos que fazemos o que queremos, gostamos ou escolhemos
· Relações comportamentais coercitivas (de punição ou reforçamento negativo) podem gerar uma luta pela liberdade, que nada mais é uma luta contra essa relação.
· Quando sabemos o que nos controla, essa experiência é a mais completa possível segundo skinner
Liberdade como autocontrole
· O clínico comportamental, deseja que o seu cliente “ tome rédeas da própria vida”, seja autônomo e independente, governe seu cotidiano.
· Contraditório com o pressuposto de que o comportamento humano é determinado 
· O clínico comportamental, enquanto parte importante do ambiente de seus clientes, transforma parte de seu repertório comportamental. Ele pode ensinar seu próprio comportamento e as variáveis que o controlam – E ao fazer isso ele gerará em seus clientes o que skinner chamou de Autocontrole.
Problemas clínicos 
· Os motivos que levam o indivíduo a procurar ajuda de um psicológico são:
= a busca de autoconhecimento
- Problemas psiquiátricos
· Quando buscam o clínico por autoconhecimento:
- Esse comportamento produz acesso a reforçadores que controlam e afetam essas respostas
- Teoricamente maior será sua capacidade de lidar com esses eventos. Podendo alterá-los, gerando como consequência, mais reforço ou reforçadores mais potentes
Ex: fortalecer seu relacionamento amoroso
Na análise, poderá compreender :
- Quais são as atitudes que agradam mais o seu parceiro, atitudes que a deixam mais confortáveis, emiti- las mais frequentemente, e assim fortalecerá o apreço que seu esposo tem por ela
- Esse é um comportamento que poderá ser emitido com esse objetivo
· A maior parte das pessoas procuram o clínico porque está com problemas
- Quando os seus comportamentos não produzem aquilo que ele gostaria
= Ou quando produzem, trazem um sofrimento 
· “ estar com problemas” se refere as dificuldades de emitir respostas que diminuam estimulações aversivas ou que deem acesso a reforçadores do comportamento 
Problemas clínicos
· As dificuldades em produzir reforçadores ou eliminar ou atrasar aversivos pode se dar por diferentes motivos:
- Individuo não sabe ou não aprendeu a emitir respostas que produzem essas consequências
- Por falhas no controle discriminativo >> pessoa inconveniente 
- O indivíduo não fica sobre controle de eventos do ambiente que deveria ter para sua resposta ser reforçada
- Não produz consequência
· Assim caberá ao clinico identificar esses comportamentos e auxiliar o cliente nas mudanças destas relações, permitindo a ele maior acesso a reforçadores e menos exposição de eventos fortes
· Quando buscam o clínico por um transtorno psiquiátrico
- Sabe-se hoje que tanto “transtornos psiquiátricos” como qualquer outro comportamento sofrem influência em três níveis: Filogenético, ontogenéticoe cultura ( biopsicossocial para outras disciplinas)
- Nessa perspectiva, não existiriam diferenças significativas entre “transtornos psiquiátricos” e outros problemas clínicos
· Análise do comportamento psicológico > ciência natural
· O comportamento é estendido com algo que é natural e variável e passa por um processo de seleção pelos efeitos que produz no ambiente, o que chamamos de seleção por consequência 
· Comportamento (assim como no modelo de seleção natural ) é produto de variação e seleção, o que ocorre em três níveis: 
Filogenético o indivíduo nasce com uma predisposição a responder de determinada maneira
Ontogenético Xxxxx
· Multideterminação do comportamento 
- Todo comportamento resulta da história do indivíduo ou seja do entrelaçamento de mutações genéticas. Experiências diretas ou transmitidas pelo grupo social que integra.
- E que os chamados transtornos psiquiátricos também são produtos dessa história, recebendo maior ou menor influência de cada um destes aspectos da história
· Resumidamente os transtornos psiquiátricos, assim como qualquer outro comportamento são comportamentos MULTIDETERMIDAOS em suas origens e em sua manutenção
· Origem e manutenção > Filogenético, psicossocial e ontogenético
Normalidade
· Um conceito definido por práticas culturais: que estabelecem os padrões socialmente aceitos ou não 
· Anormais ou psicopatológicos : são padrões que violam expectativas sociais
· 1ª classifica o indivíduo entre sadios e acometidos por psicopatologias 
- Resquícios do dualismo metafisico ( idade média) 
Mente x Corpo
- Buscando na mente a causa e a cura para padrões comportamentais 
“ Deveriam buscar as causas nas histórias desses indivíduos e as curas, na maneira como esse indivíduo interage com seu ambiente” 
- Devemos buscar também na história do individuo
Normalidade :Práticas culturais
· 2ª classifica o indivíduo entre normal e anormal ou acometido de transtorno:
- Chamado de modelo estatístico de normalidade
- É a comparação entre essas pessoas
- Nessa concepção, a natureza em busca da evolução 
- Formas mais perfeitas do que as outras se repetiriam, mais frequentemente, em uma distribuição que obedeceria a “curva normal” 
- Modelo estatístico utilizando até hoje o “normal” e/ou “anormal” ou “ transtornado”
Hoje em dia trabalhamos outros tipos de padrão 
· 2ª classifica o indivíduo entre normal ou anormal e anormal acometido de transtorno ( Distorção do modelo de seleção natural de Darwin)
- Darwin descreve os grupos
Visão da análise do comportamento 
· Resumir isso 
Exclusão da pessoa com depressão para se prevenir de aversivos como pessoas julgando e falando sobre ser frescura 
Consideração finais 
xxxxxxxx
O que causou esse comportamento e o que fez com que ele se repetisse? 
O que fez a manutenção desse comportamento? 
Temos que fazer uma análise funcional
Desenvolvimento da abordagem
O neobehaviorismo e a análise do comportamento se uniram contra paradigmas clínicos predominantes da época
Se contrapôs a subjetividade xxxxxxx
Proposta de Classificação em 3 gerações
· Steven Hayes é considerado o grande difusor da ideia de evolução da terapia
· A terceira geração sintetiza e reformula as gerações anteriores 
· Essas novas intervenções se aventuram em áreas tradicionalmente consideradas como menos empíricas no âmbito do trabalho clínico, enfatizando tópicos como Mindfullness, desfusão cognitiva, aceitação , valores de vida ,entre outros. 
Primeira geração : Aspectos históricos 
· Eles trabalhavam muito no sentido do pensar desse indivíduo biológico.
· O fisiologista Pavlov com o condicionamento clássico que influenciou o psicólogo experimental Watson (considerado o fundador do Behaviorismo)e Mary Cover Jones aluna de Watson que com seus experimentos deram origem as técnicas atuais denominadas modelagens e dessensibilizarão
· Na mesma época começou também a fazer as investigações do condicionamento instrumental que é o condicionamento que antecedeu ao condicionamento diante do Skinner, ou seja, o tordaicon do mesmo jeito que Pavlov e Watson estavam focando nesse ser biológico 
· O comportamento respondente vem no tordaicon e começa a se concentrar nesse comportamento
 
· A psicoterapia comportamental parte de todo esse prospecto desses autores, mas o enfoque principal da primeira geração foi skinner.
· O foco está na modificação do comportamento, esse trabalho clínico focava diretamente nessas emoções nesses comportamentos problemáticos
· Os profissionais na época sentiam uma necessidade de pensar mais na cognição 
Segunda geração : aspectos históricos
· A segunda geração começou com a teoria da aprendizagem social caracterizada pelo Bandura – para ele o papel das cognições e dos pensamentos que influenciavam os sintomas dos transtornos psicológicos e o enfoque naquele comportamento observável começou a ser diminuído para se concentrar mais na cognição
 
· Assim veio Aron Beck com a terapia positiva e o Albert Ellis com a terapia racional emotiva só que se fomos analisar ambas caminham na mesma vertente só que o principal teórico da segunda geração foi o Aron back 
· Então nos anos 1970 a terapia comportamental começou a ser reconhecida não só como um tratamento aceitável, mas como um tratamento de escolha para certos problemas psicológicos 
· A segunda geração manteve o enfoque técnico da primeira geração que é da terapia comportamental, mas ao mesmo tempo ela buscou valorizar o ser humano racional (que é o ser humano suas cognições, o ser humano e os seus pensamentos)
· Na segunda geração também teve crítica pois começou a evidenciar demais as cognições e deixou de lado o contexto, deixou de lado a evidência também das influências ambientais e nesse sentido foi-se necessário pensar numa terceira geração 
Primeira geração : Aspectos clínicos 
•O foco do trabalho era a modificação do comportamento, cujo trabalho clínico focava diretamente nas emoções e comportamentos problemáticos sutilizando-se de condicionamentos e princípios comportamentais
•O risco, do ponto de vista clínico, é que ele pode trazer uma visão mais estreita do paciente
•As décadas de 1950 e 1960 constituem o auge do pensamento mecanicista dentro do comportamentalismo, durante as quais pouca ênfase era dada à relação terapêutica.
Segunda geração : aspectos clínicos 
· Determinadas distorções cognitivas pareciam ser características de pacientes com determinadas condições e ,assim, pesquisas foram feitas no sentido de identificar essas distorções, bem como os métodos necessários para corrigi-las
· .A tensão entre as duas ondas foi amenizada pela adoção do termo “Terapia cognitivo Comportamental”, em que poderiam ser usados tanto princípios comportamentais como conceitos cognitivos.
· ATC Condiciona a cognição como um dos alvos do tratamento, juntamente com os comportamentos e as emoções
· •Os protocolos de TCC compartilham a premissa de que cognições mal--adaptativas estão relacionadas de forma causal ao sofrimento emocional e, portanto, através da modificação das cognições, o sofrimento emocional e os comportamentos mal adaptativos diminuem.
Críticas :Intervenções comportamentais podem produzir mudanças cognitivas, mas nas técnicas as pessoas não deixam de pensar .Estratégias desenhadas para nos libertar de pensamentos desconfortáveis geralmente acabam porá aumentar a frequência e a intensidade dos mesmos pensamentos que desejamos evitar ou diminuir.
2ª e 3ª geração de terapias comportamentais 
A 2ª onda
· Passaram a evidenciar uma terapia que se chama ACT que é a terapia de aceitação e compromisso, que nessa época também se tornou proeminente como uma terapia de terceira geração, uma nova abordagem aceitando o contexto e aceitando de maneira importante a cognição 
· Cada geração não é incompatível com a outra, a gente percebe que a primeira geração, a segunda geração e a terceira geração é um aprimoramento, 
Similaridades entre a 2ª e 3ª Geração:
As terapias de terceira geração assim como as de segunda geração elas reconhecem a importância dos processos cognitivosde verbais as suas teorias da psicopatologia dos seus tratamentos
 
· Ao invés de lutar para mudar pensamentos e sentimentos desconfortáveis essa nova abordagem (ACT) diante de uma cognição e diante de uma realidade que não se pode modificar foi preciso trabalhar também com o paciente habilidade de aceitação que é exercício de exposição
Ex eu estou ansioso e para aceitação deste no meu estado de ansiedade, proponho habilidades de resolução de problemas que o paciente pode fazer com o próprio terapeuta para que eles vivenciem novas habilidades cognitivas 
Diferenças entre a 2ª e a 3ª geração
Diferenças no nível técnico entre os 2 grupos
- Com os terapeutas de terceira onda reportando o maior uso de técnicas mande funis e aceitação, assim como técnicas de exposição.
- Terapeutas de segunda onda reporta um maior uso de técnicas de relaxamento e de reestruturação cognitiva
· As cognições são vistas pela ACT como uma forma de comportamento privado, que deve ser identificado e ter sua função alternada enquanto o foco da TCC tradicional inclui a modificação dos seus conteúdos.
· A ACT não tem como objetivo refutar cognições diz adaptativas, assim como o tratamento baseado em Mindfullness, esses tratamentos focam a função dos pensamentos e a promoção de estratégias de regulação emocional.
· Na TCC tradicional geralmente o foco da mudança está no conteúdo dos pensamentos (muito em virtude da premissa de que as cognições desempenham um importante papel na manutenção dos transtornos emocionais.
Terapias de terceira geração
· Os terapeutas de 3ª geração utilizam mais técnicas de Mindfullness que é uma estratégia de aceitação
· Na tcc tradicional geralmente o foco de mudanças está no conteúdo dos pensamentos
· É preciso se considerar o contexto também e mostrar que ele é importante!! 
· A psicoterapia analítica funcional é uma abordagem de terceira geração porque ela segue o Behaviorismo radical de Skinner, mas ao mesmo tempo ela não deixa de evidenciar que ações importantes 
· Estratégias de mudanças contextuais e experiencias em adição as estratégias diretas focadas na função : O objetivo é alterar as funções de eventos psicológicos problemáticos.
· Foca mais no empoderamento do cliente, do que no problema em si, para que ele possa ser mais adaptável
· Tudo que o terapeuta vai fazer com o paciente ele tem que fazer isso com ele mesmo primeiro! O terapeuta tem que vivenciar o que ele passa para o paciente.
· Acaba unindo o efetivo e a importância das gerações anteriores, lidando com os problemas por outras tradições. 
· Essas abordagens se interessam mais pela função do comportamento da pessoa ( operação motivadora, antecedente etc.) do que pelo comportamento em si.
· As intervenções de terceira onda acreditam que o contexto é mais importante, enfoque ambiental
1ª Onda : A terapia comportamental que corresponde a primeira onda a partir de 1950 – Skinner – terapia comportamental – Enfoque no contexto, focava pouco nas emoções
2ª Onda: Seguiu a segunda onda, comporta pela Terapia cognitiva e TCC – Aron Beck - 
3ª Onda : Psicoterapia analítico funcional ( FAP), Terapia de aceitação e compromisso, Terapia comportamental integrativa de casais....etc. 
Características da 3ªgeração de terapias comportamentais
· Fundamentada em uma abordagem empírica da terapia comportamental e focada no nível de resultados.
· Alterar as funções de eventos psicológicos problemáticos, mesmo que sua forma ou frequência não sofreu mudanças ou apenas mudem ligeiramente
· construção de repertórios flexíveis e efetivos mais do que a eliminação de problemas definidos: a terceira onda foca em habilidades novas e aplicáveis em diversos contextos. já as novas terapias comportamentais focam mais o empoderamento dos clientes do que problema com o pimentão especificamente definido.
· Enfatizar a relevância desses aspectos tanto para o clínico quanto para o cliente: os terapeutas são encorajados a praticar as habilidades que estão ensinando para que o trabalho terapêutico seja efetivo
· Sintetiza gerações prévias : a terceira geração parece estar unindo as perspectivas comportamentais e cognitivas, e isso pode ser visto na maneira como estas intervenções transitam entre essas divisões independente de suas origens. 
· lidando com questões problemas e domínio endereçados por outras tradições: tópicos como mãe de fundas, valores de vida, dentre outros, são agora centrais, lidando com esses tópicos utilizando uma teoria coerente.
· Melhorando a compreensão e o resultado: abrindo a tradição de terapia comportamental a novas ideias e intervenções sem abandonar o compromisso com os valores empíricos que estão presentes na terapia do comportamento
CONSIDERAÇÕES: 
· A terceira geração retornou a perspectiva contextual presente na primeira geração e pouco enfatizado na segunda
· Essas abordagens se interessam mais pelas funções do comportamento do que pelos comportamentos em si e optam pela mudança por contingência
· muitas novas abordagens utilizam estratégias experienciais para ajudar os clientes a estarem no presente momento e a desistirem da luta de controlar emoções e pensamentos difíceis. 
Psicoterapia Analítico Funcional
· O foco é o aqui e agora
· O terapeuta age na relação e sobre a relação com o cliente
· A FAP, não é para ser entendida, é para ser sentida, desafia o terapeuta a se conhecer e se reinventar a cada nova e única relação com seu cliente
Não há nada mais íntimo na vida do que simplesmente ser compreendido... e compreender alguém. – Brad Meltzer
Origens, características distintivas e fundamentos teóricos da FAP
· É uma teoria baseada nos princípios da ciência da Análise do comportamento e da filosofia do behaviorismo radical 
· A psicoterapia é uma das agências de controle da sociedade porque eu sou o ambiente para o meu paciente então essa a minha relação com esse meu paciente pode tornar mudanças para uma sociedade 
· A psicoterapia ela existe aí para cuidar dos efeitos colaterais das práticas coercitivas existentes na nossa sociedade 
· O psicoterapeuta deve adotar uma prática da audiência não punitiva, ou seja, é tem que ser um momento de construção, um momento esperado e não uma audiência punitiva 
· O terapeuta tem uma postura de muita neutralidade e ouve sem julgamento
Comportamento clinicamente relevante
· O ambiente de psicoterapia e o psicoterapeuta é um dentre vários em que o cliente se comporta e com os quais se relaciona/interage.
· A maneira como ele se relaciona com esse evento ambiental, de algum modo ,assemelha-se à sua relação com outros eventos de sua vida.
· O princípio comportamental subjacente à sua resposta é o da generalização: se nos comportamos de determinado modo diante de certos estímulos, tenderemos a nos comportar de modo parecido diante de novos estímulos semelhantes àqueles
Amostra de clientes: Problemas relacionados a esquiva de intimidade, fator central na busca por psicoterapia, reflete-se sobre os principais medos, dificuldades, nos relacionamentos e quanto mais importante é a pessoa, mais sofrimento ela causa ( pai, mãe, filho, amigos # colegas e desconhecido)
Relação terapêutica : é tornando e fazendo com que assim o indivíduo se sinta mais capaz de generalizar essa entrega, essa possibilidade de comunicação que ele fez com o psicólogo, muitas vezes ele passa generalizar isso para outros tipos de comunicação que antes ele se sentia inseguro, ele testa no ambiente que sim ele consegue se comunicar que sim ele pode ser ele mesmo e aí devagar ele vai generalizando isso para outras pessoas para outros ambientes então a gente fala que o terapeuta ele usa si próprio há como instrumento de mudança 
· O cliente ele chega em 3 níveis para a gente, então para o desenvolvimento do cliente não se faz necessário identificar o comportamento clinicamente relevante, a gente chama esse é comportamento clinicamente relevante de CRB 
CRB 1 
· CRB 1 é como o paciente ele demonstra as dificuldades dele, quando a gente fala demonstra a dificuldade dele não significa necessariamente aqueixa, pode ser a queixa que ele traz para a clínica 
Ex : Então ele chegou na terapia falando que ele era incompreendido pelo outro, ou seja, se colocando muitas vezes mais como vítima e o outro como vilão mas na terapia começa a demonstrar que essa dificuldade acontece porque ele é muito exigente consigo mesmo e consequentemente ele é muito exigente com o outro, ele tem um funcionamento extremamente rígido pouco flexível e por isso que ele tem essas dificuldades sociais, não é por que o outro nunca o compreende.
CRB 2 
· São os comportamentos de melhora
EX: Se atrasar, esquecer da sessão (por não ser uma audiência punitiva), discordar do terapeuta ,falar sobre algo que fez e que poderia ser alvo de críticas, verbalizar que se sentiu julgado pelo terapeuta caso isso tenha acontecido, ou mesmo ouvir uma crítica do terapeuta sem necessariamente se sentir julgado como pessoa ou sem que isso ameace a relação 
· A dificuldade CRB 2 são os comportamentos, àquilo que a gente percebe enquanto os sinais de melhora do nosso paciente
CRB 3 
· trata-se die comportamento do cliente de fazer análises
Ou seja, além dele demonstrar a melhora ele começa um processo de metacognição, ou seja, de pensar sobre o pensar, de pensar sobre o comportamento, de fazer reflexões sobre, então o CRB 3 se refere a isso 
Ex “Se eu me atrasasse, pensaria imediatamente que você acha que não estou dando valor para toda ajuda que você me dá, tenho pensado que tenho julgado menos as pessoas ultimamente, estou mais leve”.
AS 5 REGRAS DA FAP 
Regra 1 : Consciência – Atento e consciente ao que ocorre na sessão
· Está atento a tudo que ocorre na sessão e não só na fala do paciente e tal maneira que esse paciente chega se ele chega adiantado se ele chega atrasado né é a justificativas dele a comunicação não verbal, as contingências, as esquivas. 
Regra 2 Coragem - De extrair conteúdos com empatia sem audiência punitiva
· Quando eu vou utilizar. buscar ações do CRB do principalmente o CRB 1 que no caso são as dificuldades do meu paciente, então eu vou buscando eu vou acessando isso com gentileza e empatia 
Regra 3 Amor - que é o coração da FAP
· O terapeuta ele responde de modo muito genuíno né de um seja de maneira verbal ou não verbal, ou seja, tudo aquilo que a gente vai responder, reforçar positivamente tem que ser verdade, tem que ser genuíno. o nosso olhar a nossa expressão, então eu tenho que oferecer a verdade.
· Ter empatia, se o paciente esta triste se mostrar empático e dizer que entende e que sabe que não é fácil etc. Se compadecer com a dor do paciente
Regra 4 e 5 Behaviorismo – Olhar analítico comportamental 
· fazer análise ABC dentro da das consequências, eu vou verificar indicadores de reforçamento, ou seja, é importante que ele consiga fazer comigo na terapia e na sala, mas eu preciso preparar o meu paciente para independente.
· O autoconhecimento do terapeuta é importante até para que possamos diferenciar oque é do paciente e oque é do terapeuta 
O brincar na clínica analítico comportamental 
· Os principais objetivos do brincar com terapia poderiam ser resumidos em:
a) Promover uma boa relação terapêutica
b) Realizar a avaliação funcional dos comportamentos da criança, ao identificar variáveis relevantes no aparecimento e manutenção da queixa 
c) Estabelecer procedimentos de intervenção que fortaleçam certos comportamentos e enfraqueçam outros
· As generalizações e os CRB’s aparecem: Ao brincar, são estabelecidas oportunidades para acriança emitir comportamentos clinicamente relevantes. Assim, a ocorrência de “comportamentos-queixa ”e“ comportamentos de melhora ”parece ser mais frequente durante momentos de brincadeira, na terapia. A brincadeira é, possivelmente, uma situação mais próxima ao contexto natural de vida fora da sessão e de emissão dos comportamentos-alvo, o que permite ao clínico agir diretamente e de forma contingente sobre estas relações.
· Vale destacar que o clínico infantil não deve minimizar a importância de interações sem brincar com a criança. Muitas crianças apresentem diversos problemas de comportamento, em parte porque não estão sendo capazes de dialogar – seja porque não aprenderam esse repertório ,seja porque esse repertório não é suficientemente reforçado no contexto em que elas vivem.
Sendo assim ensinar a criança a brincar eu também a “simplesmente conversar” podem ser objetivos básicos e gerais de qualquer atendimento em clínica infantil.
Modelação ( aprendizagem por meio de modelos)
Esvaecimento (acréscimo retirada de estímulo antecedente e numa contingência para transferir a outro estímulo) vinculado com a modelagem.
EXEMPLO: dificuldades escolares, mas vamos para jogos com letras, lousinha, desenhos explicativos, manuais até chegar no caderno com reforços genuínos (elogio, olhar atento e interesse)
· Além do bloqueio da esquiva: reexplicar regras (teoria do não erro) eu te ajudo, me ajuda, terminando já vamos para outro jogo.
· Por meio do brincar a criança aprende a controlar o ambiente e fortalecer suas habilidades sociais e de raciocínio
treinamento de habilidade comportamentais ( THC)
Usados para:
· ensinar novos comportamentos
· grupo ou indivíduos
Exemplo de aplicabilidades: 
- Entrevistas
- Habilidade de proteção em relação a crianças ( sequestro, abuso etc.)
- Habilidades sociais (deficientes intelectuais, crianças e adolescentes agressivos etc.)
- Habilidade de gestão infantil e idosos (pais, filhos, professores e cuidadores)
- Entre outros............
Promovendo a generalização
· Use dramatizações realistas que se assemelhem às situações encontradas pelo aluno no dia a dia.
· Incorpore situações da vida real ao treinamento.
· Pratique as habilidades fora da sessão, em uma situação real.
· Organize o reforço das habilidades em situações fora das sessões de THC.
Medo e ansiedade 
Composto por comportamentos operantes e respondentes.
· O comportamento operante envolve respostas de fuga e evitação na situação temida.
· O comportamento respondente envolve as respostas corporais da excitação autônoma.
· Os comportamentos respondentes envolvidos na excitação do sistema nervoso autônomo decorrente da ansiedade é uma OE para o comportamento de fuga.
Procedimentos para reduzir medo e ansiedade
Treino de relaxamento 
· :Estratégias utilizadas para reduzir a excitação autônoma por meio de redução da tensão muscular, respiração relaxada e focada a tenção. Essas respostas são opostas às envolvidas na ansiedade
.
· Relaxamento muscular progressivo (RMP):enrijecer e relaxar sistematicamente cada um dos principais grupos musculares do corpo até alcançar um estado mais relaxado
· Respiração diafragmática: respiração lenta, profunda e ritmada utilizando os músculos do diafragma para levar oxigênio aos pulmões
· Exercícios de atenção focada: direcionar a atenção para um estímulo neutro ou prazeroso e remover a atenção dos estímulos produtores de ansiedade.
· Treino de relaxamento comportamental: :aprender a relaxar todos os grupos musculares do corpo assumindo posturas relaxadas.
· Inundação: o cliente é exposto ao estímulo temido com toda intensidade, durante um período prolongado até que a ansiedade diminua. Baseada em um processo de extinção respondente .Pode ser altamente desconfortável para o cliente e deve ser conduzida por um profissional
· Modelagem (X modelação):a pessoa observa alguém se aproximando do estímulo temido ou praticando a atividade temida. Isso aumenta a probabilidade de ela apresentar um comportamento semelhante .O modelo pode ser apresentado ao vivo ou em vídeo.
· Dessensibilização sistemática; ( com o psicólogo)
· Dessensibilização invivo ( ao vivo) 
Exemplo: a pessoa tem medo de falar em público, ela treina primeiro com o psicólogo e depois tenta apresentar aos poucos para amigos e familiares até que esteja confiante para falar em público de verdade.
Revisão
REVISÃO DE TERMOS
Cristalizado – quando algo é concordado por uma sociedade 
Ex : antigamente era cristalizado a ideia de que mulheresdeviam ser submissas ao homem
Estímulo delta – quando o comportamento não é reforçado e ai leva o comportamento a extinção
Reforçamento positivo – adição de algo apetitivo
Reforço negativo – subtração do aversivo ( geralmente vem como alívio) sequela de uma punição, acontece depois de uma punição. EX: criança foi punida e por isso ela começa a ter comportamentos de fuga/esquiva, para que ela pare de ouvir a mãe brigar com ela, passa a fugir da mãe. A partir disso ela tem a sensação de alívio pois parou de ter contato com o aversivo (mãe brigando)
Punição positiva – inserção de um aversivo, ou seja, depois de um comportamento no trânsito você recebe uma multa ou a criança após ter um certo comportamento leva um tapa. 
Punição negativa – vai retirar um reforçamento positivo, vai retirar algo apetitivo/ prazeroso. Um individuo comete um crime e vai preso ( foi retirada a liberdade dele), a criança faz a tarefa de qualquer jeito e aí os pais tiram o celular dela
Teóricos e suas teorias 
Pavlov e Watson – Estão relacionados ao comportamento e ao condicionamento respondente (Comportamento fisiológico) – salivação, reflexos etc.
Thorndike – CONTRIBUIU COM O COMPORTAMENTO INSTRUMENTAL QUE FOI REFORMULADO POR SKINNER A RESPEITO DO COMPORTAMENTO OPERANTE
ARON BECK – RESPONSAVEL PELA TCC
HAYES – DIVIDIU A TCC EM 3 GERAÇÕES
KOHLENBERG E MAVIS – RESPONSAVEIS PELA AFC E FAP 
NA ABORDAGEM COMPORTAMENTAL 
EVENTOS PUBLICOS – COMPORTAMENTO OBSERVAVEL POR 3’ 
EVENTOS PRIVADOS – COMPORTAMENTO OCULTO – ANALISADO QUANDO O CLIENTE RELATA VERBALMENTE SEUS PENSAMENTOS, SENTIMENTOS E EMOÇÕES
ANÁLISE DO COMPORTAMENTO – BEHAVIORISMO RADICAL SKINNER 
· PS: WATSON – BEHAVIORISMO METODOLOGICO – NÃO CONSIDERA OS EVENTOS PRIVADOS / internos
Seleção por consequência TRES NIVEIS : 
Filogenético – dentro da nossa bagagem inata, individuo BIOLÓGICO, COMPORTAMENTO RESPONDENTE 
ONTOGENÉTICO – NOSSA BAGAGEM PSICOLÓGICA, ADQUIRIDO PELO RELACIONAENTO QUE TEMOS COM OS OUTROS, COM O AMBIENTE. Grupos diretivos (amigos, família, colegas)
Cultural- grandes grupos (sociais e culturais) 
O papel do ambiente 
Evocar respostas (momentaneamente) 
- Eu tenho meu repertorio comportamental mas diante de uma mudança eu mudo o meu repertorio e volto – não é duradoura e sim reativa
Ex da mãe que é calma e ver alguém batendo no filho 
Alterar o repertório (selecionador de respostas e Instaciador, pois pode desencadear respostas) 
- Duradoura, a terapia ajuda nessa alteração de repertório
Conceito de liberdade 
- Determinismo ( de alguma maneira o ambiente tem um peso de interferir no individuo) 
Skinner não acredita no determinismo estrito pois o indivíduo influência no ambiente assim como o ambiente atua nele
Conhecer aquilo que te controla
Discussão acerca da normalidade, casos clínicos, psicopatologia e transtornos
O que denomina nosso trabalho é o grau de sofrimento, necessidade de adaptação pois aquele sofrimento o causou sofrimento.
Tríplice contingência 
Comportamento respondente – o ambiente elicia a resposta
Comportamento operante – o ambiente produz um contexto, aumenta a probabilidade de o evento acontecer 
Operações motivadoras; privação, saciação e controle aversivo 
Ex: uma criança que esta privada de atenção e começa a fazer birra 
O rato aceitava tomar o choque pois ele estava privado de comida e sentia fome
· O nosso operante e nosso respondente funcionam juntos 
Ex : Estou queimando a mão – tirei a mão do fogo ( inata) enrolei o pano na mão ( aprendida)

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