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Infertilidade Definição: · Ausência de gravidez · Casal que está tentando tendo relação de 2 a 4x por semana por um período de 12 meses de tentativas. Epidemiologia: · Prevalência 7 a 15% dos casais podem ter. · Chance de engravidar em 1 mês é de 15 a 20%. Causas: · Feminino · Masculino · ISCA Investigação: · Iniciar após 12 meses de tentativas para investigar o CASAL. · Agora se a mulher tiver ≥ 35 anos, iniciar após 6 meses essa investigação. Lembrar que os óvulos são perdidos na quantidade e qualidade desde a mulher era bebê na barriga da mãe e assim após 35 anos aumenta muito mais as chances de infertilidade por esse fator. · Lembrar também que mesmo o homem já tendo filhos de outras mulheres e a mulher também já tiver tido, devem ser investigados. Propedêutica básica do casal: · Espermograma (homem) · USGTV · Histerossalpingografia (avalia permeabilidade das tubas) · Ciclos ovulatórios · Exames pré-concepcionais (tipagem sanguínea, sorologias – HIV, Hepatice B e C, Sífilis, toxoplasmose, rubéola, hemograma, função tireoidiana). No homem: · Anamnese + exame físico · Primeiro exame laboratorial – espermograma. · Terminologias: · Astenozoospermia: diminuição motilidade. · Azoospermia: não tem espermatozoide. · Oligozoospermia: diminuição de espermatozoide. · Teratozoospermia: diminuição da morfologia normal. Nas mulheres: Fator ovariano – causas: · SOP (mais comum) · Tireoidopatias (principalmente hipotireoidismo) · Hiperprolactinemia · Baixa reserva (principalmente pacientes de mais idade) Ciclos regulares = ciclos ovulatórios – não precisa fazer nenhum exame a mais. Porém se quiser confirmar, deve-se lançar mão de: · Pico de LH no meio do ciclo · Progesterona na 2ª fase (depois que ovula forma o corpo lúteo e ele produz progesterona) · USG seriado (acompanhar desenvolvimento folicular e ver o folículo dominante) · Biópsia de endométrio (pouco comum na prática – usado na 2ª fase do ciclo para fazer um endométrio de padrão secretor). · Avaliar reserva ovariana em algumas pacientes (da estimativa de quantidade e não de qualidade): exames como o Hormônio Anti-Mulleriano (AMH)- é produzido pelas células da granulosa; contagem de folículos antrais; FSH (3° dia). · Paciente com + idade, tem menos folículos, logo, o AMH vem mais baixo. Assim, quanto mais alto o AMH, melhor. · Quanto mais alta a contagem de folículos antrais, melhor (feita pelo USG). · Quanto mais baixo o FSH, melhor. Fator tubo-peritonial: Causas: · DIP · Endometriose · Cirurgias prévias (principalmente na pelve) · Tuberculose Na investigação deve ser avaliada a permeabilidade tubária através da: · Histerossalpingografia – injeta contraste iodado dentro da cavidade uterina, vendo contorno uterino e contraste passando pelas tubas e caindo na cavidade abdominal (quando isso acontece chamamos de cotte +, ou seja, tubas pérvias). · Laparoscopia com cromotubagem (muito invasivo pois é cirúrgico). Fator uterino: Causas: · Sinéquias (Sd Asherman) – por exemplo, após curetagem mais agressiva, na cicatrização gruda tudo lá dentro, tendo amenorreia e infertilidade. · Mioma submucoso · Pólipo endometrial · Anomalias congênitas Investigação, os exames solicitados para ver a cavidade uterina são: · Histeroscopia (câmera dentro do útero) · Histerossalpingografia · Histerossonografia · Ressonância magnética Tratamento: · Baixa complexidade · Coito programado – tubas precisam ser normais; sêmen normal. Programar a relação na janela fértil (período fértil da mulher). · Inseminação intrauterina – colocar sêmen dentro do útero. Condições: fator masculino leve; tubas normais; fator ovulatório leve. Pode utilizar o HCG o qual mimetiza pico de LH (lembrar que o pico de LH desencadeia o processo de ovulação). · Indução de ovulação – serve para coito programado e para inseminação intrauterina. Medicações como: Clomifeno, Letrozol, FSH. · Alta complexidade · Fertilização in vitro (FIV) – encontro do óvulo com o espermatozoide fora do útero e depois faz a transferência para a cavidade uterina. Indicações: doença tubária grave (como uma obstrução tubária bilateral); SPMG ruim; doenças genéticas; falhas com outras técnicas. · Medicações na FIV: FSH (ajuda a estimular mais folículos ovarianos); agonista/antagonista GnRH (evitar pico endógeno de LH pois isso desencadearia o processo de ovulação); HCG (faz 36h antes da punção folicular para captar o óvulo, pois da para programar a coleta dos óvulos depois da administração do HCG). · Passo a passo da FIV – estimulo ovariano captação dos óvulos (por USG) fertilização/ICS transferência do embrião para cavidade uterina. Quadro de Hidrossalpinge: Nessa imagem vemos uma Histerossalpingografia, onde é colocado o contraste iodado e tira radiografias. Vemos que não tem passagem de contraste pelas tubas e vemos as tubas muito dilatadas. Não se pode colocar o embrião ai pela FIV, pois esse líquido que está dentro das tubas é inflamatório que prejudicam a implantação do embrião, logo, o ideal é tirar as tubas antes (salpingectomia) e depois faz transferência do embrião. Tratamentos específicos: · Pólipos – histeroscopia Cx · Mioma submucoso – histeroscopia Cx · Sd Asherman – histeroscopia Cx · EDT – FIV x Cirurgia. Infertilidade Definição : § Ausência de gravidez § Casal que está tentando tendo relação de 2 a 4x por semana por um período de 12 meses de tentativas . Epidemiologia : § Prevalência 7 a 15% dos casa is podem ter. § Chance de engravidar em 1 mês é de 15 a 20% . Causas : § Feminino § Masculino § ISCA Investigação : § Iniciar após 12 meses de tentativas para investigar o CASAL . § Agora se a mulher tiver = 35 anos , iniciar após 6 meses essa investigação. Lembrar q ue os óvulos são perdidos na quantidade e qualidade des de a mulher era bebê n a barriga da mãe e assim após 35 anos aumenta muito ma is as chances de infertilidade por esse fator. § Lembrar também que mesmo o homem já tendo filhos de outras mulheres e a mulher também já tiver tido, deve m s er investigado s . Propedêutica básica do casal: § Espermograma (homem) § USGTV § Histerossalpingografia (avalia permeabilidade das tubas) § Ciclos ovulatórios § Exames pré - concepcionais (tipagem sanguínea, sorologias – HIV, Hepatice B e C, Sífilis , toxop lasmose, rubéola, hemograma, função tireoi diana) . No homem: § Anamnese + exame físico § Primeiro exame laboratorial – espermograma. § Terminologias: Infertilidade Definição: Ausência de gravidez Casal que está tentando tendo relação de 2 a 4x por semana por um período de 12 meses de tentativas. Epidemiologia: Prevalência 7 a 15% dos casais podem ter. Chance de engravidar em 1 mês é de 15 a 20%. Causas: Feminino Masculino ISCA Investigação: Iniciar após 12 meses de tentativas para investigar o CASAL. Agora se a mulher tiver = 35 anos, iniciar após 6 meses essa investigação. Lembrar que os óvulos são perdidos na quantidade e qualidade desde a mulher era bebê na barriga da mãe e assim após 35 anos aumenta muito mais as chances de infertilidade por esse fator. Lembrar também que mesmo o homem já tendo filhos de outras mulheres e a mulher também já tiver tido, devem ser investigados. Propedêutica básica do casal: Espermograma (homem) USGTV Histerossalpingografia (avalia permeabilidade das tubas) Ciclos ovulatórios Exames pré-concepcionais (tipagem sanguínea, sorologias – HIV, Hepatice B e C, Sífilis, toxoplasmose, rubéola, hemograma, função tireoidiana). No homem: Anamnese + exame físico Primeiro exame laboratorial – espermograma. Terminologias:
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