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C OBJETIVOS • Definir o processo de hemostasia; • Conceituar os componentes do sistema hemostático; • Explicar como ocorre os processos hemostáticos PRIMEIRAMENTE HEMOSTASE (OU HEMEOSTASIA) • Capacidade das funções fisiológicas em manter o equilíbrio interno. • Regular o ambiente interno da manutenção das funções e composições químicas básicas • Mesmas funções, porém com maior direcionamento HEMOSTASIA • Hemostasia de modo geral, é definida como um mecanismo fisiológico, onde há um equilíbrio delicado entre a coagulação e a fibrinólise, que ocorre logo após a lesão vascular. • É a resposta fisiológica normal do corpo para a prevenção e interrupção de sangramento e hemorragias • Garante a fluidez do sangue e a integridade dos vasos sanguíneos. • Anormalidades na hemostasia podem resultar em sangramento (hemorragia) ou na formação de coágulos no sangue (trombose). • Resulta no bloqueio de qualquer lesão vascular. • Série complexa de fenômenos biológicos que ocorre em imediata resposta à lesão de um vaso sanguíneo com o objetivo de deter a hemorragia. ➢ Hemostasia primária ➢ Coagulação (hemostasia secundária) ➢ Fibrinólise • Esse processo compreende interações complexas entre ➢ Vasos sanguíneos ➢ Plaquetas ➢ Proteínas da coagulação ➢ Sistema fibrinolítico • Formação do coágulo sanguíneo • Posterior dissolução do mesmo após o reparo da lesão vascular COMPONENTES DO SISTEMA HEMOSTÁTICO • Endotélio vascular ➢ Tecido localizado entre o lúmen vascular e os constituintes da parede do vaso, capaz de liberar várias substâncias envolvidas no tônus vascular local e na coagulação sanguínea. ➢ O endotélio evita a ativação excessiva da cascata da coagulação e oclusão vascular. ➢ Células endoteliais sintetizam moléculas que desempenham o papel de regular o fluxo sanguíneo e inibir a ativação e agregação das plaquetas ➢ Entre elas podem citar: ➢ Glicosaminaglicanas (heparan sulfato) ➢ Prostaciclina (PG12) ➢ Prostaglandina; ➢ Oxido nítrico (NO)- atua de forma sinérgica com a PG12; ➢ Ectonucleotídases (ecto- ADpase) • Plaquetas ➢ As plaquetas constituem fragmentos citoplasmático derivados do megacariócito da medula e no vaso sanguíneo intacto. ➢ Mediante a injúria vascular, as plaquetas são ativadas e se aderem ao endotélio, via ligação das glicoproteínas. FISIOLOGIA DA HEMOSTASIA MICROPARTÍCULAS • São pequenos fragmentos da membrana plasmática de plaquetas, leucócitos e células endoteliais. • Estão presentes na circulação sanguínea, sendo as mais abundantes as derivadas de plaquetas, as quais desempenham importante papel na hemostasia. • Em situações normais, as micropartículas produzem quantidades ínfimas de trombina, que ativam a proteína C e desempenha um papel anticoagulante, o que contribui para a manutenção do fluxo sanguíneo nos vasos. PROCEDIMENTO • O processo de hemostasia é uma balança entre os fatores trombogênicos e não trombogênicos. • A hemostasia consiste em um procedimento com três etapas. ➢ Hemostasia primária: A hemostasia primária se refere à interação entre as plaquetas circulantes, a parede lesada dos vasos sanguíneos e as proteínas adesivas. A interação entre estes componentes ocasiona a formação do plug inicial de plaquetas adesivas. O espaço subendotelial é altamente trombogênico porque contém colágeno, fator tecidual, fator de Von Wilebrand e Lamnina. Assim um vaso sanguíneo que sofreu injúria com exposição do espaço endotelial e subendotelial é um potente iniciador da cascata da coagulação. As plaquetas não aderem ao endotélio vascular intacto, mas se aderem fortemente ao colágeno e a fator de Van Willebrand, ambos muito abundantes no espaço subendotelial. HEMOSTASIA PRIMÁRIA • Ocorre em 3 etapas: adesão plaquetária, agregação plaquetária. • Adesão plaquetária ➢ Se a parede vascular está lesada, o fator de Von Willebrand (VWF) se torna exposto. ➢ Este fator funciona como uma ponte entre o colágeno endotelial e os receptores plaquetários de superfície plaquetária, resultam em adesão plaquetária. ➢ 7-10 dias circulação (plaquetas que são pedaços de células duram esses dias no sangue)- Anucleadas ➢ Fragmentos (granulares) ➢ Citoplasma do megacariócito (formada na medula óssea) ➢ Trombopoetina (TPO)- hormônio sintetizado nos rins e fígado. ➢ Com a lesão da célula endotelial essas plaquetas vão encontrar e vão para o espaço subendotelial onde há ligação. Quando essas plaquetas se ligam a colágeno elas se ativam. Então basicamente é a ligação dos receptores da membrana das plaquetas com o espaço subendotelial que é incialmente composto por colágeno. ➢ FATOR vWF é importante nessa etapa, a falta dele pode casar problemas. ➢ A parte de secreção as plaquetas se ligam ao fibrinogênio. ➢ Quando não há lesão as plaquetas não tem a capacidade de serem ativadas • Agregação plaquetária ➢ Plaquetas ativadas, secretam tromboxano A2 (TXA2), que é o pivô do segundo mais importante ciclo de realimentação e amplificação secundária da ativação plaquetária, necessária à firmeza e estabilidade do agregado plaquetário. ➢ Quando combinado com ADP, o TXA2 leva ao aumento do plug inicial de plaquetas, selo temporário da lesão vascular. ➢ Além disso, o ADP também liga a plaqueta aos receptores plaquetários de superfície que são responsáveis pela deposição de fibrogênio. ➢ A geração de trombina, converte fibrinogênio em fibrina levando a maior estabilidade do plug inicial de plaquetas. ➢ Este estágio é conhecido como hemostasia secundária. CASCATA DA COAGULAÇÃO (SEGUNDA FASE) • É classificamente dividida em via INTRÍNSECA E EXTRÍNSECA, ambas convertem para a ativação do fator X. • A atividade dos fatores II, VII, IX e X depende da vitamina K. • A hemostasia definitiva é obtida quando a fibrina, formada pela coagulação sanguínea, é acrescentada à massa de plaquetas pela retração/compactação do coágulo induzida pelas plaquetas. • O fator tecidual se liga ao fator VIIa para ativar o fator IX. Este complexo ativa o fator X. o fator Xa se liga ao fator II para formar a trombina. • A geração de trombina nesta etapa é limitada, caso o inibidor da via do fator tecidual esteja disponível. • A geração de trombina ativa os fatores V e VII. • A ativação desses dois fatores acelera a ativação do fator II pelo fator Xa w do fator Xa por meio do IXa. • Isto é mantido pela ação do complexo de protrombinase. • O complexo protrombinase se acumula na superfície plaquetária. • Ocorre grande formação de trombina e as plaquetas são ativadas. • A fibrina gerada a partir do fibrinogênio é suficiente para formar um grande coágulo. • O passo final é estabilizar o coágulo formado • A trombina ativa o fator XIII que liga polímeros de fibrina para fornecer força e estabilidade ao plug hemostático secundário. • A trombina também ativa o inibidor da fibrinólise que impede a fibrinólise do coágulo recém formado. • Na cascata de coagulação esses fatores são importantes. • Extrínseca: fora dos vasos sanguíneos • Intrínseca: dentro dos vasos sanguíneos. ➢ Indivíduos que não tem o fator XII não tem comprometimento do tempo de coagulação. ➢ Individuo com deficiência do fator VIII apresenta alargamento grande do tempo de coagulação ➢ Sequencias de eventos e um é muito importante para o acontecimento do próximo. CELL-BASED MODEL (INICIAÇÃO) • Rosa (fator tecidual) • Via extrínseca, fora do vaso sanguíneo o fator tecidual • Fator VII, enxergam os fatores que estão atrás dos vasos. Forma um complexo nas superfícies da célula, onde tem a capacidade de realizar outras reações. • Fator IX interagemcom as plaquetas, contribui para a atividade das plaquetas. • Fator Xa ativa um pouco do fator V. A junções dos dois forma o complexo protrombinase, onde realiza a síntese de trombina. CELL-BASED MODEL (AMPLIFICAÇÃO) • A trombina é super importante para essa fase, continua a ativação das plaquetas, também é capaz de ativar o fator VIII, também capaz de produzir mais fator V e Fator XI. • A trombina amplifica a resposta. CELL-BASED MODEL (PROPAGAÇÃO) • Complexo tenase: nas plaquetas ativadas é capaz de ativar Fator X. • Nessa fase rem mais dinamismo, a formação de mais fator Xa e Va. CELL-BASED MODEL (FINALIZAÇÃO) • Inibidor da via do fator tecidual (TFPI) • Proteína C/proteína S • Antitrombina III (ATIII) • Heparina (complexo potencializador) • “uma vez formado o coágulo de fibrina sobre a área lesada, o processo de coagulação deve se limitar ao sítio da lesão para se evitar a oclusão trombótica do vaso. TESTES • Tempo de Protrombina (TP) ➢ (“extrínseca” = iniciação: células expressando TF) ➢ 10-14 segundos ➢ Tromboblastina tecidual (=TF) + Ca++ • Tempo de tromboplastina parcial ativado (TTPa) ➢ (“intrínseca”= a propagação: superfície plaquetas) ➢ <35 segundos ➢ Ativação de FXII e FXI + cefalina (superfície fosfolipídica ativadora- sem TF) ‘
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