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Teleterapia: Radioterapia Externa

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Teleterapia
Teleterapia é uma modalidade de radioterapia, ela é emprega em uma fonte externa, colocada à distância do paciente no mínimo 20 cm de sua superfície, através de um aparelho emissor de radiação. Por esta razão, também é conhecida como radioterapia externa, sendo marcada a área do tratamento antes do inicio e a cada aplicação dura alguns minutos, onde um técnico observa o paciente através de um circuito de televisão, podendo ver e ouvi-lo. 
Ela pode ser convencional que se entende por tratamentos realizados em um conjunto de condições estabelecidas em protocolos clínicos e envolvendo parâmetros como o tamanho de campo, distancia fonte-superfície, sendo a energia do feixe de irradiação. Como a não convencional que são todos aqueles tratamentos que não conservam ou não cumprem as condições de referencias. 
Uma das técnicas de teleterapia é a não convencional sendo a irradiação do corpo inteiro (TBI, do inglês Total Body Irradiation) que tem como finalidade destruir as células de medula óssea com o intuito de imunossuprimir o paciente para que possa receber uma nova medula (Figura 1), sendo acompanhada por ciclos de quimioterapia, usada em enfermidades com a leucemia. (SARFARAZ et al., 2001; HUI et al., 2004; HEINZELMANN et al., 2006)
E para a convencional que consiste em aplicar altas doses de radiação ionizante às lesões localizadas através de imagens radiológicas bidimensionais, como radiografias feitas em equipamentos de radiodiagnóstico convencional. Os aceleradores lineares (Figura 2) e Telecobaltos (Figura 3) são equipamentos destinados a este tipo de tratamento, uma vez que, os campos de irradiação não são complexos e comumente necessitam apenas de blindagens  com geometria regular, de fácil modelagem e manuseio. Observando que os casos mais comuns são em tratamentos de metástases ósseas e cerebrais. (INSTITUTO DE RADIOTERAPIA, 2015)
(1)(2)(3)
(Figura 1) “É observada uma visão de olho de feixe mostrando UCLH MLC blindagem e seções compensadoras.” Disponível em <http://www.jacmp.org/index.php/jacmp/article/viewFile/4939/html_128/54102> Acesso 23 Junho 2015.
(Figura 2) Este e um exemplo de equipamento, Aceleradores Lineares. Disponível em <http://www.somenek.net.br/webflex/fotos/upload/59_100534_mevatron.jpg> Acesso 23 Junho 2015.
(Figura 3) Este e um exemplo de equipamento o Telecobalto. Disponível em <http://www.somenek.net.br/webflex/fotos/upload/59_100510_telecobalto.jpg> Acesso 23 Junho 2015.
Referências
SARFARAZ, M.; YU, C.; CHEN, D. J.; et al..: A translational cuch technique for total body irradiation. Journal of Applied Clinical Medical Physics. V.2, No 4,2001.
HUI, S.K.; DAS, R.K.; THOMADSEN, B.; et al.: CT-based analysis of dose homogeneity in total body irradiation using lateral beam. Journal of Applied Clinical Medical Physics. Vol. 5, No.4, pp.71-79, 2004.
HEINZELMANN, F.; OTTINGER, H.; MULLER, C.H; et al.: Total-body irradiation-role and indications – results from the German registry for stem cell transplantation (DRST). Stranhlentherapie und Onkologie. Vol.182, No.4, pp.222-230, 2006.
INSTITUTO DE RADIOTERAPIA; Radioterapia Convencional. Ribeirão Preto – SP, 2015. Disponível em < http://www.irmev.com.br/tratamentos/radioterapia-convencional-2d#> Acesso 22 Junho 2015.

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