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Dispositivos elevadores Dispositivos elevadores Equipamento utilizado para grandes inclinações ou transporte na vertical. Exemplos: - Elevador helicoidal; - Elevador de canecas; - Elevadores pneumáticos. a) Elevadores de canecas a) Dimensionamento. a.1) velocidade de transporte (usar as Tabelas IV-17 e IV-18). a) Elevadores de canecas b) Dimensões. b.1) Capacidade d Vwl C 20035,0 = d Vwl Q 20035,0 = Se l = d, tem-se Para obter l ou d, adota-se l = 2w V C w 9,16= V Q w 9,16= a) Elevadores de canecas b) Dimensões. b.2) Carta para dimensionar elevadores (escoamento contínuo) – FIG IV-28. Exemplo: C =50 t/h; Rho = 1,12 t/m3 V = 15 m/min Resposta: o duto deverá ter S = 620 cm2 ou: V C S 190 = a) Elevadores de canecas c) Potência consumida. Uma vez que o elevador está em equilíbrio quando se encontra descarregando, a potência consumida para acionar o dispositivo é a necessária para elevar a carga e vencer o atrito entre as peças e a resistência imposta pelo material no depósito de alimentação. Segundo Perry, temos: 152 .HC P = Dispositivos pneumáticos Dispositivos pneumáticos Conceito: Quando a vazão da fase fluida excede a velocidade de sedimentação livre das partículas, o leito fluidizado perde a sua identidade, pois as partículas do sólido são transportadas pela corrente do fluido. Normalmente, o ar é a fase fluida. Aplicação: - na descarga de navios graneleiros; - no transporte de produto de secadores a nebulização; - no enchimento e no esvaziamento de silos de cimento, - etc, ... O transporte pneumático tem sua aplicação industrial destacada desde o início do Século XX, devido a algumas de suas características principais: ✓Os baixos custos de manutenção e operação ✓A grande variabilidade de produtos transportados ✓A alta flexibilidade dos projetos, podendo haver o transporte vertical e/ou horizontal, além de diversos sistemas de alimentação de sólidos. • Princípio do transporte ► suspensão das partículas em uma corrente de ar; • Movimentação de material suspenso em correntes de ar ► uma das mais importantes técnicas de manipular substâncias na indústria química; • Direções de transporte possíveis: • Tanto na vertical; • Quanto na horizontal; • Tamanho da partícula ► tanto substâncias finamente pulverizadas, como partículas de 1/4 de polegada (0,5 cm); • Densidade da partícula ► 1 lb/ft3 (0,016 g/cm3) até 200 lb/ft3 (3,20 g/cm3); • Indústria de fabricação de transportadores ► fornece sistemas completos e também componentes que podem ser incorporados a projetos especiais; Dispositivos pneumáticos: características • A capacidade do transportador pneumático depende : • da densidade, tamanho e forma das partículas; • da energia do ar transportador; • do diâmetro da linha transportadora; • do comprimento equivalente da linha transportadora; • Custos de 1995 (PERRY, 7ª Ed.). O equipamento inclui • motor, • soprador, • ciclones, • conexões para descarga de vagão, • controle de nível para parar o motor e o soprador se na descarga for exemplo um silo e este esteja cheio, • e toda a tubulação necessária (a instalação não está incluída). • O sistema manual inclui •os controles mínimos, com a maioria das operações realizadas manualmente, •o acoplamento das linhas de alimentação dos silos. • O sistema automático inclui •a realização automática da maior parte das operações, com a conversão das linhas para os silos mediante válvulas controladas automaticamente pelos sensores de nível nos depósitos. Sistema Manual x Sistema Automático Classificação dos Sistemas ► classificam-se os transportadores pneumáticos em cinco tipos básicos: • à pressão; • à vácuo; • à pressão e à vácuo, combinados; • à corrente fluidizada e, • à câmara de sopro; ►O material é lançado numa corrente de ar, a pressão acima da pressão atmosférica, por meio de um alimentador rotatório; a) Sistema à pressão Tamanho ► São usados com material solto; ► Qualquer tamanho até partículas de ¼ in; Operação ► O ar comprimido provém, em geral, de um soprador de ação direta; ► Q b) Sistema à vácuo ► são caracterizados pela movimentação do material numa corrente de ar sob pressão menor que a atmosférica; Vantagens ► aspiração direta do material para a linha transportadora ► sem haver necessidade de um alimentador giratório; Interesse Têm especial interesse os sistemas a vácuo com vazões menores que 453 kg/h e são usados p/ transferir material a curta distância; Aplicação Muito usado em operações de processamento de plástico. c) Sistema à pressão e a vácuo combinados ► mediante vácuo, o material entra no transportador e percorre uma distância curta até um separador. O material é, então, lançado por um alimentador rotatório na corrente de ar comprimido; d) Sistema de descarga e transporte à pressão e vácuo e) Sistema à corrente fluidizada ► transferem material previamente fluidizado, finamente dividido, e que normalmente não corre solto, através de distâncias curtas; Fluidização É realizada mediante uma câmara em que o ar penetra através de uma membrana porosa. Essa forma o fundo do transportador e sobre a qual repousa o material. No início da fluidização, o material fica com as características de um fluido, e pode ser lançado a um transportador a ar mediante uma alimentação rotatória; f) Sistema à câmara de sopro ► sua utilização é atualmente restrita. É um tipo de sistema que exige atenção, devido aos picos de pressão que podem ocorrer. Alumina Óxido de alumínio Alimento para bebês Argila Barita Bauxita Bentonita Bórax Carbonato de cálcio Areia Gesso Óxido de ferro Caulim Calcário Magnésio Leite em pó Amendoim Resina de PVC Açúcar E muito mais! Cloreto de cálcio Negro de fumo Cimento Café (cru, torrado, moído) Detergente Feldspato Carvão Farinha Cinza Fluorita Tipos de materiais tipicamente transportáveis Um projeto adequado deverá prever o tipo de tubulação a ser utilizada, de acordo com o grau de abrasividade e corrosão possivelmente gerados pela composição dos materiais. O levantamento criterioso destas características poderá exigir do projeto a utilização de materiais resistentes como aço inox ou até mesmo PVC, sendo que os raios de curvatura deverão ser largos com a possibilidade de "chapas de desgaste" que propiciem sua substituição. Projeto Transportar em regime de fase diluída ou fase densa ? O engenheiro projetista tem quatro escolhas típicas para especificação de um sistema de transporte pneumático. 1. Operação de fase diluída a vácuo (sensíveis à distância comparado ao sistema de pressão, pois possui diferencial máximo de pressão ser de 5,5 a 6,0 psi) 2.Operação de fase diluída sob pressão (alcançam um diferencial de pressão de 12 psi facilmente) 3.Operação de fase diluída a vácuo-pressão 4. Operação em regime de fase densa sob pressão A escolha entre operar em regime de fase diluída ou densa, depende tipicamente das propriedades dos sólidos. Por exemplo, a operação a uma velocidade mais baixa é comum para os produtos altamente abrasivos ou para aqueles que degradam facilmente. Transporte pneumático: fases densa e diluída O transporte pneumático em fase densa (alta pressão; >43psi) pode ser o método mais confiável e eficiente para a manipulação de uma grande variedade de sólidos secos a granel. A definição de transporte pneumático em fase densa significa uma pequena quantidade de ar para movimentar uma grande quantidade de sólidos a granel de forma pulsante em porções através da linha de transporte. Baixas velocidades são utilizadas (0,2-5,0 m/s). http://www.youtube.com/wat ch?v=qSe1gWfEyIw&feature= related Video fase densa: http://www.youtube.com/watch?v =rIqCkrCFSB0&feature=related Video compressor: http://www.youtube.com/watch?v=qSe1gWfEyIw&feature=related http://www.youtube.com/watch?v=rIqCkrCFSB0&feature=related Os sistemas pneumáticos em fase diluída (baixa pressão; 14psi) utilizam grande quantidadede ar para remover quantidades relativamente pequenas de material em uma suspensão a altas velocidades (10-30 m/s). Utilizam sopradores e/ou ventiladores. A baixa velocidade de transporte resulta em uma manipulação mais delicada dos sólidos altamente abrasivos que não toleram degradação. Para muitos materiais frágeis, granulares ou cristalinos, não existe processo mais adequado. http://www.youtube.com/watch?v =9Q5uwubweqo&feature=fvst Video ventilador centrífugo: http://www.youtube.com/watch?v=9Q5uwubweqo&feature=fvst Fig. – Fase diluída: operação sob pressão Fig. – Fase diluída: operação sob vácuo Por simplicidade, uma classificação sugerida por Klizing et al (1997) é dada na tabela abaixo, onde tem-se valores para a razão entre vazão mássica do sólido e do fluído: Dimensionamento de um transportador pneumático O projeto requer a análise das propriedades do material que deve ser transportado (tendência ao torreamento, a facilidade de fragmentação das partículas e quaisquer possibilidades do pó explodir com a mistura com oxigênio) e das condições operacionais, como as pressões, temperaturas, etc. Existem equações disponíveis para se utilizar no dimensionamento de equipamentos para transporte pneumático (veja por exemplo: Foust et al, 1982 p.571; Klizing et al, 1997). No entanto, a ampla variação das propriedades dos sólidos e as tendências de os sólidos se aglomerarem e aderirem às superfícies da parede, fazem com que o emprego destas equações seja problemático (exceto quando se trata de sólidos que escorrem livremente, com dimensões quase uniformes e elevada esfericidade). Uso de nomogramas no dimensionamento do equipamento Os nomogramas a seguir, juntamente com as tabelas adicionais, podem ser usados para um projeto inicial. A seguir será apresentado um problema. As informações empíricas de projeto usadas, assumem que o ar é o fluido de arraste. Para um projeto preliminar, estas cartas serão suficientes para o emprego de outros gases, como por exemplo o nitrogênio. Projetar um sistema de transporte pneumático de sólidos Exemplo: Admitir um sistema que apresenta os seguintes parâmetros: ✓ Comprimento: 200 pés de tubo reto com 4” de diâmetro interno ✓ Acessórios: 2 cotovelos de 90º ✓ Densidade aparente: 60 lb/ft3 (960 kg/m3) ✓ Vazão mássica de sólidos desejada: 25000 lb/h (cerca de 11340 kg/h) Modelo de Projeto – Seguir as Etapas. Etapa - 1: Determinar o comprimento equivalente da tubulação para o sistema Assumir: -cotovelos de 90 graus têm um comprimento equivalente de 25 pés (7,6 m); Logo: Estima-se que o comprimento equivalente = 200 ft + 2 (25 ft) = 250 ft Etapa - 2: Escolher uma velocidade inicial de gás para mover as partículas Usando a tabela ao lado, seleciona-se a velocidade inicial de gás. No exemplo, o sistema apresenta uma velocidade inicial de gás de 7150 ft/min (2179m/min). Etapa - 3: Estimar a vazão de ar exigido Na Carta 1, trace uma linha reta da velocidade inicial para o diâmetro do tubo. Prolongue a linha para encontrar a vazão de ar. Neste sistema, inicia-se usando um tubo comum de 4 polegadas de diâmetro. Este procedimento resulta uma vazão de ar inicial de 610 ft3/min. Considerando que Q=v.A e que é a mesma coisa (até mais preciso que a leitura) Etapa - 4: Encontre a relação de sólidos Na Carta 2 trace uma linha conectando a vazão de ar da Etapa 3 (610 ft3/min) e a capacidade requerida do sistema (25000 lb/h). Agora, conecte o ponto de interseção entre a primeira linha e a linha do centro com a relação de sólidos no extremo direito. Esta linha cruzará a linha de relação de sólidos no centro. Neste exemplo, tem-se uma relação de sólidos de cerca de 9,5. Se a relação de sólidos estiver acima de 15, reinicie os cálculos para um diâmetro de tubulação superior ao escolhido anteriormente. Etapa - 5: Determine o fator de projeto para este exemplo Na Carta 3, faça a partir do valor do diâmetro do tubo (4”) para o volume de gás (610 ft3/min). Leia-se o fator de projeto na linha central. Nesse sistema, o fator de projeto igual a 90. Etapa - 6: Determine a perda de pressão Na Carta 4, faça uma linha a partir do comprimento equivalente do sistema para o fator de projeto e estenda esta linha para a linha no centro do quadro. Leia a perda de pressão do sistema no ponto de interseção com esta linha. Para nosso sistema, é aproximadamente 12,5 psi (86 kPa). 250ft 90 9,5 86 Etapa - 6: Determine a perda de pressão Se a perda de pressão for maior que 12 psi para sistemas de pressão (diluída ou densa) ou 5 psi para sistemas de vácuo, reinicie os cálculos com outro valor de diâmetro. Embora este exemplo tenha uma queda de pressão que, provavelmente ,é muito alta, segue-se para a Etapa 7. 250ft 90 9,5 86 Etapa - 7: Determine a potência útil requerida pelo sistema Na Carta 5, conecte a perda de pressão do sistema com a vazão de gás e leia as exigências de potência útil na linha central. Para nosso sistema, este valor seria 48 HP. 86 610 Ignorar a linha azul!
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