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analise da coluna cervical

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AVALIAÇÃO CINÉTICO FUNCIONAL: 
análise da coluna cervical 
Coluna Cervical
O A coluna cervical consiste em diversas articulações: 
- Artic. Atlantoccipital (C0-C1)
- Artic. Atlantoaxial Mediana (C1-C2): artic. axial 
(trocóidea) / Artic. atlantoaxiais laterais são artic. planas 
O Existem 14 artic. dos processos articulares na coluna 
cervical e são artic. sinoviais (diartrodiais)
O Posição de repouso: leve extensão
O Posição de aproximação máxima: extensão completa 
Avaliação Clínica
O Qual é a idade do paciente? Qual a ocupação? 
O Qual é a gravidade dos sintomas? 
O Qual foi o mecanismo da lesão? 
O Qual é a atividade ou o lazer habitual? 
O O que o paciente é capaz de fazer funcionalmente? 
O Os sintomas surgiram imediatamente? 
O Quais são os locais e limites da dor? Há irradiação 
da dor? A dor é profunda? Superficial? Em 
pontada? Em queimação ? Contínua?
Investigação da dor
Interrogatório Sintomatológico
O O paciente tem dores de cabeça? 
O Há parestesias? Formigamentos nas extremidades? 
O Há sintomas nos MMII? 
O O paciente tem problemas de equilíbrio? Tontura, 
desmaios? 
O O paciente exibe ou queixa-se de quaisquer sintomas 
simpáticos? 
O Existem posturas ou ações que aumentam ou diminuam? 
O Qual é a posição de dormir do paciente? 
O O paciente respira pela boca? 
Observação Geral
O Exame das outras articulações adjacentes
O Evidência de dano tecidual
O Edema
O Temperatura
O hipersensibilidade
O estalido ou crepitação 
O ACRESCENTAR AVALIAÇÃO POSTURAL GLOBAL 
Inspeção - postura global da 
coluna vertebral 
O Examinar na postura relaxada habitual 
O Observar nas vistas anterior, posterior e lateral: postura da 
cabeça e pescoço, nível dos ombros, espasmo muscular ou qualquer 
assimetria, expressão facial, contornos ósseos, evidência de isquemia 
nos MMSS
O Exame de Exploração das Articulações Periféricas: artic. 
temporomandibulares, cintura escapular, cotovelos, punho e mão 
Palpação 
O Face Posterior: 
• Protuberância Occipital Externa 
• Processos espinhosos e processos 
articulares das vértebras cervicais 
• Processo mastóideo 
O Face Lateral: 
• Processos transversos cervicais 
• Artic. temporomandibulares, mandíbula 
O Face Anterior: 
• 3 primeiras costelas 
• Fossa supraclavicular 
Mobilização
O Triagem da ADM 
• Presença de limitações - realizar goniometria
O Movimentos Ativos: quantidade de movimento articular 
sem qualquer auxílio
• Objetivo: detectar a capacidade, coordenação e força 
muscular da amplitude de movimento
O Movimentos Passivos: quantidade de movimento 
realizada pelo examinador sem o auxílio do indivíduo
O
ADM passiva fornece informação sobre integridade 
das superfícies articulares e extensibilidade da 
cápsula articular, ligamentos e músculos
O
Movimento Ativo 
O Quando e onde, durante cada 
um dos movimentos, ocorre o 
início de dor 
O O movimento aumenta a 
intensidade e qualidade da dor
O A quantidade de restrição 
observável 
O Padrão de movimento 
O Ritmo e qualidade
O Movimento das articulações 
associadas 
O Qualquer limitação e natureza
Movimento Passivo
O Quando e onde, durante cada 
um dos movimentos, ocorre o 
início de dor 
O O movimento aumenta a 
intensidade e a qualidade da dor
O Padrão de limitação
O Sensação final do movimento; 
O Movimento das articulações 
associadas
O ADM disponível
Goniometria da cervical
O Flexão - Plano Sagital
O 0°-65° / 0°-80/90°
O Extensão
O 0°-50° / 0°-70°
Flexão Lateral /Plano frontal 
Amplitude: 0°-40° / 0°-20/45° Rotação / Plano transversal
0°-55° 0°/70/90°
Testes de comprimento 
muscular (flexibilidade)
O Finalidade:determinar se a ADM que ocorre em uma 
articulação é limitada ou excessiva em virtude das 
estruturas articulares intrínsecas ou dos músculos que 
cruzam as articulações 
Teste Muscular Manual
O Parte integrante do exame físico
O Fornece informações úteis no diagnóstico 
diferencial, prognóstico e tratamento de patologias 
musculoesqueléticas e neuromusculares 
O A avaliação da força muscular manual deve ocorrer 
quando forem descartadas outras limitações 
articulares ou musculares (encurtamentos) 
impedindo ou dificultando o movimento
Função muscular de flexores
Músculos esternocleidomastóideo; escalenos anterior, médio e 
posterior; longo do pescoço e longo da cabeça 
Teste Funcional
O Tabelas de escores numéricos podem ser utilizadas 
para determinar o grau de dor causado pela patologia 
ou incapacidade da coluna cervical 
O Atividades de Vida Diária 
O Testagem de força Funcional da Coluna Cervical ( M. L. 
Palmer & M Epler “Clinical Assessment Procedures in Physical Therapy”, 1990) 
Testes Clínicos Especiais
O Teste de Distração/tração-separação cervical
O Teste de compressão (Jackson) 
O Teste de Compressão foraminal (de Spurling) 
O Teste de Depressão do ombro 
O Teste de Abdução de ombro 
O Teste de insuficiência da artéria vertebral 
Teste de tração cervical 
(JACKSON)
O Objetivo: avaliar o pinçamento do plexo
braquial e hérnia discal
O Estática: paciente sentado. Fisio segura
no queixo e na região occipital
O Dinâmica: realizar uma tração (para cima) removendo 
o peso que faz a cabeça no pescoço
O Sinal +: paciente refere alívio da dor
Teste de compressão cervical 
(JACKSON)
O Objetivo: testar dor referida para o MS e lesão discal
O Estática: paciente sentado ou deitado.
Fisio com as mãos sobre o topo da cabeça
do paciente
O Dinâmica: Pressionar o topo da cabeça
O Sinal +: paciente refere dor
Nota: Paciente referir dor na tração e compressão - alteração de 
ombro
Teste de Compressão 
foraminal (de Spurling) 
O Objetivo: identificar radiculopatia cervical
- Paciente sentado, fisio solicita ao mesmo que vire a 
cabeça para o lado em que sente dor, e aplica força 
sobre o topo da cabeça do paciente para estreitar o 
forame intervertebral
O Teste +: aumento da dor
Caso clínico
O Uma mulher de 75 anos queixa-se principalmente de dor 
no pescoço mas também de rigidez. Ela exibe uma 
hipercifose. Não há histórico de trauma
O Descrever o seu plano de avaliação para esta paciente
Referências
O 1. Marques AP. Ângulos articulares da coluna vertebral. In: Manual de 
Goniometria. 2 ed. São Paulo: Editora Manole. 2003,p.49-57. 
O 2. Magee DJ. Coluna Cervical In: Magee, DJ, editor. Disfunção 
Musculoesquelética. 3 ed. São Paulo: Manole; 2002. p.105-157. 
O 3. Palmer, LM.; Epler, ME. Coluna Cervical. In: Palmer, LM.; Epler, ME. 
Fundamentos das Técnicas de Avaliação Musculoesquelética. 2 ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan; 2000. p.195-212. 
O 4. Gardner E, Gray DJ, O’Rahilly R. Anatomia. Estudo Regional do 
Corpo Humano. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988. 
O 5. Hoppenfeld, S. Exame da Coluna Cervical e da Articulação Temporo-
Mandibular. Propedêutica Ortopédica. Coluna e Extremidades. Rio de 
Janeiro: Atheneu, 1987. p.109-137. 
O 6. Kapandj IA. A Coluna Cervical. In: Fisiologia Articular. São Paulo: 
Manole, 1987. p.169-251.

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